Prefeitura economiza mais de R$ 2,5 milhões na compra de medicamentos

Portal SCDN

A Prefeitura de São Carlos economizou R$ 2.696.389,12 na aquisição de medicamentos para o município. Dois processos de licitação foram realizados para a compra dos remédios que compõe a Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) por um período de 12 meses, a economia gerada foi de mais de 40%, em relação ao valor estimado inicialmente, que era de R$ 4.659.463,97.

“Temos que comemorar. É uma economia de mais de dois milhões para os cofres públicos. Demonstra a eficiência do trabalho de todos os envolvidos, da Comissão Permanente de Licitação e do Departamento de Assistência Farmacêutica. Sobretudo, demonstra a confiança dos fornecedores na capacidade financeira e administrativa da Prefeitura, que apesar das dificuldades, tem honrado o pagamento dos seus fornecedores”, afirmou o prefeito Airton Garcia.

O pregão presencial 31/17 contou com a participação de 14 empresas. A previsão inicial era de R$ 3.639.463,97 para a compra de 26 medicamentos. O valor obtido foi de R$ 1.371.146,85, economia de 62,33%. Já no segundo pregão presencial 32/17, a economia foi de 41,98% na aquisição de 11 remédios. O previsto era R$ 1.019.665,00. A compra ficou em R$ 428.072,00.

Para o secretário de Saúde, Caco Colenci, a atual administração tem buscado a economia de recursos para a melhora na prestação de serviços. “Nós ampliamos as possibilidades de orçamento junto com a Secretaria da Fazenda e com a Comissão de Licitação. Aumentamos a disputa, demos mais transparência e a concorrência foi maior. Ao fazer a concorrência, no total nós conseguimos economizar quase 50%. Em tempos de crise, é importante comprar melhor, com preço mais adequado e mais justo. Assim, você pode comprar mais, abastecer as farmácias e evitar que a população padeça desse importante benefício que é a assistência farmacêutica na rede municipal de saúde”, afirmou Colenci.

Os pregões vão garantir o abastecimento das farmácias da rede por um período de 12 meses. Para receber os medicamentos na rede pública de saúde é necessário que o usuário apresente o receituário SUS.

Portadores de lúpus pedem inclusão de novos medicamentos na cobertura de planos de saúde

Em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara do Deputados, portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) afirmaram que a oferta de nova medicação pode retardar o avanço da doença e, consequentemente, evitar custos com internações e cirurgias.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regulamenta os planos de saúde no Brasil, respondeu que esses novos medicamentos não têm evidências científicas suficientes e que, pela legislação, não precisam constar da cobertura mínima dos planos particulares.

O presidente da Associação Nacional de Grupos de Pacientes Reumáticos (Anapar), Carlos Eduardo Tenório, que convive com lúpus há 31 anos, relatou que, além do diagnóstico tardio, não conseguiu os medicamentos pelo plano de saúde, o que o levou à deficiência física e à aposentadoria por invalidez.

"O Ministério da Saúde tem economizado, porém, outros ministérios, principalmente o da Previdência, tem pago essa economia porque, no meu caso, medicações não foram liberadas para o meu tratamento tanto pelo SUS quanto pela ANS, através das operadoras de saúde. A operadora economizou na época com essa medicação, mas gastou muito mais nas minhas internações e cirurgias", disse Carlos Eduardo Tenório.

Os medicamentos chegariam a custar R$ 30 mil durante dois ou três anos, mas agora a operadora de saúde precisa gastar R$ 50 mil por ano com o tratamento de Carlos.

A gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisboa, ressaltou que a oferta desses medicamentos pode ser feita pelas operadoras, mesmo que não esteja prevista na cobertura mínima obrigatória estabelecida pela ANS, mas que a medicação ainda não foi incorporada porque ainda não há comprovação oficial da segurança e eficácia no tratamento.

