Piraquê reforça atuação na Bahia

Jornalista l gbastos@grupoatarde.com.br
Linha de produção da fábrica da Piraquê no Distrito Industrial de Queimados, no Rio de Janeiro Renan Bacellar

A carioca Piraquê – uma das mais conhecidas fabricantes de biscoitos, massas e refrescos do país – elegeu a Bahia como um dos principais focos de expansão da marca para este ano. A empresa reforçou a equipe de vendas local (hoje são mais de 60 funcionários próprios) e contratou o operador logístico Austral para cuidar da armazenagem e distribuição dos produtos em praticamente todas as regiões – a única exceção é o oeste, que conta com um outro distribuidor. Resultado: de janeiro para cá, a Piraquê conquistou 1.500 novos clientes em todo o estado. E mais: a previsão é que a filial baiana encerre o ano com um faturamento da ordem de R$ 20 milhões – o dobro em relação ao ano passado. “Estamos surpresos com os resultados e bem otimistas com o trabalho que está sendo feito. Hoje nossos produtos estão presentes em quatro mil pontos de venda e em quase todas as grandes redes de supermercados da Bahia. Faltam apenas o Atacadão e o Atakarejo”, conta Alexandre Colombo, diretor de marketing e comercial do grupo, acrescentando ainda que a unidade da Bahia será a responsável também pela expansão da Piraquê nos estados de Sergipe e Alagoas. A concorrência com a gigante M.Dias Branco – dona de marcas como Fortaleza, Vitarella, Richester e Adria – e líder absoluta no Nordeste não o assusta. “Temos como crescer na região, é um mercado com espaço para explorar. Quem procura um produto diferenciado, e de melhor qualidade, acaba optando pela Piraquê”, alfinetou Alexandre Colombo.

Empresa foi fundada há 67 anos no Rio

A Piraquê comemora no mês que vem 67 anos. A empresa possui duas fábricas, sendo que a mais nova foi inaugurada em 2016, no Distrito Industrial de Queimados, no Rio. Os investimentos somaram R$ 250 milhões. “A gente não tinha mais como expandir o complexo de Madureira. Ou a gente crescia ou ficava do mesmo tamanho, correndo o risco de ser engolido pela concorrência, daí a opção pela nova unidade. Foi uma decisão estratégica de sobrevivência”, afirma Alexandre Colombo. O grupo conta hoje com mais de quatro mil colaboradores e um mix com 160 diferentes produtos, como doces amanteigados, rosquinhas, wafers, cookies, massas em diversos formatos, refrescos em pó, margarina, dentre outros. Inicialmente a empresa resistiu às tentações de operar no Brasil inteiro, focou em um mercado – o do Rio de Janeiro – e se deu bem. Ali lidera com folga os segmentos de biscoitos e massas. Agora o maior desafio é conquistar novos mercados. “Com a nova fábrica, temos produtos e condições para expandir pelo país”, assinalou Colombo.

Atacadão constrói nova loja no estado

A rede Atacadão, controlada pelo grupo francês Carrefour, segue firme em seu projeto de expansão pelo país. A rede varejista acaba de iniciar as obras de sua unidade em Teixeira de Freitas, no extremo sul baiano. Os investimentos são da ordem de R$ 50 milhões, e a previsão é que a loja seja inaugurada no próximo mês de dezembro. Serão gerados 350 empregos diretos. O Atacadão opera atualmente 12 unidades de autosserviço e dois atacados de entrega na Bahia.

Setor eólico atinge marca histórica

O setor de energia eólica da Bahia acaba de atingir uma marca histórica: ultrapassou os 2 GWs de capacidade instalada. O estado mantém-se na vice-liderança do setor, agora com 2.041,8 MW de capacidade instalada, em 78 parques. O Rio Grande do Norte segue, por enquanto, tranquilo na ponta, com 3.446,9 MW, segundo o boletim “Dados Mensais Abeeólica” de julho. Nos próximos três anos, no entanto, as posições irão se inverter. É que existem hoje em todo o estado 159 parques eólicos em construção ou contratados, totalizando 3.420,45 MW. Com isso, a Bahia chegará a 2020 com 5.462,25 MW de capacidade instalada, contra 4.640,5 MW previstos para o Rio Grande do Norte.

Dados nacionais – De acordo com a Abeeólica, o Brasil chegou a agosto com 11,67 GW de capacidade instalada de energia eólica, em 466 complexos eólicos. Os maiores produtores são Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Rio Grande do Sul. Segundo a associação, em construção e contratados, há 6,31 GW em outros 277 parques que estarão prontos até 2020.

