Anvisa e ANS firmam acordo para articulação de ações

Cooperação Técnica, assinada nesta terça-feira (15/8), prevê troca de informações e compartilhamento de bancos de dados.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 15/08/2017 18:53
Última Modificação: 15/08/2017 19:15

A Anvisa e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) firmaram, nesta terça-feira (15/8), Acordo de Cooperação Técnica para harmonizar, coordenar e articular suas ações. A parceria tem por objetivo aperfeiçoar a atuação regulatória e de gestão de ambas as agências, por meio do compartilhamento de informações, estudos e da troca de experiências relacionadas aos setores econômicos regulados ou agentes econômicos com atuação nas áreas de abrangência das agências.

O acordo, assinado pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, e pelo diretor-presidente interino da ANS, Leandro Fonseca da Silva, tem dez objetivos específicos, entre eles a troca periódica de informações; compartilhamento de bancos de dados e de pareceres técnicos; intercâmbio de servidores públicos; realização conjunta de estudos e pesquisas; e troca imediata de informações e notificações de irregularidades no âmbito do escopo regulatório de cada Agência.

A parceria firmada prevê que a Anvisa e a ANS empregarão os próprios recursos financeiros para cumprir as obrigações assumidas. Estabelece, ainda, que o Termo terá uma duração de cinco anos, podendo ser renovado por períodos sucessivos.

Para o diretor-presidente da Agência, Jarbas Barbosa, “o acordo pode significar o fortalecimento de um trabalho conjunto entre duas agências do setor saúde, no sentido de compartilhamento de informações e de estudos conjuntos de impactos econômicos, por exemplo, nas áreas de medicamentos, órteses e próteses e outras”.

Segundo Jarbas Barbosa, há toda uma gama de possibilidades que mostram que essa parceria será benéfica tanto para as atividades regulatórias da Anvisa, quanto para a ANS. “São temas que tanto têm impacto do ponto de vista regulatório da Anvisa, no que fazemos para acelerar processos de registro, de maneira a ter mais competição, preços melhores no mercado de produtos para saúde, medicamentos de alto custo etc. Da parte da ANS, eles terão a informação do uso no mundo real”.

Para Leandro Fonseca, o acordo é a formalização da troca de informações e parcerias em projetos específicos, voltados para a melhora da saúde da população e com ganhos institucionais enormes. “A troca de experiências promove a capacitação interna, promove o diálogo e a melhor prática regulatória. O que se espera basicamente deste acordo de cooperação é que ANS e Anvisa, enquanto instituições, possam aprimorar o processo regulatório de cada um desses órgãos”.

Fiocruz cria diagnóstico personalizado para o câncer

Redação do Diário da Saúde

Diagnóstico personalizado

Pacientes com câncer a partir de agora poderão se beneficiar de uma melhor escolha de medicamentos relevantes para seu caso pessoal, minimizando os efeitos colaterais dos medicamentos e facilitando o tratamento personalizado da doença.

Essa possibilidade está surgindo graças a uma nova metodologia, inédita no mundo, desenvolvida por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A metodologia permite traçar o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo, ajustando medicamentos e doses a cada caso.

"A proposta da Fiocruz permite a indicação de uma terapia mais precisa, o que significa, em termos de benefícios diretos, mais chance de cura, menos efeitos colaterais e melhor sobrevida para os pacientes," disse o pesquisador Nicolas Carels.

A novidade é especialmente relevante dada a agressividade das terapias atuais, como quimioterapia e radioterapia. "Além disso, a economia representada pela escolha adequada do medicamento pode ser revertida para ampliar o acesso da população ao tratamento," acrescentou Carels.

Análise genética do câncer

O método foi desenvolvido para ser aplicado a pacientes com qualquer tipo de câncer e já foi testado em linhagens celulares tumorais e não tumorais.

Ao identificar, através de análises genéticas, o perfil molecular do tumor e do tecido saudável de cada indivíduo, é possível indicar o coquetel de medicamentos mais relevante para cada paciente, minimizando os efeitos colaterais das quimioterapias.

