Roche apresenta novas perspectivas para o tratamento de hemofilia A no HEMO 2017

23/10/2017 Redação do Paranashop

A Roche, líder mundial em biotecnologia, apresentará os resultados de estudos clínicos para a classe médica durante o Congresso Brasileiro de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular – HEMO 2017, em Curitiba, entre os dias 8 e 11 de novembro. Os dados dos dois estudos que serão discutidos na quinta-feira marcam o comprometimento Roche com inovação e o forte investimento da empresa em pesquisa e desenvolvimento.

Os resultados do estudo HAVEN 1, para pacientes com Hemofilia A com inibidores, demonstraram redução em 87% na taxa anual de sangramento nos pacientes tratados com emicizumabe em profilaxia, comparados com o tratamento atual sob demanda, feito com agentes de bypass. O novo medicamento age mimetizando a função do Fator VIII de coagulação, proteína necessária para ativar o processo natural da coagulação sanguínea.

Em continuidade, os dados do estudo HAVEN 2, realizado em crianças, revelaram que, após 12 semanas de acompanhamento, apenas um a cada 19 pacientes relatou episódios de sangramento que precisaram de tratamento, não ocorrendo sangramentos articulares ou musculares. Na comparação intra-paciente foi observada redução de 100% nos sangramentos em 62,9% dos pacientes durante o tratamento com emicizumabe, incluindo os que usaram agentes “by-passing” profilático ou sob demanda previamente.

Esses dois estudos, HAVEN 1 e 2, já foram apresentados no encontro do ISTH, em julho deste ano, em Berlim, e serão abordados em apresentação sobre Novas Terapias para Tratamento da Hemofilia.

“Com base nos resultados apresentados nestes dois estudos, acreditamos que o emicizumabe possa fazer a diferença na vida das pessoas com hemofilia A com inibidores, visto que é administrado por via subcutânea, uma vez por semana, diferentemente dos tratamentos utilizados atualmente. Esses resultados demonstram o nosso compromisso em levar soluções inovadoras aos pacientes e suas famílias”, afirma Cintia Scala, líder médica da área de hemofilia da Roche Farma Brasil.

Sobre emicizumabe (ACE910)

O emicizumabe está sendo avaliado em estudos pivotais de fase III em pessoas de 12 anos de idade ou mais, com e sem inibidores contra o Fator VIII, e em crianças abaixo dos 12 anos de idade com inibidores contra o Fator VIII. Os futuros estudos avaliarão esquemas posológicos de menor frequência. O programa de desenvolvimento do emicizumabe avalia o potencial do medicamento para vencer os atuais desafios clínicos, como a alta frequência das infusões, via de administração e o desenvolvimento de inibidores contra o Fator VIII. O emicizumabe foi criado pela Chugai Pharmaceutical Co., Ltd. e está sendo co-desenvolvido por Chugai, Roche e Genentech. Para mais informações, visite www.roche.com.br.

<tatiane.pellegrino@comuniquese2.com.br>

Consulta Pelo Smartphone

Aché Desenvolve App Meus Medicamentos

23/10/2017

A Aché, companhia com atuação no mercado farmacêutico, lançou este mês o aplicativo "Meus Medicamentos" que permite uma consulta de informações sobre os medicamentos e produtos da empresa. Para isso, basta o consumidor escanear o código de barras ou o QRCode na embalagem para consultar o local e setor de fabricação do produto e as etapas da produção, desde a pesagem dos ingredientes até a embalagem secundária e envio para distribuição. A plataforma também traz a bula digital e disponibiliza conteúdos informativos que auxiliam no tratamento. O aplicativo está disponível para download gratuito na Play Store e Apple Store, para as plataformas Android e iOS.

