Medicamento Trimbow é autorizado para o tratamento de DPOC

08/08/2017 Redação do Paranashop Vida e Saúde

Grupo Chiesi, uma companhia internacional de saúde focada em inovação e pesquisa, anunciou hoje que a Comissão Europeia concedeu autorização de comercialização de Trimbow® para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) em pacientes adultos. Como resultado, o Trimbow® está agora aprovado para uso nos 31 países europeus abrangidos pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

A DPOC é uma doença crônica incapacitante que atinge mais de 200 milhões de pessoas no mundo e aproximadamente 7 milhões de pessoas no Brasil, gerando custos indiretos como morte prematura e absenteísmo no trabalho que nos Estados Unidos, por exemplo, chegaram em 2002 à ordem de US$ 14,1 bilhões3.

Trimbow® é uma combinação de um Corticoide Inalatório (CI) com um Beta-2-Agonista de Longa durA ção (LABA) e um Antagonista Muscarínico de Longa durAção (LAMA) respectivamente dipropionato de Beclometasona (BDP), fumarato de Formoterol (FF) e brometo de Glicopirrônio (GB), administrados como uma dose fixa duas vezes ao dia em inalador pressurizado dosimetrado (pMDI) em formulação extrafina.

“A autorização de comercialização de Trimbow® pela União Europeia é um avanço significativo para o tratamento de pacientes com DPOC e reforça a liderança do Grupo Chiesi na área respiratória” comenta Alessandro Chiesi, Head da Região Europeia do Grupo Chiesi. “Trimbow® é a primeira terapia de combinação tripla fixa em um único inalador aprovada para o tratamento da DPOC, uma doença que envolve as pequenas vias aéreas. O uso de um inalador único deve simplificar a administração da terapia, e, portanto pode melhorar a adesão ao tratamento. Nosso objetivo é disponibilizar este medicamento aos pacientes o mais rápido possível.”

Dois dos 12 estudos clínicos sobre o Trimbow® , envolvendo mais de 7000 pacientes, foram publicados recentemente na The Lancet – uma das mais prestigiadas revistas médicas internacionais:
TRILOGY2 é o estudo publicado na edição especial da The Lancet durante congresso da  Sociedade Europeia de Doenças Respiratórias (ERS) e apresentado no congresso da mesma sociedade  em 2016 na cidade de Londres. O estudo, que durou 1 ano,  forneceu pela primeira vez evidências de que a combinação tripla fixa de partículas extrafinas de CI/LABA/LAMA, Trimbow® , é superior a terapia de dose fixa de CI/LABA (uma das terapias padrões de tratamento para DPOC) em uma série de parâmetros clínicos, incluindo exacerbações, demonstrando um perfil de segurança comparável entre os dois tratamentos.

TRINITY3, publicado na The Lancet online em 3 de Abril de 2017, é o estudo que demonstra pela primeira vez a superioridade do Trimbow® em comparação a um LAMA (Tiotrópio), outro padrão de tratamento para DPOC, novamente em vários parâmetros de eficácia, incluindo exacerbações.

Para acessar o sumário da União Europeia sobre as características do medicamento Trimbow® , visite o site  http://ec.europa.eu/health/documents/community-register/html/newproc.htm

Sobre a DPOC

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença respiratória caracterizada pela obstrução brônquica persistente, associada à  inflamação crônica das vias aéreas em resposta a partículas e gases nocivos. Os sintomas clássicos da DPOC incluem dispneia, tosse crônica e a produção crônica de secreção (escarro). Em alguns casos, uma piora aguda dos sintomas mencionados podem ocorrer desencadeando uma exacerbação. Dois fatores compõem a obstrução crônica em pacientes com DPOC: de um lado  ocorre a inflamação das pequenas vias aéreas juntamente com o espessamento de suas paredes somado ao aumento da resistência ao fluxo de ar. Do outro lado, ocorre a destruição progressiva do parênquima pulmonar (enfisema) associada à perda de retração elástica do pulmão. É importante ressaltar que ambos os mecanismos podem coexistir, levando a uma redução significativa do fluxo de ar em todo o pulmão.