Os resultados foram particularmente expressivos para o câncer de mama – com "resultados de máxima eficiência" segundo a pesquisadora Tatiana Tilli.

O projeto teve um pedido de patente registrado porque não existe concorrente no mercado para esse tipo específico de diagnóstico.

Teste rápido da bioMérieux é aprovado pela Anvisa e pelo FDA para uso racional de antibióticos em infecções

Hospitais / Sistema VIDAS® BRAHMS PCT detecta infecções em 20 minutos, como sepse e pneumonia, apoia a decisão médica e reduz uso de antibióticos

A bioMérieux, líder mundial em diagnóstico in vitro, recebeu aprovação dos órgãos competentes – ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no Brasil, e FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos –, para ampliação do uso do VIDAS® BRAHMS PCT, um teste automatizado que permite a detecção da Procalcitonina (PCT) para auxiliar os médicos no uso racional de antibióticos nas infecções do trato respiratório inferior (ITRI) e sepse.

Com estas duas novas extensões de uso, o VIDAS® BRAHMS PCT torna-se o primeiro e único teste de procalcitonina aprovado pelo FDA e ANVISA capaz de auxiliar os médicos no gerenciamento de antibióticos em pacientes com ITRI (suspeita ou confirmada) ou sepse.

No caso de pacientes com ITRI, o VIDAS® BRAHMS PCT irá auxiliar os médicos a reduzir de forma segura o uso geral de antibióticos. Para os pacientes com sepse, o teste irá auxiliar na suspensão dos antibióticos com segurança. O uso do teste nestas situações clínicas frequentes e importantes ajuda a reduzir o uso inadequado e desnecessário de antibióticos, o que pode evitar os efeitos colaterais associados ao seu uso e ao mesmo tempo diminuir ou evitar o surgimento de bactérias resistentes.

A PCT â foi lançada originalmente para auxiliar a evolução de risco de sepse e choque séptico desde o primeiro dia após a admissão na unidade de terapia intensiva (UTI). Em Junho de 2016 este teste recebeu uma autorização adicional do FDA para auxiliar na avaliação do risco de mortalidade para pacientes com sepse grave, monitorando os níveis de PCT em série ao longo de 96 horas.

A sepse é uma infecção grave e a resposta imunológica humana conduz a uma disfunção orgânica potencialmente mortal. Aproximadamente 27 milhões de pessoas no mundo são afetados pela sepse por ano. Em sua forma mais severa – o choque séptico –, a mortalidade é aproximadamente de 30%.

Realizar o diagnóstico rápido, definir e administrar a antibioticoterapia mais apropriada e suspender o tratamento com antibióticos sempre que possível representam as principais necessidades não solucionadas para esta condição clínica. O cumprimento destas necessidades irá melhorar de forma segura os resultados dos pacientes e provavelmente conduzirá a uma menor resistência aos antimicrobianos.

Apoio à decisão médica – As infecções no trato respiratório inferior (ITRI) são comuns em todas as faixas etárias. Em 2013, aproximadamente 150 milhões de ITRI foram reportados. Estes casos resultaram em 2,7 milhões de mortes, 4,8% em relação ao número total de mortes em 2013.

As ITRI representam uma das principais causas de visitas a clínicas e admissões nos hospitais após entrada no Departamento de Emergência. Neste quadro está incluído a Síndrome de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica (EDPOC) e bronquite aguda. Estas infecções são comumente tratadas com antibióticos, mesmo que em muitos casos não seja necessário a administração dos mesmos.

Com a extensão do uso em pacientes com ITRI, o VIDAS® BRAHMS PCT irá auxiliar os médicos na tomada de decisão para reduzir com segurança o uso geral de antibióticos, que pode evitar os efeitos secundários associados ou prevenir ou retardar a resistência bacteriana nas indicações do uso ampliado:

•VIDAS® BRAHMS PCT é um teste automatizado para uso nos equipamentos VIDAS® para a determinação da Procalcitonina humana em soro ou plasma humano (heparina de litio) usando a técnica ELFA (Enzyme Linked Fluorescent Assay). O teste auxilia na evolução do risco de pacientes criticamente enfermos e no prognóstico do choque séptico.

