Marketplace de entregas expressas ganha 1º concurso de startups do Grupo Pão de Açúcar

Por Redação E-Commerce News – 09/10/2017

O Grupo Pão de Açúcar realizou a primeira edição de seu concurso de inovação para startups, o “Pitch Day Pão de Açúcar”. O evento teve como objetivo buscar soluções inovadoras voltadas para o varejo e premiar as melhores ideias. Oito finalistas apresentaram seus projetos para uma comissão julgadora composta por executivos do GPA.

A grande vencedora dessa primeira edição foi a startup Rapiddo, marketplace que conecta motoboys e carros a pessoas e empresas que necessitam entregas express para potencializar seus negócios. O segundo lugar foi para Nama, um chatbot inteligente, guiado por Inteligência artificial, focado em linguagem natural. Na terceira colocação ficou o projeto Já Entendi, com uma metodologia de aceleração de aprendizagem, com foco em cargos operacionais, por meio de vídeos e gamification.

As três startups selecionadas receberam troféu de classificação, e vão participar de uma PoC – prova de conceito da solução – e um programa de mentoria com executivos da companhia.

Illan Israel, Head de Inovação do GPA, lembra que desde julho, dezenas de startups inscreveram seus projetos. “Nosso objetivo era que as startups trouxessem soluções diferenciadas para continuar modernizando as relações do varejo com seus consumidores”, completa.

Ele lembra, ainda, que o GPA é reconhecido como uma empresa inovadora, sendo pioneiro na criação de um e-commerce alimentar e de um programa de fidelidade para o varejo. “Desenvolvemos continuamente novas soluções e exploramos tendências de mercado em experiência com o consumidor. Um exemplo recente é o programa Meu Desconto, que oferece ofertas personalizadas baseadas no perfil de compra de cada cliente cadastrado nos programas de fidelidade do Extra e do Pão de Açúcar”, conclui.

As categorias avaliadas nesse primeiro concurso de startups foram: melhorias da experiência do cliente dentro da loja; big data aplicado ao varejo e otimização da Supply Chain; e melhorias dentro do Centro de Distribuição.

Com mais de 480 empresas fornecedoras, Superminas 2017 bate recorde e esgota área disponível no Expominas

– 09/10/2017

Estão esgotados os estandes da Feira de Negócios que acontece na Superminas 2017. Não há mais espaço, uma vez que a área disponível no Expominas foi completamente ocupada. Com o recorde de mais de 480 empresas fornecedoras de supermercados e da panificação expondo seus produtos e serviços a Superminas 2017 está 20% maior que a edição de 2016, que por sua vez tinha registrado expansão de 10% sobre 201.

Organizada pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), a Superminas reúne fornecedores e compradores de produtos alimentícios, equipamentos e serviços para supermercados e padarias. O evento é um dos principais no segmento do País: a edição de 2016 recebeu 53 mil visitantes e movimentou cerca de R$ 1,7 bilhão em negócios.

Espaços

Como os supermercados e padarias, que são divididos em seções para facilitar a compra dos consumidores, a Superminas é segmentada em espaços também para facilitar os negócios entre compradores e expositores. Alguns já são tradicionais, outros foram incluídos na Superminas nos últimos anos, seguindo tendências do varejo e das demandas do consumidor, como os espaços “Beleza e Saúde” e o dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais.

Completam a área de feira os espaços: Logística e Distribuição; o Espaço da Cachaça, Espaço do Vinho e Queijo, o Espaço de FLV (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e o Espaço de Cervejas Artesanais e Especiais. Estes estão localizados no “Pavilhão Gerais”, o maior da feira. O “Pavilhão Minas”, no segundo piso, é destinado ao Espaço da Tecnologia; Espaço Internacional; Espaço dos Alimentos Saudáveis – Naturais, Orgânicos e Funcionais, além do Espaço Raízes de Minas.

Pequenos fornecedores

Durante a Superminas haverá um espaço da feira reservado exclusivamente para esses pequenos negócios. O Circuito Mineiro de Compras Sociais (CMCS), que está no segundo ano, é resultado de uma parceria da Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (AMIPÃO), entidades organizadoras da Superminas, com o governo mineiro, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif).

