São Paulo recebe incentivo para aprimorar assistência farmacêutica

Segunda, 27 Novembro 2017 15:00 Escrito por Victor Maciel

O recurso no valor de R$ 372 mil será destinado para implementação e integração dos serviços, de 62 municípios. O montante poderá ser utilizado para conectividade e contratação de novos profissionais

No estado de São Paulo, 62 municípios receberão incentivo financeiro do Ministério da Saúde para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços farmacêuticos das unidades de saúde de 62 municípios. São R$ 372 mil para o estado, sendo R$ 6 mil para cada município beneficiado. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS). O recurso também poderá ser destinado para a contratação de novos profissionais, além do aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais, para dar maior agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos. O recurso foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da última segunda-feira (20/11).

No total, o Ministério da Saúde destinou cerca de R$ 6,1 milhões para mais de mil municípios do país. A ampliação no investimento e no aprimoramento da informatização é um dos principais objetivos do Ministério da Saúde. A estratégia de qualificar os serviços de saúde integra o conjunto de investimentos já realizados por meio do Projeto de Qualificação da Assistência Farmacêutica e Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde – QualiSUS-Rede. O projeto foi desenvolvido em 15 regiões do país, em 486 municípios, com entrega de computadores, realização de pesquisa diagnóstica sobre os serviços farmacêuticos e ofertas educacionais na modalidade à distância para mais de 5 mil profissionais de saúde. Desde a criação do QualiSUS-Rede, em 2012, a pasta já designou mais de R$ 105 milhões para 1.582 municípios.

O PROGRAMA – Para participar do Qualifar-SUS, o município deve fazer parte de programas da Atenção Básica, como o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (Requalifica UBS), e o Hórus, sistema de Assistência Farmacêutica que permite o controle da compra, armazenamento, distribuição e dispensação dos medicamentos.

Organizado em quatro eixos (estrutura, educação, informação e cuidado), o programa engloba desde investimentos na estruturação dos serviços farmacêuticos até ações de cuidado ao usuário. A proposta é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.

Vacinas podem prevenir do diabetes

On 27 novembro, 2017

No Brasil, existem pelo menos 16 milhões de diabéticos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pelo menos porque, segundo a Federação Internacional do Diabetes, um em cada dois diabéticos brasileiros nem sabe que tem a doença, o que elevaria esse total para cerca de 24 milhões de pessoas. E, mesmo aqueles com diabetes sob controle, com glicemia, pressão arterial e colesterol dentro da normalidade, muitas vezes pecam na prevenção.

Quando se trata de quadros infecciosos, que são muito complicados para os diabéticos de qualquer idade, muitas vezes o paciente não é informado da lista de vacinas que deve tomar as vacinas anuais contra gripe e, principalmente, contra a pneumonia. Essas são duas complicações graves para os diabéticos, já que ambas tendem a elevar perigosamente os níveis de açúcar no sangue. Os diabéticos de qualquer idade têm acesso à vacina contra gripe na rede pública, mediante apresentação de receita médica comprovando o quadro clínico, mas apenas aqueles com mais de 60 anos podem receber também a vacina contra a pneumonia. Para a maioria dos doentes ela só está disponível nas clínicas privadas e é bom lembrar que o diabetes tipo 2 vem acometendo pacientes cada vez mais jovens.

Outra recomendação importante é a vacinação contra as hepatites A e B. O Centro de Controle de Doenças Infecciosas (CDC), em Atlanta, nos Estados Unidos, indica ainda que os diabéticos adultos tomem a vacina tríplice, contra tétano, difteria e coqueluche, lembrando que esta última, que estava praticamente desaparecida, voltou a circular pelo mundo na esteira dos movimentos antivacina. A lista inclui também a vacinação contra o herpes zoster.

O Ministério da Saúde reforça o alerta à população sobre o crescimento da doença no país. O diagnóstico da enfermidade aumentou 61,8% em 10 anos, segundo dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. Entre 2006 e 2016, o número de pessoas que dizem saber do diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9%. As mulheres lideram o ranking: 9,9% da população feminina declarou possuir a doença contra 7,8% dos homens.

O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao envelhecimento da população, mudanças dos hábitos alimentares e prática de atividade física.

