Empresa paranaense investe R$ 2 mi para reposicionar marca

Uma estratégia de reposicionamento de marca que levou cerca de um ano e deve permitir aumento do faturamento e do número de produtos sem a necessidade de outros investimentos em novos parques industriais. Esse foi o caminho encontrado pela Stival Alimentos para seguir crescendo mesmo num período de recessão econômica.

O processo começou em 2016 após avaliação do conselho da empresa de concentrar os esforços na marca mais forte, a Caldo Bom, lançada em 1980 e que tem grande prestígio junto aos consumidores. O feijão Caldo Bom, carro-chefe da marca, é, há oito anos consecutivos, o mais vendido da região Sul. “A inovação corre na veia da nossa empresa. E faz parte do nosso perfil investir ainda mais em épocas de crise para estar preparado para a melhora da economia e o aumento do consumo que tende a vir na sequência”, avalia o presidente da empresa, Alexandre Stival.

O reposicionamento foi feito em etapas, de maneira abrangente, e finalizado no primeiro semestre de 2017. Uma consultoria foi contratada para repensar por completo o design das embalagens de todas as linhas de produtos. Após um trabalho de análise de mercado, que durou aproximadamente três meses, a empresa optou por um visual único, consistente e impactante. “As antigas embalagens não geravam identificação com o consumidor. Além das marcas diferentes nos produtos, cada embalagem tinha uma cor e um modelo. Agora há um guide em que qualquer linha de produto tem sempre a mesma estrutura”, comenta Matheus Stival, diretor de planejamento da indústria.

A empresa investiu aproximadamente R$ 1 milhão entre 2016 e 2017 no redesign de todo o portfólio de embalagens e reposicionamento da marca Caldo Bom. Linhas estratégicas de produtos também passaram a ser valorizadas, como a de Mix de Grãos e a de Pratos Semiprontos. Fez parte do projeto ainda a retirada do mercado da marca Stivali e os produtos que estavam sob esse “guarda-chuva” passaram a integrar as linhas Caldo Bom. Essa última etapa do processo consistiu na troca das embalagens, família por família. “Graças à mudança garantimos maior presença no ponto de venda e oferecemos uma diversidade incrível de produtos ao consumidor”, diz Alexandre. Até o final do ano, a empresa planeja investir ainda R$ 900 mil em ações de divulgação e fixação da marca.

Crescimento

O reposicionamento de marca acontece num momento bastante positivo e estratégico para a Caldo Bom. Com aumento no faturamento de 36% em 2016, a empresa espera um crescimento de mais 19% em 2017. A expectativa está baseada também, e principalmente, no avanço geográfico das vendas. A marca, que já é líder na região Sul, vem crescendo significativamente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2015, a empresa investiu numa reforma completa da fábrica, em Campo Largo (PR), com redesenho de linhas de produção, aquisição de maquinário e implantação de novos controles de qualidade. As mudanças garantiram um aumento de 50% na capacidade produtiva. Hoje, a empresa tem mais de 300 produtos no portfólio. O centro logístico da marca tem área de 5.300 metros quadrados e capacidade de estocagem e distribuição de 22 milhões de quilos de produtos industrializados por ano. Além disso, o modelo de logística da empresa na região de Curitiba, com freteiros exclusivos para a marca, se tornou referência no setor por garantir agilidade na distribuição sem necessidade de investimentos em frotas próprias.

