GPA mantém acelerada a troca da bandeira Extra em Assaí

São Paulo – O Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai encerrar o ano com ao menos 16 novas lojas do Assaí, fruto de uma reforma em pontos de venda que eram hipermercados do Extra e estão sendo convertidas para virar lojas da rede de "atacarejo".

A companhia afirmou que, até setembro, havia convertido sete lojas e que deve haver pelo menos mais nove conversões concluídas até o final do ano, segundo o GPA na divulgação de vendas do terceiro trimestre de 2017.

A decisão se dá em cima do bom desempenho do Assaí, bandeira de atacarejo que viu alta de 7,7% nas vendas mesmas lojas no terceiro trimestre, enquanto as outras redes como Extra e Pão de Açúcar registraram aumento de 0,6%, sobre um ano antes.

O GPA afirmou que as lojas do Extra convertidas em Assaí apresentaram vendas três vezes superiores ao esperado. Com essas conversões, o Assaí passa a representar 42,9% de toda a venda líquida do GPA Alimentar, evolução de 5,9 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Além das conversões, a companhia informou que abriu uma nova loja do Assaí no terceiro trimestre. Foi aberta ainda uma nova loja Pão de Açúcar, além de três pontos de venda da loja de vizinhança Minuto Pão de Açúcar e de uma drogaria.

Segundo a varejista, o GPA iniciou ainda um processo de reformas das lojas da bandeira Pão de Açúcar. Segundo o grupo, o plano é encerrar o ano com cerca de 50 lojas renovadas, sendo 11 reformas completas e 39 reformas mais suaves, chamadas de "light".

A empresa destaca ainda o projeto da rede Aliados Compre Bem, no qual pequenos mercados podem se associar ao GPA e adotar a bandeira "Compre Bem". Já são 433 parceiros nesse formato.

No terceiro trimestre as s vendas líquidas subiram 8,1% ante o mesmo período de 2016, para R$ 10,9 bilhões. Pelo conceito mesmas lojas, o avanço da receita líquida do GPA foi de 3,3% por cento no trimestre na comparação anual.

A receita líquida com vendas do segmento Assaí subiu 25,2% no terceiro trimestre, para R$ 4,68 bilhões. "Apesar da forte deflação, o Assaí apresentou o melhor crescimento combinado de volume e fluxo de clientes dos últimos trimestres", disse a empresa em comunicado. O segmento Multivarejo apresentou queda na receita líquida de 2,1% no trimestre, para R$ 6,2 bilhões, mas viu alta de 0,6% no conceito mesmas lojas.

Da redação

Apesar de redução de imposto, supermercados não devem reduzir preço de carne

Para a Associação Paulista de Supermercados, o efeito da diminuição da alíquota de ICMS de 11% para 4,5% no preço da carne pode vir a ser anulado com um possível aumento dos preços do gado

Dayanne Sousa, Broadcast

16 Outubro 2017 | 11h57

Apesar da redução do governo do Estado de São Paulo da cobrança de imposto sobre circulação de mercadorias (ICMS) nas vendas de carnes, os donos de supermercados avaliam que, na prática, o preço do produto não deve cair para os consumidores finais.

Isso porque, segundo a visão da Associação Paulista de Supermercados (Apas), parte dos impactos da elevação da alíquota este ano foi absorvida pelos varejistas, que "sacrificaram margens de lucro".

Na opinião da entidade, o efeito da diminuição da alíquota de ICMS de 11% para 4,5% no preço pode vir a ser anulado com um possível aumento dos preços do gado. No primeiro semestre deste ano, os preços recuaram em meio ao impacto da Operação Carne Fraca.

Queda. No último dia 29, por meio do Decreto nº 62.843, o governo alterou a alíquota do ICMS na saída do produto para 4,5%, atendendo parte dos pleitos do setor supermercadista. A entidade vinha em negociações com o governo desde dezembro de 2016, quando se estabeleceu em 11% o ICMS das carnes nas vendas ao consumidor final.

