Com aumento de furtos, supermercados investem em segurança e monitoramento

Furtos aumentaram há pouco mais de um ano e meio, com a maioria das ocorrências envolvendo estrangeiros

Por Folha Web

De produtos de higiene pessoal, passando por bebidas alcoólicas e gêneros alimentícios, a perda de mercadorias tem levado os supermercados de Boa Vista a investirem cada vez mais em sistema de monitoramento com câmeras e em segurança. Parte destes produtos é perdida por meio de furtos e consumo dentro do estabelecimento antes de pagar a conta.

Segundo o gerente de prevenção de uma rede de supermercados com sete estabelecimentos na Capital, Leandro dos Santos, por mês, são investidos mais de R$ 40 mil no setor para evitar prejuízos. “Na maioria dos casos, as pessoas pegavam frutas, biscoitos e pães, consumiam pelos corredores do supermercado e deixavam as embalagens por lá mesmo. Em alguns casos, eles eram flagrados e acabavam pagando pelo produto que consumiram, mas a movimentação dentro de um mercado é tão grande, que com certeza alguns casos passaram despercebidos”, explicou.

Outra forma de perda é o furto com a saída do produto. A pessoa entra no estabelecimento e coloca os objetos dentro de bolsas ou por baixo das roupas. “Na maioria dos casos, identificamos o furto dentro do estabelecimento, mas temos que esperar a pessoa passar pelo caixa, pois não podemos abordar a pessoa antes disso, pois ela pode alegar que ainda vai pagar. Alguns deixam os produtos e outros pagam para evitar o constrangimento”, detalhou.

Segundo Santos, os casos de furto aumentaram há pouco mais de 18 meses. Atualmente, boa parte dos casos envolve venezuelanos que, devido à situação de pobreza em que vivem nas ruas, acabam apelando para esta alternativa. “Por dia, registramos uma média de seis casos por loja. A que mais sofre com isso é a unidade da Avenida Venezuela, no bairro Liberdade [zona oeste]. Essa perda de produtos gera um prejuízo enorme para a rede de supermercados”, disse.

Ele ressaltou que a presença de câmeras não inibe furtos. “Muitos não se intimidam com as câmeras de vigilância. Só elas não bastam, também temos que investir em pessoal. Temos funcionários que andam pelos corredores observando o movimento. A maioria das pessoas não percebe, mas quem entra com a intenção de furtar observa tudo”, frisou.

O gerente de prevenção afirmou que registra Boletins de Ocorrência (B.O.) de apenas alguns casos. “Nem vale a pena ir até a delegacia para registrar B.O. do furto de uma lâmina de barbear, de um sabonete ou de algo ainda menor. Tentamos resolver no próprio estabelecimento. Recorremos apenas quando a pessoa abordada se recusa a pagar e age de forma violenta”.

Supermercadistas de MT debatem medidas preventivas e fiscalizações

Da Redação

A Associação de Supermercados de Mato Grosso (ASMAT) realizou um painel sobre Medidas Preventivas e Fiscalização em Supermercados voltado para gestores e colaboradores do setor. O assunto, de grande interesse dos varejistas, reuniu o advogado Rodrigo Palomares e representantes do Procon Municipal de Cuiabá e do Inmetro para um debate enriquecedor, tendo como mediador o assessor jurídico da ASMAT, Hudson Schmitt. O painel aconteceu na tarde da última quinta-feira (26.10), no auditório da ASMAT, em Cuiabá, e contou com a participação de 120 pessoas.

Segundo o presidente da ASMAT, Alessandro Morbeck, a entidade tem uma preocupação muito grande em discutir temas que dizem respeito com o dia a dia dos supermercadistas e seus colaboradores. “O acesso à informação e qualificação dos trabalhadores do setor é fundamental para evitar erros que podem gerar autuações, sem falar no atendimento aos clientes, que devemos estar sempre melhorando”, alertou.

O advogado Rodrigo Palomares enalteceu a iniciativa do painel, tendo em vista a importância do tema para os supermercadistas. “Todo fornecedor precisa ter uma boa relação com o consumidor, estar atento e saber o Código e direitos do consumidor, além de agir de acordo com as normas da fiscalização para prevenir eventuais irregularidades. Por isso a discussão do assunto é de grande relevância para o segmento”, pontuou.

