Para celebrar os 58 anos do Pão de Açúcar, a Cervejaria Walls lança rótulo exclusivo

A cerveja será comercializada a partir de agosto nacionalmente com edição limitada.

São Paulo— No mês de agosto, o Pão de Açúcar comemora seu 58º aniversário, convidando os clientes a festejar com a rede e oferecendo os ingredientes para que as pessoas possam celebrar momentos felizes. E, para brindar e fazer parte desses momentos, a cervejaria Walls lança um rótulo exclusivo para o aniversário de 58 anos da rede Pão de Açúcar.

“O Pão de Açúcar foi uma das primeiras grandes varejistas a abrir espaço para a venda de cervejas especiais, valorizando os diversos sabores e escolas cervejeiras do Brasil e do mundo. Estamos muito felizes com este lançamento que resultou em um produto exclusivo, de alta qualidade e que contribui na disseminação da cultura cervejeira ao unir o nome do Pão de Açúcar com o da Walls, reconhecida e premiado cervejaria mineira”, comenta Maria Cristina de Amarante, gerente- geral de Marketing da rede.

A Walls tem sede em Belo Horizonte e foi fundada em 2000. A cervejaria é conhecida por sua linha de produtos inspirada nas tradicionais escolas cervejeiras da Bélgica, Estados Unidos e República Tcheca. Dessa experiência, e a partir do desejo do Pão de Açúcar, nasceu a “58”, uma pilsen dourada e brilhante, de baixa fermentação, feita com 100% malte de cevada. O preço sugerido é de R$ 15,90 (garrafa de 600ml).

A sommelier de cervejas e especialista do Pão de Açúcar, Kathia Zanatta, após conferir o produto, aprovou a novidade. “A cerveja tem um aroma delicado, proveniente da utilização de dois lúpulos alemães: Hallertau Blanc e Mandarina Bavária. Eles conferem notas florais e de uvas brancas”, comenta a especialista.

Kathia ressalta, ainda, o equilíbrio entre doçura e acidez no sabor, e já dá a dica: “Ela harmoniza bem com pratos leves como sushis, carnes brancas grelhadas e saladas suaves com caprese”, finaliza. A “58” está à venda em toda as lojas do Pão de Açúcar do Brasil.

Coca, Pepsi e outros gigantes apostam em adoçante paraguaio

Produtos com stevia foram impulsionados em 2011, quando a União Europeia aprovou seu uso em alimentos. Planta registrada pela primeira vez no Paraguai, em 1899, avança contra rivais sintéticos e o açúcar
Adrian Scottow

Mais de 10 mil produtos com stevia foram levados ao mercado nos últimos seis anos.

15/08/2017 | 15h27 | The Washington Post

Na última década, uma erva pouco conhecida e 200 vezes mais doce que o açúcar se tornou uma indústria global de US$ 4 bilhões. Ela começou a aparecer em tudo, dos refrigerantes da Coca-Cola ao ketchup da Heinz. Nada mal para um produto que muitas pessoas ainda consideram levemente amargo.

A planta da stevia, processada em um adoçante de caloria zero, decolou como alternativa ao açúcar. Seu consumo triplicou de 2011 a 2016, segundo pesquisa da agência de inteligência de mercado Euromonitor International. Mesmo que ela ainda represente uma pequena parte das vendas de adoçantes, companhias como a gigante de alimentos Cargill estão investindo em produtos com stevia – o que inclui investimentos para melhorar o gosto.

“Este é um mercado com um grande potencial de crescimento”, afirma Jonathan Hugh, chefe da divisão agroindustrial da EF&F Man, companhia de comércio de commodities com participação na empresa de adoçantes Unavoo Sweetner. “Observamos várias oportunidades de investimentos”.

Encontrar um substituto de baixa caloria ao açúcar que não altere o sabor de marcas consolidadas é um desafio de longa data, especialmente devido à epidemia global de obesidade e taxas crescentes de diabetes. Ao longo dos anos, isso levou à criação de adoçantes artificiais como o aspartame, a sucralose e o xylitol. O problema é que muitos consumidores dizem sofrer efeitos colaterais pelo uso desses adoçantes, ou ficam preocupados com a ingestão de aditivos químicos.

