Seis municípios pernambucanos são desabilitados do Farmácia Popular

Programa deixa de atuar em Araripina, Petrolina, Caruaru, Gravatá, Goiana e Camaragibe

Publicado em 03/07/2017, às 14h35

Seis municípios pernambucanos tiveram unidades do programa Farmácia Popular do Brasil desabilitadas nesta segunda-feira (3). A medida foi publicada através da portaria Nº 1.630 de 30 de junho do Diário Oficial da União e faz parte de um plano de corte de gastos do Governo Federal.

Os municípios atingidos pela determinação do Ministério da Saúde são: Araripina e Petrolina, no Sertão do Estado; Caruaru e Gravatá, no Agreste; Goiana, na Mata Norte; e Camaragibe, no Grande Recife. As mudanças no programa do Governo foram anunciadas pelo ministro Ricardo Barros no início do mês passado. Segundo o ministério, dos R$ 100 milhões investidos na rede própria das farmácias populares anualmente, 80% era destinado ao pagamento de aluguéis e salários de funcionários.

ALTERNATIVAS

Os medicamentos poderão ser adquiridos através do programa Aqui Tem Farmácia Popular, vinculado a farmácias da rede privada, ou ainda nas farmácias municipais.

Farmácias municipais atuam de forma descentralizada

Setor passou a contar com onze farmácias no município; somente os medicamentos do Programa Alto Custo continuam disponibilizados na Central

Desde março deste ano o setor de assistência farmacêutica da Secretaria de Saúde da prefeitura de Americana vem atuando de forma regionalizada, com o direcionamento dos usuários para as farmácias mais próximas dos seus locais de residência. Com a regionalização, o setor passou a contar com onze farmácias distribuídas no município; somente os medicamentos do Programa Alto Custo continuam disponibilizados na Farmácia Central.

A medida tem como objetivo melhorar o fluxo da farmácia central, organizar melhor o processo de distribuição de medicamentos, reduzir o tempo de espera dos usuários na fila e melhorar o acesso, para que as pessoas não tenham apenas a farmácia central como único ponto de referência para obter os medicamentos.

Por meio das onze farmácias do município, moradores tem acesso aos medicamentos da assistência básica, como analgésicos e antibióticos, por exemplo. As farmácias estão localizadas nos bairros Mathiensen, Jardim São Paulo, Jardim Ipiranga, Parque Gramado, Parque das Nações, São Domingos, São Vito, Zanaga, Praia Azul, Jardim Alvorada, além da Farmácia Central.

De acordo com a coordenadora do setor, Daniela Batagin Santarosa Domingues, a regionalização é uma necessidade prevista pelo Programa de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, como um processo de organização do sistema, para possibilitar a melhoria do acesso à população, além de prestar um atendimento qualificado, sob a supervisão de um responsável técnico. “As pessoas têm como hábito procurar a farmácia central, achando que apenas lá irão encontrar o medicamento que precisam, quando na realidade as outras farmácias também podem e devem ser utilizadas”, explicou.

Para ela, uma das razões que têm levado usuários a optarem apenas pela farmácia central é falta de informação, o que leva as pessoas a acreditar que por ser uma farmácia com maior fluxo terão a garantia de que irão encontrar o medicamento. “Nós mapeamos os principais medicamentos utilizados, de acordo com o local de residência dos usuários, portanto, basta que eles procurem pela farmácia mais próxima que irão obter o produto”, enfatizou Daniela.

A coordenadora esclarece que somente não haverá como retirar o medicamento se o mesmo estiver em falta, situação que também pode ocorrer na farmácia central, uma vez que os produtos chegam primeiro no almoxarifado e são distribuídos para as farmácias.

Daniela lembra ainda que a população poderá obter os medicamentos do programa “Aqui tem Farmácia Popular” em diversas farmácias particulares da cidade; dentre os medicamentos que podem ser retirados gratuitamente nos estabelecimentos que possuem esse programa estão o Dipropionato de beclometasona (200mcg, 250mcg e 50mcg spray) e o Salbutamol (100mcg spray), ambos para o tratamento da Asma; o Metformina (500 e 850mg) comprimido, o Glibenclamida (5mg) comprimido, Insulina Humana NPH e Regular, indicados para o tratamento da Diabetes; Atenolol (25mg) comprimido, Captopril (25mg) comprimido, Propranolol (40mg) comprimido, Hidroclorotiazida (25mg) comprimido, Losartana potássica (50mg) comprimido e Enalapril (10mg) comprimido, esses utilizados para o controle da pressão arterial. Para a obtenção desses medicamentos é necessário que o usuário apresente o CPF, um documento com foto e a receita médica.

