Saco de batatas atinge menor preço em 5 anos no Sul de Minas, diz Ceasa

Segundo levantamento, saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 custa cerca de R$ 30 atualmente.

Por Jornal da EPTV 2ª Edição, Pouso Alegre, MG

14/08/2017 19h36

O preço da batata despencou no Sul de Minas. Segundo um levantamento feito pela Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa), o saco de 50 kg que era vendido por aproximadamente R$ 90 hoje sai por R$ 30 em média. O valor é o menor em 5 anos, segundo a central.

Em uma rede de supermercados de Pouso Alegre, por exemplo, o preço da batata tem se mantido baixo há um bom tempo. O quilo da batata extra sai a RS 0,99. Já a bolinha bolinha está sendo vendida por R$ 0,49 o quilo.

“Por sermos atacarejo, às vezes reúne um grupo de pessoas, família e aproveitam e levam um saco fechado e dividem depois”, diz o gerente Sérgio Almeida.

Segundo produtores do município, essa queda vem desde o mês de novembro de 2016. De acordo com o gerente da Ceasa de Pouso Alegre, um dos motivos é o tamanho da área plantada na região.

“Aumentou a demanda, o preço vai lá embaixo. Aumento a oferta de produto, o preço tende a cair. Se juntando à crise, faz muito tempo que a gente não via um preço tão baixo da batata na central”, explica Henrique Aparecido de Oliveira Joia.

“É mais gente querendo vender a batata do que procurando para comprar. É muita oferta e pouca procura”, diz o comerciante José Cândido Filho.

Um problema para quem apostou na produção. Os primos Édson da Silva Teixeira e Carlos Alberto do Couto têm parceria no cultivo e na comercialização das batatas, mas dizem que esse ano tem sido difícil.

“Vamos ver se a gente aguenta até o fim do ano, passar esse momento, essa crise mais forte. Porque ganhar dinheiro, ninguém vai ganhar”, afirma Teixeira.

Por isso, se o mercado não reagir, eles acreditam que no ano que vem terão que reduzir a produção.

“Planejo reduzir mais da metade do meu plantio. E, como se diz, esperar para ver como que vai reagir, as coisas”, completa Couto.

Ações da Danone sobem após reportagem especular sobre oferta de aquisição

PARIS, – As ações do grupo francês de alimentos Danone subiram nesta segunda-feira depois de o jornal New York Post ter revelado, no fim de semana, que a Danone poderia ser alvo de aquisição.

As ações da Danone subiam cerca de 2,3 por cento às 11h20 (no horário de Brasília), colocando-a entre os melhores no índice STOXX Europe 600 Alimentos e bebidas que subia 0,9 por cento.

O New York Post citou uma fonte do mercado de ações, que teria dito que "alguém vai comprar a Danone", acrescentando que "a Danone pode ser comprada pela Kraft ou a Coca-Cola e o governo francês permitirá".

Uma porta-voz da Danone, maior fabricante de iogurte do mundo, cujas marcas incluem Actimel e Activia, disse que a empresa não comentaria a reportagem.

A gestora de fundos da Roche Brune Asset Management Meriem Mokdad disse que, embora a Kraft a e Coca-Cola sejam capazes de abordar a Danone, permanece cautelosa sobre o relatório.

"Estas duas empresas têm meios para lançar uma oferta pela Danone, mas em todo o caso nós permaneceremos cautelosos sobre este rumor e esperaremos para ver se surgem mais detalhes ou desdobramentos", disse Mokdad, cuja empresa possui ações da Danone.

(Por Sudip Kar-Gupta; reportagem adicional por Matthieu Protard

Reuters

Pirulito Chupa Chups ganha versão em refrigerante

Lançamento na Coreia do Sul acontece em parceria com a rede 7-Eleven
Por Guilherme Dearo
14 ago 2017, 13h51

São Paulo – Na infância você já deve ter amado um pirulito Chupa Chups.

Pois agora os fãs da Coreia do Sul poderão curtir o doce de uma forma bem inusitada.

Por lá, a marca espanhola lançou, em parceria com a rede 7-Eleven, a versão refrigerante dos pirulitos.

Os refrigerantes vêm nos sabores “Morango e Creme”, “Laranja” e “Uva”.

Ainda não há previsão de venda em outros países.

