Cerveja Praya chega a São Paulo

Criada e inspirada no Rio de Janeiro, a Cerveja Praya nasceu a partir do desejo de traduzir o lifestyle carioca em uma receita única, refrescante e encantadora. Assim, surfistas e amigos começaram, despretensiosamente, a elaborar uma cerveja singular, que tem como identidade as belezas e os mistérios do oceano conjugados em um ícone da mitologia – a sereia. Assim, surge o conceito da Praya: uma bebida para ser compartilhada entre amigos.

O resultado resume bem o espírito da praia – um lugar democrático e despojado, ponto de encontro de diversas tribos. O estilo Witbier é escolha certeira que traz para essa cerveja especial a leveza da pilsen com o sabor do trigo, em um equilíbrio perfeito de ingredientes naturais, sem milho ou cereais.

Com graduação alcóolica generosa, a receita puro malte inclui, ainda, um elemento cítrico e uma pequena quantidade de aveia, para aveludar sua textura e garantir a consistência característica da espuma do mar em movimento.

Após cair no gosto dos cariocas, a Praya chega a São Paulo em diversos pontos de venda, prometendo conquistar, também, os paulistanos com seu sabor irresistível.

Compre Certo quer ampliar em 70% o número de lojas

On 24 outubro, 2017

Com sede em Uberaba (MG) e fundada em 2010, a Drogarias Compre Certo anuncia um ambicioso plano de expansão para os próximos dois anos, com foco em cidades interioranas de médio e pequeno porte. Hoje com 150 farmácias em cerca de 90 municípios nos estados de Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo, a rede terminará 2017 com 60 novas unidades e projeta abrir outras 50 até o fim de 2018.

A expectativa do grupo é superar em mais de 10% o faturamento de R$ 140 milhões registrado em 2016. “Nossa aposta no conceito de franquias, iniciada em 2013, revelou-se bem sucedida e, desde então, mais que dobramos o número de pontos de venda”, ressalta o sócio-fundador Reginaldo Teixeira Nascimento. Ao lado da sócia Rosângela Borges Castejon, o empresário enxergou a adesão a esse modelo como um caminho para unir pequenos empreendedores e farmácias independentes de Uberaba e Uberlândia, garantindo-lhes maior poder de negociação frente à indústria, padronização e apoio na gestão.

Parte dos resultados também está relacionada à incorporação do conceito de assistência farmacêutica no ano passado, hoje presente em dez lojas nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto do Parnaíba. Intitulado Blitz da Saúde, o programa contempla serviços gratuitos de medição de pressão arterial, IMC e glicemia.

Para os interessados em se tornar franqueados, a Compre Certo exige um aporte entre R$ 246 mil e R$ 326 mil, com taxa de franquia de R$ 10 mil. A área mínima de loja é de 80 m². O faturamento médio mensal é estimado em R$ 130 mil por loja, com 36 meses de retorno sobre o investimento.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Rede de farmácias Super Popular vai abrir unidade em Rio Claro

Rio Claro irá ganhar no dia 11 de novembro mais um empreendimento comercial. Será inaugurada na cidade uma unidade de rede de farmácias Super Popular, fundada em 2012 e que possui 22 lojas em nove municípios paulistas. A loja de Rio Claro será a 23ª da rede no interior do Estado de São Paulo.

O anúncio foi feito pelo prefeito João Teixeira Junior, o Juninho da Padaria, que se reuniu com o presidente da rede, Thales Jardim Portes, no paço municipal nesta terça-feira (24). A reunião foi agendada por intermédio do vereador Rogério Guedes. Também participaram Sander Gustavo Godoy, gerente da loja Super Popular de Rio Claro, e Vilmar de Jesus Pinton, chefe de gabinete do parlamentar.

“Mais um empreendimento que irá gerar emprego e renda no município movimentando a economia”, comentou Juninho da Padaria destacando a diversidade industrial e comercial de Rio Claro que tem atraído novas empresas. Em breve, o Spani Atacadista também abrirá unidade na cidade gerando 180 empregos diretos.