Sobre o Trimbow®

Trimbow® é a primeira combinação tripla de dose fixa em formulação extrafina de Corticoide Inalatório (CI) / Beta-2-Agonista de Longa Ação (LABA) / Antagonista Muscarínico de Longa Ação (LAMA) que contém dipropionato de Blecometasona (BDP), fumarato de Formoterol (FF) e brometo de Glicopirrônio (GB). Trimbow® estará disponível em inalador pressurizado dosimetrado (pMDI) para ser comercializado com aprovação indicada para tratamento de manutenção em pacientes adultos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) que não estão adequadamente tratados pela combinação de um corticoide inalatório e um agonista beta-2 de longa ação.

Sobre o Grupo Chiesi

Com sede em Parma, na Itália, a Chiesi Farmacêutica é um Grupo de Pesquisa Internacional focado em cuidados de saúde, com mais de 80 anos de experiência na indústria, presente em 26 países, um deles o Brasil, onde a companhia está presente com operação comercial e planta industrial há mais de 40 anos. A Chiesi desenvolve e comercializa medicamentos  inovadores para doenças  respiratórias, neonatologia e na área de doenças raras. Sua organização de pesquisa e desenvolvimento (P&D) está sediada em Parma, na Itália, e está integrada com outros seis centros  de P&D na França, EUA, Reino Unido, Suécia e Dinamarca, para avançar em programas pré-clínicos, clínicos e de registro da Chiesi. Globalmente a Chiesi emprega cerca de 5.000 colaboradores.

Referências
National Heart, Lung, and Blood Institute.Morbidity and mortality chartbook on cardiovascular, lung and blood diseases. Bethesda, Maryland: US Department of Health and Human Services, Public Health Service, National Institutes of Health. Accessed at:http://www.nhlbi.nih.gov/resources/docs/cht-book.htm; 2004

2 Singh D, Papi A, Corradi M, Montagna I, Francisco C, Cohuet G, Vezzoli S, Scuri M, and Vestbo J. Single inhaler triple therapy versus inhaled corticosteroid plus long-acting Î²2 agonist for chronic obstructive pulmonary disease (TRILOGY): a double-blind, parallel group, randomised controlled trial. Lancet. 2016; 3;388(10048):963-73. doi: 10.1016/S0140-6736(16)31354-X

3 Vestbo J, Papi A, Corradi M, Blazhko V, Montagna I, Francisco C, et al. Single inhaler extrafine triple therapy versus long-acting muscarinic antagonist therapy for chronic obstructive pulmonary disease (TRINITY): a double-blind, parallel group, randomised controlled trial. Lancet. 2017; 389(10082):1919-1929. doi: 10.1016/S0140-6736(17)30188-5. Publicado online em 3 de April de 2017.

<giovanna.feltrin@imagemcorporativa.com.br>

Estado supre 85% de abastecimento de materiais e medicamentos destinados às unidades de saúde

O governador Marcelo Miranda acompanhado do secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir, e comitiva estiveram durante toda a manhã desta terça-feira, 8, visitando unidades da Secretaria Estadual da Saúde. Um dos locais visitados e vistoriados pelo governador foram os prédios do Estoque Regulador do Estado, onde ficam armazenados materiais e medicamentos destinados a atender as unidades de saúde. Atualmente, o Estoque Regulador supre 85% de abastecimento de materiais e medicamentos necessários nas unidades hospitalares.

“Nós já estivemos aqui antes e a situação era bem diferente. Hoje o que vemos é resultado de planejamento e de comprometimento de toda equipe da Saúde. Nos próximos meses a meta é chegar a 90% de abastecimento e isso é motivo para nos alegrar, porque tudo resulta no bom atendimento ao paciente. Aproveito para convidar as pessoas para virem conhecer o estoque, saberem como funciona, e verem como a realidade hoje é outra”, disse o governador.

Em 2015, o governador Marcelo Miranda determinou a implantação de um sistema de padronização de medicamentos, que por meio da série histórica do consumo de cada hospital possibilita a compra correta. O superintendente de Aquisições, Estratégia e Logística da Secretaria de Saúde, Afonso Piva de Santana, destacou o trabalho de reorganização do serviço e informou que a Padronização de Medicamentos da Rede Hospitalar Estadual no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) tem reduzido custos na aquisição de medicamentos e de manutenção, simplificado as rotinas de aquisição e possibilitado maior controle de estoque na Secretaria de Estado da Saúde.