Planos de saúde ganham clientes

As operadoras de planos de saúde começam a enxergar a crise pelo retrovisor. Na Bahia, o setor encerrou o mês de julho com 1.584.580 beneficiários em planos médico-hospitalares, o que representa 7.851 novos clientes em relação a junho. Foi o melhor resultado do ano, de acordo com dados da ANS. A Hapvida segue na liderança do mercado baiano, com 341.899 beneficiários (alta de 3,54% em relação a junho). Em seguida aparecem Bradesco Saúde (235.815) e a Central Nacional Unimed (107.703). Já os planos exclusivamente odontológicos fecharam o mês passado com 1.296.542 segurados – 7.631 a mais na comparação com junho e recorde histórico. A Odontoprev lidera o segmento no estado, com 367.014 clientes. Logo atrás aparecem a Odonto System (309.961) e a Hapvida (151.614).

.A Vivo ativou no mês passado mais 13 municípios da Bahia na tecnologia 4G, entre eles Canavieiras e Itacaré. O estado já conta com 101 cidades cobertas pela rede de quarta geração da operadora.

.A italiana Natuzzi, uma das maiores empresas do setor moveleiro do mundo, promove de 28 a 31 deste mês a 10ª Edição do Congresso Natuzzi no Brasil. Durante o evento, que acontece na unidade fabril da companhia no município de Simões Filho, serão apresentadas as coleções 2018 Natuzzi Italia, Natuzzi Editions e Natuzzi Re-vive, composta por mesas, sofás, cadeiras e poltronas.

Cooperativa tenta sair da sombra da Batavo

Estadão Conteúdo
20.08.17 – 09h32

Uma história que começou há 106 anos está pronta para ganhar novos capítulos. A cooperativa que deu origem à marca Batavo abandonou seu nome centenário e, além de fornecer leite, suínos e trigo para as principais marcas brasileiras, agora se prepara também para dar saltos mais ambiciosos no varejo.

Hoje, a produção da cooperativa, rebatizada de Frísia, é encontrada nas prateleiras dos supermercados sob marcas conhecidas, de empresas que terceirizam a produção de seus derivados de leite com ela: Ninho, da Nestlé, Aviação, Itambé, Tirol e Paulista são algumas dessas marcas. O objetivo da cooperativa agora, segundo seu presidente, Renato Greidanus, é investir cada vez mais em produtos com marcas próprias para ser remunerada a preços de varejo. “Temos o controle de toda a cadeia produtiva, o que nos garante credibilidade”, diz.

Fundada por imigrantes holandeses, na região dos Campos Gerais, no Paraná, a cooperativa reúne 800 proprietários agrícolas e fatura R$ 2,3 bilhões por ano. Os primeiros holandeses chegaram à região, que fica a pouco mais de 100 quilômetros de Curitiba, entre 1911 e 1920. Foram eles que fundaram, em 1928, a Cooperativa Agropecuária Batavo na cidade de Carambeí, hoje com 20 mil habitantes.

Mesmo depois de vender a marca Batavo para a Parmalat, em 1998, para pagar dívidas, a cooperativa manteve a razão social original por quase 20 anos. Ao todo, a marca já passou pelas mãos de quatro donos. Em 2000, foi vendida para a Perdigão (atual BRF) e agora pertence à francesa Lactalis. A principal unidade da Batavo ainda fica em Carambeí. Agora, porém, a fachada leva a “assinatura” da nova dona.

Inovação

Enquanto reverencia a própria história, a Frísia tenta ampliar o uso de tecnologia em sua produção. Parte desse investimento em automatização é representado pela Melkstad, empresa proprietária de um sistema em formato de carrossel que permite a ordenha de 50 vacas ao mesmo tempo.

Seis produtores se uniram para formar um rebanho que hoje tem 1.180 vacas em lactação e adquirir o equipamento americano, em um investimento de R$ 30 milhões. ‘Temos capacidade de chegar a 1,9 mil vacas em lactação com o investimento já feito”, diz Diogo Vriesman, sócio-diretor da Melkstad.

Além disso, propriedades de menor porte têm adquirido equipamentos menores, de R$ 1 milhão, chamados pelos cooperados de “robôs”. Uma das máquinas já instaladas na cidade fica na casa de Jan Erkel, de 74 anos. O produtor rural chegou em 1993 à cidade e comprou 200 hectares de terra. Veio com a mulher e um dos filhos, para começar do zero. Ao lado de Jannie, começou a entregar seu leite na cooperativa. “Primeiro a gente tinha uma só vaca produzindo, depois veio a segunda, a terceira…”, lembra.

Após um tempo parado, o patriarca dos Erkels decidiu interromper a aposentadoria, reuniu um novo rebanho de 70 vacas e investiu numa ordenhadeira automática. Jan e Jannie acompanham a produção em tempo real olhando gráficos em um laptop, sem sair de casa.

Suínos

Um dos investimentos mais recentes da Frísia e de suas sócias – uma unidade de produção de derivados de suínos – já destina 30% de sua produção à marca Alegra, hoje distribuída no Paraná e em alguns varejistas de São Paulo, como Hirota e Assaí (do Grupo Pão de Açúcar). Um terço da produção é destinado à exportação de cortes de carne, enquanto o restante é dividido entre industrialização para terceiros (como Ceratti) e de itens para restaurantes (como bacon para o McDonald’s e costela para as redes Applebee’s, Madero e Outback). A fábrica hoje abate 3,2 mil porcos por dia, mas pretende atingir 4,5 mil unidades ao fim de 2018.