Thales Portes informa que trará a Rio Claro um modelo inovador de farmácia com preços populares. “Teremos um mix completo de medicamentos, perfumaria e outros produtos. A loja também terá um sistema de cestão com produtos em promoção”, explica. “É um modelo pioneiro na cidade, tudo com preço popular”, observa Rogério Guedes.

De acordo com Portes, a instalação da unidade em Rio Claro faz parte do plano de expansão da rede na região que inaugurou no mês passado uma unidade em Piracicaba. “O principal foco da Super Popular é oferecer uma grande variedade de produtos e medicamentos genéricos com preços baixos ao consumidor”, afirma.

A unidade irá funcionar na Avenida 2, 165, entre as Ruas 2 e 3, Centro de Rio Claro.

Publicado em: 24 outubro 2017
Por: Diretoria de Comunicacao
Categorias: Desenvolvimento Econômico, Gabinete do Prefeito

Farmácias populares de Campinas estão em estado precário, aponta Conselho

Por
Henrique Bueno –

24 de outubro de 2017

As farmácias populares de Campinas estão em estado precário, com a falta de profissionais, medicamentos vencidos, preenchimento inadequado de receituários de controle especial, fracionamento de medicamentos, infraestrutura inadequada e outras irregularidades. Os problemas foram identificados por uma fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, que colocam em risco a saúde da população.

Na maioria das farmácias das unidades de saúde de Campinas não há assistência farmacêutica conforme determina a Lei Federal. Dessa forma, a dispensação de medicamentos é realizada por técnicos de farmácia concursados como agentes de apoio à saúde, com requisito mínimo de segundo grau completo. Isso acarreta um problema grave, que é a entrega de medicamentos controlados por pessoas não autorizadas, o que caracteriza tráfico de drogas.

As inspeções foram realizadas no período de 5 a 13 de julho de 2017, mas só foram divulgadas nesta semana. Foram lavrados 53 autos de infração e 32 termos de visita. Ao todo, Campinas possui 85 unidades de saúde. De acordo com o presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Pedro Eduardo Menegasso, os problemas não são pontuais e acontecem há muito tempo. Ele afirma que a precariedade das farmácias públicas de Campinas é identificada há muitos anos.

A prefeitura de Campinas informou que ainda não foi notificada pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo e que só vai se manifestar depois que isso acontecer.

Farmácias em Águas Lindas/GO são interditadas

Agentes da Anvisa encontraram diversos produtos irregulares que foram apreendidos e cerca de seis estabelecimentos foram interditados por medida cautelar.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 24/10/2017 11:52
Última Modificação: 24/10/2017 17:36

Nove drogarias foram alvo da operação. A fiscalização se deu após a identificação de estabelecimentos pela VISA – GO, no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), onde foram verificadas situações suspeitas no que diz respeito às transações envolvendo medicamentos antimicrobianos e sujeitos ao controle especial.

A ação envolveu a Gerência de Produtos Controlados (GPCON), a Gerência-Geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária (GGFIS) e a Coordenação de Segurança Institucional da Anvisa (CSEGI), além da Vigilância Sanitária de Goiás, Polícia Militar e Polícia Civil do Estado.
Controle especial

O SNGPC é um sistema de informação em vigilância sanitária utilizado para realizar o controle e o monitoramento da movimentação de medicamentos sujeitos ao controle especial e de antimicrobianos de farmácias e drogarias privadas, conforme RDC 22/2014, sendo obrigatória a escrituração destes produtos no sistema.

Missão traz lições sobre vacina em farmácias nos EUA

On 24 outubro, 2017

“Quando se fala em vacinas, o Brasil está 17 anos atrasado em relação aos Estados Unidos. As farmácias norte-americanas vacinam a população desde 2000”. Esta foi a constatação do presidente executivo da Abrafarma, Sergio Mena Barreto, que acompanhou uma comitiva de empresários das 26 maiores redes de farmácias do país em uma missão pela região do Vale do Silício, em San Francisco (EUA), entre os dias 17 e 21 de outubro.

