Volume de vendas do varejo paulista sobe pela primeira vez em 30 meses

28/08/2017 16h17 Flávia Albuquerque – Repórter da Agência Brasil

O volume de vendas do varejo no estado de São Paulo aumentou 0,8% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esta é a primeira vez em 30 meses que o varejo paulista registra saldo positivo, de acordo com pesquisa ACVarejo, feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No primeiro semestre de 2017, houve crescimento de 0,3% em relação aos primeiros seis meses de 2016.

“As quedas vinham diminuindo mês a mês e o varejo paulista chegou à estabilidade, confirmando a recuperação do setor. A direção está apontada para crescimentos mais vigorosos no último quadrimestre do ano, com a continuidade da queda dos juros, a diminuição do desemprego e a recomposição do poder aquisitivo das famílias”, disse o presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Alencar Burti.

A pesquisa é feita com base nos dados do varejo ampliado, que inclui concessionárias de veículos e lojas de material de construção. Também entram no levantamento os setores de autopeças e acessórios, farmácias e perfumarias, lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, lojas de móveis e decorações, lojas de vestuário, tecidos e calçados, outros tipos de comércio varejista e supermercados.

Comércio em São PauloMarcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

Segundo Burti, quatro fatores contribuíram para a melhora do comércio varejista em São Paulo: a recomposição da renda, em decorrência da redução da inflação; a queda dos juros, proporcionando prazos de financiamento mais extensos; a aplicação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) inativo no comércio; e a menor base de comparação de 2016.

De acordo com a pesquisa, na comparação com junho do ano passado, quatro das nove atividades registraram elevação no volume de vendas, sendo que o maior crescimento foi observado no setor de lojas de departamentos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos (21,9%); seguido por móveis e decorações (10,2%); concessionárias de veículos (7,7%) e autopeças e acessórios (6,7%).

No sentido contrário, registraram taxas negativas as lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,9%); outros tipos de comércio varejista (-6,5%); lojas de material de construção (-3,1%); supermercados (-0,7%) e farmácias e perfumarias (-0,4%).

Dez das 16 regiões avaliadas pelo levantamento em junho tiveram aumento nas vendas do varejo quando comparadas a junho de 2016, com destaque para Jundiaí (8,3%), Campinas (5,7%) e Araçatuba (4,6%). Quando analisadas as vendas no primeiro semestre, as maiores altas foram em Jundiaí (6,9%), Sorocaba/Vale do Paranapanema (4,3%) e Ribeirão Preto/Baixa Mogiana/Franca (3,7%).
Edição: Luana Lourenço

PROCON e Vigilância Sanitária fiscalizam bancos e supermercados

28 de agosto de 2017 Ray Santos

Serviços se estenderão até sexta-feira e inspecionará a maioria dos estabelecimentos de Três Lagoas

Uma força tarefa começou a ser operada na manhã desta segunda-feira (29) envolvendo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) e a Vigilância Sanitária Municipal, ligada à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O foco das ações será os bancos e supermercados de Três Lagoas.

Nos supermercados estão sendo verificadas as aplicações corretas dos preços anunciados nas publicidades e o que é exposto nas gôndolas, vendas de produtos em oferta que estejam próximo do término do prazo de validade sem que essa informação seja divulgada, entre outras situações irregulares. “Produtos podem ser vendidos dentro do prazo de validade mesmo que esse esteja quase acabando, desde que o vendedor deixe isso claro ao consumidor”, explicou Mohamed Youssef El Jarouche, Assessor especial do PROCON.

Durante as ações, estão sendo simuladas compras nos supermercados e verificado o preço de cada produto de forma minuciosa para coibir irregularidades. Também são observados produtos que estejam sem preço exposto para o consumidor.

À equipe da Vigilância Sanitária cabe a inspeção do armazenamento dos produtos. Os açougues e parte de frios são os locais mais delicados nos estabelecimentos, segundo os fiscais. A temperatura em que os alimentos ficam acondicionados e preservação das embalagens também passam pela análise dos agentes.

