Boehringer Ingelheim anuncia resultados positivos em todas as unidades de negócio

A empresa apresentou crescimento de 24% no primeiro semestre de 2017, com vendas líquidas de 9,2 bilhões de euros.

São Paulo — A Boehringer Ingelheim, uma das 20 maiores empresas farmacêuticas do mundo, com foco em pesquisa e inovação, anuncia mais um semestre fiscal bem-sucedido. As vendas líquidas da empresa aumentaram em 24% em relação ao mesmo período no ano passado, totalizando 9,2 bilhões de euros.

Em medicamentos para Saúde Humana, maior área de negócios da Boehringer Ingelheim, a companhia apresentou vendas líquidas de cerca de 6,1 bilhões de euros na primeira metade do ano, o que representa um crescimento de 10% em comparação com o mesmo período de 2016. Os últimos lançamentos da empresa contribuíram fortemente para esse crescimento. O portfólio de diabetes aumentou para 1,2 bilhões de euros, 55% em vendas líquidas. OFEV® , para o tratamento de Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) também registrou crescimento significativo, com aumento de 67% nas vendas líquidas, alcançando a marca de 429 milhões euros.

As vendas líquidas da área de Saúde Animal, que incluem medicamentos para bovinos, suínos, aves e animais de companhia, mais do que triplicaram, esse resultado se deu por conta da fusão com a Merial, que ocorreu no primeiro semestre desse ano. A Boehringer Ingelheim Saúde Animal vendeu cerca de 2,1 bilhões de euros (em comparação com 688 milhões no ano passado), o que corresponde a mais de um quinto do total de vendas líquidas.

O foco de negócios da empresa está agora em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para a saúde humana e animal, além de novas indicações para produtos já estabelecidos, de acordo com a estratégia de criar Valor pela Inovação. Cerca de 20% do faturamento anual da Boehringer Ingelheim (mais de 3 bilhões de euros), é destinado para Pesquisa & Desenvolvimento de novos medicamentos e esse compromisso é colocado em prática por meio de apoio a entidades assistenciais, pesquisas científicas, projetos educacionais e de saúde, ressaltando o compromisso da empresa com a busca de soluções de saúde de grande valor para pessoas e animais.

A Boehringer Ingelheim — Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões).

A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz.

No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. | www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil

TRF2 confirma nulidade da patente referente ao medicamento Crestor

Publicado em 16/08/2017

Colegiado considerou ausente o requisito legal de atividade inventiva

No julgamento realizado na última segunda-feira, dia 14, em sessão estendida, a 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) confirmou a sentença que havia decretado a nulidade da patente de invenção PI 0003364-2, por falta de atividade inventiva, um dos requisitos para que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) conceda um registro, conforme previsto no artigo 8º da Lei de Propriedade Industrial* (LPI).

As composições farmacêuticas protegidas pela patente anulada compreendem a estatina rosuvastatina cálcica e o seu agente estabilizador, fosfato tribásico de cálcio, com cátion multivalente, utilizados no medicamento “Crestor” para o tratamento de altos níveis de gordura no sangue, principalmente colesterol e triglicerídeos.

O registro havia sido requerido pela empresa biofarmacêutica Astrazeneca AB, mas foi questionado pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pro Genéricos), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pela Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas especialidades (Abifina) e pela EMS – multinacional brasileira de produtos farmacêuticos.

Inconformada com a sentença da juíza federal Marcia Maria Nunes de Barros, a Astrazeneca recorreu ao TRF2, sustentando que a magistrada de 1º grau, ao desenvolver uma inédita metodologia para a análise da obviedade e aplicá-la ao caso – “que trata de questões de natureza eminentemente técnica e de extrema complexidade”–, colocou-se na posição de um “técnico no assunto”, sem possuir o “conhecimento corrente na área técnica apreciada”. Afirmou ainda que a juíza deveria ter fundamentado sua decisão “no laudo pericial ou nos pareceres técnicos apresentados pelas partes ao longo da demanda”.

