Programas de incentivo a reciclagem trocam embalagens por desconto em livros, transporte e alimentos

Amcham Brasil

09 Outubro 2017 | 14h41

Imagine trocar boa parte do seu lixo por desconto no transporte público, em livrarias, produtos e até mesmo por alimentos. Essa não é só uma boa ideia que promove a cultura da reciclagem, diminui os impactos ambientais e recompensa o consumidor final: é uma realidade, ainda que restrita a alguns municípios brasileiros. O desenvolvimento de negócios, máquinas e serviços que fazem o lixo ter valor aos olhos da população e promovem uma destinação correta a eles é o foco de pessoas como Felipe Cury, Marcelo Valadão e Benki Piyãko.

A situação do lixo é algo preocupante no Brasil. O último relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) aponta que a disposição final do lixo urbano apresentou retrocesso: 41,6% dos resíduos urbanos do país em 2016 foram parar em lixões ou aterros controlados – locais que não possuem medidas para proteger o ambiente de danos. Isso representa 29,7 milhões de toneladas de lixo, o que significa que esses locais receberam mais de 81 mil toneladas de resíduo por dia. Quanto a coleta seletiva, apenas 3.878 municípios (69%) apresentam iniciativas de coleta seletiva – no entanto, na maior parte dessas cidades, a coleta seletiva não abrange a totalidade da área urbana.

Reinaldo Kühl, gerente da categoria Foods & NAB da Owens Illinois na América Latina, avalia que há um conjunto de fatores sociais, governamentais e privados que fazem com que o índice de reciclagem no Brasil ainda seja muito baixo. Por isso mesmo, esse problema deve ser resolvido de maneira conjunta e aponta três pontos que devem ser atacados. “Disponibilidade é o primeiro, precisamos ter pontos de coleta e acessibilidade para o consumidor realizar o descarte corretamente. No Brasil, isso é muito difícil. O segundo é educação para os consumidores, não temos educação voltada à reciclagem. Uma coisa que os países desenvolvidos trabalham e que acho que devemos trabalhar aqui é a questão da recompensa. Na Alemanha, você troca uma embalagem retornável de PET ou vidro em uma loja de conveniência e você consegue obter um benefício”, opina.

Segundo Kühl, a Retorna Machine, tecnologia desenvolvida pela empresa Triciclo, trabalha com dois pontos fundamentais nessa questão: a disponibilidade para o consumidor final e o sistema de recompensas. A Retorna Machine é uma máquina de venda reversa que recolhe resíduos sólidos reutilizáveis ou recicláveis. Qualquer pessoa pode criar uma conta no sistema da Triciclo, através do site, aplicativo ou da própria máquina e fazer o descarte dos resíduos. Com isso, o consumidor vai acumulando pontos vinculados a seu cadastro e que podem ser revertidos em benefícios como crédito no Bilhete Único, desconto na conta de luz, em livros na Saraiva e outras vantagens de parceiros do programa.

Todas essas máquinas são conectadas pela internet e avisam os colaboradores da empresa quando o compartimento fica cheio. A equipe vai até a máquina, recolhe os resíduos, armazena em um galpão próprio e realiza a triagem do material. Esses resíduos são empacotados e revertidos para empresas recicladoras e cooperativas.

Em pouco mais de um ano, a empresa conta com 20 máquinas em operação que já coletaram um milhão e 300 mil embalagens. Através de parcerias, a Triciclo conseguiu colocar os equipamentos em locais públicos e privados como lojas de supermercado do Carrefour, hospitais, estações de metrô da Linha 4 Amarela, shopping e faculdades. Por enquanto, a grande maioria dos equipamentos está na cidade de São Paulo e algumas estão nas fábricas da Owens Illinois no Rio de Janeiro e Recife. A diversificação desses locais faz com que haja uma grande movimentação e acabem gerando um apelo social grande, segundo Felipe Cury, CEO da ?Triciclo.