Nas agências bancárias está sendo observado, principalmente, o tempo de espera de qualquer serviço oferecido. O tempo limite para o cliente dos bancos pode variar de acordo com o dia. Nos 10 primeiros dias do mês, período de grande fluxo nas agências, a tolerância máxima de espera chega a 20 minutos. Se for véspera de um feriado prolongado, o maior tempo que o usuário pode perder é de 25 minutos. Enquanto isso, nos demais dias, o tempo de espera não pode passar de 15 minutos.

Banheiros e copas também estão sendo inspecionados nas agências bancárias pela equipe da Vigilância Sanitária.

Além dos fiscais e servidores do PROCON local, a superintendência estadual também está ajudando nos trabalhos. A fiscalização nesta intensidade não é frequente, mas o objetivo, segundo Jarouche, é coibir práticas ilegais por parte dos comerciantes. “Nosso intuito é zelar pelos direitos do consumidor, evitando que passem por situação de constrangimento ou até mesmo levarem prejuízos.”, concluiu.

As fiscalizações devem acontecer até o término da semana e se estenderá a todos os maiores supermercados e bancos do município.

Toneladas de alimentos são recolhidas de supermercados em Alvorada

Alimentos foram recolhidos dos três supermercados

Três supermercados foram fiscalizados e um foi interditado nesta segunda-feira (28) em ação da Força-Tarefa do Programa Segurança Alimentar, em Alvorada, na Região Metropolitana de Porto Alegre. No total, foram recolhidas cerca de três toneladas de alimentos do Big Hipermercado e dos mercados Oliveira, um deles acabou interditado por falta de condições de higiene.

Nos locais, foram encontrados alimentos fora da data de validade, com embalagens abertas, fora da temperatura indicada pelo fabricante, sem etiquetas com a procedência e mantidos em locais inadequados. No mercado interditado, da rede Oliveira, localizado na Avenida Olegário José Guimarães, foram verificadas embalagens de pizza com o plástico e a massa roídos, além de fezes de ratos. No açougue não havia condições de higiene, roupas estavam sendo lavadas ao lado de depósitos de carne. Nas paredes havia lesmas e moscas.

Um inquérito policial será instaurado pela Delegacia do Consumidor. Segundo o promotor de Justiça Alcindo Bastos, coordenador do Grupo de Atuação especial de Combate ao Crime Organizado, o MP de Alvorada também vai instaurar inquérito civil. “O inquérito civil será, justamente, para verificar as condições e o que é necessário para que esses estabelecimentos possam seguir suas atividades, mas, adaptando e corrigindo as irregularidades que foram apuradas ao longo do dia”, explicou Bastos.

Para celebrar os 58 anos do Pão de Açúcar, a Cervejaria Wäls lança rótulo exclusivo

– 28/08/2017

Neste mês de agosto, o Pão de Açúcar está comemorando seu 58º aniversário e convidando os clientes a festejar com a rede e oferecendo os ingredientes para que as pessoas possam celebrar momentos felizes. E, para brindar e fazer parte desses momentos, a cervejaria Wäls lançou um rótulo exclusivo para o aniversário de 58 anos da rede Pão de Açúcar.

“O Pão de Açúcar foi uma das primeiras grandes varejistas a abrir espaço para a venda de cervejas especiais, valorizando os diversos sabores e escolas cervejeiras do Brasil e do mundo. Estamos muito felizes com este lançamento que resultou em um produto exclusivo, de alta qualidade e que contribui na disseminação da cultura cervejeira ao unir o nome do Pão de Açúcar com o da Wäls, reconhecida e premiado cervejaria mineira”, comenta Maria Cristina de Amarante, Gerente Geral de Marketing da rede.

A Wäls tem sede em Belo Horizonte e foi fundada em 2000. A cervejaria é conhecida por sua linha de produtos inspirada nas tradicionais escolas cervejeiras da Bélgica, Estados Unidos e República Tcheca. Dessa experiência, e a partir do desejo do Pão de Açúcar, nasceu a “58”, uma pilsen dourada e brilhante, de baixa fermentação, feita com 100% malte de cevada. O preço sugerido é de R$ 15,90 (garrafa de 600ml).