De acordo com a Pesquisa Vigitel, 18% da população das capitais brasileiras consomem alimentos doces em cinco ou mais dias da semana, sendo maior entre mulheres (19,7%) do que entre homens (16,0%). O comportamento é mais comum entre jovens de 18 a 24 (26,2%) seguido pela faixa etária de 25 a 34 (20,6%). O levantamento foi feito, a partir de perguntas que indagavam sobre a frequência semanal do consumo de sorvetes, chocolates, bolos, biscoitos ou doces.

Alimentação adequada e prática de exercícios físicos é essencial para conter a doença.

Fonte: Jornal da Franca

Pneumonia poderá ser tratada com vacina em vez de antibióticos

Redação do Diário da Saúde

Essa descoberta promete mudar completamente a abordagem terapêutica para a pneumonia.

Pneumonia bacteriana

Por mais que a pneumonia incomode a humanidade há tanto tempo, a verdade é que a ciência ainda não tem totalmente claro como essa doença respiratória se desenvolve.

Por isso, até hoje a infecção é tratada com antibióticos. Por exemplo, sabe-se que as bactérias Mycoplasma são uma das causas mais comuns de pneumonia bacteriana em crianças.

Mas esta não parece ser a história completa.

Pesquisadores da Universidade de Zurique (Suíça) acabam de descobrir que existem células imunológicas específicas – as chamadas células B – que são cruciais para que um paciente se recupere da infecção. Diferentemente da hipótese mais aceita pelos cientistas até agora, de que o tratamento consiste em destruir as bactérias por meio de antibióticos, o que ocorre é que são os anticorpos produzidos por essas células B que eliminam o micoplasma nos pulmões – basta ver que as bactérias persistem no trato respiratório superior, onde esses anticorpos não atuam, afirmam Patrick Meyer Sauteur e seus colegas.

"Este dado é a primeira prova de que a resposta de anticorpos é crucial para limpar as infecções pulmonares causadas pelo micoplasma," afirmou o pesquisador.

Vacina para pneumonia

Essa descoberta promete mudar completamente a abordagem terapêutica para a pneumonia.

Se a infecção é combatida e debelada por células imunes do próprio corpo, pode ser possível desenvolver vacinas específicas que provoquem respostas de anticorpos para proteger da infecção tão logo as bactérias apareçam.

"Nosso trabalho abre o caminho para o desenvolvimento de vacinas contra o micoplasma. Os grupos-alvo para tais vacinas incluirão crianças pequenas sem alternativas de tratamento como resultado da resistência emergente a antibióticos contra o micoplasma em certos países," disse Sauteur.

Sistema imunológico contra bactérias

A equipe suíça cultivou a bactéria micoplasma com um corante fluorescente, o que permitiu, pela primeira vez, acompanhar visualmente o patógeno no pulmão e no trato respiratório superior durante uma infecção.

O que se verificou é que há diferenças significativas entre o pulmão e o trato respiratório superior na resposta imune após a infecção. Os anticorpos IgM e IgG apareceram em número significativamente maior no pulmão, onde há ainda um aumento e ativação das células B em linfonodos locais – por isso os patógenos puderam ser eliminados dentro de algumas semanas.

Por outro lado, no trato respiratório superior o que se detectou foram os anticorpos IgA, que não ativaram as células B, o que resultou na persistência observada da infecção bacteriana neste local.

Experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para não apresentarem as células B comprovaram que, quando esses animais recebiam uma injeção dessas células imunes, a bactéria era efetivamente eliminada do pulmão, mas não do trato respiratório superior.

A equipe agora pretende iniciar os primeiros experimentos para o desenvolvimento de uma vacina contra a pneumonia.

Hypermarcas lança site de Inovação com canal voltado para parcerias

Empresa criou seção em seu site corporativo para receber ideias de potenciais parceiros

On 27 novembro, 2017

A Hypermarcas lançou uma extensão de seu site corporativo para apresentar seu conceito de inovação e a infraestrutura de que a companhia dispõe para o desenvolvimento de novos produtos. O novo site busca ainda ser uma porta para que potenciais parceiros apresentem propostas ou ideias sobre tecnologias, produtos, processos, embalagens, matérias-primas, marketing e mídia.

Desde que foi lançado o portal, a recém-criada área de Business Development (Desevolvimento de Negócios) da empresa já recebeu cerca de 10 propostas, como projetos de marketing e B2B.