Já nas farmácias municipais e a de alto custo (central), para a retirada dos medicamentos se faz necessário apresentar, além da receita, o comprovante de endereço, RG, CPF e o cartão SUS.

Confira a relação de farmácias municipais:

Vila Mathiensen – Rua Alfazema, 316
São Vito – Rua Chucri Zogbi, 540
Jardim Ipiranga – Rua Itambé, 236
Antônio Zanaga – Rua Ari Barroso, 485
Jardim Alvorada – Rua dos Asteróides, 298
Parque Gramado – Rua Ema Italia Bufarah, sem número
São Domingos – Rua Salvador Giordano, 320
Parque das Nações – Rua Austrália, 288
Jardim São Paulo – Rua das Poncianas, 900
Praia Azul – Rua Maranhão, sem número, ao lado do Centro Comunitário
Farmácia Central – Rua Dom Pedro II, 87

Para saber o horário de funcionamento de cada farmácia, o usuário deverá acessar o site da Secretaria de Saúde.

Tin Gomes quer ampliar o atendimento nas farmácias

Antonio Viana

terça-feira, 04 de julho 2017

Projeto de Lei número 146/17, de autoria do vice-presidente da Assembleia, deputado Tin Gomes (foto), em tramitação na Casa, dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias e drogarias do Ceará. De acordo com o projeto, as farmácias ficam autorizadas a fazer procedimentos ambulatoriais e a proceder à aplicação de vacinas, mediante prescrição médica e responsabilidade técnica do farmacêutico, com autorização da vigilância sanitária e epidemiológica. O projeto de Tin Gomes veda a comercialização de produtos como: sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, biscoitos, bolachas, chocolates e alimentos em geral.

O que vai mudar? Aprovado, o projeto define atribuições das farmácias e visa garantir ainda o respeito ao princípio de autonomia no exercício da profissão farmacêutico, nos moldes do princípio da dignidade da pessoa, de forma que não seja retirada de nenhum indivíduo a liberdade de agir sem que para isso sua situação seja claramente afrontosa à legislação, apresentando riscos aos direitos e garantias individuais. Ainda, deve ser assegurada a participação da sociedade nos assuntos relacionados à matéria, dada a relevante proximidade deste profissional com a população.

Lousa digital – A Prefeitura de Camocim, através da Secretaria Municipal de Educação, realizou na sexta-feira (30), no período da manhã, uma movimentada solenidade para inauguração da denominada Sala Tecnológica, com lousa digital e tabletes para os alunos. O evento ocorreu na Escola de Tempo Integral Coronel Libório Gomes da Silva.

Saiba mais – A Secretaria de Educação de Camocim executa o projeto visando à melhoria do ensino, facilitando e oportunizando aos alunos, através da digitalização dos ensinamentos, pois, com lousas os professores poderão usar todos os recursos multimídia de um computador com interatividade, inclusive, com o acesso à internet. “Com lousas digitais a escola poderá ampliar as formas que os professores ensinam com os conteúdos aos alunos”, enfatizou a secretária Elizabete Magalhães.

Palavra da prefeita – A prefeita Monica Aguiar, destacou o investimento da Prefeitura em diferentes formas de ensino, afirmando: “a nossa gestão tem trabalhado para melhorar a educação do município, e esse programa é uma dessas ações. A lousa é uma nova ferramenta para que os professores possam proporcionar aos seus alunos uma aula cada vez mais dinâmica, utilizando a tecnologia, qualificando ainda mais a nossa educação”.

Licitação em Horizonte – A pregoeira oficial da Prefeitura Municipal de Horizonte, Rosilândia Ribeiro da Silva, confirma que foi realizado no último dia 09 de junho último, o Pregão Presencial, julgamento pelo menor preço por lote, com a finalidade da aquisição por parte da Prefeitura, de todo o material de consumo, limpeza e descartáveis destinados a diversas secretarias do município. Ou seja, a administração Chico César outra vez na estrada para realizar um dos melhores governos em favor do povo horizontino.

