GPA reverte prejuízo e lucra R$169 mi no 2º trimestre

Resultado foi apoiado em desempenho da bandeira de atacarejo Assaí e contabilização de créditos fiscais

SÃO PAULO – O Grupo Pão de Açúcar (GPA), maior companhia de varejo do país, teve lucro líquido consolidado de 169 milhões de reais no segundo trimestre, ante prejuízo de 583 milhões um ano antes. O resultado foi apoiado em desempenho da bandeira de atacarejo Assaí e contabilização de créditos fiscais.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado consolidado do segundo trimestre saltou 73,4 por cento sobre um ano antes, para 967 milhões de reais.

A área de multivarejo, que abriga as bandeiras de supermercados Pão de Açúcar e Extra, teve alta de 94,5 por cento no Ebitda ajustado, a 758 milhões de reais; enquanto a divisão o Assaí teve crescimento de 42,7 por cento no período, para 239 milhões de reais.

Segundo o balanço, o GPA registrou no segundo trimestre ganhos tributários decorrentes de ressarcimento de ICMS que tiveram impacto positivo de 447 milhões de reais na margem bruta da divisão multivarejo, que encerrou junho em 34,4 por cento ante 29,3 por cento no mesmo período de 2016.

A empresa previu margem Ebitda de cerca de 5,5 por cento em 2017, "sustentado por expansão da rentabilidade no Assaí e estabilidade no multivarejo" e investimentos de aproximadamente 1,2 bilhão de reais.

Reuters

Margarete sanciona lei que faz mudanças em supermercados do Piauí

O projeto é de autoria do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) e determina que estabelecimentos como supermercados, hipermercados e similares ficam obrigados a fazerem esse tipo de mudança.

BÁRBARA RODRIGUES

25/07/2017 21h07 – atualizado 21h07

A governadora em exercício, Margarete Coelho (PP), sancionou lei de nº 7.007, de 24 de julho, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos que comercializam produtos alimentícios disporem em local único, específico e com destaque os produtos destinados aos indivíduos celíacos, diabéticos, com intolerância a lactose e vegetarianos.

O projeto é de autoria do deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) e determina que estabelecimentos como supermercados, hipermercados e similares ficam obrigados a fazerem esse tipo de mudança, onde será escolhido um setor, um corredor uma prateleira ou um quiosque que será destinado exclusivamente para oferta de produtos, de acordo com o tipo de intolerância da pessoa.

O local ainda deve ser destacado com um tipo de aviso específico, como por exemplo, “Produtos indicados aos indivíduos que possuem intolerância à lactose”, ou “Produtos indicados para vegetarianos”.

Quem não atender as especificações ficará sujeito à multa que poderá ser de R$ 500 a R$ 10 mil. Se for dobrada a reincidência, será observada a gravidade da infração, o porte econômico do infrator, a sua conduta e o resultado produzido para a aplicação da multa. Os estabelecimentos possuem 90 dias para se adequarem a lei.

Emater promove curso de fabricação de alimentos para fortalecer agricultura familiar

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.
Imagem créditos: Arquivo – Secom/PB
Por: Paraíba Online -Arimatéa Souza
Publicado em 25/07/2017 às 22:38h.

Incorporar novos conceitos tecnológicos às formas convencionais de processamento de alimentos, a fim de propiciar o cumprimento da legislação sanitária para a obtenção de produtos isentos dos perigos biológicos, químicos e físicos.

É com essa finalidade que o Governo da Paraíba, por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), unidade da Gestão Unificada (Emepa/Interpa/Emater), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), promove uma série de cursos sobre boas práticas de Fabricação de Alimentos para agricultores empreendedores da agroindústria de polpa de frutas e derivados do leite, extensionistas rurais, técnicos da Vigilância Sanitária (Visa) dos municípios e famílias agricultoras fornecedoras de produtos aos programas institucionais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

A iniciativa, que tem parceria da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), integra o Plano Estadual de Fortalecimento da Agricultura Familiar e tem por objetivo garantir a qualidade sanitária dos alimentos, tendo por base as portarias 326 do Ministério da Saúde e 386 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Também conta com apoio das prefeituras municipais, por intermédio das Secretarias da Educação e da Saúde.