Indústria brasileira encontra no exterior a saída para compensar crise no Brasil

Retração no consumo no país leva empresas de vários segmentos, de alimentos ao setor automotivo, a buscarem o mercado internacional

postado em 27/08/2017 06:00 / atualizado em 27/08/2017 09:16

Isabella Souto /

A Pif Paf Alimentos elevou seus embarques em 40% e hoje atende a mais de 50 países, em especial, Japão e Rússia

Diante de um cenário de intensa retração no consumo no Brasil, as exportações têm sido a mola de salvação para boa parte da indústria nacional. Entre 24 ramos do setor no país analisados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), 16 aumentaram as vendas para o mercado internacional no primeiro semestre do ano, frente ao mesmo período de 2016. Em Minas Gerais, a estratégia de cruzar fronteiras tem sido reforçada por empresas de vários segmentos, de alimentação ao automotivo. O percentual da produção destinado pela indústria brasileira de transformação ao exterior bateu o recorde histórico, atingindo 18,2%, ainda de acordo com estudo feito pela Firjan que compõe o Índice Firjan de Produção Exportada (IFPE).

Entre os setores que investiram firme nas exportações estão o de borracha e plástico, produtos químicos, máquinas, madeira, alimentos, vestuário, móveis e têxtil. Uma explicação para o aumento da parcela de produção exportada é a combinação da queda na produção e aumento na quantidade exportada, influenciada também pela redução no câmbio. “Houve aumento na parcela exportada frente ao que fica no mercado interno devido principalmente à queda nos níveis de produção”, explica o coordenador de estudos econômicos da Firjan, Jonathas Goulart. A despeito do índice histórico das vendas externas da indústria, o especialista afirma que os embarques ainda não atingiram níveis suficientes para compensar inteiramente a diminuição no consumo dos brasileiros.

De janeiro a junho último, a Forno de Minas vendeu 1,2 mil toneladas de pão de queijo a diversos países, volume equivalente a toda a exportação registrada no ano passado. Atualmente, o mercado internacional responde por 5% do faturamento da indústria de alimentos. A meta para este ano é aumentar as vendas ao exterior em 30,83%. A empresa quer chegar a 2020 exportando 15% da produção da iguaria típica de Minas.

“O pão de queijo ainda é um produto desconhecido de muita gente, mas achamos que a primeira forma de driblar a crise no Brasil é conquistar o mercado externo”, diz o presidente da Forno de Minas, Hélder Mendonça. De acordo com ele, se antes a empresa investia nos países onde há muitos brasileiros, agora a estratégia é diversificar o mercado com ações de degustação, como o fornecimento para café da manhã em hotéis. “O desafio é fazer o consumidor experimentar pela primeira vez”, avalia.

O gerente de exportações da Pif Paf Alimentos, Edson Cavalcanti, conta que a empresa aumentou em 40% as exportações nos últimos 12 meses. Para atingir a meta de chegar a 10% do faturamento com vendas para outros países, a empresa investiu R$ 20 milhões. “Já era uma ideia aumentar as exportações, mas com a crise brasileira a decisão foi fortalecida e antecipada”, afirma. De acordo com ele, hoje a Pif Paf atende a mais de 50 países, sendo os três principais compradores o Japão, Hong Kong e Rússia.

Segundo Cavalcanti, a PIF PAF não sofreu queda tão acentuada no consumo nacional, em meio à crise da economia brasileira, porque a linha mestra de sua produção é o frango, um produto mais barato em relação à carne bovina e ao peixe. No entanto, se o nível de consumo não caiu tanto, os preços, sim, foram impactados – além da turbulência nas vendas, a indústria frigorífica enfrentou a má repercussão da Operação Carne Fraca, deflagrada em março deste ano e que apontou adulteração em carnes vendidas por mais de 30 empresas.

Automóveis O setor automotivo também pode comemorar: o resultado acumulado no ano é o melhor da série histórica. Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), houve crescimento de 42,5% nas vendas para o mercado externo no comparativo entre os meses de julho de 2016 e deste ano. No mês passado, foram embarcadas 65,7 mil unidades, ante 46,1 mil em julho do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, o mercado internacional comprou 439,6 mil automóveis brasileiros, aumento de 55,3% em relação aos 283,1 mil vendidos de janeiro a julho de 2016.