O acesso dos pequenos negócios ao varejo visa a oferecer mais oportunidades de desenvolvimento social e econômico para os participantes, fomentando assim a sustentabilidade e o crescimento desses empreendedores. É também uma forma de o varejo ter acesso a produtos regionais exclusivos para disponibilizar ao cliente.

Brasão de Chapecó lança supermercado online

Depois do sucesso no lançamento do primeiro Self Checkout de Chapecó, o Brasão Supermercados inova lançando o supermercado online. Agora, qualquer cliente de Chapecó pode fazer compras pelo site ou pelo aplicativo da loja e receber na comodidade de casa ou empresa de segunda-feira à domingo. A loja online é totalmente integrada à loja física e todas as compras realizadas pelo Brasão Online podem ser entregues no endereço do cliente ou também no formato “Drive-Thru, onde o cliente compra pela internet e passa na loja para retirar suas compras.

Para realizar toda operação digital, a rede selecionou o Brasão Avenida como base para todos processos de separação, faturamento e logística de entrega. “Quando o cliente acessar o site, vai optar em retirar ou receber em casa. Vai ter disponíveis mais de 30 mil produtos para compra e isso permite que numa ocasião do dia-a-dia, o cliente possa se valer desse canal de vendas para comprar desde produtos perecíveis, bebidas e até mesmo flores”, aponta o gerente de Marketing Elton Ficanha.

Para o diretor comercial Adelar Biesek, o Brasão online vai entregar ao cliente uma nova experiência de compras. “Em outras regiões já é costume das pessoas fazerem compras de supermercado pela internet. Queremos que nosso cliente tenha uma experiência agradável de compra, com praticidade, segurança e agilidade, seja pelo computador ou até mesmo pelo celular”, afirma o executivo.

Para garantir a segurança de todas as transações online, Ficanha comenta que o Brasão montou uma estrutura com as melhores ferramentas antifraude integradas ao site, que blindam e garantem à loja e também aos clientes, muita tranquilidade e confiança com relação aos seus dados no ambiente digital. “Muitas pessoas já compram pela internet, porém temos um grande público que ainda tem dúvida desse universo e é por isso que tivemos o cuidado em investir em segurança, dando a oportunidade para muita gente fazer a primeira compra e testar essa novidade”, declara o gerente.

As formas de pagamento para a opção em que o cliente retira na loja, são as mesmas que a loja disponibiliza através dos caixas. Caso o cliente quiser pagar diretamente pelo site, no caso das entregas, estão credenciados todos os cartões de crédito Visa, Mastercard, Elo, Diners, American Express e Discover. “Por enquanto, as compras online estão disponíveis apenas para Chapecó. Nessa primeira fase da loja online, vamos atender pedidos em Chapecó e em breve vamos expandir o atendimento para todo o oeste catarinense”, confirma o diretor Comercial.

Para acessar a loja online, o site é www.brasao.com.br. O aplicativo funciona nos sistemas operacionais IOS e Android e está disponível no app Site Mercado.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Brasão Supermercado

Carrefour Brasil abrirá plataforma para vendas online em São Paulo

Redação Reuters

SÃO PAULO (Reuters) – O Grupo Carrefour Brasil abrirá uma plataforma de compras de supermercado e recompensas online em São Paulo nesta semana, disseram executivos nesta segunda-feira, injetando novo capital para impulsionar sua presença no segmento de comércio eletrônico, um mercado ferozmente competitivo.

A unidade brasileira do grupo varejista francês Carrefour, que movimentou 5 bilhões de reais em uma oferta pública inicial de ações (IPO) em julho, oferecerá os serviços pelo aplicativo para celular “Meu Carrefour”, que se expandirá lentamente a partir de São Paulo. Inicialmente, serão 200 vizinhanças cobertas na cidade.

Os executivos do Carrefour disseram a jornalistas que os pedidos online de alimentos serão enviados a partir de um centro de distribuição em São Paulo.