1- E como fica mesmo a situação de alguns deputados estaduais que são tidos como infiéis a seus partidos, mas, continuam a usufruir deles na Assembleia Legislativa? Pergunta feita. 2- O excelente ex-secretário de Saúde do Estado do Ceará, Arruda Bastos, poderá ser candidato a Deputado Estadual. A Grande Fortaleza e o Maciço de Baturité aguardam sua definição. 3- Setores da imprensa especializada insatisfeitos com uma conhecida figura da gestão pública , que aliás, já chegou, inclusive longe demais à custa de padrinhos. Quem se arrisca a comentar? 4- Presidente do PSDC, deputado Ely Aguiar, vai iniciar uma série de viagens e encontros políticos, na capital e interior. Claro, 2018 está à beira do caminho. 5- De acordo com recente levantamento que fizemos, juntamente com outros companheiros, calçado em informações que nos chegam do interior, é ainda muito cedo para apontarmos vilões nas administrações municipais, mas os bons já começam a se sobressaírem. Fiquem atentos, fiquem ligados e vocês vão ficar sabendo..

Ministério da Saúde desabilita unidades em 19 cidades do CE

No total, segundo a Portaria Nº 1.630, 146 unidades farmacêuticas foram descredenciadas em 13 estados

Em Quixadá, a notícia surpreendeu quem seguia até a unidade, ao lado do terminal rodoviário, para adquirir algum medicamento ( Alex Pimentel ) 00:00 · 04.07.2017 por Alex Pimentel / Sucursais – Colaborador

Quixadá/Iguatu/Juazeiro do Norte. Quinze cidades do Interior do Ceará não contarão mais com a distribuição gratuita de medicamentos e venda a baixo custo, com descontos de até 90% nas Farmácias Populares. Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou Portaria no Diário Oficial da União (DOU) desabilitando Acopiara, Aracati, Barbalha, Boa Viagem, Brejo Santo, Canindé, Crato, Iguatu, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Mombaça, Quixadá, Quixeramobim e Tauá do Programa Farmácia Popular do Brasil.

Na relação também estão quatro cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF): Aquiraz, Caucaia, Maracanaú e Maranguape, totalizando 19 farmácias desabilitadas do programa assistencial federal lançado em 2004. No total, segundo a Portaria Nº 1.630, 146 unidades farmacêuticas foram descredenciadas em 13 estados. Também estão na relação: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará.

Sertão Central

No Sertão Central, Quixadá, primeira cidade do Interior do Ceará a implantar a Farmácia Popular, a notícia surpreendeu quem seguia até a unidade farmacêutica, ao lado do terminal rodoviário, para adquirir algum medicamento, e também a administração municipal. A Prefeitura já buscava, junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a regularização do abastecimento dos medicamentos. Havia até previsão para o retorno regular do atendimento à população carente, cerca de 60 dias.

Centro-Sul

No Centro-Sul do Ceará, o secretário de Saúde de Iguatu, Marcelo Sobreira, lamentou a decisão do Ministério da Saúde em acabar com a rede de farmácias populares. "É um grande programa, de benefício social, mas que poderia ser reestruturado, corrigidas as distorções", observou o gestor. Ele frisou que a Pasta poderia transferir para os municípios os recursos para compra de medicamentos, subsidiados, pela Fiocruz, cabendo às Prefeituras a manutenção das unidades. "Era nosso pensamento transferir a Farmácia para um prédio no Centro, facilitando o acesso dos consumidores", afirmou.

Cariri

Em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense, a Farmácia Popular funcionou até a última sexta-feira. A Secretaria da Saúde do Município orienta usuários que faziam uso frequente do serviço a se dirigirem às farmácias particulares que possuam convênio com o programa. Nelas, poderão adquirir os medicamentos pelos mesmos valores praticados na Farmácia Popular ou, em casos específicos, de forma gratuita.

No Crato, os serviços assistenciais farmacêuticos foram interrompidos pelo Ministério da Saúde em abril. Continua apenas a versão Farmácia Popular em parceria com a rede privada. Diante desse quadro, a Secretaria da Saúde local decidiu transferir a Farmácia Central do Município para o prédio onde funcionava a antiga Farmácia Popular, oferecendo mais conforto e comodidade à população. Os medicamentos gratuitos continuarão sendo distribuídos.