A iniciativa faz parte do programa de rastreabilidade do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), instituído pela Lei nº 11.903 e que começa a valer para toda a cadeia farmacêutica a partir de 2021. Para atender à nova legislação foi investido pela farmacêutica um valor na ordem de R$ 23 milhões em equipamentos para rastreabilidade e desenvolvimento dos sistemas de validação e banco de dados. Até o fim de 2021, o investimento total deve ultrapassar os R$ 46 milhões.

Grupo Life irá produzir e comercializar medicamentos à base de canabidiol no Brasil

23 de outubro de 2017 Ray Santos

Linha de medicamentos extraídos da planta de maconha segue estratégia do grupo de disponibilizar tecnologia de ponta com preços acessíveis. Empresa já oferece testes farmacogenéticos nacionalizados e com valores muito abaixo das versões importadas

O Grupo Life, do ex-presidente da Bristol Myers Squibb no Brasil, Mário Grieco, vai investir inicialmente R$ 20 milhões em um projeto no interior de São Paulo focado na produção de medicamentos à base de canabidiol, substancia extraída da planta da maconha.

Parte dos recursos será empregada na obtenção de licença para conseguir começar a linha de medicamentos. “O custo dos estudos clínicos para a Anvisa são altos e estarão disponibilizamos em uma segunda etapa do projeto que inclui a chegada da companhia norte-americana Knox Medical, detentora da tecnologia”, afirma o executivo.

A primeira fase do projeto prevê aportes em segurança em torno da fábrica e nas instalações, além de valores ligados à autorização de órgãos como a Polícia Federal.

Os remédios à base de canabidiol são indicados para casos de epilepsia. Existem vários estudos sobre a utilização do produto para outras doenças. Outra indicação do produto é na minimização dos efeitos colaterais provocados pelos tratamentos de doenças como câncer e Aids, que afetam o apetite de pacientes.

Os medicamentos à base de maconha seguem a estratégia do Grupo Life que é focada no acesso à tecnologias de ponta nacionalizadas e com baixo custo. Um vidro do medicamento custará, em média, R$290,00.

Na área de diagnósticos, o Grupo Life opera com a bandeira Life Diagnósticos. A empresa já vem produzindo e comercializando no Brasil testes farmacogenéticos para avaliar a eficácia e segurança de vários medicamentos de uso crônico. Os primeiros quatro testes disponibilizados são para drogas cardiológicas (Clopidogrel), câncer de mama (Tamoxifeno), calvície (Finasterida) e para evitar a rejeição de órgãos em transplantados (Natalizumab).

A nacionalização destes testes, inédita no mercado brasileiro, reduziu  em 80% os custos do procedimento ao paciente”, informa Mário Grieco. “Temos uma equipe formada por propagandistas com capacidade para visitação médica em todo país. Como atuamos em nichos específicos de mercado, não faz sentido investirmos em sedes próprias para o atendimento ao público. Nossa comercialização se dará via prescrição e a compra poderá ser feita por telefone ou e-commerce”, ressalta.

Com custo médio de R$ 500,00, os testes comercializados pela Life Diagnóstico podem ser consumidos por 671,5 mil pacientes, de acordo com os indicadores da Quintles IMS Healt, que audita o varejo farmacêutico. “Estamos entrando na disputa por um mercado com potencial avaliado em R$ 335,5 milhões. Conseguimos apurar nosso potencial de mercado por meio do monitoramento do varejo”, explica Grieco.

Para viabilização do negócio, a Life Diagnóstico investiu R$ 30 milhões na construção de seu laboratório próprio e estruturação da divisão comercial.

Sobre a Life Grupo

Fundado em 2013 por Mario Grieco, a Life Grupo tem um modelo de negócio inovador ao atuar em diversos segmentos oferecendo um portfólio extenso de produtos e serviços voltados para a área da saúde. Esse modelo é fruto do espírito empreendedor e da experiência de seu fundador, que atuou por mais de 30 anos na indústria farmacêutica, liderando equipes e empresas de grande porte. A Life Grupo já recebeu cerca de R$ 30 milhões em investimentos entre 2015 e 2017 e prepara mais um aporte de R$ 20 milhões em 2018, alcançou o break-even-point e tem mostrado expressivos índices de crescimento nas receitas, que devem subir em torno de 30% este ano. Em 2016, cresceram 20%, apesar da crise.

