Anvisa regulamenta piloto do rastreamento de medicamento

Três instruções normativas, IN´s, definem quais são os medicamentos, as empresas e os programas do Ministério da Saúde que entram na fase experimental do sistema que controlará produção, distribuição e venda.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 25/08/2017 11:38
Última Modificação: 25/08/2017 15:55

A Diretoria da Anvisa aprovou as Instruções Normativas que regulamentam a fase experimental do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). Aprovação aconteceu durante sua mais recente reunião pública, de caráter extraordinário, na terça-feira (22/8), transmitida em tempo real por meio de links.

O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) envolve os mecanismos e os procedimentos para rastreamento de medicamentos, por meio de tecnologia de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados, em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos no território nacional. Ele foi criado por meio da Resolução da Diretoria Colegiada 157, publicada este ano, no último dia 11 de maio, a RDC 157/2017.

Uma das Instruções Normativas (IN) aprovadas na reunião pública institui a listagem dos medicamentos e os membros da cadeia de movimentação de medicamentos que farão parte da fase experimental do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM).

A outra IN define a listagem dos programas do Ministério da Saúde e seus respectivos medicamentos enquadrados no Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) neste primeiro momento de operação.

A terceira IN trata das definições básicas de tecnologia para a comunicação entre os membros da cadeia de movimentação de medicamentos e a Anvisa para a operacionalização da fase experimental. Esta IN que trata dos aspectos tecnológicos foi à Consulta Pública (CP 344/2017), em 7 de junho deste ano. Nesta CP 344/2017, a Anvisa recebeu 52 formulários de contribuição

As INs que tratam apenas de listas de medicamentos e de empresas participantes foram discutidas diretamente com os representantes das indústrias farmacêuticas (no caso da IN que trata das empresas e medicamentos que farão parte da fase experimental) e com o Ministério da Saúde (IN que trata dos programas e medicamentos do SUS que estarão excluídos da fase experimental).

RDC 157/2017

http://portal.anvisa.gov.br/legislacao#/visualizar/347832

CP 344/2017

http://portal.anvisa.gov.br/consultas-publicas#/visualizar/348834

Temer cancela indicação de diretor da Anvisa e submete novo nome ao Senado

Estadão Conteúdo
25.08.17 – 10h36

O presidente da República, Michel Temer, encaminhou ao Senado Federal, para apreciação, o nome de Roberto Campos Marinho para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na vaga decorrente do término do mandato de José Carlos Magalhães da Silva Moutinho.

Em março, Temer havia sugerido aos senadores outro nome para essa vaga, o de João Abukater Neto. Nesta sexta-feira, no entanto, o presidente cancelou a indicação.

Em mensagem publicada no Diário Oficial da União (DOU), o presidente pede ao Senado a retirada de tramitação da indicação de Abukater Neto. O texto não explica os motivos da desistência do nome.

A indicação de Roberto Campos Marinho também consta de mensagem no Diário Oficial. Para assumir a vaga de diretor na agência, Marinho será sabatinado pelos senadores e terá de ter seu nome aprovado em comissão e no plenário da Casa.

Clopidogrel, um dos medicamentos mais prescritos para tratar doenças coronarianas, não funciona em 39% dos pacientes, revela pesquisa da USP

25 de agosto de 2017 Ray Santos

Tratamento é realizado por quase 1 milhão de pacientes no país, mas para saber se funciona realmente é preciso fazer um teste farmacogenético, obrigatório para a população submetida ao tratamento nos EUA. No Brasil, não há cobertura pública ou de planos de saúde e primeiro teste a preço acessível está sendo nacionalizado pela Life Diagnósticos

Estudo realizado para testar a eficácia de Clopidogrel, um dos genéricos mais utilizados para tratar doenças coronarianas, mostra que em 39% dos pacientes o medicamento não funciona como deveria. A pesquisa foi desenvolvida pelo Instituto de Fisiologia da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto de Ciência e Saúde do Estado de São Paulo e apoio da Life Diagnósticos, com 900 pacientes, a maioria havia se submetido à angioplastia com colocação de stent – dispositivo utilizado para desobstruir artérias e melhorar a circulação sanguínea.

