Nestlé apoia produção de leite orgânico em SP

Empresa pretende ampliar a participação no segmento por meio de parcerias com pecuaristas que incluem pagamento de bônus, apoio na aquisição de insumos e na certificação de fazendas

São Paulo – A Nestlé pretende adquirir de 20 mil a 30 mil litros de leite orgânico por dia até 2019. A empresa capta hoje 1,7 bilhão de litros por ano, ou 4,8 milhões litros por dia, dos quais apenas 16 mil são orgânicos.

O volume ainda não é suficiente para que a empresa tenha um produto elaborado apenas com leite orgânico, mas denota o interesse da empresa no segmento.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Qualidade e Fornecedores da Nestlé Brasil, Taissara Martins, a meta será atingida por meio de parcerias já firmadas com 18 produtores do interior de São Paulo e com outras 30 propriedades interessadas em mudar a forma de produção.

"Deste total, apenas uma propriedade fez a transição completa para a produção orgânica e as demais estão em processo de conversão de pasto e dos animais", afirma.

É considerado orgânico o leite produzido por animais que não recebem insumos químicos, como medicamentos, por exemplo, e que se alimentam de pastagem ou grãos que não recebem agroquímicos, entre outras exigências.

A busca de parceiros para o fornecimento do produto começou este ano e tem no pagamento de um bônus um dos principais atrativos. O preço médio pago pelo litro de leite, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), foi de R$ 1,2343 por litro em julho. Além disso, a companhia firma contratos de 36 meses com os produtores e paga o preço do leite orgânico desde o começo do processo de conversão como forma de estímulo.

A empresa também auxilia na aquisição de ração orgânica e arca com os custos da certificação orgânica e subsídio parcial para assistência técnica.

A companhia justifica o interesse no segmento por se tratar de um mercado que, como um todo, cresce 30%, conforme dados da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). "Acreditamos que o consumidor brasileiro está mais atento a informado sobre as novas tendências de consumo, como é o caso dos produtos orgânicos", observa Taissara Martins,.

Ajustes

Na fazenda Recanto SS, de Claudinei Saldanha Júnior, em Itirapina (SP) o processo de conversão para a produção orgânica teve início em 2013. Ele é o único dos parceiros da Nestlé a concluir todas as etapas e mantém um rebanho de 42 vacas, das quais 37 em lactação, e produz 620 litros por dia.

"Atingimos hoje a mesma média que tínhamos antes de a produção de se tornar orgânica", comenta. "Mas tivemos quedas ao longo do processo até nos acostumarmos com as mudanças", reconhece ele.

O primeiro passo foi deixar de usar produtos químicos no solo, como herbicidas e fertilizantes, na produção de milho e de cana-de-açúcar, cultivados para a produção de silagem, e na pastagem.

Essa primeira etapa leva um ano e é seguida pela substituição dos medicamentos aplicados no rebanho por produtos de homeopatia, que leva seis meses. "Os carrapatos, por exemplo, sempre foram um problema para nós", afirma o produtor. "No processo de transição para o novo sistema chegamos a perder 10% do rebanho para os carrapatos. Mas acredito que o sistema orgânico é muito mais eficaz nesse sentido." Concluídas essas fases, foi feita a certificação da propriedade.

Júnior planeja ampliar a área de pastagem especialmente devido à remuneração maior obtida por litro. "Recebemos 50% em cima do valor do Cepea", conta. Ele pretende adquirir outros cinco hectares nos quais manterá o mesmo sistema de produção. Ele mantém sete hectares de pastagem irrigada e em sistema de rotação. "Estamos segurando nosso estoque de novilhas para produzir 1,1 mil litros por dia nos próximos dois anos", estima o produtor.

Marcela Caetano

Paviloche lança quatro novos sabores entre picolés e sorvetes

hamilton 10 agosto, 2017

Alguns doces são tão marcantes que merecem ganhar versões em outros tipos de produtos e essa é a proposta da fabricante de sorvetes Paviloche para os lançamentos da marca. Pelas mãos do Engenheiro Químico, Michel Tramontin, paçoca e petit gateau ganharam versões em picolé. “Esses dois novos sabores são novidades para o Inverno, mas permanecem no nosso catálogo nas outras estações também. Notamos que, mesmo com os dias mais frios, as pessoas não deixam de consumir totalmente as delícias geladas. Por isso, sempre procuramos lançar produtos que combinem com o clima”, explica o diretor comercial da Paviloche, Diógenes Pavinato.

