Carrefour precisa de bons números para agradar novos acionistas

A rede varejista divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira

Por EXAME Hoje

10 ago 2017, 07h36 – Publicado em 10 ago 2017, 06h10

A rede varejista Carrefour divulga seus resultados do segundo trimestre nesta quinta-feira e tem uma nova missão: agradar seus novos acionistas após realizar a maior abertura de capital (IPO) da bolsa brasileira nos últimos quatro anos. No dia 21 de julho o IPO da companhia levantou 5,12 bilhões de reais.

Os números divulgados no prospecto de ações mostram uma boa evolução do Carrefour nos últimos anos. A receita subiu 29,3% entre 2014 e 2016, fechando o ano passado em 47,5 bilhões de reais. No lucro, o desempenho é melhor ainda: o valor dobrou nos últimos dois anos e fechou 2016 em 1,17 bilhão de reais. O maior trunfo do Carrefour é a rede de atacarejo Atacadão, que manteve um intenso ritmo de crescimento mesmo com a crise dos últimos anos. A bandeira já é a que mais fatura do grupo no Brasil, e teve crescimento de 10% nas vendas no primeiro trimestre de 2017.

Com esses números, após anos na sombra do concorrente Grupo Pão de Açúcar (GPA), dono das marcas Extra, Pão de Açúcar e Assaí, o Carrefour virou a rede a ser batida no varejo brasileiro. Enquanto o Carrefour tem 11,8% do mercado, o GPA tem 10,8%.

Durante o processo de abertura de capital do Carrefour, analistas ouvidos por EXAME reclamaram que o varejista tinha divulgado poucos números e de um espaço muito curto de tempo, tornando difícil entender se o crescimento visto nos últimos anos é sustentável.

Investidores também não parecem tão otimistas. Desde seu IPO, as ações do Carrefour caíram 3%. Atualmente, estão negociadas a 14,44 reais, abaixo dos 15 reais do IPO. Neste mesmo período, as ações do GPA subiram 11,8%. A alta veio após a companhia surpreender com um lucro de 170 milhões de reais no segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, o resultado havia sido um prejuízo de 582 milhões de reais. A corrida do varejo, dentro e fora da bolsa, está se acirrando.

Já se inscreveu? APASNEXT apresentará aos supermercados inovações da tecnologia

Evento disponibiliza conteúdo exclusivo e soluções para melhorar o atendimento ao consumidor

No dia 29 de agosto, a APAS realizará a segunda edição do APASNEXT, evento de tecnologia voltado aos supermercadistas, com foco no mapeamento de oportunidades, melhoria da operação das lojas e do atendimento ao consumidor final e, por consequência, dos resultados dos estabelecimentos.

Na ocasião, cerca de 500 participantes terão a oportunidade de assistir ao conteúdo de 12 palestras temáticas, com 22 profissionais gabaritados e referências nos segmentos em que atuam, resultado da Pesquisa de Prontidão e Maturidade Tecnológica do Varejo Supermercadista, que, promovida pela APAS, reúne o diagnóstico do cenário atual dos supermercados em relação à tecnologia, troca de conhecimento, boas práticas e soluções direcionadas ao varejo.

A participação no evento é gratuita e as vagas são limitadas para supermercadistas associados ou não à APAS. Para confirmar a inscrição e conferir a programação completa, acesse: www.apasnext.com.br.

“O APASNEXT foi um sucesso em 2016 e este ano promete muito mais. Todas as cotas de patrocínio foram vendidas e será uma excelente oportunidade para os supermercadistas buscarem conhecimento em tecnologia”, explica José Flávio Fernandes, diretor de Tecnologia da APAS.

A segunda edição do APASNEXT reunirá temas como: personalização e transformação da computação cognitiva e varejo para a experiência de compra; tecnologia para a segurança dos supermercados, entre outros. Dentre os destaques, Fabio Andreotti, head of Cloud no Brasil – GOOGLE, abordará a transformação digital e os desafios do setor supermercadista.