Conforme Elia Ascer, professor de cardiofisiologia da USP e responsável pelo estudo, as instituições decidiram realizar a pesquisa diante da resposta negativa de muitos pacientes ao tratamento com Clopidogrel, incluindo complicações graves, como o desenvolvimento de tromboses. Nos pacientes submetidos ao estudo, foram realizados testes farmacogenéticos que avaliam a metabolização do medicamento pelo organismo.

O resultado surpreendeu a equipe de pesquisadores, segundo Ascer, ao apontar que 39 dos pacientes%, bem acima da média de estudos internacionais, metabolizavam muito lentamente ou tinham uma metabolização intermediária da substância. A fim de que os tratamentos fossem realmente eficazes nessa população, foi preciso alterar a dose de Clopidogrel ou mudar o medicamento, explica o professor da USP.

Testes farmacogenéticos

O teste farmacogenético analisa a resposta das pessoas aos tratamentos medicamentosos, ao detectar a existência ou não de variações no sistema enzimático responsável pela metabolização dos medicamentos, neste caso a enzima CYP2C9. Como Clopidogrel faz parte da classe de pró-drogas, o perfeito funcionamento dessa enzima é ainda mais fundamental porque os pró-fármacos, como também são denominados, precisam ser ativados por ela para que realmente se transformem em medicamentos.

Quando não há variações na enzima, o medicamento é absorvido de acordo com o que está prescrito na bula. Se existirem variações, elas podem deixar o metabolismo mais lento para a absorção da substância ou mais rápido, além de existir ainda uma alteração intermediária entre essas possibilidades. Quando a metabolização ocorre de forma lenta, pode acumular a substância no organismo, causando reações adversas medicamentosa, muitas delas graves, além de trombose nas artérias coronarianas, derrames e até a morte do paciente. Se a metabolização é muita rápida, o risco é de sangramentos.

Pesquisas mundiais apontam que cerca de 30% dos pacientes correm sérios riscos por conta de variações na atividade dessa enzima. As primeiras informações que deram conta deste desvio de padrão no funcionamento do produto saíram de um estudo de metanálise publicado pelo jornal da Associação Médica Americana (JAMA) em 2010, contabilizando nove pesquisas independentes com 10 mil pacientes analisados.

Obrigatório nos EUA

“Desde então, o FDA, órgão responsável pela vigilância sanitária nos Estados Unidos, determina que a bula desse tipo de medicamento deve orientar os médicos a recomendarem testes cardiogenéticos aos pacientes”, diz o médico Mario Grieco, presidente da Life Diagnósticos, que nacionalizou esse teste farmacogenético, antes realizado apenas em laboratórios fora do país e a um preço inacessível para a maioria dos brasileiros.

No caso dos pacientes com metabolização lenta, os estudos comprovaram que há absorção em média 32,4% menor do Clopidogrel apresentando risco aumentado de 53% de morte por eventos cardiovasculares e aumento de 3 vezes no risco de trombose para pacientes com stent, explica Grieco. Pacientes com metabolização ultrarrápida correm sérios riscos de sangramento após 30 dias de utilização do produto, complementa o médico.

Outro estudo, o Triton Timi 38, de 2009, randomizou 13.608 pacientes divididos entre os que receberam o Clopidogrel e o Prasugrel, constatando que o segundo medicamento reduz significativamente o número de eventos isquêmicos cardiovasculares. Dado o alto custo de Prasugrel em relação ao Clopidogrel, a realização do teste cardiogenético é recomendada nos Estados Unidos para triagem dos pacientes que utilizam o produto. 

Case de sucesso

O Clopidogrel é um dos principais casos de sucesso do mercado de medicamentos genéricos. Desde que o produto referência, o Plavix (Sanofi), perdeu a patente, em 2006, o consumo da substância em volume cresceu 565% em 10 anos, de acordo com os dados IMS Health, que audita as vendas do setor farmacêutico. Indicado para prevenir a formação de coágulos em pacientes que tiveram Infarto do Miocárdio ou Acidente Vascular Cerebral recente, é um dos principais produtos em vendas de sua classe terapêutica.

