Apostando no mercado externo, Maricota inicia embarques para Alemanha

Thaíne Belissa

No primeiro embarque foram enviadas 8 toneladas de pão de queijo para o país europeu

A receita do pão de queijo da marca mineira Maricota acaba de chegar a mais um país: a Alemanha. A empresa enviou, na última semana, ao mercado alemão, o primeiro contêiner com cerca de oito toneladas do produto, que será vendido no país como marca própria de uma incorporadora e distribuidora alemã. A expectativa da Maricota é iniciar com a exportação de três contêineres por ano e, na medida que o produto se consolidar no mercado, aumentar a produção para o país. Ao todo, a empresa investiu R$ 150 mil na expansão para Alemanha, valor que inclui os gastos com a produção e com uma certificação exigida para o setor de alimentos na Europa.

De acordo com a gerente de exportações da Maricota, Marília Espalaor, a chegada à Alemanha faz parte de uma estratégia maior da empresa de aumentar sua presença fora do Brasil, principalmente na Europa. Atualmente, a marca está presente em 18 países e as exportações representam 5% do faturamento da empresa. De acordo com a gerente, a meta da Maricota é dobrar esse número até 2020.

“O mercado interno ainda é muito forte para a Maricota, mas estamos trabalhando para que as exportações tenham uma representatividade maior no faturamento da empresa. Na Europa, além da Alemanha, estamos negociando com Portugal e Espanha”, diz. A empresa também deve encerrar, este ano, negociações com representantes do Panamá e do Uruguai, atingindo a marca de 20 países.

A expansão para Alemanha foi possível por meio da parceria com uma empresa alemã, que não teve o nome divulgado. A incorporadora e distribuidora é especializada em comercialização de produtos latino-americanos no país europeu e percebeu no pão de queijo mineiro uma boa oportunidade de negócio. Ao todo, a Maricota investiu R$ 150 mil nessa expansão. O aporte foi aplicado na primeira leva de produção, em infraestrutura e no processo de adequação à norma que é exigida para a comercialização do alimento na Europa e reconhecida mundialmente.

A gerente afirma que a Maricota está otimista com essa operação, pois o mercado alemão é aberto a novos produtos que tenham valor ligado à saudabilidade. “O alemão procura opções de alimentos saudáveis e o pão de queijo da Maricota é uma alternativa nesse sentido. É um pão saboroso, mas natural e sem glúten”, diz.

Até o momento, a empresa enviou um contêiner com aproximadamente oito toneladas no produto, mas outra carga do mesmo tamanho deve ser enviada ao país no fim deste ano. De acordo com Marília Espalaor, nesse primeiro momento, a exportação para Alemanha vai representar cerca de 1% das exportações realizadas pela Maricota atualmente. Mas a expectativa é que esse número cresça na medida em que o produto se consolide no mercado alemão. A empresa mineira tem, inclusive, interesse de levar a marca Maricota para o país.

“Em outubro estaremos na Alemanha para a Feira Anuga, que é uma das principais feiras do setor de alimentação no mundo. Vamos expor a marca da Maricota e queremos buscar novos negócios na própria Alemanha, mas também em outros países”, diz.

Stival Alimentos investe cerca de R$ 2 milhões em reposicionamento da marca Caldo Bom

Uma estratégia de reposicionamento de marca que levou cerca de um ano e deve permitir aumento do faturamento e do número de produtos sem a necessidade de outros investimentos em novos parques industriais. Esse foi o caminho encontrado pela Stival Alimentos para seguir crescendo mesmo num período de recessão econômica.

O processo começou em 2016 após avaliação do conselho da empresa de concentrar os esforços na marca mais forte, a Caldo Bom, lançada em 1980 e que tem grande prestígio junto aos consumidores. O feijão Caldo Bom, carro-chefe da marca, é, há oito anos consecutivos, o mais vendido da região Sul. “A inovação corre na veia da nossa empresa. E faz parte do nosso perfil investir ainda mais em épocas de crise para estar preparado para a melhora da economia e o aumento do consumo que tende a vir na sequência”, avalia o presidente da empresa, Alexandre Stival.