Farmácia Carioca

Drogaria Venancio Estreia em Nova Iguaçu (RJ)

14/08/2017

A rede de farmácias carioca Drogaria Venancio inaugurou, na última sexta-feira (11), sua primeira unidade em Nova Iguaçu, município do estado do Rio de Janeiro. Localizada na Av. Nilo Peçanha, 213 e 217 – Centro, a loja oferece um ambiente aconchegante com atendimento personalizado e um mix de produtos diversificado. Desde 2010, a rede vem crescendo a uma média de seis lojas novas por ano. Hoje, a Drogaria Venancio conta com cerca de 3 mil colaboradores, distribuídos pelas dezenas de drogarias, megastore, lojas-conceito, Venancio Medical, centro de distribuição, televendas, e-commerce e escritório.

Nova farmácia é aposta de São José para fim de ‘crise dos remédios’

Agosto 14, 2017 – 22:59

A inauguração da Farmácia Central, nesta segunda-feira, é a nova aposta do governo Felicio Ramuth (PSDB) para combater a crise na distribuição de medicamentos, um dos principais gargalos na área da saúde em São José.

No ano passado, a administração enfrentou problemas com a distribuição de remédios do Estado. O novo prédio vai ser ponto de entrega de remédios dos governos municipal, estadual e federal. Atualmente, cerca de 6.800 pacientes recebem medicamentos na cidade, e a distribuição é alvo de críticas.

Segundo a prefeitura, atualmente são 660 tipos de remédios distribuídos em toda a cidade — 10 deles estão em falta. Nenhum na Farmácia Central. "Isso ocorre porque o fornecedor não tem os itens disponíveis que constam da ata de compra, o que obriga a prefeitura a abrir um processo para compra emergencial", disse o governo, em nota.

No novo local serão disponibilizados medicamentos liberados por processos administrativos. Município, Estado e União têm uma relação de 460 remédios disponibilizados. Antes, o atendimento era realizado na avenida Madre Tereza, e, agora, na avenida São José.

A oposição afirma que o governo precisa de resultados na distribuição. "Mudar de local não significa que terá mais remédio. Continuam faltando e descumprindo todos os prazos que prometeram com a população", afirmou o vereador Wagner Balieiro (PT).

No ano passado, a gestão do ex-prefeito Carlinhos Almeida (PT) entrou com uma ação no Ministério Público contra o governo do Estado. Na época, o município afirmava que 72 medicamentos estavam em falta.

Modelo de farmácias populares vem conquistando espaço em todo país

Segunda, 14 Agosto 2017 15:33 Escrito por DSOP Educação Financeira

A aposta em um modelo de farmácias atrativas, com aparências chamativas, instalações práticas e preços competitivos, fez com que as lojas das redes populares ligadas a Farmarcas conquistassem um expressivo crescimento no mercado.

Somando todas as lojas dessas redes populares – Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular – se obtém um índice de crescimento orgânico no faturamento de 83,44%, chegando ao montante de R$683.314.990,00, em 2015 o faturamento foi de R$372.500.855,00. Esses números resultam da soma do crescimento no número das lojas e do aumento do faturamento individuais.

Um fato que se destaca é que, mesmo farmácias que já adotam a mais de três anos esse modelo popular obtiveram um grande crescimento, atingindo o índice de 20,38% apenas no mês de dezembro. Esse dado é relevante pois geralmente as empresas apresentam um crescimento maior logo após a mudança de modelo de trabalho, contudo essas lojas apresentam um crescimento acima do mercado mesmo após da consolidação do modelo.

Em relação ao número de farmácias, as redes populares começaram 2016 com 255 lojas abertas em todo o país e terminaram atingindo a marca de 402 lojas, mas, o mais relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância, como é o caso de aberturas de lojas no Acre e no Pará.

“Temos o objetivo de atuar nas mais variadas localidades do país, assim, montar uma logística para atender filiados nessas localidades e ver os ótimos resultados obtidos é estratégico para a Farmarcas. Garantindo que não existem fronteiras dentro do país para esse modelo inovador de farmácia”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas.

Posicionamento estratégico

Essas redes populares possuem posicionamento estratégico bem definido que é serem reconhecidas em qualquer lugar do Brasil como referência em preço baixo ao consumidor com um alto nível de atendimento, mesclando isso com um alto padrão de padronização de layout e excelência na gestão.