Em maio passado, o Diário do Nordeste publicou reportagem sobre a preocupação da população do Interior quanto ao possível fechamento dessas unidades farmacêuticas.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa não estava cumprindo o objetivo de atender os mais carentes. Dos R$ 100 milhões investidos, anualmente, 20% eram destinados à compra dos medicamentos. O restante estava sendo gasto na manutenção das farmácias.

ENQUETE

O que acha da medida?

"Parece que essa gente só pensa neles mesmos. Até parece que não têm coração. Pobre também adoece e precisa de remédios. O ato de fechar a Farmácia Popular só prejudica aqueles mais necessitados"

Lúcia Alves Cavalcante
Aposentada

"É uma maldade muito grande o que estão fazendo com quem é pobre neste País e precisa de remédios. Se fosse para favorecer alguém do governo, com certeza eles não fechavam essas farmácias"

Ivan Almeida Lopes
Mototaxista

Teste rápido para HIV passa a ser vendido em farmácias do Brasil

Vendas começam no estado do RJ esta semana. A partir da semana que vem, teste estará disponível em farmácias de SP e ES. Produto chegará a todo o país até o fim de julho.

Por G1

03/07/2017 10h04

O primeiro teste de farmácia para detectar HIV registrado no Brasil – chamado Action – passa a estar disponível em drogarias do país a partir desta segunda-feira (3). O produto da empresa Orange Life chegará a São Paulo e Espírito Santo a partir da semana que vem. Até o fim do mês, a previsão da farmacêutica é que o teste possa ser comprado em todo o país. O preço deve variar de R$60 a R$70.

O exame, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, detecta a presença dos anticorpos contra o vírus HIV a partir da coleta de gotas de sangue. O teste Action traz o dispositivo de teste, um líquido reagente, uma lanceta para furar o dedo, um sachê de álcool e um capilar (tubinho para coletar o sangue) e o resultado demora de 15 a 20 minutos para sair.

A fábrica da Orange Life, que fica no estado do Rio de Janeiro, tem capacidade para fabricar 100 mil testes por mês. Atualmente, a produção é de 40 mil doses por mês e 10 mil unidades estão sendo distribuídas só no estado do Rio de Janeiro.

Efetividade

Segundo a Anivsa, o teste demonstrou sensibilidade e efetividade de 99,9%. No entanto, só pode indicar a presença do HIV após 30 dias do contato com o vírus por meio de uma relação sexual ou compartilhamento de agulha, por exemplo.

Se o resultado der positivo, recomenda-se confirmá-lo com um teste de laboratório. Em caso de resultado negativo, o teste deve ser repetido após 30 dias e outra vez depois de mais 30 dias até completar 120 dias após a primeira exposição.

Até o momento, testes de HIV eram feitos somente com intermédio de profissionais de saúde em laboratórios, centros de referência e unidades de testagem móvel.

A Anvisa definiui as regras para a venda de testes rápidos de HIV em novembro de 2015.

Farmácias Populares fecham e pacientes do Alto Tietê poderão usar somente a rede credenciada

Quem buscava medicamento nas unidades não gostou da mudança que começou nesta segunda-feira.

Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

03/07/2017 13h01

Moradores do Alto Tietê lamentam fim das Farmácias Populares

Era para ser só em agosto, mas no Alto Tietê, as farmácias populares gerenciadas pelo governo federal, não existem mais.

No entanto, o programa continua funcionando, normalmente, na rede credenciada. O fechamento das unidades próprias foi determinado pelo governo como medida de economia.

De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Saúde, o fechamento das unidades próprias não vai prejudicar os pacientes e os municípios vão ter maior acesso aos remédios e insumos farmacêuticos.

Mesmo assim quem encontrou as unidades fechadas nesta segunda-feira (3), ficou desolado. “Nada bom porque aqui era tão fácil para pegar o remédio.”

Em Poá, a dona de casa Elda de Souza não sabia o motivo do fechamento da unidade do município. “Eu nem sabia que ela fechou porque eu sempre tava vendo ela aberta.”

Segundo o governo federal, a medida vai evitar gastos com a manutenção dos prédios. O governo federal garante que os R$ 100 milhões anuais que pagavam os medicamentos da Farmácia Popular e mantinham os prédios, a partir de agosto irão para os estados e municípios fazerem a compra direta dos medicamentos oferecidos, por exemplo, nos postos de saúde.

As farmácias da rede própria fecharam, mas a promessa do governo federal é continuar com o programa na rede credenciada.

