Seminário na Fiep debate desafios da logística reversa no Paraná

A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) promove, na próxima quarta, dia 18, em Curitiba, o 1º Seminário Paranaense de Logística Reversa. O evento vai apresentar o status da implementação dessa prática no Estado, além de casos concretos já implantados por indústrias ou setores para a correta destinação de resíduos pós-consumo. O seminário tem como correalizadores a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), o Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) e o Sindicato das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Paraná (Sinqfar/PR).

Instituída pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a logística reversa consiste na implantação de ações para viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos pós-consumo ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou para uma destinação ambientalmente adequada. A PNRS considera que fabricantes, comerciantes, importadores, distribuidores, consumidores e o poder público têm responsabilidade compartilhada nesse processo.

No Paraná, o setor industrial tem se debruçado sobre esse tema desde 2012. Naquele ano, por articulação da Fiep, sindicatos empresariais ligados a diferentes cadeias produtivas assinaram termos de compromisso com a Sema, iniciando as discussões para a elaboração de planos de logística reversa no Estado. Desde então, vários setores avançaram nesse processo, com iniciativas concretas já em andamento. Uma das mais recentes, lançada no último mês de julho, foi a criação do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), que vai atuar principalmente para a o correto descarte ou reutilização de embalagens das indústrias de alimentos.

Durante o seminário, serão debatidos os desafios e as oportunidades que a exigência da logística reversa traz para a indústria, além dos aspectos ambientais, econômicos, sociais e legais envolvidos nessa prática. Também serão apresentados casos práticos já implantados por indústrias ou setores para a destinação de resíduos pós-consumo, como medicamentos, embalagens de bebidas, filtros automotivos e compósitos, entre outros.

SERVIÇO
1º Seminário Paranaense de Logística Reversa
Data: 18/10 (quarta-feira)
Horário: das 9h às 18h
Local: Campus da Indústria do Sistema Fiep
Endereço: Av. Comendador Franco, 1.341 – Jardim Botânico – Curitiba
Informações da Agência Fiep

Cauteloso, brasileiro abre mão de iogurte, creme de leite e outros itens

É o que aponta pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel, em 11,3 mil domicílios em todo o País

Apesar dos sinais de recuperação econômica, o brasileiro continua preocupado, achando que a inflação pode subir e o desemprego, também. Por isso, ele ainda abastece a despensa com produtos básicos como açúcar, café solúvel e detergente em pó. E está aprendendo a viver sem iogurte e creme de leite, entre outros produtos.

Essa cautela tem a ver com o cenário que a população desenha para os próximos seis meses. "A percepção de que a inflação e o desemprego aumentarão subiu devido à queda recente na renda pessoal e à situação financeira futura", afirma Márcia Cavallari Nunes, presidente do Ibope Inteligência.

Diante disso, o consumidor continua cauteloso quando vai ao supermercado. Pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel, em 11,3 mil domicílios em todo o País, identificou que esse comportamento reflete um orçamento apertado. "Mesmo que 2017 esteja melhor em termos de inflação, a taxa de desemprego segue elevada. Este cenário beneficia os alimentos e os produtos que são comprados com mais frequência. Por enquanto, os consumidores estão mais racionais para fazer suas compras, procurando as melhores ofertas e as embalagens mais adequadas", afirmou Christine Pereira, diretora comercial da Kantar.

Segundo ela, embora o estudo tenha sido realizado nos seis primeiros meses do ano, o retrato dos hábitos do brasileiro permanece inalterado na metade deste semestre. A pesquisa, que abrange 82% da população nas cidades com mais de 10 mil habitantes, detectou que o consumidor está aprendendo a viver sem alguns produtos como creme de leite, queijo tipo "petit suisse", alisantes para cabelos e leite pasteurizado.