A nova alíquota de 4,5% iguala a situação dos supermercados a de outros formatos de varejo, como açougues. Essa equivalência era a principal demanda dos supermercados, que acreditavam que o porcentual tributado anteriormente provocava uma "concorrência desleal" entre diferentes tipos de varejo.

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Com a alteração, a Apas recuou da iniciativa de processar judicialmente o governo do Estado de São Paulo. Apesar disso, a Apas afirma que continuará negociando "em favor do interesse dos supermercadistas, cobrando que a carga tributária seja cada vez menor e exigindo maior eficiência nos gastos públicos".

Lucro do Pão de Açúcar cresce 8% puxado por sua marca de atacarejo

Estratégia de expansão da bandeira Assaí impulsiona o resultado da rede GPA no terceiro trimestre do ano; no acumulado do ano, receita líquida alcança R$ 32 bi e registra alta de 8,7%

Dayanne Sousa, Broadcast

16 Outubro 2017 | 11h13

Com uma expansão de 25,2% na receita da marca de atacarejo Assaí, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) reportou registrou um terceiro trimestre no azul, com crescimento de 8,1% no faturamento líquido na comparação com igual período do ano anterior. A receita somou R$ 10,909 bilhões entre julho e setembro, resultado que considera todos os negócios de varejo alimentar do grupo, mas não inclui a Via Varejo, operação tratada pela companhia como uma atividade descontinuada.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano a receita líquida do GPA chega a R$ 32,125 bilhões, uma expansão de 8,7% na comparação com o mesmo período de 2016.

No critério mesmas lojas, que considera apenas pontos de venda abertos há mais de um ano, as vendas do GPA subiram 3,3% no terceiro trimestre ante o mesmo período de 2016. O resultado inclui lojas da rede de hipermercados Extra que foram convertidas para a bandeira de "atacarejo" Assaí. Esse dado considera ainda um ajuste de calendário de 0,1 ponto porcentual.

As vendas cresceram no Assaí, mas houve queda de vendas nas outras bandeiras, incluindo Extra e Pão de Açúcar.

A rede de atacarejo Assaí registrou crescimento de 25,2% na receita líquida no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período de 2016, chegando a um faturamento de R$ 4,684 bilhões. No critério mesmas lojas, esse aumento foi de 7,7% na mesma comparação.

O GPA destacou em comentário sobre as vendas o crescimento do faturamento após a conversão de lojas do Extra em Assaí. De acordo com a companhia, as vendas aumentaram em 3 vezes nesses pontos de venda.

Já no negócio chamado de "multivarejo", que inclui as redes de super e hipermercados Extra e Pão de Açúcar, além dos mercados de vizinhança, a companhia registrou queda de 2,1% nas vendas. O multivarejo teve receita líquida de R$ 6,225 bilhões no terceiro trimestre. No critério mesmas lojas, houve alta de 0,6% na comparação anual.

O GPA destacou que as vendas do multivarejo foram afetadas pelo fechamento de hipermercados os quais estão passando pelo processo de conversão em lojas do Assaí. Esse impacto negativo nas vendas foi de 3 pontos porcentuais, afirmou a companhia.

A rede varejista avalia ainda que o desempenho nominal da receita é afetado pela deflação. A inflação das categorias de alimentos no domicílio havia atingido 16,3% no terceiro trimestre de 2016. Este ano, a mesma categoria de produtos registrou uma deflação de 4,5% no terceiro trimestre.

"O desempenho do formato Extra Supermercado continuou sendo impactado pela forte deflação de alimentos e pelo desafiador cenário econômico. No entanto, em termos reais houve melhor performance ante o segundo trimestre de 2017, além de uma

evolução importante na tendência de volume ao longo do terceiro trimestre", comentou a companhia.