A busca por um viés mais forte de industrialização é um objetivo comum do setor cooperativista, segundo o consultor em commodities Etore Baroni, da Intl FC Stone. Mesmo líderes do setor – como a Coamo, maior cooperativa da América Latina – estão atrás de uma dependência menor das commodities.

Nesse cenário, o modelo a ser seguido é o da catarinense Aurora, cooperativa que é a terceira colocada no mercado nacional em vários derivados da carne, atrás somente de BRF e JBS. “Existe uma busca generalizada por diversificação no setor, com níveis variados de sucesso”, disse Baroni.

Parceria

Em vez de apenas fornecer matéria-prima, a Frísia trabalha em parceria com duas outras cooperativas – a Castrolanda e a Capal, localizadas em cidades vizinhas – e definiu três pilares de atuação: leite, carne e trigo. As três cooperativas, que já atuavam juntas na época da Batavo, agora trabalham para construir novas marcas, entre elas a Alegra e a Colônia Holandesa, que pertencem à Frísia.

A próxima empreitada da fundadora da Batavo em busca de seu lugar nas prateleiras se dará no moinho de trigo. A cooperativa já criou uma marca para sua farinha – Herança Holandesa -, mas hoje ela é distribuída apenas no atacado.

Isso deve mudar em breve: o projeto é que a venda no varejo paranaense comece em 2018, segundo o presidente da Frísia, Renato Greidanus. Será mais um passo para a cooperativa deixar de ser vista apenas como a centenária criadora da Batavo.

Empresário cria sistema de água mineral em residência por “assinatura”

Como outra alternativa aos tradicionais galões e garrafas de água, o pernambucano Henrique Hissa desenvolveu o Sistema Blu, em 2002

21.08.2017|Por Vitória Batistoti

O conceito de serviços por assinatura vem sendo cada vez mais adotado em novos negócios de diferentes nichos do mercado. Já é comum consumir música, filmes e programas de TV dessa maneira, então, por que não adquirir um recurso vital, como água mineral, também por assinatura? Essa foi uma das ideias que o empresário pernambucano Henrique Hissa, 45, desenvolveu e nomeou de Sistema Blu.

Radicado no Ceará, Hissa já empreendeu em outros setores, mas sua ideia mais promissora despontou em 1999, mais especificamente em um domingo, quando a água do galão acabou. “Tive que ir até o posto de gasolina comprar algumas garrafas de plástico e retornei para casa pensando que aquilo não era nenhum pouco prático ou cômodo. Por conta desse estalo que tive, comecei a pesquisar se alguém já tinha tido alguma ideia que pudesse facilitar o abastecimento de água mineral”, diz Hissa.

Felizmente, o empresário não encontrou nada no mercado com o propósito de facilitar sua vida e ele mesmo teve que criar a solução. “Ao enxergar a oportunidade de negócio, passei a pesquisar sobre o assunto, contatei técnicos da área de saúde e de água mineral. Percebi que as duas únicas formas de se consumir água mineral que hoje existem é através de galões de água ou garrafas plásticas, duas opções que têm boa qualidade, mas são modificadas quimicamente com muito cloro”, afirma o pernambucano.

Após quatro anos de pesquisa, em 2002, Hissa desenvolveu um protótipo do primeiro modelo da Blu, voltado para o mercado imobiliário. Esse sistema pioneiro consistia em fazer parceria com construtoras de imóveis que ainda não haviam começado as obras a instalar um reservatório de água mineral de alta capacidade dentro do edifício. “A central de água mineral já era colocada na planta dos imóveis, agregando valor aos apartamentos”, diz o empresário.

Esse modelo, que funcionava nas cidades de Fortaleza (CE) e Natal (RN), foi o filho único da Blu por mais de uma década, até que, em 2014, Hissa criou a assinatura mensal de água mineral para prédios já construídos: “Desenvolvemos uma nova tecnologia de instalação da central de água em prédios já erguidos. Neste caso, funcionamos como qualquer empresa de telefonia, de televisão ou internet: instalamos nosso equipamento no prédio e o morador que quiser nosso serviço, recebe nosso “sinal”, ou seja, canal de oferecimento de água.”

Nesse novo sistema – que atualmente é o mais popular da Blu –, o condômino paga pela adesão ao serviço (cerca de R$ 1459) e escolhe um dos planos de quantidade de água mensal (50 litros, por R$ 34,90; 100 litros, por R$ 64,90; 200 litros, por R$ 119,90; ou 300 litros, por R$ 165,90).

