Cássio cobra entrega de medicamentos para doenças raras

30/10/2017 às 22:51
Fonte: Agência Senado

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) fez um apelo em Plenário na ultima terça-feira (24) para que o Senado exija do Ministério da Saúde providências urgentes para restabelecer o fornecimento dos remédios para tratamento de doenças raras. Cássio estava na companhia de Patrick Dorneles, portador de MPS e ativista na luta dos portadores de doenças raras no Brasil.

– A luta de Patrick é em nome de milhões de brasileiros que estão sofrendo com a falta de medicamento. Já fizemos inúmeros apelos ao ministro da Saúde, Ricardo Barros, e o fato é que as pessoas estão tendo seu estado de saúde agravado, pessoas estão morrendo – alertou.

O senador informou que, em seu estado, a Paraíba, já ocorreram duas mortes nos últimos dias por falta de medicamento – uma na capital João Pessoa e outra em Congo. E que Patrick e o grupo de representantes dos portadores de doenças raras estiveram com a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, para tratar de uma ação que tramita no STF sobre a questão.

– Fica o apelo para que usemos a nossa força política, usemos a nossa capacidade de ação política, a nossa mobilização para salvar vidas, vidas que já se foram, sentenças de mortes que estão sendo assinadas diariamente neste país – declarou.

O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) afirmou que a questão não está sendo ignorada no Senado. A Subcomissão Especial Sobre Doenças Raras, criada no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), está produzindo uma legislação específica para tratamentos de doenças raras. Além disso, a própria comissão destinou uma de suas quatro emendas orçamentárias para que o Ministério da Saúde arque com as despesas com medicamentos para essas doenças.

– É claro que o caso dele [Patrick] é urgente e que nós precisamos ter uma ação também urgente. Mas eu queria dar o testemunho de que isso não está sendo ignorado e que nós estamos tratando com a maior responsabilidade essa questão das doenças raras – disso Moka, convidando os senadores a também participarem da subcomissão.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) reconheceu que a questão é suprapartidária e pediu ao senador que marcasse uma reunião com o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

– Eu quero ir como líder do PT, mas seria uma postura de um Senado unido, lutando por uma causa tão importante – reforçou.

Os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Valdir Raupp (PMDB-RO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também concordaram com a necessidade de uma ação do Congresso nesta questão.

Rede está sem remédio psiquiátrico que pode provocar crise de abstinência

Clonazepam, conhecido popularmente como Rivotril, pode ser receitado a pacientes com ansiedade intensa e convulsões

Mayara Bueno

Está em falta na rede pública de saúde de Campo Grande o Clonazepam, o Rivotril, como é popularmente conhecido um dos remédios utilizados para tratamento psiquiátrico. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou a falta e disse que o processo de compra ainda vai levar pelo menos 30 dias para ser concluído.

O remédio é um dos medicamentos utilizados em tratamento de pacientes que têm intensa ansiedade, transtorno de humor e convulsões, conforme o psiquiatra Marcos Estevão Moura. Quando está disponível, o medicamento é oferecido gratuitamente em toda rede pública de saúde, conforme prescrição médica. 

A secretaria de Saúde não informou quantos medicamentos serão adquiridos no atual processo de compra e que o estoque já estava baixo desde o fim de julho, sendo zerado há 20 dias. A reportagem ligou para uma Unidade Básica de Saúde de Campo Grande, que afirmou que o medicamento está em falta há um mês.

De acordo com o psiquiatra, para o paciente que faz tratamento com o medicamento, a falta dele pode agravar seu quadro e ainda gerar novos transtornos. Além disso, o profissional expõe o que chamou de descaso com saúde mental.

"Tem outros medicamentos que poderiam ser substituídos parcialmente pelo Clonazepam. O problema é a gravidade e descaso com a saúde mental. A falta dele pode trazer sérios problemas, como gerar síndrome de abstinência e convulsões até em pacientes que não têm este quadro".

O remédio custa em média, conforme contato da reportagem com uma farmácia, R$ 20. "Não chega a ser caro, mas para pacientes que ás vezes não têm para o passe de ônibus, sim". Se não houver nenhum impedimento na licitação, a previsão é que as unidades sejam abastecidas com o Clonazepan no próximo mês, afirmou a secretaria de Saúde por meio de nota.

