Quem são os pacientes que dependem do “mercado de sangue”, alvo de batalha política

Mais de 1,5 mil paranaenses que possuem algum tipo de “coagulopatia hereditária” podem ser afetados

BRASÍLIA Catarina Scortecci Correspondente [29/10/2017]

O impasse que se formou em torno do “mercado de sangue” atinge diretamente mais de 1,5 mil paranaenses que possuem algum tipo de “coagulopatia hereditária”, e dependem de forma permanente dos remédios ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Os remédios são obtidos pelo Ministério da Saúde principalmente a partir de contratos com Hemobrás, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia constituída em Pernambuco, no ano de 2004, que está no centro de uma novela que se arrasta desde julho deste ano. Na ocasião, o Ministério da Saúde resolveu suspender a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) que a Hemobrás mantém desde 2012 com a Shire Farmacêutica Brasil para a produção e transferência de tecnologia referente ao “fator VIII recombinante”, um medicamento essencial para pacientes com “hemofilia A”.

O chamado “Fator VIII” é um medicamento que pode ser produzido através do plasma (e a matéria-prima é o próprio sangue humano) ou através de uma engenharia genética, quando se utiliza o “sangue sintético”, transformado justamente no “Fator VIII recombinante”.

No Paraná, os medicamentos são entregues quase que quinzenalmente pelo SUS ao Centro de Hematologia e Hemoterapia, o Hemepar, que possui 22 unidades espalhadas em todo o estado, com maior ou menor estrutura clínica, dependendo do número de pacientes que vivem na região. “Nós temos um cadastro de pacientes e é desta forma que planejamos anualmente a quantidade de remédios que pedimos ao SUS”, explica Paulo Hatschbach, diretor do Hemepar.

São três as coagulopatias hereditárias mais comuns: a hemofilia A, a hemofilia B e a doença de von Willebrand. No caso do Paraná, o cadastro de pacientes do Hemepar hoje registra 668 pacientes com hemofilia A, 141 com hemofilia B e 620 com doença de von Willebrand. Em todo o país, de acordo com dados fornecidos à Gazeta do Povo pela Federação Brasileira de Hemofilia (FBH), são cerca de 10 mil pacientes com hemofilia A, aproximadamente 2 mil com hemofilia B e mais de 7 mil com doença de von Willebrand.
Custos elevados

Os medicamentos utilizados no tratamento das coagulopatias hereditárias têm custo elevado e trata-se de um mercado hoje dominado por laboratórios estrangeiros. Tanto que a Hemobrás, desde sua constituição, tem estabelecido as chamadas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) com grupos privados estrangeiros para aos poucos receber a tecnologia e, até a conclusão da transferência, garantir o fornecimento de medicamentos ao SUS. É justamente uma dessas PDPs que está hoje no centro da polêmica envolvendo o ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Na avaliação do ministro, após cinco anos de PDP, não houve evolução satisfatória na transferência de tecnologia, daí a suspensão. A Shire já fez uma proposta de readequação da PDP, considerada vantajosa pela Hemobrás, mas a pasta da Saúde alega que ainda examina o caso. Enquanto isso, duas liminares da Justiça Federal (uma do Distrito Federal e outra de Pernambuco), além de um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU), já determinaram que a PDP seja mantida, inclusive por razões de economicidade. Mas a Shire sustenta que o ministro da Saúde tem ignorado as decisões.

O último contrato feito pelo Ministério da Saúde no âmbito da PDP suspensa – e que envolve cerca de R$ 300 milhões – garante o fornecimento do medicamento até fevereiro de 2018. Em setembro, o Ministério da Saúde abriu um processo licitatório para compra do “Fator VIII recombinante”, com a intenção de “cobrir” o primeiro semestre do ano que vem até a conclusão do reexame da PDP. Mas a licitação ainda está em andamento.

