Novas farmácias de distribuição gratuita de medicamentos começam a funcionar em Viçosa

As novas unidades estão funcionando no Bairro Nova Viçosa e no Distrito de São José do Triunfo.

Por G1 Zona da Mata

12/08/2017 19h53

As novas farmácias de distribuição gratuita de medicamentos começaram a funcionar no Bairro Nova Viçosa e no Distrito de São José do Triunfo, em Viçosa. As novas unidades oferecem 122 tipos de medicamentos, todos da atenção básica.

Construídas com os recursos do programa "Farmácia para Todos", do Governo de Minas Gerais, e equipada com mobiliário da Secretaria de Saúde de Viçosa, as unidades irão garantir o abastecimento regular de medicamentos básicos para mais de três mil moradores do Distrito de São José do Triunfo e adjacências, e para cerca de 6 mil moradores de Nova Viçosa, Posses e comunidades rurais vizinhas.

As farmácias funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13h às 16h. O acesso aos medicamentos de alto custo continuam pela farmácia central do SUS, no Centro da cidade.

Nas universidades 10% dos estudantes usam Ritalina sem prescrição

13/08/2017 – André Esteves

Uma pesquisa realizada junto a 857 estudantes de cursos de graduação do oeste paulista revelou que, de um total de 18% que fazem uso da Ritalina, nome comercial do metilfenidato, medicamento destinado ao tratamento de TDAH (Transtorno de Atenção e Hiperatividade) e de narcolepsia, 10% afirmam consumi-la sem prescrição médica. De acordo com a autora do estudo, a docente do curso de Biomedicina da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Angélica Augusta Grigoli Dominato, uma vez que o fármaco atua como um estimulante para o sistema nervoso central, os jovens acabam buscando-o a fim de aumentar a concentração e ficar mais alertas, especialmente em período de provas.
Os dados apontados pela universidade ainda mostram que 54% conhecem alguém que faz mau uso do medicamento; 49% acreditam que o metilfenidato é usado de forma abusiva; e 21% sabem onde adquiri-lo sem receituário. A justificativa de 12,7% dos acadêmicos é que a Ritalina impulsiona a capacidade de concentração e o rendimento acadêmico.

Em termos de efeitos colaterais, 59,2% declaram manifestá-los, enquanto 61% relatam se sentir cansados após o fim do efeito. Entre os sintomas, 55,6% apontaram taquicardia, insônia e dor de cabeça; 48,9% ficaram com a boca seca e ansiedade; e 46,7% perderam o apetite e apresentaram tremores nas mãos. Apesar disso, dentre os 5% que sofreram efeitos colaterais, 51,1% insistem no uso da medicação e 19,7% elevaram a dose com a finalidade de atingir o efeito inicial.

Angélica expõe que, inicialmente, a ideia era aplicar o questionário somente aos estudantes de Medicina e Engenharia, no entanto, por orientação dos professores que fizeram a avaliação do projeto, foi tomada a decisão de ampliá-lo para todos os cursos. O aumento da cobertura trouxe resultados inesperados, pois ante a expectativa dos acadêmicos da área de Saúde liderarem o consumo do medicamento, alunos de Direito foram os que mais afirmaram ingerir a Ritalina e em maior quantidade. Enquanto os graduandos em Medicina descreveram tomar entre 5 e 10 miligramas, os estudantes de Direito apostam em 80 mg.

Perigos para a saúde

A docente alerta que, além do risco de efeitos colaterais, o uso de Ritalina sem prescrição médica e em quantidades não recomendadas pode causar dependência química. Conforme Angélica, o metilfenidato é controlado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, por esta razão, não pode ser dispensado sem receita. O que se conclui, portanto, é que esses jovens buscam o remédio no “mercado negro”. Segundo ela, essa realidade não é um dilema pontual, mas um problema de saúde pública, que requer fiscalização mais intensa.

Angélica defende que é preciso averiguar a origem desses medicamentos, porque pode vir acompanhada de outro agravante: o armazenamento incorreto. “Quem faz o uso de forma ilegal não sabe como esse remédio é armazenado e está sujeito a consumir um produto exposto à degradação química, que pode ocorrer mediante altas temperaturas e presença de umidade”, pondera. Como também é farmacêutica, acredita que há aqueles que vão até as farmácias com uma receita falsa e conseguem comprar de forma “falsamente legalizada”, comercializando, em seguida, entre os colegas. Para a professora, torna-se necessário, nesse sentido, fazer campanhas que minimizem essa prática nos ambientes universitários.