“Infelizmente ainda se tem uma percepção por parte dos empreendedores de que lojas populares não priorizam a qualidade e a boa gestão. Com o modelo adotado e os resultados apresentados quebramos esse paradigma. A satisfação dos proprietários das lojas é tão positiva que grande parte está projetando ou abrindo novas farmácias”, conta Tamascia.

A Farmarcas busca proporcionar constante capacitação para as farmácias das redes associadas e com um modelo de gestão de negócios que inova oferecendo facilidade no acesso de informações estratégicas na tomada de decisão.

Outro benefício se dá na negociação coletiva com fornecedores, como ocorre com a obtenção de taxas mais competitivas junto às operadoras de cartão de crédito e débito e com compras em condições comerciais agressivas.

Porém a complexidade dessa operação se limita a sua sede central, localizada em São Paulo, sendo que para as farmácias as estratégias são passadas de forma simplificada e ágil, permitindo que o proprietário da farmácia tenha maior foco e assertividade em ações que visem o crescimento do negócio.

App criado em Brasília ajuda a encontrar medicamentos mais baratos

Ideia usa tabela do Ministério da Saúde que põe teto para preço de remédios. Sistema funciona ao fotografar código de barras dos produtos.

Por G1 DF

14/08/2017 07h22

Grupo de amigos cria aplicativo para encontrar medicamentos mais baratos

Um grupo de amigos de Brasília criou um aplicativo gratuito para pesquisar preços e encontrar medicamentos mais em conta. Eles tiveram a ideia de usar uma tabela do Ministério da Saúde disponível na internet, que coloca um “teto” para os valores. O sistema compara na hora o preço do remédio encontrado na farmácia com o montante máximo estabelecido pelo governo.

É só fotografar o código de barras do remédio que os valores aparecem. “Nós conseguimos apresentar para a população o menor preço daquela região para aquele medicamento”, afirmou um dos desenvolvedores, Alexandre Máximo.

Até esta segunda-feira (14), 30 mil pessoas já tinham baixado o "Medipreço", disponível para plataformas Android aqui. Por ele, é possível consultar o preço de 25 mil remédios em 75 mil farmácias do país. Ele também mostra as bulas e tarjas dos medicamentos e faz a busca de farmácias mais próximas com desconto.

A iniciativa também depende da colaboração dos usuários. “Sempre que você comprar um medicamento, você pode colocar o preço e assim você vai ajudar outras pessoas. O aplicativo calcula de forma inteligente”, afirmou outro criador, Gregório Salles.

“O usuário vai estar ajudando a fiscalizar e ajudando a comunidade toda a pagar um preço mais justo.”

Em uma pesquisa rápida na “rua das farmácias”, na 102 Sul, uma cartela de dipirona custa R$ 4,77, R$ 3,76 e até R$ 1,90. Analgésicos idênticos variam entre R$ 11 e R$ 16. E antigripais do mesmo laboratório chegam a custar entre R$ 8,60 e R$ 17.

A jornalista Kelly Cordova passou por uma situação em que foi mais vantajoso dar uma pesquisada. “Quando cheguei na farmácia, custava R$ 89. Aí fui na outra, que custava R$ 79. Aí tinha uma farmácia do lado, eu resolvi perguntar quanto custava. Era R$ 29,20 e foi lá que comprei.”

Pesquisa mostra que 37% só compram genéricos; 32%, os de marca; e 31%, ambos

Conjuntura / 14 Agosto 2017

Estudo realizado pela Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar) mostra que 37% dos consumidores apontaram que adquiriram medicamentos genéricos, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

Os dados são resultados da pesquisa Análise do Perfil de Compra dos Consumidores de Medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec).

– Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha – analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e a quase totalidade desses clientes buscavam economia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de troca de medicamento e os motivos que levaram a essa troca. Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificou parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

– Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso – explica o presidente da Febrafar.

A afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra.

Crescimento de vendas de medicamentos para principais doenças crônicas – Levantamento realizado pela Associação das Indústrias de Medicamentos Genéricos (PróGenéricos), com base nos dados do IMS Health – instituto que audita o varejo farmacêutico no Brasil e no mundo, mostra os genéricos foram o segmento que mais cresceu nas classes de medicamentos para tratamento de hipertensão, colesterol alto e diabetes.