No ano passado, foram comercializadas 4.901.504 milhões de unidades de Clopidogrel (caixinhas). Por ser tomado em uma dose diária, é possível aferir que 408.458 mil pacientes fizeram uso do produto em 2016 no país, segundo os dados do IMS Health, mas estima-se que essa população possa ser o dobro, uma vez que a empresa só computa as vendas em farmácias e não contabiliza, por exemplo, a distribuição pública da substância.

Questão de saúde pública

Enquanto quase 100% dos médicos norte-americanos recomendam o teste como forma de se precaver contra eventuais ações de indenização em caso de problemas futuros, no Brasil o teste ainda é pouco indicado. “Pelo fato de até então serem importados, eram pouco acessíveis para a maioria absoluta dos pacientes”, explica Grieco.

Com longa trajetória na indústria farmacêutica, tendo sido presidente da Bristol-Myers Squibb, entre outras multinacionais, Grieco estima que menos de 5% dos pacientes que usam Clopidogrel tenham realizado o procedimento no Brasil. Nos EUA, o teste faz parte faz parte do protocolo de atendimento de clínicas e hospitais.

“Apesar de conseguirmos realizar o teste no Brasil por um preço bem mais acessível do que o oferecido pelas importadoras, boa parte da população ainda sofre com o fato de que não é coberto pelo SUS e não está no Rol de Procedimentos da ANS, ou seja, também não é coberto pela maioria dos planos de saúde. Trata-se de uma pauta relevante do ponto de vista de saúde pública, considerando o número de pessoas que utilizam esse medicamento”, analisa Grieco.

O Cardio Gene, teste da Life Diagnósticos que analisa essa variação genética, custa aproximadamente R$ 500 e podem ser sugeridos pelos próprios médicos aos seus pacientes. Com objetivo de informar aos profissionais da saúde sobre a oferta dos testes “nacionalizados”, a empresa está realizando forte campanha voltada para cardiologistas. “O valor do teste, considerando que é feito uma vez apenas, é bastante razoável. Porém, o mais importante é que ele salva vidas”, argumenta Grieco. A expectativa da Life é fechar o ano com 10 mil testes realizados. Para 2018, a meta é de 50 mil testes e 100 mil em 2020.

Sobre a Life Grupo

Fundado em 2013 por Mario Grieco, o Grupo tem um modelo de negócio inovador ao atuar em diversos segmentos oferecendo um portfólio extenso de produtos e serviços voltados para a área da saúde. Esse modelo é fruto do espírito empreendedor e da experiência de seu fundador, que atuou por mais de 30 anos na indústria farmacêutica, liderando equipes e empresas de grande porte. A Life Grupo já recebeu mais de R$ 30 milhões em investimentos desde a sua fundação, alcançou o break-even-point e tem mostrado expressivos índices de crescimento nas receitas, que devem subir em torno de 30% este ano. Em 2016, cresceram 20%.

O Grupo é formado por unidades de negócios e duas empresas. São unidades a Life Diagnósticos, divisão especializada em Medicina Personalizada que abriga um laboratório de testes genéticos e farmacogenéticos, além de fornecer produtos e serviços de alta tecnologia para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças; a Life Farmacêutica, especializada em desenvolvimento, lançamento e promoção de medicamentos; a Life Publicidade, especializada no desenvolvimento de campanhas publicitárias para o setor de saúde; a Life Distribuidora, especializada na promoção e vendas de produtos farmacêuticos; e a clínica de reprodução humana Chedid Grieco, que possui um avançado laboratório genético.

As empresas que completam o Grupo são a Vida, especializada na importação e distribuição de cosméticos, e a Saúde, especializada na importação e distribuição de máquinas e equipamentos médico-hospitalares. O Life Grupo também mantém uma filial em Miami (EUA) para apoiar as atividades da empresa no Brasil.

Informações para a imprensa:

Vital Agência

Fábio Pimentel – fabio.pimentel@vitalagencia.com – 11 9 3806 0617

Iolanda Nascimento – iolanda.nascimento@vitalagencia.com – 11 9 3800 5890

Pós ESPM-Sindusfarma realiza formatura da 4ª turma

Comemoração dos formandos
Na quinta-feira (24), realizou-se a colação de grau da 4ª turma da Pós-Graduação em Gestão de Negócios com Ênfase no Mercado Farmacêutico, parceria entre ESPM e Sindusfarma.

