Cadeia do setor de alimentos se reúne nesta sexta-feira em Goiânia, durante o 5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos

"A internacionalização da indústria de alimentos brasileiros" será o tema de abertura do 5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, promovido pelo Lide, Lide Agronegócios e Lide Goiás, na próxima sexta-feira, dia 9, em Goiânia. Os palestrantes serão Christian Lohbauer, diretor de Assuntos Corporativos e Governamentais da Bayer; José Botafogo Gonçalves, ex-embaixador do Brasil na Argentina; e João Luis Rossi, diretor de Acesso a Mercados e Competitividade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O ex-ministro do Mapa; Francisco Turra, atual presidente da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal será o moderador.

O segundo painel terá como tema "A Alta qualidade dos produtos brasileiros", cujo palestrante será Luis Madi, diretor geral do ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos, de Campinas, com debates de Maurício França, professor da Universidade Tuiuti do Paraná e Ellen Lopes, presidente e diretora executiva da IRSFD – Food Design Consultants. O presidente da ABIA – Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação, Edmundo Klotz, atuará como moderador.

O último tema do dia será "Inovação e agregação de valor: desafio do Brasil", abordado por Antonio Calcagnotto, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Unilever, por Antonio Carlos Tadiotti, sócio-diretor da Predilecta e Marcia Barcelos, diretora do CEPA. O moderador será Luiz Fernando Furlan, chairman do Lide. Ao final do evento, será entregue o Prêmio Lide para as indústrias que se destacaram no segmento alimentício. Também será feita uma homenagem especial ao presidente da Mabel, Nestore Scodro.

O Lide é comandado pelo ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan; o Lide Agronegócios é liderado pelo ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues e o Lide Goiás está sob a liderança do empresário e presidente do SIFAEG, André Rocha. Eles estarão à frente do 5º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, no Hotel Mercure de Goiânia. O governador de Goiás, Marconi Perillo, confirmou presença na abertura do evento.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Danone anuncia venda da Stonyfield à Lactalis por US$ 875 milhões

Estadão Conteúdo
03.07.17 – 10h04

Paris, 3/7 – A francesa Danone anunciou, nesta segunda-feira, 3, que fechou acordo para vender a Stonyfield por US$ 875 milhões à Lactalis, multinacional francesa. A medida faz parte das exigências do Departamento de Justiça dos EUA para que a Danone possa fechar a compra da WhiteWave.

A venda da Stonyfield é estimada para ser concluída no terceiro trimestre deste ano, mas ainda precisa ser aprovada pelo Departamento de Justiça dos EUA. A Lactalis, baseada em Laval, é uma companhia de capital fechado fabricante de produtos como queijos e leite e emprega 75 mil pessoas em 85 países. Entre as marcas do grupo estão a President e Bridel.

Em abril, a Danone anunciou que concluiu a aquisição da companhia de alimentos embalados e bebidas WhiteWave Foods, dos EUA, em um negócio de US$ 10,4 bilhões. As duas companhias vão combinar suas atividades na América do Norte e operar como uma unidade estratégica de negócios sob o nome DanoneWave.

Um pouco antes disso, no fim de março, a francesa anunciou que planejava vender a Stonyfield, companhia de iogurtes orgânicos, para conseguir a aprovação de órgãos antitruste dos EUA para a fusão.

Juntas, a Danone e WhiteWave são donas de uma fatia significativa do mercado de iogurtes, com marcas consagradas como Dannon, Oikos, Actimel, Silk, Wallaby e Horizon Organic. A concentração despertou receio em órgãos antitruste de um possível risco à concorrência no mercado de lácteos após a fusão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Marca Perdigão já está livre de todas as restrições

A partir de hoje (3/7), a BRF pode relançar pratos prontos com a marca

Depois de cinco anos, a marca Perdigão está livre de todas as restrições impostas pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para aprovar o surgimento da BRF, criada em 2011 com a união de Sadia com Perdigão.

A partir de hoje (3/7), a BRF pode relançar pratos prontos com a marca Perdigão. Nos próximos dias, as gôndolas dos supermercados devem receber o retorno da lasanha Perdigão, afirmou a diretora de marcas da BRF, Cecília Mondino.

