Supermercados podem funcionar aos domingos e feriados em Cacoal, decide a Justiça de Rondônia

“Ainda que o município seja competente para fixar horário de funcionamento do comércio local, não pode ir contra a legislação estadual ou federal, de modo que, aos supermercados é permitido exercer suas atividades comerciais em domingos e feriados”.

Com esse entendimento, em decisão coletiva unânime, os desembargadores da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Rondônia, conforme o voto do relator, desembargador Raduan Miguel Filho, negaram o recurso de apelação sobre ação civil pública do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio do Interior de Rondônia – Sitracom, que pedia a proibição do funcionamento de supermercados aos domingos e feriados no município de Cacoal, distante 479 quilômetros de Porto Velho, capital do Estado de Rondônia. A decisão colegiada foi de que, no caso, deve prevalecer o interesse coletivo nacional e não o particular da municipalidade.

Consta que o Sitracom ajuizou ação civil contra os supermercados por estarem descumprindo a legislação do município de Cacoal, que previa descanso aos comerciários aos domingos e feriados para convivência familiar, social, entre outros. Porém, o Juízo da 4ª Vara Cível da comarca de Cacoal, ao proferir a sentença, reconheceu a inconstitucionalidade do art. 88, da Lei Municipal n. 3.171/13 (Código de Postura do Município de Cacoal), que alterou a Lei Municipal nº 073/85, que disciplinava os dias de funcionamento do comércio. O Código de Postura impedia as atividades dos supermercados aos domingos e feriados.

Diante do resultado da sentença no juízo de 1º grau, contrário ao interesse do Sitracom, este ingressou com a apelação para o Tribunal de Justiça, onde pediu a reforma da sentença. Para a defesa do Sindicato, a medida judicial além de ser prejudicial aos comerciários, “os supermercados não se enquadram na categoria das empresas que desenvolvem atividades comerciais de interesse público”.

Durante o voto do relator, desembargador Raduan Miguel Filho, foram rejeitadas as preliminares de inépcia da inicial, carência da ação e de a sentença de 1º grau ter extrapolado o que continha no pedido.

No mérito, a decisão colegiada foi mantida porque o caso já foi assunto debatido e decidido no Tribunal de Justiça de Rondônia, nos processos nºs 1002022-68.2004.822.0007, 1005955-49.2004.822.0007 e 1006180-69.2004.822.0007, contra o Sintracom, entre os anos de 2005 e 2006. O Caso já foi matéria decidida também na Justiça do trabalho, comungando com as decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF), que têm jurisprudências unânimes de que o município não pode criar leis contrárias a legislação federal, uma vez que compete a União legislar sobre as atividades comerciais varejistas em todo território nacional, inclusive no que tange ao horário comercial de funcionamento.

Para o relator, o município até pode legislar sobre o horário de funcionamento, desde que não contrarie legislação estadual e federal, entretanto não pode legislar sobre os dias de funcionamento comercial nem sobre a área trabalhista comercial.

O julgamento da Apelação Cível nº 0001319-42.2013.8.22.0007 ocorreu na manhã desta terça-feira, 15. Acompanharam o voto do desembargador Raduan Miguel Filho, o desembardador Rowilson Teixeira e o Juiz convocado Adolfo Naujorks.

Assessoria de Comunicação Institucional

Amazon emite dívida para bancar expansão em supermercados

A maior varejista online do mundo está vendendo títulos não garantidos em até sete tranches, de acordo com uma fontes
Por Molly Smith, da Bloomberg
15 ago 2017, 16h57

Nova York – A Amazon.com vai acessar os mercados de dívida para bancar a aquisição da Whole Foods Market e impulsionar os planos de Jeff Bezos para conquistar o negócio de supermercados.

A maior varejista online do mundo está vendendo títulos não garantidos em até sete tranches, de acordo com uma pessoa a par do assunto. Os papéis mais longos da colocação — com vencimento em 40 anos — podem render de 1,6 a 1,65 ponto percentual acima das notas do Tesouro americano de prazo semelhante, disse a fonte, que solicitou anonimato porque a oferta é privada.

De acordo com comunicado divulgado pela Amazon, a empresa está vendendo títulos pela primeira vez desde 2014, a fim de financiar a aquisição da rede de lojas de alimentos orgânicos por US$ 13,7 bilhões — um acordo que abalou o setor de supermercados em junho.