Serviço:

Data: 29 de agosto de 2017
Horário: das 8h às 18h
Local: ESPAÇO APAS Centro de Convenções – Rua Pio XI, 1200 – Alto da Lapa, São Paulo.

Benefício a açougues leva supermercados paulistas à Justiça

Contrariados com o tratamento tributário diferenciado conferido aos açougues desde o fim de junho, os supermercados paulistas decidiram ingressar com uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo. A intenção das redes varejistas é conseguir a alíquota de 4% de ICMS que hoje é paga pelos açougues paulistas nas vendas de carnes. Atualmente, a alíquota média de ICMS dos supermercados está próxima de 6%.

Em entrevista ao Valor, o vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Ronaldo dos Santos, afirmou que a entidade deve ajuizar a ação ainda neste mês. “Pedimos o mesmo tratamento para a Secretaria [da Fazenda], mas não foi concedido. Então, nós vamos procurar uma resguarda judicial”, afirmou ele.

Embora o decreto estadual que estabeleceu o regime especial de ICMS para os açougues tenha sido publicado no Diário Oficial do Estado de S. Paulo em 27 de junho (Decreto 62.647/2017), o imbróglio envolvendo supermercados e açougues teve origem em 1º de abril. Foi quando entrou em vigor o Decreto 62.402/2016, que extinguiu a isenção de ICMS nas carnes que beneficiava varejistas e consumidores desde meados de 2009.

SAIBA MAIS: Curso online aborda principais aspectos exigidos na legislação do ICMS de São Paulo desde a incidência até o recolhimento do imposto

Com a decisão, o varejo – incluindo os açougues – passou a pagar 11% de ICMS nas vendas de carnes e receberam um crédito outorgado de 7%. Na prática, isso significa que, quando adquire R$ 100 em carnes, o varejo tem um crédito tributário de R$ 7. Como as varejistas embutem uma margem no preço de venda da carne, a alíquota de 11% incide sobre o preço final. Assim, a alíquota efetiva é a diferença entre o valor a ser pago e o crédito apurado. De acordo com a Apas, no caso dos supermercados a alíquota efetiva é, em média, de 6%.

Em tese, os açougues também pagariam a mesma alíquota, mas o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo protestou contra a medida. De acordo com o presidente da entidade, Manuel Henrique Farias Ramos, a Secretaria da Fazenda foi acionada. “Nossos contadores concluíram que pagaríamos 9,1% de ICMS. Obviamente, isso inviabilizava completamente os açougues”, argumentou.

Diante da situação, disse Ramos, a Secretaria da Fazenda propôs o regime especial com a alíquota de 4%. “Ficamos relutantes a essa proposta, porque ainda é um tributo muito alto. Mas entre pagar 9,1% e 4%, é melhor pagar a alíquota menor”, afirmou, ressaltando que não considera o regime especial um benefício. Na visão de Ramos, o setor foi onerado, já que até abril era isento.

Os supermercados, no entanto, não tiveram o mesmo benefício. “O decreto [da Fazenda] criou um desequilíbrio econômico no mercado”, criticou o tributarista Marcos Pagliaro, que é sócio do escritório Fagundes Pagliaro Advogados e presta assessoria para as varejistas. Segundo ele, a tributação diferenciada entre açougues e supermercados é inconstitucional. De acordo com a Apas, as vendas de carnes são relevantes, e rendem R$ 12 bilhões ao ano para o setor, 10% do faturamento total.

Procurada, a Secretaria da Fazenda informou que o regime especial de ICMS para os açougues foi feito para “simplificar” o recolhimento do tributo e para facilitar o trabalho do Fisco, dispensando o “confronto entre as informações do imposto devido sobre as operações tributadas e os créditos fiscais das operações anteriores”. Segundo a Fazenda, a medida não é aplicável aos supermercados porque eles comercializam diversos produtos. “No caso dos supermercados não haveria uma simplificação das obrigações tributárias para o contribuinte, pelo contrário, aumentaria a complexidade”, afirmou a Pasta, em nota enviada ao Valor.