Dessa vez, a empresa quer evitar os erros cometidos em 2015, quando venceu o prazo de suspensão da marca Perdigão nas categorias de presunto e linguiça defumada. Naquela ocasião, o retorno da Perdigão não significou a esperada evolução de sua participação de mercado, mas a canibalização com a Sadia, a marca 'premium' da BRF. Além disso, também não estancou a perda de participação para a Seara, da JBS.

"Preparamos o retorno da Perdigão com a certeza de que íamos dar um grande salto em market share. Isso não aconteceu. Culpa de quem? Nossa. É hora de olhar para o espelho, e não pela janela", afirmou o presidente do conselho de administração da BRF, Abilio Diniz, em entrevista ao Valor em janeiro.

É depois de olhar no espelho, portanto, que a BRF relança a lasanha da Perdigão. No Brasil, o mercado de lasanhas prontas movimenta cerca de R$ 740 milhões anuais. Antes das restrições do Cade, a Perdigão detinha 25% dessa categoria.

De acordo com a diretora de marcas da BRF, o aprendizado com os relançamentos anteriores fez a empresa ressaltar o diferencial entre Sadia e Perdigão. "A direção é ganhar espaço adicional, e não entrar na lojas para substituir. Só vai vender Perdigão se vender Sadia [nas lojas]".

Também há diferenças de tamanhos e sabores entre as duas marcas. Enquanto a Perdigão é mais voltada para as famílias e explora o "apelo da indulgência", a Sadia foca na "saudabilidade" – com 30% de sódio a menos. No caso das lasanhas, exemplificou Cecília Mondino, a diferença entre as duas marcas pode ser evidenciada pelo item de 1 quilo a ser lançado pela Perdigão e pelo lançamento da lasanha sabor frango com bacon. "A Sadia não tem frango com bacon e não tem de 1 quilo", explicou Cecília.

A executiva da BRF também ressaltou a diferença de preço entre as duas marcas da companhia. "Conseguimos ter Perdigão na média do mercado e fazendo volume, e Sadia fazendo [preço] premium", disse ela.

Na prática, a Perdigão quer se estabelecer como concorrente da Seara. Cecília não comentou, mas desta vez o ambiente concorrencial é mais favorável para a BRF devido ao momento delicado da JBS após a delação premiada dos irmãos Batista.

Fonte: Valor Econômico

Perdigão volta a vender sua lasanha após cinco anos

Depois de ficar fora do mercado por conta da criação da BRF, produto da marca volta com identidade visual renovada e novo sabor

Por Guilherme Dearo

3 jul 2017, 17h11

São Paulo – Depois de cinco anos, você encontrará novamente lasanhas Perdigão nas prateleiras.

É que o veto do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) à comercialização de alguns produtos da marca – dentro das condições para que a criação da BRF, a fusão entre Sadia e Perdigão, fosse aceita – chegou ao fim.

Em 2012, a Perdigão parou de vender produtos de 14 categorias, como pizzas, lasanhas e salame.

O Termo de Compromisso de Desempenho do Cade havia sido assinado em 2011, quando a BRF foi criada.

Agora, a lasanha Perdigão chega com identidade visual renovada às gôndolas, em três sabores: bolonhesa, calabresa e frango com bacon – este último sabor exclusivo da marca, não encontrado em concorrentes.

Todas as embalagens contam com lasanhas de 600g. O sabor bolonhesa também ganhou versão de 1kg, “tamanho família”.

Os consumidores encontrarão a novidade a partir de 10 de julho, em todo o Brasil.

A marca também anunciou a criação de uma linha de pão de queijo congelado, pronto para assar, em sabores como tradicional, peito de peru e calabresa e versões como coquetel e lanche.

Reduzir o açúcar é o novo desafio das marcas de refrigerante

A sensação de que o consumidor busca um produto com menos açúcar e mais sintonia com as mudanças no estilo de vida é cada vez mais forte
Por Jardel Sebba, de EXAME Hoje
3 jul 2017, 11h32 – Publicado em 3 jul 2017, 10h48

Em evento realizado em São Paulo em janeiro, o presidente da Coca-Cola no Brasil, Henrique Braun, anunciou o lançamento da estratégia mundial da empresa. Além de revelar novas embalagens e um investimento no Sistema Coca-Cola de R$ 3,2 bilhões em 2017, 10% acima da média dos cinco anos anteriores, o açúcar roubou a cena.