Entretanto, no TRF2, prevaleceu a tese firmada no voto-vista da desembargadora federal Simone Schreiber, no sentido de que falta atividade inventiva à referida patente, que deve ser declarada nula, conforme previsto no artigo 46 da LPI**. “O emprego de estatinas para o controle de triglicerídeos e colesterol, incluída a rosuvastatina, pertence ao domínio público, de modo que as patentes que versam sobre esta matéria consistem em invenções meramente incrementais”, pontuou.

De acordo com a desembargadora, “um técnico no assunto, entendido como alguém dotado de capacidade mediana de investigação e experimentação, com acesso aos meios necessários a realizar testes rotineiros, certamente estaria motivado a testar o emprego do fosfato tribásico de cálcio de cátion multivalente, para estabilizar a rosuvastatina, com razoável expectativa de sucesso”.

Quanto à validade do teste de obviedade – nomeado pelo Juízo de 1º grau como Teste de Motivação Criativa (TMC) – utilizado como metodologia para a aferição do requisito de atividade inventiva, para Simone Schreiber, trata-se de um parâmetro válido, “oferecendo um método de apuração objetivo e criterioso, de modo a dar efetividade ao princípio da segurança jurídica na análise do requisito de atividade inventiva”.

“Na hipótese dos autos, ao fundamentar a sua metodologia para verificação de atividade inventiva, a juíza empreendeu um esforço louvável de explicitar aquilo que poderia ter feito internamente. A juíza trouxe parâmetros objetivos para a aferição da atividade inventiva, o que, longe de surpreender as partes, traz segurança jurídica, facilitando inclusive o posterior reexame por parte do Tribunal, em sede de eventual apelação”, pontuou a desembargadora.

No voto – que foi acompanhado pelos desembargadores Marcello Granado, Abel Gomes e pelo juiz federal convocado Theophilo Miguel – Simone Schreiber afirmou que, ao contrário do que alega a Astrazeneca, a magistrada não ignorou a prova técnica, “tão somente lançou mão de conceitos jurídicos, buscando subsídios na LPI, nas Diretrizes de Exame do INPI e na experiência internacional”.

“A juíza deferiu a prova pericial, que foi produzida regularmente; o laudo do perito do juízo foi submetido ao contraditório e debatido amplamente pelas partes, que tiveram oportunidade de juntar pareceres técnicos convergentes e divergentes com o laudo; e enfim o perito foi instado a esclarecer dúvidas e se posicionar sobre as impugnações feitas a seu laudo. Todas essas manifestações técnicas foram exaustivamente analisadas pela juíza na sentença e a sua conclusão foi no mesmo sentido de posicionamentos técnicos existentes nos autos”, finalizou Simone Schreiber.

Processo: 0802461-54.2011.4.02.5101

*Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial.

** Art. 46. É nula a patente concedida contrariando as disposições desta Lei.

AGU se posiciona contra descriminalização irrestrita da maconha para fim medicinal

Em ação, PPS alega que plantar e adquirir cannabis para tratamento terapêutico é uma forma legítima de exercício do direito à saúde

Rafael Moraes Moura, O Estado de S.Paulo

16 Agosto 2017 | 20h41

BRASÍLIA – Em manifestação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia-Geral da União (AGU) se posicionou contra uma ação ajuizada pelo PPS que pede a descriminalização irrestrita do uso da maconha para fins medicinais e bem-estar terapêutico.

Na ação, o PPS alega que o direito à saúde assegura o “acesso dos indivíduos aos meios que lhes possam trazer, senão a cura da doença, pelo menos uma sensível melhora na qualidade de vida” e que “plantar, cultivar, colher, guardar, transportar, prescrever, ministrar e adquirir cannabis para realização de tratamento com o fim de bem-estar terapêutico é uma forma legítima de exercício do direito à saúde”.

A ministra Rosa Weber, relatora do caso, dispensou a análise do pedido liminar do PPS e decidiu levar a ação diretamente para o plenário da Corte. Ainda não há previsão de quando será o julgamento.

