Anvisa terá nova rodada de diálogo com o setor regulado

Marcado para o auditório da Agência, o encontro será no próximo dia 8 de novembro, às 10h, e terá como tema a “desburocratização”.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 18/10/2017 11:11
Última Modificação: 18/10/2017 11:24

A Anvisa prepara mais uma “DR com o setor regulado”, como é conhecido o canal de diálogo com as empresas que se utilizam dos mais diversos serviços da Agência, aberto em 2016. Para isso, já convida para mais um bate-papo todos os usuários de seus serviços e processos, com o mesmo objetivo das reuniões anteriores: conferir mais transparência, agilidade e efetividade na relação com a sociedade. Novamente marcado para o auditório da Agência, o encontro será no próximo dia 8 de novembro, a partir das 10h. Nesta ocasião, o enfoque será “desburocratização”.

Qual a sua sugestão para a Anvisa reduzir a burocracia desnecessária? Tem algum tipo de atestado ou certificado que não faz sentido? Há exigência desnecessária? Tem autenticação que não precisa? Enfim, o que a Agência pode fazer para diminuir a papelada e trabalhos desnecessários? Apresente a sua sugestão.

Com mais uma “DR”, a Anvisa busca manter a consequente melhoria dos processos de trabalho da própria Agência.

Estão convidados a participar da “DR” dirigentes da área regulatória e de associações representativas, além de empresas das áreas de medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, pesquisa, alimentos, produtos de limpeza e operadores de logística, entre outros. Como aconteceu nas outras reuniões, os interessados em participar têm que se inscrever.

Nas reuniões anteriores, apelidadas pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, de “DR com o setor regulado”, o diálogo girou em torno da percepção daqueles que se utilizam dos serviços da Anvisa, em especial sobre as questões relacionadas ao acesso às informações (de normas, recursos etc), sítio eletrônico, canais de atendimento, acesso a processos e agendamento de reuniões, entre outras.

“Esse diálogo é fundamental”, diz Jarbas Barbosa, ressaltando que é a continuidade do processo de escuta da sociedade. “Neste novo encontro, apresentaremos todas as iniciativas que a Anvisa está implantando para responder a esse anseio por mais transparência e agilidade”.

Mercado não pode cobrar por sacola com propaganda

Tatiana Cavalcanti

Os supermercados não podem cobrar de seus clientes pelas sacolinhas plásticas que possuírem propaganda do estabelecimento.

Veja matéria no site:
<a href='http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1927961-mercado-nao-pode-cobrar-por-sacola-com-propaganda.shtml' target='_blank'>http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/2017/10/1927961-mercado-nao-pode-cobrar-por-sacola-com-propaganda.shtml</a>

13ª edição da Consuper acontece no Centro de Convenções de João Pessoa

Entre os dias 23 e 25 de outubro, no Centro de Convenções de João Pessoa, acontece a 13ª edição da Consuper (Convenção Paraibana de Supermercados), um dos mais importantes eventos do setor varejista no País, promovida pela Associação Supermercados da Paraíba (ASPB) em parceria com a Associação Paraibana de Distribuidores (Aspad). O evento reúne cerca de oito mil empresários do setor, fornecedores de diversos estados e representantes da indústria, além de contar com 60 expositores.

O tema central do encontro é a gestão do negócio para evitar a ruptura, ou falta dos produtos no ponto de venda. Ao abordar esse tema, a ASPB espera sensibilizar também os fornecedores, para que trabalhem juntos com o varejista de forma que todos saiam ganhando.

Mesmo com o assunto crise ainda presente no dia a dia dos empresários, o setor varejista já tem uma expectativa pela retomada do crescimento. Levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostra que as vendas em valores reais do setor apresentaram alta de 0,95% no primeiro semestre de 2017 na comparação com o mesmo período do ano passado.