Ainda de acordo com a Anfavea, os fabricantes de caminhões exportaram em julho 3 mil unidades, crescimento de 7,1% em comparação com as 2,8 mil unidades vendidas em junho e de 57,8% na comparação com com as 1,9 mil unidades vendidas em julho de 2016. No acumulado do ano, os dados apontaram expansão de 47,4%, atingindo 16,6 mil caminhões vendidos no exterior ao longo de 2017. A exportação de máquinas agrícolas e rodoviárias também teve acréscimo de 40,9% em relação aos sete primeiros meses de 2016.

“Houve aumento na parcela exportada frente ao que fica no mercado interno devido principalmente à queda nos níveis de produção”

Jonathas Goulart, coordenador de estudos econômicos da Firjan


Perdigão amplia linha de produtos NaBrasa

25.08.2017 – 04:54

A Perdigão ampliou sua linha de produtos para churrasco da submarca NaBrasa com quatro novas opções de linguiças : alho e ervas, pimenta biquinho, frango com bacon, e a exclusiva recheada com queijo coalho ; dois cortes de frango marinados : coxinha da asa com molho de mostarda e sobrecoxa com molho chimichurri, além do coração de galinha marinado em uma versão especial ao molho shoyu.

?Os novos produtos que integram a linha NaBrasa Perdigão aliam praticidade e sabor. São opções que eliminam etapas de preparo, pois já vêm temperados e marinados, proporcionando mais tempo para outras atividades, principalmente aproveitar ainda mais o churrasco com pessoas queridas?, afirma Cecilia Alexandre, gerente de Marketing Perdigão. Além dos sete novos produtos, a Perdigão conta ainda com as tradicionais linguiça toscana e a costela suína.

Os produtos serão comercializados com a nova identidade visual da marca e submarca, que traz embalagens ilustradas com utensílios do cotidiano do público e que são ícones do churrasco brasileiro, tais como, facas e tábua de madeira. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas.

São Paulo Oktoberfest ganha cerveja de rótulo exclusivo

A cervejaria Germânia vai produzir edição especial e limitada para o evento.

São Paulo — A São Paulo Oktoberfest terá uma cerveja com um rótulo exclusivo, produzida pela cervejaria Germânia, uma das participantes do evento. O chopp Germânia São Paulo Oktoberfest é uma edição especial e limitada para os dias de festa. Os visitante irão degustar um clássico chopp pilsen, do estilo Lager Puro Malte, de coloração ouro velho, leve e refrescante.

Para Sandro Abreu, diretor de marketing da Germânia, a realização da primeira edição oficial da Oktoberfest em São Paulo veio ao encontro da estratégia de comunicação da empresa. “Vamos lançar, durante a São Paulo Oktoberfest, o novo posicionamento para o Chopp Germânia, que traz o resgate da tradicional receita alemã para a nossa produção”, afirma o executivo. “Participar e apoiar essa autêntica festa da comunidade e da cultura alemã em São Paulo faz todo o sentido para a marca e estamos muito orgulhosos em apresentar uma edição limitada do chopp, que fizemos especialmente para a São Paulo Oktoberfest”, completa

Walter Cavalheiro, presidente da WGroup, responsável pela organização do evento, comemora a criação de um rótulo exclusivo para a festa. “A parceria com a Germânia mostra a relevância de trazermos um evento tipicamente alemão para a cidade, que concentra a maior colônia deste país fora da Alemanha”, comenta. “É uma honra termos um produto produzido especialmente para a São Paulo Oktoberfest, seguindo a receita tradicional da pureza alemã, de 1516”, completa o executivo.

A cervejaria oficial da São Paulo Oktoberfest será divulgada nos próximos dias. Além da Germânia, o evento terá o 1º Festival de Cervejas Artesanais. Com mais de 20 rótulos de cervejas artesanais, o festival trará marcas como a Madalena, Cervejaria Avós, Cervejaria Dádiva, Cervejaria Blumenau, Cervejaria Schornstein, Perro Libre e Bamberg.