Os representantes do Procon, Pierri Pedroso (fiscal) e Alexandre Albuquerque (assessor jurídico) tiraram dúvidas e explicaram sobre o funcionamento das fiscalizações orientativas e repressivas. Já Márcio Toledo, diretor e técnico do Instituto de Pesos e Medidas de Mato Grosso (Ipem-MT), como órgão delegado do Inmetro, e a diretora Jurídica do Inmetro, Elaine Barros Prado, pontuaram sobre as fiscalizações.

“O Inmetro é um órgão que executa suas atividades pensando em colocar no mercado produtos de qualidade e que não vão oferecer nenhum tipo de risco à saúde e segurança do consumidor. O nosso trabalho nos supermercados é fiscalizar as medidas para que não ocorram prejuízos para o consumidor e o fornecedor”, explicou Toledo.

Participaram do evento representantes dos Supermercados Juba, América, Himitsu, Iguaçu, União, Residencial, Bom Gosto, São Jorge, JM, Mercado Legal, 3 Irmãos, Universal, Ipase, Big Boss, SB, Bom Preço, Parque Cuiabá, Comper, Serve Mais, Extra Hipermercado e Fort Atacadistas.

Grupo Pão de Açúcar faz reformas intensas nas lojas

Quando a crise bateu, o cliente mudou os hábitos de consumo. Desde então, a bandeira Assaí começou a ter mais destaque e as outras precisaram se reformular
Por Karin Salomão
27 out 2017, 18h57 – Publicado em 27 out 2017, 15h56

São Paulo – As lojas do Grupo Pão de Açúcar são hoje muito diferentes do que eram há um ano. “Estamos no ano de maior revisão de portfólio que o Grupo já passou”, afirma Ronaldo Iabrudi, diretor presidente do GPA, e complementa que as mudanças deverão continuar no ano que vem.

Quando a crise bateu, o cliente mudou os hábitos de consumo. Desde então, a bandeira Assaí começou a ter mais destaque e as outras precisaram se reformular. Outras estão mudando para se manter fortes, como a bandeira Pão de Açúcar.

O grupo fechou 45 lojas no trimestre, converteu algumas unidades para outras marcas e tem um grande plano de reforma de pontos de venda.

Apenas nos últimos 12 meses o Assaí ganhou 17 novas lojas, totalizando 115. Segundo o presidente, essas unidades representaram quase 1 bilhão de reais a mais em vendas para a bandeira.

Os planos são de abrir mais 6 unidades nas próximas semanas e inaugurar outras cinco unidades em 2018, que já estão em obras.

Desde o início do ano, 15 lojas Extra Hiper foram reformadas e viraram Assaí. A mudança teve um impacto negativo nas receitas do canal Multivarejo, que caíram 2%. Apenas no Extra, a queda foi de 4,6%.

A conversão, no entanto, tem um impacto bastante positivo para o grupo. Mesmo considerando os custos de reforma e construção, as novas lojas têm desempenho 30% superior em relação ao formato anterior.

A bandeira Assaí não foi a única a receber reformas consideráveis. Todo o parque de lojas irá passar por uma mudança para economizar energia elétrica. Cerca de 80% das lojas já foram adaptadas e o novo modelo gasta 10% menos energia.

Além disso, cerca de 50 lojas da marca Pão de Açúcar serão reformadas. 11 serão completamente remodeladas, com investimentos que podem chegar a 3 milhões de reais por loja, e 39 receberão mudanças menores. O objetivo é dar mais destaque para as categorias alimentares e os diferenciais das lojas.

O grupo fechou 19 drogarias e 5 postos de combustíveis no último trimestre.
Mudanças para os funcionários

A empresa também está repensando sua força de trabalho.

Mais de 2.000 funcionários já passaram por treinamento para serem polivalentes e poder exercer a função de caixa, além do posto normal de trabalho, para melhorar as filas nas horas de pico.

Apenas no terceiro trimestre do ano, 3.000 vagas de trabalho foram cortadas. No ano, já são 6.000 empregos a menos.

A abertura de lojas Assaí compensa esses cortes: são 4.000 postos de trabalho apenas na construção civil.

“Teremos um custo laboral mais baixo no próximo ano. O dissídio fechado com o sindicato está abaixo de 2%, o que nos dá espaço para melhorar o nível de despesas no próximo ano”, afirmou o presidente.