“A forma de trabalhar com incentivos traz o cidadão para o projeto e de certa maneira realiza a educação e reeducação ambiental. Na hora que ele percebe que aquela latinha que ele jogou no lixo vale dinheiro no Bilhete Único, ele começa a criar a convicção de que aquele resíduo tem um valor. Ele para de olhar aquilo como um lixo e olha pra algo que tem um valor”, salienta Cury.

Poder das parcerias

Inicialmente, as máquinas da Triciclo recolhiam apenas alumínio e plástico. Quando um funcionário da Owens Illinois viu a tecnologia, pensou na viabilização da coleta de vidro através de uma parceria. A partir deste ano, o conjunto de ações das duas empresas deu origem a uma máquina que também capta esses recipientes. Esse material também é triado pela Triciclo e retorna para o fabricante.

“Esse tipo de benefício traz dois tipos de vantagem para nosso parceiros: o primeiro é um retorno intangível, que é a valorização da marca, produto e serviço dentro da sustentabilidade. O outro é a possibilidade de instalar máquinas dentro das lojas, aumentando o tráfego e também realizar campanhas com produtos específicos para aumentar a margem de lucro”, explica Cury.

A Owens Illinois tem outros projetos com empresas para promover o ciclo sustentável do vidro. Um exemplo é a Glass is Good, idealizada pela DIAGEO, que é resumidamente um programa de logística reversa em parceria com cooperativas de catadores, bares e casas noturnas e a Owens, que compra os cacos de vidro e usa novamente como matéria-prima. Segundo a empresa, cada quilo de cacos utilizado na produção de novas embalagens substitui 1,2 quilo de matérias-primas virgens. Desde 2012, a iniciativa já reciclou mais de 11 milhões de toneladas e recebeu o Prêmio Eco de Sustentabilidade da Amcham.

A reciclagem impactando na vida urbana

Em uma cidade de 15 mil habitantes do Acre, na fronteira com o Peru, uma iniciativa de incentivo à reciclagem melhorou a questão do lixo na cidade, economizou recursos públicos e promoveu o desenvolvimento econômico da comunidade. Marechal Traumaturgo abriu o primeiro supermercado ecológico do país, onde as pessoas da comunidade trocam plástico por crédito em alimentos no estabelecimento. O quilo do material vale R$ 0,50 – se a embalagem estiver limpa, sem rótulo e tampa, a loja paga R$ 0,60. Com esse dinheiro, as pessoas podem comprar os alimentos do mercado, todos provenientes de microprodutores da própria cidade. O TrocTroc foi idealizado por Marcelo Valadão, presidente da Fundação House of Indians, e o líder indígena do povo Ashaninka, Benki Piyãko.

Ao conhecer o município, Valadão ficou impressionado com a quantidade de lixo nas ruas. A água do município é contaminada – por isso, boa parte dos habitantes consome água mineral engarrafada. Isso gerava um excedente de plástico que ia parar nas ruas e no rio que corta a cidade. O TrocTroc surgiu como uma resposta para criar um incentivo e conscientização da comunidade a respeito da questão do lixo, fornecendo uma logística que proporciona o descarte correto – algo essencial em um local isolado, acessível apenas de avião ou viagens de barco. Uma parceria com a prefeitura garante que, a cada dois meses, o governo leve o material coletado pelo mercado para a cidade de Cruzeiro do Sul, onde o plástico passa por triagem e é encaminhado para a capital do Estado, Rio Branco, para ser reciclado.

“Em uma semana de trabalho, arrecadamos cinco toneladas de plástico. Acabou o lixo da rua, foi uma revolução na cidade. A motivação dentro do projeto foi tão grande que as pessoas viram a cidade limpa e começou a acontecer uma corrente ecológica automaticamente. As escolas começaram a falar sobre reciclagem, a prefeitura começou a fazer um projeto sobre ecologia. Perceberam que é muito mais do que um projeto de reciclagem: nós tocamos na saúde pública, porque menos resíduo na rua significa menos foco de habitat para vetores de doenças”, comemora Valadão.