Já a é frequentemente apresentada como uma opção natural porque deriva do extrato de plantas, praticamente não tem calorias e possui uma taxa de glicemia próxima a zero, o que significa que pode ser consumida por diabéticos.
Produtos com : aposta de gigantes

Batizada pelo botânico espanhol Moises Santiago de Bertoni, no Paraguai, em 1899, a stevia faz parte de uma família de plantas de flor de girassol que cresce na América do Sul há centenas de anos, principalmente em solo paraguaio, país em que a planta foi declarada Patrimônio Genético em 2012. Ela não recebeu muita atenção até 2008, quando uma das maiores companhias agrícolas do mundo, a Cargill, introduziu um adoçante baseado em stevia nos Estados Unidos.

A demanda só cresceu desde então e foi impulsionada em 2011, quando a União Europeia aprovou o uso da stevia em alimentos. A substância agora é encontrada em saladas, gomas de mascar e até mesmo em lenços umedecidos para bebês. As plantas de stevia, que prosperam em regiões quentes, agora são cultivadas em mais lugares, o que inclui Paraguai, Kenya, China, Estados Unidos, Vietnam, Índia, Argentina e Colômbia.

Mais de 10 mil alimentos e bebidas com stevia foram levados ao mercado nos últimos cinco anos, sendo que mais de 70% nos últimos três anos, segundo a companhia PuerCircle, uma marca da Malásia comandada pelas exportadoras de commodities Olam e Wilmar.

Apenas no Reino Unido, os novos produtos com stevia triplicaram nos últimos quatro anos, segundo a consultoria de produtos para o varejo Mintel. A substância é usada principalmente em refrigerantes, mas vem ganhando terreno em molhos, ketchups, barras de cereais, pipoca e pastas de dente, afirma David Jago, diretor de inovações e ideias da Mintel.

Já a Vevey, uma companhia suíça pertencente à Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, está utilizando stevia em sucos de frutas no Brasil, em cafés na Coreia do Sul e em uma nova linha de chás gelados da Nestea. A empresa de chocolate premium Lindit também vai anunciar um chocolate com stevia em breve, nos Estados Unidos. As maiores empresas de refrigerantes do mundo, a Coca Cola e a Pepsi também estão adicionando a substância às bebidas dietéticas.
Corrigindo o sabor da stevia

Apesar de tudo isso, o açúcar ainda é o rei dos adoçantes, com participação de 83% do mercado, segundo a consultoria agrícola LMC Internacional. A stevia ainda encontra dificuldades entre os consumidores, em parte por ter um gosto residual amargo em suas várias formas. A demanda segue crescendo, mas a produção de stevia caminha a passos lentos desde 2012, com crescimento de apenas 2,1% em 2016, chegando a 1,038 milhão de toneladas, segundo dados da Euromonitor.

“O gosto da stevia vem sendo um desafio, o que significa que muitas indústrias têm de combinar stevia com açúcar para mascarar um pouco”, afirma John George, especialista em análise de ingredientes da Eruomonitor Internacional. “A esperada revolução não aconteceu”.

A correção do sabor da stevia pode ajudar o crescimento a taxas mais altas e os produtores estão testando novas fórmulas, segundo George.

Em 2018, a Cargill pretende introduzir a próxima geração do adoçante, batizada de EverSweet, que a companhia afirma ser mais fácil de produzir em altas quantidades e sem gosto de alcaçuz (planta da qual se extrai um xarope para confeitaria e medicamentos). A ED&F Man também planeja lançar, ainda neste ano, um produto quase indistinguível do açúcar. Já a Archer-Daniels-Midland, uma das maiores produtoras de xarope de frutose, está fazendo testes para melhorar sua marca Sweetright.

A stevia pode ser a melhor chance de a indústria cortar o açúcar, produto do qual os consumidores vêm lentamente se afastando. “Há uma guerra contra o açúcar, e a stevia está em uma boa posição”, afirma Sara Girardello, diretora da LMC Internacional. “Todo mundo aposta nela agora”.