No parecer, a AGU esclarece que o Poder Público “não se mostra insensível ao drama daqueles que necessitam do uso medicinal da cannabis, uma vez que por expressa determinação legal, é permitido o seu plantio, cultura e colheita, desde que respeitados determinados critérios técnicos”.

A AGU também destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já incluiu derivados da canabidiol na lista de substâncias psicotrópicas vendidas no Brasil com receita tipo A.

“Não merece prosperar o pedido autoral, uma vez que o direito à saúde daqueles que necessitam do uso medicinal da cannabis está perfeitamente garantido pela lei e demais atos normativos. O que não se pode permitir, entretanto, é a total ausência de controle estatal, como requer o autor da presente ação”, conclui a AGU, em manifestação assinada pela advogada da União Raquel Barbosa de Albuquerque.

Frente parlamentar tenta garantir fábrica da Hemobrás em Pernambuco

USP Imagens

A Hemobrás produz medicamentos para pacientes com hemofilia ou algum tipo de imunodeficiência

Foi lançada nesta terça-feira (15), na Câmara, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Hemobrás. A criação do grupo foi motivada pela possibilidade de não conclusão da fábrica da Hemobrás no município de Goiana, em Pernambuco.

O coordenador da frente parlamentar, deputado João Fernando Coutinho (PSB-PE), disse que o Ministério da Saúde pretende construir outra fábrica no Paraná, com possibilidade de não concluir a de Goiana, cujos investimentos já chegaram a cerca de R$ 1 bilhão.

A Hemobrás produz medicamentos (hemoderivados e recombinantes) para pacientes com hemofilia ou com algum tipo de imunodeficiência. Os parlamentares querem garantir o fornecimento da tecnologia necessária para a produção dos medicamentos e a conclusão do empreendimento no Nordeste.

Rescisão
Os que precisam da medicação temem que a rescisão do contrato atual, proposta pelo Ministério da Saúde, gere ainda mais riscos para pessoas com hemofilia, como explicou Rômulo Marques, da Associação dos Pacientes Hemofílicos do DF. "O que atemoriza os pacientes é a incerteza do fornecimento da medicação, com a quantidade mínima adequada para que ele possa ter uma vida digna."

O deputado Coutinho ressaltou que seria possível concluir a unidade de Pernambuco por um valor bem menor do que o que é gasto anualmente com a compra de medicamentos em laboratórios. “Até o ano de 2022, o Brasil seria autossustentável, tendo a possibilidade de produzir esses medicamentos, atender seus pacientes e até comercializar o excedente da produção com os outros países da América do Sul", disse Coutinho.

Mais prejuízos
O procurador regional da República Ronaldo Albo, que participou do lançamento da frente, destacou que a rescisão do contrato pode gerar multas e, em consequência, mais prejuízos ao País.

"É uma total insanidade imaginar que nós vamos continuar sendo dependentes de laboratórios estrangeiros para adquirir fatores recombinantes, quando podemos ter, à nossa mão, uma tecnologia que vai poder atender todos os brasileiros”, disser Albo. “Eu queria saber como que é se explica isso diante da população brasileira, principalmente da população de hemofílicos", criticou.

De acordo com Ronaldo Albo, a situação está sendo investigada pelo Ministério Público. Com a fábrica de Pernambuco, segundo ele, o Brasil poderia produzir medicamentos para atender a demanda nacional e ainda exportar para outros países. “Uma coisa que hoje nos traz prejuízo, no futuro pode trazer lucro. Então eu não compreendo essa conta do governo”, afirmou.

A criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Hemobrás teve apoio de mais de 200 deputados e cerca de 20 senadores, segundo o deputado João Fernando Coutinho.

Reportagem – Leilane Gama
Edição – Sandra Crespo

DECISÃO: Falta de registro de produtos na Anvisa não é suficiente para caracterizar o crime de falsificação

16/08/17 09:43

Por unanimidade, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) absolveu o ora apelante da prática do crime de falsificação, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, previsto no artigo 273 do Código Penal. A decisão reforma sentença que o havia condenado a 10 anos de reclusão, em regime fechado, e 30 dias-multa.