Outra novidade é a linha “Os Preferidos”, composta por dois novos sabores de sorvete em potes de 1 litro: Pavê de Chocolate (sorvete sabor nata, mesclado com chocolate trufado e biscoitos de massa flora) e Trufa Dois Amores (sorvete sabor baunilha, mesclado com chocolate trufado e cereais cobertos com chocolate branco e ao leite). De acordo com o diretor comercial da marca catarinense, esses produtos já foram sucesso em vendas no passado, como edição limitada, e agora retornam com nova embalagem. “Optamos por um novo visual, com potes redondos e transparentes que proporcionam ao público a experiência de ver o produto antes da compra”, complementa. Os lançamentos já começaram a chegar nos três mil pontos de venda de Santa Catarina e do Paraná.

Informações para imprensa – Oficina das Palavras:
Letícia Oberger – jornalismo4@grupoodp.com.br – (47) 3322-0545 / (47) 99994-1534

Paviloche
Rua Landmann, 259, Costa e Silva – Joinville (SC)

Indústria de bebidas tenta barrar no STF aumento de imposto no Amazonas

CNI afirma que medida fere livre concorrência

Poder360

09.ago.2017 (quarta-feira) – 15h16

A CNI (Confederação Nacional da Indústria) entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o aumento de 2 pontos percentuais no ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre insumos para refrigerantes produzidos no Amazonas.

O dinheiro arrecadado com a mudança seria usado pelo governo do Estado no Fecop (Fundo Estadual de Combate à Pobreza). Além dos insumos para refrigerantes, outras 12 categorias de produtos tiveram a alíquota reajustada.

A Zona Franca de Manaus é grande produtora de concentrados de refrigerantes, usados na fabricação da bebida em outras regiões.

De acordo com a CNI, a cobrança adicional no mesmo exercício financeiro da criação da lei que determina o aumento na alíquota viola a Constituição.

A entidade também afirma que a atitude contraria a livre concorrência. Escolher apenas os insumos para refrigerantes concederia vantagens a outras bebidas não-alcóolicas do mercado, como chás.

A ação é a adi 5733. Corre no STF (Supremo Tribunal Federal) desde 22 de junho. Está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, pediu explicações ao governado e à Assembleia Legislativa do Estado em 18 de julho.

Em 19 de julho, a Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcóolicas) se tornou amicus curiae na ação –ou seja, passou a fornecer informações ao Tribunal. A entidade representa as maiores fabricantes do setor.

Em geral, produtoras regionais de refrigerantes não usam concentrado da Zona Franca.

A Afebras (Associação de Fabricantes de Refrigerantes do Brasil), que representa as empresa do ramo de menor porte, protesta frequentemente contra as vantagens concedidas às fabricantes de bebidas em Manaus. Afirma que as gigantes têm R$ 9,2 bilhões anuais em benefícios.

Água de coco de caixinha é 100% natural como dizem? Veja teste com 6 marcas

Foram avaliadas as marcas Do Bem, KeroCoco, Obrigado, Coco do Vale, Sococo e Ducoco em diversos quesitos
Por Weruska Goeking 09 ago, 2017 11h46

SÃO PAULO – A bebida refrescante, que antigamente era popular apenas nas cidades litorâneas, conquistou os centros urbanos depois que passou a ser comercializada em caixinhas. No Brasil, o consumo de água de coco chega a alcançar 64 milhões de litros por ano, ultrapassando, por exemplo, o volume de bebidas energéticas vendidas no país. Por isso, a Proteste avaliou, pela primeira vez, seis marcas de água de coco vendidas em território nacional.

Foram avaliadas as marcas Do Bem, KeroCoco, Obrigado, Coco do Vale, Sococo e Ducoco em diversos quesitos, como rotulagem, acidez, presença de açúcar e micro-organismos e análise sensorial. Todas as marcas atenderam aos padrões de higiene e pH previstos na legislação, além de apresentarem baixos teores de açúcar 

No entanto, o teste identificou que, algumas afirmações presentes no rótulo, como "100% coco praiano", "sem conservadores" e "sem adição de açúcar”, podem induzir o consumidor a uma interpretação errada, segundo a entidade de defesa do consumidor.