O Grupo é formado por quatro unidades de negócios e duas empresas. São unidades a Life Diagnósticos, divisão especializada em Medicina Genética que abriga um laboratório de testes genéticos e farmacogenéticos, além de fornecer produtos e serviços de alta tecnologia para prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças; a Life Farmacêutica, especializada em desenvolvimento, lançamento e promoção de medicamentos; a Life Publicidade, especializada no desenvolvimento de campanhas publicitárias para o setor de saúde; e a Life Distribuidora, especializada na distribuição de produtos farmacêuticos.

As empresas que completam o Grupo são a Vida, especializada na distribuição de cosméticos naturais, e a Saúde, especializada na distribuição e vendas de máquinas e equipamentos médico-hospitalares. A Life Grupo também mantém uma filial em Miami (EUA) para apoiar as atividades da empresa no Brasil.

Mais informações

Vital Agência

Fábio Pimentel – fabio.pimentel@vitalagencia.com – 11 9 6779 7442

Iolanda Nascimento – iolanda.nascimento@vitalagencia.com 11 9 9298 9088

Laboratório interrompe venda de abortivo na França por efeitos colaterais

On 23 outubro, 2017

O Cytotec, composto por misoprostol, começou a ser comercializado na França em 1987 para o tratamento preventivo e curativo das úlceras

O laboratório Pfizer deixará de vender na França, a partir do 1º de março de 2018, um medicamento utilizado para induzir o parto, o Cytotec, devido aos alertas sanitários que suscitou, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) do país europeu.

A decisão do laboratório se deve às advertências sanitárias emitidas pela ANSM, que assinalou que o Cytotec pode causar efeitos colaterais graves tanto para a parturiente (ruptura do músculo uterino) como no feto, com hemorragias e anomalias dos batimentos cardíacos.

O Cytotec, composto por misoprostol, começou a ser comercializado na França em 1987 para o tratamento preventivo e curativo das úlceras e as lesões gastroduodenais produzidas por esteroides, mas seu uso é cada vez mais residual devido à comercialização de outros produtos.

Apesar dos alertas da agência francesa, o medicamento foi utilizado na França para induzir partos a partir das 37 semanas de amenorreia e para as interrupções voluntárias da gravidez.

No Brasil, onde o aborto é considerado crime, o Cytotec foi comercializado durante muitos anos de forma ilegal pela internet e sua venda é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Atualmente, toda e qualquer venda de medicamentos à base da substância misoprostol, que faz parte da lista de substâncias sujeitas a controle especial atualizada regularmente pela Anvisa, é restrita a estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados e credenciados.

Fonte: Portal EFE

Parceria inédita une AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e Pfizer para acelerar diagnóstico de câncer de pulmão

AstraZeneca, Bristol-Myers Squibb e Pfizer acabam de anunciar uma parceria inédita que reúne, pela primeira vez, três farmacêuticas multinacionais em torno de um objetivo comum: ajudar os pacientes que enfrentam o câncer de pulmão a obter, de forma mais rápida, a correta identificação de seu câncer –  iniciando assim o tratamento mais adequado com mais agilidade.

As companhias passam a realizar, de forma consecutiva, três testes comercialmente disponíveis para identificação dos diferentes subtipos da doença: mutação EGFR, translocação ALK e a expressão de PD-L1. Desta forma, utilizando a mesma amostra de tumor retirada para biópsia e, de maneira sequencial, será possível reduzir o tempo de análise e, consequentemente, antecipar o correto diagnóstico da doença. 