A São Paulo Oktoberfest acontecerá na Arena Anhembi de 29 de setembro a 08 de outubro. Os ingressos já estão disponíveis no site www.ticket360.com.br. A entrada comum tem o valor de R$100,00 e dará acesso às áreas Biergarten e Bierpark; enquanto o ingresso para a Biertent custa R$150 e permite entrada a todas as áreas da festa. O evento também contará com camarotes para grupos maiores. Quem for à festa com trajes típicos alemães poderá comprar antecipadamente seus ingressos com 40% de desconto sobre o valor da entrada inteira.

A Germânia é uma tradicional cervejaria localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, atua no segmento de chopp e cerveja há mais de 26 anos. Os produtos são distribuídos exclusivamente na rede Lig Chopp Germânia, que conta com mais de 150 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.


Cerveja artesanal: um roteiro pelo interior de São Paulo

A região de Sorocaba e Votorantim, no interior paulista, é conhecida por ser bastante industrializada.
26/08/2017

A região de Sorocaba e Votorantim, no interior paulista, é conhecida por ser bastante industrializada. Mas o sucesso recente vem sendo obtido por um tipo menos convencional de fábricas: as cervejarias artesanais. E o melhor: elas costumam possuir seus próprios bares para servirem os produtos.

Conheça as quatro cervejarias que constituem um verdadeiro roteiro de apreciação cervejeira no interior paulista e veja como conhecer todas elas em um único passeio:

HAPPY BREW – A Cervejaria Happy Brew surgiu de experiências e tentativas de um “homebrewer”, ou cervejeiro caseiro. A produção é totalmente artesanal e conta com cinco estilos de cerveja. A de trigo ”Happy Wit” é a mais famosa e conta com cascas de laranja e coentro, adicionando mais aroma e sabor ao produto final. Os quais, junto a cor, são obtidos naturalmente em todas bebidas, sem o uso de corantes e conservantes.

BURGMAN – Inaugurada em 2010, a Cervejaria Brugman produz cerca de 100 mil litros de cerveja por mês. Com diversos estilos, dos mais tradicionais aos mais inovadores, a empresa vem conquistando cada vez mais entusiastas da cerveja artesanal. Para a cervejaria de Sorocaba, o objetivo é um só: produzir cervejas com água, malte, lúpulo e muita dedicação, nada mais. São mais de dez rótulos disponíveis.

HOFFEN – A cervejaria de Votorantim defende o amor pela cerveja. São três cervejas artesanais: Darkness, de trigo escura com traços de caramelo; Golden Eye, clara e suave; e Redmoon, de cor vermelha com notas de amêndoas. O lobo, presente na marca não é à toa. “Sua fidelidade usamos como exemplo no mercado com nossos clientes e a perseverança é para sempre insistirmos na qualidade de nossos produtos buscando a excelência”.

BAMBERG – O primeiro malte usado nessa cervejaria de Votorantim foi produzido em Bamberg, na Alemanha. A cidade serviu de referência em qualidade e de inspiração pela variedade. Não por acaso, este é o nome que estampa os produtos artesanais. Em 12 anos, já são 92 prêmios nacionais e internacionais. O ponto positivo do tour na Bamberg é a possibilidade de beber a premiadíssima cerveja direto do tanque.

SERVIÇO – A prefeitura de Sorocaba promove uma excursão às quatro cervejarias, aos sábados, das 9h às 13h30. Saída e retorno geralmente são da Casa do Turista, mas neste mês estão ocorrendo do Shopping Iguatemi Esplanada. As reservas podem ser feitas na sede da Agência Planeta Turismo (Rua Perdizes, 67 – Jardim Paulistano), pelo tel. (15) 3212-8890 ou no site www.planeta.tur.br. O valor por pessoa é R$ 130,00 e existe o pacote para quatro pessoas, onde três entradas são pagas e a quarta é gratuita. Cada participante tem direito a degustar três rótulos em cada cervejaria.