A expectativa é que a parceria viabilize a redução dos preços cobrados pela Whole Foods, um empreendimento com reputação pela alta qualidade que tenta superar dificuldades atraindo consumidores das classes média e baixa. O acordo pode intensificar uma guerra de preços em um setor que já lida com margens de lucro ínfimas e deflação persistente nos EUA.

A gigante de comércio eletrônico aborda o mercado de títulos após operações enormes pela operadora de telecomunicação AT&T (US$ 22,5 bilhões) e pela fabricante de cigarros British American Tobacco (US$17,25 bilhões). A Moody’s Investors Service estima que esta colocação pode chegar a US$ 16 bilhões.

A oferta coincide com um momento bem ativo das empresas de tecnologia na emissão de dívidas. A fabricante de veículos elétricos Tesla estreou nesse mercado em 11 de agosto e a Apple anunciou na terça-feira sua primeira oferta de títulos denominados em dólares canadenses.

A grande quantidade de colocações e a intensificação das tensões geopolíticas na Península da Coreia ampliaram o rendimento adicional exigido sobre o dos papéis do Tesouro americano.
Recepção esperada

Bezos foi brevemente o homem mais rico do mundo no mês passado. Ele transformou a Amazon em uma varejista gigantesca desde a fundação em 1994.

A empresa também introduziu o leitor digital Kindle e o sistema residencial de reconhecimento de voz Echo, além de serviços de computação em nuvem, programação original de televisão e filmes.

A disparada do valor da participação de Bezos na Amazon abriu caminho para o fundador investir como pessoa física em projetos como a compra do jornal Washington Post por US$250 milhões em 2013. A expansão da Amazon também permitiu que Bezos ficasse de olho no setor de supermercados, no qual sua empresa não conseguia ganhar espaço. Ações de varejistas como Wal-Mart Stores e Kroger desabaram após o anúncio da aquisição.

A Amazon emite com pouca frequência no mercado de títulos com grau de investimento. A empresa tinha apenas US$ 7,8 bilhões em dívidas em circulação em 30 de junho e tem classificação de risco Baa1 pela Moody’s e AA- pela S&P Global Ratings, com perspectiva estável no último caso.

A companhia contratou bancos na semana passada para organizar conversas com investidores de renda fixa, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto. A Amazon recebeu um empréstimo-ponte de US$ 13,7 bilhões de um grupo de bancos liderado por Bank of America e Goldman Sachs Group para financiar temporariamente a aquisição.

Em junho, a Amazon, sediada em Seattle, informou que pretende financiar a aquisição tomando dívidas e com recursos do próprio caixa.

“Apesar do aumento do endividamento, a aquisição da Whole Foods é imediatamente positiva para o crédito da empresa em diversas frentes”, escreveu um analista da Moody’s, Charlie O’Shea, no relatório que revisou a perspectiva da classificação de risco da Amazon de estável para positiva.

“A Whole Foods proporciona à Amazon maior escala e crucial presença física em um segmento no qual vem tentando crescer.”

Transportadoras são premiadas no 6º Top Log GPA

Grupo Pão de Açúcar reconheceu as 11 transportadoras que se destacaram na prestação de serviço

Atualmente, cerca de 100 empresas de transporte de carga fazem parte da operação das bandeiras Extra, Pão de Açúcar, Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar em todo o país. Com o objetivo de identificar e premiar aquelas que se destacaram na prestação dos serviços, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), controlador das marcas, realizou no dia 11 de agosto a sexta edição do prêmio Top Log.

Mais de 200 pessoas estiveram presentes no evento, realizado no Espaço Apas (Associação Paulista de Supermercados), em São Paulo. “O objetivo da premiação não é criar uma competição entre as transportadoras, e sim reconhecer o ótimo trabalho desempenhado por elas e estimular que melhorem ainda mais os seus serviços”, explica Edison Sales Junior, diretor de Operações Logísticas da área Alimentar do GPA.

Foram premiadas, ao todo, 11 transportadoras, sendo as cinco melhores em nível nacional e as que se destacaram na prestação de serviços em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Pernambuco e Bahia.

