Composto da maconha usado para tratar convulsões muda níveis de outras drogas

Regularizado no Brasil em 2015 para terapias experimentais, canabidiol interage com outros medicamentos antiepiléticos e pode alterar função hepática, aponta estudo publicado no 'Epilepsia'.

Por G1

07/08/2017 08h03

Estudo publicado nesta segunda-feira (7) no "Epilepsia", revista científica do League Against Epilepsy, mostrou que o derivado da maconha canabidiol altera os níveis de outras drogas antiepiléticas no sangue. O composto é usado experimentalmente para o tratamento de convulsões ligadas a epilepsias resistentes a tratamentos.

O achado é uma observação de estudo em andamento da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, que está testando a eficácia do canabidiol em convulsões ligadas à epilepsia. No Brasil, testes estão sendo conduzidos na USP em Ribeirão Preto.

O grupo do Alabama incluiu 39 adultos e 42 crianças. Como a maioria delas usa outras drogas, pesquisadores começaram a observar também como o CBD mudava o nível de medicamentos antiepiléticos no sangue.

Eles observaram mudanças significativas em drogas como clobazam, topiramato e rufinamida em adultos e crianças — todas usadas também para o controle de convulsões. Em relação ao clobazam, adultos registraram maior sensação de "sedação".

Os pesquisadores também mostraram que os participantes que tomavam valproato e CBD apresentaram função hepática alterada temporariamente. Exames indicaram níveis elevados de ALT e AST, testes que indicam função anormal do fígado. No entanto, elevação considerada significativa ocorreu apenas em um pequeno número de pacientes (4 crianças e 1 adulto).

Com os achados, cientistas chamam a atenção para a importância da observação de como o canabidiol interage com outras drogas, bem como a necessidade de se acompanhar a função do fígado nesses usuários.

O uso do canabidiol foi regularizado no Brasil em 2015 para epilepsias resistentes a outras formas tratamento. A importação é concedida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mediante laudo médico.

Há, no entanto, ainda muitas dúvidas quanto à interação do composto com outros medicamentos – já que a maioria dos usuários usa a substância combinada com outras drogas.

Nova análise reafirma o perfil de segurança da empagliflozina

Sexta, 04 Agosto 2017 15:19 Escrito por Aline Monteiro
Medicamento é o primeiro antidiabético oral para diabetes tipo 2 a informar na bula a redução comprovada do risco de morte por doenças cardiovasculares

Uma análise de 19 estudos, sendo quatro de extensão, envolvendo mais de 12.500 pacientes com diabetes tipo 2, comprovou que o tratamento com a empagliflozina (Jardiance® ) oral (10 mg ou 25mg) foi bem aceito e não ocasionou aumento de casos de amputações e fraturas ósseas, quando comparado ao placebo. Esta análise, que inclui o estudo clínico EMPA-REG OUTCOME, foi publicada no mês de julho no jornal científico Advances in Therapy1.

Hoje em dia há medicamentos que além de tratar o diabetes, possuem cardioproteção comprovada234. É o caso de Jardiance® (empagliflozina), o primeiro e único medicamento oral para diabetes tipo 2 que inclui a redução do risco de mortes por eventos cardiovasculares em bula. O estudo clínico EMPA-REG OUTCOME demonstrou que o antidiabético empagliflozina reduz em 38% o risco de morte cardiovascular em pessoas com diabetes tipo 2 e alto risco cardiovascular4.

Os dados dessa análise, recentemente publicada, incluem 15 estudos randomizados de fase 1 a fase 3, e quatro estudos de extensão, analisados em pacientes adultos com diabetes tipo 2 tratados com placebo, empagliflozina 10 mg e empagliflozina 25mg. Eventos adversos foram avaliados em pessoas que tomaram ao menos uma dose de empagliflozina ou placebo1.

No Brasil, a empagliflozina (Jardiance® ) foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2015.