Pátio Pinda recebe Festival de Cerveja Artesanal

ago 15, 2017

O evento faz parte da comemoração do Dia dos Pais do Centro de compras e acontece em um cenário no qual o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja artesanal do mundo
O Shopping Pátio Pinda vai receber um evento ligado ao segmento de cervejas artesanais pela primeira vez: trata-se do Festival de Cerveja Artesanal, que acontece dos dias 17 a 20, como parte das comemorações do Dia dos Pais. O mercado de cervejas artesanais vem registrando grande crescimento no Brasil. Em 2012, o País contava com 215 micro cervejarias e esse número saltou para 391 em dois anos. Segundo o Instituto da Cerveja do Brasil, até o fim de 2017 devem ser registrados mais de 500 empreendimentos no setor.
Outro dado interessante de mercado é o volume de cerveja artesanal fabricado no País: 91 milhões de litros por ano, o que torna o Brasil o terceiro maior produtor do mundo, ficando atrás apenas dos EUA e da China. Parte do crescimento desse segmento está ligado aos eventos que evidenciam o mundo das bebidas especiais.
Atrações do festival no shopping

O evento vai contar com 16 food trucks com opções salgadas e doces, shows cover todos os dias e 11 cervejarias. Maristela Andreoli, organizadora do evento, afirmou que o festival é um sucesso por onde passa. “Tudo é um atrativo para o público: a variedade em alimentação e a cultura da cerveja artesanal. Em Pinda, em especial, teremos os shows. Tudo isso garante ao visitante um ótimo passeio”. Os shows começam sempre às 19h, de quinta-feira a sábado, e no domingo serão duas apresentações: cover de Legião Urbana, às 18h30, e cover do Bon Jovi, às 20h.

Apresentações musicais
17/8 – Quinta-feira – 19h: Rockway
18/8 – Sexta-feira- 19h: Tributo a Queen
19/8 – Sábado – 19h: Cover Aerosmith
20/8 – Domingo – 18h30: Tributo a Legião Urbana
20h: Cover Bon Jovi

Amstel lança edição temática da Libertadores

agosto 15, 2017

Amstel, cerveja oficial da Conmebol Libertadores, lança uma edição temática de suas embalagens em homenagem ao campeonato. Elas poderão ser encontradas a partir desse mês nos formatos de latas e garrafas nas prateleiras e bares das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Interior de São Paulo, Recife, Florianópolis e Brasília.

A campanha de Amstel para marcar a estreia do a competição traz à tona as características do maior torneio sul-americano sob a ótica de seus torcedores apaixonados.

Hipertensão arterial: Prevenção e tratamento

A hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. É muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos.

A hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. É muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos. É uma doença vascular de todo o organismo e deixa "marcas" nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão.

Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.

O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver, são elas:

Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras
Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados
Reduzir o consumo de álcool
Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por semana
Abandonar o tabagismo
Controlar as alterações das gorduras sangüíneas (dislipemias), evitando os alimentos que aumentam os triglicerídeos como os açúcares, mel, melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas: banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, lingüiça, salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango, dobradinha, mocotó, gema de ovo, carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes
Controlar o estresse
Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e periódicos
Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.
O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.

Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.

O tratamento medicamentoso deve observar os seguintes princípios:

O medicamento deve ser eficaz por via oral e bem tolerado
Deve permitir o menor número de tomadas diárias
O tratamento deve ser iniciado com as doses menores possíveis e se necessário aumentado gradativamente ou associado a outros, com o mínimo de complicações
O medicamento deve ter custo compatível com as condições socioeconômicas do paciente para permitir a continuidade do tratamento
O mais sério problema no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial é que ele pode ser necessário por toda a vida. Aí então o convencimento da necessidade do tratamento é muito importante para que o paciente tenha uma aderência permanente
Os controles médicos devem ser periódicos para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular
Perguntas que você pode fazer ao seu médico

O que é pressão alta?

Qual o nível da minha pressão?

Devo fazer verificação da minha pressão em casa?

O que pode me acontecer se eu não tratar a pressão alta?

Quais os efeitos colaterais do tratamento?