A Hypermarcas tem a inovação como um pilar estratégico para garantir crescimento sustentável do negócio, sempre com foco na saúde e bem-estar dos brasileiros. Em 2017, inaugurou um centro de inovação com 4.825m² de área construída, em Barueri/SP, que conta com equipes altamente capacitadas em atividades como pré-formulação, desenvolvimento de produtos, pesquisa analítica, material de embalagem e documentação. A empresa concentra seus esforços em inovação incremental para expansão de seu portfólio de medicamentos, adoçantes, nutracêuticos e dermocosméticos.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Governador assina decreto de ICMS que reduz em até 20% preços em farmácias

27/11/2017 13:33

O governador Renan Filho assina nesta segunda-feira (27) decreto de ICMS para incentivar o setor atacadista de medicamentos. A assinatura altera o decreto 3005, atendendo um pleito do segmento farmacêutico.  A solenidade ocorre às 15h, no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares. 

Na prática, o Estado de Alagoas cria condições tributárias especiais para os distribuidores de medicamentos e aumenta a arrecadação do ICMS em 33%, quanto à parcela da tributação aplicada à cadeia; a redução da carga tributária será de até 20%.

Participarão da solenidade os secretários de Estado da Fazenda, George Santoro, e do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito. Após assinatura, o decreto deve ser publicado no Diário Oficial do Estado.

A novidade beneficia, além do consumidor final, os setores de atacado de Medicamentos e de Material Médico-Hospitalar de Alagoas.

Fonte: Sefaz Alagoas

Melatonina pode ajudar crianças com autismo

Segunda, 27 Novembro 2017 14:57 Escrito por Leda Sangiorgio

As consequências de noites mal dormidas são ruins para qualquer pessoa. Mas, para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) os prejuízos do sono inadequado podem ser devastadores. Enquanto só entre 10 e 20 crianças a cada 100 lutam contra distúrbios do sono, em pequenos com TEA a incidência pode variar entre 40% e 80%, como mostrou estudo publicado em 2010 no periódico Sleep Medicine.

“Entre as situações mais comuns encontramos dificuldade para pegar no sono e a fragmentação do sono, isto é, as crianças acordam várias vezes durante a noite. Essa é uma queixa constante no nosso dia a dia”, conta a Dra. Karina Weinmann, neuropediatra e cofundadora da NeuroKinder.

Os distúrbios do sono em crianças com TEA podem piorar muitos os sintomas do transtorno. “Há um agravamento dos movimentos repetitivos, baixa interação social, alterações do humor. Até problemas gastrointestinais já foram relatados”, diz a neuropediatra. Não por acaso, os pais também acabam sendo afetados, com quadros de estresse e ansiedade.

Sono e melatonina: tudo a ver!
Uma revisão de estudos publicada na revista médica Developmental Medicine & Children Neurology aponta que há uma relação entre as noites mal dormidas desses pacientes e níveis anormais de melatonina, hormônio produzido no cérebro e que ajuda a nos prepararmos para dormir.

“Com o cair da noite, os níveis de melatonina começam a subir e, à medida que a luz do dia surge, ela retorna a um nível menor, chamado de basal. Em crianças com TEA, parece haver menor produção do hormônio, o que atrapalharia justamente essa tendência natural de dormirmos à noite e nos mantermos acordados durante o dia. Por isso, a melatonina tem um papel-chave na regulação do nosso relógio interno; é nosso sistema interno que diz ao corpo quando dormir e quando acordar”, explica Dra. Karina.

Melatonina antes de ir para a cama?
A melatonina é uma das substâncias mais usadas para tratar distúrbios do sono em crianças e adolescentes. Entretanto, pais cujos filhos penam na hora de ir dormir sempre foram obrigados a importar as cápsulas, pois, no Brasil, ela não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O fato é que mais e mais estudos reforçam as evidências de que a melatonina pode ser uma grande ferramenta terapêutica para crianças com TEA”, comenta a neuropediatra.

Outra revisão, publicada no ano passado no Journal of Pediatric Care por duas pesquisadoras espanholas, apontou que cerca de 7% das crianças autismo e que sofrem com problemas de sono fazem uso da substância e que ela não só ajuda a minimizar o problema, como também a reduzir os distúrbios de comportamento, quando administrada em pequenas doses, entre 30 e 60 minutos antes de dormir. A dosagem, claro, depende da idade e do peso da criança. Os estudos não apontaram nenhum efeito colateral.