Durante a premiação, o gerente geral de Transportes do Multivarejo, Francisco Júnior, falou sobre o andamento de algumas ações de logística implementadas pelo GPA, com destaque para o Projeto Backhaul. “Ele tem o objetivo de otimizar as operações diminuindo a quantidade de veículos circulando vazios, utilizando os veículos que abastecem as lojas para carregar em nossos fornecedores e voltar carregados para o centro de distribuição. O projeto já foi implementado para cerca de 90 rotas com 1.200 coletas, tendo como desafio ampliar essa ação com potencial e chegar a 12 mil coletas por mês em 880 rotas”, diz.

A atuação dos transportadores é avaliada durante todo o ano por uma equipe multidisciplinar da diretoria de Logística a partir de métricas compartilhadas com as empresas. Ao final de cada ciclo, cada prestador de serviço recebe um relatório com os pontos de destaque e aqueles que precisam de ajustes para que possam ser trabalhados. O relatório considera itens como o cumprimento do horário de entrega, a higiene da frota, a conduta dos profissionais, ações de sustentabilidade como o descarte adequado do óleo veicular, a manutenção dos pneus e a emissão de poluentes, além da capacidade da empresa de adequar sua frota às necessidades de entrega do GPA.

Conheça as transportadoras premiadas:

1º lugar: Dunes Transportes 2º lugar: A.L. Correia 3º lugar: Lira Log Transportes 4º lugar: Trans Star Transportes 5º lugar: Terrapar Transportes

Premiação regional

SP: A.L. Correia RJ: A. R. Transportes DF: Manlog Transportes BA: Super Truck Transportes CE: BC Cargas PE: Dunes Transportes

Taffman-EX chega aos 35 anos com muita vitalidade

Alimento enriquecido de vitaminas e com apenas 40 calorias é o único do gênero no Brasil dirigido ao público masculino

O Taffman-EX, lançado pela Yakult em 1982, completa 35 anos como único produto do gênero no Brasil voltado ao público masculino. O alimento enriquecido com vitaminas foi desenvolvido para ajudar os adultos sadios a terem uma boa saúde física por meio da reposição dos nutrientes perdidos no dia a dia.

O Taffman-EX tem como principais ingredientes vitaminas A, C, E e do complexo B. O produto também contém mel de abelha, guaraná e extratos de ervas aromáticas, que conferem aroma e sabor característicos. Além de saudável, o produto ajuda a manter o peso, pois possui apenas 40 calorias por frasco de 110ml.

O Taffman-EX é apresentado em frascos de vidro âmbar, que confere proteção e estabilidade às vitaminas fotossensíveis. O produto deve ser guardado em local seco, fresco, arejado e ao abrigo de luz direta, o que garante validade de seis meses a partir da data de fabricação.

A palavra taffman deriva do inglês tough, que significa forte, robusto ou, na linguagem popular: duro na queda. “Embora a ideia tenha sido originada da matriz da Yakult, no Japão, a fórmula foi totalmente adequada aos padrões das necessidades nutricionais e ao paladar dos brasileiros. Aos 35 anos, podemos afirmar que o Taffman-EX é um sucesso consolidado no Brasil”, ressalta o vice-presidente da Yakult do Brasil, Atsushi Nemoto.

Composição: Vitamina A – Auxilia na visão e no funcionamento do sistema imune, além de crescimento dos ossos e regeneração da pele. O Taffman-EX oferece 50% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B1 (Tiamina) – Auxilia no funcionamento normal do sistema nervoso. A carência geralmente acompanha a deficiência de todo o grupo de vitaminas do complexo B. O frasco de 110ml de Taffman-EX oferece 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B2 (Riboflavina) — Tem papel importante em diversos processos metabólicos e está envolvida na transformação dos lipídios, proteínas e glicídios. O frasco de 110ml contém 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B6 (Piridoxina, Piridoxamina, Piridoxal) — Contribui para a prevenção da anemia, pois auxilia na formação das células vermelhas do sangue e no funcionamento do sistema imune. No Taffman-EX encontra-se 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina B12 (Cianocobalamina) — Exerce várias funções importantes no organismo e contribui para a prevenção da anemia, pois auxilia na formação de células vermelhas do sangue e no funcionamento do sistema imune. Cada frasco de 110ml de Taffman-EX possui 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina C (Ácido Ascórbico) Excelente antioxidante, auxilia na absorção de ferro dos alimentos, na proteção dos danos causados pelos radicais livres e no funcionamento do sistema imune. O Taffman-EX possui 70% da ingestão diária recomendada (IDR).