Sobre a empagliflozina

Comercializado sob o nome de Jardiance, a empagliflozina é um inibidor de SGLT-2, uma proteína transportadora que atua na reabsorção de glicose filtrada pelo rim. Ao inibir a ação desta proteína, a empagliflozina remove o excesso de açúcar que seria reabsorvido pelo rim, permitindo a eliminação de cerca de 78 gramas de glicose, equivalente a 312 calorias eliminadas diariamente56. Como benefícios adicionais, a empagliflozina reduz peso e circunferência abdominal, além de reduzir pressão arterial. E, conforme demonstrado no estudo EMPA-REG OUTCOME, a empagliflozina reduz em 38% o risco relativo de morte cardiovascular, que é a principal causa de morte nos pacientes com diabetes tipo 24.

Sobre a aliança Boehringer Ingelheim e Eli Lilly

Comprometidos com a saúde e a qualidade de vida dos pacientes com diabetes e suas necessidades durante todas as fases do tratamento, as companhias Boehringer Ingelheim e Eli Lilly decidiram, em 2011, unir forças e estabelecer uma parceria no segmento. Essa aliança alavanca os pontos fortes de duas das maiores empresas farmacêuticas do mundo. A Boehringer Ingelheim com seu compromisso com investimento em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos de alto valor terapêutico para a medicina, aliada ao pioneirismo da Eli Lilly – com a primeira insulina comercializada em 1923. Ao juntar forças, as companhias demonstram ainda mais compromisso com os pacientes com diabetes. Para mais informações, acesse www.boehringer-ingelheim.com.br ou www.lilly.com.br

Sobre a Boehringer Ingelheim

Medicamentos inovadores para pessoas e animais têm sido, há mais de 130 anos, o foco da empresa farmacêutica Boehringer Ingelheim. A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e até hoje permanece como uma empresa familiar. Dia a dia, cerca de 50.000 funcionários criam valor pela inovação para as três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2016, a Boehringer Ingelheim obteve vendas líquidas de cerca de € 15.9 bilhões. Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento correspondem a 19,6% do faturamento líquido (mais de € 3 bilhões). A responsabilidade social é um elemento importante da cultura empresarial da Boehringer Ingelheim, o que inclui o envolvimento global em projetos sociais como o “Mais Saúde” e a preocupação com seus colaboradores em todo o mundo. Respeito, oportunidades iguais e o equilíbrio entre carreira e vida familiar formam a base da gestão da empresa, que busca a proteção e a sustentabilidade ambiental em tudo o que faz. No Brasil, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Há mais de 60 anos no país, a companhia estabelece parcerias com instituições locais e internacionais que promovem o desenvolvimento educacional, social e profissional da população. A empresa recebeu, em 2017, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do país por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.br e www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil.

Sobre a Eli Lilly and Company

A Lilly é uma organização global líder na área da saúde que une cuidado e descoberta para melhorar a vida para as pessoas ao redor do mundo. Foi fundada há mais de um século por um homem compromissado com a criação de medicamentos de alta qualidade que são essenciais e hoje permanece sendo guiada por essa missão em tudo o que faz. Ao redor do mundo, funcionários Lilly trabalham para inovar e entregar medicamentos que mudem a vida daqueles que precisam, melhorando o entendimento e o tratamento de doenças, e servindo a comunidades com voluntariado e filantropia. Para saber mais sobre a Lilly, acesse www.lilly.com.br.

União Europeia suspende por três meses venda de contraceptivo Essure

AFP
04.08.17 – 20h05

A União Europeia suspendeu durante três meses a comercialização dos implantes contraceptivos definitivos Essure, aos quais o Brasil já tinha aplicado uma medida similar de fevereiro a julho deste ano.

A suspensão chega depois de o organismo encarregado de renovar sua certificação solicitar elementos complementares antes de se pronunciar, informou a Agência Francesa de Medicamentos (ANSM).