Fazendo negócios na Superminas 2017

– 16/10/2017

Não importa o porte da empresa supermercadista e de panificação. Da micro à gigante que atua em vários continentes, todas encontram oportunidades de negócios na Superminas 2017.

Mais de 480 empresas fornecedoras de produtos e serviços para supermercados e padarias estarão expondo nos Pavilhões Minas e Gerais, onde os espaços são segmentados para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços “Beleza e Saúde” e o dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais.

Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no “Pavilhão Gerais”, o maior da feira. O “Pavilhão Minas”, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas.

No ano passado, a feira movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios, com a presença de 430 expositores e 53,5 mil participantes representando 650 municípios mineiros. Além da feira, a Superminas é composta ainda de rodada internacional de negócios; espaço internacional e promoção de incentivo às compras.

Carro zero Km

Com o objetivo de estimular a realização de negócios entre fornecedores e varejistas durante o evento. Serão sorteados um automóvel Renault Kwid e dez máquinas multibebidas.

Para concorrer, o comprador que fizer negócios exclusivamente durante a Superminas 2017, nos estandes da feira, recebe um cupom do vendedor, preenche-o e o deposita nas urnas no estande da promoção. Cada R$ 1.000,00 em compras dá direito a um cupom.

Compradores de empresas associadas à AMIS e/ou à Amipão têm direito a receber os cupons em dobro. Há um limite de 300 cupons por participante.

Relacionamento

Fazer negócios na Superminas 2017 é algo habitual, assim como o início de relacionamentos comerciais ou a renovação dos já existentes. Muitos parceiros de negócios têm na Superminas 2017 o ambiente ideal para renovarem o entrosamento fundamental entre os fornecedores de produtos e serviços, os supermercadistas e os panificadores. E nela também, a oportunidade de networking de segmento varejista.

Supermercados como Carrefour querem que você compre alimentos pela internet

Redes acreditam que o segmento pode virar tendência nos próximos anos, apesar da resistência do brasileiro em comprar alimentos on-line

Estadão Conteúdo [16/10/2017]

A venda de alimentos on-line, que durante muito tempo foi dominada pelo Grupo Pão de Açúcar, ganhou novos concorrentes. Embora o setor represente apenas 2,4% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil, fruto da resistência do brasileiro à compra de alimentos pela internet, redes como Carrefour e startups como Home Refill acreditam que é possível virar a tendência nos próximos anos, com o comportamento do consumidor se aproximando do de mercados como Japão e Reino Unido, onde encher a dispensa usando a web já é comum.

O novato nessa categoria é o Carrefour, que estreou no e-commerce alimentar na semana passada, atuando, por enquanto, em alguns bairros de São Paulo. A empresa criou um centro de distribuição, na zona sul de São Paulo, para atender os pedidos que vierem do e-commerce. Segundo Luiz Escobar, diretor do Carrefour.com, a estratégia visa a reduzir “quebras” nos pedidos on-line. “Se o e-commerce depende do estoque da loja, o produto pode ter sido vendido para um outro consumidor na hora em que a equipe fizer a coleta.”

A exemplo do que faz o Grupo Pão de Açúcar, seu principal concorrente no país, o Carrefour aproveitou para criar um programa de fidelidade que também pode ser administrado por um aplicativo. Com ele, é possível cadastrar uma lista de compras e acompanhar quais são as promoções específicas para quem é cliente do programa de fidelidade.

Tanto o e-commerce quanto o programa de benefícios só funcionam através do aplicativo Meu Carrefour. O site da empresa, que virou um comércio eletrônico neste ano, continua vendendo apenas eletrônicos, móveis, itens de saúde, infantil e bem-estar.
Produtos não perecíveis

Outra empresa que atua na área de varejo alimentar é a startup Home Refill. Criada em 2016, ela tem o objetivo de servir como um “regulador de estoque” dos armários dos habitantes das metrópoles brasileiras. Ao contrário das grandes varejistas, a empresa não vende produtos perecíveis. “Nosso foco são os produtos de uso contínuo, como leite longa vida, fraldas, detergentes”, explica o gerente de gestão e finanças da empresa, Vinício César. “Queremos evitar que as pessoas ocupem espaço com algo que não precisam.”