“O nosso principal trabalho foi reorganizar o estoque por endereçamento e adequar a logística. O estoque controla se o hospital está utilizando corretamente os medicamentos por meio de nuvem e ferramentas de informatização. Hoje temos 85 % do estoque abastecido e somos referência no que diz respeito a controle. Todo pedido é feito via sistema, o que garante economia aos cofres públicos e segurança para o paciente”, explicou.

Mais 96 leitos

No Hospital Geral de Palmas (HGP), o governador vistoriou as obras do 3º piso onde serão instalados mais 96 leitos de internação e as obras de ampliação de mais quatro leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto e dois leitos de UTI Pediátrica. Atualmente o hospital já dispõe de 26 leitos de UTI adulto e oito pediátricos. A previsão de entrega desta obra é para este semestre.

“Hoje o governador veio verificar a obra, pois a preocupação constante dele é proporcionar uma saúde digna e mais humanizada para a população, inclusive com boas condições de trabalho para que os profissionais de saúde possam atender melhor. São 96 leitos que serão entregues ainda neste mês e que vão fazer exatamente isso: contribuir para uma saúde mais humanizada”, disse o secretário de Estado da Saúde, Marcos Musafir.

Os novos leitos vão se juntar aos outros 96 leitos que já foram entregues pelo governador no último mês de maio. A entrega destes leitos dispostos em 48 enfermarias de dois leitos mais confortáveis e com banheiros amplos e adaptados acolheu os pacientes que antes ficavam no Anexo Provisório do hospital, uma tenda que era utilizada para internação desde o ano de 2013.

Na ocasião, Marcelo Miranda destacou o trabalho que vem sendo feito na Saúde e os avanços que vem acontecendo na área.  “Quem está trabalhando em prol da Saúde merece nosso respeito e admiração. Esses leitos que serão entregues mostram que não estamos acomodados. O secretário Marcos Musafir, médicos, enfermeiros, operários, toda equipe da Saúde, estes que se dedicam no dia a dia têm minha gratidão. As coisas estão acontecendo, temos que melhorar mais e vamos melhorar. O que vimos hoje é uma prova”, disse.

A promotora de justiça, Maria Roseli Pery, que acompanhou parte a visita no HGP ressaltou o saldo positivo para a população. “A ampliação do HGP vem não só atender aquilo que é responsabilidade do Estado, que é garantir o direito a saúde, mas também, em parte, as demandas judiciais que já existem. O abastecimento de medicamentos já esteve ruim, mas melhorou muito, temos ainda enfrentado algumas situações, mas numa escala bem inferior. A gestão está evoluindo gradativamente, até porque existem medidas que necessitam de médio e longo prazo para que se efetive em definitivo a garantia do direito a saúde para todos”, destacou. 

Vigilância em Saúde do Estado

Durante a manhã, a comitiva também esteve no prédio onde funciona a Vigilância em Saúde, que passou por adequação estrutural. No novo espaço agora há um mezanino que amplia a área onde estão localizados o Laboratório de Informática e o Núcleo de Informação de Vigilância em Saúde.

“Neste espaço são trabalhadas as informações de saúde, conseguimos ampliar o acesso dos municípios a informação, e a Secretaria de Saúde consegue monitorar melhor os agravos e trabalhar na prevenção de várias doenças, contribuindo ainda mais para a qualidade de vida da população tocantinense”, disse a diretora estadual de Gestão da Vigilância em Saúde, Luciana Ferreira.

Com a adequação feita no prédio, cada área técnica, agora, fica em um específico andar, o que melhora o fluxo de trabalho e consequentemente as condições de trabalho para aperfeiçoamento das ações de saúde.

SUS inclui medicamento de alto custo para pacientes em metástase do câncer de mama

De acordo com mastologista, trastuzumabe dobra sobrevida de pacientes; dose do remédio custa cerca de R$ 10 mil.

Por Carolina Dantas, G1

08/08/2017 05h00

Em circulação há mais de 15 anos, o medicamento trastuzumabe é usado para o tratamento de um tipo específico de câncer de mama e pode dobrar a sobrevida de pessoas em metástase — quando a doença já atinge outras áreas do corpo. O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Ministério da Saúde, passou a abranger este público e irá fornecer a droga num prazo de 180 dias.