É o caso da Sococo, vendida como um produto natural, mas que traz entre os seus ingredientes sacarose e metabissulfito de sódio, substância que pode desencadear crises de asma em pessoas que sofrem da doença.

A marca Ducoco traz a mensagem "0% gordura e colesterol", fazendo marketing para uma característica que toda água de coco possui naturalmente, alerta a Proteste. O próprio produto informa, em letras bem pequenas, que é um benefício natural do produto. Em contrapartida, como exemplo positivo nesse quesito, a Proteste cita a marca Obrigado, que cumpre as alegações "sem adição de açúcar" e "sem adição de conservadores" à risca.

Em relação ao modo de conservação, as marcas Obrigado e Do Bem deixaram a desejar, já que não só omitem orientações sobre o armazenamento do produto como também não alertam sobre o perigo à saúde quando essas indicações não são seguidas, como prevê a lei.

O teste constatou, ainda, que das seis marcas testadas, quatro (Coco do Vale, DuCoco, KeroCoco e Obrigado) não apresentam a data de fabricação na embalagem. Por lei a informação não é obrigatória, mas permite que o consumidor opte por bebidas que tenham sido produzidas a menos tempo.

Na análise da veracidade das informações, algumas marcas apresentaram variação na rotulagem superior aos 20% permitidos. A Coco do Valle e DuCoco mostraram diferenças de mais de 30% para sódio e potássio e a Sococo chega a ter 64% menos de sódio do que o informado na rotulagem.

Veja as notas de cada marca em todos os quesitos e a avaliação final:

Nos últimos testes realizados pela Proteste foi constatado a falta de veracidade nas informações dos rótulos. "Esse tipo de conduta configura oferta enganosa e de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a oferta e apresentação de produtos deve assegurar informações corretas sobre suas características, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde dos consumidores", afirma a associação.

Por isso, a Proteste enviou os resultados do teste para a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), pedindo fiscalização, e ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), pedindo que sejam determinadas as adequações das embalagens.

Em nota enviada ao InfoMoney, a marca Do Bem afirma que a embalagem do produto já traze informações sobre como armazenar o produto. "A do bem esclarece que o único quesito apontado pela Proteste – sobre a informação no rótulo sobre possíveis riscos do armazenamento inadequado – já está em processo de ajuste. A mensagem será complementada nos próximos lotes da água de coco", explica a empresa.

Ao declarar que a água de coco é um produto 0% gordura e colesterol temos a intenção de informar ao consumidor os benefícios desta bebida. Como manda a legislação, inclusive com o tamanho de fonte recomendado,  afirmamos na embalagem que esta é uma característica inerente ao produto.

A Ducoco afirmou que seu produto é "natural, não existe manipulação, ou seja: não adicionamos e nem retiramos sódio ou potássio. Apesar das variações do fruto, trabalhamos sempre de acordo com a legislação".

A empresa afirma ainda que seus produtos são aprovados pelo FDA (Food and Drugs Administration), possuem as certificações ISO 14001, ISO 9001, ISO 22.000, FSSC 22.000 e selo Kosher, além da certificação Rainforest Alliance, que visa a promoção e o incentivo do manejo florestal e agrícola ambientalmente corretos e economicamente viáveis.

A PepsiCo, responsável pela marca Kero Coco, diz que "segue todas as diretrizes e regulamentações exigidas pelos órgãos de fiscalização no Brasil, bem como assegura a qualidade dos processos adotados na produção". 

A água de coco Obrigado informou ao InfoMoney que "segue a legislação e todas as regras de segurança na fabricação de seus produtos". Quanto aos dados apontados pela Proteste, a marca afirma que a informação sobre a data de fabricação, apesar de não ser legalmente necessária, já está em análise para que seja
implementada em seus produtos.

"Sobre as instruções do modo de conservação, a marca deixa claro no rótulo que após aberto, o produto deve ser consumido em até três dias, e deve ser conservado na temperatura de 1°C a 8°C, observando o prazo de validade impresso na embalagem. A informação será complementada com os possíveis riscos à saúde nos próximos lotes da água de coco", acrescenta a empresa, em nota.