O reposicionamento foi feito em etapas, de maneira abrangente, e finalizado no primeiro semestre de 2017. Uma consultoria foi contratada para repensar por completo o design das embalagens de todas as linhas de produtos. Após um trabalho de análise de mercado, que durou aproximadamente três meses, a empresa optou por um visual único, consistente e impactante. “As antigas embalagens não geravam identificação com o consumidor. Além das marcas diferentes nos produtos, cada embalagem tinha uma cor e um modelo. Agora há um guide em que qualquer linha de produto tem sempre a mesma estrutura”, comenta Matheus Stival, diretor de planejamento da indústria.

A empresa investiu aproximadamente R$ 1 milhão entre 2016 e 2017 no redesign de todo o portfólio de embalagens e reposicionamento da marca Caldo Bom. Linhas estratégicas de produtos também passaram a ser valorizadas, como a de Mix de Grãos e a de Pratos Semiprontos. Fez parte do projeto ainda a retirada do mercado da marca Stivali e os produtos que estavam sob esse “guarda-chuva” passaram a integrar as linhas Caldo Bom. Essa última etapa do processo consistiu na troca das embalagens, família por família. “Graças à mudança garantimos maior presença no ponto de venda e oferecemos uma diversidade incrível de produtos ao consumidor”, diz Alexandre. Até o final do ano, a empresa planeja investir ainda R$ 900 mil em ações de divulgação e fixação da marca.

Crescimento

O reposicionamento de marca acontece num momento bastante positivo e estratégico para a Caldo Bom. Com aumento no faturamento de 36% em 2016, a empresa espera um crescimento de mais 19% em 2017. A expectativa está baseada também, e principalmente, no avanço geográfico das vendas. A marca, que já é líder na região Sul, vem crescendo significativamente em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2015, a empresa investiu numa reforma completa da fábrica, em Campo Largo (PR), com redesenho de linhas de produção, aquisição de maquinário e implantação de novos controles de qualidade. As mudanças garantiram um aumento de 50% na capacidade produtiva. Hoje, a empresa tem mais de 300 produtos no portfólio. O centro logístico da marca tem área de 5.300 metros quadrados e capacidade de estocagem e distribuição de 22 milhões de quilos de produtos industrializados por ano. Além disso, o modelo de logística da empresa na região de Curitiba, com freteiros exclusivos para a marca, se tornou referência no setor por garantir agilidade na distribuição sem necessidade de investimentos em frotas próprias.

Fabricante da mortadela Ceratti é comprada por Hormel Foods

Empresa americana paga US$ 104 milhões pela tradicional marca paulista

Tradicional fabricante brasileira foi comprada pelo grupo Hormel Foods por US$ 104 milhões -SÃO PAULO- A americana Hormel Foods anunciou ontem a aquisição da Ceratti, fabricante da tradicional mortadela que leva sua marca. O valor total da transação, cujas negociações se arrastaram por dois anos, foi de US$ 104 milhões (R$ 332,8 milhões).

Fundada há 85 anos pelo imigrante italiano Giovani Ceratti, que transformou seu açougue no bairro do Ipiranga, Em São Paulo, numa pequena fábrica de embutidos, a Ceratti atualmente tem sua unidade produtiva na cidade de Vinhedo, no interior paulista, e emprega cerca de 450 funcionários. A empresa não divulga balanços, mas, recentemente, informou ter faturado R$ 300 milhões em 2016.

“Estamos muito orgulhosos de fazer parte da família Hormel”, disse Mauro Preti, presidente da Ceratti, em comunicado, destacando que a Hormel tem “forte reputação, com valores que combinam muito com os que construímos”. A nota afirma ainda que “a aquisição pela Hormel Foods fornece os recursos de uma empresa global e ajudará nos nossos planos de expansão e crescimento”. HORMEL VÊ BRASIL COMO PLATAFORMA PARA CRESCER Com 126 anos de história, a Hormel Foods atua em 75 países, tem mais de 20 mil empregados e seu faturamento é de cerca de US$ 9 bilhões. A aquisição da Ceratti marca a entrada da Hormel no mercado brasileiro e também na América do Sul.