Daniel Viana, chefe de comercio eletrônico de alimentos no Carrefour Brasil, disse que o primeiro centro tem tamanho modesto, mas que a empresa provavelmente expandirá suas operações de entrega se o projeto piloto for bem-sucedido.

A empresa pretende emitir cerca de 100 milhões de cupons por mês pelo novo aplicativo, conforme cresce as operações. O Carrefour Brasil possui 4 milhões de usuários registrados em plataformas online atualmente, segundo o vice-presidente de varejo José Luis Gutierrez.

Varejistas tradicionais têm avaliado cada vez mais as plataformas de comércio eletrônico e os formatos de retirada não tradicionais nos últimos anos no Brasil.

Por Gram SlatteryTradução Redação São Paulo; +55 11 56447553REUTERS TH ASF

GPA investe em inovação para facilitar a vida dos consumidores

Diante de consumidores cada vez mais conectados, grupo varejista foca novas soluções digitais e ofertas personalizadas

Por Abril Branded Content
9 out 2017, 18h48 – Publicado em 9 out 2017, 18h29

O GPA é uma empresa que tem a inovação em seu DNA. Pioneiro na venda de alimentos pela internet no Brasil – lançou seu e-commerce há mais de 20 anos – e investindo em programas de fidelidade desde o ano 2000, o grupo segue inovando para acompanhar as necessidades de seus clientes, cada vez mais conectados. Agora, lança as plataformas Meu Desconto e Caixa Express, além de apoiar startups por meio do Pitch Day Pão de Açúcar, programa que visa fomentar o empreendedorismo e o desenvolvimento de novas soluções digitais que facilitem ainda mais a vida dos consumidores.

O Meu Desconto é uma plataforma disponível nos aplicativos dos programas de fidelidade do grupo, Pão de Açúcar Mais e Clube Extra, que oferece ofertas personalizadas de acordo com o perfil de cada um dos seus mais de 13 milhões de clientes cadastrados. O sistema utiliza o histórico de compras dos consumidores para ofertar, quinzenalmente e de forma totalmente customizada, por volta de 60 produtos com descontos de no mínimo 15%. Como as ofertas são cadastradas pelos próprios fornecedores, os descontos são ainda maiores do que os já oferecidos nas lojas.

Tudo é feito de forma simples e prática. Basta ativar as ofertas do seu interesse pelo aplicativo, colocar os produtos escolhidos no carrinho de compras e identificar-se diretamente no caixa por meio do número do CPF. Outra vantagem do Meu Desconto é que ele elimina a necessidade de guardar folhetos de ofertas ou cupons, concentrando todas as opções de descontos diretamente no celular. Tudo é 100% digital, o que gera uma grande economia de papel e traz sustentabilidade ao processo.

Agendamento no checkout

Outra novidade é o Caixa Express, funcionalidade exclusiva para os clientes do programa de fidelidade Pão de Açúcar Mais, que possibilita o agendamento prévio de um horário para atendimento nos caixas das lojas, evitando, assim, as indesejadas filas. A solução já está em fase de testes em alguns supermercados da rede e deve ser ampliada ainda este ano. O aplicativo estará disponível em breve, incorporado ao aplicativo do Pão de Açúcar Mais.

“Todas essas iniciativas reafirmam o papel do GPA de entender cada vez mais as necessidades de um consumidor que busca personalização e diferenciação, disponibilizando novas soluções adequadas às diferentes necessidades e perfis de cliente”, afirma Jorge Faiçal, diretor de marketing. “Buscamos sempre acompanhar as tendências e as transformações do comportamento de consumo e do próprio varejo – que antes se resumia a uma operação de distribuição e, no futuro, terá no uso da base de dados dos clientes o grande diferencial na promoção de soluções e experiências cada vez mais personalizadas”, conclui o executivo.
Startups no varejo

E as inovações não devem parar por aí. Buscando aprimorar cada vez mais a experiência de seus clientes, o GPA vem investindo também em novas soluções desenvolvidas por startups de todo o Brasil. Entre julho e agosto deste ano, a companhia promoveu o primeiro Pitch Day Pão de Açúcar, um concurso para jovens empreendedores que tem como objetivo estreitar a relação da rede com o ecossistema de inovação e fomentar o desenvolvimento de produtos que ajudem no dia a dia dos consumidores.