A decisão foi publicada pelo Diário Oficial da União na última quinta-feira (3). Em 2012, o governo havia liberado o uso para pacientes com o câncer, mas excluía os metastáticos. Hoje, mais de 3 mil pessoas com câncer de mama inicial e localmente avançado fazem o uso do trastuzumabe pelo SUS. Organizações como a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) reivindicavam a ampliação para acesso do medicamento a todos os tipos de pacientes.

No mercado, a droga custa cerca de R$ 10 mil a dose. Ela é usada no tratamento do câncer de mama do subtipo HER2+, o mais agressivo e que atinge um quinto das mulheres com tumor no seio. A célula cancerígena expressa o gene que leva o mesmo nome da doença, e o remédio bloqueia a ação desse gene, o que evita a proliferação.

"Estamos muito atrasados com essa aprovação. É uma droga fundamental para o tratamento deste tipo de câncer em qualquer fase e pode dobrar a sobrevida. O tratamento era feito com quimioterapia e sem ter alvo específico para o tipo da doença. Agora, vamos conseguir controlar melhor e por mais tempo", avaliou a mastologista e presidente da Femama, Maira Caleffi.

De acordo com a Femama, a droga "mudou a forma como o câncer é tratado no mundo". O trastuzumabe consta na lista básica para combater o câncer, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para guiar governos nas escolhas de oferta em suas políticas de saúde.

Sanofi vê chance de alcançar rivais em corrida contra câncer

08/08/2017 – 13h51

James Paton Bloomberg

(Bloomberg) — Sanofi, a companhia farmacêutica que ficou para trás na corrida para desenvolver uma nova geração de remédios contra o câncer, vê uma oportunidade de alcançar concorrentes de peso depois dos obstáculos enfrentados por alguns deles, como a AstraZeneca e a Bristol-Myers Squibb.

O laboratório quer ser o próximo a levar ao mercado um tratamento primário para pacientes com câncer de pulmão em uma classe de imunoterapias conhecidas como inibidores PD-1, disse Elias Zerhouni, presidente de pesquisa e desenvolvimento globais, em entrevista por telefone na sexta-feira. Atualmente, Keytruda, da Merck & Co., é o único tratamento de primeira linha aprovado, após obter autorização em maio para tratar a forma mais comum da doença.

As ambições da Sanofi refletem uma possível mudança em um mercado de remédios cada vez mais cheio que deve gerar US$ 25 bilhões em vendas em poucos anos. O surpreendente fracasso da AstraZeneca no mês passado – um ano depois de um revés parecido da Bristol-Myers – mostra que os primeiros remédios a sair talvez não ganhem a disputa, e os médicos pressionam por mais pesquisas. Merck e Roche Holding estão entre os líderes atuais, mas vários laboratórios, como Pfizer e Novartis, estão criando tratamentos para aproveitar o sistema imunológico.

"Não é uma corrida até uma meta e pronto, você ganhou", disse Zerhouni. "O campo da imuno-oncologia atravessará turbulências e mudanças de posição nos próximos 20 anos."

Riscos

Há muito em jogo para as empresas que desenvolvem os remédios mais avançados. As ações da AstraZeneca sofreram a maior queda da história, que apagou US$ 14 bilhões do valor de mercado em um único dia quando a empresa divulgou o estudo malsucedido. No caso da Bristol-Myers, decepções com seus principais remédios contra o câncer ajudaram a apagar mais de um quinto do valor de mercado ao longo de um ano e alimentaram a especulação sobre uma possível venda da empresa.

Um teste avançado que avalia o tratamento da Sanofi para o câncer de pulmão começou em maio, segundo a empresa com sede em Paris, que está desenvolvendo o tratamento com sua sócia americana, a Regeneron Pharmaceuticals. O teste pode demorar quatro anos para terminar, segundo um documento apresentado. A Sanofi também pretende solicitar no primeiro trimestre de 2018 a aprovação dos órgãos reguladores dos EUA para o tratamento de uma forma de câncer de pele.

"Estamos tentando alcançar o ritmo e obter resultados iguais, ou até melhores", disse Zerhouni. "Além disso, temos tratamentos combinados que, esperamos, nos permitirão dar um salto gigantesco em algumas áreas."