A companhia corroborava uma clara tendência de mercado ao apontar que 30% de seus produtos haviam sofrido redução de açúcar nos últimos dois anos, e que 80% das marcas do portfólio da empresa apresentavam versões com baixa ou nenhuma caloria.

Como o quarto maior mercado da Coca-Cola no mundo, o Brasil era um importante registro da consolidação de uma sensação, cada vez mais forte, de que o consumidor de refrigerante busca um produto com menos açúcar e mais sintonia com as mudanças no estilo de vida.

“O mundo mudou, as pessoas mudaram e essa é uma tendência”, reitera Andrea Mota, diretora de Categorias da Coca-Cola Brasil. “Mas um desafio particular é o fato de o brasileiro adorar açúcar, fomos educado na cultura da doçaria portuguesa. Toda vez que você vai lançar um produto, o mais doce é o preferido”, ela conta. Andrea acredita que mudar essa perspectiva exige um esforço conjunto

“Esse é um trabalho não só da indústria e do governo, mas de muitas mãos, para ver como a gente consegue educar o paladar. Não adianta a indústria colocar nas prateleiras um produto que o consumidor não quer”, conclui a diretora.

Lançado há pouco mais de um ano, a versão Stevia do refrigerante traz metade dos açúcares da versão tradicional. Mas ainda é cedo para dizer que o Brasil adotou em definitivo a “Coca verde”. “Ainda é um mercado pequeno, um nicho, porque a própria Stevia é nova no universo dos adoçante”, diz Andrea Mota.

Açúcar: ame-o, deixe-o ou modere-o

A redução de açúcar é um assunto tão prioritário hoje que vai passar a ser uma política de Estado no segundo semestre deste ano. Depois um acordo com a indústria para reduzir os níveis de sódio nos produtos industrializados, a Ministério da Saúde vai repetir o modelo para a redução de açúcares nos próximos meses.

“Depois de um acordo voluntário da indústria com o Ministério, já reduzimos 17 mil toneladas de sódio nos alimentos industrializados, e a meta é atingir 28 mil toneladas”, disse a EXAME HOJE o ministro da Saúde Ricardo Barros.

“O modelo para a redução de açúcar será exatamente o mesmo, mas como o porcentual consumido em produtos industrializados é baixo no contexto geral, de apenas 18%, será preciso ter uma clareza de metas”, completa o ministro, que garante que a intenção é que o protocolo seja assinado ainda no segundo semestre de 2017

Barros já tinha abordado o assunto ao defender publicamente, em junho deste ano, um projeto para acabar com as opções de refil livre de refrigerante, disponível em algumas cadeias de lanchonetes fast-food.

“O consumidor que compra refil bebe 30% a mais de refrigerante, logo é um movimento contrário à tendência de redução do consumo de bebidas açucaradas, que é uma meta global”, explica o ministro.

Sobre nosso DNA açucarado como nação, citado por Andrea Mota, que nos faria gostar mais das bebidas açucaradas, Ricardo Barros garante que aí estaria a chave para a redução.

“O segredo é justamente tirar o açúcar sem mudar o paladar. É para isso que a indústria investe em novas tecnologia e em novos processos de produção”, conclui Ricardo Barros.

Geração Coca-cola sem sódio

O consumo ainda é grande, mas os números indicam queda nos últimos anos. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não-Alcoólicas (ABIR), o consumo de refrigerante per capita no país em 2015 foi de 75,1 litros.

Em 2010, esse número foi de 88,9 litros. Pesquisa divulgada este ano pela agência de análises de mercado Mintel projetou que o consumo da bebida no país deve cair em torno de 1,8% entre 2016 e 2021. O mesmo estudo revela que os refrigerantes da categoria “natural” cresceram 529% no mundo nos últimos dez anos.

Refrigerantes naturais são opções mais saudáveis e pioneiras, que entraram no mercado assim que captaram as novas demandas do consumidor brasileiro de refrigerante. Curiosamente, as duas marcas de destaque têm a participação de ex-funcionários das duas maiores empresas do mercado.

