Agas lança programa para monitorar uso de agrotóxicos em alimentos nos supermercados

Benefícios estão na identificação de produtos, regiões e aos problemas de contaminação
Imagem créditos: Valentyn Ogirenko
Por: Correio do Povo -Claudio Isaías
Publicado em 25/10/2017 às 21:34h.

Com o objetivo de rastrear e monitorar o uso de agrotóxicos em frutas, verduras e legumes nos supermercados, a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) lançaram nesta quarta-feira o programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama).

O presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, disse que o programa vai buscar a qualificação de mais de 250 produtores rurais. “Os supermercados sabem comprar e vender, mas não sabemos produzir e nem manipular produtos. O nosso objetivo é que toda a cadeia tenha consciência de seguir normas e regras”, destacou. Segundo Longo, a ideia é que todos os supermercados tenahm disponibilidade ter produtos rastreados .

O superintendente da Abras, Márcio Milan, ressaltou que os benefícios do Rama estão na identificação de produtos, regiões e princípios ativos relativos aos problemas de contaminação por resíduos de agrotóxicos identificados pelas análises e no desenvolvimento do setor produtivo por meio de ações de orientação e capacitação de produtores e fornecedores de alimentos perecívceis para diminuição da incidência de contaminações por agrotóxicos nos produtos.

Conforme Milan, o Rama é um programa de rastreamento e monitoramento de frutas, legumes e verduras idealizado pela Abras, de adesão voluntária, que fomenta as boas práticas agrícolas, acompanhando as tendências mundiais do setor varejista na atenção à segurança dos alimentos oferecidos aos seus consumidores. “O nosso objetivo é a valorizaçção do produtor, do distribuidor e do supermercado, e claro o aumento da confiança dos consumidores com a entrega de produtos com maior qualidade”, acrescentou.

O projeto incentiva boas práticas agrícolas, acompanhando as tendências mundiais do setor varejista na atenção à segurança dos alimentos oferecidos aos seus consumidores e tem adesão voluntária pelos supermercadistas. As empresas participantes têm acesso a um conjunto de informações que permite a orientação e o desenvolvimento consciente de seus fornecedores para a promoção e a comercialização de alimentos de qualidade.

Segundo o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, o Programa Rama está alinhado às estratégias públicas e privadas para o desenvolvimento sustentável da cadeia de abastecimento. “A Agas já está realizando uma série de outras ações em parceria com instituições como o Sebrae/RS, a Ceasa, a Farsul, a Fepagro, a Fetag e o Governo do Estado para aprimorar a cadeia do FLV. Atualmente, mais de 200 produtores rurais que fornecem para o setor no Estado estão participando de um grande programa de qualificação em gestão, através do Programa Juntos para Competir”, lembra.

“O Rama atende a uma necessidade crescente de monitoramento da cadeia de abastecimento, tendo os resíduos de agrotóxicos nos produtos frutas, legumes e verduras como ponto de partida, buscando informações de identificação da origem e o percurso percorrido pelo alimento ao longo da cadeia”, conclui.

O Programa rastreou 618 mil toneladas de alimentos no primeiro semestre de 2017, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2016.

Ourolac recebe aporte dos fundos 2bCapital e Siguler Guff

Com a entrada de recursos, companhia goiana pretende triplicar de tamanho no médio prazo.

São Paulo — A Ourolac, empresa goiana líder no fornecimento de soluções lácteas UHT para o mercado de foodservice, e que tem entre seus clientes grandes redes como Burger King, Bob’s, KFC, Giraffas, Chiquinho Sorvetes, Cinépolis, Cacau Show e uma ampla rede de distribuidores, acaba de celebrar acordo com os fundos de investimentos 2bCapital e Siguler Guff, que entram no negócio aportando R$ 90 milhões.

De acordo com o CEO e controlador da Ourolac, Geraldo Magela Mello, a empresa apresentava um plano de negócios estratégico para os próximos cinco anos, mas faltava a estrutura de capital correta para executá-lo. Com a chegada dos novos sócios, a Ourolac prevê o fortalecimento de sua presença no mercado local por meio da ampliação de sua capacidade de produção, lançamento de produtos complementares ao portfólio atual e aumento de sua cobertura nacional. Além disso, a empresa que já opera no Uruguai, possui um plano de expansão para países da América Latina e América Central. A expectativa é encerrar 2017 com cerca de R$ 200 milhões de faturamento.