Como consequência dessas ações, as despesas gerais e administrativas caíram 4,4% no terceiro trimestre, em relação ao ano passado.
Resultados

O grupo apresentou lucro líquido consolidado de 32 milhões de reais no terceiro trimestre de 2017, revertendo prejuízo de 119 milhões de reais obtido em igual período do ano anterior.

Para o presidente da companhia, esse resultado está mais relacionado às transformações internas da empresa do que à melhora do ambiente macroeconômico. Uma deflação nos preços dos alimentos inclusive pressionou as receitas.

“Vimos uma queda de juros e uma pequena retomada do emprego, com melhora do poder de compra. No entanto, não vimos essa mudança se refletir nos caixas das lojas”, disse.

Os resultados englobam apenas a divisão alimentar do grupo, com todos os formatos das marcas Assaí, Pão de Açúcar e Extra. Apesar de fazer parte do grupo, os números da Via Varejo não são mais consolidados com o balanço do grupo. A dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio está em processo de alienação.

Alimento mais barato inibe retomada do GPA

Enquanto o setor varejista como um todo sente os efeitos dos juros menores e maior confiança do cliente, o Grupo Pão de Açúcar prevê que a queda no preço siga até 2018

São Paulo – Os sinais de melhora no varejo, evidenciados pela queda no juro e melhora dos indicadores de confiança, não são o bastante para sustentar a retomada do Grupo Pão de Açúcar. Segundo o presidente do GPA, Ronaldo Iabrudi, o efeito do menor preço dos alimentos manteve pressão no caixa do grupo no terceiro trimestre.

"Do ponto de vista macro econômico, além da queda dos juros, a gente tem visto uma pequena retomada do emprego e melhora do poder de compra (..), mas a gente não está vendo essa mudança refletir no caixa ou nas lojas. Dentro do cenário macro, o que vemos é uma forte deflação, sobretudo de alimento, que no curto prazo tem um peso", comentou o Iabrudi, durante teleconferência na última sexta-feira (27).

O posicionamento do GPA vem em linha com as estimativas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que considera que a melhora das vendas no faturamento das redes no acumulado deste ano seja ofuscado pela queda dos preços nas gôndolas. "Se não fosse a queda nos preços poderíamos estimar um crescimento a cima de 1,5% este ano, mas com a deflação não sabemos se vamos chegar aos 1,5%", disse recentemente o presidente Abras, João Sanzovo Neto, recentemente.

De acordo com o presidente da bandeira de atacarejo Assaí, Belmiro Gomes, de um ano para outro a variação no preço de alguns produtos chegou a 20%, o que teve efeito grande na operação da bandeira. "Ainda assim vimos um aumento grande no fluxo de pessoas, mas principalmente no volume de vendas", disse.

Ronaldo Iabrudi, presidente do GPA, avaliou ainda que a deflação de alimentos deverá continuar no quarto trimestre, passando a voltar a "patamares mais normalizados" no início de 2018.

Investimento e venda

Independente dos efeitos inicias da deflação dos alimentos, o GPA pretende continuar investindo. Ano que vem os aportes da companhia deve envolver R$ 1,2 bilhão, em linha com o aplicado neste ano, dando continuidade a estratégia da companhia em focar em atacarejo e reforçar presença no comércio eletrônico.

Com relação a decisão de vender a rede de móveis e eletrodomésticos Via Varejo, Iabrudi garante que está mantido o plano. "Estamos muito satisfeitos com a Via Varejo, [mas] continuamos focados em alimentar. Há uma perspectiva enorme de crescimento da bandeira Pão de Açúcar e muito grande de Assaí. A decisão tomada de alienação da Via Varejo está mantida", diz.

Na última semana o GPA reportou lucro líquido de R$ 72 milhões no terceiro trimestre, revertendo prejuízo de R$ 308 milhões de um ano antes.

Paula Cristina

GPA deve manter investimento em 2018, mantém decisão sobre venda de Via Varejo

SÃO PAULO – O GPA avalia que o investimento de 2018 ficará em patamar próximo do 1,2 bilhão de reais previsto para este ano, em meio à continuidade da estratégia da companhia em focar em atacarejo e reforçar presença no comércio eletrônico, afirmaram executivos da empresa nesta sexta-feira.

