9 pontos que mostram que o associativismo é a alternativa para pequenas e médias empresas

Domingo, 26 Novembro 2017 09:00 Escrito por Paulo Fabrício Ucelli
A comprovação do sucesso do associativismo e simples, bastando observar os números relacioandos ao mercado farmacêutico. A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), que reune 56 redes de todo pais que representam quase 10 mil farmácias, observou um crescimento no faturamento de 20,8% nos 10 primeiros meses de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. Já para o restante do mercado o crescimento foi de 12,85%, segundo dados da IQVIA.

Mas, o que é associativismo, e por que possibilita tantos benefícios? O associativismo é uma metodologia aplicável em empresas de qualquer segmento econômico, desde que utilizem a mesma matéria-prima, comercializem os mesmos produtos ou prestem o mesmo tipo de serviço.

Para tal, é necessário um grupo mínimo de empresas que, após estudos de viabilidade econômica, possa suportar os custos de implantação e de manutenção de uma central de negócios, marketing e serviços, apresentando-se, assim, como uma solução inovadora para resolver os problemas das pequenas e médias empresa.

"De maneira geral, empresas sozinhas não conseguem enfrentar a concorrência das grandes corporações. Por isso, o associativismo surge para fortalecer os pequenos e médios negócios, tornando-os competitivos, a fim de elevar o padrão de qualidade de seus produtos e serviços, minimizando custos e possibilitando seu acesso a novos mercados consumidores", explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

O dito popular “a união faz a força” se encaixa perfeitamente na definição do que é associativismo – colaboração entre empresas com interesses em comum, a fim de obter vantagens econômicas e de gerenciamento, por meio de auxílio mútuo.

Juntos, os associados trabalham para reduzir os custos operacionais, obter melhores condições de prazo e preço, estratégias de vendas e estimular o desenvolvimento técnico e profissional dos colaboradores e empresários

Para entender melhor como funciona o associativismo, Tamascia levantou os principais pontos relacionados ao tema:

– União– o Associativismo proporciona uma união capaz de fazer os empresários pensar coletivamente e permite a troca de experiências que os faz crescer conjuntamente.
– Aculturamento– os empresários com perfil associativista têm ganhos significativos no que se refere à cultura empreendedora.
– Compra Conjunta– a realização de compras conjuntas proporciona aos empresários maior poder de barganha e acesso a grandes fornecedores do mercado.
– Fixação da Marca – a utilização de uma marca forte na fachada e nas dependências do estabelecimento associa o negócio à Rede.
– Capacitação de Pessoal– a qualificação dos empresários e seus funcionários proporciona melhoras na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento aos clientes.
– Lucratividade – a aplicação de melhores margens de comercialização faz com que as empresas apresentem um aumento considerável em seu faturamento.
– Parcerias– as parcerias com os fornecedores são essenciais para a implementação de ações promocionais nos estabelecimentos. Mas fortalecê-las é fundamental para o desenvolvimento de uma rede associativista.
– Conceito de Loja– as recomendações da rede quanto ao visual dos estabelecimentos têm proporcionado uma melhoria significativa no “conceito de loja” dos empresários, desde a fachada, o layout interno e externo, passando pela uniformização e aparência dos funcionários até a informatização e modernização de processos.
– Competitividade– ao comprar bem e barato, maximizar e diversificar o mix de produtos, entender as reais necessidades dos clientes, superar suas expectativas, capacitar-se gerencialmente, viabilizar treinamentos para a equipe de colaboradores e organizar melhor o estabelecimento como um todo, as lojas tornam-se mais competitivas e ganham visibilidade no mercado.

Edison Tamascia é empresário do varejo farmacêutico há 40 anos. É presidente da FEBRAFAR (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), da rede de Drogarias Ultrapopular e da administradora de redes Farmarcas.

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Acreanos voltam a Curitiba para aprofundar conhecimento sobre saúde farmacêutica do Paraná

Mais uma vez o Departamento de Assistência Farmacêutica (AF) da Secretaria de Estado da Saúde recebeu a visita de uma comitiva de outro estado para conhecer as experiências de sucesso do Paraná. Nesta semana os visitantes foram profissionais da Secretaria de Estado da Saúde do Acre.

Desde segunda-feira (20) o gerente do Departamento de Assistência Farmacêutica acreano, Renato Veroneze, e a farmacêutica da Divisão de Gestão de Medicamentos, Thisiane Olievira, conheceram todas as nuances do trabalho para atender a população do Paraná.