Segundo o coordenador dos cursos, o engenheiro agrônomo da Emater, Genival Soares da Silva, as capacitações ensinam boas práticas de fabricação de alimentos, procedimentos de padrão de higiene operacional e instruções de trabalho.

Ao término de cada capacitação, ficam registradas, em forma de manual, todas as instruções de trabalho a serem seguidas pelos agricultores em suas unidades de produção.

Dentre os produtos trabalhados destacam-se bolo, queijo, polpa de fruta, castanha e farinha de mandioca. Ele lembrou que desde 2013, quando começaram os primeiros cursos, já foram capacitados centenas de agricultores e extensionistas que estão acompanhando e orientando as agroindústrias espalhadas pelo Estado.

Conforme Genival, somente neste ano já aconteceram 12 cursos nos municípios de Massaranduba, Serra Redonda, Alagoa Nova, Lagoa Seca, Pocinhos, Sapé, Cruz do Espírito Santo, Pombal, Aparecida, Cajazeiras e São Bentinho.

Ainda para este ano estão programados novos cursos para Barra de Santa Rosa, Rio Tinto, Marcação, Jacaraú e Mataraca.

No ano passado, foram capacitados agricultores familiares de Picuí, Juazeirinho, São José de Espinharas, Campina Grande (Catolé de Boa Vista), Alhandra, Pedras de Fogo, Conde, Bananeiras, João Pessoa e Campina Grande.

Agroindústria – Como resultados dos cursos já foram instaladas diversas agroindústrias de polpa de fruta e de queijo e outras se encontram em processo de implantação.

Os municípios beneficiários são: Gurinhém, Mogeiro, Bananeiras, Alagoa Nova, Serra Redonda, Fagundes, Lagoa Seca e Massaranduba.

Deverão ser construídas ainda este ano, com apoio do Território da Mata Norte, mais oito cozinhas agroindustriais e adequação de outras unidades.

De acordo com o presidente da Gestão Unificada, Nivaldo Magalhães, o Governo do Estado tem envidado esforços para beneficiar o maior número de famílias agricultoras.

“A expansão e o fortalecimento são avanços importantes que envolvem esforços do Governo da Paraíba para desenvolver a agricultura familiar, integrando mais agricultores no processo de desenvolvimento econômico, com geração de novos postos de trabalho, renda e qualidade de vida”, justificou.

Justiça proíbe chamar derivados de soja de “leite”

25 de julho de 2017

Denominações como “leite de soja”, “manteiga de tofu”, ou “queijo vegetal” terão que desaparecer por completo dos supermercados e lojas veganas de toda a União Europeia. O Tribunal de Justiça de Luxemburgo determinou que os produtos puramente vegetais não poderão ser comercializados como leite ou lácteos.

Estes nomes estão reservados exclusivamente para produtos de origem animal. A sentença atende a um litígio que enfrentava a empresa alemã TofuTown com a associação, também alemã, de defesa da concorrência. A companhia foi denunciada por infringir a norma da União Europeia sobre as denominações de leite e produtos lácteos.

Cresce a procura por alimentos sem glúten. Veja os benefícios

Por
Redação –

25/07/2017 – 09:27

Juliana Carreiro

Se existe um setor que parece estar bem distante de uma crise econômica é o dos produtos alimentícios isentos de glúten. São pães, bolos, diferentes tipos de macarrão, biscoitos, cookies, massas prontas de pizza e torta, esfihas e coxinhas congeladas, entre muitos outros. No último final de semana uma feira reuniu em São Paulo cerca de setenta expositores com novidades deste mercado e também com suplementos nutricionais, produtos orgânicos, veganos e isentos de leite de vaca. O Gluten Free Brasil está na sua oitava edição e, de acordo com a organização, cresceu 500% nos últimos 6 anos. É mais uma prova da força deste mercado. Segundo dados da consultoria internacional Euromonitor, ele deve prosperar 32% até 2020.