FONTE: Valor Econômico

Laticínios Bela Vista aposta agora na linha saudável

O leite sem lactose foi lançado pelo Bela Vista em 2012 com a marca Piracanjuba. Três anos depois, já era o mais vendido do Brasil nessa categoria
Por Rafaela Mello
10 ago 2017, 05h00

Nos últimos anos, poucas empresas do setor apostaram tanto na ideia de associar leite à saúde quanto a goiana Laticínios Bela Vista. Os irmãos César e Marcos Helou, donos da empresa, decidiram investir na pesquisa de novos produtos para descobrir nichos de mercado pouco explorados na linha saudável.

Quando perceberam a falta de itens com 0% de lactose nas prateleiras, apressaram o desenvolvimento de opções para atender consumidores alérgicos e intolerantes a esse açúcar presente no leite.

“Nossas pesquisas apontaram que 70% dos brasileiros têm algum tipo de intolerância ao componente”, diz César, diretor de relações institucionais da empresa. “O que o mercado oferecia eram produtos com baixo teor de lactose, incapazes de atender uma parcela considerável de consumidores. O nosso é zero de verdade.”

O leite sem lactose foi lançado pelo Bela Vista em 2012 com a marca Piracanjuba. Três anos depois, já era o mais vendido do Brasil nessa categoria. A família de produtos inclui bebida com sabor de chocolate, doce de leite, leite condensado e creme de leite. O Bela Vista oferece outros produtos com ingredientes saudáveis, como linhaça e chia, além de uma linha para crianças e outra para quem faz dietas.
Marcos (à esq.) César Helou, donos do Laticínios Bela Vista: aumento de 16% na receita em ano de queda do consumo de leite | Leandro Fonseca/EXAME

Nascida em 1955 como uma pequena fábrica de manteiga, o Bela Vista conta hoje com um leque de mais de 150 produtos, que chegam ao mercado sob quatro diferentes marcas: Piracanjuba, Pirakids, LeitBom e Chocobom. A diversificação dos produtos ajudou a empresa a reduzir sua dependência em relação à venda do leite tradicional. “Alguns anos atrás, o leite longa-vida representava metade do nosso faturamento.

Hoje responde por um terço da receita”, diz César. A estratégia de diversificação é fundamental num setor em que a maioria dos consumidores é pouco fiel às marcas — poucas pessoas vão a um supermercado atrás de uma marca específica de leite. Some-se a isso a recessão no país, que reduziu o consumo de leite. Dados oficiais mostram que, em 2016, as indústrias compraram dos produtores quase 4% menos leite do que no ano anterior.

Para reverter o cenário desfavorável, César diz que não há outra saída: “Não podemos parar de investir”. Foi assim também há alguns anos, quando o Bela Vista decidiu aproveitar a época de juros baixos do BNDES para expandir a produção. Do financiamento do banco público vieram os recursos para construir a fábrica de Governador Valadares, em Minas Gerais, inaugurada em 2014. A unidade mineira permitiu aumentar a capacidade de produção de 3 milhões de litros de leite por dia para 5 milhões.

A empresa tem fábricas também em Bela Vista de Goiás, Maravilha (Santa Catarina) e Doutor Maurício Cardoso (Rio Grande do Sul). O resultado desses investimentos aparece no balanço de 2016. Num ano ruim para o setor, o Bela Vista faturou 844 milhões de dólares, 16% mais do que em 2015, e lucrou 46 milhões de dólares. “Os investimentos nos deram condições de crescer num momento de fraqueza do setor”, diz Marcos Helou, diretor industrial do Bela Vista.

Laticínios e iogurtes serão tema de curso no Ital, em Campinas

Postado em: 09/08/2017 ás 14:46 | Por: Myrela Santana

O curso “Teórico-prático em tecnologias tradicionais e inovadoras para leites e bebidas lácteas fermentadas” será realizado no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Laticínios, em Campinas, no dia 31 de agosto, pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A formação destinada a profissionais da indústria de alimentos e laticínios, técnicos, professores, estudantes e interessados irá apresentar os fundamentos da tecnologia de fabricação de iogurtes, leites fermentados e bebidas lácteas fermentadas e as inovações neste setor.

