DF pode proibir venda de bebidas em garrafas descartáveis

Medida valerá para cervejas, refrigerantes, águas minerais e águas adicionadas de sais.

A comercialização de bebidas acondicionadas em garrafas de vidro descartáveis poderá será proibida no Distrito Federal. A Câmara Legislativa aprovou em primeiro turno, na última quarta-feira (27), o projeto de lei nº 1.541/2017, de autoria do deputado Chico Vigilante (PT), que prevê a venda, no atacado e no varejo, apenas de bebidas em garrafas retornáveis. A medida valerá para cervejas, refrigerantes, águas minerais e águas adicionadas de sais.

Ficam de fora, bebidas produzidas no exterior. No caso de bebidas produzidas e engarrafadas de forma personalizada por microempresas ou produtor artesanal poderá ser autorizada a comercialização em garrafas descartáveis desde que consentida por órgãos governamental. A proposição prevê desde multa até a apreensão de mercadorias. Segundo Chico Vigilante, a reciclagem dessas embalagens não tem viabilidade no DF e estima-se que aproximadamente 22 mil toneladas de vidro sejam aterradas anualmente.

Carona solidária – Os distritais aprovaram o projeto de lei nº 1.232/2016, do deputado Prof. Israel (PV), que autoriza a cobrança por serviços de intermediação de carona solidária pelas empresas detentoras de aplicativos que facilitem o transporte. O PL, contudo, veda a cobrança de qualquer remuneração pela carona. Os custos – combustíveis e manutenção do veículo – devem ser divididos pelos usuários. O projeto prevê multa para motoristas e empresas de aplicativos que não seguirem essas disposições.

Assentos preferenciais – Foi aprovado projeto do deputado Cristiano Araújo (PSD) que torna preferenciais – a idosos, mulheres grávidas, com crianças de colo ou pessoas com deficiência – todos os assentos dos veículos da rede de transporte público coletivo e do Metrô. O PL nº 1.023/2016 teve tramitação conjunta com o PL nº 1.159/2015, do deputado Ricardo Vale (PT), que também trata de assentos preferenciais. Deste parlamentar também foi aprovado o PL nº 1.018/2016, que institui o Programa Distrital de Bibliotecas Comunitárias.

Consumidores – Do deputado Cristiano Araújo foi aprovado ainda o PL nº 272/2015, que assegura aos consumidores a entrada em salas de cinema portando produtos alimentícios adquiridos fora desses estabelecimentos.

A entrega de alimentos para consumo imediato, por meio de serviços conhecidos como delivery, obedecerá regra prevista no projeto de lei nº 1.292/2016, de autoria do deputado Lira (PHS), aprovado hoje: as embalagens deverão conter lacre de segurança, que somente poderá ser rompido pelo consumidor.

E as consultas realizadas junto ao sistema de proteção ao crédito somente poderão ser efetuadas mediante expressa do consumidor. É o que prevê o projeto de lei nº 1.279/2012, da deputada Celina Leão (PPS), aprovado na sessão ordinária.

Emendas parlamentares – Os deputados distritais votaram favoravelmente ao projeto de resolução nº 22/2016, da deputada Liliane Roriz (PTB), que torna obrigatória a publicação, no portal da Câmara Legislativa, das emendas parlamentares inseridas na Lei Orçamentária Anual, bem como os créditos adicionais.

Demais proposições – Foram aprovados ainda o PL nº 1.507/2017, do deputado Wellington Luiz (PMDB), que cria o programa de atendimento hospitalar multidisciplinar às pessoas vítimas de crimes de abuso e violência sexual; o PL nº 1.882/2014, do deputado Joe Valle (PDT) que institui o Estatuto do Artesão no Distrito Federal; o PL nº 704/2015, do deputado Robério Negreiros (PSDB), que cria o bilhete especial do desempregado, garantindo transporte público gratuito; e o PL nº 1.246/2016, do deputado Claudio Abrantes (sem partido), que obriga a instalação de dispositivo eletrônico de segurança – botão de pânico – em todos os veículos coletivos da frota de transporte público do DF.