Batata congelada, bebidas à base de soja, achocolatado em pó e hambúrguer estão sendo comprados com mais parcimônia. Os produtos tiveram retração por dois semestres consecutivos e crescimento nos seis primeiros meses deste ano. No primeiro semestre, a cesta de perecíveis teve retração de 10,2% em unidades compradas e de 13,1% em toneladas, em relação a igual período do ano passado. Se forem considerados todos os produtos, o volume consumido em toneladas subiu 1,2% no semestre, na comparação anual. Neste caso, o destaque é para o impulso nas vendas de bebidas no Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas e Paraíba.

Os brasileiros do Norte e do Nordeste estão indo menos vezes às compras, mas lideram o volume consumido, em toneladas, no país. A diretora da Kantar explicou que esse movimento é causado pelo crescimento dos atacarejos, sobretudo no Ceará. Na região Sul também registra-se aumento da quantidade de produtos comprados, com redução na frequência às lojas.

Na Grande São Paulo, houve queda de 2,1% em toneladas consumidas, enquanto as idas às lojas ficaram estáveis. A Grande Rio, por sua vez, teve recuo de 3,3%, em toneladas, mas o número de compras subiu 5,6%. Nas regiões metropolitanas, as compras de maior frequência são feitas para pequenas reposições da despensa, principalmente no Rio de Janeiro.

Fonte: Valor Econômico

Semana nacional da Carne Suína se confirma como maior vitrine da proteína no varejo brasileiro

A SNCS destaca a versatilidade e o bom custo-benefício da carne suína em quase 600 lojas distribuídas em 18 estados brasileiros das bandeiras Comper, Extra, Pão de Açúcar, Oba Hortifruti e St. Marche, com a finalidade de estimular o consumo da carne suína e trazer maior sustentabilidade à cadeia que conta com cerca de 20 mil produtores e emprega mais de 1 milhão de pessoas em todo o país.

Desde o início da campanha, no dia 26 de setembro, as redes já perceberam resultados positivos no que diz respeito às saídas de carne suína nas lojas. Os representantes constataram aumento no índice de vendas e avaliaram positivamente a receptividade dos consumidores a diversidade de cortes e preços promocionais desenvolvidos para o período.

A rede Oba Hortifruti, que realiza a campanha até o dia 22 de outubro nas 32 lojas de São Paulo e Distrito Federal, teve um crescimento de 80% em volume de vendas até agora e, mesmo com os produtos em oferta – com os preços menores para atrair os clientes – teve um aumento também de geração de caixa, graças a um trabalho muito consistente nos pontos de venda.

De acordo com o diretor comercial do Oba, Francisco Homsi, o feedback é bastante positivo e há uma aderência muito grande junto aos funcionários, aos colaboradores e também aos clientes. “Como o Oba tem clientes muito habituais, que são muito próximos dos nossos funcionários, a receptividade é sempre muito boa quando o produto é bom, como é o caso da carne suína”, completa Homsi.

O Comper, integrante da maior rede de supermercados do centro-oeste, fechou setembro com aumento de 5% em volume de vendas de carne suína, em relação ao mesmo período de 2016. De acordo com o diretor-comercial nacional de perecíveis da rede, Daniel Watanabe, esse resultado já é um reflexo dos treinamentos realizados para a SNCS, que levaram a inclusão de 24 produtos registrados da proteína, incluindo cortes e variações, nas gôndolas das 30 lojas participantes.

“Tivemos um aumento médio de 5%, mas tivemos várias lojas com um crescimento de dois dígitos. Isso é fruto desse maior conhecimento do consumidor, que está tendo mais informações sobre a carne suína, descobrindo seu sabor, suas qualidades, seus diferenciais e diversidade de momentos em que ele pode consumir essa proteína. Mas além do aumento no volume de vendas, temos percebido isso dos clientes mesmo. A busca por um consumo com uma melhor qualidade, com mais informação e conhecimento”, explica.

A rede St. Marche, maior rede de supermercados premium em números de loja, registrou crescimento de 64,74% nas vendas de carne suína, comparado ao primeiro trimestre de 2017. Tendo como ponto forte a curadoria e indicação de produtos, a rede trabalha durante a campanha com 25 opções de porcionamentos e investe em cortes diferenciados como o filé-mignon suíno, picanha e prime rib, por exemplo, para conquistar os clientes das 18 lojas e do Empório Santa Maria.