“A entrada dos fundos 2bCapital e Siguler Guff, introduzirá novos conhecimentos estratégicos e networking de peso, atributos de suma importância para acelerar o plano de negócios e alcançar os objetivos de curto, médio e longo prazos”, afirma o CEO.

Em 2010, a Ourolac iniciou uma série de movimentos importantes, como a criação de um Conselho de Administração, a renovação de sua liderança com profissionais experientes e a implementação de uma mudança cultural incisiva, reformulando seu modelo de gestão e implantando as melhores práticas de qualidade e inovação.

Guilherme Quintão e Cesar Collier, respectivamente, representantes da 2bCapital e da Siguler Guff, declaram que os fundos focam em empresas com alta capacidade de gestão e grande potencial de crescimento.

A Ourolac, fundada em 2002, foi pioneira no mercado brasileiro de foodservice ao introduzir a tecnologia UHT para soluções lácteas multiuso aplicáveis às linhas de milkshakes, smooth, ganache, sorvetes e drinks, substituindo as antigas soluções em pó, oferecendo alternativas de alta performance para pequenas, médias e grandes empresas. Com foco na qualidade total de seus produtos, possui linhas de produção de vanguarda fornecidas por renomados players internacionais com as devidas certificações exigidas pelos órgãos reguladores. A empresa é reconhecida por sua cultura dinâmica, sendo movida pelo instinto de inovação e domínio de Supply Chain, qualidades fundamentais para a conquista da posição de líder de mercado.

2bCapital — O fundo gerido pela 2bCapital, gestora de private equity do Grupo Bradesco, fornece capital para empresas brasileiras com alto potencial de crescimento, em troca de participações minoritárias relevantes. Seus cotistas incluem fundos de pensão brasileiros, além do próprio Banco Bradesco.

A Siguler Guff & Company é uma gestora de private equity norte-americana com mais de 12 bilhões de dólares em ativos sob gestão ao redor do mundo, dos quais aproximadamente 1 bilhão de dólares estão investidos na América Latina, principalmente no Brasil. A gestora já realizou mais de 30 transações na região, distribuídas entre mais de 20 fundos de private equity e 10 coinvestimentos. Dentre seus investimentos realizados está a rede brasileira Óticas Carol vendida recentemente para a italiana Luxottica, líder global do setor. Sediada em Nova York, a gestora conta também com escritórios em São Paulo, Boston, Londres, Moscou, Mumbai e Xangai.| www.ourolac.com.br

#ChoraDieta. Chez Michou vai vender calda de chocolate em potes

A delícia vem em recipientes de 300g e custa R$ 15

Luiz Prisco

25/10/2017 21:01

A deliciosa calda de chocolate da creperia Chez Michou começa a ser vendida em potes de 300g. Por R$ 15, o cliente pode levar para casa a cobertura, que vai bem pura, com crepes, sorvetes, torradas, pães e bolos.

Os ingredientes do quitute são simples: chocolate, creme de leite e margarina. O segredo está no modo de preparo, uma receita de 27 anos da família que administra a casa.

No restaurante, a calda é servida nos crepes de morango com chocolate (R$ 25,90); de chocolate crocante (R$ 18,60) com amendoim caramelizado; nos sorvetes Tartaruga (R$ 23,30) e Banana Split (R$ 27,90).

Pif Paf lança torta de frango com requeijão

Novidade foi apresentada aos clientes na 31ª Superminas, em Belo Horizonte(MG).

A Pif Paf Alimentos acaba de lançar a torta de frango com requeijão, elaborada sem conservantes, com ingredientes selecionados e massa leve, bem ao gosto do brasileiro. O novo produto foi apresentado aos clientes durante a 31ª Superminas Food Show, considerado o evento mais completo dos setores de supermercados e panificação do Brasil, que aconteceu de 17 a 19 de outubro(terça a quinta-feira), em Belo Horizonte. A torta de frango com requeijão está disponível para vendas por meio dos representantes, pelo site: www.comprepifpaf.com.br e também no televendas: 08002851700.

Com essa novidade, a empresa amplia ainda mais o seu mix e completa o 16º lançamento apenas neste ano. Desde o início de 2017, também passaram a entrar nas casas dos consumidores o Kit Churrasco Fácil (picanha suína grill, salsichão, linguiça mineira, meio da asa grill, coxinha da asa grill e costela suína grill), o peito de frango defumado, a pizza dupla (calabresa/presunto; calabresa), o requeijão cremoso (light e tradicional), os fatiados (presunto, apresuntado, peito de frango defumado e mortadela defumada) e a esfirra de frango.