Vitamina E — Nutriente essencial para os humanos, pois não é sintetizada pelo organismo, a vitamina E auxilia na proteção dos danos causados pelos radicais livres. O frasco de 110ml de Taffman-EX contém 70% da ingestão diária recomendada (IDR) de vitamina E.

Pantotenato de cálcio (Vitamina B5 + Cálcio) — Auxilia no metabolismo intermediário de carboidratos, gorduras e proteínas, e apresenta papel importante na regulação dos processos de suprimento de energia. O Taffman-EX oferece 80% da ingestão diária recomendada (IDR).

Nicotinamida (Niacina, Niacinamida, ácido nicotínico) — Exerce importantes funções na regulação do metabolismo dos glicídios, proteínas e ácidos graxos. O Taffman-EX contém 70% da ingestão diária recomendada (IDR).

Guaraná e Ervas aromáticas – O Taffman-EX também possui na composição extrato de ervas aromáticas contendo guaraná e algumas especiarias, para conferir a característica marcante no sabor do produto.

Yakult — A Yakult completa 82 anos em 2017. Desde o início de suas atividades, em 1935, quando o médico Minoru Shirota criou o leite fermentado com Lactobacillus casei Shirota, a empresa sempre teve grande preocupação em desenvolver alimentos que pudessem beneficiar a saúde das pessoas. Por isso, mantém o Instituto Central Yakult, em Kunitachi, Tóquio, no Japão, que realiza inúmeros estudos relacionados ao intestino humano. A Yakult está presente em 37 países e regiões, além do Japão (incluindo escritórios de representação), e possui 35 mil comerciantes autônomas no Japão (conhecidas como Yakult Ladies) e 45 mil em 12 outros países. No mundo, mais de 37 milhões de pessoas consomem Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota diariamente. A fábrica brasileira, localizada em Lorena, produz média de 2 milhões de frascos de Leite Fermentado Yakult com Lactobacillus casei Shirota por dia e é uma das mais modernas da companhia no mundo| www.yakult.com.br.

Agroleite começa com expectativa de 54 mil visitantes

/Fernando Rogala

Começa oficialmente nesta terça-feira, dia 15 de agosto, a edição 2017 do Agroleite. Reconhecido nacionalmente como um dos maiores eventos da cadeia do leite no país, nesta 17ª edição o foco vai para os tempos modernos: a tecnologia. Realizado pela Castrolanda Cooperativa Agroindustrial, o Agroleite ocorre na Cidade do Leite e anexa ao Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro, na região dos Campos Gerais. A cerimônia de abertura está marcada para as 10 horas, no Centro de Eventos. Até sábado (19), último dia do evento, são esperados mais de 54 mil visitantes, que deverão movimentar mais de R$ 45 milhões em negócios.

A exemplo do ano passado, são 180 empresas expositoras. Evento estritamente técnico, nesta terça será um dia mais ‘livre’ para os presentes conhecerem todas as novidades trazidas pelos expositores. Já na quarta-feira começa a programação com os eventos voltados aos agricultores e pecuaristas, como o Fórum da Pecuária Leiteira, Dia de Campo sobre Pastagem, Dinâmica de Máquinas, Painel Técnico da Ovinocultura e o primeiro julgamento de animais, o da Raça Holandesa V&B. Já a noite ocorre a premiação dos vencedores do Troféu Agroleite 2017.

O evento conta com empresas de todos os nichos ligados à cadeia leiteira. Com a expansão anual do evento e o reconhecimento internacional, neste ano uma empresa estrangeira está entre os patrocinadores e expositores: New Zealand Trade e Enterprise, agência internacional de desenvolvimento de negócios da Nova Zelândia. “O principal fator que nos levou a investir na Agroleite é porque sabemos que a feira é uma referência no lançamento e divulgação de produtos e serviços no país. Entendemos que se nós queremos difundir o que a Nova Zelândia tem a oferecer em termos de tecnologias para a produção leiteira, o local certo de estar é aqui em Castro”, afirmaram o Cônsul Geral da Nova Zelândia para o Brasil e Diretor Geral da NZTE na América do Sul, Nicholas Swallow, e a gerente de desenvolvimento de negócios em agribusiness da NZTE, Nádia Alcântara.