•VIDAS® BRAHMS PCT também é utilizado para a tomada de decisão sobre a terapia com antibióticos em pacientes com infecções no trato respiratório inferior (ITRI), incluindo pneumonia adquirida na comunidade, exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquite aguda) frequentes em consultas médicas, incluindo Departamento de Emergências.

O teste para detectar a Procalcitonina no Sistema VIDAS® é realizado em apenas 20 minutos, sendo possível obter os primeiros resultados que são decisivos para que o paciente com sepse receba o tratamento adequado nesse curto período de tempo.

Sobre a bioMérieux
Há mais de 50 anos no mercado, a bioMérieux é líder na área de diagnóstico in vitro. Em todo o mundo, a empresa tem o propósito de contribuir efetivamente com o desenvolvimento da saúde pública, fornecendo soluções (reagentes, equipamentos e softwares) que determinam a origem da doença e de contaminações de produtos industrializados a fim de melhorar a saúde do paciente e garantir segurança aos consumidores.

Fundada na França em 1963, a bioMérieux tem cerca de 5.800 colaboradores e está presente em mais de 150 países, por meio de 41 filiais e uma ampla rede de distribuidores. No Brasil, a bioMérieux possui o laboratório P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) situado no Rio de Janeiro, que foi inaugurado em 2009, e até 2014 a equipe teve como missão dar suporte à produção local da linha de Imunologia e desenvolver produtos de interesse para o grupo bioMérieux. No final de 2014, a visão do setor P&D da bioMérieux Brasil mudou para focar nas infecções tropicais e servir à estratégia local e global, a fim de responder às necessidades dos mercados emergentes e negligenciados.
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Mais informações:
Veropress Comunicação Corporativa – Assessoria de imprensa da bioMérieux
Thais Abrahão (thais@veropress.com.br) – (11) 9900-8402 / (11) 3061-2263 e Rosana Monteiro – (Rosana1@veropress.com.br) – (11) 3062-0843

Website: http://www.biomerieux.com.br

Lojas do Pão de Açúcar no Rio terão mobiliário digital

Mídia Últimas NotíciasPosted on 8 horas atrás — por Marcio Ehrlich 18 0
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A Office Mídia OOH está trazendo para o Rio de Janeiro, em parceria com o Grupo Pão de Açúcar, seus mobiliários digitais que já estão presentes em 75 lojas paulistas.

Segundo Dario Gohda, CEO da Office Mídia OOH, “com o avanço das instalações na cidade de São Paulo — que até o fim do ano devem chegar a 360 telas –, iniciamos a ampliação da cobertura da rede. Nossa previsão é que, até o final de 2017, teremos 80 telas no Rio de Janeiro.”

Recentemente, a Office Mídia OOH realizou uma pesquisa presencial, através da empresa Demanda, para identificar o perfil e hábitos de consumo dos clientes das lojas do Grupo Pão de Açucar, que compreende a rede de Supermercados Pão de Açúcar, Extra Super e Extra Hiper. Foram feitas 3.540 entrevistas nas lojas em cinco regiões da cidade, cobrindo os turnos das 7:00h às 22:30h. Isso permitiu à Office Mídia ter agora os hábitos, perfis e horários de preferência de compras, de acordo com o porte de cada estabelecimento da rede.

A ideia, diz Gohda, é “dar subsídios aos anunciantes para planejar suas ações nos mais variados momentos e situações”.
Marcio Ehrlich
Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, TV S e TV E.

Empresários antecipam construção do Atacadão e agendam inauguração para dezembro 

14 de agosto de 2017 – 11:42

A semana começou cheia de expectativas para Teixeira de Freitas e região.  É  que a chegada de uma das maiores redes atacadistas do país foi antecipada.

A geração de mais de 300 empregos diretos e 1.000 indiretos, que estava prevista para o segundo semestre de 2018, acontecerá ainda este ano.   O engenheiro Diego Brito, garantiu a entrega das instalações para dezembro deste ano.