Rogério Bruxellas, Head de Marketing da Rede St. Marche, explica que os resultados reforçam a importância de se trabalhar com a proteína. “Nossas lojas se surpreenderam com o aumento de vendas de suínos, que foi acima das expectativas. O retorno em vendas ratifica o reconhecimento do cliente sendo o Marche referência na venda de carne suína”.

Participante de edições anteriores e sempre com resultados positivos, o GPA continua a registrar crescimento durante a SNCS nas 508 lojas participantes. De acordo com balanço divulgado pela rede, até o dia 8 de outubro houve um crescimento nacional de 13% na comparação com o mesmo período da campanha do ano passado. O gerente comercial do GPA, David Buarque, destaca como referência o Rio de Janeiro, com 30% de crescimento, e a região nordeste, que registrou aumento de 25%.

“Esses ainda são resultados parciais nas vendas. Vale ressaltar que o trabalho de marketing nas lojas está incrível. O consumidor vem sendo impactado nos pontos de venda, nas redes sociais e pela sensibilização dos colaboradores nos açougues e dos promotores de vendas. É um movimento em cadeia que está revolucionando oportunidades para os produtores de suínos do Brasil”, reforça Lívia Machado, diretora de projetos e marketing da ABCS.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, celebra os resultados positivos das redes participantes e vê um retorno cíclico para todos os elos da cadeia. “A SNCS é uma tarefa que envolve cada elo do setor produtivo para levar mais carne suína à mesa do consumidor e pelos resultados já divulgados, temos realizado com sucesso esse trabalho. Atuamos junto a produtores, indústria, varejo e parceiros institucionais em busca do aumento da competitividade de uma cadeia que gera renda e emprego ao agronegócio brasileiro”.

A Semana Nacional da Carne Suína é uma iniciativa da ABCS, em parceria com o Sebrae Nacional e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e conta com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Embrapa Suínos e Aves.

Polícia descobre fábrica de falsificação de rótulos de cerveja em Ourinhos

Três suspeitos foram presos e um adolescente apreendido e liberado após ser ouvido. Policiais chegaram ao local a partir de uma denúncia de suposto sequestro.

Por G1 Bauru e Marília

13/10/2017 12h48

Três homens foram presos e um adolescente de 15 anos foi apreendido após a Polícia Civil descobrir uma fábrica caseira de adulteração de rótulos de cerveja em Ourinhos (SP).

Os policiais chegaram até o local após uma denúncia de um suposto sequestro, mas ao averiguar a situação acabaram flagrando a fraude.

De acordo com a Polícia Civil, tudo era feito de forma manual. Os suspeitos compravam cervejas mais baratas e trocavam o rótulo e a tampa da garrafa pelos de marcas mais caras.

Cerca de 400 caixas com as garrafas adulteradas foram apreendidas e, segundo a polícia, a quadrilha não chegou a comercializar o produto falsificado. Um dos suspeitos procurou o dono do espaço interessado em alugá-lo para ser um depósito de bebidas e pagou dois meses de aluguel adiantado.

O proprietário foi chamado pela polícia e ficou surpreso ao saber do real uso do imóvel. Ele está colaborando com as investigações. A polícia procura um quinto envolvido que não foi localizado. Ele seria responsável por alugar o imóvel.

Os homens presos têm passagem pela polícia por vários crimes e vão responder agora por associação criminosa e crime contra as relações de consumo. Eles serão encaminhados para a cadeia de São Pedro do Turvo após o registro da ocorrência na Central de Polícia Judiciária. O adolescente apreendido foi ouvido na Vara da Infância e Juventude e será liberado.

G1 Bauru e Marília.