Fonte: Paraíba Total

Grupo Casino registra alta nas vendas do 3º trimestre

São Paulo – O varejista francês Casino registrou alta de 1,9% nas vendas no terceiro trimestre que superaram ligeiramente a previsão de consenso, em um desempenho ajudado pelo crescimento em suas principais lojas domésticas, como Monoprix, Geant e sua unidade Cdiscount online.

O Casino, que controla no Brasil o Grupo Pão de Açúcar, disse que as vendas do terceiro trimestre atingiram 9,2 bilhões de euros (ou US$ 10,8 bilhões), um pouco acima das expectativas dos analistas de vendas que girava em torno de 9,119 bilhões de euros.

As vendas orgânicas subiram 3,4%, ante crescimento de 3,3% registrado ao final do segundo trimestre.

A gigante varejista francesa, cuja classificação de crédito foi cortada para "junk" pela Standard & Poor's em março de 2016, está sob pressão para mostrar que pode reviver os lucros na França, enquanto as condições no Brasil continuam difíceis.

Em julho, o Casino disse que esperava crescimento de mais de 15% no segmento de varejo alimentar na França em 2017 e contribuição de suas atividades de desenvolvimento imobiliário de cerca de 60 milhões de euros.

O Casino também previu o crescimento de pelo menos 20% no lucro consolidado do grupo em 2017.

Por região

As vendas na França ficaram estáveis em relação a um ano antes, em 4,76 bilhões de euros, enquanto a receita na América Latina cresceu 2,4%, a 3,97 bilhões de euros, mas em ritmo bem mais fraco do que no trimestre imediatamente anterior.

No trimestre encerrado em setembro, o Casino também foi afetado negativamente por fatores cambiais, em especial na Argentina.

Da Redação e Reuters

Pão de Açúcar deve transformar mais 9 lojas Extra em Assaí

As lojas do Extra convertidas em Assaí apresentaram vendas três vezes superiores ao esperado, segundo o grupo

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai encerrar o ano com ao menos dezesseis novas lojas do Assaí, fruto de uma reforma em pontos de venda que eram hipermercados do Extra e estão sendo convertidos para virar lojas da rede de “atacarejo“. A companhia afirmou que, até setembro, havia convertido sete lojas e que deve haver pelo menos mais nove conversões concluídas até o fim do ano.

O Assaí tem crescido mais do que outros negócios. A bandeira de atacarejo teve alta de 7,7% nas vendas mesmas lojas no terceiro trimestre, enquanto as outras redes como Extra e Pão de Açúcar registraram aumento de 0,6% nesse indicador na comparação com igual período do ano anterior.

O GPA afirmou que as vendas das lojas do Extra convertidas em Assaí foram triplicadas na comparação com as vendas que eram registradas no Extra, um resultado superior à expectativa inicial da companhia. Com essas conversões, o Assaí passa a representar 42,9% de toda a venda líquida do GPA Alimentar, evolução de 5,9 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Além das conversões, a companhia informou que abriu uma nova loja do Assaí no terceiro trimestre. Foi aberta ainda uma nova loja Pão de Açúcar, além de três pontos de venda da loja de vizinhança Minuto Pão de Açúcar e de uma drogaria.

Pão de Açúcar

O GPA iniciou ainda um processo de reformas das lojas da bandeira Pão de Açúcar. Segundo a companhia, o plano é encerrar o ano com cerca de cinquenta lojas renovadas, sendo onze reformas completas e 39 reformas mais suaves, chamadas de “light”.

A empresa destacou ainda que cresceu o projeto da rede Aliados Compre Bem, no qual pequenos mercados independentes podem se associar ao GPA e adotar a bandeira “Compre Bem”. Já são 433 parceiros nesse formato.

Pontos de descarte de cápsulas de café poderão ser disponibilizados

Publicado por Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
há 7 horas

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) aprovou o projeto de lei nº 672/2017 de autoria do deputado Carlos Cezar que obriga indústrias de café em cápsulas, os supermercados e hipermercados, a estabelecer o sistema de logística reversa para destinação adequada dos invólucros utilizados.