Ainda segundo informações da agência, a população pode sugerir modificações para a lista de procedimentos, que é revista anualmente pelo órgão. "A primeira forma é por meio de solicitação a um comitê da ANS. A outra forma é que a norma do rol é colocada em consulta pública, que fica disponível no site da ANS para que toda a população possa se manifestar. Após a solicitação, essa nova tecnologia vai ser avaliada e poderá ser incorporada", disse Raquel Lisboa.

Tratamento adequado
Especialistas que estiveram presentes na audiência destacaram que o tratamento realizado no tempo certo pode evitar complicações irreversíveis às pessoas com lúpus, como explicou o médico Evandro Mendes.

"A doença pode ser muito branda, mas pode ser muito grave. E quando falamos em grave, estamos falando em morbidade, ou seja, de dano permanente: são pessoas que têm manchas no rosto que desfiguram, pessoas que têm lesões musculares que impossibilitam a marcha, pessoas que têm danos neurológicos em decorrência do lúpus, derrame, pessoas que infartam por causa do lúpus, pessoas vão a diálise por causa do lúpus. E o que diferencia, o que faz com que a gente tenha mais ou menos chance, é exatamente a oportunidade de um tratamento adequado", disse o médico.

O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que pediu a audiência, defendeu uma legislação que permita uma flexibilização da ANS para atendimento das pessoas com lúpus e doenças raras.

"Há um grande jogo de empurra. A ANS jogando responsabilidade para as empresas de plano de saúde, e as empresas de plano de saúde jogando responsabilidade para a ANS. E nós já temos um projeto de lei da deputada Laura Carneiro [PL 3796/04], pronto para a pauta do Plenário, para resolver a situação, mas falta vontade política. O argumento é que falta recurso, mas recurso para fundo eleitoral tem, recurso para saúde não tem, sendo que o dinheiro é o mesmo, é arrecadação", disse Júlio Delgado.

O lúpus é uma doença que, na maioria dos casos, afeta a população jovem, sendo 90% mulheres na idade fértil. Estudos de incidência em dois estados brasileiros indicam que a doença pode atingir de 100 a 200 mil pessoas no País.

Assista à íntegra da audiência, realizada na última terça-feira

Reportagem – Leilane Gama
Edição – Pierre Triboli

Compra do Ministério da Saúde sob investigação

por Clarissa Stycer
23/08/2017 06:05

O Ministério Público do Distrito Federal está investigando indícios de irregularidades na compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde.

O procurador José Ricardo Teixeira, responsável pelo 5º Ofício de Combate à Corrupção, solicitou informações ao Ministério na semana passada. Considerou que a resposta foi insatisfatória, e fez novas perguntas.

A investigação mira a compra de imunoglobulina humana endovenosa do laboratório Blau. Em maio, outra transação com a empresa foi denunciada: a compra de alfapoetina, produzida em larga escala pela Fiocruz.

Biolab reforça cuidados da preconcepção ao período gestacional no XXII Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia, da SOGESP

Fonte: Biolab

Para ter uma gravidez tranquila, parto seguro e bebê saudável, é importante que a futura mamãe inicie os cuidados com a saúde antes mesmo da confirmação da concepção, e continue durante toda a gestação. Para reforçar todos os cuidados necessários em cada fase, a Biolab implementou a campanha Guardiões da Gestação, que por meio de ações com médicos ginecologistas e obstetras, busca intensificar os cuidados relacionados à proteção e saúde da mãe e do bebê, além de apresentar as novidades em estudos científicos e técnicos.

Uma das grandes iniciativas da campanha Guardiões da Gestação acontecerá durante o XXII Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia. A Biolab levará à classe médica o primeiro simpósio fasciculado. Durante dois dias, a Biolab destacará os Simpósios Biolab, sendo a abertura feita pela Dra. Rosana Pulcineli Francisco, mestre e doutora em obstetrícia e ginecologia pela FMUSP.