Autor: abcdasaude.com.br
Fonte: abcdasaude.com.br

Tomar constantes remédios sem prescrição pode ser sintoma de ansiedade

O abuso de medicamentos pode influenciar no organismo e trazer diversos malefícios à saúde. Saiba quais

Por Raisa Carvalho Em 15/08/2017 às 00:29

Tomar remédio sem conhecimento médico pode ser prejudicial à saúde porque estes têm reações adversas e contraindicações que devem ser respeitadas. De acordo com o médico psiquiatra Alberto Iglesias, tomar constantes remédios sem prescrição pode ser sintoma de ansiedade.

“Tomar remédios em compulsão é quase uma hipocondria, que é mania de doença, pode disfarçar os verdadeiros sintomas, no caso, uma ansiedade e nervosismo”, explica. Nesse caso, o abuso de medicamentos pode influenciar no organismo e trazer diversos malefícios para a saúde.

O médico explica que uma pessoa pode tomar um analgésico ou um antiinflamatório quando tem uma dor de cabeça ou tiver uma dor de garganta, mas estes medicamentos não devem ser consumidos por mais de três dias e persistência destes sintomas ou com o surgimento de outros sintomas é importante ir ao médico.

Segundo o médico, o uso de antibióticos por conta própria aumenta o risco de a pessoa tomar a dose errada ou por menos tempo do que deveria aumentando assim a resistência dos vírus e bactérias, e diminuindo a eficiência dos antibióticos. Isso pode acontecer quando a pessoa toma antibióticos em forma de cápsulas, comprimidos, injeções ou até mesmo pomadas antibióticas.

Outra preocupação é quando tomar muitos remédios em seguida, pode mascarar os verdadeiros sintomas. “Ao tomar analgésicos, antiinflamatórios ou antipiréticos por conta própria a pessoa pode disfarçar os sintomas que apresenta e por isso o médico pode ter mais dificuldade em encontrar o diagnóstico da doença. Além disso, os antiinflamatórios como Ibuprofeno podem causar gastrite, úlcera ou causar hemorragia digestiva que podem não estar diretamente relacionados à doença, sendo somente uma complicação do remédio usado”, ressalta o médico.

O uso de remédios sem receita médica pode levar à intoxicação do fígado, já que os medicamentos podem se acumular nesse órgão, e também prejudicar o funcionamento dos rins. “Como os rins são responsáveis pela filtração do sangue, quando este se encontra cheio de medicamentos fica mais difícil garantir a eliminação de toxinas. Apesar de o funcionamento renal ser mais prejudicado em pessoas que já sofrem com problemas renais, isso também pode acontecer em pessoas aparentemente saudáveis”, disse.

Alguns medicamentos de venda livre como o Paracetamol, que parecem ser inofensivos podem levar à hemorragia digestiva, especialmente em pessoas que tem um estômago mais sensível.

Geralmente isso acontece quando a pessoa ingere uma grande quantidade de paracetamol de uma só vez, mas também pode acontecer ao ingerir 500mg por dia ao longo dos meses e por isso é melhor evitar sua ingestão desnecessária.

“As aspirinas também aumentam o risco de hemorragias e por isso só devem ser consumidas após conselho médico, principalmente em época de epidemias como dengue, já que este é um medicamento proibido em caso de dengue ou suspeita de dengue”, relata.

Reações adversas

Certos medicamentos não devem ser tomados ao mesmo tempo e por isso, se a pessoa sofre de asma ou hipertensão e precisa tomar remédios diariamente, não é recomendado tomar nenhum outro medicamento sem conhecimento médico.

“Pessoas com asma não podem tomar nem mesmo Ibuprofeno, que pode ser comprado sem receita porque podem sofrer com uma crise de asma, por exemplo. Já os remédios para pressão só devem ser usados após a indicação do cardiologista porque quando usados de forma indevida podem causar desequilíbrio eletrolítico, dor de cabeça, tontura e queda da pressão”, explica o médico.

Além disso, a pessoa pode ter uma reação alérgica ao medicamento, o que leva ao surgimento de sintomas como dificuldade em respirar, bolinhas ou inchaço da pele, sendo mais comum após o uso de antibióticos, analgésicos ou antiinflamatórios.