Além desses ganhos, o modelo do TrocTroc proporcionou renda aos microprodutores da cidade e barateou o preço dos alimentos para os consumidores finais. A intenção é que o projeto se espalhe para outros municípios e regiões do Brasil, segundo Valadão.

“É muito lucrativo. A nossa intenção é criar uma pequena fábrica para pegar o plástico, triturar e transformar em esfera. A partir do momento que ele é triturado em esfera, o que custa 50 centavos vale R$ 1,80 o quilo. Então, se tivermos empresários que invistam nesse projeto, o lucro é muito grande. Nós queremos fazer uma parceria que todos ganham”, avalia.

Cervejaria SunnyBrew lança seu rótulo de estreia no Rio

Recém-lançada, a marca traz ao Melhores Cervejas do Mundo e ao Yeasteria a session ipa Sun4Fun
Por Carolina Barbosa

Para celebrar a estreia no mercado cervejeiro, a cervejaria SunnyBrew programou uma road trip, cujo itinerário inclui cidades no interior e litoral de São Paulo e o Rio. Apresentada oficialmente no último dia 6, na capital paulistana, a cigana debuta por aqui com seu rótulo primogênito: o Sun4Fun, produzida na fábrica da Gonçalves, em Poços de Caldas (MG). Com 4,5 % de teor alcoólico, a bebida do estilo sessian ipa exibe coloração amarela intenso, espuma branca e notas cítricas, que remetem a frutas amarelas. Na boca, destaque para o corpo leve e o amargor médio, proveniente do duplo dry hopping, que costuma convidar apreciadores da variedade a um próximo gole.

A novidade, criada pelos amigos e cervejeiros Georges Parkinson (à frente das receitas) e Nelio Bernardelli (sommelier e responsável pela marca), desembarca por aqui nas versões lata (473 mililitros, preço sugerido de 26 reais) e chope. Nesta terça (10), a “invasão” será no misto de loja e bar As Melhores Cervejas do Mundo, em Copacabana, a partir das 15h.  Já na quarta (11) é a vez de o Yeasteria, na Tijuca, receber o lançamento, a partir das 18h.

Quem preferir experimentá-la no conforto do lar pode comprar o produto no site da Cerveja Store, disponível a partir desta segunda (9).

Bebida energética: os riscos da taurina para a saúde

As bebidas energéticas, ricas em substâncias como cafeína e taurina, devem ser consumidas com moderação, pois podem sobrecarregar o coração
Por Daniel Magnoni
9 out 2017, 12h28

Energético é uma bebida que estimula o metabolismo e tem como finalidade fornecer energia, diminuindo sintomas como o sono e o cansaço. Esse tipo de bebida apresenta em sua composição substâncias capazes de atingirem nosso córtex cerebral, inibindo a ação da adenosina, um neurotransmissor que induz ao sono. A bebida é largamente consumida por atletas em rotina de competição com o intuito de melhorar o rendimento esportivo.
Composição

Existem no mercado muitas marcas de energéticos, cada qual diferindo em sua composição. A base da formulação consiste na presença de taurina, cafeína e açúcar. A cafeína é um estimulante que age no sistema nervoso central, inibindo o sono e, consequentemente deixando o indivíduo em estado de alerta. Já a taurina, é um aminoácido sintetizado, principalmente, no fígado e cérebro, que ajuda na regulação dos níveis de água e sais minerais do sangue, além de atenuar a fadiga muscular.

A ingestão média diária de taurina entre os consumidores de bebidas energéticas é de aproximadamente 0,4 gramas, aumentando para cerca de 1,0 grama entre altos consumidores. A concentração de taurina contida nos energéticos é mais alta que a quantidade encontrada em outros produtos.