Como entrega produtos não perecíveis, a Home Refill só faz os pedidos às indústrias após o consumidor fazer a compra. “Entre o pedido ao fornecedor e a entrega na casa do cliente, o prazo é de 5 a 6 dias úteis”, conta César. A partir da segunda compra, diz, a tendência é que o prazo diminua, pois o Home Refill quer entregar aos clientes sempre a mesma lista de produtos, com pequenas variações. “Nosso objetivo é fazer o consumidor economizar, pois ele vai gerir melhor o estoque e comprar só o que realmente usa.”

A Home Refill tem 100 mil cadastrados – parte deles em áreas onde o serviço ainda não está disponível. A empresa já atende a Grande São Paulo e, até o fim do ano, pretende expandir para o litoral e para o interior, em cidades como Sorocaba e Campinas. A startup também está testando seu modelo de negócios internacionalmente – já tem uma operação-piloto na Arábia Saudita e tem planos de chegar a África do Sul e Índia.
Nicho quase inexplorado

Apesar da baixa representatividade nas vendas on-line e da resistência do brasileiro, existem indícios de que há oportunidades para os supermercados on-line. O Pão de Açúcar, que atua no segmento desde 1995, teve uma alta de 18% nas suas vendas de e-commerce em 2016 e tem conseguido atrelar outros produtos às suas vendas online – um exemplo é o clube de assinatura de vinhos.

Apesar da expansão do GPA no segmento, o setor de alimentos e bebidas não tem, hoje, uma presença importante no comércio on-line. “Os consumidores ainda não associaram a venda de alimentos ao e-commerce. É um segmento difícil, que lida com produtos perecíveis e tem logística complicada”, diz Pedro Guasti, presidente da Ebit, consultoria especializada no comércio eletrônico.

Em comparação com 2016, no entanto, mais brasileiros estão escolhendo trocar o carrinho de compras pelo aplicativo do celular. Em um relatório da consultoria feito no passado, o setor nem aparecia no top 10. Agora, está na nona colocação.

O setor também apresentou aumentos significativos ao redor do mundo, segundo a Kantar Worldpanel. Em 2016, China e Coreia do Sul foram os países que mais passaram a comprar alimentos pela web, com altas de 50% e 40%, respectivamente. Na Europa, França e Grã-Bretanha cresceram 8%.

Pão de Açúcar testa venda de cerveja artesanal a granel em SP

A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine, Dádiva e Dama Bier

O GPA (Grupo Pão de Açúcar) começou a testar a venda de cervejas artesanais a granel. A companhia fez acordo com as microcervejarias paulistas Blondine (de Itupeva), Dádiva (Várzea Paulista) e Dama Bier (Piracicaba) para venda na unidade do Pão de Açúcar da avenida Ricardo Jafet, na zona sul da capital paulista.

As cervejas artesanais são frescas, com injeção de gás carbônico no envase, feito em garrafões (growlers). O garrafão leva esse nome (resmungão em inglês) por causa da sua origem. No século XIX, nos Estados Unidos, os consumidores compravam a cerveja em garrafões para tomar em casa. Por causa do barulho do gás que escapava das tampas, esses vasilhames foram apelidados de "growler".

No mercado há "growlers" de 1 a 5 litros, feitos em vidro, porcelana ou metal. No Pão de Açúcar, o consumidor pode comprar garrafões de 1 e 2 litros, ou levar seu próprio vasilhame. Nesse sistema, a cerveja fica de 20% a 25% mais barata em comparação à cerveja artesanal engarrafada, disse Fábio Rosa, gerente geral de desenvolvimento de vendas do Pão de Açúcar. As mesmas marcas em garrafas de 300 mililitros são vendidas, em média, a R$ 20 por unidade.