Consta da denúncia que no dia 06/02/2015 o réu teria vendido anabolizante de procedência ignorada e sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por intermédio de um site na internet. Um comprador foi ouvido pela Polícia Federal, ocasião em que confirmou o recebimento, em 14/12/2015, de ampola contendo o produto “Decaland”, adquirida mediante pagamento em caixa rápido, no site de propriedade do réu, após prévio cadastro.

A denúncia também narra que policias federais, se passando por clientes, entraram em contato via Whatsapp, tendo o réu confirmado que dispunha para venda diversos produtos bastando, para a efetivação da compra, prévio cadastro em seu site.

No recurso apresentado ao TRF1, a defesa do réu pondera que o fato em questão não justifica a incidência do Direito Penal, “sobretudo, diante do desatino do legislador ao cominar pena de prisão mínima de 10 anos para o delito”. Argumentou ser inconcebível a mesma punição para quem falsifica determinado produto a ser utilizado para fins terapêuticos e para quem simplesmente expõe a venda produto sem sinais de falsificação, mas sem registro na Anvisa.

A defesa também destacou que a tentativa de flagrante preparada pela Polícia Federal para a compra de anabolizante não se consumou, uma vez que não houve venda nem entrega do produto. Além disso, “o crime não se consumou – teria ocorrido tentativa -, pois em que pese ter sido realizada a aquisição pelo site, a mercadoria não foi entregue, de modo que a venda/negociação não se consumou, não havendo a entrega, nem mesmo o uso da referida substância”, concluiu.

O relator, desembargador federal Ney Bello, acatou os argumentos apresentados pelo apelante. “Ora, não pode o aplicador da lei ampliar a base de incidência da norma penal para incluir situações nela não previstas, como se todo e qualquer produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais sem registro na Anvisa, quando exigível, caracterizasse a infração penal”, explicou.

O magistrado ainda esclareceu que somente produtos falsos, corrompidos, adulterados ou alterados, destinados a fins terapêuticos ou medicinais, podem ser alcançados pela norma regulamentadora. Além disso, “esse delito só se configurará quando houver a efetiva comprovação da nocividade à saúde de indeterminado número de pessoas ou da real redução do valor terapêutico ou medicinal do produto”, afirmou.

O desembargador finalizou seu voto destacando que “a simples ausência de registro destes produtos na Anvisa é insuficiente para caracterizar o crime. Logo, a conduta imputada ao réu, a meu juízo, é atípica por ausência de materialidade delitiva, razão pela qual dou provimento à apelação para absolvê-lo da acusação da prática do crime tipificado no art. 273 do Código Penal”.

Processo nº 0002228-49.2016.4.01.3806/MG
Decisão: 28/06/2017
Publicação: 07/07/2017

JC

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UFMT busca voluntários para testar vacina

Crianças e adolescentes são selecionados para testar vacina da dengue em Cuiabá

ALINE ALMEIDA
Da Reportagem

O Centro de Pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está em busca de voluntários para a nova vacina da dengue. Esta que é a última etapa visa selecionar 400 crianças e adolescentes para o estudo. A autorização deve ser dada pelo pai e pela mãe. A prefeitura confirmou à equipe médica do Hospital Júlio Müller, responsável pelo teste da vacina contra dengue, que até a próxima semana será dado início ao termo de cooperação para começar o projeto piloto de vacinação. Ao todo, em Cuiabá, 1.200 – entre todos os públicos – participam do teste.

Os testes foram anunciados para outubro com a vinda do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), naquela ocasião em Cuiabá. A vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantan, órgão ligado ao Governo de São Paulo. O teste envolve 19 cidades brasileiras e cerca de 20 mil voluntários.

Em Cuiabá os testes são coordenados pelo centro de pesquisas da Universidade Federal de Mato Grosso. A equipe chefiada pelo médico Cor Fernandes Fontes. A oferta da vacina faz parte de um convênio feito pela Universidade Federal de Mato Grosso com o Instituto Butantã de São Paulo, com o intuito de realizar a última etapa do teste de eficácia.