As obras de construção do Atacadão começaram hoje (14), logo depois da solenidade de lançamento da pedra fundamental. Cerca de 120 pessoas já estão trabalhando em uma área de 30 mil metros quadrados.

Apesar de não haver representantes do Grupo Carrefour, do qual o Atacadão faz  parte, a solenidade foi conduzida pelo prefeito Temóteo Brito, que afirmou que a chegada do Atacadão reforça a 12° posição de Teixeira de Freitas entre as cidades que mais se desenvolvem no país.

O Secretário de Indústria e Comércio, Flávio Guimarães, garante que a localização estratégica da rede atacadista, que será construída na BR 101, próximo ao Shopping Patiomix, vai melhorar o preço da cesta básica, vai equilibrar a concorrência e vai melhorar a logística de abastecimento das mercearias dos bairros. Além disso, vai potencializar o crescimento do Shopping Patiomix, que ainda passa por um árduo período de consolidação e baixo fluxo de visitantes.

O secretário informa ainda que o Grupo Carrefour investiu R$ 50 milhões na construção da unidade de Teixeira de Freitas.

Carrefour desbanca GPA em ranking

– Pela primeira vez em seis anos, o Carrefour ultrapassou o Grupo Pão de Açúcar e se tornou a maior varejista do Brasil, em termos de faturamento. As vendas da rede cresceram 15% em 2016 em relação a 2015.

O dado faz parte da pesquisa anual do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) e usa dados de faturamento de 2016.

O avanço do Carrefour se dá pelo fatiamento da operação do GPA, que recentemente passou a divulgar os resultados da Via Varejo (Casas Bahia e Pontofrio) separadamente do segmento alimentar. Por isso a Via Varejo, dividida do resto do grupo, ocupa o 5º lugar no Ranking do Ibevar. Segundo a Ibevar, 20% das vendas totais são feitas pelas 20 maiores varejistas, resultado em linha com o visto nos anos anteriores e que mostra a alta concentração do mercado./Agências

DMA anuncia loja Mineirão em Varginha

Mara Bianchetti O Grupo DMA Distribuidora, dono da rede Epa Supermercados, sediado em Belo Horizonte, continua expandindo seus negócios para o interior de Minas Gerais. O grupo vai abrir mais uma loja da bandeira Mineirão, desta vez em Varginha, no Sul do Estado. Sob o modelo atacarejo, o hipermercado receberá investimentos da ordem de R$ 20 milhões e deverá entrar em operação no começo de 2018.

As informações foram confirmadas pelo prefeito de Varginha, Antônio Silva, que disse ainda que o novo empreendimento vai gerar cerca de 300 empregos diretos e mais de 800 indiretos.

O Grupo DMA anunciou a reabertura do tradicional e extinto supermercado Mineirão no fim do ano passado. Desde então, duas unidades já foram abertas: uma em Ipatinga, no Vale do Aço, e outra em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Além disso, há projetos para inauguração de lojas também em Barbacena, na região do Campo das Vertentes e Conselheiro Lafaiete, na região Central, mas nenhuma fonte da DMA foi encontrada para comentar os investimentos.

“O grupo nos procurou interessado em investir no município e o nosso apoio foi exclusivamente institucional. Assinamos o contrato nessa semana e é possível que as obras tenham início o quanto antes”, revelou Silva.

Segundo ele, a loja vai ser instalada em um terreno de 20 mil metros quadrados e terá cerca de 7 mil metros de área construída. Ao todo serão mais de 5 mil metros quadrados de área de vendas, 25 checkouts, 300 vagas de estacionamento, com sistema de refrigeração moderno com alta eficiência energética, melhor acondicionamento dos produtos e sem agressão ao meio ambiente.

Benefícios – Em relação aos benefícios para a cidade, o prefeito afirmou que serão incontáveis. “O investimento significará mais impostos, mais investimentos, mais empregos, mais opções para o consumidor e comerciantes em geral. Além disso, vai propiciar aquecimento e fortalecimento do mercado de varejo alimentício na cidade, como também maior profissionalização e especialização da mão de obra na cidade e região”, enumerou.