As startups tinham como desafio desenvolver soluções inovadoras em três categorias: “melhorias da experiência do cliente dentro da loja”, “big data aplicado ao varejo” e “otimização do supply chain e melhorias dentro do centro de distribuição”. As três empresas vencedoras foram premiadas com um programa de mentoria com executivos do grupo e a ideia é aplicar essas tecnologias nos supermercados da rede em breve.

Carrefour segue GPA e novo formato de negociação com a indústria avança

Modelo pautado no uso de dados sobre o perfil do cliente para direcionar oferta do fabricante, na condição de que a marca 'banque' o desconto ao consumidor, deve mudar as relações comerciais

São Paulo – Depois do Grupo Pão de Açúcar lançar o Meu Desconto, aplicativo que oferece ofertas direcionadas ao cliente e que gerou mudanças na relação comercial com os fornecedores, é a vez do Carrefour dar um primeiro passo em direção a nova modalidade de negociação com os fabricantes.

O varejista francês anunciou ontem o lançamento do app Meu Carrefour, que, assim como o concorrente, disponibiliza descontos personalizados aos consumidores cadastrados – de acordo com o histórico de compras. O programa de benefícios também oferece ofertas massivas, para todos os clientes das lojas. "Em um primeiro momento vamos ter um mix de ofertas massivas e direcionadas. Mas a tendência é que as ofertas direcionadas ganhem gradativamente mais espaço", explica a diretora de marketing do Grupo Carrefour no Brasil, Silvana Balbo.

Segundo ela, as ofertas direcionadas podem "ampliar o cardápio de negociação com os fabricantes". Em outras palavras, deve surgir uma nova modalidade de negociação, onde o fornecedor arcaria com os custos integrais dos descontos. Em contrapartida, ele pode realizar oferta mais assertiva e direcionada, focando em um público ou região específica. Além disso, não haveria a necessidade do gasto com verbas publicitárias, já que os produtos seriam divulgados dentro do próprio aplicativo.

O modelo comercial, que já está em funcionamento no GPA, não deve ser implementado de imediato no Carrefour, mas a empresa sinalizou que deve adotar o modelo no futuro. O head de e-commerce do grupo, Luiz Henrique Escobar, contou que a empresa já começou a conversar com algumas indústrias sobre o assunto, e que todas demonstraram interesse, mas que para a modalidade evoluir é preciso ter mais volume. "Para eles [indústria] é muito vantajoso, porque gastariam dinheiro com uma oferta mais assertiva. Para evoluir, no entanto, é preciso ter mais volume", afirma.

O sócio-fundador da consultoria b.Retail, Sandro Benelli, afirma que o novo modelo de negociação com a indústria deve ganhar cada vez mais força no varejo. "É uma modalidade de negociação que aos poucos vai ganhando corpo", diz. O consultor é membro do conselho administrativo da Bombril e do Lopes Supermercados, e já trabalhou tanto no Grupo Pão de Açúcar quanto no Carrefour. De acordo com ele, a modalidade é vantajosa para a indústria e varejo. Para os fabricantes, ele diz que o esquema é benéfico porque permite ofertar o desconto de forma segmentada. "Ele pode oferecer para quem já é seu cliente ou para quem é cliente do seu concorrente, com o intuito de ganhar aquele consumidor. O modelo é melhor também para a indústria aferir o resultado do investimento."

Já para o varejo, além do benefício de não ter que arcar com o custo das promoções – que seria 'bancado' pela indústria – há uma vantagem na medida em que a imagem que fica para o cliente é a que o varejista que concedeu o desconto.

Com o lançamento do programa de benefícios, o objetivo inicial do Carrefour é gerar maior recorrência e fidelização através das ofertas personalizadas. A empresa passará a ter acesso a dados mais detalhados da jornada de compra e do perfil do consumidor, podendo usar as informações para segmentar as ofertas de produtos.

E-commerce alimentar

Na ocasião, o Grupo Carrefour anunciou também o início da venda de alimentos na internet. O anúncio veio meses depois que a empresa voltou a operar no comércio eletrônico, com a venda de bens duráveis e semi-duráveis pelo site oficial, no final do ano passado.