Dependência

Analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos podem causar dependência e deixam a pessoa viciada. Além de, com o passar do tempo, ser necessário uma dose cada vez maior para atingir o mesmo objetivo eles podem causar sonolência, falta de coordenação motora, vertigens e problemas cardiovasculares e por isso só devem ser usados por indicação médica, devendo ser respeitada sua dosagem e tempo de tratamento.

Novidades no Marketing da Onofre

15/8/2017 11:10:00

Eduardo acumula quase 20 anos de experiência nas áreas de marketing e tecnologia

A Drogaria Onofre acaba de anunciar novo diretor para a área de Marketing. O executivo Eduardo Mangione (foto) assume, além da diretoria de Marketing, as áreas de E-commerce, Televendas, SAC e Visual Merchandising, sendo responsável também pela estratégia omnichannel da Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health, maior empresa de saúde do mundo.

Formado em Economia pela FAAP e com MBA em Marketing pela ESPM, Eduardo acumula quase 20 anos de experiência nas áreas de marketing e tecnologia, tendo passado por grandes empresas como a AMCHAM, P&G América Latina e Netfarma.

“A escolha do Eduardo para comandar a área de Marketing reforça nosso foco de colocar o cliente no centro das nossas decisões, com o propósito de entregar a melhor experiência de atendimento em saúde e beleza”, afirma Elizangela Kioko, diretora-geral da Drogaria Onofre.

Farmácias aguardam chegada de teste rápido para HIV, em Goiás

Produto deve confirmar ou não a doença em 20 minutos. Especialistas citam avanço na iniciativa, mas alertam para 'risco psicológico' a pacientes em caso de resultado positivo.

Por Sílvio Túlio, G1 GO

15/08/2017 09h55

As mais de 4,3 mil farmácias de Goiás estão na expectativa para receber e poder comercializar o teste rápido para detectar infecção pelo vírus HIV. O produto, que se chama Action e é o primeiro a ser registrado e liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, deve estar disponível já na próxima semana. Especialistas citam avanço na iniciativa, mas ponderam os 'riscos psicológicos' para os pacientes que receberem diagnóstico positivo.

De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sincofarma), João Aguiar Neto, a previsão é que a partir do próximo dia 20 o Action comece a chegar nos estabelecimentos da capital goiana.

"Inicialmente, esse prazo era no final de julho. Porém, como trata-se de apenas um fabricante, houve uma procura muito grande e dificuldade em atender toda a demanda. Alguns estados das regiões sul e sudeste já estão vendendo o teste", disse ao G1.

A assessoria de imprensa da Orange Life, fabricante do produto, confirmou em nota ao G1 que "por diversas questões burocráticas e a alta demanda" houve atraso na distribuição. No entanto, ressaltou que até o final de agosto todas as farmácias do país devem receber o Action.

De acordo com a Anvisa, a possibilidade o registro de um autoteste de HIV surgiu em 2015. A regra denomina que a empresa tenha um canal de comunicação que funcione 24 h para atendimento aos clientes. Na embalagem, também deve constar o número do Disque Saúde: 136.

Teste tradicional x farmácia

João Aguiar Neto explica que o teste de farmácia deve custar entre R$ 60 e R$ 70 e pode ser adquirido por qualquer pessoa. O resultado se dá de forma idêntica ao exame de gravidez: se o marcador apontar uma linha, não há infecção, já no caso de duas, a pessoa possui o vírus.

A forma de fazer é muito semelhante a um exame de glicemia: após um pequeno furo no dedo, o sangue é colocado sobre um filete para ser analisado. O resultado sai em até 20 minutos e, conforme Neto, tem 99,9% de confiabilidade. No entanto, mesmo assim, é orientado ao paciente a realização do exame sanguíneo posteriormente.

A embalagem contém um lenço embebido em álcool 70% para desinfetar a área, uma lanceta para fazer o furo e o filete para o depósito do sangue. O teste só tem eficácia se realizado ao menos 30 dias após a relação sexual de risco ou a situação que motivou a suspeita.

Em relação ao teste tradicional, existem algumas diferenças . Chamado de Elisa, trata-se também de um exame de sangue. Ele é gratuito e pode ser feito em qualquer unidade de saúde da rede pública, mas o resultado sai em cerca de dois dias.