Ainda segundo o prefeito, o interesse do grupo pela região se deu por uma série de motivos, como a infraestrutura oferecida pela cidade, bem como a localização e o potencial comercial. De acordo com Antônio Silva, planos de expansão com a abertura de novas lojas da mesma bandeira e também a chegada do Epa Supermercados poderão ser considerados em um futuro próximo.

“Hoje Varginha conta com algumas redes regionais e um supermercado da própria cidade. Com a chegada do Mineirão, o setor vai se expandir e a cidade só tem a ganhar”, concluiu.
O grupo – O DMA Distribuidora S/A possui atualmente 117 lojas, sendo 97 em Minas Gerais e 19 no Espírito Santo. Hoje está presente nas principais cidades mineiras, como Belo Horizonte e toda a RMBH, além de Governador Valadares, Teófilo Otoni, Conselheiro Lafaiete, Coronel Fabriciano, João Monlevade, Ipatinga, entre outras. O grupo conta com uma equipe de 13 mil colaboradores, dos quais 11 mil estão em Minas e 2 mil no Espírito Santo.

Rede supermercadista Bahamas investirá R$ 75 milhões em Minas Gerais

Objetivo é abrir cinco unidades em 2018, sendo três no Triângulo e duas em Juiz de Fora

Gabriela Pedroso

Em média, o custo do grupo Bahamas para estruturar cada uma das unidades gira em torno de R$ 15 milhões

Ainda restam pouco mais de quatro meses para o fim do ano, mas o foco da rede mineira de supermercados Bahamas já está em 2018. Com o objetivo de manter o crescimento anual em dois dígitos, o grupo aposta na estratégia de expansão pelo Estado e anunciou para o próximo ano a abertura de mais cinco unidades em Minas Gerais. O investimento inicial é estimado em R$ 75 milhões, porém, de acordo com o presidente da empresa, Jovino Campos Reis, esse número pode ultrapassar a casa dos R$ 100 milhões.

“A empresa tem sempre vontade de crescer mais. Tudo é questão de oportunidade. Surgindo oportunidade, vamos investir mais”, afirma Reis. O plano do supermercado Bahamas, que hoje conta com 39 lojas, é fechar 2018 com, no mínimo, 50 unidades espalhadas pelo Estado. E o grupo não deve ter dificuldades para cumprir a meta. Só para 2017, está prevista a inauguração de seis supermercados, o que levará a rede a um total de 45 até dezembro.

Das cinco lojas anunciadas para o ano que vem, três serão abertas no Triângulo Mineiro. As cidades que serão contempladas na região com os empreendimentos da bandeira Bahamas Mix (atacado e varejo) são Uberlândia, Uberaba e uma terceira, que não foi revelada pelo grupo. As duas unidades restantes serão construídas em Juiz de Fora, sendo uma no perfil “grande loja”, com área de vendas superior a três mil metros quadrados (m²), e outra no modelo de “loja de vizinhança”, instalada em um espaço menor, de 1.800 m².

Em média, o custo da empresa para estruturar cada uma das unidades gira em torno de R$ 15 milhões. O presidente do Bahamas, porém, já antecipou que não pretende se contentar apenas com as cinco lojas em 2018. Confiante no potencial de crescimento do grupo, Jovino Reis espera, até dezembro, anunciar um aumento da projeção de expansão para o próximo ano, o que significaria mais empreendimentos da rede pelo Estado.

“Já estão garantidas cinco lojas, mas nosso objetivo é muito maior. Isso, no entanto, depende de estudos, compras de terrenos e execução de projetos. Ou seja, é preciso que seja realizada uma série de ações antes, o que me impede de precisar o número exato (de lojas) para o ano que vem”, diz Reis.

No dia 15 de agosto, o Bahamas começa as inaugurações dos estabelecimentos previstos para 2017 pela unidade de São João del-Rei. Posteriormente, serão abertos os supermercados de Viçosa, Uberaba, Uberlândia e Juiz de Fora (2).