Plano de saúde deve custear medicamento para câncer de pele

Uma consumidora conseguiu na Justiça o direito de ter custeado pelo plano de saúde seu tratamento contra câncer de pele. Liminar é do juiz de Direito Jomar Juarez Amorim, da 2ª vara Cível de Jabaquara/SP.

A mulher pleiteava cobertura do medicamento "Nivolumab", indicado para o tratamento do melanoma. O juiz concedeu a tutela de urgência por considerar que os elementos evidenciam a probabilidade do direito da autora, haja vista a tutela da saúde e da dignidade humana, os preceitos da legislação aplicável à relação contratual (leis 8.078/90 e 9.656/98) e a jurisprudência do TJ/SP sobre a matéria.

Também foi concedida a gratuidade da Justiça. Em caso de descumprimento da decisão, a multa diária é de R$ 10 mil.

A advogada Elaine Cristina Kuipers Assad (Assad, Kuipers e Biscolla Advogados) representa a consumidora.
Processo: 1018175-26.2017.8.26.0003

Confira a decisão.

A longa jornada da inovação tecnológica

Imprescindível para a sobrevivência do setor, a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos requerem atualização das regras vigentes e incentivos por parte das empresas, governos e universidades

Existe um forte consenso na área de Farmácia de que a inovação tecnológica é um fator primordial para a competitividade entre empresas e países, sendo vital para a sobrevivência deste setor. No entanto, trata-se de um processo extremamente complexo, longo e caro. Segundo informações do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Farmanguinhos/Fiocruz, leva-se de cinco a 12 anos para trazer à comercialização um novo medicamento.

Embora algumas empresas farmacêuticas nacionais pratiquem, efetivamente, a inovação voltada para o desenvolvimento tecnológico, obtendo resultados satisfatórios nesse sentido a médio e longo prazos, a realidade para muitas empresas é que o cenário é praticamente o mesmo de três décadas atrás.

Na avaliação de Dante Alário Junior, farmacêutico e presidente científico da Biolab, faltam ações no sentido de alterar favoravelmente o quadro vigente.

Ele aponta como principais dificuldades fatores como a ausência de ação conjunta entre os vários ministérios no tocante à inovação, a falta de projetos de longo prazo que auxiliem a viabilizar a inovação no Brasil, as universidades que não preparam seus alunos para a pesquisa aplicada, somente para a científica, quando ocorre e a burocracia nos processos de compras de equipamentos, intermediários, reagentes, padrões e outros que fazem com que a operação seja extremamente lenta e, consequentemente, custosa.

Aché conquista Prêmio Adalmiro Baptista de empresa mais admirada do varejo

Redação Guarulhosweb 30/10/2017 13:49

Realizado pelo Sindusfarma na noite de sexta-feira, 27 de outubro, o 41o Lupa de Ouro reuniu profissionais do marketing da indústria farmacêutica no Tom Brasil, em São Paulo, para premiar as melhores campanhas em diversas categorias. O Aché, laboratório que tem como missão levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam, foi o vencedor da principal categoria da noite e conquistou o Prêmio Adalmiro Baptista de Empresa mais Admirada do Mercado Retail.

Para receber a Lupa de Ouro, Marcelo Neri, diretor de Marketing Prescrição do Aché, subiu ao palco e dedicou a conquista aos 4.600 colaboradores da empresa. "Este prêmio, que leva o nome de um dos fundadores do Aché, é um reconhecimento pelo trabalho diário de todas as equipes que constroem a sólida imagem que temos hoje no mercado", pontuou o executivo.

A escolha da empresa campeã nesta categoria é feita por meio de pesquisa com profissionais da indústria farmacêutica, que votam na empresa que mais admiram pela performance, diferente daquela em que trabalham. Encerrando o agradecimento, Neri destacou que "seguindo os ensinamentos do Sr. Adalmiro, diante de qualquer dificuldade, ele recomendava continuar dedicando-se com afinco à visitação e propaganda médica", relembrou.