Foram dois dias de palestras e muito conteúdo científico para os médicos e nutricionistas presentes. De acordo com o diretor do evento, Gustavo Negrini “A iniciativa surgiu da necessidade em levar informação qualificada aos profissionais da saúde, celíacos e interessados no tema, principalmente pelo grande consumo de glúten no Brasil e as consequências que isso pode acarretar em pessoas com doença celíaca. Essa necessidade se expandiu e com o tempo passamos a apresentar as tendências do mercado e da gastronomia, além do networking entre expositores, profissionais da área, lojistas e consumidores”.

Os produtos ‘gluten free’ também nasceram para atender ao público dos celíacos, pessoas que têm alergia a esta proteína presente no trigo, na aveia, no centeio e na cevada. Atualmente, 55% dos consumidores celíacos gastam 30% ou mais do orçamento mensal no supermercado com produtos sem glúten. E este mercado vem ganhando novos adeptos a cada dia, pessoas que não têm a doença, mas sentem a influência negativa do glúten na sua saúde ou bem-estar, que é o meu caso. “Os produtos à base de trigo têm alto teor de glúten, o que pode potencializar o aparecimento de doenças inflamatórias e autoimunes”, explica o diretor do evento. Se você se interessa por este tema, é só procurar pelos primeiros posts deste blog, já escrevi detalhadamente sobre como e porque o glúten nos prejudica.

Em 2015 foi lançada a marca ‘Belive’ especializada em produtos sem glúten, como muffins, brownies, cookies e biscoitos finos, alguns também são isentos de leite de vaca e de açúcar. Dois anos atrás, eram 9 produtos, hoje já são 20. No primeiro semestre de 2017, a marca cresceu 83%, em relação ao primeiro semestre de 2016. Segundo o diretor de marketing da NHD Foods, Samuel Toledo, “Nós atribuímos esse crescimento, entre outros fatores, ao lançamento do brownie, que não tem leite, glúten nem açúcar, há pouquíssimas opções desse tipo no mercado. As pessoas querem comer um doce sem culpa e têm tomado mais cuidado com a saúde, reduzindo o consumo de carboidrato, de açúcar e de sódio. A empresa ainda tem muito o que crescer, há muitas opções de produtos para ofertarmos, para as pessoas terem cada vez mais alternativas para os lanches da manhã e da tarde”.

Outra marca que está nadando de braçadas no mercado de alimentos é a Grano Brasilis, com uma linha inteira de produtos em glúten e sem leite de vaca que vão desde pães e bolinhos prontos até massas pré-preparadas de torta, pizza, panqueca e bolo, entre muitas outras opções. Quando foi lançada em 2013, a empresa tinha 2 produtos, hoje já são 22. As vendas cresceram 100% a cada 6 meses até 2016. Com uma previsão de crescimento de 50% nos próximos 6 meses. Conversei com o sócio-proprietário, Murilo Mozena, “Começamos com a ideia de fornecer opções para o público celíaco e com o tempo vimos que esse mercado é bem maior, a população está se preocupando mais com a saúde, as pessoas estão mais atentas à tabela nutricional dos produtos, as nutricionistas tem feito um trabalho importante de conscientização sobre a importância de cuidar da alimentação para viver mais e melhor. Temos uma grande linha de produtos pré-prontos porque os brasileiros estão se afastando da cozinha e as nossas alternativas são práticas, mas levam mais fibras, mais nutrientes e menos aditivos químicos, sódio e açúcar do que as mais convencionais”.