Josefa Maria Nercio quando não encontra os medicamentos para diabetes e controle de colesterol no posto de saúde vai até a farmácia particular da rede credenciada. “Quando em posto não tem eu sempre vou lá. Para mim não tem problema se não tiver no posto eu vou lá.”

De acordo com o Ministério da Saúde, os medicamentos que eram exclusivos da rede propria do programa representavam menos de 7% da procura dos clientes.

Ou seja, 93% deles buscavam remédios para hipertensão, diabetes e asma, que estão disponíveis na rede credenciada.

Mesmo assim, a desempregada Carolina Santos não aprovou o fechamento da Farmácia Popular de Poá. “eu acvho que aqui era mias cômodo. Nem tudo que tinha aqui tem nas outras farmácias.”

O farmacêutico Adilson Júnior Darin é responsável por uma farmácia credenciada do programa. Ele diz não faltam remédios para asma, diabetes e hipertensão.

Mas espera que o Ministério da Saúde faça outras mudanças no programa para que a população não sinta o fechamento da rede própria. “A gente espera que coloquem mais medicamentos no programa e se fizerem isso vão conseguir suprir a falta dessa farmácia que existia aqui.”

Parceria entre TARGIT e Itec promove BI para o varejo farmacêutico

Posted by wilson | jul 3, 2017 |

Com o intuito de permitir melhor acesso e análise de informações para otimizar a tomada de decisão, muitos empreendedores têm buscado ferramentas de Inteligência dos Negócios – também conhecido como Business Intelligence (BI) – para maximizar os resultados e criar uma cultura voltada para a otimização de recursos e melhor gestão dos negócios. E com o setor farmacêutico não poderia ser diferente.

Foi enxergando esta lacuna de mercado que a Itec Brazil, empresa de desenvolvimento de softwares de gestão para o varejo farmacêutico, viu a oportunidade de se aliar a multinacional dinamarquesa TARGIT, especializada em Inteligência dos Negócios (BI). A união visa trazer para os estabelecimentos de saúde uma solução simples e intuitiva, com Analytics embutido.

“A combinação de forças é para preencher esta lacuna de mercado. As farmácias e drogarias brasileiras precisam estar atualizadas frequentemente quanto aos detalhes da sua operação, permitindo assim, uma tomada de decisão em tempo real sobre abastecimento de produtos, preços, margem, perfil de clientes e outros fatores que são chave para o bom desempenho da operação”, revela Allan Pires, CEO da TARGIT para a América Latina.

“Este é um mercado dinâmico e complexo quando se trata de diversificação, seja em medicamentos ou produtos não farmacêuticos. Os PDVs hoje são, em sua maioria, mistos e com a oferta de descontos exorbitantes para chamar a atenção do consumidor. Entretanto, muitos estabelecimentos não percebem que podem perder rentabilidade nos produtos. É preciso analisar o perfil do consumidor, dados externos, dados de compra e de venda, entre outras informações para não deixar de render”, avalia Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil.

A solução da Itec Brazil com BI embutido visa sanar diversos problemas como precificação de produto, gestão de estoque, controle de entrada e saída de valores e produtos, gestão do cálculo do Custo de Mercadoria Vendida, entre outros dados relevantes para a tomada de decisão. A meta desta aliança é atingir, como usuários, 50 grupos de varejo farmacêutico até 2018, o que corresponderá a mais de 70 % do mercado dessa segmentação em todo território nacional .

Vale ressaltar que o varejo farmacêutico é um dos mais importantes setores mundiais pelo fato de apresentar um grande volume de vendas e uma grande influência no que concerne a garantia da saúde da população e, por isso, uma boa gestão com a ajuda de uma ferramenta de Business Intelligence é essencial para que problemas que impactam os resultados das lojas e os clientes como falta de produto, perdas e rupturas de abastecimento não aconteçam ou, ainda, sejam minimizados.

“A partir da parceria, criamos uma oferta completa que combina o uso de Analytics de padrão internacional, diversas análises pré-desenvolvidas, metodologia de implantação que permitem o uso em poucas horas, treinamentos, etc. Esta oferta pode ser contratada em diversas modalidades como subscrição, em nuvem e licenciamento tradicional”, reforça Cristiano Nunes, CEO da Itec Brazil. “Faz parte da nossa estratégia de crescimento desenvolver novas alianças com empresas especializadas em alguma vertical para, juntos, criarmos soluções e modelos de negócios inovadores”, finaliza Pires.
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Supremo dá celeridade à ação sobre cannabis para uso medicinal

por Lauro Jardim
03/07/2017 09:20

Rosa Weber, relatora no STF da ação de insconstitucionalidade que questiona a proibição da cannabis para fins medicinais e de bem-estar terapêutico no Brasil, resolveu dar mais celeridade à discussão.