Teste tradicional x Teste de farmácia

Tradicional Farmácia
Custo Gratuito Entre R$ 60 e R$ 70
Prazo para ficar pronto Mais ou menos de dois dias Cerca de 20 minutos
Confiabilidade 99,9% 99,9%
Onde é feito? Qualquer unidade de saúde do SUS Farmácia, casa, etc
Fonte: Sincofarma/Boaventura Queiroz

Fator psicológico

Para o médico infectologista Boaventura Braz de Queiroz, o avanço na criação de um teste rápido para detecção da doença é muito importante para a medicina. Porém, ele alerta para a possibilidade de problemas psicológicos em pacientes que descobrirem, desta forma, que estão infectados.

"Vem para somar, mas merece muito cuidado. Minha dúvida é: quem vai estar atendendo essa pessoa? Teria de existir um padrão mínimo aceitável para orientá-la senão podemos ter uma situação de risco. Qualquer paciente que receber um diagnóstico positivo de HIV tem que ser bem amparado. É uma coisa complicada", ponderou.

Presidente do Conselho Regional de Psicologia – 9ª Região (CRP09), a psicóloga Ionara Rabelo destaca que é preciso ter uma "teia" especializada para dar suporte aos pacientes que apresentarem resultado positivo. "É preciso ser acompanhado, tanto na esfera clinica, quanto na psicológica", pontua.

Ela explica que uma pesquisa realizada em 2011 concluiu que 62% dos entrevistados usariam o autoteste. No entanto, a justificativa não foi para saber rapidamente se possui ou não a doença, mas sim, para poder ter relações desprotegidas com determinado parceiro ou parceira.

"Quem faz esse teste que manter a confidencialidade. Mas ele não pode servir de caminho simplesmente para as pessoas terem relações sexuais sem se proteger", salienta.

A farmacêutica Simone Divina da Silva partilha da mesma opinião. Ela afirma que a unidade onde ela trabalha ainda estuda a aquisição do produto por este e outros motivos.

"O impacto na vida de uma pessoa é muito grande. Fazer sozinha no balcão de uma farmácia ou em casa é complicado. A gente não sabe como vai ser a reação. Também temos que analisar o preço de custo para ver se compensa", explica.

Por outro lado, a também farmacêutica Ludmylla Costa e Silva vê mais pontos benéficos na inovação. Ela diz que a pessoa deve se sentir mais à vontade fazendo o teste na farmácia. Porém, a aquisição ainda deve ser alvo de preconceito.

"Muitas pessoas ainda ficam com vergonha de comprar itens básicos como preservativo, absorvente e pílula do dia seguinte. Acho que com esse teste não vai ser diferente", pontua.

Troca de medicamentos biológicos por biossimilares divide opiniões na saúde

Patrícia Oliveira | 15/08/2017, 17h50 – ATUALIZADO EM 15/08/2017, 19h23

A intercambialidade entre medicamentos biológicos e os biossimilares foi o tema da audiência pública promovida pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), nesta terça-feira (15), a pedido da senadora Ana Amélia (PP-RS), que busca informações sobre a possibilidade de troca desses medicamentos de modo a garantir o uso com segurança e eficácia, a custo mais acessível para os pacientes.

Nos últimos 30 anos, os medicamentos biológicos passaram a revolucionar o tratamento de doenças como câncer, diabetes, artrite reumatoide e esclerose múltipla. São produtos inovadores, diferentes dos convencionais vendidos nas farmácias. Enquanto os medicamentos sintéticos são produzidos por meio da manipulação química de substâncias em laboratório – que dão origem aos conhecidos comprimidos, gotas e xaropes -, os biológicos são produzidos a partir de células vivas e são mais aplicados na forma injetável.

Para os remédios sintéticos da farmácia existem cópias idênticas conhecidas como genéricas, que podem ser automaticamente trocadas. Já as cópias dos produtos biológicos, chamadas biossimilares, não são totalmente idênticas. Devido à complexidade das moléculas e das doenças, os riscos associados a esses medicamentos são maiores. Por isso, a troca automática e até a substituição definitiva devem ser cuidadosamente estudadas antes.
Quem decide

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deixou a decisão sobre a troca para os médicos e para o Ministério da Saúde. Varley Dias Sousa, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Agência, ressaltou que a classificação de um medicamento como similar não o torna automaticamente cambiável.