A Coco do Vale informou ao InfoMoney apenas que já enviou uma nota ao Proteste e a marca Obrigada não respondeu o contato até o momento.

Fábrica na Capital produzirá 200 mil litros de cerveja por mês

Ricardo Campos Jr. e Mayara Bueno

Com a pedra fundamental lançada nesta quarta-feira (9) como parte dos eventos em comemoração ao aniversário de Campo Grande, a cervejaria terá capacidade de produzir 200 mil litros da bebida por mês. Na construção da fábrica serão investidos R$ 14,7 milhões e quando ficar pronta deve empregar 60 pessoas.

O empresário Bruno Navarro, dono do futuro empreendimento, diz ter escolhido a Capital com base em pesquisa que coloca Mato Grosso do Sul como o terceiro maior consumidor de cerveja do Brasil. Cada habitante, segundo ele, consome em média 72 litros por ano.

Segundo ele, o produto genuinamente campo-grandense se chamará “Promesa”. Ainda não há prazo para começar e concluir a obra, já que apesar do evento, o processo de doação da área pública ainda está tramitando na Câmara Municipal.

“Não sou daqui, mas moro na cidade há dez anos e trabalho com engenharia. A cervejaria vai ser a primeira empresa desse ramo”, afirma Navarro.

Como incentivo para receber os investimentos e empregos, a prefeitura concedeu desconto no ISS (Imposto Sobre Serviços) e IPTU.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Ciência, Tecnologia e Agronegócio de Campo Grande, Luiz Fernando Buainain, estima que o trâmite para liberação do terreno, e o consequente início das obras, deve ser concluído em até 45 dias.

Buainaim calcula que a renúncia fiscal concedida à cervejaria corresponda a um desconto de 50% nos valores dos impostos que seriam recolhidos da empresa nos próximos cinco anos. “Em troca, nós temos investimento e geração de empregos”, afirma.

Programação – A agenda em comemoração ao aniversário da cidade continua à tarde com Curso de Capacitação Profissional oferecido pela Subsecretaria da Juventude, às 13h30. Em seguida, no Teatro Glauce Rocha acontece a etapa final da 1ª Edição do Prêmio Helena Meirelles.

Às 14h30 a prefeitura lança o aplicativo “Fala Campo Grande” , uma plataforma para que a população envie sugestões ou reclamações à administração.

Por fim, às 15h30, alunos da Escola Municipal Nazira Anache recebem o Clube do Setinha: Pedestre e a trilha segura na Cidade Morena.

Inauguração da Farmácia Municipal de Lauro Müller acontece nesta quinta-feira

09/08/2017

O Governo do Município de Lauro Müller, por meio da Secretaria de Saúde, realiza nesta quinta-feira (10) a inauguração da Farmácia Municipal. O ato inaugural vai acontecer a partir das 16 horas, no novo prédio onde funcionará a Farmácia Municipal, na Rua Cairu, na região central do município. Lideranças municipais, entre elas o prefeito Valdir Fontanella, a secretária da pasta, Carla Zabotti Dias, profissionais da área da saúde e integrantes da equipe de governo estarão presentes no local.

A conquista trata-se de uma das prioridades da Secretaria Municipal que trabalhou no primeiro semestre deste ano a fim de mudar as dependências da farmácia, buscando um local que atendesse todas as exigências da Vigilância Sanitária, que tivesse boas condições de trabalho aos funcionários, bem como contemplasse um atendimento humanizado e de qualidade à população.

A antiga Farmácia Municipal de Lauro Müller, que funcionava no prédio da Secretaria de Saúde, estava interditada pela Vigilância Sanitária Estadual por apresentar irregularidades e estar em condições impróprias para a prestação de serviço e assistência farmacêutica desde o ano de 2015.

A nova sede da farmácia vai fornecer medicamentos e insumos da farmácia básica, medicamentos de alto custo, bem como as demandas judiciais.