Häagen-Dazs apresenta embalagens redesenhadas para atingir público mais jovem e facilitar identificação dos sabores

30 de Junho de 2017

A Häagen-Dazs, marca de sorvetes com mais de 50 anos de existência, lança embalagens redesenhadas, com foco na simplicidade e modernidade. De acordo com o B9, a novidade aparece após um trabalho da consultoria de design Love Creative.

As novas embalagens, criadas para atingir um público mais jovem, foram criadas por 13 diferentes artistas como Santtu Mustonen e Kustaa Saksi. As novas cores que remetem, como dourado e preto, dão lugar para um fundo branco, acompanhado de ilustrações coloridas para um dos 46 sabores de sorvete.

A proposta, segundo o site, é facilitar a identificação dos diferentes sabores no freezer do supermercado. A mudança tem início no Reino Unido e deve se expandir para outros mercados nos próximos meses.

Expansão Drogaria Araújo

A Drogaria Araújo, comandada por Modesto Araújo, empresa familiar com 111 anos de existência, ainda não está em primeiro lugar entre as maiores redes de farmácias do país, mas está chegando perto. Não para de abrir filiais. Este ano inaugura 40 novas lojas em todo o estado. Só este mês foram abertas três filiais em BH (Lourdes, Praça Tiradentes e Caiçara) e uma em Ibirité. As próximas unidades a serem inauguradas no interior são as de Pará de Minas, Itaúna, Divinópolis e Nova Serrana. Atualmente, a Araújo, conta com um total de 7 mil funcionários, o que, decididamente, não é pouco.

Farmácias populares ligadas à Farmarcas crescem 80% em número de lojas em um ano e meio

30 de junho de 2017 Ray Santos

A aposta em um modelo de farmácias atrativas, com aparência chamativa, instalações práticas e preços competitivos fez com que as  lojas das redes populares ligadas à Farmarcas conquistassem um expressivo crescimento no mercado.

Em relação ao número de farmácias, as redes Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular começaram 2016 com 255 lojas abertas em todo o país e no fim do primeiro semestre de 2017 atingiram a marca de 461 estabelecimentos, um crescimento de mais de 80% em menos de um ano e meio. Porém, o mais relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância geográfica, como é o caso de aberturas de unidades em Manaus, Acre e Pará.

Em relação ao faturamento os dados também são positivos, apenas em números relacionados à 2016, somando todas as lojas das redes populares, se obtém um índice de crescimento orgânico no faturamento de 83,44%, chegando ao montante de R$683 milhões; em 2015, o valor foi de R$372,5 milhões. Os números são o resultado da soma do crescimento do número de lojas e do aumento do faturamento individual.

“Temos o objetivo de atuar nas mais variadas localidades do país, por isso, montar uma logística para atender associados nessas localidades e acompanhar os ótimos resultados obtidos é fundamental para a Farmarcas. Isso garante que não existem fronteiras dentro do país para esse modelo inovador de farmácia”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas, acrescentando que já existem lojas em 18 estados.

Posicionamento estratégico

As redes populares possuem um posicionamento estratégico bem definido: serem reconhecidas em qualquer lugar do Brasil como referência em preço baixo ao consumidor com um alto nível de atendimento, mesclando isso à padronização de layout e excelência na gestão.

“Infelizmente, ainda se tem uma percepção por parte dos empreendedores de que lojas populares não priorizam a qualidade e a boa gestão, mas com o modelo adotado e os resultados apresentados quebramos esse paradigma. A satisfação dos proprietários das lojas é tão positiva que grande parte está projetando ou abrindo novas farmácias”, conta Tamascia.

A Farmarcas busca proporcionar constante capacitação para as farmácias das redes associadas e um modelo de gestão de negócios inovador, oferecendo facilidade no acesso a informações estratégicas para a tomada de decisão.