“A aquisição é um ajuste estratégico para a Hormel e permite a nossa entrada inicial no mercado brasileiro como plataforma para crescer em outros países do continente”, disse Jim Snee, presidente da Hormel, em comunicado ao mercado.

Osler Desouzart, da OD Consulting, considera baixo o valor de venda da Ceratti, principalmente se consideradas a marca e a potência do seu principal produto, que é a mortadela. Segundo ele, “todas as outras linhas deixam um pouquinho a desejar”, problema que considera facilmente contornável, desde que haja mais investimentos em distribuição.

— Agora, para brigar com Sadia, Perdigão e Aurora, vai precisar fazer um bom investimento em distribuição e ampliar a presença além do segmento mortadela, que é um nicho de luxo. Precisa melhorar a linha de defumados, linguiças sobretudo, presunto. Hoje, (a Ceratti) não tem punch logístico — avalia Desouzart.

Procurada pelo GLOBO, a Ceratti informou que não revela a participação de mercado de seus produtos. Por e-mail, a companhia também disse que deve lançar novos produtos. E, apesar de não divulgar seus números, ela afirma que pretende dobrar a participação atual que tem no mercado brasileiro. Além de mortadela, a empresa comercializa produtos como salsichas, salames e outros embutidos, além de importados, como azeite. De acordo com o comunicado da Hormel, Mario Ceratti, atual diretor estatutário da Ceratti, coordenará o processo de transição da empresa aos novos acionistas, e o corpo gerencial atual da empresa será mantido sem alterações.

Desouzart, da OD Consulting, ressalta que a Hormel tem uma linha muito variada de produtos e a aquisição da Ceratti é uma bela estratégia de entrada no mercado brasileiro.

Mais alimentos respeitam limite de agrotóxicos

Programa criado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para monitorar resíduos em frutas, legumes e verduras rastreou 618 milhões de toneladas de produtos no 1º semestre

São Paulo – A quantidade de frutas, verduras e legumes vendidos em supermercados que estavam em conformidade com os limites de resíduos de agroquímicos aumentou 6,9% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2016.

No primeiro semestre de 2017, 77% dos itens analisados por meio do Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama) da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) atenderam às exigências. No mesmo período do ano passado, o índice era de 72%.

O programa foi criado pela Abras em 2011 e avalia amostras de 95 produtos para identificar se obedecem aos limites mínimos de resíduos permitidos e se têm substâncias tóxicas ou proibidas.

Dentre os destaques, o índice de amostras em conformidade do pimentão atingiu 42% neste semestre, ante 37% no primeiro semestre do ano passado. Ainda assim, o item é o líder entre produtos que apresentaram mais problemas no semestre.

O alface teve 80% de amostras em conformidade, acima do resultado do primeiro semestre do ano passado, quando o indicador foi de 50%.

De acordo com o diretor comercial da PariPassu, Gianpaolo Buso, esses são os produtos que apresentaram mais problemas. A empresa é responsável pela gestão do programa.

Muitas vezes citado entre os produtos com índices expressivos de resíduos, as amostras de tomate em conformidade chegaram a 86% neste primeiro semestre. No mesmo período do ano passado foram 72%. Este também foi o produto com o maior número de amostras analisadas, 194 nos primeiros seis meses do ano.

No caso da manga, todas as amostras analisadas estavam de acordo com as regras no semestre. Nos primeiros seis meses do ano passado, elas representaram 67% do total avaliado para o produto.

"As inconformidades diminuíram muito e acho que o maior impacto para isso é a conscientização", salienta o dirigente da PariPassu.