Empresa investe no segmento de pão de queijo e lança linha de salgados em Minas Gerais

Faleiro participa pela primeira vez na Superminas como parte de seu planejamento estratégico de novos negócios para o mercado de varejo

Belo Horizonte, MG

Autor: DINO Data de Publicação: 13/10/2017

A Faleiro, uma das líderes de alimentação no Brasil, escolheu a Superminas para lançar dois novos produtos: o pão de queijo e a linha de salgados coquetel para o mercado varejista. Pela primeira vez na feira, a empresa também apresenta para o público todo seu mix de produtos, que possui cerca de 90 itens entre refeições prontas, salgados e sobremesas congeladas. A Superminas será realizada, de 17 a 19 de outubro, em Belo Horizonte, e é um dos maiores eventos supermercadistas do Brasil.

O estande da Faleiro na feira terá degustações dos produtos da empresa. Atualmente, a Faleiro conta com a sua marca e também fabrica refeições prontas e sobremesas congeladas para grandes empresas do país, como as redes Carrefour e BR Mania. ?Essa é uma oportunidade de o público em geral conhecer quem está por trás de produtos que não levam o nosso nome e também aqueles que são da própria marca Faleiro. Temos mais de 65 anos de tradição em alimentação e levamos o know-how e o sabor caseiro do extinto Buffet Faleiro para os nossos produtos da indústria?, comenta o diretor da empresa, Antônio Faleiro Neto. Ele acrescenta que o objetivo em participar da Superminas é mostrar aos supermercadistas que a empresa é a solução para as padarias e autosserviço.

Para se lançar no competitivo mercado de pão de queijo, a Faleiro encomendou uma pesquisa sobre hábitos de consumo do brasileiro nos segmentos de lanchonetes, lojas de conveniências, padarias, hotéis, rotisserias e outros. O estudo foi realizado por uma das mais importantes consultorias em food service no Brasil, a ECD de São Paulo, que revelou dados curiosos sobre o mercado de pão de queijo. Um deles é de que Minas Gerais é o quarto mercado em volume de pão de queijo, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

O investimento da Faleiro no segmento de pão de queijo faz parte da estratégia de diversificação que a empresa vem realizando desde 2012. ?Esse é um produto para o café da manhã e o lanche da tarde que a Faleiro ainda não tinha. Estamos em mais de 8 mil pontos de venda no país e temos parcerias importantes com empresas nacionais. Somente como complemento de mix já é um bom negócio para a Faleiro. Expandir sua atuação no cenário nacional é ainda melhor?, comenta Antônio Faleiro Neto.

A Faleiro desenvolveu, para a linha de salgados coquetel, novas embalagens de 800g e 400g depois de avaliar hábitos de consumo dos clientes. Com essa nova estratégia, a empresa pretende chegar ao varejo com uma proposta única, de facilitar o acesso da população a salgados, por oferecer um produto com maior padrão, sabor e com mais praticidade.

Preço dos alimentos cai e mais pobres voltam às compras

Recuo dos preços abre espaço para que pessoas de baixa renda possam pensar em novos gastos, como comprar um eletrodoméstico novo ou trocar de carro

Por Da Redação

15 out 2017, 15h06

Depois de passar dois anos consumindo apenas o básico, as famílias de baixa renda estão aos poucos retomando as compras. O recuo no preço dos alimentos, que pesa mais no bolso dos mais pobres, está abrindo espaço para gastos que até pouco tempo essa parcela da população não pensava em fazer, como comprar um eletrodoméstico novo ou trocar o carro usado por um melhor.

Os dados oficiais ainda não capturaram o efeito que o aumento do poder de compra das famílias de baixa renda teve no consumo nos últimos meses, por causa da queda da inflação. Mas uma série de indicadores já apontam nessa direção. Em setembro, o fluxo de pessoas nos shoppings do país teve o maior crescimento desde 2015, puxado pelos shoppings populares. Trabalhadores que ganham até dois salários mínimos são maioria entre os que limparam o nome no serviço eletrônico da Serasa Experian. E nas lojas de eletrodomésticos, outro sinal concreto: a venda de TVs básicas, por exemplo, está crescendo mais do que a dos aparelhos mais sofisticados.