O professor Cor Jesus explica que a vacina é aplicada em dose única, segura e protege contra quatro vírus da dengue. Segundo o Butantan, para o teste são convidadas para participar pessoas saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadram em três faixas etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos.

O produto ainda está em testes. Os participantes do estudo são acompanhados pela equipe médica por um período de cinco anos, para verificar a eficácia da proteção oferecida pela vacina.

A vacina do Butantan é feita com os próprios vírus da dengue, que foram modificados para que a pessoa desenvolva anticorpos contra os quatro sorotipos da dengue, sem desenvolver os sintomas relacionados a eles. O desenvolvimento da vacina começou em 2008.

No Brasil, já está em comercialização uma vacina contra a dengue desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur: a Dengvaxia. A vacina é destinada a pessoas entre 09 e 45 anos e pode reduzir em até 66% o número de casos.

Serviço – Para mais informações sobre os testes da vacina, os interessados podem entrar em contato pelos telefones (65) 3056-1008 ou (65) 99930-7895.

Nos 58 anos do Pão de Açúcar, a cervejaria Wäls lança rótulo exclusivo

16/08/2017

No mês de agosto, o Pão de Açúcar comemora seu 58º aniversário, convidando os clientes a festejar com a rede e oferecendo os ingredientes para que as pessoas possam celebrar momentos felizes.

E, para brindar e fazer parte desses momentos, a cervejaria Wäls lança um rótulo exclusivo para o aniversário de 58 anos da rede Pão de Açúcar. “O Pão de Açúcar foi uma das primeiras grandes varejistas a abrir espaço para a venda de cervejas especiais, valorizando os diversos sabores e escolas cervejeiras do Brasil e do mundo.

Estamos muito felizes com este lançamento que resultou em um produto exclusivo, de alta qualidade e que contribui na disseminação da cultura cervejeira ao unir o nome do Pão de Açúcar com o da Wäls, reconhecida e premiado cervejaria mineira”, comenta Maria Cristina de Amarante, Gerente Geral de Marketing da rede.

A Wäls tem sede em Belo Horizonte e foi fundada em 2000. A cervejaria é conhecida por sua linha de produtos inspirada nas tradicionais escolas cervejeiras da Bélgica, Estados Unidos e República Tcheca.

Dessa experiência, e a partir do desejo do Pão de Açúcar, nasceu a “58”, uma pilsen dourada e brilhante, de baixa fermentação, feita com 100% malte de cevada. O preço sugerido é de R$ 15,90 (garrafa de 600ml).

A sommelier de cervejas e especialista do Pão de Açúcar, Kathia Zanatta, após conferir o produto, aprovou a novidade. “A cerveja tem um aroma delicado, proveniente da utilização de dois lúpulos alemães: Hallertau Blanc e Mandarina Bavária. Eles conferem notas florais e de uvas brancas”, comenta a especialista.

Kathia ressalta, ainda, o equilíbrio entre doçura e acidez no sabor, e já dá a dica: “Ela harmoniza bem com pratos leves como sushis, carnes brancas grelhadas e saladas suaves com caprese”, finaliza. A “58” está à venda em todas as lojas do Pão de Açúcar do Brasil.

Fonte:: Redação

Carrefour paga R$ 2,4 bi em dívida e injeta R$ 1,2 bi em empresa

O Carrefour já usou R$ 2,37 bilhões da oferta primária de ações, de quase R$ 3 bilhões (excluindo comissões e despesas), ou seja, 80% do total, para quitar dívidas com o braço financeiro do grupo, o Carrefour Finance, no fim de julho. As dívida venceriam entre fevereiro e agosto de 2018. A empresa ainda vai quitar neste mês empréstimos externos de R$ 315 milhões.

No fim das contas, os recursos remanescentes da oferta pública de ações destinados para capital de giro serão de R$ 300 milhões. Os dados estão nas notas explicativas do balanço trimestral, publicado na noite de quinta-feira.