“Nós tivemos uma redução no número de medicamentos durante um período ali entre 2015 e 2016, quando houve aquela auditoria na Hemobrás, mas nada que chegasse a atrapalhar no tratamento dos pacientes. Desde então, não houve problema nenhum. Temos recebido os medicamentos normalmente e o Ministério da Saúde está ciente da importância [da entrega regular] para os pacientes. Acho que não há risco de desabastecimento”, disse Paulo Hatschbach, diretor do Hemepar.

Proposta do Tecpar

O ministro da Saúde já recebeu uma proposta do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para transferir parte da produção de hemoderivados hoje concentrada em Pernambuco para a cidade de Maringá, através de uma parceria com outra gigante farmacêutica, a suíça Octapharma.

A ideia ventilada seria transferir a produção do “Fator VIII recombinante” para o Paraná, deixando a Hemobrás com a produção dos demais hemoderivados, como “Fator VIII (plasmático)”, “Fator IX” (para tratamento de hemofilia B) e “Fator de von Willebrand”.

A Hemobrás tem resistido à mudança. Entre outros motivos porque, dentro do seu portfólio, o medicamento “Fator VIII recombinante” é financeiramente o mais vantajoso para a empresa pública. Assim, tirá-lo do seu leque de produtos poderia levar a Hemobrás à falência, na visão da própria estatal.

De acordo com Paulo Hatschbach, diretor do Hemepar, “a tendência é o uso cada vez maior do recombinante pelos pacientes”. “Ele é mais caro sim, mas, clinicamente, a qualidade dele é maior”, afirma.

Pacientes reclamam do fornecimento de kits incompletos de insulina em Araçatuba

Materiais têm custo alto e diabéticos alegam que Estado está entregando kit sem todos os itens.

Por G1 Rio Preto e Araçatuba

29/10/2017 08h01

Pacientes reclamam de fornecimento de kits incompletos de insulina em Araçatuba

Pacientes diabéticos que fazem tratamento com insulina, em Araçatuba (SP), estão com dificuldades para conseguir o medicamento do Estado. Para aplicar a insulina, eles precisam utilizar um kit de alto custo que deveria ser fornecido gratuitamente pelo governo. Algumas pessoas estão sem o kit completo há mais de um ano.

A farmacêutica Isabela Risk descobriu que tinha diabetes há 11 anos e, há quatro anos, utiliza um aparelho fixado na pele que envia doses de insulina para o organismo automaticamente durante o dia.

Mas, para o tratamento funcionar, a farmacêutica depende de um kit que custa, em média, R$ 2 mil por mês. Ela precisou entrar na Justiça para conseguir de graça pelo governo do Estado, mas alega que o kit sempre chega incompleto, faltando algum item.

"Nos últimos quatro meses não recebemos mais nada, só reservatório e a fita", afirma a farmacêutica.

O mesmo problema é compartilhado pelo atleta Guilherme Pereira. Há 3 meses o kit dele está vindo sem a insulina. Todas as vezes que falta algum item, ele precisa ligar no Departamento Regional de Saúde para ver se chegou e a situação é sempre a mesma.

"Há três meses que não vem o medicamento, tem de ficar ligando perguntando se chegou ou não", afirma Guilherme.

A médica Regina Querino da Silva afirma que a falta de algum tem no kit pode prejudicar a saúde do paciente. "Se o paciente não tiver um desses medicamentos não consegue fazer o tratamento, precisa da insulina para a sobrevivência", diz a médica.

A TV TEM entrou em contato com o Departamento Regional de Saúde de Araçatuba, que informou que a Isabela tem recebido insulina regularmente. Porém, a paciente alega que há 4 meses que não recebe nada.

Em relação aos itens do kit que estão faltando, o Estado disse que está em fase de aquisição e tem cobrado os fornecedores. Afirmou ainda que assim que o material chegar, vai entrar em contato com os pacientes.