No dia 24 de agosto, o simpósio tratará sobre o “Cuidado Obstétrico: Qualificar o DNA da Pré-Concepção ao Nascimento”. O Dr. Geraldo Duarte, professor titular do departamento de ginecologia e obstetrícia e livre-docente da FMRP-USP falará sobre metilação como ferramenta de qualificação do DNA fetal e o Dr. Antonio Cabral, doutor em obstetrícia pela Unifesp e professor titular de obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFMG, discutirá os mecanismos protetores da metilação do DNA Fetal.

Para dar sequência ao tema, no dia 25 de agosto o simpósio tratará sobre “Prescrição na Gravidez: A Responsabilidade em não Comprometer o Feto”. As palestras serão sobre neurogênese e proteção do neurodesenvolvimento e potencial teratogênico em tratamentos gestacionais, também ministradas pelos drs. Geraldo Duarte e Antonio Cabral, respectivamente.

A Campanha “Guardiões da Gestação” valoriza e reconhece a importância do médico. A Biolab acredita que somente com o apoio desse profissional é possível conscientizar um número maior de mulheres sobre a importância dos cuidados para ter uma gravidez bem-sucedida – desde a preconcepção até o final deste período –, garantindo a segurança e a saúde da mamãe e do bebê.

Esclarecimento

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Ativistas defendem cultivo de maconha para uso medicinal

Anvisa autoriza a importação de medicamentos derivados da planta, mas alto custo ainda inviabiliza acesso de pacientes.

Ativistas e pacientes em tratamento apresentaram à Comissão de Prevenção e Combate ao Uso de Crack e Outras Drogas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta quarta-feira (23/8/17), os benefícios do uso medicinal da maconha.

Apesar da autorização da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação controlada de medicamentos à base de canabinoides, substâncias extraídas da planta, os altos custos e a burocracia acabam por inviabilizar o acesso de grande parte da população aos produtos.

Para o presidente da Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal (Ame+me), Leandro Ramirez, esses remédios deveriam estar à disposição de qualquer cidadão nas farmácias, mas o preconceito, aliado a uma legislação retrógrada, impedem o tratamento mais adequado dos pacientes.

Ramirez é pai de um menino epilético, que apresentava um quadro clínico de crises convulsivas de difícil controle. A vida de seu filho estava em risco quando ele decidiu, como definiu, “traficar” pelos Correios o óleo da maconha, rico em canabidiol, também conhecido como CDB. O progresso do garoto com o uso da substância foi perceptível, com o desenvolvimento de atividades cognitivas e motoras.

Já à frente da associação, Leandro Ramirez coordenou o acompanhamento de outros pacientes, epiléticos e autistas, submetidos a tratamentos com derivados da maconha. Os resultados foram animadores: maior controle de crises convulsivas, da hiperatividade e do déficit de atenção, bem como a redução do uso de medicamentos, de efeitos colaterais e de internações hospitalares, entre outros benefícios.

Segundo Ramirez, que é médico oncologista, estudos recentes indicam que os canabinoides podem contribuir de forma efetiva no tratamento de doenças como Alzheimer, câncer, diabetes, esclerose múltipla e depressão.

No entanto, outros empecilhos para a difusão desses produtos seriam a resistência de médicos em prescrevê-los e os interesses da indústria farmacêutica, que não pode patentear substâncias naturais, como o canabidiol.

Pacientes relatam maior qualidade de vida

Juliana Paolineli, vice-presidente da Ame+me, ressaltou a qualidade de vida que obteve com o tratamento baseado no uso medicinal da maconha. Com uma doença severa incurável na coluna, ela sofria com dores intensas e os efeitos colaterais dos diversos medicamentos que tomava.

Após o uso controlado de extratos da planta, os sintomas se reduziram drasticamente, ela voltou inclusive a menstruar e veio a engravidar. Juliana solicitou ao seu médico a indicação para poder importar canabinoides e foi uma das primeiras brasileiras a receber uma liminar a favor do procedimento. “Não poderia me contentar com uma doença sem solução”, salientou.