Outro benefício se dá na negociação coletiva com fornecedores, como ocorre com a obtenção de taxas mais competitivas junto às operadoras de cartão de crédito e débito e com compras em condições comerciais agressivas.

Porém, para que os resultados sejam atingidos é necessário que os associados se atentem a uma séria de ajustes que proporcionam a excelência nas operações, tendo um acompanhamento muito próximo por parte da sede central, localizada em São Paulo. Mas, para as farmácias, as estratégias são passadas de forma simples e ágil, permitindo que o proprietário tenha maior foco e assertividade em ações que visem o crescimento do negócio.

Fonte: Dsop Educação Financeira

Unidade do Farmácia Popular será fechada em Araraquara, diz prefeitura

Verba do governo federal para o programa vai para as secretarias de Saúde, que devem aumentar o estoque de remédios para compensar o fechamento.

Por G1 São Carlos e Araraquara

30/06/2017 15h19

Sem verbas, Farmácia Popular vai fechar as portas em Araraquara, SP

A Unidade do Farmácia Popular de Araraquara (SP) será fechada até o término do estoque de remédios, segundo comunicado da prefeitura. O dinheiro do governo federal gasto com todas as unidades próprias do país vai agora para as secretarias municipais de Saúde, que devem aumentar o estoque de remédios para compensar o fechamento.

“A responsabilidade da manutenção e provimento de medicamentos era do Ministério da Saúde, que tomou a decisão de fechar o programa e manter apenas as farmácias credenciadas, que fornecem medicamentos gratuitos em três programas: hipertensão, diabetes e asma. Em contrapartida iremos incrementar a distribuição de medicamentos nas unidades de saúde”, contou a secretária de Saúde de Araraquara, Eliana Honain.

O último lote de medicamentos chegou há cerca de 20 dias e deve durar no máximo 15 dias, segundo a secretária. A mesma grade de medicamentos oferecidas pelo programa está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Recursos

Ao todo, 367 unidades do Farmácia Popular em todo o Brasil deixaram de ser custeadas pelo governo federal, após decisão do Ministério da Saúde. Segundo o governo federal, estados e municípios terão um incremento de 10% para a compra de medicamentos da atenção básica do SUS, equivalente a R$ 100 milhões por ano.

Uma alternativa para a população é o programa Aqui tem Farmácia Popular, disponível em farmácias privadas credenciadas diretamente com o governo federal. Os medicamentos podem ser retirados gratuitamente ou com descontos nos preços.

Venda De Marca Própria Aumenta 26% Nas Farmácias Pague Menos

Sexta, 30 Junho 2017 19:00 Escrito por Paulo Piratininga
Rede atrai e fideliza clientes em busca de itens com valores mais acessíveis

Em busca de produtos mais acessíveis e compatíveis com sua renda nas gôndolas das farmácias, os consumidores brasileiros aquecem o segmento de marcas próprias.

Nas Farmácias Pague Menos, por exemplo, a venda de artigos do gênero cresceu 26% no ano passado em comparação a 2015, com 20,6 milhões de unidades comercializadas e faturamento de R$ 354 milhões.

O portfólio de linha própria da rede aumentou 12% e passou a abranger 1.239 itens de cosméticos, higiene pessoal, perfumaria e primeiros socorros, vinculados a marcas como Amorável, Dauf, Pague Menos, Power Vita, Balance, ProVider, Gnano, Hiulife, Cepura, Atividay, Speed+ etc. A categoria registra 6% de participação no faturamento total da companhia e em torno de 20% se contabilizados apenas os não medicamentos.

“Nosso projeto de expansão geográfica priorizou, nos últimos anos, cidades com o máximo de 80 mil habitantes, com menor poder de compra em proporção às grandes capitais, o que contribuiu para elevar a demanda nesse segmento”, acredita o gerente de compras especiais, Franzé Barros. O investimento nessa categoria também propicia elevar a fidelização do cliente e a fixação de marca. “Hoje temos 72 fornecedores ativos especialmente para a marca própria, distribuídos por todas as regiões do país”, complementa.