Na Europa, a preocupação com os malefícios do glúten parece ser bem mais antiga. 35 anos atrás foi lançada na Itália a Schär, uma indústria italiana de produtos sem glúten. Há 5 anos, a marca abriu uma filial no Brasil. De acordo com a diretora de nutrição, Jacqueline Pant,”Desde que entramos no País, o mercado nacional de produtos sem glúten mudou drasticamente com a entrada de muitos competidores nacionais e internacionais, mesmo assim, a marca teve uma boa açeitação. A previsão é que em 2017 movimente mais de 22 milhões de reais. Atualmente, muitas pessoas no mundo todo já optam pelos produtos sem glúten porque têm recebido mais informações sobre os seus inúmeros benefícios, mas um número ainda maior, não associa os problemas de saúde com esta proteína, como doenças auto-imunes, processos inflamatórios e diversos sintomas causados pela intolerância a ela e portanto não optaram por retirá-la da rotina alimentar. É muito importante que cada vez mais pessoas se conscientizem sobre isso”.

O’Coffee amplia área para dobrar produção até 2024

Expectativa da empresa é atingir um volume de 80 mil sacas daqui sete anos

Por Estadão Conteúdo

De olho em um mercado crescente no Brasil e no mundo, a O'Coffee, uma das maiores produtoras de cafés especiais do Brasil, quer dobrar sua produção e alcançar 80 mil sacas em 2024. O diretor executivo da empresa, Úbion Terra, disse ao Broadcast Agro que o projeto é ampliar a área cultivada em suas fazendas e também investir no aumento da produtividade dos cafezais. Até 2021, a empresa deve praticamente dobrar a área plantada, para 2,2 mil hectares. "Vamos retomar o cultivo de café em duas fazendas que hoje estão arrendadas para a produção de outras culturas, como soja e milho."

A empresa tem hoje seis fazendas na região de Alta Mogiana (SP), mais centradas em Pedregulho, quase na divisa com Minas Gerais, que somam 1,3 mil hectares de área cultivada com café. No ano passado, a O'Coffee produziu 35 mil sacas. Em 2017, por causa da bienalidade da cultura (safra cheia em um ano seguida de uma menor no ano seguinte), deve colher 28 mil sacas. "Nossa meta é chegar ao recorde de 40 mil sacas em 2018 e, em meados de 2024, quando os últimos plantios vão atingir potencial de produção, até 80 mil sacas", disse o executivo.

Terra explicou que boa parte dos ganhos de produção será reflexo dos investimentos em produtividade, como poda e renovação das plantas. A produtividade média das fazendas atualmente é de 35 sacas por hectare, montante que eles pretendem elevar para mais de 40 sacas/ha. "Temos algumas áreas da fazenda que já produzem até 80 sacas por hectare, produtividade muito alta. A ideia é fazer essas melhorias para elevar a média total."

Investimentos em tecnologia na colheita já estão sendo feitos. Microlotes de café têm processo manual, mas nos especiais a colheita é mecanizada e seletiva. "No processo convencional, a máquina passa retirando todos os grãos de uma vez. Na mecanizada seletiva, por exemplo, podemos remover as paletas da parte de baixo da máquina para que seja colhido apenas o grão no topo da planta que, por receber mais luminosidade, costuma ficar maduro mais rápido", explicou, destacando que a produção tem um índice de mecanização de mais de 90%.

Do total do café produzido pela empresa, 40% é de grão convencional e fica no mercado interno. O restante da produção, de café especial, é principalmente exportado. Na safra passada, os embarques do produto ao exterior totalizaram 35 mil sacas, crescimento de 20% e um recorde para a empresa. O volume também considera fazendas parceiras na região de Alta Mogiana. O principal destino do grão verde da O`Coffee é a Ásia, seguida pela Europa. "Os Estados Unidos são nosso menor mercado, mas enxergamos nele um grande potencial de crescimento", disse.