Colaboração: Comunicação Governo do Município de Lauro Müller

Evento farmacêutico projeta participação recorde

Quarta, 09 Agosto 2017 13:25 Escrito por Paulo Ucelli

A edição 2017 do Encontro de Associados Farmarcas (http://www.encontrofarmarcas.com.br/) ocorrerá nos dias 10 e 11 de agosto, em São Paulo, movimentando o mercado farmacêutico. Serão mais de 50 expositores (indústrias e distribuidores), que terão a oportunidade de realizar negócios com as 650 lojas da administradora de redes de farmácias.

O evento mescla capacitação e negócios e, para isso, foi preparada uma ampla estrutura, pensando no conforto de todos os participantes. Um dos grandes destaques do Encontro é a Feira de Negócios, que promove intensa rotatividade de empresários e administradores, em um espaço especialmente projetado para facilitar as negociações.

Expectativas positivas

O sucesso da estratégia foi comprovado nos últimos anos, quando, segundo estimativas da Farmarcas, mais de R$15 milhões em negócios foram realizados – para a satisfação dos expositores de indústrias, distribuidores e marcas, que superaram, em muito, as suas metas. Para este ano a expectativa é de um crescimento acima de 50% na movimentação financeira.

Além disto, a expectativa é que mais de 1.500 pessoas passem pelo evento, entre representantes das lojas e expositores. “Estamos muito animados com a receptividade do evento, pois a aderência vem sendo bastante positiva e sabemos da importância para o crescimento de nossas redes. Uma de nossas políticas é o incentivo ao relacionamento de negócios de forma presencial e conjunta. Manter esse vínculo ativo e fortalecido é essencial para elevarmos a força empresarial do grupo, ampliando cada vez mais a atuação de todos os participantes no mercado de varejo farmacêutico”, detalha o diretor operacional da Farmarcas, Ângelo Vieira.

A relevância do evento é complementada pelo diretor executivo Paulo Roberto da Costa. “Para este ano, vamos apresentar aos nossos associados a oportunidade de capacitação para a gestão de farmácias. Mas os nossos principais objetivos são promover o alinhamento estratégico e colocar os associados em contato direto com nossos parceiros de indústrias, distribuidores e empresas”.

Programação

O primeiro dia do evento será no Espaço Pró-Magno e contemplará a Feira de Negócios, que promete atingir números muito maiores do que os já registrados. “No último ano, chegamos ao evento prestes a atingir 500 farmácias. Para este, são 650, o que representa um crescimento de 30%. Contudo, o mais relevante é o crescimento orgânico de nossas lojas, que é muito acima no mercado. Isso faz com que a projeção de superação da movimentação de 2016 seja certa”, conta Ângelo Vieira.

No segundo dia, que será no Hotel Holiday Inn, ocorrerá a Assembleia Geral da Farmarcas e as palestras “Panorama do Mercado Farmacêutico”, com Eduardo Rocha (QuintilesIMS); “Cenários e tendências para o varejo farma”, com Artur Ferreira (Oficina de RH); “Gestão estratégica de varejo”, com Adir Ribeiro (Praxis Business); “Planejamento estratégico Farmarcas”, com Paulo Roberto Costa (Farmarcas); e “Palavra do Presidente e Encerramento”, com Edison Tamascia.

Para finalizar o evento, terá o já tradicional jantar de confraternização, que, será no Espaço Pró-Magno. O evento é exclusivo para as farmácias das redes administradas pela Farmarcas e para indústrias e distribuidores.

Raia e Drogasil estão, enfim, juntas e rentáveis

A RaiaDrogasil, que neste ano mudou a marca para RD, é a empresa do ano no levantamento Melhores e Maiores, de EXAME
Por Naiara Bertão
10 ago 2017, 05h41

Entre os pouquíssimos setores  que não perderam receita com a recessão no ano passado está o comércio de medicamentos. As vendas de remédios e produtos de saúde no varejo cresceram 9%, para 84 bilhões de reais. A empresa que mais aproveitou o bom momento foi a rede de farmácias RaiaDrogasil, que neste ano mudou a marca para RD. Maior do ramo no Brasil, com 11% do mercado, a RD também lucrou mais em 2016. O faturamento aumentou 25%, para 11,8 bilhões de reais, e o lucro teve alta de 32%, para 451 milhões.