“O mercado está estável, e para aumentar as vendas temos de inaugurar novas lojas. Queremos fazer investimentos para continuarmos no ritmo de crescimento que a gente tem como meta. Em 2016, crescemos 17% em faturamento. Nosso objetivo é crescer dois dígitos por ano”, conclui o presidente da rede.

Supermercado suíço venderá hambúrguer e almôndega de larvas de besouro

Rede Coop quer explorar demanda por alternativas à carne bovina e suína

por Da Bloomberg News
14/08/2017 13:08 / Atualizado 14/08/2017 16:37

FRANKFURT – Os suíços logo terão a chance de comprar hambúrgueres e almôndegas preparados com larvas de besouro em um momento em que a rede de supermercados Coop testa o apetite dos consumidores por alternativas menos comuns que as de carne bovina e suína.

Cada pacote com dois hambúrgueres de bicho-da-farinha, que também contêm arroz, cenoura, e especiarias como orégano e pimenta, custará 8,95 francos (US$ 9,24), disse o porta-voz Urs Meier, por telefone. O pacote com 10 almôndegas de insetos será vendido pelo mesmo preço e ambos os produtos chegarão às prateleiras de lojas selecionadas em 21 de agosto.

“Esses produtos são perfeitamente adequados para aqueles que querem aprender sobre a diversidade culinária com insetos”, afirmou o gerente de suprimentos da Coop, Silvio Baselgia, em comunicado. A Coop sugere o consumo das almôndegas de insetos no pão sírio com legumes frescos e cobertas com molho de iogurte.

Os insetos têm demorado para se popularizarem nos cardápios, apesar de os especialistas em alimentação da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmarem que eles são capazes de satisfazer o desejo por carne sem causar tanto dano às florestas tropicais e o esgotamento da água. Os insetos comestíveis são uma antiga tradição culinária em algumas culturas africanas e asiáticas, mas sua proteína animal de alta qualidade está disponível apenas em alguns lugares na Europa, como por exemplo no restaurante britânico Grub Kitchen.

O bicho-da-farinha, que é uma larva de besouro, tem um sabor suave que, quando assado, é parecido com o de uma noz, segundo o blog sobre consumo de insetos Bugible.com. Os hambúrgueres custarão aproximadamente o dobro dos hambúrgueres de carne bovina orgânica Naturplan Bio da Coop e quase cinco vezes mais do que os hambúrgueres mais baratos da loja on-line da rede.

Os produtos serão disponibilizados primeiro em lojas de Zurique, Basileia, Berna, Winterthur, Lugano, Lausanne e Genebra e também pela internet. A empresa de varejo informou que planeja oferecer uma seleção mais ampla de insetos comestíveis em mais lojas até o fim do ano.

A Coop vem trabalhando há três anos com a startup suíça Essento para preparar substitutos da carne e a data de lançamento, antes prevista para maio, foi adiada devido a problemas organizacionais, segundo Meier. A Essento cria bichos-da-farinha na Bélgica, mas pretende produzi-los na Suíça futuramente, disse Meier.

Redução de custo faz empresas olharem mais para cabotagem

Alternativa. Em meio à pressão no orçamento das empresas, e alta do disel, o deslocamento de carga pela costa brasileira ganha espaço, e navegadoras já se preparam para novos contratos

São Paulo – A desaceleração na cabotagem durou pouco, depois de dois anos 'andando de lado', o setor aponta ter voltado a crescer a patamares anteriores à crise econômica. Além da leve retomada das importações, a revisão de custo nas empresas e o aumento do preço do combustível já começam a ajudar o aumento da demanda.

Com a maré positiva, a líder do mercado Aliança Navegação e Logística – com mais de 50% da participação na cabotagem do País – revisou suas projeções de crescimento para o ano, passando de algo em torno de 3% e 5% para 'dois dígitos', ou seja, ao menos 10% de crescimento. "Em 2015 e 2016 o mercado andou de lado, mas em 2017 está diferente", afirma o gerente geral de cabotagem e mercosul da Aliança Navegação e Logística, Marcus Voloch.