Temas abordados:
Fundamentos da tecnologia de fabricação de iogurtes e bebidas lácteas fermentadas; 
Aspectos práticos relevantes para a fabricação dos produtos (características das matérias-primas, teor e tipo de sólidos, parâmetros da fermentação, tipos de fermentos láticos e probióticos); Legislação; 
Tecnologias de fabricação de produtos com teor reduzido de lactose e outros açúcares, gorduras, com adição de fibras, com aumento do teor proteico; 
Aula prática de fabricação de iogurtes e bebidas lácteas fermentadas com teor reduzido de lactose, com probióticos, com polpa de frutas e aromatizantes; 
Degustação de iogurtes e bebidas lácteas fermentadas tradicionais, com teor reduzido de lactose e outros açúcares (diet), probióticos, com fibras, com polpa de frutas e com teor proteico aumentado.

Mais informações pelo e-mail eventos@ital.sp.gov.br ou pelo telefone (19) 3743 1700. O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Laticínios fica na Avenida Brasil, 2880 – Jardim Brasil – Campinas – SP

Por Myrela Santana

Produção de mel em alta no Norte de Minas

Da Redação

Adoçante natural, o mel de abelha é um dos produtos com potencial de comercialização na região de Minas Gerais. Um dos polos de produção fica no Norte do Estado, em Bocaiúva, na Cooperativa dos Apicultores e Agricultores Familiares do Norte de Minas (Coopemapi). Incentivados por programas do governo federal, os associados aumentaram a produtividade em 50% em seis meses, após acesso às políticas sociais de fomento e incentivo à comercialização.

Dos 258 associados, 40% acessam políticas executadas pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Com recursos garantidos, os agricultores investiram na capacitação da cooperativa, na compra de maquinários, insumos e veículos novos. “Conseguimos agregar valor à nossa produção. Esse tipo de incentivo faz com que a gente tenha mais vontade de produzir”, enfatiza o presidente da Coopemapi, Luciano Fernandes.

A Cooperativa tem 18 mil colmeias, administradas por cerca de 1 mil agricultores familiares. Até julho deste ano, o grupo distribuiu aproximadamente 1,5 tonelada de mel para as escolas da rede estadual e municipal de Minas Gerais, por meio do Pnae, além de fornecer também para empresas privadas de exportação do produto.

Representatividade – De acordo com Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), o Estado é responsável por aproximadamente 12% da produção do mel e quase 90% de própolis verde do País, além de reunir aproximadamente 1,6 mil apicultores na região.

O crescimento da produção é orgulho para o agricultor familiar Júlio César Pereira. “Fiz um financiamento na área de apicultura pelo Pronaf há seis meses e tudo mudou. Ainda estou na expectativa do aumento da produção. Desde 2010 só tive benefícios”, assegura. Com informações do MDA.

ICMS das carnes: APAS irá à Justiça contra o Governo do Estado

Seguindo um dos maiores objetivos da entidade de lutar pelos direitos dos associados e do setor supermercadista, a APAS ingressará com uma ação judicial contra o governo do Estado de São Paulo. O motivo? O tratamento tributário diferenciado conferido aos açougues desde o fim de junho sobre o ICMS das carnes.

A intenção das redes varejistas é conseguir a alíquota de 4% de ICMS que, hoje, é paga pelos açougues paulistas nas vendas de carnes. Atualmente, a alíquota média de ICMS dos supermercados está próxima de 6%.

Em entrevista ao Valor Econômico, o vice-presidente da APAS, Ronaldo dos Santos, afirmou que a entidade deve ajuizar a ação ainda em agosto.

“Pedimos o mesmo tratamento para a Secretaria [da Fazenda], mas não foi concedido. Então, nós vamos procurar uma resguarda judicial”, afirmou.