A central de água do edifício é abastecida semanal ou quinzenalmente pela empresa, que faz parcerias com fornecedores de fontes de água mineral regionais. Para garantir que não faltará água, o sistema possui sensores que informam a quantidade de água que consta no reservatório.

Outra característica do Sistema Blu é a análise mensal da água oferecida aos condôminos. “A nossa água é estudada em laboratório, tendo sua qualidade e propriedades averiguadas. Depois, a análise é enviada aos seus consumidores”, afirma o empresário.
Além de Natal e Fortaleza, o Sistema Blu também pode ser adquirido em imóveis (prédios comerciais, residenciais, indústrias, clínicas, etc) nas cidades de São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).

“Nosso processo de instalação demora menos de um mês, é rápido e prático. Nós levamos água mineral da fonte direto para o consumidor final, sem precisar gerar lixo com garrafas plásticas e desconforto de ter que comprar galões”, afirma Hissa.

Para o futuro, o CEO da Blu informa que está estudando chegar nas outras duas capitais do Sudeste – Rio de Janeiro (RJ) e Belo Horizonte MG) –, e, para 2019, levar sua inovação à China e aos Emirados Árabes. “Estamos com R$ 5 milhões para investir nas assinaturas de prédios nos próximos 3 anos. Mas também queremos resolver o problema do consumo de água mineral em outras regiões do mundo, que também dependem de galões e garrafas”, diz o pernambucano.

Tattoo You lança cerveja em parceria com Cervejaria Tria

Bebida tem sabor maltoso forte e complexo, com o final apresentando um toque seco e torrado, um aroma florado e um alto amargor, acentuado pelos maltes torrados

18 de August de 2017

O estúdio Tattoo You inovou mais uma vez e agora inclui em sua história sua própria bebida, uma cerveja porter diferenciada por mesclar o melhor das escolas cervejeiras britânicas e americanas. A fórmula dessa cerveja foi desenvolvida especialmente para bons apreciadores de arte, e com paladar único.

Produzida com uma seleção especial de maltes e lúpulos, esta arte em estado líquido possui sabor maltoso forte e complexo, com o final apresentando um toque seco e torrado, um aroma florado e um alto amargor, acentuado pelos maltes torrados.

O estudio de tatuagem Tattoo You lançou oficialmente essa obra prima artesanal que foi idealizada em parceria com a Cervejaria Tria na unidade New Tattoo You – Avenida Dr. Cardoso de Melo nº320 Vila Olímpia, SP, celebrando com todos mais essa conquista, sempre com profissionais altamente qualificados, capazes de tranformar a tatuagem numa obra de arte.

Fonte:
Equipe MOTO.com.br

Concepta Ingredients lança três linhas de caramelo na Food Ingredients South America 2017

Novidades conferem sabor, aroma, textura e coloração a diversos alimentos, como pães, bolos, biscoitos e doces; empresa também expõe ingredientes orgânicos
Assessoria de Imprensa

Unidade de negócio do Grupo Sabará especializada em soluções naturais e tecnológicas para as indústrias de alimentos e bebidas, a Concepta Ingredients apresenta ao mercado brasileiro um portfólio completo de caramelos durante a Food Ingredients South America (Fisa) 2017. O evento acontece de 22 a 24 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Desenvolvidos pela francesa Nigay – parceira global da Concepta Ingredients -, os produtos chegam ao país em três diferentes linhas, dedicadas a conferir sabor, aroma, textura e coloração a diversos alimentos, como pães, bolos, biscoitos e doces. Todas as novidades podem ser conferidas pelos visitantes no estande 122 da feira.

“A Fisa é a principal feira das indústrias de alimentos e bebidas no continente, uma ocasião perfeita para apresentarmos o nosso portfólio a alguns dos principais players do setor”, afirma Lilia Kawazoe, gerente comercial da Concepta Ingredients. “Em nosso estande, os visitantes podem conhecer de perto as novas linhas de caramelo que trazemos ao Brasil, além de outras soluções sustentáveis, orgânicas e naturais disponíveis para o mercado”, complementa.

A primeira linha de caramelos mostrada pela empresa é a Aromatic Caramels, composta por dois tipos de caramelo com aromas naturais: o 1395 SMA6, na coloração marrom escuro; e o 1400 SMA3, na cor castanha. Produzidos por meio da caramelização controlada do açúcar e apresentados na forma líquida, ambos são prontos para serem usados como calda e levar o sabor e o aroma do caramelo aos alimentos. São indicados para biscoitos, licores, molhos, produtos lácteos, doces e sorvetes.

A Caramel Flakes também é formada por dois itens que oferecem sabor e aroma: o EN5020, um cristal de caramelo marrom, de 2mm a 5mm; e o CRKS 24, um crunchy de caramelo de 2mm a 5mm que, em função da caramelização do açúcar com manteiga, creme de leite e sal, ganha um tom marrom claro. Os produtos são obtidos por meio do tratamento térmico controlado do açúcar com outros ingredientes e, depois de solidificados, são quebrados e peneirados. Podem ser utilizados em biscoitos, bolos, chocolates, doces, pães, produtos lácteos e sorvetes.