A sommelier de cervejas e especialista do Pão de Açúcar, Kathia Zanatta, após conferir o produto, aprovou a novidade. “A cerveja tem um aroma delicado, proveniente da utilização de dois lúpulos alemães: Hallertau Blanc e Mandarina Bavária. Eles conferem notas florais e de uvas brancas”, comenta a especialista.

Kathia ressalta, ainda, o equilíbrio entre doçura e acidez no sabor, e já dá a dica: “Ela harmoniza bem com pratos leves como sushis, carnes brancas grelhadas e saladas suaves com caprese”, finaliza. A “58” está à venda em toda as lojas do Pão de Açúcar do Brasil.

Aproveitando o tempo e o espaço

Segunda, 28 Agosto 2017 15:11 Escrito por Versi Assessoria
A logística do e-commerce nas lojas físicas

No dia seguinte, no mesmo dia, na hora, urgente… é bem provável que o desafio do tempo de entrega seja cada vez mais determinante no serviço de compras on-line. Entregas cada vez mais rápidas podem demandar estratégias diferenciadas e combinar operações logísticas em lojas, aplicativos para viagens compartilhadas, veículos de separação e entrega, sistemas de gestão operacional, entre outros serviços.

Onde está o produto? As lojas terão que ser superdimensionadas? Qual é o risco da ruptura neste cenário? Os custos de atender a partir de duas lojas próximas compensam? Teremos tempo para negociar com o cliente uma possível substituição de compra? E o concorrente, como atuará? Como o concorrente estará abastecido para atender a demanda? Qual o papel do S&OP neste cenário? Será necessário contratar mão-de-obra nas lojas? E a estrutura organizacional das lojas para atender os dois canais? As questões são inúmeras, mas o ambiente é rico de oportunidades.

Desde quando começou a ganhar importância no Brasil, no começo dos anos 2000, o e-commerce tem gerado discussões sobre as operações logísticas para suportar sua estratégia. Nos primeiros projetos logísticos de e-commerce desenvolvidos pela equipe do grupo IMAM, a oferta de serviços/operações, bem como a necessidade de melhor entender o comportamento do canal “on-line”, ajudaram muitas empresas a implementar projetos com operações logísticas independentes.

Essa realidade, no entanto, está mudando, exemplo disso é o anúncio recente da gigante varejista Target, que passará a fornecer um serviço de entrega de itens variados, até o dia seguinte a compra, por uma taxa fixa de US$ 4,99/caixa, como destacado pelo periódico SupplyChainBrain, em 31 de julho de 2017. A operação foi testada inicialmente com os funcionários da empresa e estreia agora na região de Minneapolis, perto da sede da Target. Mas a principal novidade desta operação não é a entrega em si e sim a Integração Operacional.

O conceito por trás desta nova operação da Target elimina definitivamente a separação que existia entre o atendimento do e-commerce e o das lojas físicas. As prateleiras agora também abastecem a demanda do comércio eletrônico e as lojas físicas também operam como armazéns, onde os funcionários passam a responder pelo “picking” e pelo processo de embalagem em suas atividades diárias.

Este tipo de operação, embora exista a necessidade de um ótimo planejamento operacional baseado na gestão da demanda, está se mostrando muito mais econômica do que manter centros de distribuição específicos para atender as demandas das lojas físicas e virtuais. E, no caso da Target, as barreiras para que esta integração funcione estão sendo removidas dentro das próprias lojas.

O que tem motivado empresas como a Target a desenvolver este tipo de operação é a necessidade de resposta direta ao serviço que a Amazon.com tem oferecido ao mercado, para alimentos e mercadorias domésticas, a uma taxa fixa de US$ 5,99/caixa. O serviço da Amazon.com é parte de uma estratégia do maior varejista mundial na guerra com supermercados/varejistas, que também inclui a abertura de lojas físicas em locais selecionados, o que já ficou claro quando da aquisição da rede WholeFoods. Além disso, tanto a Amazon quanto a Target também estão competindo com a Instacart, empresa que fornece entregas a domicílio de mercadorias de vários varejistas físicos.