“A ANSM foi informada de que esse dispositivo estava suspenso temporariamente da sua marcação CE pelo organismo irlandês NSAI, como parte do seu procedimento de renovação”, disse a agência francesa em um comunicado.

Esse pequeno implante metálico em forma de mola, comercializado pelo laboratório alemão Bayer, é denunciado por muitas mulheres devido aos efeitos colaterais, às vezes graves, que aparecem após sua inserção nas trompas de Falópio.

O período de suspensão irá até 2 de novembro, indicou a ANSM.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda desses implantes em fevereiro, mas voltou a autorizá-la em 11 de julho, após receber a “documentação e os resultados dos testes que haviam sido exigidos”.

Cientistas testam exame de sangue capaz de ‘prever’ metástase do câncer de mama

Pesquisadores identificaram 'assinatura genética de célula' que ajuda a identificar se tumores de mama vão migrar para o cérebro. Estudo foi publicado na 'Nature Communications'.

Por G1

04/08/2017 09h00

Pesquisadores do Houston Methodist Hospital, nos Estados Unidos, estão testando exame de sangue capaz de detectar com antecedência se células do câncer de mama tendem a se disseminar para o cérebro.

O teste se baseia na detecção de uma espécie de “assinatura genética” de células de tumores metastáticos — o que permite diferenciá-las de outras estruturas do tumor, mais antigas.

O exame é particularmente importante, apontam os cientistas, porque cerca de 20% dos cânceres de mama vão sofrer metástase para o cérebro com o passar do tempo.

O artigo foi publicado nesta sexta-feira (4) na “Nature Communications" e se baseia em linhas de pesquisa que têm ganhado força no estudo de tumores metastáticos: as que investigam as chamadas “Células Circulantes de Tumor” (CTC, na sigla em inglês).

O feito do grupo Houston, liderado pelo pesquisador Dario Marchetti, foi confirmar que as CTCs de tumores de cérebro são diferentes de outras células circulantes.

A investigação dessas células para diferentes tipos de câncer é forte candidata para o desenvolvimento de variados testes capazes de analisar a progressão do câncer no futuro; e, com isso, permitir com que intervenções sejam feitas mais rapidamente.

Contribuição da pesquisa

O exame pode identificar “micro metástases” de um tumor de mama que ainda não estão visíveis em exames de imagem como a ressonância magnética.

Uma outra aplicação do teste é em pacientes que já tiveram tumores de cérebro detectados em exames de imagem – nesses casos, o exame poderia avaliar o sucesso ou não do tratamento a partir da detecção de células metastáticas no sangue.

Pesquisadores também pretendem que o exame possa ser um substituto para a biópsia, consideradas mais invasivas.

Executivo farmacêutico dos EUA é condenado por fraude

AFP
04.08.17 – 17h47

Um júri de Nova York condenou nesta sexta-feira Martin Shkreli, um ex-gerente de fundos de cobertura (hedge fund) e executivo farmacêutico já considerado “o homem mais odiado dos Estados Unidos”, por somente três acusações de um total de oito.

O empresário de 34 anos, conhecido por provocar a multiplicação do preço do medicamento para aids e malária Daraprim, que passou de 13,5 para 750 dólares o comprimido de um dia para o outro em 2015, foi considerado culpado de três acusações ao fim de um julgamento que durou praticamente um mês.

O júri de 12 membros o declarou culpado pelas acusações de fraude acionária e conspiração para cometê-la no quinto dia de deliberações em uma corte federal do Brooklyn, Nova York.

A jornalistas fora da corte, Shkreli, que foi liberado sob fiança, disse que estava “encantado” com o veredicto.

“Fomos absolvidos das acusações mais importantes neste caso e estou encantado de informar isso”, afirmou, agradecendo Ben Brafman, “o melhor advogado do planeta”.