Gustavo Siemsen, por exemplo, é ex-diretor de marketing da PepsiCo Brasil. Em 2004, a filha, com quatro anos, na época, perguntou o que exatamente ele fazia. Depois da resposta, ela dormiu, ele não.

“A gente tinha acabado de lançar H20, que foi um enorme sucesso no início e trouxe a ideia de que o consumidor poderia continuar bebendo refrigerante com menos culpa”, lembra Siemsen. Mas, nas pesquisas com consumidores, ele se recorda de comentários como “eu sei que no fundo isso é um refrigerante, mas tudo bem”.

Executivo que fez carreira em empresas multinacionais focadas em consumo, foi conversando com os lojistas dos shoppings do Grupo Iguatemi que Gustavo Siemsen resolveu tomar coragem e empreender. O projeto começou com uma lanchonete inteiramente dedicada a produtos saudáveis em São Paulo. Em 2014, mudou o foco.

“Percebemos que o consumidor queria levar o nosso suco gaseificado para casa, o refrigerante feito do suco era o nosso diferencial”, conta. E eles resolveram se concentrar no produto. E

m 2015, o refrigerante Gloops como o conhecemos chegou ao mercado no cardápio do Eataly, complexo de restaurantes paulistano que também estava sendo lançado na época. Era o impulso para industrializar o processo.

Siemsen não divulga os números do investimento inicial na marca.  “Posso dizer que é um volume de dinheiro razoável para uma pessoa física, mas muito pequeno para os principais players do ramo de bebida”, define.

Fontes do mercado estimam que a Gloops terá faturamento em torno de R$ 3 milhões em 2017. O refrigerante está hoje em quinze capitais e nas principais cidades do estado de São Paulo.

“E temos um plano de negócio bem agressivo para os próximos cinco anos, que prevê que a gente dobre de tamanho a cada ano”, completa o sócio-fundador. A Gloops hoje produz quarenta mil litros de refrigerante por mês, distribuídos pelos sabores Framboesa com Limão Siciliano, Guaraná e Citrus.

Pequenos desbravadores

Gloops não está sozinho no pioneirismo. “O propósito inicial do Wewi era ser um refrigerante diferente de tudo que existia, saudável e ao mesmo tempo gostoso, visando um novo tipo de consumidor”, conta Rodrigo Campos, um dos sócios do Wewi Refrigerante Orgânico, ele também um ex-executivo do mercado de bebidas.

Campos trabalha no setor desde 2000 e foi diretor de planejamento e marketing da Coca-Cola Femsa no Brasil por sete anos. Em 2015, se juntou a Eduardo Correa e Anna Carolina Coelho no projeto do novo refrigerante, que havia começado dois anos antes. E não fez por menos.

“O objetivo final é reescrever a história dos refrigerantes”, ele define, sem rodeios. Disponível nos sabores Guaraná, Laranja e Cola, os três ganharam este ano versões All Natural Super Zero. “Chamamos de Super Zero porque é um refrigerante zero açúcar, zero caloria, zero sódio, zero conservantes, zero ingredientes artificiais e 100% saúde”, explica Campos.

A marca não divulga o faturamento, mas desde o fim de 2015 eles passaram a ter um sócio investidor, o que remete ao fato de Wewi estar prestes a ganhar quatro novas versões. Além de duas novas embalagem Pet, de 300 ml. e de um litro, serão lançados ainda dois novos sabores de tônicas orgânicas.

“Teremos uma versão tradicional e outra rosé, que combina a Quina Andina com o brasileiríssimo açaí. Uma é mais encorpada e a outra, mais suave”, explica o diretor de marketing da Wewish Bebidas Saudáveis, empresa responsável pela marca.

Sobre a proposta de redução de açúcares com a qual sinaliza o governo federal, Rodrigo Campos acredita que a demanda do consumidor é clara – e soberana.

“A indústria com certeza vai seguir este caminho, e os acordos e a direção do governo aceleram este processo. Mas o principal vetor de mudança será a demanda dos consumidores por produtos mais saudáveis, ele está de olho não só em calorias, mas também nos corantes artificiais, nos conservantes e nos adoçantes artificiais”, resume.