Por fim, a linha Caramel Specialties é formada por três produtos prontos para uso em coberturas, recheios e misturas, em busca de garantir sabor e textura diferenciados aos alimentos: o FG 134 AV, caramelo viscoso obtido pela caramelização de açúcar, óleo de coco e leite, com aroma, sabor e coloração de caramelo ao leite; o F 0002, caramelo em pó obtido pela caramelização do açúcar com creme de leite e manteiga, que possui aroma e sabor de creme de caramelo amanteigado; e o FB 84, caramelo viscoso obtido pela caramelização de açúcar, leite, manteiga e sal, com aroma e sabor de caramelo amanteigado. Todas as versões são indicadas para uso em barras de cereais, biscoitos, bolos, chocolates, doces, pães, produtos lácteos e sorvetes.

Óleos e manteiga orgânicos também são destaque

Além das novas linhas de caramelo, a Concepta Ingredients também expõe na Fisa 2017 lançamentos recentes para a indústria, todos eles 100% orgânicos: óleo de castanha-do-Brasil orgânico, produzido a partir da primeira prensagem de uma seleção das melhores castanhas, o que mantém suas propriedades nutricionais e funcionais; óleo virgem de coco orgânico, extraído dos frutos frescos e recém-colhidos das Filipinas, região reconhecida mundialmente pela qualidade desse tipo de produto; e a manteiga de cupuaçu orgânica, única no mercado que confere um sabor exclusivo, exótico e marcante aos pratos.

Os insumos para esses ingredientes são colhidos ou coletados por comunidades locais em regiões remotas, que, ao longo de gerações, encontraram neles uma fonte de riqueza e um caminho para manter a floresta em pé, além de promoverem o empoderamento feminino e a educação infantil.

Serviço:

Food Ingredients South America (Fisa) 2017
Data: 22 a 24 de agosto
Horário: das 13h às 20h
Estande da Concepta Ingredients – nº 122
Local: Transamérica Expo Center, Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 – Santo Amaro, São Paulo – SP

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A microcervejaria que sobreviveu à Heineken

Nos últimos anos, a cervejaria Csiki quadruplicou sua produção diária e aumentou de tamanho
Por EXAME Hoje
18 ago 2017, 14h45 – Publicado em 18 ago 2017, 12h05

Sansimion, Romênia – A cerveja é barata e abundante nesta discreta aldeia rural, próxima das encostas das montanhas da Transilvânia. Um bar local meio escuro as exibe atrás de portas de vidro, em geladeiras cheias de latas, garrafas e recipientes de plástico de 2 litros. As lagers de famosas cervejarias globais são a maioria, facilmente encontradas em toda a Europa.

Aqui, Andras Lenard, 39 anos, empresário local conhecido por seus projetos ousados envolvendo energia hidrelétrica e drones de segurança, assumiu, em 2013, a destilaria meio caída que fornecia bebidas para a região na era comunista, e começou a fazer sua própria cerveja.

Seus cartazes muitas vezes mostram as características semelhantes entre a cerveja e a água mineral, e ambas têm o mesmo preço. Os cervejeiros afirmam usar a água proveniente de fontes nas montanhas. Vangloriam-se de manter as tradições de sua arte e da história regional. Lenard jura que produz uma cerveja natural, não pasteurizada e feita de acordo com a centenária lei de pureza alemã.

A cervejaria começou pequena, produzindo apenas 20.000 garrafas por dia. Lenard batizou sua cerveja de Csiki Sor (pronuncia-se “tchiki chor”), inspirado no nome húngaro da região, Csik. Durante décadas, Csiki Sor era como os falantes de húngaro desta região da Transilvânia chamavam a Bere Ciuc, cerveja produzida na mais antiga cervejaria do local, em Miercurea Ciuc.

A gigante holandesa Heineken adquiriu a antiga cervejaria em 2003, e sua subsidiária romena agora produz a bebida com a marca Premium Ciuc (pronuncia-se “chuk”), usando o nome romeno da região. Em 2014, a Heineken afirmou que o nome da cerveja de Lenard era muito parecido com o da sua, e entrou com uma ação civil por violação de propriedade intelectual.

Lenard respondeu com uma guerrilha de marketing, enviando vans com o logotipo da “Real Csiki Sor” nas laterais para vilas e praças, e promovendo uma campanha nas redes sociais. Um vídeo promocional de animação falou sobre a “luta da Real Csiki Sor”. Nele, um homem usando trajes típicos, falando com o sotaque da região, se atraca com um urso na floresta, disputando uma garrafa de cerveja que havia deixado em um riacho para gelar. Atrás dele, um homem usando tamancos se esgueira até o córrego e tenta roubar a bebida.