Ela lembra, no entanto, o expressivo valor da medicação que precisava: 9 mil doláres por três frascos. No seu entender, o desafio da democratização do produto só será superado com pesquisa e qualificação para o cultivo medicinal da planta.

Lobby – O juiz federal Renato Martins, que retirou um tumor do cérebro, também lamentou que apenas pessoas com uma situação econômica estável como a dele possam bancar o tratamento com canabinoides.

Ele ressaltou que, como magistrado, se vê às voltas com a judicialização da saúde – uma profusão de ações judiciais cobrando que o governo importe medicamentos muitas vezes experimentais para o tratamento de pacientes.

De acordo com o Renato, enquanto a venda de remédios envolvidos com um lobby mais forte e sem efetividade comprovada acabam sendo autorizada, outros, como os derivados da maconha, encontram maior resistência.

Legislação brasileira precisa ser atualizada

Apesar do cultivo da maconha para fins medicinais ser uma das principais demandas dos defensores da causa, a legislação brasileira prevê pena de detenção para quem planta, cultiva, guarda, transporta e adquire a planta com esse objetivo.

Recentemente, o PPS, a pedido do deputado Antônio Jorge, membro do partido, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade, pedindo a liberação da cannabis para uso medicinal.

De acordo com o deputado, é preciso deixar de lado o fundamentalismo moral que envolve a questão para que sejam discutidos os benefícios para a sociedade. “O Estado não pode proibir atitudes individuais que não prejudiquem ninguém”, ponderou, ao lembrar o acúmulo de evidências favoráveis ao tratamento com canabinoides.

O deputado Dilzon Melo (PTB) ressaltou que o tema será inevitavelmente tratado na Assembleia, por meio de algum projeto de lei. Ele argumentou, contudo, que o Legislativo precisará se inteirar mais sobre o assunto, inclusive com a comparação de experiências adotadas em outros países, para formatar uma lei precisa, que não abra brecha para o uso indevido da maconha.

Na mesma linha, o presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Lincoln Ferreira, explicou que a entidade não se opõem à comercialização de medicamentos à base de maconha no País, desde que haja rigorosa fundamentação científica para a sua regulamentação.

Eurofarma apoia o McDia Feliz

Mais uma vez, a Eurofarma está apoiando o McDia Feliz, campanha coordenada pelo Instituto Ronald McDonald e que já é a maior em arrecadação em prol de crianças e adolescentes com câncer do País. A companhia distribuirá 36.500 tíquetes aos seus colaboradores e seus filhos, com faixa etária de 4 a 14 anos, além de prestadores de serviço, beneficiários do Instituto Eurofarma e alunos de escolas públicas parceiras do Instituto.

“A Eurofarma apoia o McDia Feliz por saber o quanto o trabalho realizado é sério, por poder ajudar as crianças e tornar o tratamento do câncer infantil cada vez mais eficaz. É muito especial para nós termos essa parceria e poder fazer parte de histórias marcantes”, declara Maria Del Pilar Muñoz, Vice-Presidente de Sustentabilidade & Novos Negócios.

Toda a renda obtida com a venda do Big Mac nesta data (descontados os impostos) será destinada às organizações que promovem tratamento de crianças e adolescentes com câncer. Os tíquetes Big Mac antecipados pela Eurofarma contribuem com o GRAACC (Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer) e com o TUCCA (Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer). Neste ano, o evento será realizado no próximo dia 26 em todas as unidades do McDonalds do país.