A primeira visita foi na VaxServe, empresa do grupo Sanofi Pasteur, distribuidora de vacinas nos Estados Unidos. A companhia começou a trabalhar em parceria com farmácias no ano 2000, quando criou um programa de treinamento para farmacêuticos em parceria com a American Pharmacists Association (APhA) – hoje já com status de graduação – no intuito de padronizar o atendimento nas farmácias. “Os pontos determinantes para a introdução de vacinas em farmácias foram a criação de uma legislação, a cooperação com sociedades médicas e a capacitação de profissionais”, salienta Barreto. Hoje, o país já conta com 250 mil farmacêuticos treinados.

A farmácia é o segundo estabelecimento que mais vacina norte-americanos atualmente, com 26% de todas as imunizações realizadas no país. O consultório médico ainda detém o primeiro lugar, com 34%. Gripe, pneumocócicas e herpes Zóster são as vacinas mais aplicadas. Barreto também elencou os pontos que devem ser considerados para aplicação de vacinas em farmácias no Brasil:
Oferecer vacinas mais baratas que o modelo tradicional Facilidade de acesso, sem hora marcada e horário estendido em relação aos postos tradicionais As farmácias não estão tentando tomar o modelo de ninguém (dos médicos e clínicas tradicionais). Estão apenas assumindo um papel que é seu Itens como armazenamento e temperatura ideal devem ser seguidos à risca Deve-se verificar a pressão arterial e, apesar de muito raro, ter epinefrina disponível para casos de reação alérgica extrema A equipe geralmente é treinada anualmente, cerca de quatro meses antes da temporada de vacinação, inclusive em reanimação cardiopulmonar (RCP) É preciso ter um sistema de notificação, exigido pelos governos (inclusive para pediatras). Isso é enviado eletronicamente ao médico, caso necessário É importante trabalhar com pagadores (planos de saúde, seguradoras) para que eles possam dar preferência à sua rede O farmacêutico precisa se engajar com os pacientes e educá-los. Estes profissionais, por sinal, são o centro de tudo

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Cássio Cunha Lima cobra entrega de medicamentos para doenças raras

Da Redação | 24/10/2017, 21h01 – ATUALIZADO EM 24/10/2017, 21h10

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez um apelo em Plenário nesta terça-feira (24) para que o Senado exija do Ministério da Saúde providências urgentes para restabelecer o fornecimento dos remédios para tratamento de doenças raras. Cássio estava na companhia de Patrick Dorneles, portador de MPS e ativista na luta dos portadores de doenças raras no Brasil.

– A luta de Patrick é em nome de milhões de brasileiros que estão sofrendo com a falta de medicamento. Já fizemos inúmeros apelos ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o fato é que as pessoas estão tendo seu estado de saúde agravado, pessoas estão morrendo – alertou.

O senador informou que, em seu estado, a Paraíba, já ocorreram duas mortes nos últimos dias por falta de medicamento – uma na capital João Pessoa e outra em Congo. E que Patrick e o grupo de representantes dos portadores de doenças raras estiveram com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, para tratar de uma ação que tramita no STF sobre a questão.

– Fica o apelo para que usemos a nossa força política, usemos a nossa capacidade de ação política, a nossa mobilização para salvar vidas, vidas que já se foram, sentenças de mortes que estão sendo assinadas diariamente neste país – declarou.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou que a questão não está sendo ignorada no Senado. A Subcomissão Especial Sobre Doenças Raras, criada no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), está produzindo uma legislação específica para tratamentos de doenças raras. Além disso, a própria comissão destinou uma de suas quatro emendas orçamentárias para que o Ministério da Saúde arque com as despesas com medicamentos para essas doenças.

– É claro que o caso dele [Patrick] é urgente e que nós precisamos ter uma ação também urgente. Mas eu queria dar o testemunho de que isso não está sendo ignorado e que nós estamos tratando com a maior responsabilidade essa questão das doenças raras – disso Moka, convidando os senadores a também participarem da subcomissão.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reconheceu que a questão é suprapartidária e pediu ao senador que marcasse uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

–  Eu quero ir como líder do PT, mas seria uma postura de um Senado unido, lutando por uma causa tão importante – reforçou.

Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também concordaram com a necessidade de uma ação do Congresso nesta questão.