O grupo ainda informa que o Atacadão fez um aumento de capital de R$ 800 milhões na controlada Carrefour Comércio e Indústria (CCI) no fim de julho para liquidar uma dívida da CCI. Ainda estão sendo feitos, neste mês, mais duas integralizações (uma deles ocorreu na quinta-feira passada e o outra será nesta sexta-feira) num total R$ 400 milhões. Ao final, portanto, os aportes na controlada atingirão R$ 1,2 bilhão.

Ao fim de junho, ou seja, antes da oferta pública inicial de ações (IPO) o Carrefour tinha em caixa R$ 1,3 bilhão, quase R$ 2 bilhões a menos do que no fim de 2016.

O material ainda informa que o lucro líquido dos sócios controladores, com direito a dividendos, subiu 9,9% para R$ 279 milhões de abril a junho. Ao mesmo tempo, o lucro líquido da companhia (que considera todos os negócios do grupo) caiu 3,4%, para R$ 299 milhões.

Isso ocorreu porque o lucro das empresas que o Carrefour divide com outras companhias (lucro dos sócios não controladores) diminuiu 64,4%, para R$ 20 milhões no segundo trimestre. E essa redução afeta o resultado geral do grupo.

Piorou a lucratividade do banco Carrefour Soluções Financeiras, operação que afeta o lucro dos sócios não controladores. O banco Itaú tem 49% de participação no banco e o Carrefour, 51%. Nova regulamentação do crédito rotativo, após abril, impôs restrições de financiamento, reduzindo ganhos.

Com os números publicados, investidores e analistas puderam compará-los aos do Grupo Pão de Açúcar, o seu maior rival direto. As vendas líquidas do Carrefour (hipermercados e supermercados) subiram 7,8%, e do Atacadão, a sua rede de atacarejo, a alta foi de 9,5%. No GPA, o braço de hipermercados e supermercados não cresceu, mas a rede de atacarejo Assaí se expandiu mais fortemente, 27,7%. A forte base de comparação do Carrefour, que reestruturou sua operação e passou a crescer mais após 2014, pode explicar a desaceleração.

Em teleconferência de resultados na sexta-feira, um analista questionou o Carrefour sobre diferença de expansão em vendas “mesmas lojas” entre as redes Atacadão, do Carrefour, e Assaí, do GPA. A primeira cresceu 4,9% e a segunda, 14,1%. Em resposta, o comando mencionou que as conversões de unidades de Extra em Assaí ampliam a taxa de venda da rede de atacarejo do GPA. Em relatório de resultados do trimestre, o GPA informa que, ao excluir as conversões, a taxa de 14,1% cai para 12,5% – versus os 4,9% do Carrefour.

Comércio varejista tem alta de 1,2% no volume de vendas em junho

O volume de vendas no comércio varejista cresceu 1,2% na passagem de maio para junho. Já a receita nominal teve expansão de 0,8%. Em ambos indicadores, o setor apresentou a terceira alta consecutiva neste tipo de comparação temporal. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) foram divulgados nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com junho de 2016, as venhdas tiveram alta de 3% no volume e 2,4% na receita. No acumulado do ano, apesar de registrar queda de 0,1% no volume, houve alta de 1,9% na receita. No acumulado de 12 meses, o mesmo comportamento, queda de 3% no volume e alta de 3,2% na receita.

Na passagem de maio para junho, seis das oito atividades do comércio varejista tiveram alta no volume de vendas, com destaque para os setores de tecidos, vestuário e calçados (5,4%) e de livros, jornais, revistas e papelaria (4,5%).

Também anotaram alta os setores de combustíveis e lubrificantes (1,2%), móveis e eletrodomésticos (2,2%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (1,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%).
Na comparação com junho de 2016, vendas do comércio registraram alta de 3% no volume e 2,4% na receita 

Por outro lado, duas atividades tiveram queda no volume: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,6%) e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%).

Varejo ampliado

No chamado varejo ampliado, que considera oito atividades varejistas, além de veículos e peças e materiais de construção, o volume de vendas teve alta de 2,5% em junho, depois de uma queda de 0,2% em maio. Os veículos, motos e peças registraram alta de 3,8%, enquanto os materiais de construção cresceram 1%.