Sobre as Farmácias Pague Menos

As Farmácias Pague Menos são a primeira rede varejista presente nos 26 estados da Federação e no Distrito Federal. Mantêm um crescimento médio anual (CAGR) de 20% nos últimos dez anos, um dos maiores índices de crescimento contínuos do Brasil. Contam hoje com 995 lojas, cerca de 530 unidades do Clinic Farma e mais de 22 mil colaboradores que atuam em 345 municípios.

Liberação de remédios para inibir o apetite divide opiniões entre os especialistas

02/07/2017 às 09:18 – Atualizado em 02/07/2017 às 11:36

Rosiel Mendonça Manaus (AM)
Só na região Norte, a taxa de adultos com excesso de peso chega a 47%. Nesses casos, nem sempre a simples mudança de vida é garantia de emagrecimento e saúde

A obesidade cresce em ritmo acelerado no Brasil e já afeta mais da metade da população, segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso). Só na região Norte, a taxa de adultos com excesso de peso chega a 47%. Nesses casos, nem sempre a simples mudança no estilo de vida é garantia de emagrecimento e saúde.

É aí que entra o auxílio dos medicamentos inibidores de apetite (anorexígenos), como anfepramona, femproporex e mazindol, que acabam de ser liberados pelo Congresso Nacional para produção e venda no País depois de serem proibidos pela Anvisa em 2011. A medida é polêmica porque não há consenso entre médicos e outros especialistas sobre a relação entre os riscos e benefícios desses remédios.

O endocrinologista Filippo Pedrinola é um dos que avaliam a liberação como positiva, pois permite que os pacientes tenham acesso a outras possibilidades de tratamento. “A obesidade é uma doença e deve ser tratada como tal, já que é causa de inúmeras outras doenças que abreviam a vida das pessoas. A indicação do uso desses medicamentos deve ser responsabilidade do médico, naqueles casos de sobrepeso importante e obesidade quando o paciente tentou por um bom tempo emagrecer apenas com dietas e exercícios, mas sem sucesso”, afirma.

Riscos

Tanto o anfepramona quanto o femproporex e o mazindol são derivados da anfetamina e agem diretamente no hipotálamo, região do cérebro que controla a fome e saciedade. Os anfetamínicos não são uma unanimidade por conta dos seus efeitos colaterais, que podem variar entre a taquicardia, hipertensão, alteração do humor, insônia e dor de cabeça. “Como todo tipo de medicamento, eles podem ocasionar efeitos que devem ser acompanhados. Os riscos são relativos ao mau uso e abuso dessas medicações”, acrescenta Pedrinola.

A médica ortomolecular Caroline Frota diz que mesmo a sibutramina, liberada no Brasil sob rígidos controles, pode causar distúrbios cardíacos e psicose. “Ao invés de transformar a vida daquele paciente em algo saudável, pode desencadear outras patologias ainda mais perigosas. E nem sempre o resultado é satisfatório: pode haver, ainda, aquilo que muitos conhecem como ‘Efeito Rebote’, no qual o paciente engorda tudo aquilo que já tinha eliminado”.

Questão de acesso

O endocrinologista Mário Quadros diz seguir a posição da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia na questão dos inibidores. “Eles são usados desde a década de 40, então o próprio tempo já se encarrega de responder sobre a validade deles no tratamento”. Segundo ele, a proibição fez com que outras drogas fossem usadas indevidamente com o mesmo objetivo, como os ansiolíticos e os termogênicos, além de ter estimulado o contrabando de medicamentos.

“O Brasil é um dos maiores consumidores de remédios para emagrecer, e parece que isso assustou a Anvisa na época. Mas o que ocorria era o uso indiscriminado. Sou a favor do uso racional, pois o que separa o remédio do veneno é a dose”. Quadros também destaca o baixo custo dos anfetamínicos, enquanto a opções atualmente disponíveis no mercado chegam a custar R$ 700: “A população que mais engorda é a C e D, que usa o SUS e ficou sem opção de tratamento, esperando apenas pela cirurgia bariátrica”.