Embora o decreto estadual que estabeleceu o regime especial de ICMS para os açougues tenha sido publicado no Diário Oficial do Estado de S. Paulo em 27 de junho, o imbróglio envolvendo supermercados e açougues teve origem em 1o de abril quando entrou em vigor o decreto 62.402, que extinguiu a isenção de ICMS nas carnes que beneficiava varejistas e consumidores desde meados de 2009.

Com a decisão, o varejo – incluindo os açougues – passou a pagar 11% de ICMS nas vendas de carnes e receberam um crédito outorgado de 7%. Na prática, isso significa que, quando adquire R$ 100 em carnes, o varejo tem um crédito tributário de R$ 7. Como as varejistas embutem uma margem no preço de venda da carne, a alíquota de 11% incide sobre o preço final. Assim, a alíquota efetiva é a diferença entre o valor a ser pago e o crédito apurado. De acordo com a APAS, no caso dos supermercados a alíquota efetiva é, em média, de 6%

Em tese, os açougues também pagariam a mesma alíquota, mas o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo protestou contra a medida. De acordo com o presidente da entidade, Manuel Henrique Farias Ramos, a Secretaria da Fazenda foi acionada.

“Nossos contadores concluíram que pagaríamos 9,1% de ICMS. Obviamente, isso inviabilizava completamente os açougues”, argumentou.

Diante da situação, disse Ramos, a Secretaria da Fazenda propôs o regime especial com a alíquota de 4%.

“Ficamos relutantes a essa proposta, porque ainda é um tributo muito alto. Mas entre pagar 9,1% e 4%, é melhor pagar a alíquota menor”, afirmou, ressaltando que não considera o regime especial um benefício. Na visão de Ramos, o setor foi onerado, já que até abril era isento.

Os supermercados, no entanto, não tiveram o mesmo benefício.

“O decreto [da Fazenda] criou um desequilíbrio econômico no mercado”, criticou o tributarista Marcos Pagliaro, que é sócio do escritório Fagundes Pagliaro Advogados e presta assessoria para as varejistas. Segundo ele, a tributação diferenciada entre açougues e supermercados é inconstitucional. De acordo com a APAS, as vendas de carnes são relevantes, e rendem R$ 12 bilhões ao ano para o setor, 10% do faturamento total.

Procurada, a Secretaria da Fazenda informou que o regime especial de ICMS para os açougues foi feito para “simplificar” o recolhimento do tributo e para facilitar o trabalho do Fisco, dispensando o “confronto entre as informações do imposto devido sobre as operações tributadas e os créditos fiscais das operações anteriores”. Segundo a Fazenda, a medida não é aplicável aos supermercados porque eles comercializam diversos produtos.

Fonte: Valor Econômico

http://www.valor.com.br/agro/5073042/beneficio-acougues-leva-supermercados-justica

Fabricante de massas e biscoito vai construir parque fabril em Juiz de Fora

– 09/08/17

A M. Dias Branco, fabricante de massas e biscoitos dona de marcas como Adria, Vitarella e Fortaleza, informou que espera começar ainda neste ano a construção de um novo parque fabril em Juiz de Fora (MG). A companhia anunciou em julho de 2016 o plano de investir R$ 300 milhões na instalação de uma fábrica, um moinho de trigo e um centro de distribuição no município.

Geraldo Luciano Mattos Júnior, vice-presidente de investimentos e controladoria da M. Dias Branco, disse em teleconferência para analistas e investidores que concluiu a compra do terreno e obteve licença ambiental para o início das obras. "Falta a construção de um acesso entre a via pública e o terreno, que tem de ser feito pela prefeitura para começarmos a obra. Nossa expectativa é começar ainda neste ano", afirmou Mattos. A previsão do executivo é concluir a construção da unidade em 2019.

O anúncio não foi suficiente para animar investidores e as ações da companhia fecharam o dia em queda de 5,69% na B3, cotadas a R$ 48,10. Os papéis ficaram no território negativo durante todo o dia, após a companhia apresentar um desempenho abaixo do esperado no segundo trimestre.