Na comparação com junho de 2016, o varejo ampliado teve alta de 4,4%. No acumulado do ano, a alta é de 0,3%. Já no acumulado de 12 meses, o volume de vendas acumula queda de 4,1%.

Supermercados e veículos puxaram varejo em junho, afirmam analistas

Depois da decepção com a queda nas vendas do varejo em maio, economistas esperam um desempenho melhor do segmento restrito em junho, puxado pelas vendas de supermercados. No caso do varejo ampliado, a comercialização de veículos deve impulsionar o resultado.

A média das estimativas de 22 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data indica que o volume de vendas do varejo restrito deve subir 0,42% em junho, ante maio, feito o ajuste sazonal. O intervalo das estimativas vai de queda de 0,50% a alta de 1,10%. Para o varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, a alta, na média, é de 1,7%. Os dados serão divulgados hoje pelo IBGE.

O segmento de supermercados deve ter resultado positivo pelo terceiro mês seguido. "Vai ser o principal fator a puxar as vendas do restrito. O dado da Abras mostra que foi um mês positivo", afirma Natalia Cotarello, economista do banco ABC Brasil. De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas reais do mês aumentaram 0,6% sobre maio. Sobre o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 2,71%. A entidade revisou a projeção de aumento nas vendas deste ano de 1,3% para 1,5%.

Quanto aos veículos, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes, informou alta de 13,5% nas vendas de junho, ante o mesmo mês do ano passado. A entidade tem expectativa de um aumento de 4% nas vendas internas em 2017.

Natalia cita alguns fatores que podem ter ajudado as vendas de junho, como a queda da inflação, que beneficia especialmente os supermercados, o saque das contas inativas do FGTS e a inesperada queda da taxa de desemprego. "Embora o recuo tenha ocorrido pelo aumento do emprego informal, não deixa de ser um fator positivo. Era algo que estávamos esperando para acontecer apenas entre o último trimestre deste ano e o primeiro de 2018", afirma a economista.

Na outra ponta, o banco Haitong espera queda de 0,2% no varejo restrito em junho ante maio, feitos os ajustes sazonais, o que deve se traduzir em uma queda trimestral também de 0,2% do setor ante o primeiro trimestre.

Parte desse recuo, diz a instituição em relatório, tem a ver com as mudanças metodológicas introduzidas pelo IBGE no início deste ano, o que elevou as taxas do varejo nos primeiros meses de 2017. Para o ampliado, o Haitong estima alta de 1,5% em junho. Se o número for realizado, o setor deve subir 0,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro.

"Esperamos que os próximos indicadores de atividade – varejo, serviços e IBC-Br – indiquem alguma desaceleração econômica no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro, o que, se confirmado, vai reformar a natureza errática e gradual da economia brasileira no curto prazo", diz o banco.

Para o Fator, as vendas no varejo restrito devem aumentar 0,92% e, no ampliado, 0,38%. Na variação anual, o banco estima alta de 0,03% no restrito e 2,44% no ampliado. "Se assim for, as vendas no varejo terão crescido 3% na comparação do segundo trimestre de 2017 contra o segundo de 2016. Na variação contra o primeiro trimestre de 2017 terá havido alta de 0,5%, projeta.

Outra instituição a prever um varejo no azul em junho é o Bradesco. "Começamos a observar sinais iniciais de melhora da economia, especialmente no comércio. O indicador do varejo reforçará dinâmica positiva do consumo", afirma o banco em relatório. Indícios de recuperação do mercado de trabalho nos últimos meses, o efeito do saque do FGTS e condições mais favoráveis de crédito são fatores também citados pela instituição.

"Os resultados das pesquisas do comércio e de serviços referentes a junho serão importantes e devem acrescentar novos sinais desse movimento", diz o banco, que estima alta de 0,3% no varejo restrito sobre maio, feito o ajuste sazonal. Com isso, o indicador deve terminar o segundo trimestre com alta acumulada de 0,2% sobre o primeiro, sendo um dos v

Fonte: Valor Econômico