De acordo com o gerente de Relações Institucionais da empresa, Cláudio Faria, o volume de lançamentos reforça o foco permanente da Pif Paf em facilitar a vida dos consumidores, oferecendo sempre mais sabor e praticidade para o dia a dia. “É um dos nossos grandes diferenciais. E a Superminas é o evento ideal para lançarmos produtos, além de fortalecer o relacionamento com atuais e futuros clientes”, complementa.

Heineken eleva lucro em 20% no período de 9 meses até 20 de setembro

Estadão Conteúdo
25.10.17 – 08h04

A Heineken, segunda maior cervejaria do mundo em vendas, divulgou hoje que teve lucro líquido de 1,49 bilhão de euros (US$ 1,75 bilhão) no período de nove meses encerrado em 20 de setembro, 20% maior que o ganho de 1,24 bilhão de euros apurado no mesmo intervalo terminado um ano antes.

Apenas no terceiro trimestre, o volume vendido de cervejas registrou expansão orgânica de 2,5%, a 60 milhões de hectolitros, trazendo o resultado acumulado do ano a 161,3 milhões de hectolitros. Segundo a Heineken, o avanço das vendas na Ásia e Pacífico, Américas, África, Oriente Médio e Leste Europeu compensou uma queda do volume no restante da Europa.

Já as vendas da marca Heineken no último trimestre cresceram 3,4%, a 9,5 milhões de hectolitros, impulsionando o total dos primeiros nove meses do ano para 26,8 milhões de hectolitros, com contribuições positivas do Brasil, África do Sul, Rússia e México.

A empresa, que obtém dois terços de seu lucro em mercados emergentes, manteve inalteradas suas projeções para o ano.

Em junho, a Heineken concluiu a aquisição da Brasil Kirin, fabricante das marcas Schin, Baden Baden e Eisenbahn. Fonte: Dow Jones Newswires.

Redução de custos da Coca-Cola estimula lucro no 3º trimestre

25/10/201715h34

Nova York, 25 Out 2017 (AFP) – A Coca-Cola anunciou, nesta quarta-feira (25), resultados trimestrais melhores que o previsto, devido a uma redução de custos que lhe permitiu compensar a queda das vendas de suas famosas bebidas.

O lucro líquido subiu 38,3%, a 1,45 bilhão de dólares, no terceiro trimestre, encerrado em setembro.

Isso se traduz em um lucro por ação ajustado de 50 centavos, contra os 49 esperados em média pelos mercados financeiros.

Em um ano, a empresa conseguiu diminuir em 20% seus custos operacionais.

A receita, contudo, caiu 14,6%, a 9,1 bilhões de dólares, devido aos volumes menores de vendas e à cessão de franquias das operações de engarrafamento.

Na América do Norte, região que registra as melhores receitas da empresa, o volume de vendas de refrigerantes estagnou, enquanto o de chás e cafés teve leve alta, e o braço de água e bebidas esportivas também caiu um pouco.

O grupo enfrenta menos interesse por seus produtos adoçados e tenta diversificar sua cartela com bebidas como chás, sucos de frutas e água.

Em Wall Street, sua ação subiu 0,15%, a 46,25 dólares, às 12h05 GMT (10h05 de Brasília) nas negociações antes da abertura do mercado.

lo/jpr/lda/ll

COCA-COLA

Câmara aprova projeto de Farmácia Compartilhada

Agora o texto será encaminhado para avaliação do Executivo

Por Tribuna

25/10/2017 às 19h48 – Atualizada 25/10/2017 às 19h54

A Câmara aprovou esta semana projeto de lei que cria política municipal para arrecadação e distribuição gratuita de medicamentos a partir de estoques de remédios obtidos por meio de doações de pessoas físicas ou jurídicas. O intuito é de que os fármacos compartilhados sejam cedidos a pessoas carentes. De autoria do vereador Adriano Miranda (PHS), a proposta leva o nome de Farmácia Compartilhada. O texto agora será encaminhado para avaliação do Executivo, que poderá sancionar ou vetar – parcial ou integralmente – o dispositivo.

De acordo com a redação do projeto de lei, após as doações, os medicamentos serão identificados e armazenados através dos seus respectivos nomes genéricos. A partir disso estarão em condições de serem distribuídos de forma gratuita a pessoas carentes, o que só acontecerá mediante apresentação da receita médica. Ainda de acordo com o texto validado pelo plenário do Poder Executivo, a gestão do programa Farmácia Compartilhada ficará a cargo da Secretaria de Saúde, por meio dos serviços especializados em gestão e operação de logística dos quais dispõe o Município. Os remédios doados deverão estar em bom estado de conservação e com validade de 90 dias, antes da data de vencimento.