A cerimônia foi conduzida pelo diretor de Pós-graduação da ESPM, Edson Crescitelli.

Participaram do curso 27 profissionais, entre março de 2015 e junho de 2017. O orador da turma foi Daniel Levy, da Sanofi.

“Está no DNA do Sindusfarma a questão educacional; nós sabemos muito bem que a gente precisa preparar pessoas, para que elas possam exercer cargos cada vez mais relevantes dentro da indústria farmacêutica”, disse o presidente executivo Nelson Mussolini, que participou da solenidade. “A única forma de melhorar o país é por meio da educação”, completou.

As aulas da 5ª e 6ª turma estão em andamento.

A pós-graduação ESPM-Sindusfarma desenvolve gestores para atuarem num mercado em constante transformação e cada vez mais competitivo, como o farmacêutico, oferecendo ferramentas para análise, planejamento e implementação e controle de estratégias empresariais.

Rio de Janeiro

Em setembro, começam as aulas da 1ª turma da Pós-Graduação no Rio da Janeiro, no campus carioca da ESPM. As inscrições ainda estão abertas, encerrando-se no próximo dia 1º de setembro.

A parceria entre a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e o Sindusfarma na organização dessa especialização focada no setor farmacêutico existe desde 2013.

Seaf promove 3º Atacadão da Agricultura Familiar

Da Redação

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (SEAF-MT), promove todas as sextas-feiras o “Atacadão da Agricultura Familiar", que ocorre das 5h às 15h, na Central de Comercialização da Agricultura Familiar, localizada na Avenida Mário Andreazza (após a fábrica da Coca-Cola), em Várzea Grande.

A iniciativa da ação para promover a comercialização é da SEAF-MT, com apoio da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (EMPAER), Cooperativa Central da Agricultura Familiar da Baixada Cuiabana, CEASA -MT, Arca Multincubadora e União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária de Mato Grosso (Unicafes-MT).

O “Atacadão da Agricultura Familiar” promoverá a comercialização de frutas, legumes e verduras diretamente do pequeno produtor para o público de mercadistas como: bares, restaurantes, hotéis, mercados, supermercados, sacolões e atacadistas em geral.

Será uma grande oportunidade, tanto para os agricultores familiares comercializarem sua produção, quanto para donos de comércios que poderão adquirir produtos frescos, com qualidade e a um preço justo.

"O objetivo do Estado é dinamizar a comercialização da agricultura familiar, trazendo para perto o mercadista e o pequeno produtor que poderá vender sua produção de forma direta.", comentou o secretário da Seaf, Suelme Fernandes.

A Central de Comercialização da Agricultura Familiar dispõe de espaço amplo, coberto, com estacionamento e banheiros. Tudo para que a comercialização ocorra de forma confortável e tranquila.

Grupo Casino quer repetir sucesso do atacarejo brasileiro na Colômbia

Rede francesa pretende abrir sete lojas de atacarejo no país latino-americano até o fim deste ano, todas inspiradas na bandeira Assaí

Da Redação [24/08/2017]

Depois do sucesso no Brasil com a bandeira Assaí, o grupo francês Casino vai aumentar o número de atacarejos na Colômbia. A empresa anunciou que planeja abrir setes lojas do formato que mistura atacado com varejo no país latino-americano até o fim deste ano. As lojas terão o nome de Surtimayorista e serão inspiradas no formato do Assaí.

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Em nota divulgada à imprensa, o grupo informou que “de olho no sucesso do Assaí no Brasil, (…) decidiu acelerar a expansão do modelo brasileiro de cash and carry [atacarejo] em outros países da América Latina”. Eles completam que querem “repetir o sucesso do formato brasileiro no país vizinho”.

O grupo já possui uma loja de atacarejo na Colômbia. Ela foi aberta em 2016, com o nome de Surtimayorista, e foi totalmente inspirada na brasileira Assaí. A versão colombiana já consegue vender 2,7 vezes mais do que o formato tradicional de supermercado que operava no mesmo local anteriormente.