A fabricante reportou uma alta de 8,3% no lucro líquido, em comparação ao segundo trimestre de 2016, para R$ 199,4 milhões. A receita líquida cresceu 3,7%, para R$ 1,38 bilhão. Em volume de vendas, houve aumento de 2,5%, mas em preço a alta foi de 1%. A margem bruta de lucro caiu 0,3 ponto percentual, para 42,3%. Os analistas do BTG Pactual, Thiago Duarte e Vito Ferreira, ponderaram em relatório que a expectativa era de ganho de margem bruta, considerando que houve queda nos preços de matérias-primas, como o trigo, que teve redução de 15,4%.

No trimestre, a M. Dias Branco teve um aumento médio de 2,3% nos preços de biscoitos e de 9,8% em margarinas e gorduras. Em massas e farelos houve queda nos preços de 1,2% e 8,5%, respectivamente. Fabio Cefaly, diretor de novos negócios e relações com investidores da M. Dias Branco, disse que a disputa de preços, principalmente na categoria de massas, foi muito forte no trimestre.

"A partir de maio, vimos uma retomada nos volumes vendidos de massas. Em biscoitos, a companhia está com um ritmo de crescimento muito bom, principalmente no Sul e no Sudeste. No médio e longo prazos, esse aumento de volumes vai ajudar a diluir custos fixos e trazer efeito nas margens de lucro", afirmou Cefaly. O executivo acrescentou que espera fechar o ano com crescimento em vendas.

No segundo trimestre, a participação da M. Dias Branco no mercado de massas, em volume vendido, ficou estável em 31,2%, segundo a Nielsen. Na categoria de biscoitos, a participação cresceu 2,1 pontos percentuais, para 32,8%.

A companhia também informou que fez investimentos mais fortes em marketing para promover novas linhas das marcas Richester, Vitarella, Finna e Fortaleza, lançadas no Sudeste e no Distrito Federal. Cefaly disse que até o fim do ano, as novas linhas serão distribuídas em todo o país, devendo contribuir para uma melhora no desempenho de vendas da fabricante. No segundo trimestre, o investimento mais alto em marketing contribuiu para um aumento de 15,7% nas despesas operacionais da companhia, para R$ 367,5 milhões.

Juiz de Fora recebe o Sevar

A Cidade da Zona da Mata recebe nos dias 16 e 17 de agosto, o 16º Super Encontro Varejista da região que será realizado no no Capitólio Eventos (Avenida Deusdedith Salgado, 4.088), bairro Teixeiras.

O evento é organizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Juiz de Fora; do Juiz de Fora Convention & Visitors Bureau; do Sindicato da Panificação de Juiz de Fora e do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora. O objetivo é apoiar o desenvolvimento do varejo no interior e promover maior aproximação entre o segmento supermercadista e a indústria fornecedora.

(Fonte: Valor Econômico)

Lámen Maruchan chega ao litoral paulista com campanha assinada por vencedor de reality show de culinária

Quarta, 09 Agosto 2017 14:48 Escrito por Maruchan Brasil

Léo Young estreia como embaixador brasileiro da marca de macarrão instantâneo favorita nos Estados Unidos e no México

A Maruchan estreia no varejo do litoral paulista com uma campanha promocional no ponto de venda: “Desperte seu lado Chef com Maruchan”. A marca –que é comercializada e distribuída pela Mitsui Alimentos no Brasil-, estampa as prateleiras com seu embaixador brasileiro, o chef Léo Young, conhecido como vencedor de um famoso reality show brasileiro de culinária, e apresenta receitas inéditas criadas por ele. O objetivo é mostrar ao consumidor que, com um toque pessoal e Maruchan, todo mundo pode elaborar pratos dignos de um “Chef”.

Além de promoção no PDV, nas redes nas redes Carrefour, Extra, Assaí, Roldão, Mercadão e Atacadão, a campanha envolve ações especiais nas redes sociais, eventos e publicidade.