Pelo texto do projeto, os supermercados e hipermercados deverão disponibilizar recipientes apropriados para a clientela, que servirão como ponto de recebimento das cápsulas de café expresso utilizadas.

Já as indústrias de cápsulas de café ficarão responsáveis por coletar os invólucros descartados nos estabelecimentos, a fim de reciclar ou dar a destinação ambientalmente adequada para descarte.

Segundo o parlamentar, a indústria e os estabelecimentos comerciais poderão atuar em parceria com cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis.

"Além da valorosa questão ambiental, este projeto também pode ser favorável a geração de empregos, já que determina parceria entre indústrias, comércio e as cooperativas de descartes", explicou Carlos Cezar.

Obras aceleram e Assaí deve abrir até fim do ano

Pouco restou da estrutura do antigo hipermercado Extra, na avenida Henrique Peres, no distrito de Brás Cubas. Apenas a fachada foi mantida na reforma que está sendo promovida pelo Grupo Pão de Açúcar, para a implantação de uma unidade do Assaí Atacadista. De acordo com informações da empresa, as obras no local estão dentro do cronograma e a previsão é que a unidade seja aberta até o fim do ano.

Na área, é possível ver diversas máquinas trabalhando. O telhado foi retirado completamente. Diversos funcionários estão atuando na reforma e adaptação do atacadista. As obras seguem aceleradas.

Com a saída do Extra, o supermercado ganha o perfil atacadista. Essa será a segunda unidade do Assaí em Mogi das Cruzes. Segundo o Grupo Pão de Açúcar, a loja deve gerar aproximadamente 150 novas oportunidades de trabalho na cidade. "A triagem dos currículos já foi realizada e agora o processo está na fase de entrevistas finais, já pensando na contratação dos aprovados".

Ainda sobre vagas, a empresa informou que os antigos funcionários do Extra Hipermercado "que manifestaram interesse em continuar na Companhia foram absorvidos pela operação do Assaí e também em outras unidades do Extra espalhadas pelo região do Alto Tietê".

Pague Menos inaugura nova loja em Campinas

A Rede de Supermercados Pague Menos inaugurou hoje, em Campinas, na região do Parque Prado, a loja 26, que traz design moderno e muitas inovações para os clientes. Com layout arrojado, estacionamento subterrâneo, autoatendimento, peixaria com produtos frescos e espaços exclusivos para Mundo Pet e Alimentação Saudável, a unidade é conceito e servirá de modelo para os próximos empreendimentos.

Minutos antes da abertura da loja, marcada para às 8h, a empresa realizou uma breve solenidade na qual foi apresentada as novidades da Rede. Durante o cerimonial, o gerente regional Erico Bóllis destacou o esforço e empenho de todas as equipes para que a entrega do projeto obtivesse êxito.

Já um dos presidentes-proprietários, Laerte Santichio, enfatizou o investimento de R$ 40 milhões e a geração de 350 empregos diretos e 650 indiretos. "Temos preço justo, ofertas imbatíveis e o melhor atendimento que os clientes podem esperar. Foram meses de dedicação, empenho e muito amor para que hoje pudéssemos estar aqui. Esse é o jeito Pague Menos de oferecer tudo que todos precisam em um só lugar", destacou.
Na sequência, o padre José Carlos Moreira, da Paróquia Santa Luzia, próxima à loja, abençoou o local e desejou sorte a todos os colaboradores da Rede.

Dois clientes que estavam acompanhando a cerimônia foram convidados para o descerramento da fita. Em seguida, uma multidão de clientes que aguardava entrou na loja para conhecer e aproveitar as ofertas.
Para a assistenre social Neide Fernandes, que mora na região do Parque Prado há 10 anos, a chegada da Rede de Supermercados Pague Menos irá suprir a falta de um bom supermercado na vizinhança. "Estava faltando isso aqui e eu achei mito bom. Tenho que ir embora porque vou trabalhar, mas com certeza voltarei mais tarde", disse. O vendedor João Lourenço, recém mudado para o bairro, ressaltou que conhecia a empresa e que achou excelente a abertura da loja.