“O Paraná é visto como referência nacional em qualidade de serviço para outros estados. Temos interesse em levar as experiências que foram implementadas aqui para reestruturar a assistência farmacêutica no Acre. Estamos aprendendo muito e, com certeza, vamos atingir nosso objetivo de maneira mais assertiva”, frisou Veroneze.

Na visita os técnicos viram todas as áreas que envolvem a assistência farmacêutica. Eles foram ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde é feita a compra, armazenamento e distribuição dos medicamentos no Estado, a farmácia da 2ª Regional de Saúde metropolitana e o Consórcio Paraná Saúde (CPS). Visitaram também o Departamento de Logística da Saúde, onde são feitas a compra e a distribuição dos materiais médico-hospitalares.

“Não é a primeira vez que outros estados vêm conhecer nosso trabalho. Isso é muito gratificante, pois mostra o comprometimento que temos com a organização, que deixa ainda mais eficaz o atendimento ao paciente. Acredito que conseguimos mostrar como a boa gestão pode ser o diferencial na hora de atender a população com qualidade”, disse a diretora do Cemepar, Suzan Alves, Suzan.

No Consórcio Paraná Saúde eles conheceram como é realizada a compra centralizada de medicamentos para 397 municípios. Estes medicamentos têm como função suprir a demanda dos produtos que devem estar acessíveis à população nas unidades básicas de saúde.

A visita foi incentivada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), presidido pelo secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto.

“Foi muito importante para conhecermos os processos de trabalho. Nossa assistência farmacêutica é um pouco diferente. Lá temos certas peculiaridades que não acontecem no Paraná. Mesmo assim, o que vimos aqui foi um grande aprendizado e ótimas experiências em todos os setores, desde o almoxarifado até a gerência que, com certeza, vamos tentar replicar em nosso estado”, destacou a farmacêutica Thisiane.

Foz fica fora de programa para compra de medicamentos

On 24 novembro, 2017

Curitiba e Foz do Iguaçu são as únicas cidades do Paraná que ainda não estão consorciadas no programa Paraná Saúde do Governo do Estado. Com isso, a prefeitura não pode comprar medicamentos da assistência farmacêutica básica com desconto de até 40% no preço dos medicamentos.

Atualmente, 397 cidades paranaenses estão vinculadas ao consórcio, que liberou, R$ 38 milhões para compra de medicamentos. Neste ano, além de medicamentos e produtos para a saúde, a entidade iniciou a aquisição e distribuição de produtos médico-hospitalares. A logística de distribuição é feita através das 22 regionais de saúde do Estado.

O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, diz que a experiência inovadora iniciada em 1999 no Paraná é exemplo para outros estados e municípios. “Temos recebido comitivas de outros estados que vêm conhecer a solução adotada aqui”, explica Caputo.

“Além de otimizar os recursos da assistência farmacêutica, esse formato garante a autonomia dos municípios, que podem selecionar e quantificar os medicamentos necessários de acordo com a realidade local”, disse Caputo Neto.

Para o presidente do consórcio, Ernesto Alexandre Basso, a parceria com o Governo do Estado vai muito além do repasse de valores. “Sem a presença do Governo do Estado o consórcio não se viabilizaria”, afirma.

Segundo ele, além do financiamento estadual, toda a estrutura necessária para armazenamento e logística de distribuição é feita através da Secretaria da Saúde. “Esse apoio garante que nossos cidadãos tenham acesso a medicamentos gratuitos e de qualidade”, disse o prefeito.

Segundo Basso, somente dois municípios ainda não são consorciados: Curitiba e Foz do Iguaçu. Todos os demais podem usufruir da estratégia de compra centralizada, que tem garantido os menores preços de medicamentos do país e desafogado os prefeitos e secretários municipais na assistência farmacêutica municipal.

“A concepção do consórcio teve a intensa participação do atual secretário Caputo Neto, que tem se mostrado um grande aliado dos municípios. Só podemos agradecer a esse apoio fundamental para nossas cidades”, finalizou Basso.

Fonte: Foz.portaldacidade

Compêndio reúne legislação sobre distribuição de medicamentos

O compêndio “Legislação Sanitária Aplicada às Boas Práticas de Distribuição”, editado pelo Sincamesp, em parceria com o Sindusfarma, foi lançado na sexta-feira (24), em encontro no auditório da entidade.