A realização sucessiva dos testes dará mais velocidade no processo de detecção do subtipo do tumor, diminuindo o tempo de espera do resultado de aproximadamente 60 para 17 dias úteis. “Identificar a correta mutação de maneira rápida ajuda a direcionar o tratamento e, com isso, melhorar os resultados do tratamento”, comenta o dr. Marcelo Cruz, oncologista clínico da Northwestern University em Chicago, nos Estados Unidos.

Para os pacientes com câncer de pulmão, tempo é um fator muito importante devido a velocidade de progressão da doença, especialmente em fases mais avançadas. Dar agilidade ao diagnóstico significa diminuir a chance de os pacientes serem submetidos a novos procedimentos invasivos para retirada de material tumoral para novas análises e início rápido do tratamento, tempo que pode ser decisivo segundo o dr. Marcelo.

Como funciona

Para implantar o sistema, cada empresa desenvolveu uma plataforma específica que conta com uma infraestrutura de apoio aos programas, compreendendo websites próprios, centrais de atendimento 0800, parceria com laboratórios, entre outros. Os programas foram batizados de ID (AstraZeneca), I-O Detect (BMS) e ALK Alvo (Pfizer). Em cada um deles, os médicos cadastrados poderão fazer as solicitações dos exames de seus pacientes.

As três plataformas possuem mecanismos de compartilhamento das requisições, o que significa que o médico pode optar por solicitar os testes por qualquer um dos programas, além de decidir quais exames são necessários para cada paciente. Os laboratórios credenciados são os mesmos para as três empresas, o que possibilita que todos os pedidos sejam recebidos de uma única vez e, desta forma, o processo seja acelerado para dar a resposta ao paciente o mais rapidamente possível.

Sobre o teste EGFR

O gene do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), também é uma proteína associada com crescimento e sobrevida celular expressa nos tumores de pulmão. O teste de EGFR é feito justamente para identificar se há este tipo de biomarcador no paciente para definir se o tratamento será feito com medicamentos que previnem a ativação desses biomarcadores, melhorando a sobrevida dos pacientes.

Sobre o teste ALK

O teste do receptor de tirosina kinase (Alk), assim como os anteriores, identifica a proteína presente na superfície dos tumores de câncer de pulmão e associada ao crescimento e desenvolvimento do tumor. Caso a expressão tumoral apresente alterações no gene ALK, o médico saberá indicar qual o melhor tratamento para combatê-lo.

Sobre o teste PD-L1

O teste de proteína de morte celular programada 1 (PD-L1) é hoje o principal biomarcador relacionado a imuno-oncologia. Sua função é indicar a probabilidade de resposta ao tratamento com I-O (imuno-oncológicos), ou seja, identificar quem mais se favorecerá deste tipo de terapia, por meio da análise de uma biópsia do tumor que deve apontar qual o nível de expressão da proteína PD-L1. Quanto maior for esse valor, maior será o benefício da terapia para o paciente.

Sobre o câncer de pulmão

O câncer de pulmão é a principal causa de morte entre homens e a segunda entre as mulheres no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA)1. No Brasil, há previsão de 28.190 novos casos de câncer de pulmão entre 2016 e 2017, sendo 17.330 em homens e 10.860 em mulheres.

Nos países desenvolvidos, é a principal causa de morte pela doença entre homens e mulheres, de acordo com estudo conduzido pela Sociedade Americana do Câncer em parceria com a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC).

Anvisa participa de Encontro da ICMRA em Quioto

Reunião da Cúpula dos Chefes de Agências Reguladoras de Medicamentos e a Coalizão Internacional das Autoridades Reguladoras de Medicamentos discutem falsificação de produtos médicos entre outros assuntos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 23/10/2017 10:06
Última Modificação: 23/10/2017 10:13

A Cúpula dos Chefes de Agências Reguladoras de Medicamentos e a Coalizão Internacional das Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA – sigla em inglês) são eventos que se reúnem pela primeira vez, na cidade de Quioto, Japão, e dos quais participa o diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa. O "Encontro de Quioto" contará, entre esses dias 23 e 26/10, com as autoridades reguladoras de mais de 30 países e regiões do mundo, incluindo EUA, países da Europa, China, Brasil e Japão.