Mas se já existem empresas operando esta logística para determinados varejistas, não seria mais viável a Target ou outro varejista utilizar os serviços da Instacart, por exemplo? A dificuldade para este tipo de operação se dá pelo aumento contínuo da velocidade e conveniência para o consumidor “on-line”. A tendência é que, na maioria dos casos, as operações a partir de centros de distribuição tradicionais não mais conseguirão atingir os objetivos de entrega, principalmente se estas instalações estiverem localizadas distantes dos centros populacionais. Será muito melhor atender as demandas diretamente das lojas, que podem estar a apenas alguns quarteirões do comprador “on-line”.

O fato de serviços diferenciados de atendimento da demanda “on-line” serem cada vez mais "convenientes", acaba naturalmente criando um grau de exigência maior de comodidade e, com o passar do tempo, as pessoas tenderão a comprar mais "on-line".

Atualmente já se identifica um número menor de pessoas ingressando nas "lojas", mas simultaneamente vemos as mesmas ganharem um papel estratégico no atendimento das necessidades destes clientes.

Certo ou errado? Não se tem certeza… apenas vale o destaque do que parece ser uma realidade cada vez mais próxima. Se você é lojista, pense e invista mais em logística e se você é profissional de logística, observe e estude mais a loja como um cenário de muitas oportunidades. Sucesso a todos!

Universo Cestas aumenta produtividade com sistema de gestão

Empresa pernambucana apostou no ERP da IFS e garante avanço de 50% na capacidade de produção

Por: Redação, 28/08/2017 às 16h05 – Atualizado em 28/08/2017 às 16h05

A Universo Cestas, que atua no ramo de cestas de alimentos, cestas natalinas e empacotamento de alimentos, está comemorando os resultados da automatização de seus processos com o IFS Applications. O sistema de gestão empresarial, que começou a operar em fevereiro de 2017, automatizou processos-chaves da empresa incluindo a produção, controle de estoque, manufatura e financeiro.

Seis meses depois, a empresa mensurou os resultados e afirma que o sistema proporcionou benefícios diretos e aumentou a lucratividade, eficiência operacional, reduziu custos e ampliou a capacidade de crescimento. “Aumentamos a capacidade produtiva em mais de 50% e reduzimos os custos com horas extras da equipe de funcionários em 50%”, pontua André Barretto, gerente administrativo da Universo Cestas.

Ele acrescenta também aumento na produtiviade nas áreas de cestas e empacotamentos de alimentos. ”Tínhamos muita demanda de horas extras para finalizar processos administrativos e financeiros que foram automatizados”, completa o executivo.

Outro benefício foi a informação de qualidade e imediata para tomada de decisões. Com a tecnologia, a empresa entende o que está acontecendo em tempo real, o que dá mais precisão nas decisões de vendas.

”Estamos nos dedicando a definir novas estratégias de negócios e acreditamos que vamos crescer 30% no primeiro ano após a implementação pelo aumento da eficiência”, afirma Barreto contando que a força de vendas multiplicou sua capacidade de atuação com o Portal de Vendas integrado ao IFS Applications.

Com a automatização dos processos, a Universo Cestas já planeja expandir sua própria estrutura física para outras cidades do Estado de Pernambuco como Recife, interior, Agreste e Zona da Mata. O IFS Applications da Universo Cestas inclui os módulos financeiro, distribuição, manufatura, portal de vendas e componentes específicos para o segmento. O investimento não foi divulgado e o processo de implementação foi realizado pela empresa Prompt, parceira da Latin IFS.

Panco comemora 65 anos com campanha e nova identidade visual

Sapient AG2 assina posicionamento Gostoso é celebrar você e sua família e embalagens foram modernizadas com projeto da Team Créatif
por PROPMARK
publicado em 27 de agosto, 2017 – 08:00

No ano em que a Panco comemora o 65º aniversário, a identidade visual e as linhas de produtos da marca passam por uma reformulação. A empresa aproveitou a data para reorganizar as linhas de produtos, rejuvenescer as embalagens e modernizar o logo. A nova comunicação visual foi desenvolvida pela Team Créatif e a campanha publicitária é assinada pela Sapient AG2.