Lista de medicamentos do SUS cresce 25%, com reinclusão de oncológicos e hospitalares

Gestores, profissionais de saúde, usuários e órgãos de controle do país contarão com uma nova lista de medicamentos essenciais ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS). Na próxima versão da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2018 (Rename) foram reincluídos medicamentos indicados para a assistência hospitalar e oncológica, fora da relação desde 2010. Além disso, a lista trará a disponibilidade de medicamentos por níveis de atenção e cuidado. O anuncio foi feito nesta quarta-feira (25) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.

“Antes era um documento burocrático interno nosso e agora transformamos em uma ferramenta para o usuário, gestor, profissional e órgãos de controle. É um facilitador de acesso de informações para todos e, tendo essa informação, evidentemente, as pessoas buscarão consolidar o seu direito de acesso a esses medicamentos”, enfatizou o ministro.

A Rename padroniza os medicamentos indicados para a assistência no SUS. É um instrumento dinâmico, disponível online, atualizado permanentemente e publicado a cada 2 anos. Com o incremento, a Rename contará com, no mínimo, 1.098 medicamentos e insumos, a última trazia uma lista com 869 itens. Entre os medicamentos incluídos estão os anestésicos e adjuvantes, isoflurano líquido volátil, propofol 10 mg/ML, os antimicrobianos, vancomicina 500 mg, meropenem 500. Além dos medicamentos oncológicos imatinibe 400 mg e o tamoxifeno 20mg. Foram incorporados também antídotos e medicamentos para nutrição parenteral e parto.

“A nova Rename também é um instrumento regulatório. A partir de agora ficará claro o que o estado tem que ofertar, o que o município tem que ofertar, na atenção básica, especializada e hospitalar, antes não tinha. Os estados dispunham dos medicamentos cada um ao seu critério para atenção hospitalar por exemplo. Agora eles vão ter um regramento nacional”, explicou Ricardo Barros.

A novidade para 2018 é a inclusão de medicamentos oncológicos e hospitalares disponíveis no SUS. A proposta foi construída após análise técnica com base na indicação e uso desses fármacos no país e no mundo. Foram consultadas a lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial de Saúde (OMS), Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em oncologia, Formulário terapêutico nacional e medicamentos indicados por Comissões de Farmácia e Terapêutico (CFT) – presentes em todas as regiões do país. A lista receberá a contribuição de especialistas.

Nas últimas edições, a Rename atendia a critérios técnicos do Ministério da Saúde de acordo com o financiamento da assistência farmacêutica, dividida por: básicos, estratégicos e especializados. Com a mudança, a nova relação organiza os itens por linhas de atenção e cuidado, direcionando a oferta entre: atenção básica, atenção especializada ambulatorial, hospitalar e oncológica. A nova padronização foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite neste ano.

BENEFÍCIOS DA PADRONIZAÇÃO – A nova organização da Rename norteará a oferta local da assistência farmacêutica no país. Para os profissionais de saúde, a relação facilita a indicação de tratamento adequado além de direcionar melhor o paciente sobre o local onde ele pode retirar o fármaco indicado. Para os usuários do SUS, a lista aponta medicamentos adequados para o tratamento e onde busca-los. E, para o poder judiciário e órgãos de controle, a padronização dá transparência sobre os responsáveis por garantir a assistência farmacêutica em casos de ações judiciais.

Fonte: Agência Saúde

Medicamento para Alzheimer está em falta no AME de Santos

Idosa que sofre do mal aguarda a cerca de um mês para conseguir retirar gratuitamente o remédio

De A Tribuna On-line @atribunasantos
27/10/2017 – 17:48 – Atualizado em 27/10/2017 – 18:26

Um medicamento utilizado no tratamento do mal de Alzheimer está em falta no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) no bairro Aparecida, em Santos.

O aposentado Júlio Cesar Masullo procura mensalmente a unidade mantida pela Secretaria de Saúde do Estado para buscar, gratuitamente, o remédio a base de bromidrato de galantamina para a mãe, Flora, de 77 anos, que realiza há quatro anos tratamento para impedir a evolução da doença.