Rede de farmácias abre nova unidade em RC

Divulgação – publicada em 25. 10. 2017 – atualizada 11h17 Loja promete medicamentos e produtos com preços mais baratos para os consumidores.

Rio Claro irá ganhar no dia 11 de novembro mais um empreendimento comercial. Será inaugurada na cidade uma unidade de rede de farmácias Super Popular, fundada em 2012 e que possui 22 lojas em nove municípios paulistas. A loja de Rio Claro será a 23ª da rede no interior do Estado de São Paulo.

O anúncio foi feito pelo prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, que se reuniu com o presidente da rede, Thales Jardim Portes, no paço municipal nesta terça-feira (24). A reunião foi agendada por intermédio do vereador Rogério Guedes. Também participaram Sander Gustavo Godoy, gerente da loja Super Popular de Rio Claro, e Vilmar de Jesus Pinton, chefe de gabinete do parlamentar.

“Mais um empreendimento que irá gerar emprego e renda no município movimentando a economia”, comentou Juninho da Padaria destacando a diversidade industrial e comercial de Rio Claro que tem atraído novas empresas. Em breve, o Spani Atacadista também abrirá unidade na cidade gerando 180 empregos diretos.

Thales Portes informa que trará a Rio Claro um modelo inovador de farmácia com preços populares. “Teremos um mix completo de medicamentos, perfumaria e outros produtos. A loja também terá um sistema de cestão com produtos em promoção”, explica. “É um modelo pioneiro na cidade, tudo com preço popular”, observa Rogério Guedes.

De acordo com Portes, a instalação da unidade em Rio Claro faz parte do plano de expansão da rede na região que inaugurou no mês passado uma unidade em Piracicaba. “O principal foco da Super Popular é oferecer uma grande variedade de produtos e medicamentos genéricos com preços baixos ao consumidor”, afirma.

A unidade irá funcionar na Avenida 2, 165, entre as Ruas 2 e 3, Centro de Rio Claro.

AGU evita que drogaria suspeita de irregularidades venda remédios do Farmácia Popular

Publicado : 25/10/2017 – Atualizado às : 12:31:10

A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou, na Justiça, a decisão do Ministério da Saúde de suspender preventivamente o acesso de uma farmácia de Pouso Alegre (MG) ao sistema DATASUS. A medida impediu o estabelecimento de comercializar medicamentos por meio do Programa Aqui Tem Farmácia Popular enquanto é realizada averiguação de indícios de irregularidades praticadas em 2015.

A empresa participava do programa, que é uma extensão do Farmácia Popular do Brasil à rede de farmácias particulares com o objetivo de comercializar medicamentos a baixo custo. No entanto, ingressou com ação para obrigar o SUS a reativar sua conexão com o sistema de vendas, bloqueada em julho de 2015 a pedido do Ministério da Saúde.

O estabelecimento alegou que a Portaria 971/2012, que regulamenta o programa no âmbito da iniciativa privada, seria inconstitucional. Também alegou violação dos princípios do contraditório, da ampla defesa, da presunção de inocência, da liberdade econômica, entre outros, razão pela qual requereu liminar para restaurar o acesso ao sistema.

Os pedidos foram contestados pela Procuradoria-Seccional da União (PSU) em Varginha. Inicialmente, a unidade da AGU explicou que as transações das farmácias cadastradas no programa são verificadas mensalmente, ou quando houver necessidade, para fins de controle. E que o artigo 30 da Portaria 971/2012 estabelece que o Ministério da Saúde solicitará ao credenciado informações detalhadas sobre suas operações de vendas.

Transações suspeitas

Os advogados da União informaram que foram constatados indícios de irregularidades na execução do programa pela farmácia que ingressou com a ação. A média de venda por paciente no mês de abril de 2015, por exemplo, foi 4,5 vezes maior que a média nacional. O faturamento do estabelecimento, acrescentaram, aumentou cerca de 220% entre janeiro e junho do mesmo ano. E houve oscilações consideráveis nos valores de venda diária e vendas sequenciais suspeitas, com intervalo de poucos minutos, no decorrer do dia.