Determinou que se abrevie o rito da causa: pediu que Presidência da República, Senado, Câmara e Anvisa se manifestem no prazo de 10 dias.

A ação, proposta pelo PPS e na qual atuam os advogados Maurício Sullivan Guedes e Renato Galuppo, visa a “assegurar o plantio, cultivo, colheita, guarda, transporte, prescrição, ministração e aquisição de Cannabis para fins medicinais e de bem-estar terapêutico, mediante notificação de receita, conforme as normas de saúde pertinentes, sem que tais condutas sejam consideradas crimes".

Somente no final do ano, entretanto, a ação deve ser julgada pelo Supremo.

Mais de 100 medicamentos deverão ser retirados do mercado, diz recomendação do MP-Procon que será expedida nesta terça-feira

Detalhes Publicado: 03 Julho 2017

Mais de cem tipos de medicamentos de diversos laboratórios deverão ser recolhidos do mercado, de acordo com a recomendação que será expedida nesta terça-feira (4) pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon/MPPB), Vigilâncias Sanitárias do Estado e do Município de João Pessoa, Conselhos Regionais de Medicina e Farmácia, Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB) e Procons da Capital, Bayeux e Cabedelo. A recomendação conjunta será expedida às 9h, na sede do MP-Procon, localizada no Parque Solón de Lucena, em João Pessoa aos Sindicatos das Farmácias e Distribuidoras de Medicamentos.

De acordo com o 1° promotor de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital e diretor do MP-Procon, Francisco Glauberto Bezerra, a recomendação diz que os estabelecimentos deverão fazer a logística reversa para viabilizar o recolhimento dos medicamentos que apresentaram problemas, nos últimos seis meses, de acordo com avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “A primeira coisa que o consumidor que tiver qualquer um desses medicamentos deve fazer é suspender imediatamente o uso. Depois, ele deve voltar à farmácia onde fez a compra para devolver o produto e receber seu dinheiro de volta. Se houver qualquer dificuldade para fazer isso, a pessoa deve procurar os órgãos de defesa do consumidor”, orientou.

Ainda segundo o promotor de Justiça, a negativa do recolhimento por parte de farmácias e distribuidoras pode resultar em sanções que vão de multa à prisão. A lista completa com os 144 medicamentos, laboratórios, lotes e motivos para o recolhimento será divulgada amanhã.

Dossiê

Desde que foi criado, em 2015, o MP-Procon realiza um monitoramento das publicações da Anvisa no Diário Oficial da União sobre medicamentos com determinações de recolhimento. O trabalho faz parte do 'Programa Permanente de Prevenção de Acidentes de Consumo', desenvolvido pelo órgão ministerial paraibano e pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de João Pessoa.

De acordo com os dados levantados pelo MPPB, em apenas dois anos, a Anvisa determinou o recolhimento de mais de 160 medicamentos do mercado por falta de qualidade. Na Capital, a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor já instaurou 44 inquéritos civis públicos para investigar 42 laboratórios. “A comercialização de medicamentos fora dos padrões de qualidade expõe os consumidores a situações que colocam em risco a saúde, em decorrência da ingestão de produtos fora dos padrões sanitários”, alertou Glauberto.

Dentre as principais causas que ocasionam o recolhimento de medicamentos no Brasil estão o resultado insatisfatório nos ensaios de aspecto e descrição da amostra (27%); problemas na embalagem, como erros de impressão e trocas de informação (21%); resultado de inspeção sanitária insatisfatório (11%) e presença de corpo estranho no medicamento (10%).

Dos 44 inquéritos civis públicos instaurados pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de João Pessoa, atualmente encontram-se ativos 37, investigando 35 laboratórios. Os demais foram arquivados, sendo que seis inquéritos foram arquivados em 2015, porque ficou constatado documentalmente que não houve a comercialização dos produtos objetos da determinação do recolhimento no Estado da Paraíba e um foi arquivado em 2016, porque a Anvisa revogou a suspensão do funcionamento da empresa Infan Indústria Química e Farmacêutica Nacional S.A..