"Há cerca de um mês que o remédio não está disponível na farmácia do AME. O atendente já me passou três datas diferentes, que não foram cumpridas".

De causa desconhecida e neurodegenerativa, o mal de Alzheimer provoca a deterioração progressiva das funções cerebrais, afetando a memória, a fala, a consciência e a habilidade de se cuidar.

Mesmo sem cura, com o diagnóstico precoce é possível retardar seus danos. E Júlio afirma que o medicamento é essencial para garantir a qualidade de vida da mãe. "O remédio ajuda a evitar possíveis surtos, ela não pode parar de tomar. O médico que recomendou". 

Com a falta do medicamento na rede pública, sem opção, Júlio pagou R$ 330 em uma caixa com 28 comprimidos, que dura pouco menos de um mês. "Algumas vezes já atrasou, mas nunca tanto tempo. Espero que resolvam logo essa situação".

Resposta

Em nota, a Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF) esclarece que o medicamento Galantamina está temporariamente indisponível devido a atraso na entrega pelo fornecedor.

"A empresa Prati-Donaduzzi está sujeita à multa devido ao descumprimento dos prazos, que tem sido cobrada constantemente e sinalizou previsão de normalização na segunda quinzena de novembro".

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui mil tipos de medicamentos em diversas apresentações.

"Desabastecimentos temporários são exceções à regra e podem ocorrer por fatores externos como aumentos inesperados de demanda, atrasos por parte do fornecedor, problemas logísticos, escassez de matéria-prima ou licitações que fracassam por ausência de interessados em vender o produto, entre outros motivos".

Nova chefe da área de medicamentos da OMS propõe parcerias para maior acesso a remédios

Publicado em 27/10/2017 Atualizado em 27/10/2017

Vontade política e parcerias para novas ações públicas podem tornar os medicamentos acessíveis a quem precisa. Esta é a proposta da nova diretora-geral assistente para acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão.

Em entrevista à ONU News, em Genebra, na Suíça, ela explica que há diversas maneiras de implementar acordos para uma distribuição mais justa de fármacos.

Vontade política e parcerias para novas ações públicas podem tornar os medicamentos acessíveis a quem precisa. Esta é a proposta da nova diretora-geral assistente para acesso a medicamentos, vacinas e produtos farmacêuticos da Organização Mundial da Saúde (OMS), a brasileira Mariângela Simão.

Em entrevista à ONU News, em Genebra, na Suíça, ela explica que há diversas maneiras de implementar acordos para uma distribuição mais justa de fármacos.

“Pode ser por meio de mecanismos internacionais de acordo, que se chama Acordo Trips, uma resolução do comércio em relação à propriedade intelectual e saúde pública. Além disso, mecanismos como a licença compulsória que o Brasil fez em 2007, e que a Malásia fez recentemente para o medicamento da hepatite C. Então, há vários fatores que implicam em uma melhoria, porque causam impactos no preço.”

Mariângela, que assumirá o posto em 1º de novembro, atuava como diretora do Departamento de Direitos, Gênero, Prevenção e Mobilização Comunitária do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), onde ajudou a fortalecer as políticas de promoção de genéricos.

Antes de chegar a Genebra, a médica trabalhou no Ministério da Saúde do Brasil na área de HIV/Aids promovendo acesso universal no Sistema Único de Saúde (SUS) a pacientes soropositivos.

A nova diretora-geral assistente afirmou ainda que irá trabalhar também com os países de língua portuguesa na África, uma das prioridades da agência da ONU.

Comissão permite dedução de despesas com medicamentos de IR de idosos

Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

Resende: o envelhecimento da população brasileira exige que o País se prepare para oferecer às pessoas idosas condições para viver com qualidade

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprovou o Projeto de Lei 7898/10, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que permite a aposentados e pensionistas com 60 anos ou mais deduzir do Imposto de Renda as despesas com medicamentos para uso próprio.