O personagem Panquinho cresceu e agora se tornou um pré-adolescente. A tradicional inscrição “Panco Agradece” se mantém no logo. As embalagens estão com visual mais limpo e foram redesenhadas para assegurar maior identificação de marca no PDV, já que formam um bloco visual nas prateleiras, com destaque para as bolinhas coloridas, que já traduziam a alegria da marca.

A Panco, palavra em japonês para farinha, é uma empresa familiar, 100% nacional, fundada em 1952, na zona leste de São Paulo. O mascote remete à origem oriental da fabricante. “A essência da Panco – amor, carinho, dedicação e respeito ao consumidor – foi mantida na nova comunicação, para reforçar valores que são reconhecidos pelos clientes da marca”, diz Juliana Penna, diretora de atendimento da Team Creátif.

O novo posicionamento é Gostoso é celebrar você e sua família. Para divulgar a nova fase, a Sapient AG2 criou uma campanha inspirada na família. “Por isso buscamos elementos que se identificam com esta nova identidade, como a trilha sonora, a música Família, do Titãs. Também tivemos muita atenção com todas as cenas, apresentando diferentes momentos em que a família se encontra para uma refeição. Acredito que conseguimos unir a tradição da marca com um olhar atual. Este é o nosso primeiro trabalho para a Panco. Tem muito mais por vir”, comenta Paulo Aguiar, diretor de criação da Sapient AG2.

O filme tem criação de Fabio Barbatto, Otávio Mastrogiuseppe, Raul Torres e Leonardo Arcoverde, produção da Santa Transmedia e direção de cena de Pedro Mahfuz.
O plano de comunicação contempla comerciais em TV aberta em São Paulo e no Rio de Janeiros, ações no Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, peças de mídia exterior em São Paulo, estrategicamente distribuídas em pontos de ônibus localizados em rotas para supermercados, além de material de PDV e degustação simultânea em 100 lojas.

Produtos

Os pães foram reorganizados em cinco linhas: Sabor, com posicionamento 100% gourmet; Família, com os lançamentos Integral e o Pão de Forma Zero; 100% Integral, com a novidade 100% Integral Zero; Bisnaguinhas e Pãezinhos de Ovos, agora com Bisnaguinha Integral; e Caseiros.

Os bolos para a família agora estão em duas linhas: Vida, para consumidores que buscam saudabilidade; e Tradicional, com os lançamentos Gotas de Chocolate e Formigueiro. Os B olinhos continuam no portfólio da marca, nas linhas Bebezinho e Panquinho.

Entenda por que frutos do Cerrado não são vendidos nos supermercados

Os produtos são típicos da região e compõem receitas deliciosas, mas ainda é raro encontrá-los nas prateleiras

Laura Quariguazy

29/08/2017 5:30, atualizado em 28/08/2017 21:18

Pequi, buriti, baru, jatobá, murici, cagaita, araticum… O bioma Cerrado é diverso e oferece uma série de castanhas e frutos riquíssimos em nutrientes. Mesmo sendo tão ricos e variados, ainda é difícil encontrar os alimentos daqui em supermercados comuns.

Para a chef Eliane Régis, integrante do movimento Slow Food, a burocracia dificulta o acesso a essas delícias. “Geralmente, o contato entre agricultor e supermercado é bem difícil. A cobrança de taxas, por exemplo, atrapalha o processo. São pessoas mais simples que trabalham no extrativismo e precisam lidar com isso.”

Mayk Arruda, também do movimento Slow Food, completa: “É uma questão de cadeia produtiva que ainda não foi totalmente estruturada. Tudo é muito artesanal”.

Pequi, baru, maracujá do Cerrado e araticum são os mais fáceis de serem encontrados nas feiras livres. Normalmente, são vendidos na Feira de Agricultura Familiar do CEASA, no Mercadinho de Brasília, na Feira da 403 Norte e na Bioon Ecomercado.

A dupla destaca que o extrativismo dos frutos do Cerrado está amplamente ligado a comunidades tradicionais, como quilombolas, grupos indígenas e assentamentos.