A Procuradoria acusava Shkreli de roubar 11 milhões de dólares em ações de sua primeira companhia farmacêutica Retrophin para pagar investidores que haviam perdido dinheiro em seus dois fundos de cobertura.

O ex-agente poderia ser condenado a 20 anos de prisão caso fosse declarado culpado pelas oito acusações.

Nesta sexta-feira, sua equipe de advogados, liderados pelo célebre defensor Ben Brafman -que representou, entre outros, o ex-diretor do FMI Dominique Strauss Kahn-, disse que tem a esperança de que seu cliente consiga evitar a prisão.

Os promotores governo disseram que as provas como contra Shkreli eram “avassaladoras” e que ele contou “uma mentira atrás da outra” a investidores durante anos, ao gerenciar um esquema pirâmide através de várias companhias.

Shkreli se negou a testemunhar em seu julgamento. Seu advogado o apresentou como um gênio com problemas que havia acampado em seu escritório em um saco de dormir durante dois anos para construir sozinho uma empresa farmacêutica de sucesso e para poder pagar o que devia a investidores endinheirados.

O executivo foi acusado de fraude acionária, conspiração para cometer fraude acionária e conspiração para cometer fraude bancária por orquestrar três esquemas inter-relacionados para enganar investidores e apropriar-se de ativos de maneira indevida.

Sindilojas Caxias realiza missão para a Expoagas

Associados devem se inscrever no site da entidade para participar, o que inclui transporte e acesso gratuito

O Sindilojas Caxias está promovendo uma missão exclusiva para 36ª Convenção Gaúcha de Supermercados – Expoagas 2017, no dia 22 de agosto. O encontro é promovido anualmente pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) com foco na qualificação e na realização de negócios entre varejistas e expositores.

Na edição de 2017 da Expoagas, os participantes podem participar de palestras, oficinas práticas e seminários para contribuir para a qualificação do profissional da área nos diversos perfis e segmentos. Entre os nomes confirmados para o ciclo de palestras estão o economista Ricardo Amorim e o jornalista Luciano Potter, além de oficinas práticas e visitas técnicas.

Serviço

A Missão Empresarial do Sindilojas Caxias para a Expoagas tem a saída programada para 22 de julho, às 6 horas, do Edifício Sindilojas (rua Alfredo Chaves, 820). Tanto o transporte quanto o acesso à Expoagas são gratuitos.

Para participar, os associados devem se inscrever até 10 de agosto, pelo link http://bit.ly/MisEmpSindCaxExpoagas. Informações podem ser obtidas pelo telefone 54 4009.5501, com Vivian.

Fonte: Sindilojas Caxias do Sul
Autor: Lisiane Zago
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

Projeto Viva Bairro chega ao Supermercado Extra do Centro

Com a chegada do Dia dos Pais (12), os consumidores vão contar com mais uma opção de presente. A Prefeitura de Macaé, por meio da Secretaria Adjunta de Trabalho e Renda, firmou mais uma parceria com o Grupo Pão de Açúcar, visando a geração de renda. A partir deste domingo (6), o projeto "Viva Bairro" acontece também no Supermercado Extra, no Centro, a cada 15 dias, das 9h às 15h. Há dois meses, a ação é feita na loja localizada no bairro Riviera Fluminense e reúne artesanato e gastronomia.

De acordo com a consultora de artesanato da Secretaria Adjunta de Trabalho de Renda, Neide Santos Brito, este é mais um espaço onde o artesão pode expor e comercializar seus produtos. "Aos sábados, já acontece a Feira das Artes, na sede da Sociedade Musical Nova Aurora. Outro fato importante é que os artesãos não têm nenhum custo para apresentar seus trabalhos", frisa a consultora, acrescentando que o grupo achou positiva a presença dos artesãos no supermercado que resolveu ampliar para a loja do Centro. "Temos vagas para que novos artesãos façam parte deste trabalho. Os interessados podem ligar no horário comercial para (22) 99221-5385".
Para a artesã Adriana Henriques a participação nas feiras é uma grande oportunidade para dar visibilidade ao trabalho e conquistar novos clientes. "Há 10 anos trabalho como doceira e artesã e exponho meus produtos nas redes sociais. Mas o contato com o público, além do retorno financeiro, está me proporcionando conhecer outras pessoas". Adriana, que confecciona diversos produtos com feltro, doces e salgados, diz que muitos clientes gostam de olhar e tocar os objetos e, no caso da comida, experimentar. "Com a exposição em locais públicos facilita a nossa comercialização. O cliente sempre volta, liga e faz suas encomendas".