Pelo texto, o gasto deverá ser comprovado com receituário médico e nota fiscal em nome do beneficiário. A proposta altera a Lei 9.250/95, que trata do Imposto de Renda, na parte que lista as deduções possíveis. Atualmente, podem ser deduzidos da declaração pagamentos efetuados a médicos e dentistas e a outros profissionais da saúde, entre outras despesas.

O parecer do relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), foi favorável à proposta. “A possibilidade de as pessoas idosas reduzirem a base de cálculo do imposto de renda, com o cômputo das despesas com medicamentos, além de garantir melhores condições para o tratamento das enfermidades que surgem com o passar dos anos, promove alívio nos seus orçamentos familiares, numa situação em que podem ter a sua capacidade de gerar renda limitada com o avanço da idade”, disse.

“Trata-se de despesa médica tão essencial quanto aquelas com consultas e exames, já consideradas dedutíveis pela legislação tributária em vigor”, completou.

Tramitação
Já aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, a proposta segue para análise conclusiva das comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-7898/2010
Reportagem – Lara Haje
Edição – Natalia Doederlein

Equashield e Palex Medical expandem a distribuição de CSTD ao mercado português

Por PRNewswire
30 out 2017, 07h30

PORT WASHINGTON, Nova Iorque, October 30, 2017 /PRNewswire/ —

Depois de entrar com sucesso no mercado espanhol há 18 meses, a Equashield estará agora disponível para ajudar as instituições portuguesas de saúde a proteger os seus funcionários que trabalham com medicamentos perigosos  

A Equashield (http://www.equashield.com), um importante fornecedor de dispositivos de transferência em sistema fechado (Closed System Transfer Devices, CSTD) para medicamentos perigosos, anunciou hoje que o seu distribuidor espanhol, a Palex Medical, irá expandir a distribuição dos CSTD da Equashield através da sua operação portuguesa, a LusoPalex Lda.

Depois da entrada com sucesso da Equashield no mercado espanhol com a Palex Medical SA, a empresa irá expandir o seu atual relacionamento com o distribuidor para levar os seus CSTD para Portugal, um mercado que ainda não adotou as seringas especializadas para a manipulação segura de medicamentos perigosos.

“Quando apresentámos os CSTD da Equashield ao mercado espanhol, havia pouca consciência da necessidade de sistemas fechados”, salientou Adela Turienzo, gestora de Marketing da Palex Medical SA. “Temos observado uma mudança significativa nos últimos dois anos, à medida que os hospitais que utilizavam outros sistemas passaram a utilizar o Equashield pela sua superior facilidade de utilização. Outros hospitais que não utilizavam nenhum CSTD passaram a entender a necessidade de tais dispositivos. Prevemos um resultado semelhante em Portugal, à medida que o mercado começar a conhecer os perigos associados à exposição a agentes antineoplásicos.”

Num estudo de 2014 realizado em dois hospitais portugueses, os investigadores analisaram 327 amostras de toalhetes para testar a contaminação de superfícies por três medicamentos substitutos. Em 121 amostras (37%), foi possível detetar e quantificar, pelo menos, um dos três substitutos de medicamentos, e outras 28 amostras (8,6%) indicaram que mais de um substituto de medicamento contaminaram a superfície em ambos os hospitais, principalmente nas áreas de administração. Os investigadores recomendaram que medidas específicas de segurança fossem tomadas para proteger os funcionários.