Cerveja produzida em Betim tem proposta de degustação itinerante

ESPECIAL PUBLICIDADE

Da Redação
Hoje em Dia – Belo Horizonte

26/08/2017 – 06h00

Há quem se contente com uma caneca de chope ou até mesmo um copo lagoinha. Outros só se dão por satisfeitos com uma garrafa inteira da cerveja preferida. Mas que tal levar para casa um carregamento da gelada eleita? A MagBeer tem! Localizada em Betim, na Grande BH, a cervejaria torna itinerante a experiência de degustar os dez rótulos que produz. Para quem gosta de compartilhar mais do que a farra de beber entre amigos vale alugar um beer truck.

Proprietário da cervejaria, Mateus Cristovam de Magalhães detalha: “Ele é refrigerado, tem torneiras para cinco tipos diferentes, além de um balcão para servir”. A capacidade? Mil e quinhentos litros, que servem até 800 pessoas.

Das torneiras podem sair algumas das dez variedades produzidas em família, sendo a pilsen a mais popular, conforme Magalhães – sobrenome do qual deriva o nome da cervejaria. De cor clara e baixo teor alcoólico, é uma cerveja leve e refrescante, democrática.

Há opções também para bons entendedores do universo cervejeiro. Caso da red ale, que tem o malte como protagonista, cor avermelhada e aroma de caramelo, e da double IPA, estilo norte-americano bem forte, tanto no amargor quanto no teor alcoólico. Para completar o time: APA, stout, session IPA, american IPA, blonde ale, weiss e rauchbier.

Carimbo

Cada rótulo tem uma identidade visual. A ideia é que, ao bater o olho na garrafa, o “degustador” saiba exatamente o que quer levar para casa. “A IPA é verde, a session IPA verde claro, a red vermelha, por causa do nome, e assim por diante”, exemplifica Magalhães.

Em quase três anos de história, a MagBeer aumentou em mais de 80 vezes a capacidade de produção, saltando dos primeiros 120 litros – fabricados em novembro de 2014 – para os atuais 10 mil. A expectativa é que nos próximos três anos a cervejaria betinense ganhe um brew pub, onde os rótulos possam ser degustados direto da fonte.

“O próximo passo é comprar um terreno em um condomínio perto daqui e, lá, abrir também um pub”, adianta Mateus Magalhães, que compartilha a produção com o filho, Samuel.

Por enquanto, os rótulos podem ser encontrados em lojas e restaurantes de Betim e Contagem, além de estabelecimentos de Belo Horizonte. Quem tiver curiosidade também pode acompanhar de pertinho a fabricação das cervejas. Fique de olho nas redes sociais para saber as datas!

Serviço:
Cervejaria MagBeer: Rua Tapajós, 416, bairro Amarante – Betim
Telefone: (31) 99477-4028
Facebook.com/cervejariamagbeer


Fazenda divulga inclusão de bebidas na pauta fiscal

Data de publicação: 25 de agosto de 2017 – 16:29

Instrução Normativa desta quinta-feira, dia 24, traz lista de inclusão de diversos itens de bebidas na pauta fiscal, enquanto outros produtos tiveram alterações de preços ou novas embalagens. Entre os produtos, estão: Chopp, cerveja, refrigerantes e energéticos.

Conforme revela a Coordenação de Pesquisa Mercadológica da Gerência de Informações Econômico-Fiscais (Gief), da Secretaria da Fazenda (Sefaz), além da inclusão dos novos produtos na pauta fiscal, a IN também estabelece os valores a serem cobrados como base de cálculo para efeito de pagamento de ICMS devido por substituição tributária nas operações posteriores.

A nova pauta fiscal entra em vigor nesta sexta-feira (25 e poderá ser acessada, já consolidada no anexo único da IN 0132014-SER, aqui.