"Começamos com três microcervejarias, mas a intenção é trazer outras marcas no futuro", disse Rosa. As marcas são indicadas pelo Instituto da Cerveja. Rosa disse que vai testar e ajustar o modelo de negócios antes de levar a experiência para outras unidades do Pão de Açúcar, no próximo ano. "Nossa ideia é estimular o consumo de cervejas artesanais locais. Se for colocar o projeto em Recife, por exemplo, vamos buscar microcervejarias de Pernambuco", afirmou Rosa.

O executivo disse que as cervejas especiais e artesanais respondem por mais da metade das vendas de cerveja da rede Pão de Açúcar. No Brasil, essa categoria representa 5% do mercado. De janeiro a agosto, as vendas da categoria no Pão de Açúcar cresceram 23% em volume e receita.

O Pão de Açúcar vende mais de 200 rótulos de cervejas especiais. De acordo a Abracerva (Associação Brasileira de Cerveja Artesanal), o Brasil possui 610 cervejarias artesanais registradas, sendo que 91 foram abertas neste ano.

A venda de cerveja a granel é mais comum em bares especializados. No País, o supermercado Verdemar, de Belo Horizonte, montou no ano passado uma estação de venda de cerveja a granel, em parceria com a Wäls, da Ambev. A cervejaria Backer, de Belo Horizonte, também fez a venda a granel no supermercado Super Nosso, de Belo Horizonte, e no supermercado Carone, em Vila Velha (ES).

Fonte: Valor Econômico

MAN produz protótipo de caminhão elétrico e testa produto com distribuição de bebidas

Matéria publicada em 16 de outubro de 2017, 22:09 horas

Novidade: e-Delivery tem motor completamente elétrico

Resende – A MAN Latin America começou a produzir, em Resende, o protótipo do caminhão elétrico e-Delivery. A produção em série do modelo está prevista para 2020. Em 2018 e 2019, o protótipo vai fazer distribuição de bebidas para a Ambev. O veículo traz soluções de última geração como sistemas inteligentes para ajustar a demanda da bateria conforme a operação e também para recuperar a energia da frenagem com o conceito Kers, o recuperador de energia cinética que ficou conhecido ao ser usado na Fórmula 1, a partir de 2009.

— Nosso centro mundial de desenvolvimento da Volkswagen Caminhões e Ônibus, localizado no Brasil, investigou as melhores soluções mundiais para atender às necessidades de nossos clientes em veículos de baixas emissões para inaugurar uma nova era da indústria de transportes dos países emergentes — destaca Roberto Cortes, presidente e CEO da MAN Latin America, fabricante das marcas Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN.

— Estamos muito felizes com essa iniciativa, que traz avanços importantes para a indústria de logística verde. A utilização de veículos sustentáveis contribui para o nosso sonho de unirmos as pessoas por um mundo melhor — afirma Guilherme Gaia, diretor de Procurement da Ambev.

O e-Delivery pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros, de acordo com a aplicação e a configuração do veículo. O caminhão estará disponível nos modelos de 9 e 11 toneladas, conforme a necessidade do cliente.

Tecnologia de ponta para zero emissões

O trem de força foi desenvolvido em parceria com a Eletra exclusivamente para tração de veículos comerciais. É equipado com o novo motor elétrico WEG AL160, que entrega 80 kW (109 cv) de potência, com torque máximo de 493 Nm, e transmissão automática Allison. Conta ainda com bancos de bateria de íon-lítio LiFePO4. Tudo isso com emissão zero e nível de ruído extremamente baixo, melhorando o conforto no transporte urbano de mercadorias.

Alinhado à realidade do mercado, o modelo abrange duas opções de recarga: a recarga de oportunidade rápida, em que é possível assegurar 30% da carga em apenas 15 minutos, e pode ser realizada várias vezes ao longo da rota do veículo para aumentar sua autonomia; ou a recarga lenta, que em três horas atinge a carga máxima.