Sobre o Grupo Eurofarma
Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.
Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$ 3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Sobre a Eurofarma Brasil

Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2mil representantes que fazem cerca de 450mil contatos médicos/mês. Está entre as 4 maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos.
Para mais informações, acesse www.eurofarma.com.br

Informações à Imprensa
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Novartis lança site para levar conhecimento à população sobre cânceres de sangue raros

23/08/2017 Redação do Paranashop Vida e Saúde

A Novartis acaba de lançar o site Mielofibrose e Policitemia Vera (http://saude.novartis.com.br/mieloproliferativas),com o objetivo de levar informações para a sociedade e conscientizar sobre esses dois tipos de câncere raros. O site traz textos com explicações sobre cada uma das doenças, além das formas de diagnóstico, tratamentos e dicas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Segundo a Dra. Ana Clara Kneese, médica da Santa Casa de São Paulo, que contribuiu com o site, a mielofibrose e a policitemia vera (PV) são desconhecidas por grande parte da população e até mesmo por muitos profissionais de saúde. Apenas recentemente é que a classe médica buscou desenvolver melhores padrões de reconhecimento desses cânceres, ajudando a difundir o conhecimento.

“É importante que as doenças ganhem visibilidade e todos os envolvidos, tanto da área de saúde quanto da sociedade de forma geral, entendam que a divulgação de conhecimento é fundamental para o diagnóstico, para escolhas terapêuticas e para melhorar a vida dos pacientes no dia a dia”, explica a especialista.

Neoplasias mieloproliferativas

Estes cânceres pertencem a um grupo de doenças chamado de neoplasias mieloproliferativas¹ ². Nestes casos, as células do sangue não são produzidas de modo adequado. Doenças que fazem parte desse grupo são: mielofibrose, policitemia vera e trombocitemia essencial – essas duas últimas, ao evoluírem, podem causar a mielofibrose. Ainda não se sabem as causas para o surgimento dessas doenças, mas pesquisadores descobriram que elas estão associadas a mutações genéticas adquiridas, ou seja, alterações no DNA que não são herdadas ³.

“Em geral, há a produção de células sanguíneas em exagero. E esse excesso pode promover o espessamento do sangue, no caso da policitemia vera, ou mesmo a formação de fibrose na medula óssea, no caso da mielofibrose. Ao longo do tempo, esse efeito irá acarretar a dificuldade de produção das células sanguíneas, gerando sintomas e complicações para o corpo”, explica a Dra. Ana.

No caso da policitemia vera, os sintomas podem ser: dor de cabeça, aumento ou descompensação de hipertensão arterial, trombose, infarto, derrame, aumento de baço, cansaço, falta de ar e prurido. Já com a mielofibrose, as complicações podem ser cansaço extremo, caquexia, aumento demasiado do baço, anemia, sangramentos e trombose.

Um dos grandes esforços da medicina é para a detecção precoce das doenças. “O importante é descobrir antes de haver complicações, evitando sequelas como um episódio de AVC ou uma trombose, por exemplo, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Apesar de o diagnóstico ter tido melhora significativa nos últimos anos, ainda são doenças complicadas de serem detectadas, pois dependem de um conjunto de critérios, que podem envolver biópsia da medula óssea, análise de mutações nas células sanguíneas, exame de sangue e exame físico”, explica a médica.

Sobre a Novartis

A Novartis fornece soluções inovadoras de saúde que atendem às necessidades em evolução de pacientes e da sociedade. Com sede na Basileia, na Suíça, a Novartis oferece um portfólio diversificado para melhor atender essas necessidades: medicamentos inovadores, medicamentos mais econômicos, que são os genéricos e biossimilares, e produtos para a saúde dos olhos. A Novartis tem posições de liderança globalmente em cada uma dessas áreas. Em 2016, o Grupo alcançou vendas líquidas de USD 48,5 bilhões, enquanto os investimentos em P&D totalizaram aproximadamente USD 9,0 bilhões. As empresas do Grupo Novartis empregam cerca de 119 mil colaboradores em tempo integral. Os produtos Novartis são vendidos em cerca de 155 países ao redor do mundo.

<deyvis.gomes@conteudonet.com>

Para mais informações, visite http://www.novartis.com.