A nova loja funcionará de segunda a domingo, das 8h às 22h. As ofertas de inauguração seguem até o dia 23 de outubro.

Pague Menos
Inaugurada em 1989, a Rede de Supermercados Pague Menos possui 24 hoje lojas em funcionamento nas cidades de Americana, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Nova Odessa, Paulínia, Piracicaba, Santa Bárbara d'Oeste, São Pedro, Sumaré e Tietê.

A empresa também possui um Auto Posto, um Centro Administrativo, Centro de Distribuição, uma Fábrica e um Frigorífico instalados em Nova Odessa. Com 5,7 mil colaboradores, a empresa segue em constante expansão. A fórmula do bom atendimento somada aos produtos de qualidade e preços imbatíveis faz do Pague Menos sinônimo de qualidade, economia, comodidade, competência e variedade.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Pague Menos

Atacarejos e lojas menores: como se adaptar aos hábitos atuais dos consumidores brasileiros?

Assim como em vários setores, o varejo alimentar no Brasil vem passando por mudanças significativas influenciadas principalmente pelos hábitos dos consumidores. Segundo Marcelo Ermini, Diretor da Titanium Geração de Negócios e Capacitação, a ‘onda’ dos atacarejos é para nós hoje o que foi o ‘boom’ dos hipermercados no passado. “Os hipermercados surgiram como uma solução de varejo caracterizada por taxas mais reduzidas, baixos custos e oferta de maiores volumes. Também, uma bela solução para abrigar vários consumidores adquirindo produtos ao mesmo tempo. Porém, com o passar do tempo, essa situação mudou. Os consumidores começaram a demonstrar preferência por lojas mais próximas da sua casa, na vizinhança, e assim, passaram a frequentar pequenos varejos”.

Segundo Marcelo, esse movimento afetou os hipermercados, que, ao tentarem qualificar seus negócios, acabaram por fechar as portas, reduziram seus espaços ou se viram ‘engolidos’ por estabelecimentos como os de materiais de construção, e todo esse contexto afastou os consumidores. “Hoje, as pessoas buscam constantemente soluções mais econômicas, se atentam mais ao tamanho do produto, formato, marcas, preços, história, e por conta da crise, o atacarejo passou a ter um discurso mais alinhado com esse público: pouco ou nenhum serviço, sortimento limitado, preço muito acessível, lojas não muito bem organizadas, entre outros. Inclusive, muitos hipermercados perderam a sua função e se transformaram em atacarejos”, complementa. Dados da Nielsen apontam que os preços no atacarejo atualmente são 15% menores em relação ao varejo tradicional.

Marcelo Ermini será um dos palestrantes do Dairy Vision 2017, um dos principais eventos mundiais da cadeia do leite no mundo que ocorrerá em Curitiba/PR, entre 30 de novembro e 01 de dezembro. O tema da sua palestra será: “As tendências de varejo em lácteos, e como aproveitá-las”

“O número de atacarejos saltou 16,92% de 2015 para 2016”

No ano passado, a receita do atacarejo cresceu 11,3%, enquanto a dos hipermercados caiu 7,4%. O número de estabelecimentos saltou 16,92% de 2015 para 2016, saindo de 266 para 311 lojas, segundo o ranking das 500 maiores empresas do setor da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

As grandes redes mantêm planos de ampliação das lojas atacarejistas. O Carrefour possui 145 unidades da bandeira Atacadão. Desse total, oito foram abertas em 2017. O Grupo MGB – dono das bandeiras Mambo e Giga – conta com seis atacarejos e pretende inaugurar mais um neste ano. O plano é chegar a 2021 com mais de 20 lojas. O Assaí, que representa 39,2% das vendas líquidas do GPA Alimentar no semestre (era 33% há um ano), dá mais lucro aos acionistas controladores do que as lojas do Extra e do Pão de Açúcar.