Ele ainda argumenta que o uso de agroquímicos é oneroso, o que leva o produtor usar os produtos com mais cautela. "Em um momento de economia como o atual, o produtor se questiona sobre um jeito diferente de produzir", explica. Ele ainda afirma que existem casos de uso equivocado dos produtos, seja de uso acima da medida necessária ou quando não é preciso.

Também é parte de programa a rastreabilidade dos alimentos, identificando a origem do produto. No primeiro semestre deste ano foram rastreadas 618 mil toneladas, crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2016. Participam do programa 600 produtores e distribuidores que fornecem para 46 redes de supermercados do País, incluindo o Carrefour. Segundo a Abras, outras grandes redes negociam o ingresso no Rama.

Faturamento

O faturamento com vendas de frutas, legumes e verduras nos supermercados representa 20,8% do total do setor no País, o equivalente a R$ 70,4 bilhões. A meta do programa é responder por 30% desse total em 2020. "A gente precisa melhorar na comunicação com o consumidor. Se ele estiver informado vai cobrar a participação dos supermercados no programa", diz o superintendente da Abras, Marcio Milan.

Segundo ele, a iniciativa ganha mais importância em um momento em que o consumidor está inseguro, devido a notícias como a Operação Carne Fraca, e irregularidades ligadas a produtos como o azeite, por exemplo. "Um programa como esse dá segurança para o setor produtivo como um todo. A gente precisa conhecer cada etapa do processo para poder garantir ao consumidor que ele pode adquirir o alimento e que ele é seguro."

Para a pesquisadora da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Cepea), Anita Souza Dias, Gutierrez, parte das causas de registro de resíduos acima do limite é a falta de produtos específicos para cada produto. "Culturas que ocupam áreas pequenas ou até áreas grandes, mas com receita menor, tendem a ter poucos produtos registrados", afirma.

Com isso, muitos agricultores usam produtos indicados para culturas semelhantes para combater pragas na falta de opções para a lavoura a que se dedicam. "Na prática, temos a maioria das culturas com problema grave de falta de agroquímicos específicos."

Ela afirma que a demora na aprovação de agroquímicos e a forma como é feito o registro no Brasil atrapalha o encontro de soluções para pragas. Ela também observa que, enquanto no exterior o registro é feito por princípio ativo, no Brasil é feito por cada marca, o que inibe os registros para diferentes culturas.

A pesquisadora ainda salienta que há diferença entre o limite mínimo de resíduos permitido e o nível de risco que o produto pode causar para o consumidor. "Se um produto está acima do limite determinado não significa que tenha riscos ao consumidor", afirma.

Marcela Caetano

Linha NaBrasa Perdigão é ampliada e ganha novas embalagens

24 de agosto de 2017

Um bom churrasco deve ter variedade, afinal, encontros entre amigos e familiares reúnem paladares exigentes. Atenta a isso, a Perdigão amplia a sua linha de produtos para churrasco da submarca NaBrasa com oito novos itens – sendo quatro opções de linguiças: alho e ervas, pimenta biquinho, frango com bacon, e a exclusiva recheada com queijo coalho; e três cortes de frango marinados: coxinha da asa com molho de mostarda e sobrecoxa com molho chimichurri.

Completa o portfólio de inovações, o coração de galinha marinado em uma versão especial ao molho shoyu – uma receita tradicional que chefs de cozinha não abrem mão. Além das novidades, NaBrasa Perdigão conta com a  tradicional linguiça toscana, um dos produtos mais consumidos no Brasil, e a deliciosa costela suína.

“Os novos produtos que integram a linha NaBrasa Perdigão aliam praticidade e sabor. São opções que eliminam etapas de preparo, pois já vêm temperados e marinados, proporcionando mais tempo para outras atividades, principalmente aproveitar ainda mais o churrasco com pessoas queridas”, afirma Cecilia Alexandre, gerente de marketing Perdigão.