As mudanças no cenário mais favorável ao consumo começaram em meados do ano, quando a inflação, especialmente a dos brasileiros de menor renda, bateu no fundo do poço. Em junho, tanto o custo de vida das famílias que ganham até 4.685 reais, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do IBGE, quanto as com renda de até 37.480 reais, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), registrou deflação. Mas a queda maior ocorreu entre os mais pobres. O INPC caiu 0,30% em junho, enquanto o IPCA recuou 0,23% no mesmo período. De lá para cá, o cenário só tem favorecido os mais pobres. Em agosto e setembro, o INPC teve deflação, enquanto o IPCA foi positivo, porém em níveis baixos.

O quadro nem sempre foi assim. Em janeiro de 2016, quando a inflação estourou por causa dos alimentos e atingiu 11,31% em doze meses, o índice dos mais pobres estava acima da inflação da classe média. “Agora a situação se inverteu e é uma mudança qualitativa importante”, diz o professor da Faculdade de Economia da USP Heron do Carmo. Quando a inflação perde força, diz Heron, o padrão de vida melhora. E as famílias mais pobres, pelo fato de gastarem praticamente toda a renda com itens básicos, ganham um alento para comprar outros produtos. “São os 20 reais a menos gastos com alimentação que pagam a prestação do tanquinho.”

Pontapé

O movimento nos corredores de grandes centros comerciais já mostra essa tendência. O fluxo de pessoas nos cerca de 500 shoppings do país cresceu 4,4% em setembro em relação ao mesmo mês de 2016, aponta o indicador do Ibope Inteligência e da Mais Fluxo. Foi o maior crescimento desde abril de 2015 e puxado pelos shoppings populares, frequentado por famílias com renda média mensal de 5.000 reais. Nesses shoppings, o fluxo cresceu 7,2% em setembro. “Fiquei surpresa com a intensidade do resultado”, diz Marcia Sola, diretora do Ibope Inteligência.

Entre julho e setembro, quando a tendência de inflação menor para os mais pobres se consolidou, 12,5 milhões a mais de pessoas circularam nos shoppings populares em relação ao mesmo período de 2016. É quase o dobro do fluxo adicional de pessoas registrado nos shoppings de classe média. “Sem fluxo não tem venda”, diz Marcia.

Outro sinal de que os mais pobres planejam ir às compras apareceu nas renegociações de dívidas. Em junho, 70% dos inadimplentes que limparam o nome no serviço eletrônico da Serasa Experian ganhavam até dois salários mínimos (1.874 reais). “Com o alívio na inflação, consumidores conseguiram renegociar dívidas, pois precisam de crédito para comprar”, diz Raphael Salmi, diretor da Serasa.

Movidas a crédito, as vendas de eletroeletrônicos refletem a retomada gradual das compras pelos consumidores de menor renda. Entre janeiro e julho deste ano ante igual período de 2016, vendeu-se mais TV básica de 32 polegadas, produto de entrada, do que modelos mais sofisticados, observa Gisela Pougy, gerente de marketing da GfK. A tendência se repetiu nos smartphones e nos tanquinhos em relação às lavadoras automáticas.

Economistas enfatizam que não se trata de uma nova onda de consumo popular porque o desemprego continua alto, com 12 milhões de pessoas sem trabalho. Mas é consenso que o consumo das famílias como um todo vai puxar a economia neste ano e no próximo, diante da fraqueza do investimento para alavancar o Produto Interno Bruto (PIB).