De acordo com o estudo, o maior avanço dos genéricos se deu entre os medicamentos para colesterol alto. As vendas de genéricos para o tratamento da doença, em unidades, registraram expansão de 35,92% no primeiro semestre do ano no comparativo com o mesmo período do ano anterior. No mesmo intervalo, os similares para a mesma classe de medicamentos apresentaram retração de 15,74%, enquanto os medicamentos de referência encolheram 13,80%, no mesmo período. A participação dos genéricos no mercado total para essa classe terapêutica subiu 11,82 pontos percentuais, fechando o primeiro semestre do ano com 56,37% frente aos 44,55% do ano anterior.

Os medicamentos para hipertensão também assistiram ao avanço dos genéricos no primeiro semestre: 16,63% de crescimento entre janeiro e junho na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Os similares para esta classe de medicamentos tiveram crescimento de 0,95%. Com isso, os genéricos ganharam 3,20 pontos percentuais de market share nesta que é uma das principais classes de medicamentos crônicos do mercado brasileiro, subindo de 66,20%, no primeiro semestre de 2016, para 69,41 nos primeiros seis meses deste ano.

Os genéricos também lideraram a expansão na categoria de medicamentos para tratamento de diabetes. As vendas em unidades dos genéricos para esta classe de medicamentos cresceu 19,19% no primeiro semestre deste ano contra igual intervalo de 2016. Os similares no mesmo período encolheram 5,04% enquanto os medicamentos de referência cresceram 17,18%. O market share dos genéricos avançou 2,03% neste intervalo.

Série longa – O estudo mostra que no comparativo do primeiro semestre dos últimos três anos (2015, 2016, 2017), os genéricos experimentaram crescimento ainda mais expressivo sobre os similares e medicamentos de referência.

No caso dos antilipêmicos por exemplo, os genéricos cresceram 60,78% no acumulado dos três primeiros de 2015 a 2017 contra retração de 7,78% dos similares e de encolhimento de 18,94% dos medicamentos de referência. O salto de market share dos genéricos neste período foi de 14,29 pontos percentuais: de 42,08% para 56,37%.

No caso dos anti-hipertensivos, os genéricos cresceram 36,08% no acumulado da série histórica de primeiro semestre entre 2015 a 2017. Já os similares e os medicamentos de marca cresceram apenas 2,22% e o referência 0,98% no mesmo período, respectivamente. Neste caso, os genéricos avançaram 6,5 pontos percentuais em participação de mercado, saltando de 62,91% no primeiro semestre de 2015 para 69,41% no primeiro semestre deste ano.

Nos medicamentos para diabetes, o fenômeno se repete. No acumulado dos primeiros seis meses entre 2015 e 2017, os genéricos cresceram 40,24%, contra expansão de 5,20% dos similares e 28,67% dos medicamentos de referência. Nesta classe, os genéricos ganharam 3,58 pontos de participação em vendas: de 36,66%, em 2015, de share para 40,24% de participação no primeiro semestre deste ano.

Com preços em média 60% menores que os medicamentos de referência (35% por lei), os genéricos já proporcionaram uma economia de aproximadamente R$ 90 bilhões aos brasileiros em gastos com medicamentos desde que chegaram ao mercado há 18 anos, em 1999.

Sindifato convoca farmacêuticos para discussão da convenção coletiva no Ministério do Trabalho em Palmas

O Ministério do Trabalho marcou para o próximo dia 18, às 8h30, em Palmas, audiência de mediação para formalização da convenção coletiva dos farmacêuticos do Tocantins. A audiência atende pedido do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato).

O presidente do sindicato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha, deu início a mobilização para participação maciça dos farmacêuticos na reunião. “Precisamos do apoio e da presença dos profissionais, em especial aos que trabalham no setor hospitalar e laboratorial, para comprovarmos que somos uma categoria forte, concisa e que estamos dispostos a negociação desde que não percamos nossos direitos adquiridos e que as propostas fiquem dentro da razoabilidade”, ressaltou.

O Sindifato propôs reajuste de 9,1% aos farmacêuticos e farmacêuticos bioquímicos, índice que levaria o piso salarial para R$ 3.560,00. A proposta de ticket alimentação é de R$ 16,38 aos trabalhadores que têm jornada especial de 12×36 ou seis horas diárias, com intervalo de uma hora para refeição. “Para os empregados que estiverem submetidos à jornada de seis horas diárias fica assegurado: Limite de 30 horas semanal; mínimo de uma hora e no máximo de duas horas diárias de intervalo para alimentação [almoço ou jantar] ou descanso; e quinze minutos de intervalo diários para lanche”, aponta ofício protocolado.