Os investimentos rendem bons resultados ao grão da marca, cujo prêmio médio é de 40% sobre o preço internacional da variedade arábica. "Esse prêmio também reflete o fato de vendermos diretamente para as torrefadoras fora do Brasil. Com isso, cortamos entre dois a três intermediários e conseguimos capturar uma margem melhor para nosso produto", explicou.
Varejo e e-commerce

Uma parte da produção de grãos especiais da O'Coffee é processada na fábrica de Pedregulho da Octavio Café, braço do Grupo SolPanamby no varejo. Sem revelar cifras, Úbion Terra disse que os negócios no varejo cresceram, em média, 90% ao ano nos últimos três anos.

"Esse salto foi resultado principalmente do sucesso das cápsulas de café, mercado que continua avançando muito rápido. Atualmente, estamos em grandes redes em São Paulo, como Pão de Açúcar e Carrefour. Nosso objetivo é manter esse ritmo de crescimento nos próximos três anos".

A estratégia é ampliar as vendas para outros Estados. Segundo Terra, negociações estão avançadas para entregar o produto em redes do Rio de Janeiro, Brasília e também na região Nordeste. E, para impulsionar ainda mais o segmento, o grupo pretende lançar, em outubro, um e-commerce e um Clube do Assinante, que serão integrados ao atual site da marca.

Seis anos depois, Camil retoma planos de estrear na bolsa

Por Aluisio Alves

SÃO PAULO – A empresa de alimentos Camil retomou nesta terça-feira os planos para estrear na bolsa paulista, projeto que havia sido engavetado por seis anos, noutra mostra de renascimento do mercado de capitais brasileiro.

A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da empresa conhecida por suas marcas de arroz e feijão envolverá ofertas primária (ações novas) e secundária (papéis detidos por atuais sócios) e será coordenada por Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Itaú BBA, Santander Brasil e JPMorgan.

Com sede na capital paulista, a Camil se apresenta como uma das maiores empresas de alimentos no Brasil. A empresa detém as marcas União e Da Barra (açúcar); Coqueiro e Pescador, de enlatados; e além do Brasil opera no Uruguai, no Chile e no Peru. A empresa tem 29 unidades de processamento e 18 centros de distribuição na América do Sul e exporta para mais de 50 países.

A Camil pode estender o ciclo de aquisições iniciado em 2001, inclusive no exterior, com os recursos da oferta primária.

Jacques Quartiero e Thiago Quartiero, da família controladora, e o FIP WP serão os acionistas vendedores na oferta secundária.

Nos primeiros cinco meses de 2017, a Camil teve receita líquida de 1,23 bilhão de reais, Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) de 127,3 milhões e lucro líquido de 61,2 milhões de reais, números praticamente estáveis ante mesma etapa do ano passado.

RETOMADA

O movimento da Camil marca novo capítulo de uma retomada não linear do mercado de ofertas de ações no Brasil. As units da farmacêutica Biotoscana iniciaram negociações no pregão nesta terça-feira, na quinta estreia em 2017, já o melhor ano desde 2013.

Também já chegaram ao mercado neste ano a companhia aérea Azul, a empresa de diagnósticos médicos Hermes Pardini, a locadora de veículos Movida e a varejista Carrefour Brasil. Juntos, esses IPOs já movimentaram mais de 10 bilhões de reais.

No entanto, essa retomada tem sido marcada por percalços. Também nesta terça-feira a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou que a empresa de planos de saúde e hospitais NotreDame desistiu de seu IPO, somando-se à Log Commercial Properties e à empresa de aluguel de veículos Unidas, que também desistiram de ter ações na bolsa agora.[nL1N1KG13U]

Reuters

Forno de Minas expande exportação para América Central e Latina

Terça, 25 Julho 2017 16:57 Escrito por Celira Fonseca
Empresa solidifica posicionamento internacional com entrada do Pão de Queijo em cadeias internacionais como Starbucks

O pão de queijo deu mais um importante passo para se tornar um produto global. Como um legítimo mineiro, de pouco a pouco, a iguaria está conquistando as Américas. Há pouco mais de um ano, no Peru, o produto começou a ser comercializado na maior cadeia de cafeterias do mundo e, agora, parte para outros países. Nesta semana, primeiro pedido de pão de queijo Forno de Minas embarca para Starbucks da Guatemala. No mês de agosto, os primeiros pedidos para El Salvador, Panamá e Costa Rica devem ser recebidos.