Comunicação Setorial – Sefaz


Aprovação de cerveja nos estádios volta à pauta da Assembleia

28/08/17

A Assembleia Legislativa retoma hoje a discussão sobre o projeto que libera a venda e consumo de cerveja nos estádios paranaenses. A proposta é encabeçada pelo líder do governo na Casa, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB) e assinada por outros onze parlamentares: Alexandre Curi (PSB), Stephanes Junior (PSB), Ademir Bier (PMDB), Pedro Lupion (DEM), Marcio Pauliki (PDT), Tiago Amaral (PSB), Fernando Scanavaca (PDT), Marcio Nunes (PSD), Nelson Justus (DEM) e Anibelli Neto (PMDB).
Articulada pelos clubes de futebol do Estado, ela chegou a ser colocada em pauta na sessão do último dia 12 de junho, mas foi retirada a pedido dos autores, por pressão da bancada evangélica. Uma semana depois, ela foi novamente pautada na ordem do dia da sessão de 19 de junho, mas foi novamente retirada após um torcedor do Corinthians ter sido espancado por torcedores do Coritiba, antes do jogo entre o clube paulista e o paranaense, nas proximidades do estádio Couto Pereira.

Na justificativa, os autores alegam que o “Estatuto do Torcedor” (Lei Federal nº 10.671/2003) não proíbe a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios, mas apenas o “porte de objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar atos de violência”. O projeto ainda argumenta, por exemplo, que a experiência da Copa do Mundo FIFA 2014 promoveu eventos com cerveja liberada e nem por isso teria sido registrado qualquer aumento nos índices de violência nos estádios.

A proposta sofre resistência da bancada evangélica na Assembleia, que apresentou projeto na direção contrária, para proibir a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios através de lei estadual.


Receita vai intensificar fiscalização em farmácias de bairros em parceria com outros órgãos

O 1º Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Receita deverá intensificar a fiscalização em farmácias de bairros, na Grande João Pessoa, em parceria com outros órgãos como MP-Procon e a Gerência de Vigilância Sanitária. A continuidade da operação tem com objetivo coibir e reprimir práticas irregulares de crimes contra as relações de consumo e de sonegação fiscal nos estabelecimentos que comercializam produtos e que também prestam serviço essencial à população.

Na tarde dessa última quinta-feira (24), os auditores fiscais Walter Fialho Fonseca e José Martins da Silva Neto, do 1º Núcleo Regional da Receita Estadual, participaram de uma operação conjunta com o Ministério Público do Procon e a Gerência de Vigilância Sanitária de João Pessoa, que interditou uma farmácia no bairro do Jardim Veneza, na Capital, com uma série de irregularidades. Os auditores fiscais constataram que a farmácia estava com a inscrição estadual suspensa desde outubro de 2016 por falta de informações fiscais. Auditores encontraram ainda dentro do veículo do proprietário caixas de medicamentos (antibióticos) sem documento fiscal, medicamentos mal acondicionados e sem origem de procedência e outros vencidos. A farmácia não tinha também autorização de funcionamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, enquanto a licença sanitária municipal também estava vencida. Outra irregularidade era a ausência de farmacêutico no local, mas o estabelecimento já havia sido autuado anteriormente por falta do profissional.

Após verificar as inúmeras irregularidades, os fiscais da Receita Estadual lacraram a farmácia e a Vigilância Sanitária interditou o estabelecimento. O responsável pela farmácia foi preso em flagrante por crime contra as relações de consumo e conduzido para a Central de Polícia.

Para o gerente do 1º Núcleo da Receita Estadual, Francisco Cirilo Nunes, o proprietário da farmácia somente poderá reabrir o estabelecimento quando tiver todas as licenças da Vigilância Sanitária retiradas, regularizar as pendências da empresa junto à Receita Estadual e pagar os tributos e a multa do auto da infração dos medicamentos sem documento fiscal.