A Cargill Nutrição Animal, por meio da marca Nutron, participa do evento para orientar os produtores sobre o estresse térmico e os cuidados no manejo das vacas leiteiras. De acordo com o Coordenador de Bovinos de Leite, Eduardo Ribas, o estresse térmico pode se evidenciar por redução do desempenho reprodutivo, laminite, menor pico de produção de leite e aumento na contagem de células somáticas (CCS). “Nossa equipe técnica irá auxiliar os produtores a realizarem investimentos em estratégias nutricionais que aumentem a eficiência energética e, assim, diminuírem a temperatura corporal dos animais. Um dos produtos recomendado para isso é o I.C.E, um blend de ativos que ajuda as vacas a dissipar o calor e lidar com o estresse térmico”, avalia.

Evento terá plataforma de negócios

Neste ano, o Agroleite está lançando uma nova plataforma de negócios durante o evento: o Shopping Agroleite. A ideia do projeto é criar um ambiente de comercialização, onde os expositores poderão colocar à venda os animais jovens das raças que participam do evento: Holandesa Preta e Branca, Holandesa Vermelha e Branca e Jersey. A ferramenta estará disponível tanto para os animais que participarão da pista de julgamento quanto os específicos para comércio. Além do aspecto visual e layout privilegiado, o Shopping contará com o apoio da venda virtual através do site da Embral Leilões Rurais. O sistema de vendas terá um novo formato, já adotado nas principais exposições mundiais, o de vendas através de lances em propostas no papel

Cooperativa aumenta quatro vezes a produção

Os produtores comercializam os alimentos em feiras livres de MT, para as escolas e prefeituras municipais de Cuiabá e Várzea Grande

Imagem créditos: Eduardo Aigner / Arquivo Sead
Por: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário -Marília Fidélis
Publicado em 15/08/2017 às 21:37h.

Município de Poconé, Mato Grosso. É lá que agricultores familiares da Cooperativa Mista de Produtores Rurais de Poconé (COMPRUP) têm investido – tempo e recurso – na produção de hortifrútis, farinha de mandioca, rapadura, melado de cana e castanha de baru. A base do grupo tem sido o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Desde 2010, os agricultores participam da política e, de lá para cá, aumentaram o plantio quatro vezes.

O Pnae é o incentivador da produção da Cooperativa que, hoje, gira em torno de seis a 12 toneladas, por semana, para as entregas de hortaliças e frutas nas escolas das redes estadual e municipal. Além disso, eles vendem de 12 a 15 mil unidades de rapadurinha e 2,5 mil kg de farinha de mandioca, com distribuição a cada 30 dias. O programa é operacionalizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) , em parceria com a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

Os produtores comercializam os alimentos em feiras livres de MT, para as escolas e prefeituras municipais de Cuiabá e Várzea Grande. “Antes, não tínhamos mercado. A produção não chegava nem a uma tonelada, mas o Pnae apareceu e se tornou um grande incentivador, que fez com que as vendas só aumentassem. Foi um avanço para nós”, afirma Luiz Carlos Souza, de 34 anos, diretor administrativo da COMPRUP.

Dos 100 agricultores familiares associados, 70 participam do Pnae e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Cada agricultor investiu na sua propriedade de acordo com a necessidade. Compraram maquinários, sementes, adubos e contrataram mão de obra. No dia 9 de agosto, a Cooperativa recebeu a permissão para uso do Selo da Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf), que beneficiará mais de 100 agricultores. Saiba mais aqui.

“Para quem vive no campo, com uma renda baixa, é fundamental ter acesso a programas que incentivam os plantios, porque temos a certeza de onde fornecer nossos produtos”, justifica o agricultor familiar Tadeu Lucas de Almeida, de 33 anos. Ele é um dos associados da Cooperativa e produz mandioca, abóbora e cebolinha. Antes do acesso ao Pnae e PAA, ele conta que passou dificuldades na hora de plantar. Hoje, com o apoio das políticas, investe pesado em sementes. O retorno da produção já possibilitou a compra de um carro e uma reserva para continuar na produção.