A ação no Supermercado Extra da Riviera Fluminense, que acontece em dois domingos por mês, conta com 16 barracas de artesanato e gastronomia. Na loja do Centro serão 10 expositores que oferecerão aos consumidores produtos a partir de R$ 5. São luminárias, bolsas em tecido, trabalho com escama de peixe, cestaria, bonecas de pano, móbiles, bijuterias, pintura em tecido, caixas de MDF, além de salgados e doces.

› FONTE: SECOM

Vigilância apreende 850 kg de carne vencida em supermercado de Joinville

Alimento que venceu nos meses de maio, junho e julho estava sendo vendido normalmente

A fiscalização do Serviço de Inspeção Veterinária e Vigilância Sanitária de Joinville fez esta semana uma apreensão de carne bovina com prazo de validade vencido e que estava à venda em um supermercado do bairro Boehmerwald. Os fiscais encontraram na última quarta-feira aproximadamente 850 quilos de carne que seria comercializada mesmo tendo o prazo de validade vencido nos meses de maio, junho e julho. A Vigilância Sanitária não divulgou o nome do estabelecimento.

Além de ter o produto apreendido e descartado, o supermercado será infracionado, responderá a um processo administrativo sanitário que poderá resultar em cobrança de multa. O valor pode chegar em torno de 25 UPMs (Unidade Padrão Municipal), que corresponde a R$ 7 mil.

Vigilância Sanitária de Joinville alerta sobre alimentos comercializados em semáforos

A coordenadora da Vigilância Sanitária Edilaine Pacheco Pasquali disse que a fiscalização tem realizado apreensões menores de queijos, iogurtes, carnes e outros produtos de origem animal.

— O que chamou a atenção, neste caso, é a quantidade, pois 850 quilos é um volume bastante grande — observou.

A Inspeção Veterinária conta com equipe de fiscalização composta por dois médicos veterinários e três fiscais sanitaristas, atua em estabelecimentos de varejo, atacado e produção de todos os bairros, além dos abatedouros. Cada estabelecimento é fiscalizado, em média, cinco vezes por ano.Na rotina do trabalho, além de avaliarem as propriedades organolépticas dos produtos por sua cor, odor e textura, conferem as informações constantes nos rótulos, número de lote, validade, origem e notas fiscais relativas a cada produto.

No caso específico da apreensão de 850 quilos de carne, por se tratar de uma grande quantidade, a coordenação da Vigilância acredita que o produto possa ter sido adquirido com o prazo de validade já vencido ou próximo de vencer.Além da fiscalização rotineira, a Inspeção Veterinária e a Vigilância Sanitária também investiga denúncias de consumidores. As denúncias devem ser comunicadas à Ouvidoria da Prefeitura pelo telefone 156 ou pelo site da Prefeitura de Joinville.

E-commerce para supermercado: uma decisão por mudança

Internet / Abrir-se às oportunidades é um grande desafio para todo empresário, pois oportunidade requer mudança, que por menor que seja, impacta em absorver novos conceitos nas organizações e, consequentemente, adaptar estruturas e pessoas.