Organizado pelo Prof. Lauro Moretto, presidente emérito da Academia Nacional de Farmácia, a obra reúne leis, decretos, resoluções e portarias, nas esferas federal, estadual e municipal, que disciplinam as atividades dos setores de distribuição de medicamentos e produtos para a saúde.

"Estamos felizes porque muita gente veio receber o livro para poder adotá-lo em suas empresas", disse Moretto.

Adicionalmente, o livro tem a finalidade de contribuir para o aperfeiçoamento das boas práticas de distribuição de fármacos, medicamentos e cosméticos, entre outros itens.

Dimensão continental

Participaram do evento Reinaldo Mastellaro, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Drogas e Medicamentos, Correlatos, Perfumarias, Cosméticos e Artigos de Toucador no Estado de São Paulo (Sincamesp); e Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma.

"A parceria entre o Sindusfarma e o Sincamesp é muito saudável; há o reconhecimento do trabalho das distribuídoras, que prestam serviço na distribuição de medicamentos num país de dimensão continental, que dispõe de aproximadamente 70 mil drogarias", disse Mastellaro.

Gestão Doria descarta remédios doados no mês do vencimento

Os medicamentos foram entregues pelos fabricantes com data próxima do vencimento, conforme a CBN mostrou em junho. O volume do descarte na atual gestão é quase cinco vezes maior que no ano passado.
On 24 novembro, 2017

Prefeitura de São Paulo joga fora até um terço de remédios doados em 90 dias /Crédito: divulgação

A prefeitura de São Paulo precisou jogar fora até um terço de remédios doados por laboratórios farmacêuticos em 90 dias. Os medicamentos foram entregues pelos fabricantes com data próxima do vencimento, conforme a CBN mostrou em junho. O volume do descarte na atual gestão é quase cinco vezes maior que no ano passado.

Os laboratórios doaram à gestão Doria 165 tipos de medicamentos. Metade foi entregue com menos de um ano de validade, conforme a CBN revelou em junho. Por lei, esses remédios não poderiam ser comercializados pelos fabricantes.

No meio do ano, o prefeito João Doria negou que os remédios perto de vencer estocados nas unidades de saúde teriam descartes significativos.

Mas o que era pra ser solução não saiu como planejado. A CBN teve acesso com exclusividade à lista dos comprimidos que precisaram ser descartados nos meses de junho, julho e agosto. Há entre eles antidepressivos, antipsicóticos, diuréticos e antibióticos.

O total de medicamentos jogados fora nestes meses é de quase três toneladas. Foram 157 mil comprimidos descartados contra somente 35 mil no mesmo período do ano passado, quase cinco vezes mais.

A aposentada Sueli Aparecida teve que jogar fora o remédio gástrico Omeprazol, que venceu em junho.

‘Chegou a vencer eu joguei, porque achei um absurdo. Se na farmácia não pode vender, por que eles podem dar? Minha mãe tem 86 anos, não vou dar uma coisa assim para minha mãe. Tive que jogar fora.’

A caixinha de Omeprazol da Sueli está entre as sete mil que não foram aproveitadas, 25% do total doado entre junho e agosto.

No caso do antidepressivo Clonazepam, do total de 19 mil frascos doados, quase sete mil, ou 35%, acabaram no lixo. No ano passado, só 52 unidades acabaram descartadas.

Já o diurético Espironolactona teve 58 mil comprimidos jogados fora em julho, 22% do total doado. No ano passado, apenas 354 unidades foram descartadas. A amtriptilina, um antidepressivo, teve 54 mil comprimidos que acabaram inutilizadas. No mesmo período de 2016, esse número não chegou a 1500.

Foram parar no lixo ainda 14 mil unidades do antibiótico Claritromicina e 6 mil do medicamento para hipertensão Anlodipino.

A prefeitura explica que há mais motivos para o descarte de remédios além do vencimento, como problemas na embalagem, condições de armazenamento ou recall dos produtos.

A gestão Doria alega que o descarte foi maior em 2017 na comparação com o ano passado pela escassez de remédios na administração anterior.

Mas, de acordo com o site  “Aqui Tem Remédio” da Prefeitura, no ano passado havia estoque desses medicamentos.