Fábrica de chocolates deve indenizar distribuidora por entrega de mercadoria vencida

Uma fabricante de chocolates deve indenizar em R$ 5 mil uma distribuidora que adquiriu 130 kits de caixas de bombom, cujas unidades estavam com a data de validade vencida.

A ré deve ainda ressarcir a distribuidora em R$ 13.337,17 pagos pelos kits que informavam uma data de validade diferente da do seu conteúdo.

Segundo a requerente, ao receber os produtos e colocá-los a venda, foi surpreendida com reclamações de seus clientes de que as caixas de bombom estavam vencidas, diferente do informado na embalagem externa.

O autor da ação apresentou ainda uma testemunha que confirmou os danos sofridos pela distribuidora, obrigada a ressarcir os valores pago pelos compradores que devolveram o produto e prestaram reclamações por conta de seu vencimento.

Em sua defesa, a parte requerida alegou não serem verdadeiras as alegações da parte autora, porém, o juiz da 1º Vara Cível de Guaçuí, Eduardo Geraldo de Matos, afirma em sua decisão que as provas apresentadas comprovam o alegado no pedido inicial.

Segundo o magistrado, verifica-se que a parte ré praticou uma conduta abusiva, que violou os direitos da requerente, com claros indícios de má-fé, uma vez que teria embalado os produtos comprados com vencimento diferente do que constava na embalagem interna.

"Analisando a reprovabilidade da conduta da parte ré, deve-se destacar que ela praticou um delito que vitimou a autora, lhe repassando produto com vício de qualidade, que foi vendido vencido, com a data de vencimento diferente da real, o que lhe causou transtornos perante seus clientes comerciais", concluiu o magistrado, justificando assim sua decisão.

PROCESSO Nº 0000995-42.2009.8.08.0020 (020.09.000995-0)
Fonte: Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

Castelo Alimentos traz linha de patês de pimenta biquinho

Em três níveis de ardência, a novidade feita com ingrediente tipicamente brasileiro vai bem em entradas, petiscos, lanches e como molho para carnes.

Seguindo a tendência gastronômica do momento, a Castelo Alimentos diversifica o seu portfólio com produtos de sabor refinado que valorizam os ingredientes brasileiros. A marca de referência em temperos e conservas está lançando a linha de patês de pimenta biquinho.

Com aroma marcante e sabor adocicado da pimenta considerada a ‘bola da vez’ da gastronomia nacional, os patês da Castelo dão um toque especial aos salgados e petiscos. Também podem ser usados como molho no preparo de lanches, carnes e grelhados.

A linha conta com opções de patês em três níveis de ardência: Patê de Pimenta Biquinho Defumado Castelo – Sem ardência, é produzido a partir de frutos frescos e selecionados. De sabor adocicado, combina perfeitamente com queijo como brie, entradas e canapés.

Possui o nível de ardência classificado como “0”. Patê de Pimenta Biquinho Defumado Levemente Picante Castelo – A opção tem o perfume e a doçura inigualável e sofisticado da pimenta biquinho, mas com toque de ardência. Pode ser servido com carnes, queijos e canapés.

Possui o nível de ardência classificado como “2”. Patê de Pimenta Biquinho e Dedo-de-Moça Castelo – O produto combina o aroma da biquinho com a ardência mais acentuada da pimenta dedo-de-moça. Vai bem com frutos do mar, embutidos, carnes em geral, portanto é uma ótima alternativa para servir com churrascos.

Possui o nível de ardência classificado como “6”. Os lançamentos já estão nos supermercados de todo país e na loja virtual da Castelo Alimentos no www.armazemcastelo.com.br . Preço médio ao consumidor de R$ 10,90 (embalagem de 300g). SAC Castelo: 0800 771 6111

Castelo Alimentos— No mercado desde 1905, a Castelo Alimentos, antiga Vinagres Castelo, sempre se destacou por ocupar a posição líder no mercado brasileiro de vinagres, ainda hoje responsável por cerca de 30% da produção nacional.