Os produtos serão comercializados com a nova identidade visual da marca e submarca, que traz embalagens ilustradas com utensílios do cotidiano do público e que são ícones do churrasco brasileiro, tais como, facas e tábua de madeira. As novas embalagens contam ainda com elementos que remetem ao processo de preparação dos alimentos e dicas e sugestões de como dar um toque especial nas receitas.

Os novos itens Na Brasa Perdigão para churrasco já podem ser encontrados em pontos de venda de todo Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa BRF

Nova embalagem da Elma Chips destaca portfólio da marca

24/08/2017 – Quinta-Feira

Batata Palha ELMA CHIPS® ganha destaque com nova embalagem

A linha de Batata Palha da ELMA CHIPS® está de cara nova! Para destacar o que o produto é feito 100% com batata de verdade -, a novidade vai aumentar a visibilidade da Batata Palha nos pontos de venda e, dessa forma, impulsionar as vendas no varejo.

As novas embalagens de Batata Palha ELMA CHIPS® chegaram às prateleiras no início de agosto, e os preços dos produtos não sofrem alteração. O portfólio da marca conta com três variações: Tradicional, Extra Fina e Zero Adição de Sal, para quem busca uma alimentação mais equilibrada.

Fonte: In Press Porter Novelli

Nestlé marca presença no mercado de food trucks com NESCAFÉ® Espresso

Quinta, 24 Agosto 2017 13:32 Escrito por Beatriz Cerry
O ‘The Coffee & Food Truck’, desenvolvido em parceria com empresa especializada, traz opções de cafés, bebidas cremosas e comidas feitas com produtos Nestlé

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, apresenta parceria com The Coffee & Food Truck, primeiro food truck de cafés patrocinado pela Nestlé. Desenvolvido em parceria com a Brasil America Trucks, agência especializada em serviços all-in-one para o mercado de food trucks, a novidade conta com diversas opções de cafés espressos e bebidas cremosas feitas com o novo NESCAFÉ® Espresso, primeiro café em grãos torrados e moídos da Nestlé.

Disponível inicialmente na cidade de São Paulo, o The Coffee & Food Truck também traz, além dos cafés e bebidas, um cardápio com receitas feitas com produtos Nestlé. Entre as opções, há escolhas de salgados que incluem sanduíches, quiches com salada, snacks e hambúrguer. Já a lista dos doces contém muffins, bolos, croissant e cheesecakes.

Para acompanhar as comidas, o food truck serve os cafés e bebidas cremosas preparadas pela solução NESCAFÉ® Alegria, capaz de realizar a moagem dos grãos de NESCAFÉ® Espresso no momento do consumo, conferindo um aroma autêntico e marcante, além do paladar diferenciado. Bebidas geladas como chás Nestea® e águas complementam o cardápio.

A programação do food truck, bem como os detalhes do cardápio e valores estão disponíveis no site www.coffeeandfoodtruck.com.

Sobre NESCAFÉ® Espresso

NESCAFÉ® Espresso é o novo blend de café em grãos da Nestlé, torrado para ser moído no momento do preparo. Sua intensidade de torra média evidencia características como crema diferenciada e corpo equilibrado, reconhecidos e aprovados em testes de degustação como perfeitos para o gosto do brasileiro. Os grãos de NESCAFÉ® Espresso, cultivados em premiada região nas serras do sul de Minas Gerais, são de blend 100% arábica, o mais apreciado do mundo.

O lançamento – firmado pela maior marca de café do mundo e mais valiosa da Nestlé, NESCAFÉ® – é voltado ao mercado de estabelecimentos comerciais e apresenta uma solução para os negócios a partir da máquina multibebidas NESCAFÉ® Alegria. Com isso, a empresa passa a atuar no segmento em grãos, reforçando ainda mais a sua expertise proveniente da sua significativa participação na cadeia cafeeira, sendo a Nestlé a maior compradora de café no Brasil.