Como obter o produto
No Brasil, a melatonina pode ser obtida de duas maneiras: por importação do produto, ou ainda em farmácias de manipulação, graças a uma liminar concedida para uma empresa de insumos farmacêuticos. Porém, é importante ressaltar que para comprar a melatonina no Brasil é preciso ter a receita médica, pois para crianças a dosagem é diferenciada. Os pais não devem ministrar o medicamento por conta própria, ou seja, o ideal é conversar com o médico que acompanha a criança.

Novartis, Sociedade Americana de Patologia Clínica (ASCP) e Sociedade Americana do Câncer (ACS) unem forças para combater o câncer na Etiópia, em Uganda e na Tanzânia

27 de novembro de 2017 Ray Santos

O objetivo é fornecer aos pacientes diagnóstico rápido de câncer e cuidados adequados O foco inicial será na Etiópia, em Uganda e na Tanzânia O câncer está aumentando na África, com mais de 500 mil mortes
São Paulo, 27 de novembro do ano 2017 – A Novartis, a Sociedade Americana de Patologia Clínica (ASCP) e Sociedade Americana do Câncer (ACS) anunciaram que trabalharão juntas na elaboração de uma abordagem comum para melhorar o acesso ao tratamento de câncer na África Subsaariana. Cada parceiro traz conhecimentos únicos em diagnóstico e tratamento da doença e complementa o trabalho que a Clinton Health Access Initiative (CHAI) está fazendo para aprimorar a obtenção de medicamentos oncológicos acessíveis e de qualidade comprovada na região.

A ASCP criará locais com capacidade para fazer análise imuno-histoquímica (IHC) em dois laboratórios hospitalares da Etiópia e da Tanzânia. A ACS dará suporte no treinamento de profissionais de saúde na Etiópia, na Tanzânia e em Uganda para garantir processos de qualidade no transporte de amostras de biópsia e na administração de quimioterapia. A Novartis fornecerá financiamento para apoiar o trabalho técnico. Esta iniciativa servirá de piloto para o lançamento futuro de ações similares em outros países.

“A imuno-histoquímica é necessária para que os oncologistas tratem muitos tipos de câncer”, diz o CEO da ASCP, Blair Holladay, médico PhD. “Esta parceria nos permitirá fornecer triagem e diagnóstico de alta qualidade, com rapidez e precisão, levando o tratamento de câncer para outro nível no país”.

“A Sociedade Americana do Câncer tem o prazer de fazer parte desta iniciativa para disponibilizar tratamento de câncer de alta qualidade para pessoas na Etiópia e na Tanzânia. Vamos abordar alguns dos desafios mais preocupantes que os pacientes enfrentam ao obter acesso a este tratamento de alta qualidade”, diz Sally Cowal, vice-presidente sênior de controle global de câncer na ACS.

O câncer está em ascensão na África Subsaariana. Aproximadamente 650.000 pessoas na região desenvolvem a doença anualmente e cerca de 510.000 mortes ocorrem a cada ano devido ao tratamento limitado. Mais de um terço das mortes por câncer na África são de tipos facilmente evitáveis e/ou tratáveis, se detectados precocemente.

“Um remédio é tão bom quanto o sistema que o entrega”, diz o Dr. Harald Nusser, chefe de negócios sociais da Novartis. “Através de nosso financiamento, direcionamos projetos que têm impacto nos profissionais de saúde e apoiam pacientes durante a sua jornada. Esperamos que esta colaboração forneça diagnóstico precoce e mais efetivo às pessoas com câncer, melhorando a probabilidade de melhores resultados em sua saúde”.

O tratamento do câncer na África ainda está fragmentado. Através desta iniciativa, os parceiros estão sendo conectados às prioridades nacionais de saúde, fortalecendo todo o conjunto de cuidados para pacientes com câncer, desde o treinamento para melhor diagnóstico e cuidado e maior acesso ao tratamento, até a defesa de diretrizes nacionais para tratamento da doença.

Programa da ASCP para criação de locais para análise IHC

O diagnóstico e o tratamento do câncer exigem triagem e testes de alta qualidade, rapidez e precisão. Isso inclui a interpretação da histologia para doenças como o carcinoma mamário, que requer a IHC para determinar tratamentos específicos e direcionados para cada paciente. Um laboratório de patologia equipado para produzir hematoxilina e mancha de eosina – uma das principais manchas na histologia – não é suficiente, mesmo com um patologista competente presente e reagentes adequados e consumíveis. A imuno-histoquímica é necessária para os oncologistas tratarem muitos tipos de câncer.