No Brasil, a Resolução RDC nº 273 de 22/09/2005, do Ministério da Saúde, estabelece o limite máximo de taurina como ingrediente para o composto líquido pronto para consumo em 400 mg/100 ml.
Riscos à saúde

Um estudo ecocardiográfico demonstrou um aumento na força de contração do músculo cardíaco uma hora após a ingestão de bebida energética contendo taurina e cafeína em sua composição, sugerindo um efeito positivo exercido por esses compostos, atribuído especialmente à ação da taurina, fato preocupante em relação ao desencadeamento de arritmias.

Ainda com base na ecocardiografia, foi demonstrado um aumento no risco de acidente vascular cerebral após o consumo de energéticos contendo cafeína e taurina em comparação com os controles que receberam as variantes do mesmo energético contendo apenas cafeína ou nem cafeína nem taurina, respectivamente. Além disso, foi demonstrado que adicionar taurina à cafeína não aumentou ou reduziu significativamente o efeito da cafeína.

Um importante estudo realizado com triatletas masculinos de longa distância, com idades entre 25-35 anos, avaliou, por meio de exames de sangue, os marcadores de dano muscular, marcadores inflamatórios e desempenho esportivo. Nesse estudo houve a suplementação de 3,0 gramas de taurina ou placebo (substância neutra em qualquer atividade) associado com 400 ml de leite com chocolate de baixo teor de gordura durante um período de 8 semanas. Foi constatado que a suplementação de taurina não proporcionou benefícios no desempenho e nos danos musculares dos triatletas.
Pessoas saudáveis devem ingerir com moderação

Estudos adicionais ainda devem ser realizados para abordar os efeitos a longo prazo da taurina, principalmente em indivíduos que já apresentem doença cardiovascular. Assim sendo, adultos com problemas cardíacos devem evitar o consumo de bebidas energéticas. Já indivíduos saudáveis precisam ficar atentos em relação à quantidade ingerida, por conta da sobrecarga cardíaca induzida por esse tipo de bebida.

Proximidade do verão faz aumentar a importação de cerveja

Países como Holanda, Alemanha e Bélgica, na Europa; e México e Uruguai, na América Latina, lideram o ranking das importações intermediadas pela Allog International Transport

Itajaí (SC)

Autor: DINO
Data de Publicação: 09/10/2017

As importações brasileiras de cervejas continuam aquecidas. Mesmo quem não gosta da bebida e muito menos sabe diferenciar uma Golden Strong Ale de uma Weissbier pode perceber que restaurantes, supermercados, bares e casas especializadas andam repletas dessas novidades vindas de outras regiões do mundo. Na Allog International Transport, por exemplo, a importação de cerveja vem crescendo anualmente. Ainda que a compra da bebida ocorra durante todo o ano, é possível observar uma demanda maior no período que antecede a temporada de verão no Brasil.

Países como Holanda, Alemanha e Bélgica, na Europa; e México e Uruguai, na América Latina, lideram o ranking das importações intermediadas pela empresa. De acordo com Caroline Ferlin, Key Account Manager de importação marítima da Allog, as cervejas são importadas pelos modais marítimo e rodoviário. O carregamento da bebida na importação marítima é feito em contêiner de Dry Van e as garrafas vêm acomodadas em caixas de papelão dentro de pallets ou slip sheets. ?Devido às regulamentações brasileiras do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), os pallets de madeira e materiais de peação devem receber tratamento fitossanitário para que sejam aceitos no país?, diz.

Segundo Caroline, há casos em que é necessário manter o produto sob refrigeração durante todo o processo da cadeia logística, como na importação de chope em barril. Neste caso, o transporte ocorre em contêiner reefer com temperatura controlada. Além da importação do produto acabado – a cerveja pronta para o consumo – a empresa ainda movimenta matéria-prima para a produção nacional, como lúpulo, cevada, malte e levedura, bem como materiais para embalagens, maquinários para fábricas, entre outros.

Saiba mais

O mercado brasileiro de cerveja é o terceiro maior do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. O setor gera cerca de 2,2 milhões de empregos e sua receita corresponde a 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, contribuindo com R$ 23 bilhões de impostos ao ano. O Brasil fabricou 14,1 bilhões de litros de cerveja em 2016.