Hoje, é a sétima maior varejista do país, com vendas superiores às da Lojas Americanas e do Magazine Luiza, e desponta como a melhor do setor de varejo de MELHORES E MAIORES. “Finalmente apareceram os resultados do complexo trabalho de integração que fizemos desde 2012”, diz Marcílio Pousada, presidente da RD.

A empresa surgiu em meados de 2011 com a fusão das então concorrentes Raia e Drogasil. Os dois anos seguintes à fusão foram difíceis. O lucro não cresceu e, em 2013, as ações chegaram a cair 35%. O principal motivo foi a demora em integrar as empresas. Até 2013, Raia e Drogasil operaram como companhias separadas. A união começou a andar de fato naquele ano, quando os fundadores das duas companhias decidiram contratar um executivo de mercado para coordenar o processo — Pousada assumiu o lugar de Cláudio Roberto Ely, que ficou 13 anos como diretor-geral da Drogasil e outros dois como presidente da RaiaDrogasil.

“Isso deu neutralidade ao processo. Os funcionários pararam de ficar dizendo como faziam as coisas e começaram a olhar para a frente”, diz Eugênio de Zagottis, diretor de relações com investidores da RD e bisneto do fundador da Raia. A integração foi concluída no início do ano seguinte, quando sistemas de compras, estratégias de mar­keting e vendas, estoques e logística passaram a funcionar de forma unificada. Desde 2014, as vendas cresceram 52% em reais, o lucro mais que dobrou e as ações valorizaram cerca de 300%. Em 2016, apenas o aumento nas receitas, de 2,4 bilhões de reais, equivale ao faturamento da quarta maior rede de farmácias do país, a gaúcha Dimed, dona da rede Panvel.

Com o envelhecimento da população — as projeções indicam que, em 2050, haverá 66 milhões de brasileiros com mais de 60 anos, mais que o dobro de hoje —, as perspectivas para o setor de saúde são positivas. A estratégia da RD é continuar abrindo lojas: nos últimos três anos e meio foram inauguradas cerca de 550 e a meta é inaugurar outras 100 em 2017, elevando o total da rede para 1.620.

A empresa também investe para crescer no Nordeste, onde tem apenas 5% de participação de mercado. Sempre, claro, garantindo o lucro. “Somos loucos por dados. Olhamos os principais indicadores de vendas e satisfação de clientes de cada loja semanalmente para tomar decisões”, diz Pousada. “Nossa preocupação é crescer com rentabilidade.” Como o setor de farmácias é pulverizado — as cinco maiores empresas têm pouco mais de 30% do mercado —, crescer via aquisições é outra opção, ainda mais agora que a RD aprendeu o segredo de fazer isso bem-feito.

Pacientes de outras cidades não podem mais retirar medicamentos em São Carlos

Mudança na rede pública passou a valer nesta segunda-feira (8) para reduzir custos

9/8/2017 14:06 ACidadeON ACidade ON

Medicamentos deixarão de ser fornecidos para pacientes de outras cidades

Pacientes que não residem em São Carlos não podem mais retirar medicamentos na rede pública a partir de segunda-feira (8). De acordo com a administração, o objetivo é reduzir os custos de aproximadamente R$ 700 mil mensais. A Secretaria Municipal de Saúde constatou, a partir de uma informatização no sistema, que cerca de 3 mil pacientes de cidades da região retiravam medicamentos no município, um custo que a Prefeitura afirma não poder mais arcar.

“Como a responsabilidade de fornecimento do medicamento é de cada município, nós entendemos que deveríamos dar prioridade para os munícipes da cidade de São Carlos. Estamos gastando R$ 700 mil de medicamentos mês e se continuar nós não conseguiremos suprir a necessidade da nossa população”, justificou o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Colenci.

As unidades que forneciam os medicamentos tiveram 30 dias para avisar aos pacientes a respeito da mudança. Com a alteração, as farmácias poderão fornecer remédios apenas para os residentes comprovados de São Carlos. Para isso, o usuário deve, a partir de agora, apresentar o título de eleitor, conta de água ou luz em seu nome ou de seu dependente de forma a comprovar sua residência. No caso dos dependentes, é preciso apresentar certidão de nascimento, RG, tutela ou outro tipo de documento que comprove o vínculo.

Para atendimentos clínicos como consultas e exames, os pacientes de outras cidades continuarão sendo atendidos normalmente.