Jarbas Barbosa estará à frente de dois painéis durante os eventos. O primeiro será no dia 25, dentro da sessão “Medidas preventivas para combater produtos médicos falsificados” e abordará o tema “Ferramentas para rastrear produtos médicos falsificados”. O segundo se dará no dia 27, quando o diretor-presidente falará sobre gestão de crises.

Um tema principal dos eventos será a inovação em produtos farmacêuticos, dispositivos médicos e medicina regenerativa. Os participantes trocarão pontos de vista sobre uma variedade de tópicos, incluindo o futuro da regulamentação, processos de revisão, vigilância pós-comercialização, fornecimento estável de produtos e gerenciamento de riscos.

O Encontro de Quioto não está aberto ao público, mas, após a conclusão da reunião fechada, em 27 de outubro, será oferecido um simpósio de um dia para fornecer um relatório dos resultados da Cúpula. Esta é a primeira vez que um simpósio público é oferecido em conjunto com este tipo de conferência de cúpula regulatória e é, também, a primeira vez que representantes de autoridades reguladoras de tantos países convocam uma conferência de cúpula no Japão.

Além de fornecer um "relatório instantâneo" sobre os resultados do Encontro de Quioto, representantes de vários países e indústrias discutirão desenvolvimentos tecnológicos inovadores e suas aplicações práticas, tanto o status atual como as expectativas futuras, e discutirão como os vários regulamentos nacionais abordam o desenvolvimento tecnológico e quais desafios podem ser esperados.

Haverá também uma apresentação do professor Shinya Yamanaka, laureado pelo Nobel de Medicina, em 2012.

Lojas de supermercados têm forte apelo nos EUA, mesmo de consumidores online

LOS ANGELES/NOVA YORK – A maioria dos consumidores norte-americanos é bastante leal às lojas físicas de alimentos, as quais consideram melhores do que opções online, segundo pesquisa da Reuters/Ipsos. O levantamento questiona o impacto da compra da Whole Foods pela Amazon no negócio de supermercados.

As ações da Kroger, maior operadora de supermercados dos Estados Unidos, caíram 40 por cento em relação às máximas deste ano, com preocupações sobre se a empresa conseguirá responder rapidamente aos vendedores tradicionais de alimentos.

Setenta e cinco por cento dos entrevistados disseram que raramente ou nunca compram mantimentos pela internet, de acordo com a pesquisa com cerca de 8.600 pessoas entre 12 de agosto e 1 de setembro. Mesmo entre os compradores que fazem compras pela internet semanalmente, quase 60 por cento disseram nunca compram mantimentos online ou o fazem apenas algumas vezes por ano.

Além disso, 60 por cento dos adultos disseram que seus mercados locais de alimentos ganham em preço, seleção, qualidade e conveniência. Os varejistas online lideraram nessas categorias com apenas cerca de 3 por cento dos entrevistados.

A Amazon tentou durante anos expandir o negócio de compras online, mas fez pouco. Com a compra da Whole Foods, sua fatia no setor nos EUA de 0,19 por cento para 1,4 por cento, contra 14,46 por cento do Wal-Mart e 7,17 por cento da Kroger, de acordo com a GlobalData Retail.

A pesquisa mostra que "as lojas físicas ainda não estão mortas", disse Roger Davidson, consultor de supermercados que prevê que o futuro da compra de alimentos será uma mistura de compras online e presenciais.

O Instituto de Marketing de Alimentos e a Nielsen esperam que as vendas de supermercados online nos EUA cheguem a 100 bilhões de dólares, 20 por cento do mercado, até 2025, ante 20,5 bilhões de dólares, ou 4 por cento do mercado, em 2016.