O presidente-executivo do GPA, Ronaldo Iabrudi, afirmou durante teleconferência com analistas sobre o resultado do terceiro trimestre, que a decisão sobre venda da rede de móveis e eletrodomésticos Via Varejo segue mantida, apesar da melhoria de resultados apresentados pela empresa nos últimos trimestres.

"Estamos muito satisfeitos com a Via Varejo…(Mas) continuamos focados em alimentar. Há uma perspectiva enorme de crescimento da bandeira Pão de Açúcar e muito grande de Assaí. A decisão tomada de alienação da Via Varejo está mantida", disse Iabrudi.

Questionado sobre possibilidade de aceleração no crescimento do GPA por meio de aquisições, Iabrudi comentou que os potenciais ativos à venda continuam cobrando preços anteriores à crise passada pela economia brasileira e que a via de expansão orgânica segue trazendo melhores perspectivas de geração de valor.

O executivo afirmou ainda que o GPA avalia que a deflação de alimentos, que tem pressionado os resultados dos varejistas do país nos últimos meses, deverá continuar no quarto trimestre, passando a voltar a "patamares mais normalizados" no início de 2018.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

Reuters

Empresas comercializam legumes que iriam para o lixo por serem feios

Publicado em 30/10/2017 por Folha de S. Paulo Online

Seguir um padrão de beleza também é um problema para frutas e legumes. Cenouras com duas pontas ou beterrabas tortas nem chegam aos supermercados. Batatas e cebolas feias, quando conseguem um lugar nas gôndolas, são desprezadas pelos consumidores.

Da produção até o ponto de venda, essa discriminação gera desperdício de alimentos que, apesar de estarem fora dos padrões, têm o mesmo valor nutritivo dos outros.

Segundo dados da FAO (órgão da ONU para a Agricultura e a Alimentação), o Brasil está entre os dez países que mais descartam alimentos no mundo. "Não se sabe o quanto disso se deve à perda de produtos fora das especificações, mas sem dúvida é um número importante", diz Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu, que estimula o consumo consciente.

Alberto Rocha/Folhapress

Frutas e legumes fora dos padrões vendidos pela empresa Fruta Imperfeita, de SP

Mas há gente empenhada em resolver esse problema. Em novembro de 2015, o engenheiro mecânico Roberto Matsuda, 33, e a engenheira de alimentos Nathalia Inada, 31, criaram o Fruta Imperfeita, um serviço de delivery de cestas de produtos recusados pelo mercado.

A ideia surgiu a partir de uma conversa com um produtor rural. Ele contou que, se um milho fosse maior ou menor que a bandeja dos supermercados, não seria aceito. Com isso, até 15% de sua produção ia para o lixo.

O casal decidiu criar um negócio que ajudasse produtores e conscientizasse consumidores. Primeiro, pensaram em abrir uma loja. "Mas o cliente continuaria escolhendo o legume menos imperfeito", diz Matsuda.

Hoje, a empresa tem cerca de mil assinantes de cestas, que são entregues em bairros da zona sul e do centro da capital paulista.

O pacote mais vendido custa R$ 96 por mês e entrega cinco quilos de frutas e legumes por semana. O cliente não escolhe o conteúdo, que varia de acordo com a disponibilidade dos produtores.

Até agora, a empresa vendeu mais de 300 toneladas de alimentos que seriam descartados. "Temos o preço baixo, mas o que fideliza os clientes é a preocupação com a sustentabilidade", diz Matsuda.

Já nos supermercados é exatamente o preço que pode deixar os feios mais atraentes. Neste ano, as lojas do hipermercado Extra ganharam uma seção que oferece 20% de desconto em frutas e verduras fora do padrão. A adesão dos clientes tem sido alta, segundo Laura Pires, diretora de sustentabilidade do Grupo Pão de Açúcar.

Em todas as marcas do grupo, os alimentos que acabam esquecidos nas gôndolas são doados a entidades -em 2016, foram 3.733 toneladas a mais de 300 instituições.

EMBALAGEM CERTA

Para tentar resolver os problemas das perdas durante o transporte, a Embrapa, em parceria com Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto Nacional de Tecnologia, desenvolveu embalagens específicas para manga, mamão, morango e caqui.