Sobre Nestlé® Professional®

Nestlé® Professional® , divisão de produtos para uso profissional da Nestlé, oferece opções de culinários, chocolates, sobremesas, lácteos, além de soluções de cafés e bebidas cremosas em máquinas para estabelecimentos comerciais. Dentre as marcas de produtos que compõem o portfólio de Nestlé® Professional® estão Maggi® , Moça® , NESCAFÉ® , Suflair® , Negresco® , Alpino® , Nescau® , Charge® , entre outros, desenvolvidos em formatos e embalagens ideais para atender estabelecimentos de alimentação e gastronomia, além de transformadores informais.

Sobre Brasil America Trucks

A Brasil America e̠ uma empresa com gestão norte-americana que junta serviços all-in- one especializados para o mercado de Food Truck. Fundada junto com o nascimento do mercado brasileiro de Food Trucks em 2014. A Brasil America tem como missão contribuir para o crescimento deste mercado, aproveitando os conceitos e processos do mercado americano de Food Trucks, que ainda cresce continuamente com grandes cases de sucesso de culina̠rias diversas, divertimento da população, e ações de publicidade.

MPF/AM: Justiça reconhece que empresa de água mineral não pode utilizar garrafões de concorrentes

Puríssima da Amazônia terá 180 dias para se adequar a acordo firmado entre MPF e Sindicato da Indústria de Bebidas, que estabelece sistema de uso exclusivo de vasilhames

A empresa responsável pela comercialização da água mineral Puríssima terá 180 dias para passar a envasar água somente em vasilhames da própria empresa. A determinação é da Justiça Federal, em ação movida pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) contra a empresa para garantir os direitos dos consumidores.

O sistema de embalagem retornável de uso exclusivo é um dos itens que constam em termo de ajustamento de conduta (TAC) firmado entre o MPF/AM e o Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas, no ano passado. Pelo acordo, as empresas que comercializam água mineral em garrafões de 10 e 20 litros não podem envasar vasilhames que contenham logomarca de outra empresa moldada na resina. Antes do acordo, os garrafões de água mineral eram utilizados sem restrições pelas empresas, independente de quem era o fabricante do vasilhame.

O MPF destaca que, quando a identificação da água se restringe ao rótulo do garrafão, facilmente removível, há prejuízo ao consumidor, que não tem garantia sobre os responsáveis pelo produto e se vê impedido de buscar seus direitos junto à empresa, em caso de problema eventualmente causado pelo consumo do produto.

Após constatar que a empresa Puríssima da Amazônia, que comercializa a água mineral Puríssima, continuava utilizando vasilhames de outras empresas, o MPF ajuizou a ação. Quando o termo de ajustamento de conduta foi firmado, a empresa não estava vinculada ao sindicato e não assinou o acordo.

Decisão – A Justiça Federal no Amazonas, em decisão liminar na ação, declarou que a empresa não pode utilizar garrafões de outros fabricantes porque o consumidor tem direito à informação verdadeira, não sendo adequado que ele compre água envasada por uma empresa, mas com o nome de outra. Outro ponto sustentado pelo MPF e confirmado pela decisão judicial é a responsabilidade pelo descarte do garrafão, quando encerrado o seu ciclo de vida útil. Se uma empresa utiliza o vasilhame de outra, não há como saber qual será responsável pela destinação adequada da embalagem, medida que tem impacto no meio ambiente.

Na decisão liminar, foi fixada pena de multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. A Justiça ainda autorizou o MPF a realizar vistoria semanal à empresa e, caso seja constatado descumprimento da decisão, a produção de água pela empresa poderá ser suspensa e lacrada pela Justiça.

A empresa Puríssima da Amazônia recorreu da decisão liminar e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), ao analisar o recurso, confirmou que a empresa tem que se adequar ao sistema de embalagem retornável de uso exclusivo e concedeu 180 dias para a adequação, considerando a necessidade de produção de novos vasilhames.

O caso segue tramitando na 1ª Vara Federal no Amazonas, sob o nº 1001383-38.2017.4.01.3200.

Regras definidas em acordo – O termo de ajustamento de conduta foi firmado entre o MPF/AM e o Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Amazonas em agosto de 2016 e instituiu prazo de 120 dias para início da vigência das normas estabelecidas. O prazo se encerrou em dezembro do mesmo ano.