Referências
Mayo Clinic. Myelofibrosis – overview. Disponível em: http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/myelofibrosis/home/ovc-20261141 Acesso em janeiro de 2017. Leukemia & Lymphoma Society. Myelofibrosis. Disponível em: https://www.lls.org/myeloproliferative-neoplasms/myelofibrosis Acesso em janeiro de 2017. MPN Research Foundation. Primary mielofibrosis (PMF). Disponível em: http://www.mpnresearchfoundation.org/Primary-Myelofibrosis Acesso em janeiro de 2017.

CAS vai criar grupo de trabalho visando modernizar a atuação da Anvisa

Sergio Vieira | 23/08/2017, 16h00 – ATUALIZADO EM 23/08/2017, 16h08

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em parceria com a Consultoria Legislativa, criará um grupo de trabalho com o objetivo de apresentar uma proposta de modernização da legislação que rege a atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O anúncio foi feito pela presidente do colegiado, Marta Suplicy (PMDB-SP), durante audiência pública com o diretor do órgão, Jarbas Barbosa.

O diretor apresentou aos senadores um conjunto de medidas que dependem de aprovação do Congresso Nacional e que, no seu entender, possibilitariam um sistema com menos burocracia e mais incentivo à inovação.

Uma das medidas vista como prioritária é que no caso do registro de medicamentos inovadores, que não seja mais cobrada a obrigação de que eles sejam registrados antes no país de origem.

– Qual é o problema que isso traz? Se uma empresa norte-americana desenvolver um novo medicamento para a leishmaniose, que não tem nos EUA, só tem no Brasil, ela vai pensar se vale a pena pedir o registro na Anvisa tendo primeiro que pedir o registro na agência deles e gastar U$ 1 milhão, que é o que se cobra por lá. Resultado: não haverá medicamento nenhum – explicou  o diretor, que também é medico-sanitarista.
Registro temporário

Outra medida que, no entender de Jarbas Barbosa, pode ter um impacto profundo, seria a possibilidade de o órgão conceder um registro especial temporário de medicamentos e produtos para a saúde.

Este registro teria a validade de um ano, e na prática liberaria a utilização no Brasil de medicamentos já testados e autorizados em outros países, durante a fase final da análise por parte da Anvisa.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) reforçou que se o registro temporário fosse permitido no Brasil, além de auxiliar no tratamento de milhares de brasileiros, possibilitaria uma economia de recursos públicos.

– São remédios sabidamente testados e dos quais já se conhece o funcionamento. O que ocorre hoje é que as famílias recorrem à Justiça e o Ministério da Saúde fica obrigado a adquirir estes medicamentos importados por um preço muito alto – disse o senador.
Remédios para emagrecer

Jarbas Barbosa deixou clara ainda sua discordância, já manifestada quando da discussão pelo Congresso Nacional, da liberação de medicamentos por meio de lei. Ele referia-se à Lei 13.454/2017, sancionada recentemente, que liberou a produção, consumo e venda de remédios para emagrecer.

O médico lembrou que todo o sistema de controle sanitário depende do processo de registro por parte da Anvisa.

– Como é que nós podemos controlar um produto que não possui registro, e eu não consigo diferenciar num ponto de venda o que é o produto, ou o que é a falsificação deste mesmo produto? – questionou.

Ele reforçou que no caso dos medicamentos registrados na agência, há todo um sistema de monitoramento que nasce já na produção de cada lote. O diretor reforçou que em relação aos anorexígenos liberados, a sibutramina possui registro na Anvisa, porém o mesmo não se dá em relação aos demais, que no entender dele estão num "limbo regulatório".

– Há empresas que estão pedindo a importação destes medicamentos sem registro. São remédios da década de 1970 do século passado, sem estudos sobre a segurança ou eficácia deles, e sem perspectiva de que aconteçam – disse.

Ele ainda informou que a Anvisa não pode por lei autorizar a importação de medicamentos sem registro. Por isso a tendência é que a agência negue os pedidos, cabendo ao Ministério Público posteriormente questionar esta decisão.