Ele também lembrou que em muitos países estão ocorrendo consultas públicas sobre a aprovação de produtos biológicos novos. A agência reguladora norte-americana (FDA), por exemplo, não tem nenhum medicamento intercambiável, informou.

Como são poucos os produtos biossimilares registrados, além de ainda restritos e caros, a Anvisa recomenda que, além das provas realizadas em laboratório, haja acompanhamento do paciente após a troca ou substituição, para verificar se há falha no tratamento ou inconformidade.

– Hoje nós não temos esses dados. Então, o processo se dá de forma lenta. É importante que haja um sistema de fármaco-vigilância que envolva médicos, pacientes, agência e as próprias empresas para notificação e identificação do perfil farmacológico e farmacocinético desses produtos, o quanto eles são similares – disse Varley.
Regulamentação

O representante da Associação Médica Brasileira (AMB), Valdair Ferreira Pinto, discorda do posicionamento da Anvisa. Ele argumentou que, em princípio, os biossimilares nãos são intercambiáveis e exigem provas clínicas adicionais para serem usados sem prejuízo do tratamento dos pacientes. Por isso, enfatizou a necessidade de regulamentação.

– Nós, médicos, não estamos confortáveis com essa situação. O médico tem poder, autoridade e responsabilidade para trocar a medicação de qualquer paciente, mas ele não tem poder nem autoridade para decidir que produto farmacêutico vai constar nas listas das instituições de saúde. Deixar por conta do Ministério da Saúde, também não, por que ele está muito orientado para a questão econômica. A gente quer a regulamentação da intercambialidade – defendeu.
Mercado

Valderílio Feijó Azevedo, Conselheiro Científico da Biored Brasil, entende que, sem a geração de dados robustos sobre os produtos biológicos no mercado brasileiro, os médicos precisam ser esclarecidos.

– Todas as entidades, como a Sociedade de Reumatologia, apoiam fortemente a introdução de biossimilares no mercado, ninguém é contra. Desde que haja regras muito claras e, para haver substituição automática, que essas cópias sejam no mínimo intercambiáveis. Uma das sugestões é que haja um programa de educação continuada para os profissionais que atendem a rede pública e que isso seja proporcionado pelo Ministério da Saúde – disse.
Custo

Ivan Zimmermann, da Comissão de Incorporação de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS), destacou a equação custo-efetividade, que é levada em conta na definição do recurso investido: o impacto econômico em relação à quantidade de população a ser tratada.

A comissão, explicou ele, tem um prazo de 180 dias para avaliar a nova tecnologia, buscar a redução de custos e priorizar os pacientes mais graves.

– A ampliação do acesso, a redução do custo, seja do genérico seja do biossimilar que tenha essa prova de intercambialidade e substituição automática, tem benefícios enormes para a população e para a produção do complexo industrial em saúde do Brasil – avaliou.

Agência Senado

Profarma Registra Prejuízo de R$ 24,8 Mi no 2º Tri

A Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos registrou prejuízo líquido de R$ 24,8 milhões no segundo trimestre de 2017, invertendo o sinal em relação ao lucro líquido de R$ 8,5 milhões apurado no segundo trimestre de 2016, informou a companhia nesta segunda-feira (14). Segundo a empresa, a última linha do balanço foi impactada pela aquisição dos 50% remanescentes da rede Tamoio em dezembro de 2015 e pela aquisição da rede Rosário em dezembro de 2016, além de aportes de capital de giro. A receita líquida no segundo trimestre de 2017 foi de R$ 1,045 bilhão, alta de 4,5% sobre o R$ 1,000 bilhão no 2º trimestre de 2016. Já o lucro operacional da companhia recuou 74,4% no período, para R$ 12,7 milhões, ante os R$ 49,5 milhões registrados um ano antes. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu 64,1%, para R$ 19,4 milhões, ante R$ 54,1 milhões um ano antes.