Maruchan, que é a marca favorita nos Estados Unidos e no México, dispõe de duas linhas de produtos no País, compostas pelas versões lámen (pacote) e instant lunch (copo). E em cinco sabores: galinha, galinha caipira, carne, carne assada e camarão.

De acordo com o último ranking de consumo anual de lámen divulgado pela Associação Mundial de Macarrão Instantâneo (Wina) em 2015, o Brasil está no top ten, ocupando a décima posição com 2,28 bilhões de unidades consumidas anualmente. Os Estados Unidos, onde Maruchan é a marca favorita de lámen, estão em quinto lugar com 4,21 bilhões.

Essa colocação do Brasil entre os dez países que mais consomem macarrão instantâneo denota que o produto caiu no gosto do brasileiro e vem conquistando cada vez mais apreciadores, ganhando destaque nos cardápios gastronômicos e nas gôndolas dos supermercados.

No mercado, Maruchan está nas gôndolas das maiores redes de supermercado, e as expectativas da companhia para 2017 é incrementar as vendas em 100%, comparando com igual período de 2016.

Maruchan é uma empresa global, reconhecida por tradição e inovação. Foi fundada em 1953 e saiu do Japão para ganhar o mundo em 1972. No ano de 77, com sua nova fábrica sediada na Califórnia, conquistou rapidamente a confiança dos consumidores, aliando a qualidade dos seus produtos à credibilidade de sua marca. No Brasil, a marca iniciou atuação através da Mitsui Alimentos em 2014, quando chegou ao varejo em cidades do Centro-Oeste do País e, em 2015, expandiu para grandes capitais, como São Paulo.

A Mitsui Alimentos está há mais de 40 anos de mercado nacional e, além da Maruchan, tem em seu portfólio linhas de produtos das marcas: Café Brasileiro, Café .br, Café 3 Fazendas, Café Bandeira, Café no Bule e Café Premiado. Também é considerada uma das maiores torrefadoras e exportadoras de café do Brasil.

Danone lança mega promoção “Tampinha Premiada”

A companhia distribuirá mais de um milhão em prêmios na promoção que engloba as principais marcas da companhia e que irá animar a categoria de iogurtes no terceiro trimestre.

Quem nunca lambeu a tampinha ao abrir o seu iogurte? Pensando nisso, a Danone – que é sinônimo da categoria de iogurtes – criou a mega promoção “Danone Tampinha Premiada”: basta lamber a tampinha do seu Danone para saber se ganhou.

Danone aposta em uma mecânica fácil, desenvolvida em parceria com a agência Bullet, e que resgata um hábito de infância para distribuir mais de um milhão em prêmios instantâneos por todo o território nacional, dentre eles: prêmios de 10 mil reais, smartphones e bônus para celular. Os produtos contemplados com o prêmio estarão com as instruções impressas na tampinha, e, para resgatá-lo basta entrar no site ou fazer o contato por meio do telefone indicado.

As marcas participantes da promoção são: Activia, Danoninho, Danone Grego, Danette e Danone.

“A Danone, como líder de mercado, lança pela primeira vez uma iniciativa que engloba as principais marcas da companhia e visa movimentar a categoria de iogurtes no terceiro trimestre. Apostamos em um formato de promoção de fácil compreensão e que dado o alto volume de prêmios, todo mundo pode ganhar. Buscamos entender quais são os principais itens de desejo do consumidor, oferecendo assim premiações que possam ser relevantes para ele”, afirma Marília Zanoli, Diretora de Marketing de Activia.

Para o diretor geral de atendimento da Bullet, Eduardo Andrade: “essa grande promoção foi a forma encontrada para deixar o consumidor ainda mais próximo da marca Danone e seus produtos. Toda a mecânica será operada pela Bullet, assim como o atendimento aos vencedores. Além disso criamos uma identidade visual atrativa para o ponto de venda, para comunicar com força e relevância esta ação”.

A divulgação ocorrerá em campanha na TV aberta, mídia digital (Facebook, Waze, Google Search, Youtube), além de grande impacto nos pontos de venda a partir de agosto.