Doença de Parkinson terá nova opção de tratamento no SUS

09/08/2017 Redação do Paranashop Vida e Saúde

A Teva, uma das principais empresas farmacêuticas do mundo, teve seu medicamento mesilato de rasagilina (Azilect® ) aprovado pelo Ministério da Saúde e o atual protocolo de tratamento da Doença de Parkinson no Sistema Único de Saúde (SUS) será atualizado.

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta o sistema motor causando tremores, rigidez, lentidão nos movimentos e alterações de equilíbrio. De caráter progressivo, crônico e degenerativo, a doença pode estar ainda associada a sintomas como alucinações e confusão, além de problemas no trato urinário e intestinal1. De acordo com as estimativas da Organização Mundial de Saúde, cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no Brasil2.

Mesilato de rasagilina auxilia no aumento e manutenção de níveis de dopamina no cérebro, substância química envolvida no controle do movimento, minimizando com isso os sintomas desta doença. O tratamento da Doença de Parkinson geralmente requer a associação de vários medicamentos ao longo da vida, dificultando com isso a aderência dos pacientes ao tratamento. O mesilato de rasagilina pode ser usado conjuntamente com a levodopa ou em monoterapia, e apresenta administração descomplicada com apenas um comprimido via oral ao dia3.  

Após a publicação no Diário Oficial da União (DOU) no último dia 03 de agosto, com a decisão de incorporar o mesilato de rasagilina no SUS, o Ministério da Saúde terá 180 dias de prazo para disponibilizar o medicamento na rede pública, com isso estima-se que o medicamento esteja disponível aos pacientes em Fevereiro de 2018. A próxima etapa importante do processo contempla agora a atualização do Protocolo de tratamento da Doença de Parkinson na rede pública. 

“O protocolo de Doença de Parkinson no SUS não era atualizado desde 2010 e a aprovação de mesilato de rasagilina pela CONITEC e Ministério da Saúde é, sem dúvida nenhuma, uma grande notícia para milhares de pessoas que vivem com esta doença no Brasil, pois permitirá o acesso a uma tecnologia inovadora e já consagrada no mundo todo”, afirma o diretor de acesso ao mercado e relações governamentais da Teva Brasil, André Vicente. 

O principal foco de pesquisa da Teva está na identificação e desenvolvimento de soluções médicas para necessidades não atendidas. “A Teva oferece produtos para tratar pacientes com doenças neurológicas e neurodegenerativas em vários países do mundo e queremos que esses medicamentos também estejam disponíveis para os brasileiros”, diz o diretor médico da Teva Brasil, Dr. Tony Piha. Estão em andamento planos de ampliação do portfólio de produtos para incluir tratamentos para distúrbios do movimento, soluções inovadoras em cefaléia, enxaqueca, e outros distúrbios.

Sobre a Teva

A Teva é uma das maiores empresas globais no setor farmacêutico e oferece soluções com alta qualidade voltadas para a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Com sede em Israel, a Teva é o maior produtor de medicamentos genéricos do mundo, valendo-se de um portfólio com mais de 1.800 moléculas para produzir uma ampla gama de produtos genéricos para quase todas as áreas terapêuticas. Além disso, a Teva tem uma posição de liderança mundial em tratamentos inovadores para doenças do sistema nervoso central, incluindo a dor, bem como um forte portfólio de produtos para a área respiratória. A divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da Teva integra medicamentos genéricos e de marca, criando novas formas de abordagem para as diferentes necessidades dos pacientes combinando o desenvolvimento de novas drogas com dispositivos, serviços e tecnologias. No Brasil desde 2006, a empresa oferece produtos para Saúde Feminina, Oncologia, Respiratória, Neurologia, Hematologia e Infectologia. A receita líquida global da Teva totalizou US$ 21,9 bilhões em 2016.

Fontes:

1. Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO) – http://abneuro.org.br/clippings/detalhes/150/conheca-os-sintomas-do-mal-de-parkinson. Acessado em 27/03/2017.

2. Portal Brasil – http://www.brasil.gov.br/saude/2014/10/conheca-os-sintomas-do-mal-de-parkinson. Acessado em 27/03/2017.

3. Bula Azilect®

(willian.lopes@tinocomunicacao.com.br)