O ASCP se concentrará na melhoria do acesso aos equipamentos de diagnóstico; fornecer treinamento em todo o laboratório e aumentar o acesso às terapias para os cânceres diagnosticáveis com a IHC; e garantir o gerenciamento da cadeia de abastecimento para reagentes e suprimentos da IHC. Este trabalho está alinhado com as estratégias de saúde da Etiópia e da Tanzânia, que detalham a necessidade da IHC como parte dos serviços de diagnóstico, especificamente para promover a luta contra o câncer de mama.

Programa ChemoSafe da ACS

À medida que o uso de quimioterapia aumenta, o mesmo ocorre com o risco de exposição ocupacional. Vários ministérios de saúde africanos solicitaram assistência da ACS para melhorar a segurança no gerenciamento da quimioterapia, já que muitos hospitais da região enfrentam desafios distintos de outros países. Por exemplo, ambientes de trabalho muito quentes tornam desafiador para a equipe trabalhar por longos períodos com a vestimenta adequada, luvas e máscaras. Grandes centros de tratamento de câncer, com áreas espalhadas por vários edifícios, podem exigir que a equipe leve suprimentos por longas distâncias, muitas vezes ao ar livre, em temperaturas quentes que podem comprometer as amostras. Além disso, a capacidade de descarte de resíduos com segurança nem sempre é possível.

A ACS implementará o ChemoSafe, uma abordagem abrangente para promover o manuseio seguro e a administração da quimioterapia e o fornecimento de serviços de qualidade aos pacientes na África Subsaariana.

Como parte do ChemoSafe, a ACS coordenará o desenvolvimento e a implementação de um programa de capacitação e fortalecimento de instalações desenvolvido em parceria com a Oncology Nursing Society para melhorar o manuseio seguro e o gerenciamento da quimioterapia, incluindo o uso de equipamentos de proteção como exaustores para proteger a equipe na hora de misturar as drogas da quimioterapia. A ACS também trabalhará com hospitais da periferia para fortalecer os sistemas de coleta e transporte de espécimes de biópsia para os laboratórios centrais de IHC, melhorando a qualidade e o tempo de resposta da amostra. O financiamento da Novartis apoiará o lançamento do programa piloto na Etiópia e sua ampliação para Uganda e Tanzânia.

Hospitais que serão atendidos

O plano é implementar essas iniciativas nos seguintes hospitais da Etiópia, da Tanzânia e de Uganda:

Na Etiópia, o Tikur Anbessa Teaching Hospital (Black Lion), em Addis Abeba, é o único centro que oferece amplos cuidados para câncer no país. Para enfrentar a falta de acesso ao tratamento da doença, o governo reativou seu programa de imuno-histoquímica e lançou um programa ambicioso de expansão do tratamento do câncer de mama para doze hospitais adicionais. Espera-se que o modelo seja um passo essencial para o plano da Etiópia de abrir cinco novos centros para amplo tratamento de câncer até 2020.

Na Tanzânia, o Ocean Road Cancer Institute (ORCI) é o único centro especializado em câncer do país. A ACS está trabalhando com oncologistas no ORCI através do projeto African Coal Coalition (Coalizão Africana do Carvão) para adaptar as diretrizes de tratamento de câncer da National Comprehensive Cancer Network (Rede Nacional de Câncer Abrangente) para a África Subsaariana. Um foco nos próximos anos será o fortalecimento do prognóstico e a obtenção de quimioterapia.

O Hospital Nacional Muhimbili é um centro de cuidados com 1.500 camas na cidade de Dar es Salaam, também na Tanzânia, e que atende mais de 5 milhões de pessoas. É o principal hospital público responsável pelo diagnóstico de pacientes com câncer antes do tratamento. Apesar de ter pessoal especializado, como patologistas e técnicos, o acesso a reagentes para a imuno-histoquímica é um desafio permanente.

O Uganda Cancer Institute (UCI) é o único centro para amplo tratamento de câncer no país. Uganda planeja desenvolver quatro centros públicos adicionais para o tratamento da doença. O UCI desempenha um papel de liderança na região e foi recentemente designado pela Comunidade da África Oriental como centro de excelência em oncologia. Como um hospital de grande volume e um líder regional, é essencial que o UCI estabeleça uma base sólida de entrega de quimioterapia segura e de qualidade. A ASCP e a ACS estão apoiando o novo programa de telepatologia do UCI.