Já o Sindessto apresentou, como contraproposta, reajuste de 7% de aumento de 13 para 15 plantões. “Esse percentual não foi aceito pelos farmacêuticos. Diante disso o Sindessto falou que não negociaria caso não aceitássemos os 15 plantões e, por isso, solicitamos a mediação do MTE”, afirmou o presidente do Sindicato.

Terminal de ônibus terá Central de Medicamentos

O espaço oferecerá 81 dos 84 remédios disponíveis nos postos de saúde. Ficam de fora da lista os injetáveis

01:00 · 15.08.2017 por Vanessa Madeira – Repórter

A partir de amanhã (16), usuários dos postos de saúde de Fortaleza poderão retirar remédios disponibilizados pela rede pública na primeira Central de Distribuição de Medicamentos no Terminal da cidade. Criado para reduzir os problemas de abastecimento nas unidades básicas, o espaço funcionará como projeto-piloto no Terminal do Antônio Bezerra e deve ser estendido para todos os equipamentos da Capital até o fim do ano. No local, pacientes atendidos nos postos que também utilizam o transporte coletivo municipal terão a possibilidade de adquirir medicamentos em falta nas farmácias da atenção primária.

Em coletiva de imprensa realizada na tarde de ontem (15), a secretária de Saúde de Fortaleza, Joana Maciel, explicou que a Central deverá atuar como uma extensão das farmácias dos 109 postos de saúde da cidade, dando suporte em casos de ausência de medicamentos. O espaço oferecerá 81 dos 84 remédios disponíveis nas unidades. Ficam de fora da lista os injetáveis, por necessitarem da presença de um profissional para aplicação. A relação de todos os remédios pode ser consultada nos postos de saúde ou na Central.

Gargalo

A medida, conforme destacou Joana, é uma das estratégias do órgão para melhorar a logística de distribuição de remédios aos usuários da rede pública, etapa citada por ela como principal gargalo para o abastecimento adequado dos postos. "Ao fazer um estudo, percebemos que o maior desafio era o processo logístico de distribuição, por conta da característica da nossa cidade tanto de ter número elevado de postos como de eles estarem em distâncias bem grandes uns dos outros", afirmou a secretária.

A gestora ressaltou que a Central não substituirá os postos de saúde. Somente poderão utilizar o serviço pessoas que já sejam usuárias dos terminais da Capital e que tenham passado, primeiramente, pelo atendimento nas unidades básicas. Apenas nos casos de falta dos medicamentos no próprio posto, os pacientes poderão requisitar a retirada na Central. Para isso, terão de fazer um cadastro no sistema da Secretaria e reservar o remédio, o qual poderá ser coletado em até 48 horas após a consulta.

"Nossa ideia não é substituir o posto. Pelo contrário, vamos continuar trabalhando para não faltar. É garantir que não falte para o paciente de forma nenhuma", salienta Joana.

Ampliação

A priori, o serviço do terminal do Antônio Bezerra será disponibilizado a usuários de dez postos de saúde da Capital, quatro situados na Regional I e seis na Regional III. À medida que outras Centrais forem inauguradas, todos os pacientes das unidades básicas devem ser contemplados. A previsão é que, até dezembro, os sete terminais de Fortaleza tenham uma Central. No próximo mês, será inaugurado o espaço no terminal do Conjunto Ceará. Em seguida, virão os do Siqueira (outubro), Lagoa e Parangaba (novembro), e Papicu e Messejana (dezembro).

Joana Maciel afirma que a primeira Central começará a funcionar com estoque suficiente para dois meses de distribuição. O número de medicamentos a serem disponibilizados foi calculado com base na demanda dos dez postos atendidos. A secretária garantiu que o espaço não ficará desabastecido.

"Fizemos uma estimativa com base no que foi utilizado e no que vinha faltando nos últimos seis meses, mas vamos acompanhar isso semanalmente", observou.

Abastecimento

Além da implantação da Central, a Secretaria tem desenvolvido desde o início do ano ações para regularizar o abastecimento nas farmácias dos postos. Dentre elas, está a informatização do sistema de gestão das unidades, que, segundo Joana Maciel, facilitará o monitoramento dos estoques e o combate ao uso indevido por parte dos pacientes e a fraudes. "Com sistema 100% informatizado, não tem como o mesmo paciente receber o medicamento duas vezes", disse.

Mais informações

Central de Distribuição de Medicamentos do Terminal do Antônio Bezerra. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.