Ao longo de sua trajetória de sucesso, e, para atender os anseios e necessidades de seus exigentes consumidores, a empresa passou a oferecer um leque diversificado de produtos alimentícios com sabor saudável. Assim, a Castelo hoje é considerada uma das mais importantes indústrias de alimentos, comercializando, desde vinagres de vinho, de arroz, maçã e saborizados, até temperos completos, molhos para salada, molhos condimentados, balsâmicos, azeite e conservas. |www.casteloalimentos.com.br

JF sedia maior evento varejista da região

Evento promove ambiente de negócios entre supermercadistas, atacadistas, panificadores e indústria

Por Fabíola Costa

15/08/2017 às 20:34hs – Atualizada 15/08/2017 às 20:34hs

Juiz de Fora sedia, a partir desta quarta-feira (16), o principal evento varejista da Zona da Mata. O 16º Super Encontro Varejista (Sevar) promete reunir 1.800 pessoas, entre empresários e profissionais dos ramos supermercadista, atacadista e panificador da região e do Campo das Vertentes. O encontro, promovido pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), acontece até quinta e reúne 51 empresas expositoras, sendo 28 pequenos agricultores. O tema central deste ano é “Acreditar e fazer”. O Sevar conta com apoio da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora, Sindicato da Panificação, Sindicomércio e Convention & Visitors Bureau de Juiz de Fora e Região. O evento será no Capitólio Eventos (Avenida Deusdedit Salgado 4.088).

Entre as novidades desta edição, além da participação recorde de expositores – a média, nos últimos anos, ficou na faixa de 35 a 40 -, está a realização do Circuito Mineiro de Compras Sociais, espaço exclusivo para promover a aproximação de pequenos produtores ou agroindústrias familiares com os supermercados, para que possam apresentar seus produtos a potenciais compradores. A iniciativa tem por objetivo transformar os pequenos empreendedores em fornecedores do varejo, contribuindo para o fortalecimento da economia regional.

O superintendente da Amis, Antônio Claret Nametala, destacou a preocupação em estimular a agricultura familiar de cada região, cuja produção tem espaço nos supermercados. “O consumidor está buscando produtos mais naturais, orgânicos”, disse, destacando a necessidade de oferecer opções de compra para essa clientela crescente. O circuito é uma iniciativa da Amis, em parceria com o Governo mineiro, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) e com o Sebrae-MG.

A Mostra de Fornecedores reúne produtos e serviços, inclusive lançamentos para o mercado, propiciando ambiente de negócios com a indústria. O Sevar traz, ainda, uma programação de treinamento. Nos dois dias, haverá debates, palestras técnicas, motivacionais e workshop com especialistas visando a atualização profissional e o desenvolvimento empresarial. “É a oportunidade de atualização de conhecimentos e aproximação com as tendência de mercado.”

Segundo Claret, quanto mais diálogo nesse momento de dificuldade econômica e restrição do consumo, melhor. O vice-presidente regional da Amis na cidade, Álvaro Pereira Lage, destaca que é a oportunidade de os empresários conhecerem ações que deram certo em outras empresas ou regiões. “São dois dias de muita informação, conhecimento e relacionamento. Fornecedores e supermercadistas têm no Sevar o ambiente propício para conhecer tendências, fortalecer parcerias e realizar negócios.”
Força do setor

Neste ano, o setor supermercadista mineiro está investindo R$ 400 milhões em abertura e reformas de lojas. Pelo menos 56 unidades serão abertas no estado, com a geração de 5.600 postos de trabalho. Em 2016, o segmento registrou faturamento de R$ 33,97 bilhões e empregou diretamente 180,2 mil colaboradores, em 7,1 mil lojas.
Programação segue até quinta

A abertura do evento acontece no dia 16, às 9h45, com visita técnica à loja do Bahamas no Pátio São Vicente. Às 14h, haverá a palestra magna: “Liderança prática: como transmitir o DNA da empresa para os colaboradores”, ministrada por Rafael Medeiros Filho, administrador de empresas com especialização em Recursos Humanos e autor de livros, como “Proibido estacionar na vida”, “Como construir sua raridade profissional” e “Saia do lugar comum”. A solenidade de abertura está prevista para as 16h30, seguida pela inauguração da mostra de fornecedores.
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O workshop “Alterações recentes na NR 12 em supermercados, açougues e padarias”, ministrado pela auditora-fiscal do Ministério do Trabalho Julie Santos Teixeira, abre, às 10h, a programação do segundo dia. Durante a tarde, estão previstas outras duas palestras: “Mudar para perpetuar”, às 14h30, ministrada por Zanone Campos, contador e bacharel em Direito, com ampla experiência no varejo, e a palestra magna “Gol de placa, sorte ou competência? Inovação e coragem como diferenciais e resultados”, realizada às 16h, pelo superintendente da Amis.