Website: http://www.allog.com.br

Indústria cervejeira do Brasil tem faturamento de R$ 70 bilhões ao ano e representa 1,6% do PIB

Segunda-feira, 09 de outubro de 2017

Em 2016, uma pesquisa feita com dados de 2011 pelo Barth-Haas Group (http://www.barthhaasgroup.com/de/), empresa de produtos e serviços relacionados ao lúpulo, apontou que o Brasil foi o terceiro produtor mundial de cerveja, com 13,3 bilhões de litros. Perdeu só para a campeã China, com seus 48,9 bilhões, e para os Estados Unidos, com 22,5 bilhões.

No que se refere ao consumo, o Brasil ocupava a 15ª posição naquele ano, com uma média per capita anual de 62 litros. O primeiro colocado era a República Tcheca, com 143 litros, seguido pela Alemanha, com 107, Irlanda, com 94, e Polônia, com 89.

Já dados da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) apontam que o setor cervejeiro é um dos mais relevantes para a economia nacional, com investimentos de R$ 20 bilhões entre 2011 e 2014 e faturamento de R$ 70 bilhões ao ano, representando 1,6% do PIB, R$ 27 bilhões em salários, R$ 21 bilhões em impostos e 2,2 milhões de empregos. Atualmente há 50 fábricas que, juntas, produzem 14,1 bilhões de litros todos os anos.

O alcance também é impressionante. A produção envolve mais de 11 mil famílias do campo, 17 mil hectares, 1,2 milhão de pontos de venda e atendimento a mais de 99% dos lares nacionais.

Neste cenário promissor, com uma produção de cerca de 2 milhões de litros por mês e faturamento anual de R$ 90 milhões, a Germânia já é a maior entre as pequenas cervejarias brasileiras. Fundada em 1991, atua no segmento de chopp e cerveja e até hoje seus produtos eram distribuídos exclusivamente na rede Lig Chopp Germânia, focada em delivery e que conta com mais de 150 lojas espalhadas pelos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.

Estudos do instituto Kantar Worldpanel mostram que o consumo fora de casa concentra a maior parte do valor gasto com cervejas, mas que o de dentro não pode ser desconsiderado, já que envolve maior frequência de compra e maior penetração.

Agora, porém, a Germânia iniciou um grande projeto de expansão através de parcerias com grandes distribuidores e de reposicionamento da marca, com investimentos da ordem de R$ 4 milhões. Além disso, aumentou a variedade de produtos para além do famoso chope, com latas de cerveja, garrafas long neck, garrafas de 600 ml, growlers e garrafas de vidro e de plástico, para que o consumidor possa enchê-las com o seu chope favorito e levar para casa.

Entre as ações de marketing previstas estão a revitalização da logomarca e da comunicação visual das lojas, o lançamento de uma campanha de comunicação em revistas, sites, rádios, TVs, outdoors, relógios de rua, pontos de ônibus e redes sociais e ainda o lançamento de uma cerveja IPA, uma Weiss e algumas artesanais.

A empresa se consagrou pelo uso da água de alta qualidade da região de Vinhedo (SP), onde está sua fábrica, pela escolha de ingredientes de procedência certificada e o cuidado dos mestres cervejeiros em todas as fases da fabricação

Quinhentas farmácias – modelo popular conquista espaço em todo país

9 de outubro de 2017 Ray Santos

A aposta em um modelo de farmácias com preços competitivos, com aparências atrativas e chamativas e instalações práticas, fez com que as lojas das redes populares ligadas à Farmarcas – Ultra Popular, Super Popular e Maxi Popular – conquistassem um expressivo crescimento no mercado. No início de setembro a soma dessas lojas atingiu a marca de 503 lojas em variados pontos do país.

O crescimento se mostra impressionante, sendo que as redes populares começaram 2016 com 255 lojas abertas. No início de 2017, já contava com 402 e, além de atingir 503, ainda são muitas as farmácias em processo de abertura. Um ponto muito relevante é a conquista de mercados estratégicos que pareciam muito complexos pela distância, como é o caso de aberturas de lojas no Amazonas, Acre e Pará.