A Sanofi está empenhada em revigorar sua divisão de oncologia, que era impulsionada por grandes sucessos como Taxotere e Eloxatin, mas observou uma queda nas vendas quando as patentes dos remédios venceram. Uma das iniciativas da empresa foi uma tentativa de comprar a Medivation, uma fabricante americana de medicamentos contra o câncer, no ano passado, mas a empresa perdeu para a Pfizer.

TCU decide apurar suspensão de contrato envolvendo fábrica de remédio em PE

Para o Ministério Público, suspensão do contrato pode estar relacionada à transferência da produção para Maringá (PR), reduto político do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que nega.

Por Fábio Amato, G1, Brasília

09/08/2017 05h00

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai investigar uma decisão do Ministério da Saúde que suspendeu o contrato de parceria entre o laboratório irlandês Shire e a estatal Hemobrás. O contrato prevê transferência de tecnologia para a produção, em Pernambuco, de um medicamento para um tipo de hemofilia.

A investigação visa apurar se houve irregularidade na decisão, que pode ter relação com a construção de uma outra fábrica, na cidade de Maringá, no Paraná, base eleitoral do ministro da Saúde, Ricardo Barros.

O ministro negou ao G1 que a suspensão esteja ligada à fábrica de Maringá. Segundo ele, a suspensão foi determinada porque o acordo entre Shire e Hemobrás não está sendo cumprido ().

Em despacho assinado nesta terça-feira (8), o ministro do TCU Vital do Rêgo pede que o Ministério da Saúde esclareça a decisão, tomada no mês passado. Depois de receber a resposta, o tribunal pode suspender os efeitos da decisão do ministério.

Fábrica em Pernambuco

O acordo entre Hemobrás e Shire foi assinado em 2012 e tem validade de dez anos. Prevê a ampliação da fábrica da estatal em Goiana, Pernambuco, para abrigar o estrutura onde o medicamento, chamado de Fator VIII Recombinante, passaria a ser produzido no Brasil.

Além disso, o acordo prevê a transferência para a Hemobrás da biotecnologia necessária para a produção do medicamento. A previsão é que, com isso, o Brasil passaria a ser autossuficiente na fabricação desse remédio, do qual dependem mais de 10 mil pessoas no país, atualmente.

O pedido para abertura da investigação partiu do Ministério Público junto ao TCU. A procuradoria, de acordo com o despacho de Vital do Rêgo, aponta que o Ministério da Saúde &quot;não apresentou elementos suficientes para decidir pela suspensão&quot; do acordo e que ela pode trazer prejuízos financeiros, como a &quot;perda dos recursos já aplicados&quot; além de gastos com multa e indenização que &quot;seriam despendidos com a ruptura unilateral do termo de compromisso firmado.&quot;

O MP cita ainda que a decisão estaria ligada a &quot;uma possível tratativa daquele ministério para a construção de outra fábrica de hemoderivados em Maringá/PR, em parceria com outra empresa.&quot;

O G1 questionou a Hemobrás sobre o valor do contrato com a Shire, mas a estatal respondeu que a informação é confidencial.

A possibilidade de perder a planta de Recombinante causou protesto da bancada de deputados de Pernambuco.

Ministro nega irregularidade

Em entrevista ao G1, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, negou que a suspensão esteja relacionada à construção da fábrica em Maringá.

De acordo com o ministro, a planta, uma parceria entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o laboratório suíço Octapharma, vai ser construída independente da transferência da produção do Fator VIII Recombinante de Goiana para Maringá.

Ele informou que Tecpar e Octapharma procuraram o ministério para propor um investimento de US$ 500 milhões no Brasil, que, além da fábrica de Maringá, incluiria repasses para concluir uma parte da fábrica de Goiana – dedicada a fracionamento de sangue, não ao Recombinante.

Ainda de acordo como ministro, apesar de ter sido assinado em 2012, o contrato entre Hemobrás e Shire não está sendo cumprido. Após a suspensão, disse Barros, a Shire propôs investir US$ 300 milhões na fábrica de Goiana.

&quot;Eu fiz uma proposta [apresentada pela Tecpar-Octapharma] para resolver o problema da Hemobrás. Não estou defendendo nada&quot;, disse o ministro.

Segundo ele, a palavra final sobre qual proposta será aceita &ndash; se a da Tecpar-Octapharma ou a da Shire &ndash; será do conselho da Hemobrás.