Grupo Buaiz investe R$ 55 milhões em nova fábrica e abre 150 vagas

A previsão é de que a construção seja concluída até julho de 2018, quando o grupo poderá produzir mais de 500 toneladas por dia, aumentando em 133 toneladas a capacidade atual

Com um investimento de R$ 55 milhões, a Buaiz Alimentos vai ampliar sua capacidade de produção de farinha de trigo e massa para bolos em 35%. A empresa deu início as obras para a construção de um Centro de Distribuição e uma nova fábrica em São Torquato, em Vila Velha; além da expansão da unidade localizada no Centro de Vitória.

A mudança deve gerar, segundo estimativas do grupo, cerca de 150 empregos diretos e indiretos na fase de obras na nova estrutura. A previsão é de que a construção seja concluída até julho de 2018, quando a Buaiz poderá produzir mais de 500 toneladas por dia, aumentando em 133 toneladas a capacidade atual. O número de vagas para vendedores e operadores do setor de distribuição também deve aumentar, assim que ficarem prontas as novas instalações.
500 toneladas p/dia

Será a capacidade que a Buaiz terá para produzir quando a nova fábrica estiver pronta, em julho de 2018.

A partir de julho de 2018, a unidade de Vitória passará a fabricar apenas a farinha de trigo, enquanto que as misturas para bolo passarão a ser produzidas em São Torquato. Atualmente, as duas linhas são fabricas na capital capixaba. A expansão também contará com um novo terreno no Centro, onde antes funcionava o estacionamento da loja da Dadalto no bairro. O local será o novo estacionamento da Buaiz, enquanto que o antigo dará lugar à expansão da antiga fábrica.

O grupo concluiu as obras do novo Centro de Distribuição e já ergueu parte da nova fábrica, que está em fase de estancamento. De acordo com o presidente do Grupo Buaiz, Americo Buaiz Filho, o novo ritmo de produção será aumentado progressivamente e a perspectiva é de que em cinco anos possa chegar a capacidade máxima de 500 toneladas.

“Há uma demanda que queremos preencher em mercados vizinhos, principalmente no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e no próprio Espírito Santo. O mercado de alimentos não está aquecido, mas também não desaqueceu nestes últimos anos de crise. Investimos em tecnologia já pensando no público do futuro, que requer mais produtos naturais e linha integral, por exemplo. O plano é recuperar esse investimento em seis anos”, explica.

O novo maquinário será fabricado pela indústria suíça Bühler, que deve entregar os equipamentos em dezembro. Segundo Buaiz Filho, cerca de 30% do investimento será feito com recursos próprios e o restante através de linhas de financiamento. Um dos bancos que negocia com a empresa para gerar o crédito é o BNDES.

“Crise nos favoreceu”, diz dono da Buaiz

Desde 2013, Américo Buaiz Filho já vinha planejando a expansão de sua indústria de alimentos. Em um primeiro momento, com a economia do país mais aquecida, um estudo mostrou que o investimento necessário para atingir o patamar de produção que queria custaria entre R$ 110 milhões e R$ 120 milhões. Para ele, a crise acabou ajudando a baratear os custos.

“Para ser franco, a crise acabou nos favorecendo. Com muitas empresas sem recursos para investir e precisando fazer caixa, conseguimos comprar os terrenos que precisávamos com um preço melhor, facilitando também a negociação com nossos fornecedores, como a Bühler”, afirma.

Ao analisar a crise econômica e política que o país passa, o empresário não nega a dificuldade em se investir no Brasil, mas revela que as crises já fazem parte do cotidiano brasileiro e que um empreendedor não se deve se deixar paralisar por conta do cenário.

“Se a gente fosse se pautar pelas crises do país para investir, nossa empresa não teria sequer chegado aos 75 anos de existência, que completamos agora. Já tivemos crises até maiores que essa, com inflação de 1.000%. É claro que toda essa situação nos leva a planejar com mais cuidado, mas é preciso acreditar no país e no Espírito Santo. No ano que vem teremos uma eleição diferente, que deve nos reservar grandes emoções, mas estaremos com a nova fábrica pronta para enfrentar este período, independente do que acontecer”, brinca.