“Temos o objetivo de atuar nas mais variadas localidades do país e montar uma logística para atender filiados nessas localidades. Ver os ótimos resultados obtidos é estratégico para a Farmarcas, garantindo que não existem fronteiras dentro do país para esse modelo inovador de farmácia”, explica Edison Tamascia, presidente da Farmarcas.

Posicionamento estratégico

Essas redes populares possuem posicionamento estratégico bem definido, que é serem reconhecidas em qualquer lugar do Brasil como referência em preço baixo ao consumidor, com um alto nível de atendimento, mesclando isso com um alto padrão de padronização de layout e excelência na gestão.

“Infelizmente ainda se tem uma percepção por parte dos empreendedores de que lojas populares não priorizam a qualidade e a boa gestão. Com o modelo adotado e os resultados apresentados, quebramos esse paradigma. A satisfação dos proprietários das lojas é tão positiva que grande parte está projetando ou abrindo novas farmácias”, conta Tamascia.

A Farmarcas busca proporcionar constante capacitação para as farmácias das redes associadas e com um modelo de gestão de negócios que inova, oferecendo facilidade no acesso de informações estratégicas na tomada de decisão.

Outro benefício se dá na negociação coletiva com fornecedores, como ocorre com a obtenção de taxas mais competitivas junto às operadoras de cartão de crédito e débito e com compras em condições comerciais agressivas.

Porém, a complexidade dessa operação se limita a sua sede central, localizada em São Paulo. Para as farmácias, as estratégias são passadas de forma simplificada e ágil, permitindo que o proprietário tenha maior foco e assertividade em ações que visem o crescimento do negócio.

Marca cria cópias

A grande aceitação do público faz com que as tentativas de cópia do modelo se multiplicassem nas regiões nas quais essas lojas estão crescendo, com o aparecimento de um grande número de drogarias que mudam suas fachadas para cores próximas e que inserem em sua marca o termo popular.

“Por mais que vejamos aumentar essas situações, observamos que essas lojas na verdade copiam apenas o básico, pois a parte complexa que está relacionada à gestão e não é possível replicar tão facilmente. Mas, estamos sempre abertos a receber lojas que tenham interesse de aderir ao nosso modelo, desde que sigam as regras que estabelecemos e respeitem os limites territoriais”, explica Ângelo Vieira, gerente operacional da administradora.

Essa abertura se deve ao fato de que a Farmarcas gere redes associativistas, as quais estão abertas a adesão de novas lojas. Contudo, para que isso ocorra as farmácias precisam se comprometer a cumprir uma série de ações de adequação e melhorias. Contudo, ao aplicar esse modelo, os números mostram, o resultado é muito positivo.

Fn | Dsop Com,.

Walgreens cria display de descarte de medicamentos

Última atualização 9 outubro, 2017

Uma ideia simples e eficiente que poderia ser incorporada ao varejo brasileiro. As organizações de saúde AmerisourceBergen, Blue Cross Blue Shield Association, Pfizer e Prime Therapeutics juntaram-se à rede norte-americana Walgreens para combater o abuso de opiáceos (remédios a base de ópio), expandindo a disponibilidade de displays de descarte de medicamentos seguros para 900 lojas.

Quando a expansão estiver concluída, os displays estarão disponíveis em aproximadamente 1.500 unidades Walgreens em todo o país. “Estamos orgulhosos de trabalhar com organizações de toda a comunidade de saúde para tornar ainda mais fácil para as pessoas descartarem seus medicamentos indesejados”, afirmou Alex Gourlay, presidente da Walgreens. Com essa ação, as organizações estabeleceram o objetivo de coletar mais 300 toneladas de medicação indesejada nos próximos dois anos.