Segundo a gerente de Comércio Exterior da Forno de Minas, Gabriela Cioba, quando chegou ao Peru, o pão de queijo Forno de Minas foi o primeiro produto brasileiro em uma cadeia de lojas da cafeteria americana no país. “Starbucks é uma referência mundial e estar com os nossos produtos em todas as lojas da rede no Peru foi motivo de orgulho. A expansão para outros países, por meio da rede, reafirma os diferenciais, como a qualidade e o sabor do nosso pão de queijo”, afirma.

Ela conta ainda que a transformação do produto em global está diretamente ligada à experiência. “Quando quebramos a barreira e o consumidor experimenta o pão de queijo, a conquista é imediata", comenta.

Espera-se incrementar 50% em toneladas de produtos enviados para outros países. Atualmente, são exportadas mais de 1.200 toneladas para os Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Peru, Uruguai, Emirados Árabes e Japão. O foco da prospecção, em 2017, são países da América Central e Latina: Colômbia, Paraguai, Argentina e México. O objetivo é fechar 2020 exportando 15% da produção de pão de queijo.

Sobre a Forno de Minas

A Forno de Minas Alimentos S/A, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Fundada em 1990, gerida pela própria Dona Dalva, pelos filhos Hélida e Helder e pelo sócio Vicente Camiloti, é nacionalmente reconhecida pela qualidade, praticidade e tradição de seus produtos. Tem o pão de queijo preferido dos brasileiros e oferece soluções para todas as ocasiões de consumo, com um portfólio de mais de 20 produtos, que atendem tanto o varejo quanto o food service. Em 2009, foi readquirida pela família Mendonça, 10 anos depois de ficar sob controle de uma multinacional norte-americana.

A sede da empresa é localizada em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, e possui 24 mil m². A Forno de Minas também possui um Indústria de Laticínios própria, que produz o queijo e outros produtos para a fábrica. Com mais de 1000 colaboradores e oito filiais no Brasil e uma subsidiária nos Estados Unidos.

Nestlé investe R$ 10 milhões em segmento de grão de café torrado e moído na hora

Estadão Conteúdo
25.07.17 – 12h22

Santos, 25/07 – A Nestlé investiu R$ 10 milhões em um novo segmento de café torrado, para ser moído na hora do preparo. Em evento realizado na manhã desta terça-feira, 25, em Santos, no litoral de São Paulo, o diretor da Nestlé Professional, Marcelo Citrângulo, afirmou que a expectativa é que o novo produto seja responsável pela demanda de 400 milhões de xícaras (2 milhões de toneladas de café) nos próximos três anos.

“O produto vem atender uma demanda de mercado”, afirmou o executivo. Ele ressaltou que o projeto foi desenvolvido em menos de um ano e que isso é um exemplo da nova proposta da Nestlé, de trazer respostas ao mercado cada vez mais rápidas.

O produto é direcionado ao mercado de estabelecimentos comerciais, com uma máquina multibebidas com a marca Nescafé que prepara diferentes tipos de expressos, capuccinos e bebidas cremosas com a moagem instantânea. “Ainda não existe projeto definido para levar o produto às prateleiras (de supermercados), mas tudo depende do resultado que vamos ter”, afirmou.

Citrângulo disse que a Nestlé tem firmado parcerias com empresas do segmento de alimentação para a distribuição das máquinas, como a Sodiê. Há também o trabalho com empresas que atuam em metrôs e “food trucks”.

O produto é feito com café 100% arábica, cultivado nas áreas montanhosas do sul de Minas Gerais e preparado na fábrica de Araras (SP), a primeira da Nestlé no Brasil.