Subnotificação e controle no pós-registro dos medicamentos

Um problema que preocupa o MP-Procon é a subnotificação dos medicamentos alvos de recolhimento, que pode estar sendo provocada por uma mudança na metodologia de comunicação por parte da Anvisa à Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon/MJ). Em 2013, a Senacon recebeu informações sobre problemas na qualidade de 3,5 milhões de unidades de medicamentos; em 2015, foram comunicados problemas em apenas 45,6 mil unidades de medicamentos. A queda pode ser explicada porque apenas produtos com problemas considerados graves pela Anvisa passaram a ser comunicados. Para o MP-Procon, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve comunicar à Secretaria Nacional todos os problemas relacionados a medicamentos – não apenas os classificados como mais nocivos à saúde e segurança do consumidor – para que seja feita uma investigação.

Outro problema que preocupa os órgãos de defesa do consumidor está respaldado em um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2016, onde o tribunal concluiu que a Anvisa não tinha o controle adequado sobre os medicamentos após o registro do produto feito pelos laboratórios. Na ocasião, o TCU recomendou ao órgão que apresentasse, no prazo de 90 dias, um plano de ação com providências para adequar o sistema para que haja um maior controle nesse sentido.

A Anvisa suspendeu lotes do medicamento Captopril, indicado para pacientes com hipertensão arterial

Fernanda Baldini 03/07/2017

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu nesta segunda-feira (03) 10 lotes do medicamento Captopril 25 mg, do Laboratório Lafepe, indicado para pacientes com hipertensão arterial. O órgão identificou problemas no controle de qualidade dos produtos.

O teste de estabilidade, que avalia a qualidade do medicamento pronto, mostrou que a quantidade de princípio ativo dissulfeto de captopril nos comprimidos estava diferente do padrão. A substância é responsável por dar a identidade do medicamento e faz agir no corpo do paciente.

Está proibido o comércio, distribuição e uso do medicamente. Portanto, os pacientes que estejam utilizando algum dos lotes suspensos devem fazer a troca do medicamento.

Os outros lotes do produto produzido pelo Lafepe continuam liberados.

Os lotes suspensos

15081401 (validade: agosto/2017), 15081402 (validade: agosto/2017), 15081403 (validade: agosto/2017), 15090230 (validade: setembro/2017), 15090231 (validade: setembro/2017), 15090232 (validade: setembro/2017), 15121446 (validade: dezembro/2017), 16030251 (validade: março/2018), 16030254(validade: março/2018) e 16030255(validade: março/2018).

A doença

A hipertensão arterial, também chamada de pressão alta, é uma doença crônica que afeta cerca de um terço da população mundial. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, existem cerca de 13 milhões de pessoas com a doença, que atinge principalmente adultos com mais de 60 anos. Um dos fatores que têm contribuído para o aumento dos casos de hipertensão é o estilo de vida moderno, que envolve maus hábitos alimentares, sedentarismo obesidade e estresse. Muita gente nem sabe que tem a doença, até que ela provoque lesões nos órgãos vitais como o coração, os rins e no cérebro.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a pressão alta é uma das principais causas de infarto do miocárdio, insuficiência renal e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Descubra aqui como se desenvolve, como realizar o diagnóstico e o que fazer para prevenir e tratar a hipertensão arterial.

O diagnóstico da HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), nome científico da doença, só pode ser feito por meio do cálculo regular da pressão sanguínea. Quem tem pressão arterial acima de 18/12 é considerado pressão alta.

Principais causas

Em cerca de 90% dos casos, a hipertensão não tem causas definidas chegando a se considerar o fator genético como forte fator de risco para o desenvolvimento da doença. Essa propensão ataca homens e mulheres de forma igualitária e preocupante. De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, 1 em cada 4 pessoas adultas é considerada hipertensa no Brasil.

Ou seja, se alguém da sua família (mãe, pai, avô ou outro parente próximo) tem problema de pressão alta, há boas chances de você também ter. Apenas de 5 a 10 % dos casos é decorrente de outras doenças como insuficiência renal, hipotireoidismo, apneia do sono e Diabetes Melitus. Por isso,é muito mais seguro considerar não as causas, mas os fatores de risco da pressão alta e agir na prevenção.