Lojas menores e suas influências

Ermini ressalta que o discurso que o hipermercado fazia ao consumidor antigamente, passou para o atacarejo, assim como, o discurso da loja de departamento passou aos hipermercados. “Como peças de vestuário e eletrodomésticos fazem parte dos itens dos hipermercados, estes foram responsáveis pela morte de muitas lojas de departamento. Na minha opinião, no futuro, o atacarejo poderá perder força para as lojas menores, como Carrefour Express e Pão de Açúcar Minuto. As lojas pequenas provavelmente refletirão nos resultados dos atacarejos daqui cinco anos e para isso, as indústrias terão que se adaptar e modificar alguns quesitos”.

As lojas pequenas provavelmente refletirão nos resultados dos atacarejos daqui cinco anos e para isso, as indústrias terão que se adaptar e modificar alguns quesitosMarcelo Ermini
Para ele, enquanto nos atacarejos cabem de três a quatro marcas por categoria, nas lojas menores, cabem duas. “As indústrias precisarão trabalhar com embalagens menores e mais explicativas. Se planejar logisticamente para abastecer todas essas zonas será essencial, o que implica em novos custos operacionais, novos tinos na área de marketing e comercial, entre outros. Os reflexos ocorrerão em vários aspectos”.

No futuro, o atacarejo poderá perder força para as lojas menores

Tendências de consumo

Além de se preocupar com o perfil das compras, Marcelo acredita que algumas empresas estão dispostas a aprender com novos negócios, adquirindo por exemplo, outras corporações com perfis que se enquadram entre as tendências alimentares, como saudabilidade, orgânicos, livre de OGM (organismos geneticamente modificados), sustentabilidade etc. “Com relação aos lácteos, vimos uma explosão dos itens zero lactose nos últimos anos. Creio que um dos segredos da indústria láctea seja esse: investir em um público que está disposto a gastar mais nas compras. Quem compra zero lactose, compra mais pães, frutas e outros produtos diferenciados. Há também um público afoito por produtos artesanais e mais sofisticados, como queijos e cachaça. O varejo está ‘louco’ para abrir as portas para esse tipo de produto. Os consumidores também estão cada vez mais informados e grandes empresas estão entrando em mercados antes não explorados”.

Marcelo destaca que vale observar as tendências mundiais e extrapolar para o mercado brasileiro. “Precisamos lembrar sempre que não são todas elas que se aplicam a nós. Enquanto em alguns países se discute a evolução dos canais de distribuição, variedade deles e e-commerce, no Brasil ainda discutimos a qualidade dos equipamentos de refrigeração para os produtos lácteos em regiões distantes e garantia de abastecimento. Mesmo que os canais sejam mais organizados nos grandes centros urbanos, no país afora, eles não são. As indústrias devem estar antenadas nas tendências das regiões que atuam – que mudam rapidamente – e como as mesmas se aplicam. Isso contribuirá para que as marcas se posicionem no varejo”, pontuou.

Sua sugestão final é que as empresas, suas equipes e as respectivas estratégias se adaptem ao contexto de cada região e ao comportamento dos consumidores. “Estamos evoluindo e a adesão das grandes redes brasileiras, como o Carrefour e o Pão de Açúcar, às vendas on-line, é uma boa demonstração disso”.

Dairy Vision 2017

Além das apresentações e debates de alto nível – característica marcante do evento e amplamente elogiada nas edições anteriores – o Dairy Vision proporcionará diversos momentos para networking, como os espaços empresariais, jantar de confraternização, almoços e diversos breaks. Será o melhor evento já realizado para o setor lácteo no Brasil!

Confira a programação completa clicando aqui.