Óleo de soja era vendido como se fosse azeite de oliva; veja as marcas

InfoMoney25 de julho de 2017

SÃO PAULO ? A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo interditou cinco fábricas na Grande São Paulo e no litoral sul paulista que comercializavam óleo de soja ou óleo misto como se fosse azeite de oliva virgem ou extra virgem, induzindo o consumidor a erro.

Os produtos comercializados pelas empresas, que incluem, além dos azeites, palmitos em conserva, azeitonas, champignon molhos, geleias, frutas em calda e condimentos, entre outros, também foram interditados para o consumo devido a irregularidades na linha de produção verificadas pela Vigilância Sanitária do estado de São Paulo.

A fraude foi descoberta após denúncias recebidas pela Vigilância Sanitária em relação às marcas de azeite Torre de Quintela, Malaguenza, Olivenza, Oliveira D?ouro, Estrela da Beira e Coliseu, todas fabricadas pela Olivenza Indústria de Alimentos, localizada na cidade litorânea de Mongaguá.

Análises de amostras desses produtos realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, instituição vinculada à Secretaria, comprovaram que os azeites eram, na verdade, óleo de soja. A Vigilância Sanitária também inspecionou a fábrica da Olivenza, onde constatou, além da fraude, que a empresa não cumpria os requisitos mínimos de boas práticas de fabricação de alimentos, o que levou à interdição total do estabelecimento.

Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes. " Mais irregularidades A partir disso, outras cinco fábricas foram inspecionadas pela vigilância estadual: Natural Óleos Vegetais e Alimentos, em Cajamar, Olima Indústria de Alimentos, em Itaquaquecetuba, Paladar Importação Comércio e Representação de Produtos Alimentícios e La Famiglia Alimentos, ambas localizadas em Santana do Parnaíba, e Super Via Distribuidora de Alimentos e Transportes.

Durante as inspeções, foi constatado que os produtos eram fabricados sem as mínimas condições de boas práticas de fabricação, não havia nenhum procedimento que garantisse a rastreabilidade e qualidade das matérias-primas e sequer havia equipamentos adequados para assegurar que a quantidade de mistura entre óleo e azeite era, efetivamente, a indicada nos rótulos.

As empresas foram totalmente interditadas, bem como os produtos por elas fabricados e comercializados.

Como agravante observou-se, ainda, que os estabelecimentos importavam azeite de oliva virgem do tipo lampante (impróprio para consumo), mas não havia nenhuma evidência de que providenciassem o refino antes da utilização, como manda a lei. Também foram constatados casos em que o refino era feito em indústrias não licenciadas pela vigilância sanitária.

Após se adequarem às boas práticas de fabricação de alimentos, três fábricas foram desinterditadas (Olivenza, Natural e Olima), mas os lotes dos produtos por elas fabricados antes das adaptações exigidas pela vigilância sanitária não podem voltar a ser comercializados. As três se comprometeram a não usar mais a palavra ?azeite? nos rótulos e sim ?óleo composto?.

Outros nove estabelecimentos produtores de azeite no Estado de São Paulo ainda serão vistoriados pela vigilância.

Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos." Blitz Técnicos da Vigilância Sanitária também estão realizando vistorias em supermercados e atacadistas. A finalidade é analisar os produtos das prateleiras para identificar se as empresas estão agindo corretamente quanto à compatibilidade do produto às especificações indicadas nos rótulos.

No último fim de semana, as equipes constataram que produtos das fábricas inspecionadas, como os da marca Olivenza, por exemplo, já tinham adequado a rotulagem.

Após blitz realizada na manhã desta terça-feira (25), a Vigilância Sanitária interditou produtos da marca espanhola Ondoliva que apresentavam inadequações nos rótulos por induzir o consumidor ao erro, uma vez que o produto não está especificado como óleo composto.

A equipe também recolheu latas da marca Qualitá para análise laboratorial para verificar seus componentes e, sobretudo, se contém azeite. A fábrica já passou por inspeção e está em conformidade quanto aos processos produtivos, bem como os rótulos.