As frutas passaram por escaneamento 3D para que fossem desenhadas bandejas capazes de acomodá-las em cavidades separadas, diminuindo choques. No caso de manga, mamão e caqui, a embalagem tem uma estrutura resistente de plástico e fibra vegetal, que substitui caixas de madeira ou papelão e pode ser empilhada, favorecendo a ventilação das frutas.

Já os morangos são acomodados lado a lado, sem sobreposição, diferentemente das embalagens convencionais, nas quais as perdas chegam a 40%. No modelo da Embrapa, esse índice é inferior a 5%, segundo o pesquisador Antônio Gomes Soares, responsável pelo projeto.

Patricia Stavis/Folhapress

Frutas e legumes fora do padrão vendidos com 20% de desconto em loja do Extra em SP

Os estudos foram concluídos em 2015, e, agora, a transferência de tecnologia está sendo negociada com empresas de grande e médio porte. "Com isso, será possível haver uma maior oferta de produtos sem aumento da área plantada", afirma Soares.

Foi o que também aconteceu na Caisp (Cooperativa Agropecuária de Ibiúna), que vende produtos de 150 agricultores da região (a 69 quilômetros de São Paulo). Com recursos do governo do Estado, há dois anos, a cooperativa refrigerou seu galpão de 3.200 metros quadrados e sua frota de 30 caminhões.

Além disso, adquiriu uma unidade de processamento de saladas, que usa produtos fora do padrão. Assim, reduziu o descarte de cerca de 22% para até 12%, segundo Gilberto Endo, gerente-geral da Caisp. O que sobra vira adubo orgânico. "Com menos perdas, sobra mais dinheiro para os cooperados", diz.

BonQ chega ao Rio de Janeiro com queijos premium para o dia a dia

Indústria de laticínios mineira lança nova marca de queijos e chega ao Rio de Janeiro para surpreender com alta qualidade e sabor.

Os cariocas amantes de queijo, que buscam sabor e um “Q” de especial nos produtos consumidos diariamente, vão se surpreender com a chegada da BonQ — nova marca de queijos premium para o dia a dia. Com fábrica instalada no município de Ibiá, em Minas Gerais, na tradicional região da Serra da Canastra, a empresa traz ao mercado 14 tipos de queijos. Todos eles produzidos com um rigoroso padrão de qualidade para consumidores exigentes e amantes de queijo.

Na avaliação de Mariana Pinheiro, diretora Comercial da BonQ, o mercado do Rio de Janeiro foi muito receptivo à nova marca. “Já tínhamos um bom relacionamento comercial com grandes redes supermercadistas do estado. Nossos parceiros não esperaram nem mesmo para experimentar os novos produtos para comprá-los, tamanha a confiança”, ressalta. Ela acrescenta que hoje a BonQ está nos supermercados Costa Azul, Guanabara, Mundial/Supermarket e Zona Sul.

Os produtos da marca levam para o Rio de Janeiro a união da cultura mineira contemporânea, com a qualidade no processo de produção e a expertise da empresa em queijos. “O objetivo é oferecer o que há de melhor ao consumidor em queijos premium. Estamos atentos à produção, para manter sempre a alta qualidade e o sabor de cada produto para que as pessoas vivenciem uma experiência prazerosa com os nossos queijos”, ressalta.

As embalagens da BonQ também são diferenciadas e foram criadas com o propósito de manter a qualidade dos produtos, bem como encantar e surpreender o consumidor. “Existe uma tendência e demanda por embalagens modernas e inovadoras. Fizemos várias pesquisas até alcançarmos os modelos da BonQ, que contribuem para que os queijos não ressequem na geladeira e também para que tenham maturação prolongada, mesmo durante o consumo. Além disso, as nossas embalagens são capazes de proporcionar um prazer estético, a ponto de as pessoas guardarem após consumirem o produto”, explica Mariana.

Melhores do Brasil — Os recém-lançados queijos premium da BonQ já chegaram ao mercado com o reconhecimento da maior premiação brasileira do setor, o 43º Concurso Nacional de Produtos Lácteos — organizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em julho deste ano. O queijo Minas Padrão da Linha Tradicional e o Reino da Linha Reserva ficaram em primeiro lugar na competição, após teste às cegas. Já o Gouda, também da Linha Reserva, ficou em terceiro lugar no concurso.