Além do Prêmio Adalmiro Baptista, o Aché conquistou outras 10 Lupas, incluindo a campanha de Pant (minoxidil), produto indicado para tratamento da alopecia androgenética (queda de cabelo), que ficou em 1o lugar na categoria Prescrição Lançamento – Demais Classes.

Sobre o Aché Laboratórios

O Aché é uma empresa 100% brasileira com mais de 50 anos de atuação no mercado farmacêutico que tem como propósito levar mais vida às pessoas onde quer que elas estejam. Conta com três complexos industriais: em Guarulhos (SP), São Paulo (SP) e Londrina (PR) e participação na Melcon do Brasil, no Laboratório Tiaraju e na Bionovis, joint-venture brasileira dedicada à pesquisa e desenvolvimento de medicamentos biotecnológicos. Emprega 4.600 colaboradores e possui uma das maiores forças de geração de demanda e de vendas do setor farmacêutico no Brasil. Para atender às necessidades dos profissionais da saúde e consumidores, o Aché oferece um portfólio com 326 marcas em 804 apresentações de medicamentos sob prescrição, genéricos e MIP (isentos de prescrição), além de atuar nos segmentos de dermocosméticos, nutracêuticos, probióticos e biológicos. Ao todo, são 142 classes terapêuticas e 25 especialidades médicas atendidas. Com a internacionalização, a empresa fechou acordo de exportação para 20 países das Américas, África e Ásia.

Em 2017, 2016 e 2015, o Aché ficou em 1º lugar na categoria Farmacêuticas e Ciências da Vida do prêmio Inovação Brasil do jornal Valor Econômico, em parceria com a consultoria Strategy&. Em 2017, pela 1ª vez, ficou entre as 10 empresas mais inovadoras do Brasil. Também em 2017, ficou em 1º lugar na categoria Farmacêutica no prêmio Época Negócios 360º – As Melhores Empresas do Brasil e conquistou a 1ª posição do setor Farmacêutico, Higiene e Limpeza no prêmio As Melhores da Dinheiro, promovido pela revista IstoÉ Dinheiro. Figurou também em 1º lugar na categoria Indústria Farmacêutica na 14ª edição do estudo Empresas que Mais Respeitam o Consumidor. Em 2017, 2016 e 2015, foi eleito a 1ª colocada do setor no Prêmio Empresas Mais, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo.

Hypermarcas diz considerar aquisições, mas não grandes operações

Segundo o presidente, a companhia não tem no radar grandes aquisições, mas apenas o complemento do portfólio

Por Dayanne Sousa, do Estadão Conteúdo
30 out 2017, 14h26 – Publicado em 30 out 2017, 14h24

São Paulo – O presidente da Hypermarcas, Claudio Bergamo, afirmou que a companhia considera a possibilidade de realizar aquisições, mas ponderou que não há grandes transações no radar. “Podem surgir oportunidades, porém serão pequenas”, disse o executivo.

Bergamo afirmou que a companhia tem uma área de desenvolvimento de negócios a qual tem sido ativa na prospecção de oportunidades no setor de medicamentos. Entre essas oportunidades de negócios, o executivo mencionou a compra de moléculas ou de registros, além do desenvolvimento de clones.

O presidente avaliou que a aquisição de uma empresa poderia ser um caminho, mas a de um negócio pequeno teria a mesma lógica da compra de um produto.

“No nosso radar não estão grandes aquisições, está apenas o complemento de portfólio, o que faz parte do nosso processo de inovação”, disse. “Estamos ativos, mas não há novidades no momento”, concluiu.

Advertência em cigarro e soros hiperimunes em discussão

Novas advertências para as embalagens de cigarro e outros derivados do tabaco estão na pauta desta terça-feira. Reunião pública começa às 10h.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 30/10/2017 16:35
Última Modificação: 30/10/2017 16:44

A pauta da reunião pública da Anvisa traz nesta terça-feira (30/10) a proposta de resolução sobre o registro de soros hiperimunes, que são os soros utilizados para tratar intoxicação causada por veneno de animais, toxinas ou infecções por vírus.

Está na pauta também a resolução que atualiza as advertências nas embalagens de cigarro e outros derivados do tabaco. A perspectiva é que as imagens de advertência também sejam utilizadas.