Em um primeiro momento, a venda de produtos alimentares estará disponível apenas através do app. A ideia, segundo o gerente de e-commerce alimentar do Carrefour, Daniel Viana, é que nos próximos meses a venda se estenda também para o site da companhia.

A entrega dos itens partirá de um centro de distribuição exclusivo para o e-commerce alimentar, localizado no bairro de Campo Belo, em São Paulo. O CD, chamado de dark store pela empresa, abastecerá um raio de 10 km da localização, abrangendo 200 bairros da cidade de São Paulo, nas regiões da Zona Oeste, Sul e Centro. Dependendo da evolução deste primeiro dark store, o Carrefour investirá em novos centros. "A evolução do primeiro será determinante para traçarmos o plano de expansão para os dark stores", afirma Silvana.

De acordo com o head de e-commerce do grupo, Escobar, a expectativa é que demore em torno de um ano para que o primeiro CD atinja a maturidade, demandando um novo centro para abastecer a região.

Questionado sobre a possibilidade de oferecer a modalidade 'click & collect', onde o consumidor compra no comércio eletrônico e retira na loja física, o executivo afirmou que está no radar da empresa, mas que no primeiro estágio a funcionalidade ainda não será disponibilizada. O e-commerce alimentar do Carrefour, que começou a operar ontem, já conta com um sortimento de seis mil produtos, que deve ser ampliado. A entrega é feita no dia seguinte da compra e conta com seis opções de períodos, entre às 7h e as 21h.

Pedro Arbex

Mercado de suplementos vai além do ‘marombeiro’

On 9 outubro, 2017

Clarissa Giordani, da Saudifitness, distribuidora e varejista de suplementos: plano de fechar o ano com 50 lojas físicas, chegando a 300 pontos em 2020 Quando se pensa em suplementos alimentares, a ideia que vem à mente é a de fortões com bíceps superdesenvolvidos ou malhadoras compulsivas, um biótipo comum no varejo especializado, de um e de outro lado do balcão.

Com o amadurecimento do setor, porém, a cadeia de suplementação – fabricantes, varejistas, distribuidores – está se dando conta que é preciso expandir o público para acelerar a velocidade de crescimento e aproveitar as oportunidades de mercado. Só os “marombeiros” não bastam mais.

O Brasil é o terceiro maior mercado de suplementos alimentares do mundo, depois dos Estados Unidos e da Austrália. Mas enquanto de 50% a 55% dos americanos consomem esses produtos, a participação entre os brasileiros varia de 3% a 7% da população, dependendo da estimativa. Um dos problemas, segundo profissionais da área, é o excesso de competidores no varejo, principalmente sites de comércio eletrônico.

Entre 2010 e 2016, o faturamento do mercado de suplementação passou de R$ 637 milhões para R$ 1,49 bilhão, de acordo com a Brasnutri, a associação do setor. É um aumento considerável, mas que vem desacelerando à medida que o mercado amadurece. A taxa de crescimento, que ultrapassava 25% no começo da década, diminuiu para 10% no ano passado.

Como consequência, o espaço tornou-se exíguo para tantas marcas que proliferaram no tempo de vacas mais gordas, diz Clarissa Giordani, fundadora do grupo Saudifitness. O resultado inevitável é a depuração do mercado, com o fechamento de empresas. Atualmente, dos cinco sites brasileiros mais relevantes no segmento, três estão sob seu controle, diz a empresária: Corpo Perfeito, Corpo Ideal e Boa Saúde.

Em situação financeira delicada, eles foram obtidos por meio de acordos de licenciamento, ao fim dos quais Clarissa tem a opção de comprar a marca. O Corpo Perfeito, por exemplo, estava em processo de recuperação judicial quando passou para seu controle.

“No ano passado, 22% dos nossos clientes [entre varejistas e revendedores] baixaram as portas”, afirma Clarissa. A Saudifitness tanto atua como distribuidora de produtos para terceiros – são, hoje, mais de 750 pontos ativos – como os vende diretamente ao público, no varejo. Além dos sites, a empresa abriu 22 lojas físicas em três meses. A expectativa é fechar o ano com 50 pontos e chegar a 300 em 2020.