Em nota, a Unoeste informa que orienta constantemente seus alunos com relação aos malefícios de todos os tipos de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, sendo que a Ritalina, inclusive, foi um dos temas da 19ª Semana de Prevenção ao Uso de Drogas, voltada aos alunos de todos os cursos. “Desta forma, a universidade estimula os acadêmicos a fazer o uso correto do medicamento, sempre com prescrição e orientação médica”, se posiciona.

Contrabando

Procurada, a diretora do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia) de Presidente Prudente, Rosilene Martins Viel, refuta a ideia de que o “comércio ilegal” provenha das farmácias da região, considerando que o conselho mantém um “controle rígido” para combater a dispensação irregular de medicamentos. “Seria mais plausível afirmar que a distribuição de Ritalina sem prescrição médica seja fruto de contrabando”, pontua.

A coordenadora da Visa (Vigilância Sanitária) de Prudente, Valeria Monteiro Vendramel, por sua vez, comunica que as inspeções nas drogarias e farmácias são pontuais para liberação de licença ou sua renovação ou quando há alguma denúncia. Em relação aos medicamentos controlados, esclarece que os estabelecimentos devem seguir as normativas e as legislações vigentes, dentre elas, a Portaria 344/98 e o lançamento de todo o movimento de cada medicação controlada no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), como compras através da nota fiscal; venda por meio da receita médica devidamente preenchida; e as baixas (perdas por quebras ou vencimentos), o que é checado durante a inspeção. Além disso, é preciso entregar os mapas referentes à movimentação mensal, trimestral e anual a Visa para conferência.

Grupo Dimed anuncia novos gerentes

O Grupo Dimed, detentor das marcas Panvel, Lifar e Dimed, apresenta seus três novos gerentes. Os gestores são: Manuela Cardona, gerente executiva de Desenvolvimento de Mercado; Márcia Wagner, gerente executiva comercial e Sérgio Rigon, gerente executivo de Controladoria.

Os profissionais possuem um vasto currículo e experiências em seus respectivos setores. Com mais de dez anos de experiência no varejo, sendo 6 anos especificamente no varejo farmacêutico, a Gerente Executiva de Desenvolvimento de Mercado, Manuela Cardona é formada em Administração pela UFRGS, com MBA na mesma área pela EADA, da Espanha. Ela também é Master em Marketing pela UPM, da França.

A gerente executiva Comercial, Márcia Wagner, é graduada em Administração pela Unisinos, com pós-graduação em Marketing pela UFRGS. Atuou por mais de 18 anos na área de varejo alimentar e possui experiência na área comercial.

Já o gerente executivo de Controladora, Sérgio Rigon, é graduado em Administração, Contabilidade e Direito, com pós-graduação em Controladoria e Administração. Atuou, por 23 anos, no Grupo SLC, onde passou por diversas áreas e cargos de gestão.

Blumenau Recebe Panvel

Panvel Cresce em Solo Catarinense

11/08/2017

A Panvel Farmácias inaugurou, nesta segunda-feira (31), uma nova loja em Blumenau. Localizada na Avenida São Paulo, 85 – esta é a 5ª inauguração da rede de farmácias na cidade catarinense. Além de medicamentos em geral, a unidade conta com produtos de beleza e higiene de diversas marcas nacionais e internacionais. Os serviços farmacêuticos do Panvel Clinic também estarão disponíveis na unidade, juntamente com o mix completo de produtos Panvel, com mais de 500 produtos, como maquiagem, proteção solar, ortopédicos, infantis e cuidados masculinos. A operação em Blumenau funciona de segunda à sábado, das 7h30 às 23h e em domingos e feriados do 12h00 às 20h. A loja conta com estacionamento próprio.

Crise faz com que população procure por medicamentos genéricos

13/08/2017 às 08h25

37% dos entrevistados apontaram que adquiriram medicamentos dessa modalidade; dados são da pesquisa sobre perfil de consumidores

SÃO PAULO – A possibilidade de economia sem riscos, proporcionado pelos medicamentos genéricos está fazendo com que grande parcela da população já considere essa opção na hora da compra. Os dados são resultados da pesquisa Análise do perfil de compra dos consumidores de medicamentos, realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC).

Segundo a pesquisa, o número de brasileiros que consideram essa opção na hora da compra é bastante expressivo, sendo que 37% dos consumidores apontaram que adquiriram medicamentos dessa modalidade, outros 32% compraram os de marcas e 31% compraram uma mescla dos dois tipos.