(Com Estadão Conteúdo)

O pão nosso de cada dia, cada vez mais saboroso

Publicado 15/10/2017 – 20h05 – Atualizado 15/10/2017 – 20h41

Por Adriana Leite e Letícia Guimarães

Leandro Torres/AAN

Mauro Tavares, chef e sócio-proprietário da padaria Casca Grossa, no Cambuí: volta à origem na produção de pães, sem aditivos ou químicas

Hum!! Sente o cheiro gostoso de pão fresquinho que vem da cozinha da sua casa ou da padaria que fica bem ali na esquina. Dá até água na boca. O alimento é um dos mais consumidos pelos brasileiros. Mas o “pão nosso de cada dia” está cada dia mais sofisticado e com novas receitas. Claro que o pão francês e os industrializados (de forma) ainda são carros-chefes do setor, porém, novos produtos nas prateleiras de supermercados, vitrines das padarias ou estabelecimentos especializados ganham espaço na mesa. Em Campinas, há casas que comercializam desde pão de jenipapo até delícias sem glúten. Hoje é celebrado o Dia Mundial do Pão.

Dados do Sindicato das Indústrias de Panificação (Sindipan) mostram que o brasileiro consome 27 quilos de pães per capita por ano. A quantidade está abaixo de outros países como Alemanha, cujo volume é de 81 quilos per capita por ano e nossos patrícios portugueses que comem 70 quilos per capita por ano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda 60 quilos per capita por ano.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), o setor movimenta anualmente mais de R$ 80 bilhões. Com números tão gigantescos, segmento atrai novos negócios que atendem nichos de mercado. Na Zero Trigo, que fica no Cambuí, a ordem é cortar a farinha de trigo. A proprietária, Diana Galli Abu Ezzedin Oliveira, que tem formação em Engenharia Civil, partiu para o ramo da panificação ao notar uma lacuna no mercado. “Depois de muitos anos, eu descobri que não podia ingerir glúten. Percebi que era difícil encontrar pães frescos, a maioria era industrializada. Então, decidi investir nessa área”, contou.

Em maio do ano passado, ela inaugurou a padaria que oferece aos celíacos e alérgicos opções seguras, sem risco de contaminação cruzada por glúten. O público “fit” também frequenta o estabelecimento em busca de produtos para garantir um corpo sempre em forma. “Apesar da tradição do pãozinho francês, as receitas sem glúten estão evoluindo, ganhando forma e mais sabor”, afirmou.

No lugar do trigo, entram as farinhas de arroz, de quinoa, amêndoas, linhaça, sorgo, além da fécula de batata e de mandioca. Os ingredientes estão em diversas receitas, que dão origens a pães de hambúrguer, australiano, de forma, ciabatta e até um com baixo teor de carboidratos. O pão francês e a baguete também têm versões sem glúten e aparecem na forma tradicional, integral e multigrãos, cuja massa ganha sementes de gergelim, quinoa, chia, linhaça e chia. As receitas foram propostas por um consultor e pela própria Diana.

A diferença da elaboração dos pães sem glúten vai além da falta do trigo, e chega na maneira com a qual o produto é feito. “A produção é mais artesanal. Parece mais com confeitaria, cuidadosa, do que com a panificação, mais bruta. Os pães ficam com cara de artesanais, boleados à mão, fermentado mais lentamente, porque a massa é mais pesada e demora para subir. Mas o resultado é um pão com casquinha crocante e miolo macio, com cara de pão italiano”, explicou Diana.
Gourmet

Utilizando fermento de fabricação própria, o levain, as massas dos pães da padaria Casca Grossa, no Cambuí, levam de 12 horas a 24 horas para crescerem, segundo um dos proprietários, o chef Mauro Tavares. O outro sócio da casa Bruno Tamietti, também chef de cozinha, contou que o diferencial dos produtos são as receitas com ingredientes de qualidade, importados ou locais, sem aditivos, sem fermento químico, sem melhoradores. “É uma volta às origens de como o pão era produzido, antes de o processo ter se tornado industrial”, disse.

O levain é um fermento que a casa possui há mais de um ano. Ele é feito à base de farinha de trigo e água. O material é alimentado periodicamente com mais farinha e água para que as bactérias que promovem a fermentação continuem se desenvolvendo. Tavares explicou que “esse processo de fermentação lenta permite que as bactérias do fermento consumam o açúcar da massa, eliminando parte dos carboidratos”. O sócio contou que isso garante uma teia de glúten forte.