História — Os sócios da BonQ 1 o pai, Carlos Maurício Pinheiro Silva, e as filhas, Flávia e Mariana Pinheiro – são naturais de Minas Gerais, berço do queijo brasileiro, e há mais de 15 anos têm experiência no setor. Em 2004, Carlos fundou a Laticínios União para atuar com captação de leite spot (comercializado entre empresas) em Ibiá, maior bacia leiteira do Estado. Com isso, a principal atividade da União era captar o leite de pequenos produtores e transformá-lo em matéria-prima de alta qualidade para ser destinada às indústrias de todo país. Com muito trabalho, principalmente de apoio aos produtores e incentivo à qualidade, em meados de 2012, a União tornou-se a maior captadora de leite de Minas Gerais.

Após esse período e já com a empresa consolidada no mercado, Carlos vislumbrou a transformação de parte desse leite captado em produto. A partir daí, começou a construir a fábrica de queijos, que foi totalmente planejada e equipada com o que há de mais moderno em máquinas. “Conseguimos desenvolver uma fábrica modelo, totalmente estruturada e pronta para crescer a qualquer momento”, avalia Mariana.

Em 2015, a União passou a fornecer queijos sem lactose ao mercado. Diante da qualidade dos seus produtos e das possibilidades que poderiam ser exploradas, os três sócios decidiram produzir queijos premium para consumo no dia a dia. Inspirados na cultura mineira, apoiados em um profundo conhecimento em queijos e vislumbrando um mercado potencial, desenvolveram a BonQ que tem em sua essência oferecer um produto único, de alta qualidade e sabor incomparável.

“A BonQ é a realização de um sonho de família, que se dedicou para chegar em formulações ideais, nos produtos recém-premiados mesmo antes do lançamento e nas embalagens inovadoras. O conceito dos produtos traduz os contrastes da cultura mineira — que tem de um lado suas tradições, texturas, sabores, jeito acolhedor de seu povo e, do outro lado, modernidade, vanguarda e inovação”, conclui Mariana.

Mix de produtos tradicional e zero lactose — A empresa fabrica um mix de produtos tradicional, reserva e zero lactose. A Linha Tradicional é composta pelos queijos Burrata, Coalho, Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato. Já a linha Reserva apresenta uma seleção dos queijos finos mais apreciados pelos consumidores, como Gouda, Gruyere, Parmesão e Reino. Por fim, a Linha Zero Lactose reúne os queijos Colonial, Minas Padrão, Muçarela e Prato, livres de lactose e produzidos com enzima importada para garantir o melhor sabor.

Panetones ganham novas versões e garantem a renda de empreendedores

Matéria publicada em 28 de outubro de 2017, 17:20 horas

Produtos caseiros chegam ao mercado com diversos sabores e como opções de presente para as festas de fim de ano

Barra Mansa – Há dois meses para o Natal, um produto típico da época está sendo uma oportunidade de negócios para quem deseja garantir uma renda extra: os panetones. Pegando carona na culinária “gourmetizada”, eles estão com sabores diversos prometem ser a sensação das festas de final de ano e servindo como opções de presentes natalinos. A empreendedora Karine Dinelli da Silva, de 38 anos, está a todo vapor com a produção de panetones que, conforme recorda, começou a fazer em 2015 apenas para consumo próprio, amigos e familiares.

– O pessoal gostou e no ano passado, comecei a fazer, além dos tradicionais, os recheados para vender. A ideia deu certo e acabou que fui surpreendida pela quantidade de encomendas. Nesse ano já comecei a produção, já tenho vários pedidos e estou bem otimista. Embora já trabalhe com festas infantis, o ano todo, os panetones ajudaram bastante a compor o orçamento no final do ano – disse Karine, ao acrescentar que os produtos nos sabores doce de leite com nozes, nutella e brigadeiro são os carros-chefes das encomendas.

Em uma tabela que a empreendedora divulga entre os clientes e nas redes sociais, os valores dos produtos são variados, de acordo com o tamanho e sabores. Os preços vão desde R$ 3,50 até R$ 50,00. Em caso de embalagens para presentes, uma taxa adicional é cobrada. De acordo com Karine, por se tratar de um produto de época, ela pretende se especializar com o objetivo de levar novidades para seus clientes.