A pauta traz ainda 12 monografias de ingredientes agrotóxicos e uma proposta de consulta pública sobre procedimentos e requisitos regulatórios para a realização de ensaios clínicos com Produtos de Terapias Avançadas Investigacionais.

Você pode acompanhar a reunião a partir das 10h desta terça-feira (31/10) pelo site da Anvisa.

Acompanhe pelo http://datasus.saude.gov.br/emtemporeal (somente pelo Explorer)

Confira a pauta da 27ª Reunião Pública da Diretoria Colegidada da Anvisa.

Programas de incentivo ao setor são apresentados no Sindusfarma

On 30 outubro, 2017

A convite do Sindusfarma, as agências de desenvolvimento dos Estados de São Paulo e Pernambuco apresentaram, no último dia 26 de outubro, seus programas de incentivos, financiamento e desenvolvimento de negócios para o setor farmacêutico. Para o presidente executivo da entidade, Nelson Mussolini, sem uma indústria forte, um país não é forte.

A Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade – Investe SP ajudou a atrair investimentos de R$ 40,4 bilhões para 181 projetos. Atualmente, a agência assessora gratuitamente 200 empresas. Segundo Sérgio Costa, diretor de Desenvolvimento de Negócios, a missão da Investe SP é dar apoio às empresas na tomada de decisão, fazendo inclusive a ponte com outros órgãos governamentais. Mauro Miranda, gerente de Negócios e Operações da Agência de Desenvolvimento Paulista – Desenvolve SP, detalhou os tipos de financiamento que o órgão coordena, com destaque para os focados em Inovação, no valor de até R$ 30 milhões, e o fundo BNDES FINEM, específico para a produção de fármacos e medicamentos.

Leonardo Cerquinho, diretor presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco – AD Diper, listou as vantagens competitivas do Estado para empresas de todos os segmentos: localização privilegiada como ponto de acesso ao Nordeste (responsável por 20% do consumo nacional), moderna estrutura portuária (Suape) e aeroportuária (Hub internacional) e o pacote de incentivos fiscais. Na área da saúde, ele informou que Pernambuco é o segundo maior polo médico do país, depois de São Paulo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

APAS orienta os associados a incentivarem o uso de sacolas reutilizáveis nas lojas

Em 2015, APAS e Fundação Procon firmaram um acordo com foco em campanhas de incentivos ao consumidor que levasse sua própria ecobag às compras, o que resultou na significativa diminuição da quantidade de sacolas utilizadas na cidade e contribuiu com a redução do descarte de plásticos no meio ambiente, na ordem de 70%.

Esse papel educativo sempre esteve presente na agenda do setor supermercadista e, desta forma, a APAS orienta os associados para que continuem com ações que destaquem o uso de sacolas reutilizáveis nos supermercados, a fim de reiterar a conscientização para a mudança de hábito da sociedade.

Na prática, o associado pode destacar as sacolas reutilizáveis nos supermercados, em locais bem visíveis aos consumidores, como por exemplo, perto do checkout (com o devido preço afixado).

“Os supermercados ganham o mesmo que a sociedade, ou seja, um planeta mais sustentável. Antes, os custos das sacolas eram diluídos nos preços dos produtos. Hoje, só paga pela sacola quem não leva a própria”, afirma o posicionamento oficial da entidade.

APAS conquista vitória aos associados da capital após reunião com órgãos competentes

A APAS se reuniu com a Secretaria de Justiça da cidade de São Paulo, a Procuradoria Geral do Município e o Procon Paulistano, ocasião em foi assinado o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, que diz: os supermercados associados que tiverem estoque de sacolas bioplásticas terão o prazo de 15 dias para se adaptar à norma, sendo obrigados a distribui-las gratuitamente com o logotipo a partir do dia 05 de novembro de 2017.

Durante este período de 15 dias, o supermercado pode optar por distribuir, gratuitamente, até 3 sacolas com logotipo por cliente. O termo está em vigor desde o dia 20 de outubro. Já as sacolas plásticas que não contenham os logotipos das empresas poderão ser comercializadas normalmente.