Barros também afirmou que não se preocupa com a investigação do TCU. &quot;Está tudo absolutamente em ordem e dentro da lei. Somos muito rigorosos em cumprir os contratos&quot;, disse.

Aché Laboratório celebra formatura de jovens aprendizes

Terça, 08 Agosto 2017 14:41

Alunos aprenderam sobre universo de farmácias

O Aché Laboratório realizou na segunda-feira última (31 de julho), a cerimônia de formatura dos 60 jovens aprendizes no curso “Atendimento ao Cliente de Farmácia”, em sua sede, em Guarulhos (SP).

O projeto, fruto da parceria do laboratório com as farmácias Raia Drogasil e o Instituto Ser +, promove o desenvolvimento pessoal, social e profissional de jovens em vulnerabilidade social. As aulas foram ministradas por profissionais voluntários da farmacêutica, dentro da própria empresa.

A grande, de 42 horas-aula, foi dividida em dez módulos sobre atendimento ao cliente de farmácia, conduta ética e legislação aplicada ao ponto de venda, passando por cálculo, logística e organização da farmácia até conteúdos mais técnicos, como classificação de medicamentos, farmacocinética e farmacodinâmica.

Fonte: Assessoria de Imprensa Aché (CDI Comunicação)

ESPM e Sindusfarma: pós em Gestão de Negócios no RJ

Como forma de expandir a parceria criada há 4 anos, a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e o Sindusfarma lançaram, no Rio de Janeiro, a 1ª turma do curso de pós-graduação em Gestão de Negócios no Mercado Farmacêutico. As vagas são limitadas a 40 alunos e as inscrições estão abertas até o próximo dia 1º/9. Os funcionários de empresas associadas ao Sindusfarma contam com desconto na mensalidade.

O processo de inscrição é feito apenas pelo canal on-line. Após o preenchimento da ficha de pré-inscrição os candidatos receberão um link para completar o processo seletivo composto por duas etapas: informação dos dados cadastrais e um descritivo das experiências e propósitos profissionais. Com aulas as segundas-feiras e um sábado por mês, o curso conta com uma carga de 360 horas divididas em quatro semestres. As aulas terão início no dia 11/9. Os alunos possuem três tipos de parcelamentos diferenciados em 27, 31 e 37 vezes. As matrículas realizadas até 22/8 serão de R$ 900,58.

Disciplinas

Algumas das disciplinas do programa são: Marketing, Gestão de Operações, Gestão Financeira, Técnicas de Negociação, entre outras.

Parceria

Criada há quatro anos a parceria ESPM-Sindusfarma já formou quatro turmas com a quinta e a sexta em andamento.

Mais informações na central de relacionamento da ESPM-RJ pelos telefones (21) 2216-2069 ou (21) 2216-2085 e pelo e-mail: secposrj@espm.br

Prati-Donaduzzi marca presença em evento da indústria farmacêutica

Encontro Farmarcas acontece nesta semana em São Paulo.

Entre os dias 9 e 12 de agosto, acontece na capital paulista, a Farmarcas – encontro de associados da indústria farmacêutica. E pela segunda vez consecutiva, a Prati-Donaduzzi – maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil* – participa do evento com a maior cota de estande.

Serão apresentados aos participantes novidades e tendências do segmento, bem como rodadas de negociação entre os expositores na Feira de Negócios, um dos destaques do evento.

Uma equipe comercial da Prati-Donaduzzi conduzirá a rodada de negociação no stand, recepcionando clientes e convidados. Com sua participação na Farmarcas, a empresa cresceu 46% em 2016, comparado ao ano anterior. Para 2017, a Prati segue otimista e espera superar o percentual alcançado no ano passado.

. Farmarcas 2017, de 9 a 12 de agosto (quarta a sábado), das 09 às 21h, no Espaço Pró-Magno – Centro de Eventos Rua Samaritá, 230 – Casa Verde – São Paulo/SP. *IMS Health MAT Junho/2017 PMB + NRC / Doses Terapêuticas.

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos genéricos e similares, é a primeira no país a comercializar os medicamentos fracionáveis. Com sede em Toledo, oeste do Paraná, tem mais de 4 mil colaboradores e possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil. Produz, em média, 12 bilhões de doses terapêuticas por ano.