“O estabelecimento ainda será liberado da interdição da vigilância para que os auditores realizem o levantamento dos produtos da farmácia como forma de calcular o tributo e a multa para pagar”, declarou Francisco Cirilo, que pretende articular com os outros órgãos uma ação ostensiva desse segmento, sobretudo, nos bairros periféricos da capital. “A operação conjunta traz um ganho à sociedade, pois não queremos apenas coibir a sonegação fiscal, mas evitar riscos à saúde da população como forma de evitar comprar medicamentos sem qualquer comprovação de origem de procedência e mal acondicionados”, finalizou.

Secom-PB

Clientes reclamam de não conseguir comprar remédios fracionados

Venda dos medicamentos fracionados é até autorizada pelo governo, mas, como não é obrigatória, poucas farmácias oferecem

CRF/MS esclarece sobre fracionamento de medicamentos

Em pesquisa sobre avaliação das farmácias, realizada pela Proteste – Associação de Consumidores, 80% dos entrevistados apontaram que gostariam de comprar medicamentos na quantidade exata para o tratamento prescrito.

Economia, menos risco de intoxicação e evitar o desperdício são alguns dos benefícios de se comprar apenas a quantidade de medicamentos que se irá usar. Existe a Lei n° 9.787, de 10 de fevereiro de 1999 que autoriza e uma Resolução da Anvisa de 2006 que regulamenta o fracionamento de medicamentos.

Com a Legislação, o consumidor poderia comparecer a uma drogaria e comprar apenas um comprimido para dor de cabeça sem precisar levar uma cartela inteira, por exemplo. Mas acontece que quase dez anos após a resolução, a indústria farmacêutica ainda não oferece condições para fazer esse fracionamento.

O CRF/MS alerta que conforme o Capítulo I da RDC n° 80, de 11 de maio de 2006:

Art. 1º –  “As farmácias e drogarias poderão fracionar medicamentos a partir de embalagens especialmente desenvolvidas para essa finalidade de modo que possam ser dispensados em quantidades individualizadas para atender às necessidades terapêuticas dos consumidores e usuários desses produtos, desde que garantidas as características asseguradas no produto original registrado”

A situação tem causado a insatisfação dos consumidores e certo constrangimento para os farmacêuticos que não estão ao alcance de poder solucionar o caso. Danilo Moreira Fagundes é farmacêutico em uma grande rede instalada na Capital. O profissional conta que a procura por medicamentos fracionados têm sido constante.

“A população chega na farmácia solicitando o fracionamento do medicamento e diz que é um direito deles, garantido pela legislação vigente. Mas nós não conseguimos atender, pois não temos medicamentos produzidos propriamente para o fracionamento”, afirma Danilo Moreira.

O presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão, esclarece que a venda dos medicamentos fracionados é até autorizada pelo governo, mas o mesmo governo que autoriza, não obrigou as indústrias a produzirem embalagens próprias para o fracionamento e que os farmacêuticos só deverão fazer o fracionamento se tiver as condições necessárias, inclusive adequação física da farmácia para isso.

“Para fracionar o medicamento a embalagem deve vir fracionável da indústria. Para fazer esse procedimento, requer que a farmácia tenha condições adaptadas para o fracionamento e também para o armazenamento. Caso contrário, o farmacêutico não deve fracionar o medicamento, pois colocará em risco a eficiência do medicamento e a saúde do paciente além de ser ilegal a violação de embalagens não destinadas a esse fim”, ressalta o presidente do CRF/MS, Ronaldo Abrão.

A RDC da Anvisa ainda é clara quando cria critérios para o fracionamento:

4.3 – “Apenas pode ser fracionado o medicamento a partir da embalagem original fracionável”.
4.4 – “O fracionamento deve ser efetuado de forma a preservar a integridade da embalagem primária e a rastreabilidade do medicamento dispensado na forma fracionada”.

Para ver a RDC 80 na íntegra basta acessar: http://www.anvisa.gov.br/fracionamento/rdc.htm

Fonte: Comunic.Ativa – Assessoria de Imprensa CRF/MS