Além do uso exclusivo dos garrafões da própria empresa, o termo prevê que, caso a água a ser industrializada ou envasada não seja mineral, a embalagem não poderá ser azul e deverá conter identificação clara de que não é água mineral, com aviso em fonte que corresponda a, pelo menos, 50% da fonte utilizada para a marca do produto.

Assessoria de Comunicação
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(92) 2129-4734 / (92) 98415-5277
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Escassez de baunilha coloca sorveterias em risco

Devido a um tufão em Madagascar, os preços do produto subiram
Agência ANSA

O ciclone Enawo, que atingiu Madagascar em março deste ano, além de ter devastado o país africano, também criou uma grande crise no mercado de exportação de baunilha.

Madagascar é o maior fornecedor de baunilha do mundo e praticamente toda sua renda é derivada da venda do produto. Contudo, segundo relatou o jornal "Financial Times", o tufão destruiu toda a produção de baunilha de Madagascar, que precisou aumentar os preços da especiaria para US$ 600 o quilo, fazendo muitas empresas desistirem de comprar o produto.

Um dono de uma sorveteria em Boston disse ao jornal "Boston Globe" que os sacos de baunilha costumavam custar US$ 72.Pouco depois do ciclone, o preço aumentou 344%, para US$ 320. Já em Londres, a gigante do mercado sorveteiro Oddono's teve que retirar os gelatos de sabor baunilha do menu devido ao aumento do preço da matéria-prima.

Os comerciantes globais da especiaria acreditavam que em 2017 a colheita de baunilha seria 30% superior a de 2016, mas o tufão cortou pela metade a produção. Com isso, os casos de roubos do produto dispararam em Madagascar e, com medo, os agricultores foram pressionados a colherem o que havia sobrado, mesmo que ainda as plantas que originam a baunilha não estivessem maduras.

Atualmente, mesmo que a Indonésia e Papua Nova Guiné também sejam produtores da especiaria, nenhum país consegue substituir a baunilha "malgaxe".

Projeto prevê vasilhames diferentes para cada tipo de água vendida no mercado

Fornecedoras de águas com sais alegam que mudança vai pesar no bolso das empresas e dos consumidores

por O Globo
24/08/2017 11:00

RIO — Cada tipo de água vendida no mercado pode ter modelos de embalagens e vasilhames diferenciados. É o que propõe o Projeto de Lei 2.791/17, de autoria da deputada Lucinha (PSDB), aprovado na terça-feira, em primeira discussão, pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e que visa a um maior controle da produção e da comercialização de águas minerais e águas adicionadas de sais, que são preparadas e envasadas com componentes químicos, no estado. De acordo com a parlamentar, a população está à mercê de produtos que não são devidamente identificados e fiscalizados, provocando, assim, riscos à saúde dos consumidores. A mudança, no entanto, pode pesar no bolso das empresas que comercializam as águas adicionadas e, principalmente, no do consumidor.

Segundo Lucinha, que é presidente da Comissão de Segurança Alimentar da Alerj, o PL 2.791, que volta a ser apreciada em segunda discussão, em data a ser definida, determina parâmetros e padrões mínimos para a correta identificação e diferenciação, deixando claro o que é água natural e o que é água adicionada de sais. O projeto determina ainda que os rótulos com a especificação do tipo de água devem ter, pelo menos, metade do tamanho da grafia do nome da marca e define que as águas adicionadas de sais devem ser vendidas apenas em galões de cor rosa.

— O projeto tem por objetivo ampliar o respeito aos consumidores, especialmente no direito à informação clara e ostensiva da origem do produto. Os dois produtos são absolutamente diferentes, mas as embalagens são iguais, o que gera uma situação de confusão e insegurança alimentar. A questão aqui não é discriminação, mas informação, clareza e justiça — afirma a parlamentar. — Para proteger os consumidores e evitar equívocos, é necessária uma lei que estabeleça a clara diferença entre esses produtos. As pessoas precisam entender que a água é um alimento e tem que ser tratada com os mesmos cuidados.