(Por Lisa Baertlein e Chris Kahn)

Reuters

Supermercado Veratti traz inovação para Campo Grande com etiquetas eletrônicas

18 de outubro de 2017 Ray Santos

A Rede Varejista de Campo Grande (MS) adota as etiquetas eletrônicas de preço da Seal Sistemas para otimizar o processo de precificação de suas lojas e ganha em produtividade

Segundo o IBGE, as vendas no varejo registraram a terceira alta consecutiva em junho de 2017. Esse é um sinal tímido que o setor vive uma fase favorável depois da crise. Mas uma pergunta comum ainda preocupa os varejistas: Como conciliar redução de custos sem prejudicar a experiência do consumidor? O mercado varejista até dispõe de ferramentas que são alternativas para aumentar as vendas, mas não garante a satisfação e o bom relacionamento com os clientes. São poucos supermercados que conseguem bons resultados por meio de estratégias que contenham aspectos como esses.

O Supermercado Veratti é um dos raros exemplos. A rede varejista de Campo Grande (MS) adotou as etiquetas eletrônicas coloridas da Seal Sistemas, principal integradora de tecnologia do país, para inovar o processo de precificação, melhorando a gestão operacional de sua loja.

De acordo com o Diretor Comercial da empresa, Edmilson Veratti, ao trocar as etiquetas de papel pelas eletrônicas, a empresa teve um ganho em produtividade. “Antes da implementação das etiquetas eletrônicas, a loja precisava de dois colaboradores para realizar, manualmente, a atualização dos preços dos produtos. Agora, eu consigo realocar os funcionários para focar no core business do negócio, garantindo um aumento de 20% em produtividade”, disse o executivo. Além disso, o supermercado tinha um custo alto de impressão para repor as etiquetas de papel perdidas, que ao longo dos anos indicava um alto número de perdas.

Além da economia, a tecnologia permitiu uma experiência de compra mais agradável para quem frequenta o supermercado. “Ao observar a troca de preços de forma manual, o consumidor tem a sensação de que os reajustes são sempre para cima. As etiquetas eletrônicas eliminam esse desgaste com clientes”, afirma Veratti. Além disso, a mudança reduz drasticamente a devolução de produtos por erro de preços, melhorando ainda mais a relação com seu consumidor.

De acordo com Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas, oferecer uma boa experiência para os usuários é uma das práticas mais bem sucedidas para atrair e reter clientes no comércio. E a tecnologia tem papel fundamental nesse processo. “As informações imputadas nos dispositivos digitais podem ser usadas para fazer recomendações para aperfeiçoar o atendimento ao cliente ou criar promoções assertivas”, disse Bernardes. As etiquetas eletrônicas também ajudam no controle de descontos desnecessários.

A rede Veratti está colhendo bons resultados com o investimento feito na solução da Seal Sistemas e irá atualizar o sistema de precificação de outra unidade em Campo Grande, até o fim de outubro, com 270 mil etiquetas eletrônicas coloridas.

Sobre a Seal Sistemas

A Seal é uma integradora de soluções que atua há mais de 29 anos no mercado de computação móvel e captura automática de dados. A companhia traz soluções do mercado internacional e as desenvolve no Brasil, adaptando à realidade local para melhorar a produtividade e o dia a dia de grandes empresas de varejo e indústria. A Seal foi a responsável por introduzir e difundir no Brasil a cultura de utilização do código de barras, tendo desenvolvido também o primeiro projeto piloto de RFID (identificação por radiofreqüência) da América Latina.

Além disso, também oferece ao mercado as seguintes soluções: ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), Voice Picking (coletores de dados por comando de voz), VBI (Vídeo Business Intelligence), RFID e soluções tradicionais para captura automática de dados (impressoras, leitores de código de barras e infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas), softwares para gestão de operações de lojas, gerenciamento de performance, entre outros.