Sobre a ASCP

Fundada em 1922 em Chicago, a ASCP é uma sociedade profissional médica com mais de 100 mil membros, entre patologistas anatômicos e clínicos certificados, residentes e fellows de patologia, profissionais de laboratório e estudantes. A ASCP fornece excelência em educação, certificação e defesa em benefício de pacientes, patologistas e profissionais de laboratório. Para saber mais, visite ASCP.ORG. Siga-nos no Facebook, Twitter, LinkedIn, Instagram e YouTube.

Sobre a ACS

A Sociedade Americana do Câncer (ASC) é uma força de base global com cerca de 2 milhões de voluntários dedicados a salvar e celebrar vidas e a liderar a luta por um mundo sem câncer. A partir de pesquisa inovadora, fornecimento de hospedagem gratuita perto dos locais de tratamento, uma linha telefônica de apoio 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias no ano, fornecimento de transporte gratuito para o tratamento e convocação de ativistas poderosos para criar consciência e impacto, a ASC é a única organização que ataca o câncer em todas as frentes. Para mais informações, acesse www.cancer.org. A ACS não endossa nenhum serviço ou produto.

Sobre o Novartis Social Business

O Novartis Social Business faz parte do Grupo Novartis, uma das maiores empresas de saúde do mundo. A unidade centra-se em programas que têm um impacto real no acesso a medicamentos para pessoas em países de baixa renda. Estes programas são projetados para serem sustentáveis a longo prazo, sem depender de doações, financiamento ou subsídios. Um dos principais programas é o Novartis Access, um portfólio de medicamentos contra doenças-chave não transmissíveis (DNTs), incluindo câncer de mama. Além do portfólio, o Novartis Access também associa-se a entidades públicas e privadas para oferecer atividades de capacitação e apoiar os sistemas de saúde na prevenção, diagnóstico e tratamento de DNTs. O Novartis Social Business é gerenciado operacionalmente pela Sandoz, a divisão da Novartis de genéricos e biosimilares. Para mais informações, por favor visite: http: //socialbusiness.novartis.com

Espectadores em 62 cidades assistem à transmissão do Sindusfarma sobre a RDC 73/2016

Cerca de 500 profissionais da indústria farmacêutica, em 62 cidades, assistiram à transmissão do Sindusfarma do workshop da Anvisa sobre a RDC 73/2016, realizada ao vivo na tarde desta segunda-feira (27). O encontro aconteceu no auditório da Agência, em Brasília.

O encontro discutiu os procedimentos referentes ao PATE (Parecer de Análise Técnica), que as indústrias farmacêuticas têm de submeter à Agência, entre outros temas.

Os técnicos da Anvisa receberam perguntas e comentários dos profissionais conectados via internet.

Frente Parlamentar em Defesa da Hemobrás visita sede da estatal

Em 27/11/2017 – 18:11

A Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), em Goiana, na Zona da Mata Norte, recebeu, nesta segunda (27), a visita de deputados da Frente Parlamentar em defesa da estatal. Orçado em mais de R$ 1 bilhão, o empreendimento deverá ter 20 prédios e 48 mil metros quadrados de área construída. O parque fabril começou a ser erguido em 2011, mas ainda falta a conclusão de 30% da obra.

Os contratos da estatal com empresas estrangeiras preveem a produção de hemoderivados e biofármacos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como a transferência de tecnologia para que esses produtos sejam fabricados nacionalmente.

Esses processos, contudo, estão parados devido a problemas com licitações e à interrupção de parceria com a empresa irlandesa Shire pelo Ministério da Saúde (MS). A pasta vem demonstrando a intenção de transferir a produção do medicamento fator VIII recombinante, uma das principais fontes de renda da estatal, para o município de Maringá, no Paraná.

A deputada Priscila Krause (DEM), coordenadora da Frente, considerou a visita importante para que fosse conhecida a dimensão das atividades previstas para a Hemobrás. “É uma gama de pacientes que dependem que a estatal funcione. Eu diria que é um caso de soberania e de segurança nacional”, comentou.