Não se trata de um negócio fácil. Os distribuidores têm até 60 dias para pagar aos fabricantes, mas recebem das lojas em até 90 dias, o que torna o fluxo de caixa um desafio, diz Clarissa, ainda mais com o aumento da inadimplência entre os lojistas. Mas a questão central, para muitos empresários, é a regulamentação. Ou, melhor, a falta dela.

Como não há uma categoria específica para suplementos no Brasil, esses produtos acabam ficando em uma área pantanosa, no limite entre alimentos e medicamentos. “A legislação brasileira é muito atrasada”, diz Filipe Bragança, presidente da Integralmédica, mais antiga fabricante de suplementos alimentares do país. A principal crítica é que a política é muito restritiva, o que inibe a criatividade da indústria.

“Nos Estados Unidos, o órgão regulador define que substâncias são proibidas e libera o resto. No Brasil é o contrário.” Misturar proteína com fibras, por exemplo, que está liberado no mercado americano, não é permitido no Brasil. No caso dos produtos importados, as restrições legais fazem com que os pedidos tenham de ser feitos sob formulações específicas, o que encarece as encomendas, afirma Clarissa.

No mercado brasileiro, 80% das vendas são de produtos nacionais. Os importados, que respondem pelos 20% restantes, são em média 40% mais caros devido à carga tributária, diz a empresária. “Quando você apresenta um estudo americano ou europeu [sobre uma substância], as conclusões não são aceitas”, afirma Bragança.

E como não há recursos suficientes para fazer todos os estudos nacionais necessários, a oferta de produtos fica limitada. “É como se decidissem que os carros no Brasil não podem ter vidro elétrico porque não há avaliações locais.” A Agência Nacional de Vigilância Sanitária reconhece os problemas, mas faz ressalvas sobre as comparações com o mercado americano.

“A crítica do setor é legítima, mas é preciso ter cuidado”, adverte Talitha Antony de Souza Lima, gerente-geral de alimentos da Anvisa. “Nos EUA, a legislação vigente foi criada pelo Congresso, e não pela FDA [a agência federal que regula alimentos e medicamentos].” O resultado, afirma, é que nem sempre as autoridades sanitárias conseguem ser tão vigilantes quanto seria necessário”.

Em uma coisa, empresários e técnicos da Anvisa concordam: a necessidade de criar uma categoria específica de regulamentação para os suplementos alimentares. Em julho, a Anvisa apresentou as diretrizes de um regulamento e, desde então, tem feito encontros para discutir a proposta.

“A agência reconhece a necessidade de modernizar [a legislação] e buscar uma convergência regulatória, o que vai facilitar a inovação e propiciar mais competitividade para a indústria brasileira”, diz Talitha.

Finalizadas as discussões iniciais, a Anvisa vai redigir o texto preliminar de uma resolução e submetê-lo à uma consulta pública, que receberá sugestões duração de 60 dias. A expectativa é fazer isso até novembro para que o regulamento fique pronto para publicação no início de 2018.

“A regulamentação pode ajudar muito, até para coibir as vendas ilegais”, diz Synésio Batista da Costa, presidente da Brasnutri. Pelas contas da associação, com as novas definições, o mercado brasileiro pode chegar a um faturamento de R$ 5 bilhões em três anos, mais que o triplo do volume atual.

Independentemente das regras, no entanto, fabricantes e varejistas têm o desafio de entender as mudanças no mercado, a começar pelo perfil do consumidor, que ainda reserva mistérios. Um levantamento encomendado pela Saudifitness mostra que suplemento ainda é “coisa de macho”: três entre quatro consumidores são homens.

Mas essa é uma das poucas suposições que se confirmaram. Outros resultados são inesperados. Por exemplo, o consumo se concentra em pessoas com idade entre 15 e 20 anos e a maior parte delas vem da classe C – um público mais jovem e menos abastado do que se imaginava.