Agência Senado

Betainterferona é mantida como primeira opção de tratamento da esclerose múltipla no SUS

24 de outubro de 2017 Ray Santos

Terapia é uma das mais prescritas no trato da doença e está disponível em mais de 90 países

São Paulo, 24 de  outubro de 2017 – Mais uma vitória para os pacientes de esclerose múltipla. O Ministério da Saúde, por meio da Portaria 44, de 19 de outubro de 2017, publicada no Diário Oficial da União em 20 de outubro de 2017, decidiu manter, sem restrição de uso para novos pacientes, o medicamento betainterferona 1a de 30 mcg, comercializado sob a marca Avonex® , disponível como terapia de plataforma na primeira linha de opção terapêutica para pacientes portadores de esclerose múltipla remitente recorrente (EMRR).  A terapia é uma das mais prescritas para o tratamento da esclerose múltipla, está disponível em mais de 90 países e é utilizada por cerca de 260 mil pessoas em todo o mundo.

A decisão era aguardada pela comunidade médica e de pacientes. “Cada vez mais médicos analisam individualmente como a doença se apresenta para cada paciente e, partir daí, prescrevem o melhor medicamento. É importante ter um amplo arsenal terapêutico disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para que o tratamento seja eficaz e atenda a necessidade do paciente, minimizando a progressão e o impacto da doença”, explica dr. Jefferson Becker, presidente executivo do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla.

A Biogen Brasil, empresa detentora da tecnologia, apresentou diversos estudos complementares sobre a betainterferona 1a ao Ministério da Saúde que demonstraram a eficácia na redução de surtos da doença, além de reduzir a velocidade de progressão da incapacidade dos pacientes. Revisões da literatura comprovam que a betainterferona 1a de 30 mcg tem eficácia comparável a todas as outras betainterferonas disponíveis hoje no SUS, com o benefício adicional de ser a única terapia de plataforma de administração semanal e intramuscular, o que representa um avanço na qualidade de vida do paciente. “Para nós, a manutenção do medicamento no SUS, de forma integral, representa o cuidado da Conitec em analisar profundamente as evidências científicas e os dados de vida real. Celebramos essa decisão e a vitória dos – pacientes que podem continuar contando com uma terapia reconhecidamente eficaz para o seu tratamento”, afirma Sameer Savkur, presidente da companhia.

Bastante preocupada à época da audiência pública, Sumaya Caldas Afif, representante da ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla), afirma que ficou muito feliz ao saber da manutenção do medicamento no protocolo sem restrição de uso. “Temos que incentivar a incorporação de novas tecnologias e medicamentos sempre. Retirar uma terapia ou restringir o seu acesso dificulta a vida dos portadores e representa um retrocesso no direito dos pacientes.”

Sobre a Esclerose Múltipla – A esclerose múltipla é uma doença neurológica de caráter inflamatório e neurodegenerativo. Está relacionada à destruição da mielina – membrana que envolve as fibras nervosas responsáveis pela condução dos impulsos elétricos no cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. A perda da mielina pode dificultar e até mesmo interromper a transmissão de impulsos. A inflamação pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer. A esclerose múltipla geralmente surge sob a forma de surtos (sintomas neurológicos que duram ao menos um dia) recorrentes. A maioria dos pacientes diagnosticados são jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econômico considerável por ser uma fase extremamente ativa do ser humano. A progressão, a severidade e a especificidade dos sintomas são imprevisíveis e variam de uma pessoa para outra. Algumas são minimamente afetadas pela doença, enquanto outras sofrem rápida progressão até a incapacidade total.

A doença de origem autoimune ainda não tem cura, mas as terapias atualmente disponíveis permitem controlar sua progressão, reduzindo a recorrência de surtos e aliviando os sintomas. O objetivo principal do tratamento é manter a doença estável. Os medicamentos, aliados ao suporte de uma equipe médica multidisciplinar e a um estilo de vida adaptado, permitem ao paciente conviver com a doença de forma controlada e manter a qualidade de vida.

Liminar determina exclusão de ICMS sobre importação de medicamento para AME

Uma família conseguiu na Justiça a exclusão de ICMS sobre importação de medicamento para tratamento de criança com AME. Liminar em MS foi deferida pela juíza de Direito Luísa Helena Carvalho Pita, da 2ª vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto/SP.