Farmacêuticas esperam que terapia genética aumente apesar de fracas vendas na Europa

Internacional por Reuters 08/08/2017 – 13h00

LONDRES (Reuters) – A ciência da terapia genética está finalmente alcançando seu potencial e as farmacêuticas agora estão esperando produzir medicamentos comercialmente viáveis após vendas diminutas dos dois primeiros tratamentos deste tipo na Europa.

Graças aos avanços na entrega de genes para células específicas, mais tratamentos baseados no conserto de DNAs defeituosos em pacientes estão chegando em breve, incluindo os primeiros nos Estados Unidos.

No entanto, as fracas vendas dos dois medicamentos já lançados para o tratamento de doenças ultrarraras na Europa destacam os obstáculos a frente das empresas farmacêuticas em fazer o marketing de produtos novos e extremamente caros para doenças genéticas.

Após décadas de frustrações, as empresas acreditam firmemente que há agora grandes oportunidades de terapia genética no tratamento de condições hereditárias como a hemofilia. Elas argumentam que as terapias que oferecem a cura para doenças intratáveis vão gerar grandes economias no logo prazo em relação aos tratamentos convencionais que cada paciente pode precisar por anos.

Nos últimos cinco anos, os reguladores europeus aprovaram duas terapias genéticas – as primeiras do gênero no mundo, fora da China -, mas apenas três pacientes até agora foram tratados comercialmente.

O tratamento Glybera, da UniQure, para uma doença rara do sangue, está agora sendo retirado do mercado devido à falta de demanda.

O futuro do medicamento Strimvelis, da GlaxoSmithKline, para deficiência de adenosina deaminase (ADA-SCID) – ou doença do "menino da bolha de plástico", na qual os pacientes são altamente vulneráveis a infecções – é incerto, após a empresa ter decidido revisar e possivelmente vender sua unidade de doenças raras.

O medicamento Glybera, que custa cerca de 1 milhão de dólares por paciente, foi usado apenas uma vez desde a aprovação em 2012. O Strimvelis, que custa cerca de 700 mil dólares, teve duas vendas desde sua aprovação em maio de 2016, com mais dois pacientes a serem tratados no final deste ano.

"É decepcionante que tão poucos pacientes tenham recebido terapia genética na Europa", disse o chefe de consultoria médica da KPMG, Hilary Thomas. "Isso mostra os desafios do negócio e os problemas enfrentados pelos sistemas de saúde com financiamento público em lidar com um tratamento único muito caro".

Estas duas primeiras terapias são para condições excepcionalmente raras – a GlaxoSmithKline estima que há apenas 15 novos casos de ADA-SCID na Europa – mas ambos os medicamentos devem abrir caminho para produtos maiores.

A ideia de usar vírus geneticamente modificados para fornecer genes saudáveis tem alimentado experimentos desde a década de 1990. O progresso foi atrasado pela morte de um paciente e casos de câncer, mas agora os cientistas aprenderam a tornar a entrega viral mais segura e eficiente.

(Por Ben Hirschler)

REUTERS NS RBS

A Merck e a Baylor College of Medicine promovem desenvolvimento e fabricação de vacinas para doenças negligenciadas

DARMSTADT, Alemanha, 8 de agosto de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, importante empresa de ciência e tecnologia, anunciou hoje que formou uma aliança estratégica com a Baylor College of Medicine (Texas, U.S.) e com sua parceira de desenvolvimento de produtos (PDP — product development partnership) de vacinas, o Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas (Texas Children's Hospital Center for Vaccine Development ou Texas Children's CVD), para promover pesquisa e desenvolvimento de vacinas para infecções negligenciadas e emergentes.

Merck, Baylor College of Medicine | 08/08/2017 09:00

DARMSTADT, Alemanha, 8 de agosto de 2017 /PRNewswire/ — A Merck, importante empresa de ciência e tecnologia, anunciou hoje que formou uma aliança estratégica com a Baylor College of Medicine (Texas, U.S.) e com sua parceira de desenvolvimento de produtos (PDP — product development partnership) de vacinas, o Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas (Texas Children's Hospital Center for Vaccine Development ou Texas Children's CVD), para promover pesquisa e desenvolvimento de vacinas para infecções negligenciadas e emergentes.