É impossível pensar em mudança sem recorrer ao filósofo Heráclito (pré-socrático que viveu em Éfeso, cidade da Grécia Antiga, por volta dos anos 535 a 475 a. C.), que é conhecido como o "filósofo da mudança". Para ele, o universo está em um fluxo constante de mudança. É dele a máxima "é impossível entrar no mesmo rio duas vezes", pois a água não será a mesma e nós não seremos os mesmos. Tudo muda o tempo todo.

Isto deixa claro que a mudança nunca deixou de estar presente (e nunca deixará), pois é uma característica intrínseca a todo organismo vivo, e como organismo vido entende-se: a tecnologia, a ciência, o mercado, a natureza, as comunidades, os seres humanos etc., neste sentido, a velocidade (ou nossa percepção de tempo) também mudou: a cada dia, novos conceitos e hábitos de consumo são incorporados e compreendidos no dia a dia das pessoas.

Aqui aparece uma questão importante: como administrar a percepção do consumidor e converter estas expectativas em vendas? E a resposta está em saber se adaptar rapidamente ao cenário atual de consumo.

Toda esta contextualização é importante para mostrar que o e-commerce, no contexto de um supermercado, não é mais uma "novidade" a ser incorporada, mas sim uma realidade e necessidade do consumidor que precisa ser atendida. É uma demanda evidente, tanto que grandes empresas já estão atentas a isto. Muitas delas já dispõem, inclusive, de seus próprios canais ou estão trabalhando estrategicamente para construí-los.

E você, supermercadista, já pensou nesta mudança? Já pensou em como esta mudança pode impactar seu negócio nos próximos anos? Você ainda enxerga o e-commerce para supermercados como algo impossível, inviável e de difícil gestão? Está na hora de quebrar este paradigma.

O SiteMercado, empresa especializada em e-commerce para supermercados, tem tecnologia para inserir o seu supermercado no cenário de e-commerce de forma simples e rápida. "A implantação é feita de forma integrada, isto quer dizer que o supermercadista não tem que operar o e-commerce, pois o sistema fará isto por ele, integrado diretamente ao ERP. Tudo que o supermercado precisa fazer é separar e entregar muito bem as compras do seu cliente", comenta Elaine Fagionato, diretora de expansão do SiteMercado, que já conta com 65 redes de supermercados ativas, distribuídas em 7 estados diferentes do Brasil.

Se você quer mudança no seu negócio, faça diferente. Assim, recorrendo à filosofia heraclitiana, que revela que o universo se constrói por contrastes: completo e incompleto, harmonia e desarmonia, afirmação e negação, ordem e desordem, conclui-se que a mudança é inevitável e é desta batalha dos opostos que surge as mais belas oportunidades e, como já dito, é preciso estar atento e disposto, pois oportunidade requer mudança. Então, mude.

Website: https://www.sitemercado.com.br

Maiores varejistas do Brasil ganham mercado na crise

A crise levou a um aumento da concentração no varejo, com grandes redes ampliando sua participação nas vendas totais. Essas empresas, que operam com altas escalas e são mais geradoras de caixa, conseguiram avançar sobre o mercado de consumo – com o encolhimento do pequeno varejo – num movimento que deve se estender também em 2017.

Há uma expectativa que a retomada do plano de abertura de lojas das cadeias neste ano aprofunde a concentração no curto prazo.

De acordo com o levantamento “300 Maiores Empresas do Varejo Brasileiro”, a participação das dez maior redes no faturamento total das 300 companhias analisadas passou de 36,7% em 2015 para 37,6% no ano passado. O aumento de 0,9 ponto percentual equivale a pouco mais de R$ 5 bilhões em vendas – correspondente ao tamanho da rede de supermercados Dia e maior que o McDonald’s no país. As 300 empresas faturaram R$ 562,1 bilhões em 2016. A pesquisa foi realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), com apoio técnico da BTR Consultoria, da Varese Retail e do Centro de Estudos e Pesquisas do Varejo (CEPEV-USP).