“Ficamos satisfeitos com o acordo, uma vez que atendeu ao pedido dos supermercadistas. A decisão do Procon Paulistano foi favorável também à população, pois entendemos que, desse jeito, não perderemos a cultura de sustentabilidade que foi criada desde que começamos a cobrar pelas sacolinhas”, explicou o vice-presidente e diretor Jurídico da APAS, Roberto Longo.

Assaí inaugura em Uberlândia unidade de R$ 25 milhões

Na próxima segunda-feira (30), a rede Assaí Atacadista inaugura em Uberlândia, no Triângulo, sua primeira unidade em Minas Gerais. A loja, no entanto, é apenas o primeiro passo da bandeira de atacarejo do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Estado, para o qual projeta uma expansão já em 2018. Em período de silêncio, a empresa não dá detalhes do plano, mas revela que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) está entre os seus focos.

O presidente do Assaí Atacadista, Belmiro Gomes, conta que a RMBH era inicialmente a primeira opção da rede para a entrada no mercado mineiro. A empresa chegou a pesquisar terrenos no município de Contagem, mas questões como o preço e a localização acabaram dificultando a ida da bandeira para o local. Com uma economia forte e um grande potencial de crescimento, Uberlândia, então, acabou levando a melhor.

“Minas Gerais estava nos nossos planos pelo poder econômico, participação no PIB (Produto Interno Bruto) e a força do Estado. A intenção era entrar próximo da capital Belo Horizonte, mas ano passado começamos a fazer as conversões do hipermercado Extra para a bandeira Assaí, e Uberlândia foi escolhida pelo nosso desejo de entrar em Minas Gerais”, conta Gomes.

Desde 2016, o GPA tem transformado algumas de suas lojas do formato de hipermercado espalhadas pelo País em operações de atacado. A unidade de Uberlândia é uma das que integram o projeto de conversões. Antes de passar por uma grande reforma para abrigar a loja do Assaí Atacadista, o prédio situado na avenida Rondon Pacheco estampava em sua fachada a marca Extra, que também pertence ao Pão de Açúcar.

O investimento na unidade do Triângulo Mineiro foi de cerca de R$ 25 milhões. A loja é a 119ª da bandeira no Brasil e integra o plano de expansão da rede de chegar a 18 estados até o fim deste ano. Hoje presente em 16 unidades federativas, a empresa, além de Minas Gerais, vai iniciar até dezembro operações também no Piauí. Belmiro Gomes considera a vinda para o território mineiro fundamental para os negócios do grupo.

“A chegada da principal bandeira a Minas é algo de fato muito importante. É nossa primeira unidade em um estado vital e obviamente com planos de seguir com expansão”, afirma o presidente do Assaí Atacadista.

O executivo sabe que encontrará pela frente um mercado bastante competitivo, mas não se mostra intimidado com a concorrência em Minas. Para Gomes, os resultados obtidos pela bandeira nos últimos anos comprovam o potencial da rede. Em 2016, o Assaí Atacadista abriu 13 novas lojas e encerrou o ano com vendas brutas de R$ 15,7 bilhões, crescimento de 39,2% na comparação com 2015. De janeiro a junho deste ano, a expansão já é de 28,8%.

“Passamos de um estado no Brasil para 16 em um período de seis anos. A gente evita falar da concorrência, mas o Assaí Atacadista vai buscar sua participação no mercado”, destaca.

Públicos – O estabelecimento de Uberlândia será voltado ao atendimento de pequenos e médios comerciantes, transformadores e do consumidor final. A rede promete preços bastante competitivos e garante que a economia frente ao varejo tradicional pode chegar a até 15%. Ao todo, são mais de sete mil produtos, entre itens de mercearia, alimentos, perecíveis, embalagens, bazar, higiene, bebidas e limpeza.

“O Triângulo Mineiro é um polo importante para o desenvolvimento econômico do Estado, com grande concentração de demanda tanto pelo público pessoa jurídica quanto pessoa física – perfis potenciais de clientes ao nosso negócio. Estamos, portanto, extremamente satisfeitos em entregar esta loja à população, iniciando assim, nossas operações em Minas Gerais”, avalia Belmiro Gomes.

Fonte: Diário do Comércio de Minas