-No ano passado fiz um curso, e fui me aperfeiçoando com os recheios, e esse ano já fiz outro também. Buscar a capacitação é muito importante e o bom é que a gente sempre aprende algo novo – completou a empreendedora. A doceira Adriana dos Santos Pereira, de 37 anos, que também é uma microempreendedora, já trabalha com doces e tortas há mais de dez anos. No primeiro semestre desse ano ela decidiu investir na venda de ovos de Páscoa gourmet e agora a aposta será nos panetones que fogem dos sabores tradicionais encontrados nas redes de supermercados.

Além de ter feito um curso online, Adriana também participou de um curso presencial, onde aprendeu técnicas e segredos para a massa ideal. Assim como foi com os ovos de Páscoa, a expectativa da doceira é que os panetones também um sucesso de vendas. Na visão de Adriana, além do requinte, o que atrai consumidores para esse tipo de produto é a qualidade e a variedade de sabores.

-Além disso, tem ainda o fator fidelidade, uma vez que minhas clientes de doces, tortas e ovos de chocolate já conhecem o meu trabalho e sabem que faço com dedicação. Já postei alguns sabores para encomendas e o retorno está sendo muito positivo – acrescentou Adriana.

De acordo com ela, se for levar em conta o lado gastronômico que envolve as festas de final de ano, investir em panetones e chocotones, é uma maneira garantida de conseguir uma renda extra para fechar o ano. Cheia de ideias, ela adianta que a sua produção vai incluir os panetones nos sabores de amêndoas e nozes, típicas do Natal, trufado, brigadeiro, Nutella, mouse de maracujá, leite ninho, ameixa, frutas cristalizadas, churros, goiabada e também o de sorvete. “Não tenho dúvidas de que as vendas serão um sucesso. Mesmo com as dificuldades que o país enfrenta, se tem uma coisa que o brasileiro não faz economia é na hora de comer bem”, enfatizou Adriana.

Novas oportunidades

Professora de culinária e empresária no ramo de artigos de festa, Ana Alves sempre realiza cursos de panetone nos meses de outubro, novembro e dezembro. De acordo com ela, a procura pela especialização é sempre grande, porque a venda do produto sempre gera novas oportunidades de negócios tanto para quem está iniciando, ou que já esteja trabalhado na área de culinária. Conforme explica, geralmente quem se inscreve no mês de outubro são pessoas que já trabalham com o produto e que buscam novidades para iniciar a produção.

Já em novembro, as turmas são de alunas que vão iniciar as vendas neste ano e, em dezembro, de pessoas que pretendem fazer para consumo próprio ou presentear amigos e familiares com o produto. “O panetone é um produto que, se bem feito, vende-se muito. É uma especiaria de época e as pessoas gostam de ganhar de presente, seja nas empresas, entre amigos e entre familiares”, destaca Ana.

De acordo com ela, o grande segredo para o ponto certo do panetone é uma pré-mistura, cuja procura começa em outubro, se estendo até março, quando muitas pessoas também produzem a colomba pascal. No curso, as alunas aprendem a manusear essa pré-mistura, assim como as variadas opções de recheio, e muitas já iniciam a produção tão logo que concluem as aulas.

“Eu tenho uma cliente que chega a produzir uma média de dez mil panetones, nesse período. Com certeza é uma renda garantida e tem gente que consegue até investir na reforma da casa, trocar o carro, viajar, enfim, o retorno é muito positivo”, finaliza a empresária.

Por Roze Martins

(Especial para o DIÁRIO DO VALE)

Terra Benta cria delivery para garantir alimento orgânico na porta de casa

Marca que antes só vendia para rede de supermercados, agora chega diretamente ao consumidor

Com 27 produtos no mercado e uma distribuição em delivery, agora é ainda mais fácil ter alimentos sem agrotóxicos.

Com 27 produtos no mercado, a marca Terra Benta já é selo de saúde em supermercados de Campo Grande. Mas agora a empresa tem um canal direto com o consumidor, com delivery de frutas, legumes e verduras, que chegam fresquinhos à porta de casa e deixam as famílias bem longe dos agrotóxicos.