A campanha repercutiu na vizinha Hungria, onde cerca de 60 por cento do produto de Lenard são vendidos. Uma das prioridades do governo de direita do primeiro-ministro Viktor Orban é defender as minorias húngaras no exterior e promover uma forma de patriotismo econômico; proteger a marca Csiki contra a Heineken se encaixou nessa ideia.

Alguns meses atrás, logo depois que a Heineken Romênia venceu em última instância no tribunal e a marca Csiki Sor ia desaparecer das prateleiras, um benfeitor inesperado apareceu: o chefe de gabinete do Orban, Janos Lazar, veio a Sansimion e brindou com Lenard com um copo de Csiki. O governo húngaro também anunciou uma proposta para proibir o uso do logotipo da Heineken – uma estrela vermelha – alegando ser um símbolo do comunismo, já proibido por lei.

“Quando o governo húngaro assume uma política econômica, não pensa apenas no país, mas na nação”, disse em uma entrevista por telefone Zoltan Kovacs, porta-voz do governo. Ele afirmou que a Hungria tinha que proteger suas empresas e se certificar de que as multinacionais não “abusem de sua posição vantajosa, que vem exatamente do fato de que operam em escala internacional”.

Menos de um mês após a intervenção húngara e sem explicitamente vincular sua ação a isso, a Heineken e a empresa de Lenard concordaram em coexistir pacificamente e encerrar todas as ações judiciais. “Reconhecemos o valor emocional da marca Csiki para as cervejarias e consumidores, assim como seus acionistas da Romênia e da Hungria”, disse em um e-mail John-Paul Schuirink, diretor de comunicação global da Heineken. E acrescentou que a companhia usaria todos os meios para defender seu logotipo da estrela vermelha.

Mesmo antes da intervenção, a batalha judicial era vista como a luta de um pequeno produtor local contra um gigante corporativo, reproduzindo o longo litígio entre a Anheuser-Busch e a cervejaria tcheca Budejovicky Budvar, mas, principalmente, foi uma tentativa de corresponder à desconfiança popular e à hostilidade evidente de governos às empresas multinacionais e seus produtos na Europa Central e Oriental.

Nem sempre foi assim. Após a queda do isolado regime comunista da Romênia, os produtos estrangeiros em embalagens chamativas expulsaram os monótonos produtos locais das prateleiras. Havia quase uma sensação de euforia quando, uma a uma, as marcas estrangeiras muito cobiçadas começavam a ser vendidas, mas à medida que crescia a decepção com os efeitos da globalização, o mesmo acontecia com o ceticismo em relação aos produtos de fora.

“No fim das contas, as pessoas perceberam que a geleia da vovó não era tão ruim. A comunidade percebeu que a produção local é boa”, disse Lenard, sentado em seu escritório com grandes janelas que dão para a moderna cervejaria que criou no espaço da antiga destilaria.

Nos últimos anos, a cervejaria Csiki quadruplicou sua produção diária e aumentou de tamanho. O equipamento novo em folha enche salas de tamanho considerável. E também se tornou uma espécie de atração turística: os visitantes podem percorrer o processo de produção, desde a trituração dos grãos, com seu cheiro terroso, até o engarrafamento e saborear a cevada e o lúpulo amargo. No final, eles próprios enchem seus copos em um bar onde há um saco de pancadas com a marca da Heineken.

Lenard descreveu sua atitude como maliciosa, ou “gobe,” uma palavra que os locais usam para descrever os szeklers, a população de língua húngara da região.

“Este produto ajudou a fortalecer o orgulho nacional”, disse Lenard sobre sua cerveja. “E essa batalha contra a Heineken, mesmo que não intencionalmente, aqui na terra dos szekler, se tornou o símbolo da luta local pela sobrevivência”.

Apesar do acordo, Lenard disse que continuaria a comercializar seu produto como a “Csiki Proibida”, nome que assumiu depois que, em janeiro, um tribunal ordenou a destruição do material promocional ligada à sua marca.

“Essa história é importante para todos os produtos. A ‘Proibida’ vai lembrar as pessoas do acontecido. Como com o uísque, ninguém contrabandeia o Old Smuggler, mas é bom dar uma ideia da história do nome.”

Conselho Regional quer a interdição de 40 farmácias de Arapiraca

Fiscalização apontou que estabelecimentos funcionavam de forma ilegal.

Por G1 AL

18/08/2017 13h54

O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF-AL) encominhou um documento ao Ministério Público Estadual (MP-AL) com o objetivo de pedir apoio para a interdição de 40 famárcias que funcionavam de forma ilegal em Arapiraca.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18), mas a entrega do ofício foi feita na quinta (17) pelo vice-presidente do CRF, Robert Nicácio. Além da 3ª Entrância do MP, a Vigilância Sanitária de Arapiraca também recebeu o documento.

Segundo o Conselho, as irregularidades foram encontradas depois de uma fiscalização feita em 136 estabelecimentos entre os dias 4 e 9 de julho deste ano.