Para mais informações, acesse www.seal.com.br

Mais informações:

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Carrefour Brasil abre 17 lojas no 3º tri com foco no formato Express

Publicado em 18/10/2017 por Valor Online
SÃO PAULO – O Carrefour Brasil inaugurou 17 lojas no terceiro trimestre deste ano e elevou para 605 o número de estabelecimentos. A expansão elevou em 6,5% a área de vendas da varejista na comparação com igual período de 2016, totalizando 1,754 milhão de metros quadrados. A expansão foi concentrada na bandeira de conveniência Express, com dez unidades, subindo o número de pontos de vendas dessa marca para 97, das quais pouco mais da metade foram abertas nos últimos 12 meses. No formato "atacarejo", o grupo abriu quatro lojas do Atacadão no trimestre, distribuídas por São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Santa Catarina. Essa divisão contava com 166 estabelecimentos no fim de setembro. Foram abertos um posto de gasolina e uma farmácia entre julho e setembro deste ano. Com a bandeira Carrefour foi inaugurado um hipermercado conceito em São Paulo, após reforma feita sob a supervisão da área de Property. No local funciona o Jardim Pamplona Shopping. A companhia fez reformas em 32 pontos de vendas neste ano, até setembro, que abrangeram 26 hipermercados e seis supermercados. Desde o início do projeto, 84 lojas de hipermercado e 20 lojas de supermercados já foram reformadas sob o conceito de "Nova Geração". Sobre o desempenho nas vendas, o Carrefour afirmou em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que o segmento de "atacarejo" representou próximo de 69% das vendas brutas consolidadas no Brasil nos nove primeiros meses do ano. As vendas brutas consolidadas da companhia foram de R$ 12,242 bilhões no terceiro trimestre deste ano, avanço de 5,5% na comparação com o mesmo intervalo de 2016, impulsionado pelo desempenho da bandeira Atacadão. O resultado exclui os postos de gasolina. "Apesar do forte impacto da deflação de alimentos e queda nos preços das commodities nos período, as vendas brutas do Atacadão no terceiro trimestre apresentaram um aumento de 5,6% para R$ 8,513 bilhões", informou a varejista.

Desaceleração do Carrefour é desafio para novo CEO

PARIS – As vendas do Carrefour desaceleraram acentuadamente no terceiro trimestre devido ao enfraquecimento da demanda em seu principal mercado francês, disse a segundo maior varejista do mundo nesta quarta-feira, destacando o desafio que seu novo chefe enfrenta.

Melhorar os negócios de hipermercado na França é prioridade do presidente-executivo Alexandre Bompard, que assumiu em julho. Essa meta iludiu vários de seus antecessores devido à competição acirrada, descontos de concorrentes online e à rival Leclerc.

As vendas do Carrefour no trimestre somaram 21,86 bilhões de euros, em linha com as estimativas de analistas. O crescimento desacelerou para 0,5 por cento em termos comparáveis, excluindo os efeitos de combustível e calendário, ante 2,8 por cento no trimestre anterior.

Na França, onde o Carrefour obtém 47 por cento das suas vendas, a receita em termos comparáveis caiu 0,9 por cento após um crescimento de 1,9 por cento no segundo trimestre, com vendas de hipermercados e supermercados ficando negativas.

Analistas do Bernstein dizem que dados do setor mostram que o Carrefour perdeu participação de mercado no varejo alimentício na França nas quatro semanas até 1º de outubro e está agora com 20,7 por cento, atrás da Leclerc. Eles acrescentaram que o negócio de hipermercados foi responsável por queda de 0,8 por cento na participação de mercado do Carrefour.

No Brasil, segundo maior mercado do Carrefour, o cenário econômico melhorou, mas as vendas foram prejudicadas pela deflação dos alimentos. O Carrefour listou em bolsa sua unidade brasileira em julho.

O Carrefour alertou em agosto que seu lucro operacional pode cair em cerca de 12 por cento este ano, e reduziu sua meta de vendas para 2 a 4 por cento em taxas cambiais constantes. A empresa, que se comprometeu com um plano de reestruturação até o fim do ano, reiterou metas financeiras.

(Por Dominique Vidalon)

Reuters