O coordenador do programa Remédio Rápido, Joel Formiga, avalia as doações como ‘um sucesso’:

‘Nós tivemos índices muito baixos de medicamentos. Nós temos 81 milhões de doses recebidas em doação e dessas foram descartadas 0,2%. Algumas têm nível um pouco mais alto, outros mais baixo em função da demanda. Tivemos um pouco mais em quantidade porque temos estoque. Você só descarta se tiver estoque. Isso mostra que o programa foi um absoluto sucesso.’

O prefeito João Doria, no entanto, admite que, se os remédios tivessem sido comprados, teria havido um critério maior para evitar o desperdício:

‘Não é bom mesmo sendo material doado para a Prefeitura.  Mas quando ele é comprado a orientação é ter muita precisão, e nesse caso você tem que descartar. Óbvio que nas compras tudo isso vai sendo feito de maneira mais precisa para evitar ter que descartar.’

O edital das doações pedia apenas que os remédios tivessem data de validade preferencialmente superior a seis meses. Na mesma publicação no Diário Oficial, vem determinada a compra de remédios somente com garantia de pelo menos um ano.

A estimativa da Prefeitura é que o dinheiro público usado para pagar a incineração dos medicamentos citados tenha sido de cerca de 60 mil reais.

Todas as empresas que doaram os produtos à prefeitura receberam isenção fiscal e se livraram dos custos do descarte.

Doria anunciou em fevereiro a doação de 120 milhões de reais em remédios. Só que até hoje, as unidades de saúde receberam somente 10% desse valor.

Segundo a gestão, isso acontece porque um laboratório que prometeu entregar os 90% restantes não doou os remédios. A prefeitura não informa qual é esse laboratório.

Mesmo após dez meses, o dado incorreto continua exibido no Portal da Transparência.

Fonte: CBN

11º ENIFarMed-Encontro Nacional de Inovação em Fármacos e Medicamentos

24/11/2017

Dentro de poucos dias – 4 e 5 de dezembro – teremos a realização do evento 11º ENIFarMed, agora pela primeira vez no Rio de Janeiro, na sede da Firjan. Este é um evento que se tornou tradicional como o fórum de discussão das questões relativas às políticas públicas de estímulo à inovação tecnológica nos setores de farmoquímicos e medicamentos.

A sua relevância e seu resultado pode ser aquilatado pelo fato de que os Secretários de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), em quase todos esses anos utilizaram o evento para apresentar e discutir suas políticas de fomento, assim como a Anvisa e outros órgão das políticas de saúde.

Este ano o evento ganhou extrema importância pelas incertezas que têm marcado o período, mas apesar dessas dificuldades, ocorrerá de modo intenso e pleno, inclusive com a realização de uma Plenária Internacional. Como têm sido com frequência, será um oferecimento do BNDES, com patrocínios de empresas e entidades.

Cabe registrar no período desde o Comunicado 13, que a Protec apresentou a sua posição na Audiência Pública sobre a “Diáspora na Ciência e Tecnologia” no Senado a convite da sua Comissão de Ciência e Tecnologia. A Protec também foi nomeada para a Câmara Técnica Setorial de Fomento da Finep.

(Fonte: Notícias Protec – 24/11/2017)

1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde é adiada

O encontro, que iria ocorrer entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, terá data a ser definida.

Publicado: 25/11/2017 06:20
Última Modificação: 25/11/2017 06:46

A etapa nacional da 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde (CNS) foi adiada. A data do evento, que iria ocorrer entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro deste ano, ainda não está definida.

O adiamento foi motivado por judicializações no processo licitatório para a realização da Conferência.

Encontro

A proposta da 1ª CNS é reunir representantes de todas as regiões do país para discutir uma política nacional de vigilância em saúde, que inclui também a vigilância sanitária.Para a Conferência, a Anvisa organizou nove propostas de diretrizes para consolidar as ações de promoção e proteção da saúde da população.

As propostas da Anvisa são voltadas para a construção de uma política nacional e que considerem o tamanho do país e suas diferenças. O texto foi construido a partir de discussões realizadas com estados e municípios. Ao todo foram três conferências livres que ocorreram em junho deste ano.

Conheça as propostas da Anvisa para a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.

Vacina da febre amarela tem validade?

Dose contra a febre amarela não precisa ser renovada e isso vale independentemente de quando você tomou a vacina.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 24/11/2017 15:54
Última Modificação: 24/11/2017 16:33

Quem já foi vacinado pelo menos uma vez contra a febre amarela não precisa fazer uma nova visita ao posto de saúde. A avaliação sobre a vacina mostrou que uma única dose é suficiente para proteger contra a transmissão da febre amarela.