Agora, o plano da rede francesa é abrir mais sete Surtimayorista até o fim do ano. Todos deverão ser abertos na Colômbia, o segundo país da América Latina a receber o formato de atacarejo do grupo. O primeiro foi o Brasil. Há a expectativa, ainda, que a rede leve o formato para outros países do continente.

O Assaí era uma rede paulista de atacado. Ela foi comprada pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA), braço brasileiro do Grupo Casino, por R$ 400 milhões em 2007, o que marcou a entrada da rede no setor de atacado. Em pouco tempo, cresceu e se transformou em um atacarejo. Hoje, possui 112 lojas em 16 estados brasileiros e conta com 20 mil funcionários.

É, atualmente, a maior rede do grupo francês Casino, controlador do GPA, no mundo. A bandeira conquistou essa posição ao faturar no segundo trimestre deste ano R$ 4,27 bilhões. As outras duas duas principais brandeiras do grupo Casino, as francesas Géant e Monoprix, faturaram R$ 3,88 bilhões e R$ R$ 3,83 bilhões no mesmo período.

Se levarmos em conta somente as marcas brasileiras, o Assaí já é a maior bandeira desde 2016. No ano passado, a marca faturou R$ 14,5 bilhões, 35% do total da receita do Grupo Pão de Açúcar, que tem ainda as marcas Extra e Pão de Açúcar na área de supermercado.

Expoagas encerra com R$ 482 milhões em negócios e alta de público de 9%

Presidente da Agas, Longo divulgou resultados da 36ª Convenção Gaúcha de Supermercados

A 36ª edição da Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2017 encerra, nesta quinta-feira (24), com números positivos: o índice de visitantes na feira de negócios cresceu 9%, chegando aos 48 mil acessos nos três dias.

O balanço do evento, divulgado pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), ainda aponta que o total negociado nos três dias chegará aos R$ 482 milhões até o encerramento do evento, segundo estimativas do Instituto Segmento Pesquisas – que ouviu 104 expositores da Expoagas 2017 nos dois primeiros dias do encontro. O dado representa um crescimento de 2,7% nos negócios fechados na feira, na comparação com a edição passada do evento.

"É um dado que acompanha o crescimento das vendas do setor no ano, mostrando que a feira é realmente um espelho das movimentações do mercado", observa o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

A feira de negócios congregou representantes de 6,9 mil empresas de diferentes segmentos da economia. Majoritariamente varejistas, os visitantes contemplaram setores como supermercados (60,7%), atacados (8,9%), padarias (5,5%), restaurantes (3,6%), lojas de conveniência (1,1%), açougues (0,9%), bares (0,6%), farmácias (0,4%) e hotéis (0,3%), entre outros. Para atrair outros segmentos do comércio, a Agas isentou os ingressos para varejistas de todos os segmentos nas inscrições prévias, encerradas na semana anterior ao evento.

“Queremos oportunizar aos expositores clientes de todos os setores, assim como buscamos garantir a todo o varejo os mesmos fornecedores dos supermercados”, destaca Longo. Durante os três dias da feira, os 347 expositores apresentaram aproximadamente 800 lançamentos de produtos e equipamentos, que chegarão às prateleiras dos supermercados cerca de 15 dias após o encerramento da Expoagas 2017. “A feira mostrou tendências que estão em evidência no mercado, como a preocupação dos consumidores com sua saúde e bem-estar e com uma alimentação mais saudável”, pontua o dirigente da Associação.

O levantamento do Instituto Segmento também abordou questões relacionadas à economia e aos escândalos políticos do País. No estudo, 78% dos entrevistados disseram já terem notado sinais de retomada da economia em seu negócio, e 96,2% apontaram que a crise mudou os hábitos de consumo dos gaúchos. Outro dado importante apresentado pelo levantamento mostra que 82,3% dos empresários entrevistados pretendem investir e/ou contratar novos funcionários ainda em 2017. Para 80,8% dos expositores ouvidos, os escândalos políticos afetaram de alguma forma seu negócio.

Procon autua oito supermercados de Franca

Produtos com a data de validade vencida foi um dos problemas dectados pelo órgão
24/08/2017 – 07h00 78

Uma equipe do Núcleo Regional de Ribeirão Preto, da Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania, fiscalizou supermercados no município de Franca e autuou oito estabelecimentos. A maior parte das irregularidades encontradas foi inadequação na informação do prazo de validade e validade vencida.