“Há um perigo evidente e presente nos hospitais e instituições de saúde que não utilizam sistemas fechados para a composição e administração de medicamentos perigosos. Por esse motivo, vão entrar em vigor novos regulamentos nos Estados Unidos, como o USP 800, que exige a utilização de CSTD para a administração de medicamentos perigosos”, explicou Adi Shor, Vice-presidente de vendas no resto do mundo (VP Sales ROW) na Equashield. “Estamos confiantes na nossa sólida parceria com a Palex Medical. Queremos trabalhar com a LusoPalex em Portugal no sentido de contribuir para um melhor conhecimento em relação à realidade do mercado português, e melhorar as atuais práticas de segurança dos profissionais de saúde, nas áreas da farmácia e enfermagem.”

Sobre a Palex Medical
A Palex Medical é um importante fornecedor de dispositivos, consumíveis e equipamentos médicos para o setor hospitalar em Espanha. A subsidiária da Palex, a LusoPalex, é igualmente um importante fornecedor de artigos médicos em Portugal. A Palex tem uma vasta experiência no marketing e distribuição de produtos para a área da saúde de grandes empresas internacionais, as quais trazem inovações interessantes às suas respetivas áreas de intervenção.

A Palex Medical conhece muito bem o mercado, tendo mais de 60 anos de experiência, e já deu importantes contributos em áreas como cirurgia cardíaca e terapêuticas de intervenção, ortopedia, cirurgia minimamente invasiva, automatização hospitalar, farmácia, oncologia, materiais descartáveis e terapêuticas no domicílio. A Palex atribui os seus sucessos empresariais aos longos relacionamentos que detém com as empresas que representa e com os seus clientes.

Atualmente, a Palex Medical tem centros de trabalho em Barcelona, Madrid e Lisboa, e tem uma equipa de 400 profissionais especializados em fornecer soluções avançadas aos seus clientes.

Sobre a Equashield 
A Equashield é um importante fornecedor de uma ampla gama de soluções manuais e automatizadas para hospitais para a composição e administração de medicamentos perigosos. A gama de produtos da Equashield inclui o EQUASHIELD II, o emblemático Dispositivo de Transferência com Sistema Fechado (CSTD), e o EQUASHIELD® Pro, o primeiro robô de composição de medicamentos em sistema fechado. Está clinicamente comprovado que os CSTD da Equashield protegem os profissionais de saúde contra a exposição a medicamentos perigosos. O globalmente premiado EQUASHIELD® II abrange mais vias de exposição do que os sistemas alternativos ao evitar a contaminação dos êmbolos das seringas e os resíduos de medicamentos nas superfícies dos conetores, bem como a exposição aos vapores dos medicamentos. Os estudos demonstraram que os CSTD da Equashield são mais rápidos de colocar em funcionamento e mais fáceis de utilizar do que os sistemas da concorrência, e o sistema foi aprovado no protocolo de contenção de vapor de álcool de 2015 proposto pela NIOSH, confirmando que consegue conter os vapores e as emissões mais irritantes. O EQUASHIELD é utilizado em centenas de hospitais e clínicas em todo o mundo, e recebeu a aprovação da FDA sob o código de produto ONB, e a etiqueta aprovada pela FDA como capaz de impedir a entrada microbiana durante sete dias. 

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Para obter mais informações, visite: http://www.equashield.com

Contacto para a comunicação social:
Finn Partners for Equashield
Nicole Grubner
nicole.grubner@finnpartners.com
@nicolegrubner
+1-929-222-8011

PRF encontra fábrica clandestina de medicamentos em Maringá

Nailena Faian

27/10/2017 às 17:15 – Atualizado em 27/10/2017 às 17:50

A Operação Temática de Enfrentamentos aos Crimes contra o Fisco e a Saúde Pública (Otefis) da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou no flagrante de uma fábrica de medicamentos clandestinos em uma casa no Jardim Indaiá, em Maringá, na manhã desta sexta-feira (27).

Um ônibus que fazia a linha Maringá-Foz do Iguaçu foi abordado em frente ao posto da PRF de Marialva, na noite de quinta-feira (26), e, no bagageiro, foram encontradas duas caixas de medicamentos. Nas descrições das caixas constavam que eram xaropes, mas, na verdade, eram remédios fitoterápicos.