Parte da ação do movimento Slow Food busca criar uma cultura de valorização desses insumos nos locais onde estão disponíveis. São frutos de colheita difícil. A casca é sempre bem dura por conta das condições climáticas do Cerrado, fator que também atrapalha o consumo.
Felipe Menezes/Metrópoles

Truta na crosta de baru, preparado pelo restaurante Limoncello, que fez parte do evento “Cerrado Week”, em 2015

Para quem deseja utilizar os frutos em casa, a chef indica vários preparos. É possível fazer molho pesto com a castanha de baru; biscoito com a oleaginosa; sucos e geleias com maracujá e cajuzinho do Cerrado; geleia de araticum para rocamboles; mousse de maracujá do Cerrado; e até cheesecake com cobertura de cajuzinho.

Benefícios
Mayk Arruda cita quatro principais vantagens da inserção de frutos do Cerrado na mesa dos brasileiros: a possibilidade de geração de renda para os pequenos agricultores, o auxílio na manutenção da biodiversidade, o valor nutricional elevado desses alimentos para a dieta e a contribuição para renovar a força de trabalho no campo.

“O futuro deve reservar a criação de mais legislações específicas para garantir o processo de organização da cadeia produtiva. O pequi e o baru, por exemplo, são os mais promissores. A farinha de jatobá também teve sua demanda acrescida por causa dos médicos que a utilizam como suplemento natural”, conclui.

Mortadela, pinga, chocolate: país perdeu marcas queridas de comida e bebida

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/08/201704h00

O caso mais recente foi da Ceratti, famosa por suas mortadelas e embutidos (linguiças, salsichas e salames, entre outros). A empresa nasceu como um pequeno açougue em 1932 em Heliópolis, na zona sul de São Paulo, criada pelo imigrante italiano Giovanni Ceratti. Na semana passada, o frigorífico brasileiro Cidade do Sol, dono da marca, foi vendido para a americana Hormel Foods por US$ 104 milhões (cerca de R$ 328,8 milhões).

Vigor

Também neste mês, o grupo mexicano Lala assinou acordo para compra da brasileira Vigor Alimentos, numa operação que avalia a companhia em R$ 5,7 bilhões. A empresa foi fundada em 1917, então com o nome de Oliva da Fonseca Indústria e Comércio Ltda., e tinha uma unidade de embalagem de leite em São Paulo e uma pequena processadora de leite condensado em Itanhandu (MG). Dona de marcas como Vigor, Danubio, Faixa Azul e Leco, estava atualmente nas mãos da JBS e da J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista.
Lacta (Diamante Negro e Sonho de Valsa)

Inicialmente, Lacta era o nome usado para vender no Brasil chocolates importados da marca francesa Poulain, até que, em 1912, ganhou uma fábrica própria em São Paulo, obra do cônsul suíço Achilles Isella. A empresa lançou marcas famosas, como Diamante Negro (em homenagem ao jogador de futebol Leônidas da Silva), Sonho de Valsa, Bis, Confeti, Laka e Ouro Branco. Em 1996, a Lacta foi comprada pela americana Kraft Foods, que, em 2012, dividiu-se em Mondele'z International (responsável pelas guloseimas) e Kraft, que comanda os produtos processados, como queijos e massas.

Ypióca

Uma das principais marcas de cachaça do Brasil, a Ypióca começou a ser produzida em 1846 em Maranguape (CE) pelo imigrante português Dario Telles de Menezes, que trouxe para cá um alambique de cerâmica. A empresa foi crescendo e passou de geração para geração. Em 2012, foi vendida para o grupo britânico de bebidas Diageo, dono de marcas como Johnnie Walker e Smirnoff, num negócio de cerca de 300 milhões de libras (R$ 1,23 bilhão, segundo a cotação de 28/8/17).
Mabel (biscoitos Mabel e Mirabel)

A fabricante de biscoitos foi fundada em 1953 por imigrantes italianos. Ganhou sua primeira fábrica em 1962, em Ribeirão Preto (SP), e o primeiro parque industrial em Aparecida de Goiânia (GO), em 1975. Um de seus produtos mais famosos era o lanchinho Mirabel, um biscoito tipo wafer recheado. Em 2011, a empresa foi vendida para a norte-americana PepsiCo, dona de marcas como Pepsi-Cola, Elma Chips, Toddy e Quaker.
Garoto (Pastilhas, Baton e Serenata de Amor)