No conceito plug-in, as baterias do veículo são recarregadas por um carregador externo padrão CCS. Sua operação é bastante simples e amplamente difundida na indústria de elétricos.

Sistemas inteligentes para otimizar aplicação

O e-Delivery dispõe também de um freio com três estágios de regeneração, que podem ser ajustados conforme a condição de carga ou preferência do motorista. O freio regenerativo atua antes do freio pneumático, para desacelerar o veículo, recuperando até 30% de energia durante a frenagem e utilizando a mesma para recarregar as baterias.

O veículo possui também o sistema Eco-Drive Mode, que reduz o consumo de baterias dependendo da condição de carga do veículo, ajustando a demanda de corrente das baterias de acordo com a condição de operação do veículo.

Além da maior duração da carga, isso se traduz em maior vida útil para o sistema de freio e também para as baterias. Todas as informações da regeneração da energia ficam disponíveis no painel de instrumentos, que assim como o design interno segue o padrão mundial da linha de veículos elétricos do Grupo Volkswagen.

A configuração do motor oferece torque máximo mesmo em baixas rotações para otimizar operações urbanas. E seu robusto trem de força está preparado para partida em rampas de até 25% e subidas de até 30%, sem qualquer dificuldade, auxiliado pela performance da transmissão automática Allison de seis marchas.

Os sistemas auxiliares, como compressor de ar, ar-condicionado, bomba de direção e de água ficam a cargo de motores elétricos independentes ao de tração, otimizando a capacidade de tração do motor principal. Eixos, suspensão, chassis, rodas e pneus seguem as características tradicionais e toda robustez da nova linha Delivery, compartilhando componentes comuns com a plataforma.

por taboola

O despertar da indústria de lácteos na América Latina

De acordo com o Banco Mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) dos países latino-americanos atingiu uma média de crescimento constante ao longo de vários anos. Embora em 2016 a situação tenha sido particularmente difícil devido aos baixos preços dos produtos agrícolas e à situação política, as previsões para os próximos anos são positivas.

Em 2017, a produção de leite no Brasil cresceu 3,6%, no Chile cresceu 9,6% e no Uruguai, 8,3%. Inclusive na Argentina, um país particularmente afetado pelos problemas em 2016, a produção atingiu o nível dos anos anteriores. As boas condições climáticas, os alimentos concentrados mais baratos e a baixa inflação permitiram que a produção aumentasse. A diversificação dos sistemas de produção nos diversos países da região, que inclui formas extensivas e intensivas e a riqueza de recursos naturais, podem permitir que o leite seja produzido a um custo menor do que em outros países.

Para as empresas de processamento, houve um importante processo de consolidação nos últimos tempos. Alguns exemplos são a compra de 90% do grupo brasileiro, Vigor pela mexicana Lala. A chilena Watts adquiriu a unidade local da Danone, atingindo uma participação de mercado de 14% e a SanCor da Argentina que processava até quase 15% do leite do país, anunciou que queria vender a maior parte do capital para formar uma aliança estratégica com uma empresa mais firme.

A nível de consumo, a crescente urbanização, como demonstrado pelas megalópolis de São Paulo, Cidade do México, Rio de Janeiro ou Buenos Aires, gera uma maior demanda de proteína animal, o que, por sua vez, implica uma demanda por leite e produtos lácteos. No entanto, muito depende da demanda no Brasil, e a diminuição de 25% das importações, causa consequências negativas nos países fornecedores, como Uruguai e Argentina.

Os acordos econômicos na região devem ser considerados: o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) em questão poderia levar os países do Mercosul a se converterem nos principais fornecedores do México, um país fortemente dependente das importações de leite proveniente de Estados Unidos. Além disso, a eliminação de cotas de importação no Brasil para o leite em pó da Argentina também teria um grande impacto.