Gustavo Siemsen, da Gloops, concorda que há de fato um vilão nesta história. “O açúcar estimula muito o consumo excessivo, e é uma caloria sem nutriente. A gente busca sempre uma combinação de frutas para adoçar o nosso refrigerante, que consiga chegar num sabor agradável”, conta o diretor e fundador da marca.

Ele espera que o nicho dos refrigerantes naturais cresce e se desenvolva com rapidez nas prateleiras brasileiras a partir de agora. “A gente vê outras marcas muito mais como pequenos desbravadores, que vão fazer essa história conosco, do que propriamente como concorrentes”, conclui Siemsen.

Lipton Chá Verde chega ao mercado em embalagem PET 500 ml

3 de julho de 2017

A Lipton® Ice Tea acaba de lançar no Brasil o Lipton® Chá Verde sabor pêssego e pera. Ideal para consumidores que buscam uma opção saborosa com zero caloria e zero açúcares, o produto amplia o portfolio da marca, que já conta com chá preto nos sabores pêssego e limão, nas versões regular e zero açúcares.

Para anunciar o lançamento de Lipton® Chá Verde, a marca, líder mundial da categoria de chás, traz o conceito “Refresque suas Pausas” que, alinhado à campanha global “Be More Tea”, inspira as pessoas a revitalizarem seus momentos com refrescância e sabor, remetendo à identidade de leveza e descontração de toda a linha.

“Nosso lançamento vai surpreender todos os consumidores, principalmente aqueles que buscam por momentos em que possam desacelerar e relaxar em meio às rotinas essencialmente atribuladas nos grandes centros urbanos. O chá verde, com o sabor único da junção de pêssego com pera, traz ainda mais refrescância e leveza para o consumidor curtir uma pausa com sabor”, afirma Rodolfo Carvalho, gerente de marketing da Lipton® Ice Tea Brasil.

Ainda de acordo com o executivo, a novidade atende também à demanda dos consumidores que buscam por um estilo de vida mais equilibrado: “Alimentos e bebidas são os primeiros produtos impactados neste cenário. Com isso, a Lipton® Ice Tea se apresenta como ótima opção em qualquer ocasião de consumo, como uma pausa no dia a dia corrido”, explica Carvalho.

Criada pela DM9, a campanha teve estreia no digital em maio, com vídeos nas redes sociais da marca. A ação traz elementos que representam sabor e refrescância e pilares essenciais desta nova comunicação. O conteúdo criado é divertido e interage com diferentes plataformas digitais e exploram as sensações do chá verde, dos benefícios das pausas na rotina e os hábitos de navegação do consumidor.

O produto está disponível nas cidades de São Paulo, Região Sul e Rio de Janeiro, na embalagem PET de 500 ml.
Para acompanhar todas as novidades da marca acesse a fanpage:
www.facebook.com/LiptonBrasil

Lipton® Ice Tea é uma joint venture mundial entre Unilever e PepsiCo. No Brasil, a marca também compõe o portfólio de bebidas da Ambev.

Fonte In Press Porter Novelli

Multinacionais ampliam venda direta de alimentos no país

– 03/07/2017

Multinacionais de alimentos como Nestlé, Danone, Unilever e Mondelez ampliaram neste ano iniciativas de venda direta ao consumidor no Brasil, com o objetivo de estreitar relacionamento com o público e atingir áreas que ainda não alcançam com o varejo tradicional. Na Danone, por exemplo, a venda direta já representa 15% da receita em Salvador, onde o programa teve início. Na Nestlé, as vendas on-line da Páscoa e da linha Nespresso levaram a companhia a desenvolver um novo projeto de comércio eletrônico.

De acordo com a Euromonitor International, a venda direta de alimentos e bebidas teve aumento nominal de 13,9% em 2016 (ganho real de 7,61%), movimentando R$ 5,65 bilhões. Esse valor representou 0,7% do varejo de alimentos no país. A consultoria projeta para este ano avanço real de 3,5%. Já o varejo de alimentos teve aumento nominal de 10,6% (ganho real de 4,31%), para R$ 823,9 bilhões Para 2017, a Euromonitor prevê crescimento real de 2,3%. O crescimento mais baixo é reflexo da crise econômica que persiste no país.

As principais ações adotadas pelas multinacionais no Brasil para a venda direta são atração de revendedores, que recebem um percentual pela venda dos alimentos, e a abertura de sites próprios de comércio eletrônico.

Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult, braço da GS&MD – Gouvêa de Souza, observa que algumas indústrias já fazem a venda direta ao consumidor há anos – como a Ferrero com quiosques da Nutella; a Fini, do Grupo Sánchez Cano,com lojas próprias e franquias; a JBS, com a rede Swift. "Há uma tendência forte das indústrias de ir para o varejo, para entender o consumidor, testar inovações e até obter margens melhores", disse.

O desafio para as indústrias, afirmou Rebetez, é evitar conflitos com o varejo tradicional. "A indústria que não se posicionar claramente vai brigar com o varejo, como já aconteceu no passado entre supermercados e a Swift, da JBS", afirmou. Nos EUA, onde as fabricantes avançam cada vez mais nesse território via comércio eletrônico, varejistas e indústrias discutem alternativas, como limitar a venda direta on-line a determinadas linhas de produtos, por exemplo.

A francesa Danone desenvolve desde 2011 em Salvador um projeto de venda porta a porta, envolvendo mulheres de baixa renda. As revendedoras, chamadas kiteiras, recebem 30% do valor dos kits de iogurtes que comercializam.

O projeto começou com 88 kiteiras em Salvador e hoje possui 2.140 revendedoras na capital baiana, na região metropolitana de São Paulo e em Fortaleza. As vendas diretas da Danone somaram R$ 9 milhões em 2016 com entrega de 1,5 mil toneladas de produtos. A meta é chegar a 2020 com 25 mil revendedoras, vendas de 17,6 mil toneladas e receita de R$ 100 milhões. Neste ano, a Danone vai expandir o programa para Rio de Janeiro e Minas Gerais.

"Também está em estudo levar o projeto para outras cidades do Nordeste", afirmou Mauro Homem, diretor de assuntos corporativos da Danone. O programa passou por remodelações e só se tornou rentável em 2015. "Gerar desenvolvimento

social e rentabilidade para a empresa é um processo difícil. Essa venda gera uma margem mais baixa, mas o aumento de escala deve melhorar a rentabilidade."

A receita de R$ 9 milhões é ínfima, considerando a participação de 37,6% da Danone no mercado de iogurtes brasileiro em 2016 – o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões, segundo dados da Euromonitor International. Homem disse que, em Salvador, as vendas diretas já respondem por 15% da receita da companhia. "A expectativa é que a venda direta no país atinja esse percentual de 15% com a ampliação do projeto de kiteiras."

De acordo com a Euromonitor, em 2016, as vendas diretas representaram 8,9% das vendas totais de iogurtes no país,movimentando R$ 1,41 bilhão.

No caso da Yakult, que vende porta a porta desde a década de 60, esse modelo representa 60% das vendas totais da empresa. A companhia manteve estável o volume de vendas entre 2014 e 2016, e produz, em média, 2,1 milhões de unidades do seu leite fermentado por dia. Atsushi Nemoto, vice-presidente da Yakult do Brasil, disse que a venda é feita por aproximadamente 5 mil revendedores autônomos e que está sempre procurando ampliar o sistema no país.

A Unilever também lançou em junho um programa para atrair pessoas de baixa renda para a venda direta de sorvetes, com a meta de alcançar 8 mil revendedores até 2018. O projeto começou em Recife e Natal e já atraiu 180 pessoas. A companhia pretende ampliar este ano o programa para Teresina, Salvador, São Luís e Fortaleza.

A Nestlé, por sua vez, desenvolve há 11 anos um programa de venda direta no país. A comercialização é feita por 160 microdistribuidores e 8 mil revendedoras autônomas. A Nestlé não informou quanto essa distribuição representa em seu resultado total no país. Segundo a companhia, a venda direta ao consumidor cresceu mais de 25% no último ano.

A multinacional ressaltou que tem como foco neste ano acelerar a venda direta por meios digitais, como a venda por comércio eletrônico e por meio do UberEats – serviço de entrega de alimentos do Uber. "Começamos a experiência com o UberEats na Páscoa e foi bem interessante. Diante do cenário positivo, fizemos várias ações sazonais como Dia das Mães, Dia dos Namorados", afirmou Rafael Biselli, gerente de e-commerce da Nestlé Brasil. Segundo o executivo, a Nestlé prepara, para os próximos dias, o lançamento de uma loja da companhia na internet.