Na comparação com todo o comércio brasileiro, com faturamento anual de R$ 1,5 trilhão em 2016, as dez maiores atingiram 15,7% das vendas totais em 2016, versus 15,4% em 2015 e 15,3% em 2014.

Na avaliação de Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail, o processo de ganho de mercado dos grandes grupos avança neste ano por causa da retomada de investimentos em expansão orgânica. Em 2016, esse movimento ganhou força por outras razões. Houve encolhimento da operação das pequenas varejistas, que – em condições financeiras mais duras – sentiram fortemente a recessão.

Em 2016, cerca de 108 mil lojas foram fechadas no país, 8% mais que em 2015. Pouco mais de 70% eram micro e pequenos varejistas, calculou a Confederação Nacional do Comércio. Para este ano, esse processo de encolhimento das pequenas redes ainda deve ocorrer, mas será menos intenso.

“Na crise, as grandes empresas fizeram uma série de ajustes e entraram em 2017 menos alavancadas e gerando mais caixa. Estão em melhor situação financeira e isso deve ampliar mais os ganhos de ‘share’ que já tiveram em 2016. Já há redes como Renner, Magazine Luiza, McDonald’s e Panvel com planos mais agressivos de inaugurações”, diz Serrentino.

“Elas precisam voltar a ocupar novos mercados, e agora ainda conseguem aproveitar pontos com melhores preços”, afirma. As 300 empresas incluem grupos de médio e grande porte, com receita bruta superior a R$ 200 milhões.

Os dados mostram que essas grandes e médias redes abriram mais lojas do que fecharam. Uma amostra de 231 empresas (com informações sobre esse aspecto) mostra que a base de lojas aumentou 3,5% no ano passado. Em 52% das empresas houve aumento, 32% manteve o número de pontos e 16% apresentou redução. “Há um saldo líquido positivo, entre fechamento e aberturas, de 1,5 mil lojas em 2016, o que mostra que não tem sido um período de ‘terra arrasada’ como parece”, disse Eduardo Terra, presidente da SBVC.

Ao se analisar as 236 empresas que divulgaram seus próprios faturamentos em 2015 e 2016, o crescimento anual nas vendas foi de 8,6%, quase o dobro dos 4,5% do varejo como um todo (PMC/IBGE). As dez líderes do ranking tiveram uma expansão média maior, de 9,74% (contra 3,54% em 2016).

Uma comparação mostra com clareza as faixas de ganhos de produtividade no setor – as grandes vendem mais empregando o mesmo (ou até menos). Houve alta de 8,6% no faturamento geral das redes analisadas e de 2,3% em seu quadro de funcionários. Mas entre as 50 maiores, a venda cresceu 9,5% e o número de funcionários, 1,7% – ou seja, elas avançaram mais contratando menos que a média.

No topo do ranking, entre as 10 maiores, a elevação nas vendas é de 11,3% para uma estabilidade no total de empregados (0,3%).

Pelo estudo, cresceu o número de companhias com operações de comércio eletrônico – eram 119 vendendo pela internet em 2016, versus 104 em 2015.

A análise foi feita com base nos relatórios de resultados das empresas abertas e em números que as companhias de capital fechado informaram aos consultores. Redes que não relataram seus dados tiveram os números estimados.

Chamou a atenção dos pesquisadores o alto número de varejistas de alimentos na amostra – apesar da queda sobre 2015. São 144 empresas do setor, versus 150 no ano anterior. “Isso mostra como o Brasil ainda tem um varejo voltado para a subsistência basicamente”, diz Serrentino.

Segundo a pesquisa, 133 empresas aparecem atuando em apenas um Estado no ano passado (só 85 estão em mais de 10 Estados) – o que mostra como o comércio no país ainda tem forte peso regional.

Em relação à governança corporativa, o estudo mostra que 65 empresas têm conselhos de administração – eram 55 um ano antes. “Sinaliza um avanço. Mas nem sempre são conselhos que seguem o modelo dos grupos de capital aberto”, diz Terra.