Segundo a democrata, o colegiado deverá acompanhar de perto o processo de judicialização, como a repactuação entre o Ministério da Saúde com a empresa Shire, que produz os recombinantes, e os impasses entre o laboratório francês LFB com a Anvisa. “Também vamos monitorar o processo de licitação do prédio de armazenamento da Hemobrás”, explicou Krause.

Além da coordenadora do grupo parlamentar, participaram da visita Socorro Pimentel (PSL), vice-coordenadora do colegiado, Roberta Arraes (PSB) e o deputado Bispo Ossesio Silva (PRB).

Impasse –  Em julho deste ano, uma decisão do ministro da Saúde, Ricardo Barros, interrompeu a Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Hemobrás e a Shire Farmacêutica Brasil para a transferência de tecnologia de produção do fator VIII recombinante. O ministério alegou que, em cinco anos, não houve evolução no processo.

De acordo com a empresa irlandesa, os problemas no repasse da tecnologia aconteceram principalmente em razão da falta de investimentos na estatal. A Shire diz ter apresentado uma proposta de readequação da parceria, meses antes da suspensão determinada pelo ministro, propondo a injeção de US$ 250 milhões na Hemobrás.

Segundo o gerente de Incorporação de Tecnologia e Processos, Antônio Edson Lucena, o recombinante é fundamental para o atual equilíbrio econômico da estatal. “Hoje em dia, ele é o carro-chefe no faturamento da empresa.”

No dia 10 deste mês, a 3ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco determinou que o Ministério da Saúde formalizasse o pedido de compra do recombinante no âmbito da parceria da Hemobrás com a Shire, em um prazo de 72 horas. Até o momento, o órgão não realizou a nova requisição. O pedido deveria ter sido feito em agosto para dar conta do tempo de produção e abastecimento da população a partir de fevereiro de 2018, quando vence o último contrato firmado entre o MS e a Hemobrás para garantir o fornecimento de medicamentos.

Plenário – À tarde, durante a Reunião Plenária, a deputada Priscila Krause compartilhou com os demais parlamentares as observações colhidas pelo colegiado durante a visita à estatal. “Se, por um lado, encontramos lá um galpão armazenando R$ 180 milhões em equipamentos por conta de atrasos nas obras, vimos também a etapa de manejo do plasma sanguíneo em pleno funcionamento”, relatou. Segundo ela, a Frente permanecerá utilizando “mecanismos institucionais de pressão, para que a estatal – que já é uma realidade – possa ser efetivada em sua plenitude”, acrescentou.

Em apartes, os deputados Bispo Ossesio Silva e Roberta Arraes também fizeram relatos da visita. “É importante trabalhar para que a Hemobrás funcione regularmente, garantindo o barateamento dos medicamentos utilizados por hemofílicos e outros pacientes do SUS”, disse Silva. “Precisamos unir forças em busca de soluções para a estatal, uma empresa brasileira que beneficiará as pessoas que mais precisam”, concluiu Arraes.

Lotes falsificados de Hormotrop são proibidos

O medicamento apresentou características divergentes das registradas na Anvisa.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 27/11/2017 15:05
Última Modificação: 27/11/2017 15:34

A Anvisa determinou a proibição do medicamento HORMOTROP nas concentrações de 4UI e 12UI por apesentar características divergentes das que foram registradas. Com isso, fica proibida a distribuição, o comércio e o uso do medicamento. Os lotes CA 30655 Hormotrop 4UI, acompanhado do diluente de lote 001026443, Hormotrop 12UI e CC60278, pó liófilo injetável, e Hormotrop 12UI com diluente lote 13010899 na composição.

Também foi determinada a apreensão e inutilização do produto em todo o Brasil.

Composição divergente do registro

A empresa Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo Ltda, que possui o registro do medicamento HORMOTROP nas concentrações de 4UI e 12 UI (pó liofilizado + diluente), identificou a falsificação dos lotes em questão. Os produtos apresentaram características divergentes daquelas registradas na Anvisa e não são fabricados pela empresa. Trata-se, portanto, de uma falsificação.

Lotes falsificados

Hormotrop 4UI, lote CA 30655, acompanhado do lote de diluente 001026443

Hormotrop 12UI, pó liófilo injetável, contendo em sua composição o diluente lote 13010899

Hormotrop 12UI pó liófilo injetável, lote CC60278

A medida está nas resoluções n° 3.127 e n° 3.128, de 24 de novembro de 2017, publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27/11).