Entre os pães preferidos da clientela, estão o italiano e o de jenipapo, que estão sempre no cardápio. A delícia feita com jenipapo revela uma surpresa quando cortado ao meio: a massa é de um tom azul escuro acinzentado. Além dos dois mais procurados, há uma variação nas receitas. Na semana passada, por exemplo, serviram o pão de oliva, temperado com sementes, azeite, endro e sal grosso; o pão de figo e amêndoas, com leve sabor defumado, vindo das amêndoas tostadas; e os pães de queijo, que têm em sua composição o premiado queijo tulha, produzido na Fazenda Atalaia, em Amparo.

Nutrientes

A nutricionista, Ana Ceregatti, conta que o pão é um alimento que faz parte da cultura de muitos povos. Ela comentou que a maioria dos pães é feita com farinha de trigo e ao longo dos anos o insumo foi sendo modificado geneticamente. “Não é um alimento para se tirar da dieta, desde que a pessoa não tenha uma doença chamada celíaca. A doença é um defeito genético que a pessoa tem de digerir a proteína do trigo que é o glúten”, disse.

Ela acrescentou que o resultado que se obtém de tirar o glúten da dieta nada mais é do que a retirada dos produtos ruins que são feitos com farinha branca que é usada no preparo de pizza, pão francês, macarrão, biscoitinho e salgadinhos. “Esses alimentos são sabidamente pouco saudáveis e não contribuem para manutenção de peso e para estado nutricional”, observou.

Ana afirmou que o “pão em si não é um alimento ruim”. “O que é ruim é a base que é a farinha branca. O importante é buscar por opções mais saudáveis como produtos preparados com farinha integral. Outro caminho é fazer um rodízio com outros alimentos como frutas, legumes e verduras, e outros cereais (aveia, arroz integral, quinoa, milho)”, disse.

Vrauu: novo conceito em bebida energética, chega ao mercado brasileiro

Rica em vitaminas e com acúcar orgânico.

O ex-jogador de futebol, Fábio Ricardo, é o responsável pela criação da marca, que ainda tem Ronaldinho Gaúcho como garoto propaganda

Depois de dois anos de pesquisa em busca de uma fórmula premium, o ex-jogador do Vasco e Flamengo Fábio Ricardo acaba de lançar no Rio de Janeiro, a Vrauu Energy Drink. Produzido na Áustria, o produto possui sabor diferenciado e sua fórmula foi elaborada utilizando as melhores matérias primas e insumos originários da Europa Central. Além de utilizar a água mais pura dos Alpes austríacos, passando por sete processos de filtragem e conter açúcar orgânico, extraído da beterraba, a bebida é rica em vitaminas.

A Vrauu é uma bebida energética pronta para o consumo e indicada para a prática de atividades esportivas, estudos, diversão ou momentos em que o corpo necessite de energia e disposição. Além disso, o sabor e a qualidade são incomparáveis. Experimente e surpreenda-se. | vrauuenergydrink.com.br e, redes sociais.

Itubaína lança edição de latas inspirada em superpoderes e criadas em parceria com seus fãs

A Itubaína, uma das marcas de refrigerante mais tradicionais do país, fabricada pela HEINEKEN Brasil, lança uma edição limitada com 10 latas colecionáveis. As novas embalagens trazem desenhos e gravuras de super heróis e os poderes que aspirávamos em ter na infância. As latas fazem parte da campanha “A imaginação é seu maior poder” e já estão disponíveis nos supermercados.

Para criar as ilustrações, a Itubaína lançou uma pergunta aos seus seguidores no Facebook: “Qual era seu superpoder especial de infância?”. As melhores respostas foram utilizadas como inspiração para estampar as novas embalagens. “Criar Itubaína”, “Abrir portais imaginários” e “Congelamento do tempo” foram alguns dos poderes apresentados na edição especial.