Outras irregularidades foram ausência do exemplar do Código de Defesa do Consumidor; inadequação da informação de glúten/tabela nutricional; e carne previamente moída. As empresas responderão a processo administrativo, podendo ao final ser multadas.

A lista de empresas com irregularidades inclui estabelecimentos em locais como a Vila Santa Cruz, bairro Cidade Nova, Jardim Vera Cruz, Jardim Francano, Vila Aparecida, Jardim Integração e Estação.

A fiscalização, segundo o órgão, faz parte da rotina do trabalho do Núcleo Regional, que atua nos municípios da região, e visa reforçar o cumprimento da legislação em vários setores.

O Procon-SP recomenda que o consumidor fique atento ao fazer compras em supermercados, verificando as embalagens e conferindo o prazo de validade. Isso porque, na hora de fazer compras, o consumidor se depara com uma diversidade de estabelecimentos, marcas, preços, novidades e ofertas.

Entre outras medidas, o Procon sugere ao consumidor fazer uma lista do que realmente precisa, levando em conta o tamanho e os hábitos de sua família, para reduzir o risco de levar produtos desnecessários.

Outra dica é pesquisar os preços nos folhetos publicitários e anúncios dos supermercados e compará-los com os preços praticados nos pontos de venda. Se perceber que o estabelecimento não está cumprindo a oferta, conversar com o gerente e, se for o caso, denunciar a um órgão de defesa do consumidor.

Polícia acredita que ladrões de carga abasteciam grandes supermercados

Empresários encomendavam os roubos e pagavam com antecedência para os criminosos

por Gustavo Goulart
24/08/2017 13:09 / Atualizado 24/08/2017 13:20

RIO – A polícia acredita que ladrões de carga eram responsáveis pelo abastecimento de grandes redes de supermercado do Rio. Sem citar nomes, o delegado Fábio Asty, da 44ª DP (Inhaúma), responsável pela investigação que revelou um esquema criminoso de venda de cargas roubadas a empresários, disse que comerciantes chegavam a pagar pelas mercadorias antes mesmo dos crimes acontecerem. A certeza da impunidade era tanta, que os comerciantes escolhiam os produtos que queriam e encomendavam aos bandidos.

Segundo o delegado, haverá uma segunda etapa da operação Ordinem, que prendeu pelo menos 15 pessoas nesta quinta-feira, que vai apurar o envolvimento de grandes empresários do esquema criminoso.

– Existe a possibilidade de grandes grandes marcas (de supermercados) estarem sendo abastecidas por esse tipo de comércio criminoso. Esta será a segunda fase da operação – revelou.

Asty disse ainda que em regiões da Baixada Fluminense como Jardim Anhangá e Nova Campina, em Duque de Caxias, traficantes cobravam pedágio para que ladrões pudessem roubar nessas regiões.

– Para agir na Rodovia Washington Luís e Rio-Magé, por exemplo, os criminosos cobravam até 50% do valor da carga roubada. Quem não pagava sofria retaliações – contou o delegado.

A investigação da operação contra o roubo de cargas no Rio e na Baixada Fluminense, realizada nesta quinta-feira, durou oito meses. Além dos assaltantes, receptadores como donos de pequenos mercados na Zona Norte e na Baixada Fluminense também estão sendo procurados. A investigação contou com várias interceptações telefônicas mostrando a comunicação desses empresários com ladrões de cargas e as encomendas feitas.

Entre os presos estão seis ladrões de cargas identificados como Romário Nunes de Almeida; Dione da Silva Souza; Leandro Fontenelle de Figueiredo Cunha; Ricardo da Silva Neves; Pedro da Conceição Muniz; e Carlos Donizetti da Silva Filho.

Também foram presos na ação Warlen de Aquino Casemiro, Candido Ricardo Carvalho da Silva, Alexandre Monteiro de Souza, Warlen de Aquino Casemor, Elcimar Diniz de Farias, Carlos Henrique da Conceição de Lima, Antonio Rodrigues Carneiro, Wallace Emídio da Rocha, Flavio Renato do Nascimento Maia e Valdir Silva Figueiredo.