A procuradoria explicou que no caso foi verificado que somente a solicitação de esclarecimentos à farmácia não seria suficiente para uma análise conclusiva do Ministério da Saúde acerca da regularidade das transações. Por isso, o órgão decidiu suspender preventivamente a conexão com o sistema de vendas do Farmácia Popular e instaurar procedimento de investigação sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Auditoria do SUS.

Proteção ao erário

A Advocacia-Geral enfatizou que a suspenção preventiva é uma medida cautelar, “adotada no intuito de evitar dano irreparável ao erário, pois não seria razoável que a administração pública permitisse que uma empresa com indícios de irregularidades na execução do programa continuasse a executar suas ações no âmbito do mesmo”.

A AGU ressaltou, ainda, que a suspensão da conexão não representaria o cancelamento do contrato ou descredenciamento, e que até o momento do bloqueio nenhuma penalidade prevista na Portaria 971/2012 havia sido tomada contra a empresa.

Acolhendo os argumentos dos advogados da União de que a medida era legítima ao fim que se prestava, a 2ª Vara Federal de Pouso Alegre (MG) indeferiu o pedido de liminar. A decisão destacou que os proprietários da farmácia não comprovaram que a suspensão foi abusiva, razão pela qual não haveria fundamento na concessão de antecipação de tutela para desbloquear o acesso ao sistema.

A PSU/Varginha é unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Ref.: Processo nº 3801-47.2015.4.01.3810 – 2ª Vara Federal de Pouso Alegre (MG).

Wilton Castro

Conselho aponta falta de pessoal qualificado e falhas no armazenamento nas farmácias públicas de Campinas

On 25 outubro, 2017

Prefeitura diz que não foi notificada, mas destaca que Justiça garante a atuação de técnicos de farmácia e que atua conforme as boas práticas farmacêuticas.

O Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) apontou uma série de irregularidades nas farmácias públicas de Campinas (SP), entre elas a distribuição de medicamentos controlados por leigos e o armazenamento inadequado dos remédios. O trabalho de fiscalização ocorreu no período de 5 a 13 de julho, e os dados foram divulgados nesta terça-feira (24). A Prefeitura informou que ainda não foi notificada.

De acordo com o relatório elaborado pelo Conselho, “na maioria das farmácias das unidades de saúde de Campinas não há, atualmente, assistência farmacêutica conforme determina a Lei Federal nº 13.021/14.” Na avaliação, o CRF destaca que a distribuição de medicamentos é realizada por técnicos de farmácia concursados.

O CRF destaca que os maiores problemas estão “na distribuição de medicamentos controlados, bem como o armazenamento inadequado desses medicamentos, ficando ao alcance de funcionários não habilitados legalmente para esta função.”

O Conselho divulgou que foram lavrados 53 autos de infração e 32 termos de visita durante o trabalho de fiscalização.

Outras irregularidades apontadas pelo CRF

Preenchimento inadequado de receituários de controle especial; faltam dados obrigatórios que garantam a rastreabilidade;

Medicamentos vencidos armazenados, inclusive controlados pela Portaria 344/98, com os demais medicamentos dentro do prazo de validade, sem identificação e segregação devida, conforme determina legislação vigente e boas práticas farmacêuticas;

Falta de documentos obrigatórios como “Manual de Boas Práticas Farmacêuticas e Plano de Gerenciamento de Resíduos do Serviço de Saúde”;

Ausência de termo-higrômetros e ar-condicionado em várias farmácias caracterizando armazenamento inadequado de medicamentos pois, em dias quentes, os locais destinados ao armazenamento atingem temperaturas superiores ao descrito pelo fabricante para manter a integridade, eficácia e segurança dos produtos conforme constatado nas inspeções.

O que diz a Prefeitura

A Secretaria de Saúde defendeu que a presença de técnicos de farmácia nas unidades é garantida pela Justiça, uma vez que “são apenas dispensários de medicamentos”. A pasta informou ainda que atua conforme as boas práticas farmacêuticas e todas as unidades possuem plano de gerenciamento de resíduos do serviço de saúde.

“Sobre a instalação de aparelhos de ar-condicionado, a Pasta esclarece que tem realizado essas adequações. Além disso, todas as novas unidades e as que estão sendo reformadas já estão sendo contempladas com os equipamentos”, informa a secretaria, em nota.

Em relação ao horário de funcionamento, não existe nenhuma lei que obrigue a farmácia a funcionar em todo o período de abertura da unidade de saúde. A assistência farmacêutica está garantida a todos os pacientes.

Fonte: Portal G1.com – Campinas e Região