“Existe um grande espaço para crescer, que vem sendo preenchido à medida que o consumidor recebe mais informação”, diz Bragança, da Integralmédica. “Há dez anos, quase ninguém consultava um nutricionista, que vem ganhando papel de destaque. O vento educacional sopra a favor.” O Brasil é o segundo país com mais academias de ginástica no mundo, atrás dos EUA.

São mais de 33 mil estabelecimentos e quase 8 milhões de alunos, segundo a Acad, a associação do setor. Só uma parte dos frequentadores toma suplementos, e de um tipo específico, diz Clarissa. São principalmente adeptos da musculação que consomem whey protein, uma proteína do leite usada para inflar os músculos. A indústria quer mostrar que há produtos para muitas outras finalidades.

A Saudifitness está interessada nos adeptos do crossfit, modalidade esportiva que ganha popularidade entre os brasileiros, e a Integralmédica já oferece cinco linhas diferentes, incluindo produtos para quem busca boa forma, mas não tem interesse na hipertrofia.

“O consumidor está se segmentando”, diz Bragança. Uma diversificação que se reflete na cadeia de distribuição. As mulheres, por exemplo, preferem comprar suplementos em lojas de produtos naturais, afirma o empresário, o que tem colocado esses pontos no radar dos fabricantes.

Mesmo farmácias entraram na rota dos suplementos. O valor médio das compras nesses pontos costuma ser menor que o das lojas especializadas – R$ 45 contra R$ 170 -, mas a capilaridade das redes de drogarias ajuda a levar os produtos a cidades mais remotas, que não contam com lojas específicas, diz Clarissa.

A expectativa é que, com a regulamentação e mais campanhas sobre as propriedades dos suplementos, o setor se distancie da fama de produto exclusivo para malhadores e seja capaz de dar passos ambiciosos como chegar à escola pública.

“Estamos trabalhando para ser incluídos na merenda escolar”, diz Batista, da Brasnutri. Os planos estão em elaboração. Se a investida for bem-sucedida pode ser que o setor veja mais movimentos como o de julho do ano passado, quando o fundo de participações Pátria Investimentos comprou, por valor não revelado, o controle da Sports Nutrition Center (SNC).

Criada 25 anos antes, a rede varejista tinha 150 lojas e encerrara o ano de 2015 com receita de R$ 138 milhões, segundo informações divulgadas à época do acordo. Não será nada ruim para a indústria de suplementos se, na busca por novos consumidores, encontrar no caminho investidores ávidos por um outro exercício – o financeiro.

Fonte: Valor Online

Nestlé® lança edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades

O produto será comercializado nas principais redes de varejo em todo o Brasil a partir do mês de setembro.

Chocolates Nestlé® lança uma edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades Nestlé®. A novidade abre espaço para os três novos bombons de PRESTÍGIO® Branco, ALPINO® White Top e Classic Meio Amargo, sendo somados aos já conhecidos e queridos bombons, que fazem parte da icônica seleção de chocolates da Nestlé. Chocolates Nestlé® lança uma edição limitada da tradicional Caixa de Especialidades Nestlé®. A novidade abre espaço para os três novos bombons de PRESTÍGIO® Branco, ALPINO® White Top e Classic Meio Amargo, sendo somados aos já conhecidos e queridos bombons, que fazem parte da icônica seleção de chocolates da Nestlé.

A edição limitada, que mantém os 300g de chocolate da versão tradicional, é perfeita para dividir com a família, amigos e colegas de trabalho. São 17 bombons feitos com o cremoso chocolate Nestlé® que derretem na boca e são capazes de levantar o dia de qualquer um.

Além dos novos bombons, as marcas preferidas do consumidor brasileiro continuarão na Caixa de Especialidades, como Charge®, Chokito®, Galak®, Lollo®, Sensação e as versões tradicionais do PRESTÍGIO®, ALPINO® e do Nestlé® Classic.

O produto será comercializado nas principais redes de varejo em todo o Brasil a partir do mês de setembro.

Naiak lança adoçante natural sem calorias

Xylitol proporciona diversos benefícios à saúde.