Diretora da empresa de água adicionada de sais Leguian, Danielle Mendes concorda que é de extrema importância a regulamentação do mercado, com uma legislação clara sobre a legalidade do galão exclusivo, assim como diferenciar a água mineral da água adicionada.

—Todos estes pontos achamos válidos. A regulamentação e o olhar das autoridades para o nosso mercado nos leva no caminho da qualidade, e até ajuda, por que quem não busca qualidade não conseguirá permanecer no mercado. O que nos incomoda é o tom discriminatório com que falam das águas adicionadas — admite Danielle, lembrando que por ser um produto relativamente novo no mercado brasileiro, o pouco conhecimento e informações disponíveis fazem surgir dúvidas, principalmente por parte dos consumidores. — Nossa água é captada em uma área preservada, na análise físco-quimica fica comprovado que tem todo o potencial para ser classificada como uma água mineral, mas optamos por enriquecer com sais, principalmente o magnésio, e deixar o pH neutro. Nossa indústria, por exemplo, possui um químico que nos acompanha, tem implementado as boas práticas de fabricação, legalizada no Instituto Estadual do Ambiente (INEA), com as visitas da Vigilância Sanitária Municipal em dia e seguindo o determinado na Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a RDC 274.

Maiores custos para empresas e consumidores

Outro aspecto importante do projeto apontado pelos fornecedores é a exclusividade dos galões. Segundo a proposta, as adicionadas só poderão ser envasadas em galões específicos, e não farão parte do sistema intercambiável dos galões de 20 litros, que só poderão ser usados pelas empresas de água mineral. Na opinião de Danielle, os investimentos para adequação seriam muito altos, pois, não só as indústrias teriam que estar dispostas ao investimento, como, em tempos de crise, o distribuidor e o consumidor final que optarem pelas adicionadas teriam que investir mais.

— Os custos vão desde adaptações no processo produtivo até comprar um galão que não existe no mercado, a falta de escala no galão também será fator que irá encarecer o produto. Ele também representa trabalho e gasto extras para o consumidor. E o aumento de preço sempre aparece com a ausência de concorrência. O consumidor final é quem perderá o direito de escolha — ressalta a empresária.

Já a autora do projeto não acredita que a medida vá resultar em aumento de preços dos produtos, pois o mercado certamente se regulará através da concorrência justa e leal

— Hoje em dia, já existem empresas de água que envasam em galões de cor rosa, e não vejo como isso poderia prejudicar a inspeção.

Quanto ao tamanho dos galões, Lucinha esclarece que o artigo sobre a diferenciação foi modificado por uma emenda. O PL segue para segunda discussão determinando a venda em galões de 10 e 20 litros, sendo os de cor rosa para envase das águas adicionadas de sais.

Danielle lembra que o projeto ainda está em discussão e vai à segunda votação no plenário da Alerj. A Comissão de Economia, Indústria e Comércio aprovou emendas e as acrescentou ao texto. Foi solicitado ainda que a proposta seguisse para a Comissão de Meio Ambiente antes da definição do texto final:

— Se o projeto for aprovado na íntegra, e as industrias de águas adicionadas de sais forem realmente obrigadas a envasar em galões de 10 ou 15 litros de outra cor, minha empresa optará por encerrar as atividades. Só envasamos água em embalagem de 20 litros e não acreditamos na demanda de mercado para os outros galões. Inviabiliza o negócio.

Multas com base no CDC

O texto estabelece que quem infringir a lei será multado de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. Nas últimas semanas, a Comissão de Segurança Alimentar da Alerj, presidida por Lucinha, tem realizado vistorias em empresas de água mineral no estado para garantir a qualidade do produto – uma empresa em Xerém já foi interditada e outras duas, em Magé e em Duque de Caxias, foram notificadas pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e pela Vigilância Sanitária Estadual.