Biselli acrescentou que a Nestlé adotou a venda direta e o comércio eletrônico como modelos complementares ao varejo tradicional. "É mais uma forma de estar presente em todos os pontos de contato com o consumidor", disse.

A Mondelez começou a fazer a venda direta de chocolates e ovos de Páscoa no site da Lacta e tem reforçado parcerias com supermercados e marketplaces (shoppings virtuais) para expandir as vendas on-line, afirmou Maria Clara Batalha, gerente de comércio eletrônico da Mondelez. "O consumidor brasileiro está amadurecendo em relação à compra de supermercado on-line", afirmou Clara. Globalmente, a Mondelez International fixou em março a meta de atingir US$ 1 bilhão em vendas on-line no mundo até 2020. No Reino Unido, a companhia lançou um site para a venda de kits da marca Cadbury.

A Ebit, empresa de informações sobre varejo eletrônico, estima que a categoria de alimentos e bebidas represente 1,5% das vendas on-line totais no país – cerca de R$ 670 milhões. "O comércio eletrônico de alimentos ainda é pouco explorado, é uma categoria que exige uma logística muito apurada. As iniciativas no Brasil ainda são restritas", disse Pedro Guasti, presidente-executivo da Ebit.

Ele observou que algumas redes de supermercados, como Extra, Pão de Açúcar e Zona Sul fazem a venda on-line de alimentos – incluindo resfriados, congelados e perecíveis -, mas a entrega fica restrita a algumas praças. O Carrefour anunciou no início do ano que estudava a viabilidade de vender alimentos pela internet. "Os consumidores querem comprar alimentos e receber no mesmo dia. O desafio para as empresas é conseguir fazer essa entrega a um custo viável",disse Guasti.

(Fonte: Valor Econômico)

Grupo RD alcança 1.500 lojas próprias

Coluna do Broad
04 Julho 2017 | 05h00

A RD, grupo de farmácias que detém as marcas Raia e Drogasil, inaugurou a loja de número 1.500 em Alphaville, São Paulo. A rede, composta apenas por lojas próprias, é a líder do setor e uma das maiores em número de lojas em todo o varejo do Brasil. Com uma projeção de abertura de 200 lojas para 2017, a RD ingressa em três novos Estados ainda este ano: Ceará, Piauí e Maranhão. (Dayanne Sousa)

O uso de medicamentos durante o aleitamento

Nem todos os medicamentos passam para o leite

O incentivo ao aleitamento materno é unanimidade entre os profissionais da saúde. São poucas as situações em que ele é desaconselhável. Assim, é muito importante que a sociedade em geral dê suporte aos pais para que mantenham essa prática, de forma exclusiva, até os seis meses de vida. Às mães têm de ser dado todas as informações possíveis para que esse momento sublime da vida não seja transformado em inquietações.

Medos e aflições são naturais quando a mãe faz uso de medicamentos durante o período do aleitamento. A maioria dos remédios é compatível com o ato de mamar no peito. Nem todos os medicamentos passam para o leite. Entre os que aparecem no leite, alguns se apresentam em pequenas concentrações, insuficiente para causar danos ao bebê. Por exemplo, os antidepressivos sertralina e paroxetina são mais seguros do que a fluoxetina.

Todo medicamento usado, mesmo em um adulto, baseia-se na relação entre o risco e o benefício que ele provoca. O médico, ao escolher o medicamento, procura as melhores alternativas. Quando os medicamentos apresentam maior risco à criança, é possível monitorar as concentrações do medicamento no sangue da mãe e/ou do bebê. Além disso, mesmo em quantidades menores, os efeitos da substância podem ser controlados. A mãe precisa verificar mudanças nos padrões de sono da criança, da respiração ou das fezes.
Obviamente, nem todos os medicamentos foram testados com as nutrizes, por questões de risco e éticas, porém muitos medicamentos têm seu uso histórico nas mães que amamentam, desses estudos, se sabe quais são os que apresentam menores riscos. Alguns medicamentos são mais seguros para os bebês e o médico pode escolhê-los.