Nasceu em Vila Velha (ES), em 1929, como uma fábrica de balas fundada pelo imigrante alemão Henrique Meyerfreund. Segundo a empresa, o produto era vendido por meninos nos pontos de bonde da cidade e os consumidores começaram a procurar pelas balas dos "garotos" –daí surgiu o nome. A empresa fabrica produtos como as pastilhas de hortelã, o Baton (originalmente Leite e Mel, de 1948) e o bombom Serenata de Amor (de 1949). Em 2002, foi comprada pela multinacional suíça Nestlé, mas a compra até hoje não foi 100% aprovada pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Schincariol (Nova Schin, Devassa, Baden Baden e Eisenbahn)

Fundada em 1939 em Itu (SP) pelo primo Schincariol, que, no quintal de sua casa, começou com o refrigerante Itubaína. Depois, produziu também licor de cacau, groselha, vinho quinado (vinho de baixo teor alcoólico) e anisete (licor sabor anis). A empresa foi crescendo, passou a fabricar refrigerantes, lançou a marca de refrescos Skinka e a cerveja Nova Schin. Comprou as marcas de cerveja Devassa, Baden Baden, Eisenbahn e Cintra. Em 2011, foi comprada pela japonesa Kirin Holdings Company e, em 2012, passou a se chamar Brasil Kirin. Em fevereiro de 2017, passou para as mãos da holandesa Heineken por US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 3,5 bilhões).
Lucky Salgadinhos (Torcida e Fofura)

Fundada em 1963 por imigrantes japoneses, começou como uma fábrica de doces, mas ganhou destaque com os salgadinhos das marcas Fofura e Torcida. Foi vendida em 2007 para a norte-americana PepsiCo.
Amacoco (Kero Coco e Trop Coco)

Em 2009, mais uma investida da norte-americana PepsiCo no mercado brasileiro: comprou a Amacoco, fabricante das marcas Kero Coco e Trop Coco, de água de coco em caixinha.
Batavo

A marca nasceu em 1928, na região de Carambeí (PR), criada por imigrantes holandeses. Começou com a Sociedade Cooperativa Hollandeza de Lacticínios, que distribuía leite, queijo e manteiga nas regiões de Curitiba e São Paulo. Em 2000, foi parcialmente vendida à Perdigão Agroindustrial e, em 2006, foi integralmente vendida. Mais tarde, a Perdigão se uniu à Sadia para dar origem à BRF, atual dona da Batavo.

Yoki

A Yoki foi fundada em 1960 pelo imigrante japonês Yoshizo Kitano e fabrica produtos como pipocas, temperos, chás, misturas para bolo, sobremesas, sopas e cereais. Em 2012, foi comprada pela norte-americana General Mills, também dona da marca de sorvetes Häagen-Dazs.

Cervejaria Brahma lança rótulo alemão para Oktoberfests

Para celebrar as edições brasileiras da Oktoberfest, o maior evento que celebra a cerveja no mundo, a cervejaria Brahma está produzindo um novo rótulo limitado: a Brahma Extra Märzen Lager.

O estilo Märzen é o símbolo da tradicional festa da cerveja. De acordo com a história, a Märzen Lager era produzida em março e era armazenada e consumida até outubro. Esse era o período em que a produção de cervejas era proibida na Europa e as cervejarias aproveitavam o malte e o lúpulo restante e faziam a Märzen para não ter desperdício. Como as cervejarias reabriam em outubro, virou tradição que os últimos barris de Märzen fossem consumidos nas Oktoberfests.

A Brahma Extra Märzen Lager tem um tom acobreado, notas maltadas e um teor alcoólico médio de 6%. A cerveja será vendida nas versões long neck e chopp apenas durante as Oktoberfests em Igrejinha e Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e na festa de da capital paulista.

Para quem também quiser curtir a tradição em casa, o Empório da Cerveja comercializará uma versão especial com duas garrafas e uma caneca personalizada durante todo o mês de outubro. Alguns supermercados de São Paulo e do Sul também disponibilizarão o lançamento para as vendas.