“O lançamento das latas colecionáveis reforça o trabalho que desenvolvemos desde 2015, quando modificamos o visual da marca pensando no resgate de boas memórias e da celebração dos bons tempos. Assim com a Itubaína é lembrada por seu sabor único, queremos lembrar junto de nossos consumidores, as boas recordações da infância”, conta Lucio Esteves Neto, Gerente de Marketing de Não Alcoólicos.

Sobre a Itubaína

A Itubaína foi o primeiro refrigerante fabricado pela Brasil Kirin, em 1954, e recebeu o nome em homenagem à cidade onde foi fabricada, em Itu (SP). O original sabor de tutti-frutti é o mesmo até hoje, uma verdadeira “fórmula de sucesso”! Sinônimo na categoria, Itubaína é reconhecida por seu sabor único e inconfundível.

O produto pode ser encontrado nos mais diversos pontos de venda do país na tradicional embalagem de vidro marrom de 600ml, em garrafas PET de 2 litros e de 237ml, em lata e na exclusiva embalagem long neck transparente de 355ml. Recentemente, a marca também lançou a versão PET 500ml.

Em 2015, todas as embalagens da marca adotaram a sua identidade visual vintage, que tem tudo a ver com a proposta da marca em proporcionar o sentimento nostálgico de infância para os adultos e participar das lembraças futuras dos novos consumidores.

Empresa de MT lança garrafa com 35% menos plástico

A Puríssima ECO tem 9,7 gramas de plástico, contra 14,9 gramas da versão anterior

DA REDAÇÃO

A empresa de água mineral Puríssima acaba de lançar no mercado uma garrafa ecologicamente correta, com 35% a menos de plástico. A Puríssima ECO, de 497 mililitros, é a primeira de um projeto sustentável da empresa mato-grossense.

A Puríssima ECO tem 9,7 gramas de plástico, contra 14,9 gramas da versão anterior. A redução vai assegurar que mais de 110 toneladas de plástico deixem de ser descartadas em um ano. Esta quantidade equivale a aproximadamente 7 milhões de unidades da antiga garrafa.

“Nós trabalhamos com uma tecnologia importada dos Estados Unidos. Chama-se “super lightweight bottle”, que é uma garrafa com uma gramatura menor que as normais”, afirmou Filipe Nery Franzner, gerente comercial e de marketing da empresa.

“Como ela tem menos plástico, você tem menos plástico descartado no meio ambiente. É claro que se a gente pudesse a gente não deixaria nenhum plástico descartado no meio ambiente”, explicou Franzner.

A proposta havia sido apresentada pela fornecedora norte-americana Plastipak em 2015.

Eles perguntaram se a gente tinha interesse, garantiram essa redução na nossa garrafa, que eles faziam todo o projeto. Eles desenhavam a garrafa do jeito que queríamos, esteticamente de acordo com os padrões que tem que seguir a garrafa”, disse Franzner. “Porque não pode ser simplesmente estética, porque, dependendo da estrutura, a garrafa não aguenta o dia a dia. Ela fica muito frágil”.

Franzner disse que, desde então, a empresa abraçou o projeto e vem trabalhando nele.

“Fizemos a implantação da tecnologia na linha de produção para adequar para essa garrafinha. Até que agora a gente conseguiu fazer tudo certinho e andar. E agora estamos produzindo”.

Por enquanto, a embalagem ecologicamente correta vai se restringir à garrafa de 497 mililitros sem gás.

A empresa oferece ainda água nas versões retornáveis de 10 e 20 litros, além das versões descaráveis de 6 litros, 1,5 litro, 500 ml, 500 ml Sport, 497 ml, 500 ml Especial Mulher, 350 ml Goumert, além de copos de 200 e 300 ml. As versões 500 ml e Gourmet também têm com gás.

Com a fonte localizada no Município de Dom Aquino (a 162 Km de Cuiabá), a marca Puríssima existe desde 1999. Sua fonte possui a maior vazão de água mineral envasada do planeta, com pouco mais de 1 milhão de litros de água por hora.