Existem três categorias de medicamentos quanto sua segurança durante a lactação. Tem aqueles que é sabidamente seguros, por sua história de uso em crianças. Aqueles que podem ser usados, porém merece atenção sobre seus efeitos sobre o bebê. E aqueles totalmente contraindicados. Nesse caso a o aleitamento deve ser substituído, preferencialmente por leites provenientes de bancos de leite. Na impossibilidade do leite natural de outras mães, o uso de preparações substitutas do leite materno.

A OMS elaborou um documento em que apresenta situações médicas aceitáveis. Do mesmo modo, o Ministério da Saúde mantém uma lista dos medicamentos classificados quanto a sua segurança no uso durante o aleitamento. De um modo geral, apenas hormônios e medicamentos antineoplásicos (contra o câncer) são contraindicados. Nas demais classes de medicamentos, sempre é possível encontra-se um opção mais segura.

Se ainda tiver dúvidas, encaminhe sua dúvida para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail cim@unisantos.br ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.

Farmácia Popular: dez municípios gaúchos devem desativar as unidades até o fim do mês

Em Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Uruguaiana e Torres, população vai ter de buscar remédios em farmácias privadas ou postos de saúde

Dez municípios do Rio Grande do Sul aparecem em uma lista que determina a desativação de unidades do Programa Farmácia Popular, publicada pelo Ministério da Saúde, nesta segunda-feira. Bagé, Erechim, Gravataí, Montenegro, Passo Fundo, Santiago, São Francisco de Paula, São Leopoldo, Uruguaiana e Torres devem perder as unidades. Com isso, o Estado passa a contar com farmácias populares em 16 cidades. No total, consta a desabilitação de 265 unidades em 229 municípios de todo o Brasil.

A medida foi tomada pelo governo federal após o anúncio de que não serão mais destinados recursos à Rede Própria do Farmácia Popular, que incluía 367 unidades. Com a mudança, quatro medicamentos da lista do Sistema Único de Saúde (SUS) que antes eram distribuídos nas farmácias da rede serão entregues pelas prefeituras, em postos de saúde. Os demais deverão ser retirados em estabelecimentos privados, associados ao programa “Aqui tem Farmácia Popular”, com distribuição gratuita à população ou pagamento de uma diferença no valor que não é repassado pela União.

Em São Leopoldo, no Vale dos Sinos, a Farmácia Popular fica localizada no centro da cidade e atende de 140 a 160 pessoas por dia. Os seis funcionários serão remanejados para outras unidades de atendimento do município. Conforme o secretário de saúde do município, Fábio Bernardo, o fechamento da unidade deve ocorrer durante o mês e, depois, os medicamentos serão distribuídos na Farmácia Municipal. No entanto, há uma preocupação com a sobrecarga do atendimento no local. “Hoje nós já temos uma população considerável que vai na Farmácia Municipal, mas isso vai acrescentar um número maior de pessoas. Já estamos até pensando em trocar a farmácia de local, mas hoje os recursos são insuficientes”, adverte.

Em Gravataí, na região Metropolitana, a medida também é vista de maneira negativa pelo secretário da Saúde, Laone Pineda. O município vai investir em materiais de divulgação para explicar à população quais medicamentos devem ser retirados direto nas farmácias privadas. ”Vamos ter que orientar a população, explicar. Mostrar às pessoas o que a farmácia do município entrega”, explica.

Já o município de Santiago, na região Central, se antecipou à medida e fechou a Farmácia Popular ainda no dia 31 de maio. Segundo o prefeito Tiago Gorski, com o indicativo de encerramento do programa e o atraso nos repasses, a medida foi antecipada, mas está prejudicando os moradores. “É extremamente negativo o impacto para a população porque é mais um programa que deixa de ser atendido, principalmente porque quem usava eram as pessoas de baixa renda”, considera. Cerca de duas mil pessoas eram atendidas no local mensalmente e agora passaram a buscar medicamentos nos postos de saúde.

O Ministério da Saúde defende que, antes, a maior parte dos valores era destinada à administração dos estabelecimentos e o objetivo agora é aumentar os repasses para compra de medicamentos. O órgão disse que vai aumentar o valor repassado anualmente aos estados e municípios, de R$ 5,10 para R$ 5,58 por habitante.