Neste período foram aplicados 80 autos de infração em farmácias, onde em 40 delas apresentavam há mais de 30 dias falta de responsável técnico (farmacêutico) e também não possuíam registro junto aos órgãos competentes.

Os nomes das farmácias não foram divulgados.

"O Conselho não possui poder de polícia, por isso, encaminhamos o nosso relatório aos órgãos competentes para que as providências sejam tomadas. Essa entrega de documentos é um complemento do serviço de fiscalização", disse o vice-presidente.

Promotora diz que faltam medicamentos no Hemope e abre investigação

18 / ago
Publicado por jamildo em Notícias às 11:27

A promotora Maria Ivana Botelho, que atua na Promotoria de Defesa da Saúde da Capital, abriu um inquérito para investigar o Hemope, alegando um suposto desabastecimento de medicamentos padronizados no órgão estadual.

Em despacho assinado em 14 de agosto, a promotora afirma que os usuários das farmácias do Hemope precisam ser atendidos e não podem vivenciar esta situação.

A promotora do Ministério Público do Estado (MPPE) vai enviar um ofício ao órgão, requisitando as listas de medicamentos em falta, a situação dos estoques e como está o procedimento para compra dos medicamentos em falta.

Criada em 25 de novembro de 1977, o Hemope está vinculado à Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco.

O Hemope se destaca como referência em diagnóstico laboratorial e tratamento das patologias do sangue e tem cerca de 1300 funcionários.

Críticas na Alepe

Na Alepe, durante a Reunião Plenária dessa quinta-feira (17), a deputada estadual Socorro Pimentel ocupou a tribuna para falar da crise que o serviço de hemodiálise tem enfrentado em Pernambuco.

De acordo com dados apresentados pela parlamentar, no estado, só existem 116 máquinas de hemodiálise em funcionamento nos quatro hospitais que atendem essa especialidade.

“Pela concepção do sistema, os atendimentos nesses centros devem ser temporários, uma vez que são voltados para o doente renal que apresenta um quadro de emergência. Como é uma condição crônica, quando sai do quadro emergencial, o paciente é transferido para uma das 18 clínicas particulares que prestam serviço à SES”.

“Com quase cinco mil doentes renais no estado, a qualidade do atendimento caiu significativamente e faltam vagas para os novos pacientes, que chegam a aguardar um mês internados em hospitais enquanto esperam ser aceitos em alguma clínica para dar sequência ao tratamento. No Araripe, os pacientes precisam se deslocar aos municípios vizinhos, como Petrolina, Juazeiro do Norte, Arcoverde e Salgueiro. Essas transferências, além de gerar uma despesa altíssima para o município, gera um desgaste físico e põe a vida do paciente, que necessita desse deslocamento três vezes por semana, em risco”, disse.

A deputada citou a situação do centro de hemodiálise e nefrologia do Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina (Sertão do Araripe), que está equipado mas não foi entregue à população.

De acordo com a parlamentar, a administração da unidade de saúde já entregou a documentação necessária para a Secretaria estadual de Saúde, que ainda não teria resolvido as pendências junto ao Ministério da Saúde para que o centro seja inaugurado.

“O Centro de Nefrologia irá beneficiar não só Araripina, mas os municípios vizinhos e toda a região e ainda não foi inaugurado por irresponsabilidade do Governo do Estado. Atendendo ao nosso chamado e sensível à situação dos pacientes que precisam de hemodiálise, o deputado federal ministro Fernando Filho esteve conosco em Araripina e, com o apoio dos vereadores Evilásio Matheus e João Erlan, precisou interceder junto ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, para que o processo burocrático fosse resolvido. Só agora a inauguração será agilizada”, disse.

Falta de remédio para tratamento de câncer no HC da Unicamp preocupa pacientes

Desabastecimento acontece desde o início do mês e afeta 17 pacientes. Estado afirmou que medicamentos já foram entregues e estarão disponíveis até segunda-feira.

Por Jornal da EPTV 1ª Edição

18/08/2017 12h59

Remédios para o tratamento de pacientes com câncer estão em falta no HC da Unicamp

Medicamentos para tratamento de câncer no rim e fígado estão em falta no Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp. De acordo com a unidade médica, o desabastecimento acontece desde o início do mês e afeta pelo menos 17 pacientes. A instituição informou que a responsabilidade pelo fornecimento dos produtos à farmácia de alto custo do local é do governo estadual.

A Secretaria Estadual de Saúde disse que os medicamentos Sorafenibe e Sunitibe foram entregues à Unicamp e funcionários do HC foram até São Paulo para buscar os produtos. De acordo com a unidade, até segunda-feira (21) eles estarão disponíveis. No entanto, o governo estadual não explicou o motivo da falta dos remédios.

O aposentado Sebastião Silva tem 60 anos e luta contra um câncer que atingiu o pulmão, rins e fígado. O idoso faz tratamento na Unicamp há 1 ano e sete meses e, sem o remédio na farmácia do Hospital de Clínicas, a única alternativa é ele pagar R$ 5 mil para conseguir a medicação.