A busca pela saúde do corpo ganha um aliado, o Xylitol, adoçante natural produzido pela NAIAK, marca líder de vendas no mercado de suplementos alimentares ricos em vitaminas e sais minerais.

O xilitol é um poliálcool obtido pela redução da xilose, monossacarídeo que pode ser encontrado em diversas frutas, vegetais e cogumelos. Ele tem uma absorção lenta no organismo, não promove pico glicêmico e não depende de insulina para ser metabolizado, dando auxílio no controle das taxas de glicemia no sangue.

É obtido a partir de fontes naturais e apresenta-se na forma de um pó branco cristalino puro. Ele adoça os alimentos de forma idêntica à do açúcar convencional, porém sem as calorias e picos glicêmicos promovidos por ele. Sua formulação conta com 300g de xilitol puro, sem adição de conservantes e adoçantes artificiais.

Também promove diversos benefícios à saúde, como, por exemplo, o auxílio no tratamento da diabetes. Uma de suas características é a anticariogenicidade, ou seja, seu consumo evita o desenvolvimento de cáries nos dentes e combate as já existentes, além de aumentar a quantidade de minerais na saliva, auxiliando na remineração dos dentes.

A matéria-prima utilizada na fabricação do Xylitol Naiak possui certificados Halal e Kosher, e não contém Organismos Geneticamente Modificados (OGM).|Preço sugerido: R$ 49,00| www.naiak.com.br | SAC (61) 3380-3131.

A Naiak, empresa de origem 100% brasileira, é especialista em desenvolver uma linha completa de nutracêuticos e alimentos funcionais direcionados para a beleza e bem-estar. A marca segue o conceito in&out, que é a garantia de encontrar o verdadeiro equilíbrio de cuidar da sua saúde de dentro para fora.

Da pesquisa de insumos ao desenvolvimento de produtos eficazes, a Naiak extraí os ativos da natureza para proporcionar os melhores resultados, com a alta tecnologia que oferece mais vitalidade, qualidade de vida e autoestima. Conheça o novo conceito Naiak: a beleza da vitalidade.

RTK Indústria —Fundada em 2010, a RTK Indústria é responsável pela fabricação de dermocosméticos e alimentos naturais em cápsulas e em pó, respectivamente das marcas Kosmein e NAIAK. Localizada nas imediações de Brasília, região Centro Oeste, e gerenciada por uma equipe técnica de farmacêuticos de mais de 35 anos de mercado, a RTK oferece ao consumidor inovação e tecnologia em seus produtos. |www.rtkindustria.com.br

Crise movimenta segmento de embalagens

8 horas atrás Segunda-feira, 09 de outubro de 2017

O cenário econômico negativo, com uma redução da renda disponível em um grande número de lares do Brasil, está movimentando o segmento de embalagens no país. Segundo dados da Euromonitor, o segmento de embalagens se manteve estável entre 2015 e 2016, movimentando 164 bilhões de unidades no último ano, considerando as vendas de alimentos, bebidas, produtos de beleza e de limpeza.

As categorias mais afetadas foram as embalagens de metal e vidro, que apresentaram queda de 1,4% e 0,8%, respectivamente, especialmente afetadas pela queda nas vendas de cerveja e refrigerantes; já as embalagens cartonadas foi a única categoria a apresentar desempenho positivo, com crescimento de 2%. A Euromonitor projeta um crescimento de 1,2% no segmento de embalagens para 2017.

Fonte: Euromonitor International

A recessão econômica impulsionou uma polarização no tamanho das embalagens. Com a renda afetada, o consumidor teve que reduzir o consumo de categorias não-essenciais, como chocolates e sucos. Assim, passou a buscar embalagens menores cujo desembolso imediato é menor.

Por outro lado, as embalagens tamanho família para os produtos consumidos mais frequentemente, como produtos de limpeza, também se destacaram uma vez que oferecem uma economia maior em volume.

Para saber mais sobre o assunto, participe do webinar da Euromonitor dia 17 de outubro às 14 horas. O cadastro é gratuito e pode ser feito através do link: Tendências no Mercado de Embalagens do Brasil

Fonte: http://blog.euromonitor.com/2017/09/crise-movimenta-segmento-de-embalagens.html