Os médicos frisam ainda que o tratamento principal para a obesidade não é o farmacológico: “Quando o paciente precisa emagrecer, a alimentação deve ser mudada por completo. A ingestão de menos carboidrato e mais proteína saudável faz toda a diferença”, conclui a Dra. Caroline Frota.

Quem é contrário

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) repudiaram a liberação dos anorexígenos no Brasil. Em nota conjunta, as instituições ressaltaram os potenciais riscos aos pacientes e os prejuízos à saúde pública decorrentes do uso desses remédios, proibidos na Europa e em diversos países.

“A liberação atende exclusivamente ao lobby e poder econômico das empresas farmacêuticas e dos prescritores que lucram com a produção, a venda e as comissões sobre remédios para emagrecer. Cabe ressaltar que diversos parlamentares receberam em eleições financiamento de campanha da indústria farmacêutica”, afirma a nota, que também defende a autonomia da Anvisa para atuar na segurança e controle da produção e comercialização de medicamentos no País.

Em 2011, a Anvisa decidiu vetar a produção dos inibidores de apetite à base de anfetamina depois de constatar que eles não tinham eficácia suficientemente comprovada e apresentavam mais riscos que benefícios. “Não foi a primeira vez em que medicamentos foram retirados do mercado por causa de uma revisão de segurança. Esta, na verdade, é uma situação que faz parte da rotina das agências reguladoras no mundo todo”, alega a Agência.

Anfetamínicos liberados pelo Congresso em junho de 2017

Anfepramona: Começou a ser utilizado em 1997. Vendido nos EUA, não é aprovado na Europa.

Femproporex: Não é aprovado nos EUA e foi proibido na Europa em 1999.

Mazindol: Não é aprovado nos EUA e tampouco está disponível na Europa.

Outros emagrecedores disponíveis no Brasil

Sibutramina: É o emagrecedor com registro válido mais antigo no Brasil. Há 22 sibutraminas disponíveis no mercado.

Orlistat: Chegou ao Brasil no final dos anos 90. Hoje possui pelo menos 22 registros diferentes.

Cloridrato de lorcasserina: Registrado em 2016, está no mercado com o nome comercial de Belviq.

Liraglutida: Mais recente, é uma formulação injetável e está no mercado com o nome Saxenda.

Audiência discute fornecimento de medicamentos de alto custo

Da assessoria do deputado Roberto Engler

Roberto Engler e Victor da Rosa

O deputado Roberto Engler participou de audiência na Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria Estadual da Saúde, para tratar do fornecimento de medicamentos de alto custo na Farmácia do DRS (Departamento Regional de Saúde) de Franca. Foram debatidas a oferta dos medicamentos à população e formas de aperfeiçoá-la.

Roberto Engler foi recebido pelo coordenador de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Victor Hugo Costa Travassos da Rosa, e pelas diretoras técnicas da coordenadoria, Alexandra Mariano Fidêncio Casarini e Eliana Satiko Gravinez.

No momento, mais de 90% dos 208 medicamentos oferecidos pela Farmácia do DRS Franca estão disponíveis para a população. Cerca de 10% estão em falta por diferentes motivos, principalmente em razão de atrasos em entrega de fornecedores e licitações em andamento.

"Segundo o que entendemos, há um planejamento detalhado, que prevê o fim dos estoques com mais de dois meses de folga entre o prazo determinado para a compra dos remédios e sua distribuição. No entanto, podem ocorrer problemas com o mercado farmacêutico e com os fornecedores que, mesmo com o planejamento, comprometem a oferta de algum desses medicamentos", afirma o deputado Roberto Engler.

rengler@al.sp.gov.br

Sandoz quer reforçar presença no mercado

Fabricante está investindo R$ 2 milhões em ações em canais digitais e quer ampliar a capacitação oferecida aos profissionais do varejo. Mercado de genéricos no País acumula alta de 0% até maio

São Paulo – A farmacêutica Sandoz está investindo em ações nos canais digitais e ampliando seu programa de treinamento para ampliar a presença no varejo. A iniciativa visa ficar mais próximo das farmácias.