“Os genéricos já venceram uma desconfiança inicial e natural que enfrentaram no mercado e hoje já fazem parte das opções de escolhas dos consumidores, eles possuem um grande potencial competitivo por causa da economia que ele proporciona, sendo que os preços são fundamentais na escolha”, analisa Edison Tamascia, presidente da Febrafar, que encomendou a pesquisa.

Ele se refere ao fato de que a pesquisa também aponta a prioridade que o consumidor está dando ao preço em relação à marca na hora de adquirir medicamentos. Segundo a pesquisa, 45% dos consumidores, acabaram comprando produtos diferentes do objetivo inicial e a quase totalidade desses clientes buscavam economia.

“É importante reforçar, porém, que o cliente não está indo contra a indicação médica, mas sim buscando uma alternativa real, sendo que o genérico possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem que o medicamento original”, complementa Tamascia.

A pesquisa teve como objetivo apurar as características de compras de medicamento dos brasileiros, bem como o tipo de medicamento adquirido, o índice de troca de medicamento e os motivos que levaram a essa troca.

Modificação

Segundo a pesquisa, dos entrevistados que foram às farmácias 72% adquiriram os medicamentos, contudo, apenas 24% compraram exatamente o que foram comprar, 31% modificou parte da compra e 45% trocaram os medicamentos por vontade própria ou por indicação dos farmacêuticos.

“Esse fato demonstra a existência de uma característica muito comum nos brasileiros que é não ser fiel ao produto que foi procurar em uma farmácia, ouvindo a indicação dos farmacêuticos. O principal fator de troca é o preço, demonstrando que o brasileiro se encontra mais preocupado com o bolso”, explica o presidente da Febrafar. Tal afirmação se baseia no fato de que a pesquisa constatou que 97% dos entrevistados que trocaram de medicamentos compraram uma opção de menor preço.

A pesquisa foi realizada com quatro mil consumidores de todos o Brasil que quando esses saíam das farmácias em que estiveram para efetuar a compra.

Falta de medicamentos em Votorantim

da assessoria do deputado Raul Marcelo

O deputado Raul Marcelo recebeu nas últimas semanas reclamações por parte dos moradores de Votorantim sobre a falta de medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Ambulatório de Especialidades. Diante disso, o mandato questionou o Departamento Regional de Saúde (DRS, unidade 16 de Sorocaba) e descobriu que a prefeitura de Votorantim "não pactuou com o programa Dose Certa", do governo estadual. Segundo o DRS, a administração pública votorantinense preferiu ter acesso aos recursos financeiros em vez de receber os medicamentos distribuídos pela gestão do Estado de São Paulo.

O mandato tem recebido reclamações sobre a falta de remédios nas UBSs e também no Ambulatório de Especialistas. De acordo com os moradores da cidade, os medicamentos que estão em falta são: fluoxetina, Polaramine, sertralina, AD-Til, metronidazol, Calcitriol, simeticona, Noex e prednisolona.

Prefeitura amplia acesso à informação sobre remédios gratuitos

Objetivo é facilitar o acesso para o cidadão e também para os médicos

A Prefeitura de Indaiatuba está ampliando o acesso à visualização dos medicamentos padronizados dispensados nas unidades de saúde e farmácias vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde. Agora, além de visualizar a listagem completa, em ordem alfabética, de todos os medicamentos, inclusive os de alto custo, disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde, clicando no nome do remédio, o cidadão poderá conferir em quais farmácias ou unidades de saúde ele pode ser retirado.
A lista pode ser conferida na página oficial da prefeitura na internet (indaiatuba.sp.gov.br), na opção secretarias e órgãos, acessando o ícone “saúde”, em seguida “padronização de medicamentos”, à direita na tela. Já a lista dos Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), conhecidos como medicamentos de Alto Custo, cujo link está disponível ao final da página, está detalhada com a especificação da doença atendida e o CID (Classificação Internacional de Doenças).
Segundo a coordenadora da Assistência Farmacêutica em Indaiatuba, Melina Pansonatto Pereira, o objetivo é facilitar o acesso para o cidadão e também para os médicos, que poderão visualizar quais doenças são tratadas pelo CEAF, e medicamentos dispensados. “O próprio médico poderá imprimir o formulário de solicitação para que o paciente preencha e dê entrada ao processo para a obtenção de determinado medicamento”, explicou.
Melina lembra que a Secretaria de Estado da Saúde é bastante criteriosa na dispensação dos remédios de alto custo, que somente são autorizados após avaliação de uma comissão técnica. “Se toda a documentação e requisitos estiverem de acordo com as especificações, o paciente começa a receber a medicação cerca de 40 dias após a abertura do processo”, disse.
Para a retirada de medicamentos padronizados pela Assistência Farmacêutica de Indaiatuba nas unidades de saúde e farmácias vinculadas à Secretaria Municipal de Saúde, basta apresentar a receita médica original (validade menor que seis meses), cartão do SUS original, comprovante de endereço, RG e CPF. A lista dos documentos necessários para a obtenção dos medicamentos de Alto Custo pode ser visualizada emhttps://goo.gl/NNGp2h.
A divulgação da relação de medicamentos disponibilizados pela Assistência Farmacêutica da Secretaria Municipal de Saúde na internet está de acordo com Lei Municipal nº 6.729, de autoria do vereador Luiz Alberto Pereira, Cebolinha (PMDB), de junho de 2017.

Teste rápido para dengue e chikungunya passa a ser oferecido pelo SUS

Pessoas de qualquer idade que apresentem os sintomas e tenham o cartão SUS poderão realizar o teste que, além de permitir o diagnóstico precoce, vai oferecer mais precisão aos dados epidemiológicos

Paula Felix, O Estado de S. Paulo

11 Agosto 2017 | 09h40

SÃO PAULO – O teste rápido para detecção de dengue e chikungunya passou a integrar os procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (10). Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, as doenças podem ser confundidas por terem sintomas semelhantes, como febre alta, dor de cabeça e dores musculares.

Os Estados e municípios vão receber dois milhões de testes rápidos para detectar dengue e um milhão para detecção de chikungunya. Pessoas de qualquer idade que apresentem os sintomas e tenham o cartão SUS poderão realizar o teste que, além de permitir o diagnóstico precoce, vai oferecer mais precisão aos dados epidemiológicos sobre a circulação dos vírus no País.

Para o vírus da zika, o teste rápido já está disponível no SUS e é voltado para gestantes e crianças de até 1 ano de idade. O procedimento verifica se o paciente está com o vírus em atividade ou se ele já foi infectado em algum momento da vida. O resultado sai em 20 minutos.

Casos. Entre 1º de janeiro e 24 de junho deste ano, foram registrados 192.123 casos prováveis de dengue e 57 óbitos foram confirmados no País, segundo o Ministério da Saúde.

De chikunkunya, foram 131.749 casos prováveis, dos quais 66.576 foram confirmados, e 51 óbitos foram confirmados por exames laboratoriais. Outros 34 ainda estão em investigação. Em todo o ano passado, foram registrados 1.483.623 casos prováveis de dengue e 230.410 de chikungunya.

Anvisa informa que há, ao menos, seis medicamentos que substituem Buscopan Composto

Fabricante interrompeu produção de medicamento por problema com teste que determina a validade

por O Globo
11/08/2017 12:34 / Atualizado 11/08/2017 13:00

RIO – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que há, ao menos, três produtos similares e três genéricos, com a mesma fórmula do Buscopan Composto (Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Monoidratada) à venda no país que podem substituir o medicamento que teve a sua produção interrompida. De acordo com a Anvisa, esses medicamentos têm preços semelhantes, mas a orientação é que o consumidor faça pesquisa e, ainda mais importante, que consulte o farmacêutico para garantir que o remédio que vai usar para substituir o Buscopna é de fato idêntico ao original.

O laboratório Boehringer Ingelheim informou esta semana a suspensão da fabricação do Buscopan Composto solução oral (gotas), de 10ml e de 20ml. Segundo o fabricante, foram identificados problemas no teste de estabilidade acelerada que serve para definir a validade do produto.

A Anvisa ressalta, no entanto, que os lotes do medicamento que estão no mercado estão liberados para uso. E que se trata de uma interrupção programada, explica a agência, sem previsão de retorno para a produção do medicamento.

Lifesa busca parcerias para desenvolver tecnologia de medicamentos

Fonte: Lifesa

O Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba S/A (Lifesa) está interessado em prospectar parcerias com entes privados ou públicos, para desenvolvimento em conjunto de tecnologia de medicamentos e produtos para a saúde, e transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

As empresas interessadas deverão agendar reunião com a equipe técnica da Lifesa, enviando e-mail para o endereço eletrônico lifesa@lifesa.pb.gov.br.

Esclarecimento

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