Pesquisa realizada pela consultoria Prime Therapeutics revelou que apenas 17% das pessoas que tomam opióides falaram com seu médico sobre a disposição segura de descarte. Além disso, quase 25% mantêm esses medicamentos não utilizados em vez de descartá-los, e apenas 27% daqueles que descartam remédio antigo usam um programa de retirada para eliminar descaradamente substâncias controladas.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Número de farmácias em MT aumenta, mas carga tributária ainda é impedimento

On 9 outubro, 2017

Nos últimos três anos, o Estado  registrou 230 fechamentos de farmácias e 448 aberturas

Nos últimos três anos, Mato Grosso registrou 230 fechamentos de farmácias e 448 aberturas, de acordo com a Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat). Em Cuiabá o saldo também é positivo, sendo que no mesmo período foram fechadas 40 unidades e outras 71 foram inauguradas. Apesar do cenário de crescimento, os profissionais do setor também têm sofrido com percalços.

O presidente do Conselho Regional de Farmácias (CRF), Alexandre Henrique Magalhães, afirma ao que existe mesmo um cenário positivo em relação a abertura de novas unidades, mas salienta que esse mercado está “problemático”, como quase todos os outros setores da economia nos últimos anos.

Alexandre diz que ouve de profissionais do setor que a alta carga tributária que incide sobre os remédios e a burocracia dificultam a vida dos empresários. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), os encargos correspondem em média a 34% do preço do produto.

Além disso, o presidente do CRF lembra que para abrir e manter o estabelecimento em funcionamento, os farmacêuticos precisam de diversos documentos, alvarás e licenciamentos, para que tudo esteja dentro das normas.

A estimativa é que atualmente a região metropolitana de Cuiabá tenha entre 600 e 700 farmácias. Nessa conta estão englobadas as de bairro (menores), de manipulação (que comercializa remédios preparados em laboratório), de fitoterapia (remédios a base de plantas), drogarias (que comercializam apenas remédios industrializados) e as hospitalares (públicas).

Ao contrário do que pode parecer, o presidente do CRF explica que o aumento de unidades não significa que as pessoas estão ficando mais doentes. “O próprio aumento da demanda, que pode ser explicado pela dificuldade de acesso aos remédios na rede pública e as novas unidades em bairros e pontos estratégicos que não tinham farmácias podem explicar esse movimento”, pontua.

Fiscalização

Alexandre explica que o CRF é a função do CRF é fiscalizar a atuação dos profissionais farmacêuticos e se os estabelecimentos estão todos regularizados. Sobre isso, ele explica que essa taxa de regularização ultrapassa 80% das unidades de Mato Grosso.

“As principais irregularidades que nós constatamos são em relação ao comércio irregular de medicamentos, que ficam em locais que não deveriam e propagandas. A gente combate essas questões porque a partir desses problemas as pessoas acabam consumindo medicamentos que não precisam”, lembra.

Ele exemplifica também que a entidade se depara com questões como a venda de alimentos e brinquedos nas farmácias, o que é proibido. Nesse caso, a demanda é repassada para a Vigilância Sanitária, que tem o poder legal de interditar e apreender produtos.

O CRF tem a atribuição somente de multar os empreendimentos, em sanções que variam de 1 (R$ 937) a 3 salários mínimos (R$ 2,8 mil). Em caso de reincidência, a pena é dobrada e pode alcançar o máximo de seis salários mínimos (R$ 5,6 mil).

Por último, Alexandre pontua que os consumidores são aliados na luta contra as irregularidades nesse setor que afeta diretamente a saúde. “Nós precisamos que a sociedade nos ajude a fiscalizar e envie para o CRF qualquer situação que ele ache que está incorreta. As denúncias são parte importante do nosso trabalho”, diz.

Fonte: RD News

Após denúncias de falta de remédio, MP-DF faz 2ª blitz em farmácia de alto custo

Alvo é unidade de Ceilândia. Fiscalização busca apurar relatos de mau atendimento.