De acordo com ele, para se adaptar à nova demanda, a empresa aumentou em 6% a sua capacidade no primeiro semestre e a projeção é de ter um novo acréscimo significativo em 2018, caso o desempenho positivo se mantenha. "Ainda estamos estudando os investimentos necessários. A conversa é embrionária, mas podemos ter um possível aumento de capacidade com a troca por navios maiores no segundo semestre de 2018", explica Voloch.

Mesmo com retração significativa na movimentação dos carros chefes na cabotagem – eletroeletrônicos e duas rodas -, o executivo aponta que tem conseguido diversificar o perfil de carga atendido. "Temos visto aumento de plástico, resina, papel e celulose e bens de consumo", coloca. Segundo o executivo, há uma grande oportunidade de crescimento na movimentação de carga refrigerada e alimentos perecíveis em geral que não têm o costume de utilizar o modal. "Temos obtido um grande sucesso com supermercados do norte do Paraná e Amazonas. Muitos começam com produtos básicos, como sabão em pó e quando percebem que o navio chega sem atraso e sem avaria acabam utilizando mais", analisa.

Questionado sobre o aumento do preço do combustível, o executivo aponta que apenas o transporte até o porto deve ter impacto, mas não deverá provocar um aumento de custo significativo. Pelo contrário, de acordo com o gerente de produto marítimo da DHL Global Forwarding, Ricardo Carui, o aumento do preço do combustível para o modal rodoviário pode beneficiar a cabotagem, por deixar ainda mais evidente o preço competitivo do modal em rotas com mais de 1,5 mil quilômetros. "Uma rota que entendemos ter muito potencial [com este aumento] é a Santos-Manaus, ainda mais agora quando observa-se uma leve tendência no aumento da demanda por bens de consumo". Para ele, a mudança de um modal ao outro já ocorre há alguns anos e o aumento de custos dos combustíveis é mais um fator que deverá acelerar a tendência.

"As importações também voltaram a crescer e demandam bastante transbordo", complementa o especialista em transporte marítimo e sócio da consultoria Solve, Leandro Barreto.

Análise setorial

Para Barreto, o potencial de crescimento da cabotagem ainda é grande. "O que acontece é que os navios praticamente dobraram de tamanho [no longo curso] nos últimos cinco anos, só que os nossos terminais não recebem esses navios e aí entra a cabotagem", explica citando a pesquisa do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), que mostrava que, em 2015, para cada contêiner transportado na cabotagem haviam 6,5 com potencial de migração da rodovia para o segmento. "As perspectivas são excelentes. Não à toa a venda da Mercosul Line [para a CMA CGM, ainda em aprovação] foi tão rápida."

Questionado sobre o interesse de outras companhias no mercado, ele destaca que a barreira de entrada ainda é grande. "Ou você constrói navio no Brasil ou você importa o navio novo. Para trazer os navios o investimento é muito alto, porque você precisaria de pelo menos quatro navios para ter um serviço decente. Somado a isso tem cerca de 40% de imposto e o valor de compra dos contêineres. É um investimento bilionário, não é para qualquer um. Às vezes é mais fácil entrar com a aquisição de uma empresa", diz. Mesmo assim, ele destaca que para não desequilibrar a relação de oferta e demanda hoje, a entrada de uma nova empresa deveria ser gradativa. "Se você chegar de uma vez destrói o mercado", explica Barreto.

O especialista conta ainda que um desafio grande na hora de atrair capital estrangeiro – seja para aportes em infraestrutura ou em transporte – é a falta de padronização nas estatísticas do setor de cabotagem.

Ele cita que os dados oficiais da Agência reguladora do setor não calcula alguns detalhes importantes, como a carga de transbordo em navios de longo curso quando não há espaço entre armadores nacionais, algo cada vez mais recorrente. "Como vamos convencer alguém a fazer um investimento alto e que precisa apresentar um projeto a um banco internacional sem informações confiáveis e detalhadas? A falta de detalhe distorce a informação."

Vivian Ito