"Duplicamos a presença da companhia no varejo nos últimos três anos, focando no posicionamento de qualidade e na proximidade com as farmácias", afirma o diretor de marketing e inteligência de mercado da Sandoz Brasil, Guilherme Barsaglini.

O plano da divisão de genéricos e biossimilares do grupo Novartis passa por um investimento de R$ 2 milhões nas ações previstas pela empresa para os canais digitais.

"Nas ações voltadas para um produto [específico], o canal digital mostra mais nitidamente os resultados e isso ajuda bastante a mensurar o possível retorno e entender qual tipo de ação traz uma exposição maior e melhor."

Já as iniciativas voltadas ao treinamento e comunicação com profissionais que atuam no varejo farmacêutico são mais difíceis de mensurar, comenta Barsaglini.

"Quando falamos de trabalhar com um conceito e tentar posicionar a Sandoz como uma parceira do farmacêutico, é um ganho mais subjetivo e não buscamos necessariamente um retorno especifico nessa ação", cita.

Mesmo sem esperar um retorno quantitativo com o investimento no varejo, o executivo ressalta a importância da educação continuada oferecida aos farmacêuticos.

"Principalmente nesse momento que população não tem tanto acesso à consultas, o farmacêutico é importante para dar informações aos pacientes, esclarecer dúvidas e explicar sobre as interações medicamentosas", comenta.

Segundo ele, as ações de capacitação da empresa já atingiram mais de 11 mil profissionais no último ano, o dobro de 2015. "Neste ano, devemos superar 20 mil treinamentos."

Mercado

Dados do setor mostram que o segmento de genéricos continua apresentando desempenho melhor, com alta de 11,3% nos volumes comercializados de janeiro a maio, frente ao mesmo período de 2016.

Já o segmento de medicamentos prescritos avançou 0,4% na mesma comparação, conforme dados do IMS Health compilados pelo Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma).

Barsaglini conta que a Sandoz sempre se preocupou em ter uma presença ampla no mercado brasileiro. "Temos mais de 74 mil farmácias espalhadas pelo Brasil, mas a distribuição ainda é desigual Então estamos trabalhando para não atuar só nos grandes centros."

Jéssica Kruckenfellner

Anvisa convida para mais um debate com o setor regulado

Reunião mantém aberto o canal para o diálogo franco com as empresas que solicitam os mais diversos serviços da Agência.

Publicado: 30/06/2017 17:27
Última Modificação: 30/06/2017 17:36

Em mais uma edição da “DR com o setor regulado”, a Anvisa convida todos para mais um bate-papo com os usuários de seus serviços e processos, dentro da estratégia de conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com a sociedade. O encontro será novamente realizado no auditório da Agência, no dia 26 de julho próximo, a partir das 14h30. O foco é o mesmo das reuniões anteriores: respostas à série de sugestões apresentadas pelas empresas nas três ocasiões anteriores.

Com mais uma “DR”, a Anvisa mantém aberto o canal para o diálogo franco com as empresas que solicitam seus mais diversos serviços, com a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Entre 10h e 12h do mesmo dia e também no auditório da Anvisa, o mesmo público que comparecerá à DR poderá participar de um fórum que discutirá a relação entre o Portal Eletrônico da Agência e o usuário: serão ouvidas sugestões e críticas e feitos entendimentos para que o endereço eletrônico da Anvisa se apresente de forma mais amigável para quem acessá-lo em busca de notícias e acompanhamento de processos.

Estão convidados a participar deste encontro dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, pesquisa, alimentos, produtos de limpeza e operadores de logística, entre outros. Como aconteceu nas outras reuniões, os interessados em participar têm que se inscrever.

Nas reuniões anteriores, apelidadas pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, de “DR com o setor regulado”, o diálogo girou em torno da percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Neste novo encontro, apresentaremos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.