Por Gabriel Luiz, G1 DF

10/10/2017 08h23

O Ministério Público do Distrito Federal faz nesta terça-feira (10) a segunda blitz em farmácia de alto custo. Desta vez, o alvo é a unidade de Ceilândia – a segunda e última que existe no DF. A fiscalização ocorre após denúncias de mau atendimento e falta de remédio.

A intenção do MP é inspecionar como andam o armazenamento e os estoques de remédios. També quer avaliar o sistema de aquisição e entrega de medicamentos, ao mesmo tempo em que verifica os serviços prestados aos usuários do SUS.

Ativa Logística prevê investimento de R$ 30 milhões nos próximos dois anos

A Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos nas áreas de medicamentos e cosméticos no Brasil, pretende aumentar o seu faturamento em 17% até o final deste ano. Em 2016, a empresa faturou R$ 210 milhões, igualmente 17% mais do que no ano anterior, quando registrou R$ 180 milhões. Os principais setores que devem contribuir com o crescimento da empresa, que tem 18 unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná, ainda são o farmacêutico e o de cosméticos, que precisam atender normas e regulamentações da Anvisa e que possibilitam contratos a longo prazo, facilitando o planejamento de investimentos em expansões, aumento da frota e contratação de colaboradores.

O presidente da Ativa, Clóvis A. Gil, explica que a empresa, responsável por 150 mil entregas mensais em 2,5 mil municípios do país, tem alguns contratos em negociação que devem ser fechados nos próximos meses para impulsionar a logística dos medicamentos na região Centro-Oeste do Brasil. Em razão disso, a companhia estima investir R$ 30 milhões até 2019 na abertura de novas
unidades, compra de caminhões com baús mais reforçados contra roubo de cargas e aumento do quadro de colaboradores. “Vamos abrir filiais em Anápolis (GO) e Brasília (DF), cidades que concentram grandes polos industriais farmacêuticos. Temos 2.130 funcionários em todo o Brasil e estamos trabalhando para aumentar esse quadro em 20%”, diz o executivo.

Além disso, no primeiro semestre de 2017, a Ativa Logística inaugurou duas filiais no Rio de Janeiro. A primeira fica em Itatiaia e a segunda em Campos de Goytacazes. Ambas fazem parte da estratégia de expansão da companhia e foram criadas para que ela esteja mais próxima dos mercados consumidores, como a indústria e o varejo farma.

Principais diferenciais competitivos do mercado – Para manter o ritmo de crescimento, a Ativa investiu na ampliação e na capacidade de armazenagem, que hoje já totaliza 250 mil metros quadrados de área operacional. No condomínio logístico em Itapevi, na Grande São Paulo, ela já ocupa dez galpões, cada um deles com 1,3 mil posições porta-paletes. Até 2015 o número de módulos ocupados era de apenas três.

Todos os investimentos realizados pela Ativa até o momento, de acordo com Gil, fazem parte de uma estratégia da empresa para se tornar líder em serviços de entregas de medicamentos e cosméticos no país. A grande aposta da companhia está em seus principais diferenciais de mercado, como as áreas de adequação (ink jet, rotulagem, montagem de kits, inclusão de manuais e bulas, etc) e separação de pedidos (cargas fracionadas, leitura de código de barras, cubagem eletrônica das embalagens, etc), além do GIL (Gestão Integrada de Logística), sistema que permite aos seus parceiros de negócios a geração de informações como posição no palete, status de recebimento e saída, inventários e relatórios precisos de toda a sua operação em tempo
real, tudo conciliado com o sistema do próprio cliente.

PREMIAÇÕES – Em 2017, a empresa conquistou o primeiro lugar na categoria Transporte de Medicamento e obteve menção honrosa em Armazenagem e Distribuição de Medicamentos no Prêmio Sindusfarma de Qualidade 2017. Também foi vencedora do Hyper Ouro no Programa Fox, da Hypermarcas foi considerada uma das melhores fornecedoras de serviços das indústrias de higiene, perfumaria e cosméticos ao ganhar o selo e o troféu referente ao Programa de Qualificação de Fornecedores da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).