Após aprovação do medicamento Spinraza por agência reguladora de remédios e alimentos nos EUA, muitas famílias do Brasil buscaram a importação do remédio para tratamento de AME – Atrofia Muscular Espinhal.

Além do altíssimo custo do medicamento, havia ainda a incidência de ICMS sobre a importação. Visando minimizar os impactos financeiros, a família moveu ação para evitar cobrança do tributo na importação.

Ao analisar, a juíza deferiu a liminar considerando recente entendimento do STF sobre o tema. Matéria foi submetida à apreciação do Supremo pelo rito dos repetitivos e, no julgamento do recurso representativo da controvérsia (RE 439.796), ficou decidido que o tributo só pode ser exigido por força de legislação estadual superveniente à edição da LC 114/02.

Como no caso concreto o tributo seria devido por alterações promovidas pela lei estadual 11.001/01, editada antes da lei complementar, a magistrada entendeu ser inviável a exigência o recolhimento do imposto.

O caso

Trata-se do caso do Arthur, um menino do interior de SP que foi diagnosticado com a doença com apenas 2 anos de idade. A campanha "AME o Athur" invadiu as redes sociais e contou com apoio de moradores da região, de cidades como Sertãozinho e Ribeirão Preto.

A conquista é do escritório Brasil Salomão e Matthes Advocacia. O advogado responsável, David Isaac Borges, informou que o valor do remédio reduziu cerca de R$ 300 mil com a exclusão do tributo.

O valor total para a aquisição do medicamento com os custos da cobrança do ICMS chegaria a quase R$ 2 mi. Com a decisão judicial, o valor final caiu para R$ 1.583.426,00.
Processo: 1048790-42.2017.8.26.0506

Confira a liminar.

Senadora Maria do Carmo defende acesso a medicamentos para portadores de doenças raras

Da Redação | 24/10/2017, 21h28

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) representou, nesta segunda-feira (23), a Subcomissão Temporária de Doenças Raras, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na abertura do 5º Encontro Ibero Americano de Doenças Raras ou Pouco Frequentes, que acontece no Hotel South American Copacabana, no Rio de Janeiro.

O evento reúne até quarta-feira (25) representantes de mais 500 organizações de pacientes, membros da Aliança Ibero Americana de Doenças Raras (ALIBER); representantes de parlamentares e de diversos órgãos governamentais, para discutir sobre transparência e ética na defesa dos direitos das pessoas com doenças raras.

Maria do Carmo disse em seu discurso que o Senado Federal exerce um papel fundamental na promoção dos direitos das pessoas portadoras de doenças raras e anunciou que a Comissão de Assuntos Sociais apresentou uma emenda ao Orçamento da União para 2018, no valor de R$ 200 milhões, para assegurar a compra de medicamentos órfãos, de baixa procura no mercado, mas fundamentais para os portadores de doenças raras.

— A Subcomissão Temporária de Doenças Raras tem tido um papel determinante na orquestração entre poder público, pacientes, indústrias farmacêuticas e especialistas de saúde e essa emenda é um passo concreto que damos no atendimento a uma demanda crucial por medicamentos, que hoje vem sendo atendida através de verdadeiras batalhas judiciais — ressaltou Maria do Carmo

A senadora alertou que a judicialização, hoje a principal via de acesso a medicamentos e equipamentos especializados, é um caminho burocrático que tem sido prejudicial a todos, porque penaliza o doente e sua família, consumindo um tempo importante de tratamento, e penaliza o Estado brasileiro, que perde a capacidade de negociar preços e aquisições, e de assegurar mais economia, rapidez e garantia de estoque, para um atendimento continuado.

— Temos sempre muita pressa no atendimento dos raros, porque 75% das enfermidades se desenvolve na infância e, com as dificuldades geradas pelo diagnóstico tardio, os entraves judiciais e a falta de legislação adequada acabam por condenar os portadores de doenças raras à morte ou a um processo de progressão da doença que acarretará grandes danos — observou a parlamentar.

Agência Senado