Diante da suspeita, a PRF acionou a Vigilância Sanitária, que constatou que a fabricação do medicamento é proibida. Por meio do endereço indicado na nota fiscal, os policiais chegaram até a casa onde são fabricados os remédios.

"Encontramos uma variedade de remédios e lá eles fazem a produção deles também. O local é irregular, não tem alvará da prefeitura ou da vigilância sanitária" explicou o inspetor da PRF, Wilson Martines.

Uma mulher de aproximadamente 30 anos e o marido dela, que estavam no imóvel, foram conduzidos para a delegacia. Para a PRF, a mulher disse que pegava os medicamentos de um homem chamado João e depois os revendia.

"A maioria dos medicamentos é fitoterápico, mas eles não podiam comercializar, no rótulo não consta nada, não tem autorização da Anvisa, vigilância, nem alvará", diz Martinez.

De acordo com a Vigilância Sanitária, os medicamentos foram recolhidos e encaminhados para a 9ª Subdivisão Policial (SDP) de Maringá.

A operação Otefis ainda apreendeu seis ônibus de turismo em frente ao posto da PRF de Marialva. Os veículos continham produtos contrabandeados e foram encaminhados para a Receita Federal.

Participe de consulta sobre medicamentos de referência

Instrumento discute alteração de artigo de RDC que fala sobre indicação, inclusão e exclusão de medicamentos de referência.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 27/10/2017 14:57
Última Modificação: 27/10/2017 15:06

Ainda está aberta a Consulta Pública 392/2017, que discute a alteração de um artigo da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 35/2012. O artigo fala sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.

A alteração propõe, entre outras medidas, a disponibilização de medicamentos de referência às empresas interessadas em desenvolver genéricos ou similares, pelos centros de equivalência farmacêutica e pelos centros de bioequivalência/biodisponibilidade relativa certificados para a realização dos estudos, por meio de um distribuidor/estabelecimento comercial autorizado. Leia a Consulta Pública na íntegra.

Com o título “Proposta de Estabelecimento de Procedimentos Utilizados nos Casos de Medicamentos de Referência Indisponíveis para Comercialização em Território Nacional”, a Consulta fica aberta até o próximo dia 1º de novembro. Para contribuir com a discussão, preencha o formulário disponível no link.

Merck tem US$ 56 mi de prejuízo no 3º trimestre, mas lucro ajustado supera expectativa

Estadão Conteúdo
27.10.17 – 11h54 – Atualizado em 27.10.17 – 12h13

A Merck & Co. registrou prejuízo de US$ 56 milhões, ou US$ 0,02 por ação, no terceiro trimestre deste ano, comparado a um lucro de US$ 2,18 bilhões, ou US$ 0,78 por ação, em igual período do ano passado. Em uma base ajustada, o lucro por ação da companhia americana subiu a US$ 1,11, de US$ 1,07 anteriormente.

A receita da empresa recuou a US$ 10,33 bilhões no terceiro trimestre, de US$ 10,54 bilhões em igual período de 2016. A Merck afirmou que um ataque cibernético prejudicou suas vendas em mais de US$ 135 milhões no período, em uma mostra dos impactos bastante concretos dos ataques virtuais para as empresas.

Analistas ouvidos pela Thomson Reuters previam receita de US$ 10,54 bilhões e lucro ajustado por ação de US$ 1,03.

A Merck afirmou que o ataque cibernético ocorrido em junho prejudicou suas operações de maneira ampla, inclusive nos setores de manufatura, pesquisa e vendas.

A companhia disse ainda esperar grandes resultados com seu medicamento para câncer chamado keytruda, após ele receber uma importante aprovação nos EUA em maio. As vendas do medicamento cresceram a US$ 1,05 bilhão, de US$ 356 bilhões em igual período do ano passado.

Às 10h50, a ação da Merck subia 3,73% em Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.