A colaboração se foca em produzir vacinas através do desenvolvimento, a fim de disponibilizá-las a sociedades carentes. Os especialistas da Merck em desenvolvimento e formulação de processos estão trabalhando com os cientistas do Texas Children's CVD na Baylor para otimizar o processo de fabricação de vacinas, a fim de aumentar a estabilidade e o rendimento das vacinas. Inicialmente, essas atividades visam a esquistossomose, uma doença parasitária fatal, que afeta milhões de pessoas por ano em regiões tropicais e subtropicais.

"Nosso propósito é resolver os problemas mais difíceis na ciência da vida, colaborando com a comunidade científica mundial", disse o membro do Conselho Executivo da Merck e CEO da Life Science, Udit Batra. "A aliança com a Baylor College of Medicine, uma das principais instituições de pesquisa do mundo, é a parceria ideal para promover o desenvolvimento e a fabricação de vacinas. Juntas, iremos apoiar a luta contra doenças infecciosas".

A colaboração inclui treinamento e troca de know-how técnico para processar o desenvolvimento e a formulação, preenchendo lacunas de conhecimento que existem desde a pesquisa e desenvolvimento à fabricação, com um foco nas doenças negligenciadas e emergentes. O dr. Peter Hotez, reitor fundador da Escola Nacional de Medicina Tropical (National School of Tropical Medicine) da Baylor College of Medicine e codiretor da PDP, fez uma apresentação sobre o tópico em um evento da Access to Medicine (Acesso à Medicina) no início do ano em Darmstadt, Alemanha.

"Estamos muito satisfeitos por fazer essa parceria com a Merck, com o objetivo de promover essa importante vacina. Hoje, a esquistossomose é considerada uma das mais devastadoras doenças tropicais negligenciadas, afetando centenas de milhões de pessoas pobres no mundo. Nos sentimos estimulados com a nova colaboração com a Merck para desenvolver essa vacina salvadora de vidas", disse o dr. Hotez.

A vice-diretora do Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas, dra. Maria-Elena Bottazzi, disse "A troca de conhecimentos científicos nessa parceria irá catalisar e acelerar o desenvolvimento de vacinas muito necessárias contra doenças que afetam os pobres. Isso irá servir como estrutura para o desenvolvimento de capacidades e irá estabelecer autoconfiança no desenvolvimento e fabricação de vacinas em todo o mundo".

Essa colaboração, junto com a recentemente anunciada parceira pública-privada da Merck com o Instituto Australiano de Saúde e Medicina Tropical (Universidade James Cook, Queensland), o órgão de promoção de investimentos do governo australiano, e a Baylor College of Medicine, sustenta o compromisso das partes de promover a pesquisa sobre doenças negligenciadas globalmente.

Sobre a Baylor College of Medicine
A Baylor College of Medicine (www.bcm.edu), em Houston, é reconhecida como um importante centro acadêmico de ciências da saúde e é conhecida pela excelência em educação, pesquisa e tratamento de pacientes. É a única escola de medicina privada na região do Grande Sudoeste e foi classificada no 21o lugar entre as escolas de medicina no quesito pesquisa e 8o lugar em tratamento de saúde primário pela U.S. News & World Report. A Baylor foi classificada em 19o lugar entre todas as escolas de medicina dos EUA para receber financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde e em primeiro lugar no Texas. Localizada no Centro Médico do Texas, a Baylor é afiliada a sete hospitais-escola, controla e opera conjuntamente o Centro Médico St. Luke, parte da CHI St. Luke's Health. Atualmente, a Baylor treina mais de 3.000 estudantes de medicina, diplomados, enfermeiras anestesistas, médicos assistentes e estudantes de órteses, bem como médicos residentes e acadêmicos de pós-doutorado.

Em 2011, a Baylor lançou a Escola Nacional de Medicina Tropical que, junto com o Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas, está liderando um modelo inovador de parcerias para o desenvolvimento de produtos na pesquisa e desenvolvimento de novas vacinas para combater as doenças tropicais negligenciadas do mundo.

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Sobre a Merck
A Merck é uma importante empresa de ciência e tecnologia das áreas de saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 empregados trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e expandem a vida — de terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, a cristais líquidos para smartphones e televisores LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões, em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca "Merck". As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck