Assistência Farmacêutica será aberta no local da Farmácia Popular

Publicado em 04 Agosto 2017

A Prefeitura de Caçapava, por meio da Secretaria de Saúde, informa o encerramento das atividades do Programa Farmácia Popular do Brasil, localizado na Av. Cel. Manoel Inocêncio, 668 – Vila São João. A medida segue determinação do Governo Federal que, a partir desse mês, vai suspender o repasse dos recursos que financiava o programa, incluindo o fornecimento de medicamentos pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Como medida para dar continuidade ao atendimento à população no acesso aos medicamentos, a unidade passará a ser integrante do Departamento de Assistência Farmacêutica, responsável pela coordenação de todos os processos relacionados com os medicamentos do município, desde a aquisição até distribuição para os usuários. No local será centralizada a distribuição de todos os medicamentos do município.

A partir de agora toda a verba antes destinada à manutenção da Farmácia Popular será utilizada na Assistência Farmacêutica dos usuários do Sistema Único de Saúde.

O Governo Federal vai manter apenas os convênios com as farmácias da rede privada através do programa “Aqui tem Farmácia Popular”, que oferece gratuitamente medicamentos para hipertensão, diabetes e asma e alguns medicamentos e fraldas geriátricas a preços mais baixos.

Os itens fornecidos gratuitamente na rede própria e que não são contemplados na lista da rede privada já estão em processo de licitação e serão fornecidos gratuitamente pelo Município na Farmácia Central da Vila São João, assim que o processo licitatório esteja concluído e os medicamentos chegarem, porém os itens gratuitos já contemplados pelo programa “Aqui tem Farmácia Popular” na rede privada, deverão ser retirados nas farmácias conveniadas. No município de Caçapava é possível conseguir esses medicamentos na Drogaria São Paulo, Droga Raia, Poupa Farma e Farma Conde.

Raia Drogasil desacelera vendas e fecha trimestre com R$ 3,4 bilhões em receitas

Apesar da desaceleração, a Raia Drogasil continuou crescendo e aumentando o número de lojas pelas regiões do Pais. Confira a atual situação da empresa

A Raia Drogasil, uma das maiores redes de farmácias dos País, desacelerou as vendas e fechou o segundo trimestre deste ano com receita bruta de R$ 3,4 bilhões. Apesar de menor em relação ao trimestre anterior, o crescimento de 16% garantiu a a empresa o valor de mercado atual de R$ 22.883 milhões.

As informações foram divulgadas para os acionistas na última semana. Em comparação com o trimestre anterior, cujo crescimento havia sido de 21,6%, o momento não é de grandes comemorações.

Quedas

Segundo a rede, o enfraquecimento na taxa de crescimento se deu pela diminuição do volume de vendas em abril. O motivo, diz a empresa, seria os três feriados prolongados do mês que impactaram massivamente as vendas.

A inflação também impactou nos preços, justifica em seu relatório do trimestre, a Raia Drogasil. “É importante destacar que, como o nosso setor registra um aumento anual nos preços de lista e que ocorre no final de março, a forte desaceleração nos índices de inflação registrada nos trimestres anteriores só foi incorporada aos preços neste trimestre, fazendo com que a desaceleração do crescimento nominal fosse súbita ao invés de gradual”, diz no relatório.

Expansão

A rede de farmácias comemorou a expansão de lojas em relação ao mesmo período do ano anterior. A Raia Drogasil fechou o segundo semestre deste ano com mais de 1,5 mil lojas em operação.

Os estabelecimentos garantiram a companhia uma participação média de 11,7% do mercado nacional. O crescimento se deu principalmente pelo aumento na atuação na região Nordeste (1,3%).

Em São Paulo, a rede teve 22,8% entre maio e junho e nos demais estados do Sudeste a cobertura foi de 7,7%.

Lucros

A expansão do serviço e de novas lojas foram apresentados como o motivo da contração dos Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), ajustado de R$ 301,1 milhões no trimestre, 1,2% a menos que o mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, as lojas abertas no ano, bem como aquelas já em processo de abertura, geraram uma redução no Ebitda de R$ 8,5 milhões no segundo semestre deste ano.

Em termos de lucro líquido a rede Raia Drogasil totalizou R$ 138,0 milhões no trimestre, uma retração de 12,2% quando comparado ao mesmo período do ano anterior.

Com reajuste acima da inflação, piso salarial dos farmacêuticos sobe para R$ 3.890

04/08/2017 – 09:23 Por: Assessoria de Imprensa

O piso salarial dos cerca de 1.100 farmacêuticos que trabalham nas mais de 800 farmácias do Estado subiu de R$ 3.750 para R$ 3.890, em um aumento de 3,75%, bem acima da inflação dos últimos 12 meses, que ficou em 2,56%. O reajusta salarial foi resultado do acordo de Convenção Coletiva do Trabalho entre o Sindifato (Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins) e o Sindifarma (Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Tocantins), durante reunião para discutir a CCT (Convenção Coletiva do Trabalho) na quarta-feira, 2 de agosto, em Gurupi.

A reunião contou com as presenças do presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha, do presidente do Sindifarma, Domingos Tavares Souza, e outros representantes das duas categorias. “Em um ano de inflação baixa, conquistamos um reajuste acima do que estava previsto, com um ganho real de 1,19 ponto percentual”, destacou Pedro Henrique, ao salientar que o acordo fechado vai possibilitar que, no início de setembro, os farmacêuticos do Estado já recebam seus salários reajustados. “Teremos a aplicação do índice em setembro, como previsto na nossa CCT”, comemorou o presidente.

Além disso, o secretário-geral do Sindifato, Renato Soares Pires Melo, lembra que o percentual de 3,75% é estendido ao vale alimentação e ao plantão paga aos farmacêuticos. “Conquistamos um reajuste acima da inflação no salário, no vale alimentação e nos plantões. O Sindifato atuou para conquistar um bom acordo para os colegas”, ressaltou Renato Melo.

Drogaria Onofre anuncia novo diretor de TI

Sexta, 04 Agosto 2017 13:35 Escrito por Ana Paula Soares
Joaquim Dias Garcia Neto assume setor para amparar crescimento sustentável da companhia

O executivo Joaquim Dias Garcia Neto assume a diretoria de TI da Drogaria Onofre, pertencente à CVS Health, maior empresa de saúde do mundo.

Formado em engenharia mecânica pela PUC/RJ e com MBA em Finanças pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da UFRJ, Joaquim acumula mais de 35 anos de experiência em TI, tendo passado por grandes empresas como o Grupo Pão de Açúcar, Livraria Cultura, International Meal Company (IMC), Casas Sendas, Lojas Americanas, entre outras. Em 2009 foi indicado a CIO do Ano pela InformationWeek/CIO e em 2014 foi eleito o Melhor Executivo de TI do Varejo pela FORBES e GS&MD.

Será responsável pela gestão estratégica dos recursos e processos da área de Tecnologia de Informação, visando assegurar o cumprimento dos objetivos e metas estabelecidos assim como amparar o crescimento sustentável da companhia.

“Face às mudanças rápidas e disruptivas que estão acontecendo no mercado e especificamente no varejo, tratamos TI como uma área estratégica na Onofre. Temos grandes projetos em desenvolvimento e somos incansáveis na busca de melhorar a nossa capacidade visando entregar a melhor experiência de compra para o nosso cliente. Por isso, precisávamos de um profissional que mesclasse a experiência com a disposição de inovar. Eis o motivo da escolha de Joaquim”, afirma Elizangela Kioko, diretora-geral da Drogaria Onofre.

Sobre a Drogaria Onofre

A Drogaria Onofre tem uma história de mais de 80 anos de paixão pela farmácia, possui 37 lojas em 3 Estados do Brasil. Atualmente, emprega direta e indiretamente mais de 2 mil pessoas. É a empresa que apresenta a maior venda por m², por funcionário e por loja do País e o único e-commerce que entrega em até 4 horas nas principais capitais.

Desde 2013 faz parte da maior empresa de saúde do mundo, a CVS Health, que conta com mais de 8 mil drogarias distribuídas por todo o território americano e emprega mais de 200 mil pessoas, sendo o maior empregador de farmacêuticos e enfermeiros do mundo.

Site: www.onofre.com.br
Instagram: @drogariaonofre
Facebook: www.facebook.com/DrogariaOnofreOficial
Informações para a imprensa:
Encaso Comunicação Corporativa
Tel.: +55 11 2950-2849

Estados do Brasil Central devem economizar até 10% com compras unificadas de medicamentos

Campo Grande (MS) – Os seis estados que formam o Consórcio Brasil Central (MS, MT, GO, TO, RO e MA) mais o Distrito Federal (DF) implantarão um modelo de compras de medicamentos de alto custo, que vai garantir economia e agilidade nas aquisições. Juntos, eles gastam por ano cerca de R$ 500 milhões em remédios e a expectativa é de que, com esse sistema a ser implantado, haverá uma economia significativa que ainda não foi quantificada, porque ainda não foi definido quais produtos farão parte desse cadastro.

“Existe um rol de medicamentos de alto custo e pactuamos que será feita Ata de Registro de Preços capitaneada pelo estado de Goiás, e que os estados poderão aderir a essas Atas, diminuindo os custos”, afirmou o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja.

Durante entrevista coletiva à imprensa que antecedeu a reunião plenária do Fórum de Governadores do Brasil Central, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande, os governadores informaram que já na próxima semana começará a ser elaborada a lista de medicamentos. Para conduzir a implantação do modelo de compra, foi criada uma Comissão formada por representantes das áreas de saúde de cada um dos estados.

A maioria dos medicamentos a serem incluídos na lista de compras será para tratamento oncológico, que representa 80% dos remédios de alto custo adquiridos pelos estados do Brasil Central. Ficou definido que caberá a Goiás coordenar a criação da Ata de Registro de Preços, que será a referência para as compras que serão feitas por meio de pregão eletrônico. Goiás foi escolhido para essa tarefa, por já estar adiantado nessa modalidade de aquisição.

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, lembrou que uma das vantagens dessa união dos Estados é que será possível fazer a compra de medicamentos de forma consorciada e direto da indústria, o que vai gerar uma economia. “Quanto a plataforma unificada de compra de medicamentos, isso queremos fazer rapidamente. Os estados terão uma economia de 5% a 10% na compra desses medicamentos”, afirmou o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Paulo Yafusso, Bruno Chaves e Danúbia Burena – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Prefeitura de Viçosa responsabiliza Governo de Minas por desabastecimento da Farmácia Municipal

Em nota, Secretaria de Estado de Saúde justificou atraso com dificuldades de aquisição de remédios e também atual situação financeira.

Por Fellype Alberto, G1 Zona da Mata

04/08/2017 16h38

A Prefeitura de Viçosa divulgou um documento no início desta semana afirmando que o desabastecimento de diversos medicamentos na Farmácia Municipal é responsabilidade do Governo de Minas Gerais e que este não tem enviado os remédios para o município. O G1 procurou a Secretaria de Estado de Saúde (SES) que, por meio de nota, relatou que a situação se dá por conta de atrasos na entrega dos fornecedores, dificuldades de aquisição e também pela atual situação financeira que passa o Estado.

Segundo o secretário de Saúde de Viçosa, Marcus Antônio Schitini, o objetivo da divulgação da Prefeitura foi esclarecer à população que a responsabilidade não é do Município. “Muitas pessoas vão à farmácia procurar medicamentos, não encontram e culpam a Prefeitura, quando na verdade a maior parte dos remédios que falta é de responsabilidade do governo de Minas", afirmou.

A SES ressaltou que entende que é de suma importância o fornecimento regular desses medicamentos e que está empenhando esforços para a normalização da situação o mais breve possível. A nota enviada ao G1 também informa que tão logo ocorra a disponibilidade dos medicamentos no almoxarifado, a distribuição será autorizada para todas Farmácias Regionais do Estado.

O secretário Marcus Schitini também falou sobre prejuízos financeiros para o Executivo. “As pessoas que não encontram os medicamentos de alto custo na farmácia geralmente acionam o Município na Justiça para conseguir o medicamento, que é de obrigação do Estado. De janeiro a abril deste ano, a Justiça condenou o Município a pagar R$ 114.901,41 em medicamentos”, destacou.

A Prefeitura disse que, ao todo, 23 medicamentos estão em falta. De acordo com o secretário, estes remédios já foram adquiridos através de processo licitatório, porém as empresas vencedoras estão atrasadas nas entregas. A Secretaria de Saúde de Viçosa também informou que foram emitidas notificações às empresas exigindo cumprimento do prazo e que caso elas não se posicionem em até oito dias podem ser emitidas multas ou até mesmo ocorrer a suspensão dos contratos e realização de nova licitação.

Quanto à SES, esta informou que outros itens listados já foram entregues pelos fornecedores e a distribuição está em fase de autorização. São os seguintes: Atorvastatina 20 mg, Ciprofibrato 100 mg, Genfibrozila 900 mg, Insulina Glargina Refil, Insulina glargina frasco e Vigabatrina 500mg. Com relação ao medicamento Filgrastim, o governo afirma que não está em falta.

Cientistas dizem estar mais perto da cura do resfriado

Estudo sugere desenvolvimento de tratamento com base em peptídeos antimicrobianos.

Por BBC

04/08/2017 14h52

Pesquisadores acreditam ter avançado na busca pela cura do resfriado.

De acordo com cientistas da Universidade Edinburgh Napier, na Escócia, o tratamento poderia ser desenvolvido com base em peptídeos antimicrobianos, biomoléculas presentes naturalmente no sistema imunológico de seres humanos e animais.

A equipe observou como essas substâncias aumentam a resposta natural do organismo à infecção por rinovírus — principal vírus responsável pelo resfriado comum.

Durante o estudo, os cientistas sintetizaram peptídeos antimicrobianos encontrados em porcos e ovelhas e avaliaram seu impacto em células pulmonares infectadas por rinovírus.

Os peptídeos atacaram o vírus com sucesso.

Os pesquisadores acreditam que esse resultado pode fornecer pistas para o desenvolvimento de novos tratamentos para o resfriado à base em peptídeos encontrados na natureza.

Próximos passos

"Essa é uma descoberta animadora. Nossos próximos passos serão modificar o peptídeo para torná-lo ainda mais eficaz para matar esse vírus", afirma Peter Barlow, professor associado de imunologia e infecção da universidade escocesa.

"A pesquisa ainda está nos estágios iniciais, mas nós vamos, em última análise, tentar desenvolver medicamentos para tratamentos que possam curar o resfriado comum", acrescenta.

A descoberta de um tratamento eficaz para o resfriado pode ajudar pacientes portadores de doenças pulmonares mais graves, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), para quem as infecções virais podem representar um alto risco para a saúde.

"Não há cura e não há vacina. Portanto, o desenvolvimento de tratamentos eficazes para o rinovírus humano, principal agente causador do resfriado comum e uma das causas mais comuns de infecções virais do trato respiratório, é algo urgente", completa Barlow.

"Esse estudo representa um passo importante para encontrar um tratamento."

Pesquisas realizadas anteriormente pelo professor Barlow destacaram ainda o potencial dos peptídeos antimicrobianos no combate ao vírus influenza A, causador das gripes.

O último estudo foi financiado pelo Chief Scientist Office e pela instituição de pesquisa médica Tenovus Scotland.

Nesta quarta (9), Fórum Expectativas 2018 terá transmissão ao vivo via internet

Com a participação do economista Gesner de Oliveira, das consultorias Close-Up e QuintilesIMS e da divisão de Inteligência de Mercado do Sindusfarma (Grupemef), o Fórum Expectativas 2018 acontece na próxima quarta-feira, das 9h às 12h45, com transmissão ao vivo pela internet

Realizado pelo Sindusfarma, em seu auditório, o evento já está com lotação esgotada.

Os participantes via internet poderão enviar perguntas e comentário on-line.

Conheça a programação: 9h – Abertura – Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma9h10 – Apresentação da pesquisa Indicadores Econômicos e Crescimento do Mercado para 2018 – Andreas Strakos, consultor da Gerência de Inteligência de Mercado do Sindusfarma (Grupemef)9h30 – Perspectivas para o Mercado Farmacêutico – Paulo Paiva, diretor Latam da Close-Up Internacional10h30 – Mercado Farmacêutico e Consumer Health – Oportunidades e Desafios – Sydney Clark, vice-presidente sênior de Tecnologia e Serviços para América Latina da QuintilesIMS11h15 – Perspectivas para a Economia em 2018 – Prof. Gesner de Oliveira, PhD em Economia12h15 – Perguntas e Discussões