Todo processo é certificado pela Ecocert, empresa que comprova se os produtos orgânicos são realmente cultivados sem agrotóxicos ou fertilizantes químicos. "É uma empresa francesa, com escritório no Brasil, que periodicamente faz auditoria e fiscalização, o que é fundamental para que o nosso cliente saiba que o produto é realmente saudável", explica o sócio-proprietário, Hamilton Medeiros.

Sem nenhuma gota de veneno, os vegetais da Terra Benta são até mais saborosos, graças ao estilo de produção totalmente natural. "Utilizamos sistemas agrícolas baseados em processos naturais, que não agridem a natureza e mantêm a vida do solo intacta. Não matamos pragas, apenas usamos equilíbrio do ecossistema. Isso significa que em nenhum momento jogamos produto químico na terra para preservar os alimentos", afirma.

Por isso, o orgânico é a preferência até entre chefs de cozinha na hora de selecionar os ingredientes. "Se o cliente provar uma rúcula orgânica e uma comum, é muito clara a diferença de sabores", avisa.

A fazenda tem tecnologia de ponta com uso de estufas para manter a produção de alimentos em qualquer estação do ano e mesmo diante da instabilidade do clima. "A Terra Benta faz parte da Organocop, a cooperativa de orgânico que tem como objetivo fortalecer a agricultura familiar e juntos atender os hospitais, escolas e grandes demandas. Mas para isso aumentar, é preciso que todas as pessoas tenham contato com uma alimentação saudável. E quando nosso cliente come um orgânico, ele está ingerindo saúde". 

Pesquisas apontam que o modelo de consumo de alimentos precisa ser revisto e com urgência. Uma análise da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mostrou que o Brasil é o País que mais consome agrotóxicos no mundo.

Seguindo o caminho contrário, a Terra Benta abriu as portas há 2 anos para mudar essa realidade em Campo Grande. "As pessoas estão se envenenando, infelizmente, por isso nós trabalhamos para mudar esse costume. O objetivo da Terra Benta é proporcionar qualidade de vida às pessoas e isso começa com uma boa alimentação", pontua.

Contrariando o que muitos acham, a Terra Benta oferece orgânicos a preços acessíveis. Hoje,a marca já está à venda em 4 unidades do Comper: na Rui Barbosa, 13 de Maio, Spipe Calarge e Brilhante. A empresa fornece também para os supermercados Campos do Carandá Bosque, Veratti do Chácara Cachoeira, Pag Poko da Mata do Jacinto, Mel Zen na Rua Bahia e Feira de Orgânicos na Praça do Rádio Clube.

Pensando com carinho no conforto e praticidade do cliente, para entrega em casa, basta pedir ao Quintal Empório pelo telefone (67) 3027-4710 ou ao Delivery da Roça no (67) 99988-2591.

Danoninho transforma embalagens em blocos de montar

Em parceria com a Ri Happy, marca promove ação de sustentabilidade

por ALISSON FERNÁNDEZ

publicado em 27 de outubro, 2017 – 08:00

Com o objetivo de ensinar sustentabilidade para as crianças, a Danoninho, marca do grupo Danone, e a rede de lojas de brinquedos Ri Happy promovem uma maneira divertida de educar os pequenos neste próximo final de semana, 28 e 29 de outubro. Em uma parceria inédita, as marcas apresentam a máquina Eco Lab, que transforma potes de Danoninho em blocos de montar, criada pela empresa Triciclos.

A iniciativa revela ao público infantil que quando o resíduo é descartado de forma correta, pode ganhar uma nova vida. “Esta ação confirma o compromisso da Danoninho com a cadeia de reciclagem, educando e conscientizando as crianças desde cedo em torno do tema” afirma a diretora de marketing da Danoninho e Danone Grego, Andréa Gaeta.
DivulgaçãoO objetivo da ação é transformar o pote de Danoninho em brinquedo, para mostrar para os pequenos que é possível transformar objetos já sem uso em coisas muito legais, como peças de bloco de montar.

O evento que acontece na loja da Av. Otto Baumgart, em São Paulo, será gratuito e ocorrerá das 14h às 19h, com atividades e brindes nos intervalos de funcionamento da máquina. As crianças, acompanhadas dos responsáveis, estão convidadas para levar seus potes de Danoninho e viverem uma tarde lúdica e de aprendizado por um mundo melhor.