“Eu nem sei onde compra e também não tenho dinheiro. É muito caro, eu realmente não tenho condições de comprar. A gente sofre muito sem o remédio, começa a sentir dores. A esperança é que chegue logo porque a gente depende muito dessa medicação”, afirmou.

Já o serralheiro Alexandre Faria também precisa do remédio para tratar a doença. Segundo ele, um tratamento de 30 dias custa R$ 16 mil. Nesta sexta-feira, a EPTV, afiliada da TV Globo, acompanhou a tentativa do paciente de conseguir o medicamento, mas o produto continua em falta. “É impossível pagar, não tenho da onde tirar o dinheiro”, afirmou.

O oncologista disse que os medicamentos são essenciais para o tratamento dos cânceres de fígado e rim porque, especificamente para estes casos, a quimioterapia não faz efeito. “Os dois remédios vieram para revolucionar essas doenças e sem eles a doença acaba progredindo realmente”, explicou.

Pacientes sofrem com a falta de medicamentos na rede pública de AL

Medicação com valor de quase R$ 8 mil está em falta há um ano. Cansados de esperar, familiares dos pacientes recorrem à Defensoria Pública.

Por AL TV

18/08/2017 21h48

Pacientes sofrem com a falta de medicamentos na rede pública de AL

A falta de medicamentos na rede pública de Alagoas preocupa pacientes que são dependentes da farmácia e dos postos de saúde do Estado. Entre os remédios em falta está um antibiótico para portadores da fibrose cística, que custa quase R$ 8 mil e está há um ano sem ser reabastecido no sistema público.

Um dos muitos prejudicados é o filho de 11 anos da dona de casa Cícera Paixão. Ele tem fibrose cística desde os 3 anos. Os remédios para o tratamento da doença, que ataca as defesas do organismo, deveriam ser distribuídos pela farmácia do Estado, mas ela diz que os medicamentos estão em falta há cinco meses.

“Nós estamos nos preocupando porque está muito demorado. Cada dia fica mais difícil porque a criança não pode passar um dia sem a medicação. E como falta há mais de cinco meses, como fica a situação pra gente? Nós não podemos comprar, é muito caro”, desabafa.

Para combater a doença, um dos remédios é o Creon. Uma caixa custa R$ 120. O alfadornase, para portadores da fibrose cística, é vendido por quase R$ 1.400. Cada paciente precisa de cinco caixas por mês, o que dá um total de R$ 7 mil.

Além dos já mencionados, outro remédio fundamental para o tratamento é o antibiótico Tobramicina – que não está sendo fornecido pela Farmex há um ano, segundo familiares. Uma caixa com 28 comprimidos custa quase R$ 8 mil.

Cansados de esperar, os pais estão recorrendo à Defensoria Pública em busca de soluções. O coordenador de loja Cícero do Nascimento fez isso por sua filha de 19 anos, que sofre com os sintomas da doença.

“A falta vem causando uma crise. Se ela não tomar o medicamento, os alimentos que ela come não servem. É o mesmo que não estar comendo”, conta Cícero.

A pediatra Amanda Katielly diz que a carência do medicamento tem aumentado o número de pacientes no hospital em que trabalha.

“A gente tem recebido uma quantidade muito maior de pacientes para internar por intercorrência infecciosa, como pneumonias graves e internações que duram mais de 30 dias. Usando antibióticos de amplo espectro. Inclusive, um paciente nosso recentemente foi para a UTI e nós atribuímos isso também a falta de medicamento. Se isso persistir, eles acabam evoluindo com mais processos infecciosos que podem levar até ao óbito”, explica.

Recorrência

Desde o começo deste ano, a TV Gazeta vem mostrando várias reportagens com muitos pacientes denunciando atraso na distribuição de remédio para tratamento de diabetes, reposição de hormônios, falta de ar e doenças renais.

A dona de casa Francisca Oliveira vive com a renda de um salário mínimo. Ela conseguiu receber o remédio para o tratamento de asma após quatro meses.

“Agora, vou ficar dois meses sem receber. O médico disse que o exame está vencido e que vou ter que fazer outro”, relata.

Já a dona de casa Marileide Santana estava sem esperança, mas recebeu o remédio que a mãe dela precisa para tratar a bronquite e ficou emocionada. “É muito importante pra minha mãe. Fiquei muito feliz”, conta.

Sesau

A Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas (Sesau) informou que o medicamento para doenças renais está em trâmite para aquisição.

Quanto a somatropina, o hormônio de crescimento e as insulinas para diabéticos, até a próxima sexta-feira (25) os medicamentos estarão disponíveis nos postos de saúde do estado.

Os processos de compras dos medicamentos citados para fibrose cística estão sendo finalizados e a previsão é até o final do mês de setembro para regularizar o abastecimento.