O Dairy Vision 2017 é uma realização da AgriPoint e da Zenith Global. Esta iniciativa conta com patrocínio Gold da Beneo, ICL, Plastipak, PolyOne e Sealed Air. Participação das empresas ADI, Auto Analítica, Biomérieux, Dupont, Ecolean, Geiger, Quintiq e RMBPack. Apoio da ABIQ, ABLV, ABIS, Embrapa Gado de Leite e FEPALE. Apoio de mídia da Revista Indústria de Laticínios e da Revista Mais Leite.

Processamento de Cacau no Brasil deve fechar 2017 no mesmo patamar do ano anterior

Importação da amêndoa de cacau tem sido alternativa à baixa produção nacional, para que as indústrias processadoras mantenham as atividades

As indústrias processadoras de cacau tiveram de importar 46 mil toneladas da amêndoa nos seis primeiros meses de 2017, conforme dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Segundo a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), deste total, considera-se apenas a importação que de fato entrou no país este ano, desconsiderando-se eventuais quantidades que foram importadas em dezembro de 2016, mas recebidas nas fábricas no último janeiro.

Restando poucos meses para o fim do ano, a AIPC estima que a indústria encerre 2017 com números de moagem muito próximos do que foi contabilizado em 2016, chegando a 220 mil toneladas. No primeiro semestre, a indústria processou 113 mil toneladas da amêndoa. O recebimento de cacau nacional neste período foi de 59,5 mil toneladas, com uma melhora a partir de junho, chegando a 88 mil toneladas nos oito primeiros meses do ano. Tal cenário aponta para uma estimativa parecida com 2016, quando a indústria recebeu 155,4 mil toneladas das lavouras brasileiras.

Em relação ao recebimento de cacau das lavouras nacionais, a visão da entidade é otimista para o cenário, embora ainda haja a preocupação com o baixo volume da produção interna, tendo em vista a severa seca e estiagem nas lavouras que assolou as plantações e vem reduzindo as colheitas nos últimos anos. Por conta disso, a oferta nacional do insumo permanece abaixo da quantidade satisfatória para atender à demanda da indústria processadora nacional, cuja capacidade de moagem é de 275 mil toneladas.

Enquanto as lavouras de cacau brasileiras não retomam a produtividade suficiente para o abastecimento interno, o setor conta com a importação da amêndoa que tem vindo, unicamente, de Gana. Há expectativa de que o governo brasileiro volte a permitir a importação do cacau também da Costa do Marfim, origem autorizada desde 2001, já que todas as medidas de segurança sanitária exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) são praticadas regularmente nos processos de importação.

Para a AIPC, a necessidade de importação não é a opção ideal, mas tem sido a única alternativa para que as fábricas mantenham suas atividades e os postos de trabalho. "A importação nunca é a opção mais vantajosa, pois temos a elevação de custos e temos de lidar com processos mais burocráticos. Entretanto tem sido a única maneira de cobrir a instabilidade da produção nacional nas últimas décadas", observa o diretor executivo da AIPC, Eduardo Bastos.

Sobre a AIPC – A Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau, representa 97% do parque processador de cacau no Brasil, gerando mais de 4.200 empregos diretos nas cinco fábricas instaladas na Bahia e em São Paulo. As empresas associadas à AIPC (BARRY CALLEBAUT, CARGILL, INDECA E OLAM/JOANES) instalaram-se no Brasil há mais de 40 anos, quando havia abundância de cacau e grandes excedentes de exportação. Hoje, o país é o sexto maior produtor mundial. Na área de confeitos, o Brasil tem o terceiro maior parque confeiteiro do mundo, atrás dos Estados Unidos e Alemanha; e se esforça para tornar-se o segundo nos próximos anos, mas carece do suprimento regular e seguro de matéria-prima para sua indústria, em meio a uma cadeia de cacau e chocolates que participa do PIB BRASIL com mais de R$ 20 bilhões.