Jarbas Barbosa disse ainda que, além dos compostos liberados pela Lei 13.454/2017, existem alternativas "mais modernas" já autorizadas pelo órgão.
Críticas ao CFM

O diretor da Anvisa também criticou o Conselho Federal de Medicina (CFM) pelo parecer favorável que deu à liberação dos anorexígenos, antes da sanção por parte do presidente em exercício, Rodrigo Maia, em junho, quando exercia o cargo durante viagem internacional de Michel Temer.

– Temos uma ótima relação com o CFM, mas neste caso ele invadiu um território que não é dele. O CFM tem que se preocupar com a questão ética, zelar pra que nenhum médico receba incentivos indevidos pra prescrever medicamentos, realizar cirurgias ou colocar próteses – criticou.

Jarbas Barbosa disse ainda que existem centenas de estudos internacionais apontando que os anorexígenos liberados provocam dependência e contribuem para o desenvolvimento de problemas cardíacos e neurológicos. Além disso, seus efeitos na redução do peso não se sustentam a médio ou longo prazo.

Agência Senado

Ações da Anvisa em 2016 são apresentadas ao Congresso

Diretor-presidente da Agência levou aos parlamentares o Relatório de Atividades e seus nove objetivos estratégicos

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 23/08/2017 17:23
Última Modificação: 23/08/2017 17:27

As principais ações da Anvisa, no ano de 2016, englobando pontos como o Marco Regulatório, acesso seguro a produtos e serviços, pós-uso, controle e monitoramento de medicamentos, entre tantas outros, foram apresentadas na manhã desta quarta-feira (23/08), pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, à Câmara Federal e ao Senado. Trata-se do Relatório de Atividades 2016 da Anvisa, elaborado a partir dos nove objetivos estratégicos da Agência.

Inicialmente, Jarbas apresentou o documento aos deputados da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara. Na ocasião, o diretor-presidente falou aos parlamentares, além dos tópicos do Relatório de Atividades, sobre assuntos distintos, como a regulação do comércio de órteses e próteses e o debate em torno do plantio da cannabis medicinal no Brasil.

No Senado, o diretor-presidente esteve na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), presidida pela senadora Marta Suplicy. Com os parlamentares dessa comissão, agendou a participação da Anvisa junto a uma subcomissão que terá o objetivo de aprimorar as leis e propor iniciativas visando a defesa dos direitos das pessoas com doenças raras. Aos senadores, Jarbas também reafirmou a necessidade que a Agência tem, atualmente, em reforçar seu quadro técnico via concurso público.

A Anvisa publica o seu Relatório de Atividades Anualmente. O documento apresenta um balanço das atividades desenvolvidas pela Agência no exercício. O objetivo é garantir a transparência dos atos realizados e o acesso a informações para a sociedade.

Confira a apresentação que o diretor-presidente levou ao Congresso.

Conheça o Relatório de Atividades 2016 da Anvisa.

Mudança de Comando

Sanofi Brasil Anuncia Novo Diretor de Vendas

23/08/2017

A Sanofi Brasil, indústria do mercado farmacêutico brasileiro, anuncia a nomeação de Jaime Calleya como novo Diretor de Vendas de Consumer Healthcare (CHC). Segundo a companhia, o executivo será responsável por desenvolver uma gestão sustentável de vendas e trade marketing para as marcas de CHC, como Dorflex, Dermacyd, Novalgina, Pharmaton, entre outras, no País. Calleya possui mais de 20 anos de atuação e liderança no segmento de vendas de empresas de consumo como General Mills, Kraft Foods, Danone e Unilever, em áreas como Trade Marketing, Planejamento Estratégico de Vendas, Desenvolvimento de Negócios e Distribuição e Mudança de Cultura. Nos últimos anos, esteve à frente da Diretoria de Vendas da McCain Foods. O executivo é graduado em Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e possui MBA pela Fundação Dom Cabral (São Paulo).