A ação foi batizada de Operação Ordinem. Além do roubo de cargas, os policiais combatem, também, roubos a residência e tráfico de drogas. Os agentes estão nos bairros de Marechal Hermes e Osvaldo Cruz, na Zona Norte; e Bangu, na Zona Oeste. Há equipes também nas comunidades da Quitanda, da Pedreira e da Lagartixa, na Zona Norte; Agostinho Porto, em São João de Meriti, na Baixada, e Jardim Anhangá, em Imbariê, também na Baixada.

As investigações que resultaram na operação foram feitas pela 44ª DP. Em apoio à ação estão atuando equipes do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), do Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Embalagens a vácuo são solução para redução do desperdício de alimento

750 bilhões de dólares são desperdiçados em alimentos por ano. De acordo com FAO, 54% do desperdício de alimentos ocorre na fase inicial da produção, os outros 46% do desperdício ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Saiba como as embalagens a vácuo podem ajudar a reduzir este desperdício.

Atibaia – SP

Categoria: Negócio

Autor: DINO
Data de Publicação: 24/08/2017

750 bilhões de dólares por ano, consegue imaginar este montante de dinheiro? Uma quantia inimaginável para a maioria de nós é o custo anual do desperdício de alimentos em todo o mundo de acordo com a FAO (órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação). As causas de tamanho desperdício são várias, problemas na colheita, produtos que estragam antes de sair das prateleiras, longas distâncias entre produtor e consumidor final e embalagens impróprias. Segundo o órgão, 54% do desperdício de alimentos ocorre na fase inicial da produção, que são a manipulação pós-colheita e a armazenagem. Os outros 46% do desperdício ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. No Brasil, a maior parcela do desperdício de alimentos acontece durante o manuseio e logística da produção: na colheita, o desperdício é de 10%. Durante o transporte e armazenamento a perda é de 30%. No comércio e no varejo o desperdício é de 50%, enquanto nos domicílios 10% vai para o lixo.

Uma opção para reduzir o desperdício de alimentos e os custos envolvidos são as embalagens a vácuo. Considerado um processo limpo, seguro e de longa duração para conservação de alimentos, as embalagens a vácuo podem aumentar em até cinco vezes a duração dos alimentos. Com esta alternativa, os alimentos são armazenados em sacos plásticos selados com total ausência de ar em seu interior, assim o crescimento de microrganismo (fungos, bactérias e micróbios) é desacelerado, assim como a ação enzimática e as reações de oxidação, evitando a deterioração dos alimentos.

As aplicações das embalagens a vácuo são as mais variadas, podendo ser utilizadas no envase e embale de produtos como carnes, legumes, salgados, peixes, cereais, espetinhos, toucinho, pizzas, palmitos, molhos, linguiças, frios fatiados, aves, massas, queijos, charque, comidas congeladas, cogumelos, hortifrúti e sucos. Assim as máquinas seladoras, são um investimento interessante para frigoríficos, açougues, laticínios, supermercados e indústrias alimentícias no geral que desejam utilizar embalagens a vácuo em seus produtos.

Além do maior tempo de conservação dos alimentos, os produtos embalados a vácuo possuem uma ótima apresentação, facilitando a exposição, armazenagem e manuseio sem riscos de contaminação. De acordo com a Everest Seladoras , empresa especializada em máquinas seladoras , são inúmeros benefícios de apostar nas embalagens a vácuo. ?Com uma máquina seladora sua empresa terá a redução de desperdício no estoque, na comercialização, e nas entregas: menos perdas e mais eficiência; maior abrangência de distribuição dos produtos, já que esses não irão estragar durante o transporte para regiões distantes; total controle da sazonalidade dos alimentos; poderá reduzir ou até eliminar o uso de conservantes; melhor apresentação dos produtos nos pontos de vendas, o que pode aumentar os seus rendimentos; possibilidade de vender produtos fracionados, etc.?, explica.

Investir em embalagens mais eficientes como as a vácuo, pode ser o princípio da redução de desperdício de alimentos no mundo, economizando dinheiro, preservando o meio ambiente e oferecendo a todos alimentos de qualidade.

Website: http://www.everestseladoras.com.br/