Eurofarma terá unidade em Montes Claros

Multinacional do setor farmacêutico planeja investir R$ 600 milhões para produção de antibióticos

Ana Amélia Hamdan

A multinacional do setor farmacêutico Eurofarma vai instalar uma unidade em Montes Claros, Norte de Minas. O investimento inicial previsto é de R$ 200 milhões, sendo que o valor total deve chegar a R$ 600 milhões. Segundo o vice-prefeito de Montes Claros, Adauto Marques, a empresa, que deve produzir antibióticos, é o carro-chefe do novo distrito industrial – o Distrito Industrial II – e pode gerar cerca de 500 empregos diretos. A previsão é de que esteja em pleno funcionamento no prazo de três anos.

Em comunicado, a Eurofarma Laboratórios S.A – que terá em Montes Claros a sua primeira unidade mineira – informa que a nova planta atende aos planos de expansão da empresa. Também foi informado que a cidade foi escolhida por reunir as condições estabelecidas para o projeto, como acesso rodoviário e aéreo, boa localização geográfica e disponibilidade de mão de obra qualificada.

Para o vice-prefeito Adauto Marques, o grande diferencial de Montes Claros para atrair a Eurofarma foi o benefício fiscal, concedido inclusive porque o município está na área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

A planta da nova fábrica da Eurofarma ocupará terreno de cerca de 110 mil metros quadrados e será vertical. Segundo Adauto Marques, já estão em andamento os processos para licenças ambientais e locação do terreno. A previsão é que a empresa esteja em pleno funcionamento num prazo de três anos.

O termo de compromisso entre a empresa e o governo de Minas, para a implantação da fábrica em Montes Claros, foi assinado no mês passado.

Segundo a assessoria de imprensa da Eurofarma Laboratórios S.A, a empresa é uma multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro e uma das maiores companhias do setor. A empresa já possui cinco plantas no Brasil e mais seis em outros países da América Latina. O principal polo industrial da empresa é o Complexo Itapevi, em São Paulo.

A Eurofarma fabrica cerca de 280 produtos e, em 2016, foram mais de 290 milhões de unidades de medicamento produzidos. Ainda segundo a assessoria de imprensa do grupo, no último ano a empresa atingiu receita de R$ 3,36 bilhões, 15,7% superior a 2015, sendo o Brasil responsável por 85,8% desse valor.

Distrito Industrial II – O novo distrito industrial de Montes Claros, na chamada Estrada Produção, está em terreno de 2 milhões de metros quadrados, desapropriado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). A iniciativa é de grande importância, já que Montes Claros estava sofrendo com a falta de espaço para novas indústrias. A parte estrutural está em andamento.

Israel quer se tornar fornecedor mundial de medicamentos à base de maconha

Com pesquisas de ponta e leis liberais, Israel coloca a maconha em um novo patamar na indústria farmacêutica

05/08/2017 – 16h43 – Atualizada às 16h43 – POR RAQUEL GRISOTTO

"Nos Estados Unidos, eles usam a cannabis como se fosse a canja de galinha para quem está com gripe. Nós queremos entregar a planta em antibióticos." A frase, de um representante do Ministério da Saúde de Israel, resume a nova ambição do país – tornar-se o principal fornecedor mundial de medicamentos à base de maconha. Hoje, são mais de 50 empresas operando com foco exclusivo em medicamentos de cannabis para tratamento de pacientes com câncer, Parkinson, osteoporose e autismo. Outras 500 devem iniciar as pesquisas em breve.

“Nós temos remédios sofisticados, que devem entrar no mercado já no próximo ano”, diz Saul Kaye, presidente do iCAN, organização que reúne startups e pesquisadores com foco na cannabis. O ambiente para negócios na área é promissor em Israel. Além da agricultura desenvolvida, os cientistas contam com uma legislação flexível, que permite, por exemplo, realizar testes em humanos. Outro diferencial é um projeto de lei que legaliza a exportação dos produtos medicinais de cannabis. “A ideia agora é visitar outros mercados para mostrar nosso potencial”, diz Kaye. Nos planos, encontros com autoridades na América do Sul, incluindo Colômbia e Brasil.