Campanha — Para divulgar a promoção, a agência Y&R também assina campanha composta por filme para TV aberta e desdobramentos em mídia digital (Facebook, Waze, Google Search, Youtube), além de grande impacto nos pontos de venda a partir de agosto. “O insight para a campanha “Danone Tampinha Premiada” partiu da observação minuciosa do consumidor de iogurtes, de uma verdade que acompanha a vida da maioria das pessoas comuns e da necessidade de comunicar uma promoção simples que mostre que todo mundo pode ganhar, garantindo assim um diálogo relevante e verdadeiro entre o público, promessa da promoção e a Danone”, acrescenta Luiz Villano, diretor-geral de atendimento da Y&R.

O filme “Azarada”, com 15” de duração com estreia no dia 5 de agosto, mostra a história da jovem Lara, que nunca ganhou nada – desde bingo, sorteios até mesmo jogos de baralho -, mas é contemplada com a “Tampinha Premiada”. | Vídeo: https://youtu.be/TRQ1q79WvDg

Filme.: Cliente: Danone Ltda | Agência: Y&R | Produto: Danone | Títulos: Azarada | Duração: 30” | VP de criação: Rafael Pitanguy | Dir. Criação: Rafael Pitanguy | Redator: Marina Erthal | Dir. Arte: Mariana Villela | Atendimento: Luiz Villano, Ticiana Cardoso, Natalia Vasconcelos, Karina Ribeiro e Camila Takahara | Aprovação Cliente: Eduardo Gagliardi, Marilia Zanolli, Marina Rizzardo, Daniela Pereira e Everton Gomes | Planejamento: Tatiana Tsukamoto | Mídia: Gustavo Gaion, Glaucia Montanha, Camila Felix, Julio Campos, Bruna Guise, Gabrielle Sousa e Bruno Trivigno | RTVC: Nicole Godoy, Camila Naito e Mariana Marinho | Produtora Filme: Mixer Films | Direção: Ricardo Gordo Carvalho | Direção de Fotografia: Fê Oliveira | Produção Executiva: Sergio Tikhomiroff | Atendimento produtora: Bianca Malburg | Montagem: Ricardo Gordo Carvalho | Pós-produção/ finalização: Equipe Mixer / Consulado (3D/Animação) | Produtora de som: Tesis | Produtor de som: Henrique Racz/ Silvio Piesco | Atendimento: Erica De Seta | Locutor: Helio Vaccari.

Promoção: Agência: Bullet | Cliente: Danone | Atendimento: Fernando Figueiredo, Eduardo Andrade, Bruna Bertolla e Álvaro Palma | Criação: Mentor Muniz Neto, Cesar Leite, Cleber Pereira, Alessandro Palermo, Victor Carvalho, Ewerton Campesi e Jair Barbosa | Planejamento: Janaina Navarrette e Vitor Tanabe | Pré-Produção: Neila Ceródio e Renata Montoro | Operação: Monica Regina Pedro, Teca Bedo e Cesar Laranjeira | Aprovação Cliente: Marília Zanolli, Marina Rizzardo e Daniela Pereira.

O Grupo Danone é um dos líderes mundiais no setor de alimentos e reúne quatro divisões: Produtos Lácteos Frescos, Early Life Nutrition, Nutrição Especializada e Águas. Sempre de forma inovadora e saborosa, a Danone está presente em mais de 140 países nos cinco continentes, conta com mais de 104 mil colaboradores e 190 fábricas.

Presente no Brasil há mais 40 anos, desde o lançamento do primeiro iogurte com polpa de frutas à variedade de opções dos dias de hoje, a Danone revolucionou os hábitos de consumo e conquistou o paladar dos brasileiros, consolidando-se como sinônimo não só de iogurte, mas também de nutrição, saúde, qualidade e inovação. Por meio de projetos e mobilização de parceiros (governo, entidades privadas e públicas), deseja conscientizar sobre a importância de uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas. No Brasil o portfólio é composto por marcas de sucesso como Activia, Danoninho, Bonafont, Sustain, Souvenaid, entre outros.