Portanto, trata-se de um setor em evolução e de alto potencial para ser cuidadosamente considerado para o mercado global do leite. Por outro lado, não é por acaso que as maiores empresas leiteiras do mundo estão presentes na América Latina.

As informações são do Observatório de Cadeia Láctea Argentina (OCLA), traduzidas pela Equipe MilkPoint.

Inaugurada primeira indústria de beneficiamento de trigo do Piauí

Empreendimento contou com investimentos de cerca de R$ 6 milhões, o empreendimento gerou 32 empregos diretos, sendo 95% mão de obra local.

Por: Governo do Estado do Piauí

Publicado em 16/10/2017 às 12:05h.

O secretário de Governo, Merlong Solano, prestigiou, nesta quarta (11), a inauguração da primeira indústria de beneficiamento de grãos de trigo do Estado, a Moinho Piauí, instalada por empreendedores argentinos no município de Altos. Com investimentos de cerca de R$ 6 milhões, o empreendimento gerou 32 empregos diretos, sendo 95% mão de obra local. O trigo que chega até a indústria é 100% proveniente da Argentina e melhorado no Piauí.

Na oportunidade, o gestor da Secretaria de Governo destacou o pioneirismo do empreendimento, que apresenta um produto bastante competitivo no mercado. “Aqui temos um caso de empreendimento pioneiro no Estado, que recolhe o trigo na sua forma bruta e entrega pronto para o uso, na forma farinha de trigo de excelente qualidade e do próprio farelo do grão. O mercado piauiense se expande e a indústria alimentícia ganha muito com a instalação da Moinho Piauí”, pontuou Merlong Solano.

De acordo com Merlong Solano, o Governo do Estado concedeu à empresa a isenção de 10 anos na cobrança do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação (ICMS). “A legislação de incentivos fiscais prevê este tipo de vantagem às empresas que têm interesse em instalar suas fábricas no Piauí. Esta é uma iniciativa que incrementa a economia, gerando emprego e renda e proporcionando um maior desenvolvimento socioeconômico para a região”, explicou o gestor, acrescentando que a lei de incentivos fiscais está condicionada ao alcance de metas propostas pelas empresas, como a competitividade do preço do produto e a geração de emprego e renda.

O empresário Rene Mangiaterra, sócio do empreendimento, ressaltou que um dos motivos de ter escolhido o Piauí, além do estudo da viabilidade do mercado, foi a possibilidade de conseguir incentivos fiscais. “Sabíamos que o Piauí não possuía nenhuma indústria de beneficiamento de trigo e que, por sermos pioneiros, poderíamos negociar incentivos do Governo. Estas negociações foram decisivas para garantira nossa vinda ao estado”, afirmou o empresário.

Mangiaterra informou que a expectativa de produção mensal é de 1.000 toneladas, mas a meta da Moinho Piauí é dobrar a produção no prazo de um ano. “Com a ampliação que pretendemos fazer, aliada à mecanização, deveremos dobrar a produção de trigo", destacou o empreendedor.

Nestlé lança chocolate Prestígio em versão tablete

Versão em tablete de Prestígio chega em outubro às prateleiras
Por Guilherme Dearo
16 out 2017, 17h21

São Paulo – Os fãs do chocolate Prestígio podem comemorar. A Nestlé lança nesse mês uma nova versão do produto.

Já existente na clássica versão bombom de recheio de coco e cobertura (e em opções como mini, chocolate branco e chocolate meio amargo), o Prestígio agora chega na versão tablete.

O tablete traz o Nestlé Classic (chocolate ao leite) com pedaços de coco queimado.

A embalagem de 98g estará nas prateleiras de todo o Brasil e terá preço sugerido de R$ 5,49.

As informações foram divulgadas em primeira mão para EXAME.com.

A embalagem mantém o tom vermelho e o design característicos da linha Nestlé Classic, mas traz faixa com o logo marcante do Prestígio.