Até alguns anos atrás, a recomendação era de que a vacina fosse renovada de dez em dez anos, mas em 2014 a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou sua orientação quando conclui que o reforço da dose não é necessário para manter a proteção contra a doença.

No início deste ano o Brasil adotou a recomendação da OMS.

Tomei a vacina antes da mudança. O que faço?

Não é necessário se vacinar novamente. A vacina continua sendo a mesma. O que mudou foi o entendimento sobre a sua validade que até alguns anos atrás não era totalmente conhecida. Este tipo de revisão da validade de uma vacina pode acontecer porque são necessárias vários anos, e às vezes décadas, para ter certeza do período de validade da proteção de um medicamento como este.

Quem já tem o certificado não precisa trocar ou renová-lo. Quem já foi vacinado, mas não tem o certificado, precisa apenas agendar um horário em um posto de emissão do CIVP e apresentar o cartão nacional de vacinação com os dados da vacina. A vacina contra a febre amarela pode ser tomada em um posto de saúde ou em uma clínica particular.

Quais são os países que exigem o CIVP? A consulta poderá ser realizada no endereço: http://www.anvisa.gov.br/viajante. Clique no link: “Verifique as orientações para o país de destino” e serão apresentadas recomendações para sua viagem e a indicação da existência ou não de exigências sanitárias. Se houver exigência sanitária, será necessária a apresentação do certificado CIVP.

Como obter o CIVP?

A emissão do CIVP é gratuita e feita nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa, localizados em Portos, Aeroportos e Fronteiras. Desde abril de 2011, o certificado também pode ser emitido em Unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) credenciadas, como postos de saúde e hospitais, e nas clínicas particulares credenciadas para essa finalidade.

Vale ressaltar, que os Postos da Anvisa não aplicam a vacina – apenas emitem o certificado. A vacina deve ser tomada nos serviços de saúde públicos e particulares, devidamente habilitados.

Para visualizar a lista dos serviços de vacinação privados credenciados acesse o endereço eletrônico http://www.anvisa.gov.br/viajante. Clique sobre o link “Centro de Orientação à Saúde do Viajante” e, após, no link “Consulte a lista completa dos Centros”.
Quais os documentos necessários?

– Cartão de vacina e documentos pessoais.

São aceitos como documentos de identificação pessoal a Carteira de Identidade (RG), o Passaporte e a Carteira de Motorista válida (CNH), entre outros.

A apresentação da certidão de nascimento é aceita para menores de 18 (dezoito) anos. Ressalta-se que crianças a partir de 9 (nove) meses já começam o esquema de vacinação.

A população indígena que não possui documentação está dispensada da apresentação de documento de identidade.

Para agilizar o atendimento, o interessado pode realizar um pré-cadastro no endereço http://www.anvisa.gov.br/viajante ao clicar na opção “cadastrar novo”.

Só o viajante pode assinar o CIVP?

Para obter o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), é imprescindível a presença do interessado (viajante) nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.

Como se trata de um documento de validade internacional, a autoridade sanitária deverá garantir que a assinatura constante do CIVP seja idêntica à do Passaporte ou à da Carteira de Identidade (RG).
E quando se tratar de criança / adolescente menor de 18 anos?

a) Necessidade da presença do menor:

Não é necessária a presença da criança ou adolescente menor de 18 (dezoito) anos quando seus pais ou responsáveis solicitarem a emissão do seu CIVP nos Centros de Orientação para a Saúde do Viajante.

b) Necessidade de assinatura:

– No caso de menores que não assinam o nome, o responsável pelo menor deverá assinar o documento.

– No caso de menores que já assinam o nome, orienta-se que o CIVP seja assinado de forma idêntica aos demais documentos (Passaporte ou Carteira de Identidade) da criança ou do adolescente.

Mas fique atento, o CIVP sem a assinatura torna o documento inválido e a autoridade do país de destino poderá deportar o viajante por esse motivo.
No caso de conexão ou escala em outros países, há necessidade do certificado?

Dúvidas sobre a aplicação das normas de controle sanitário, incluindo a necessidade de apresentação do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia em países onde se faz conexão ou escala, devem ser esclarecidas com a representação do próprio país (consulados / embaixadas) ou com a empresa aérea que opera nesses destinos.

O que fazer em caso de perda ou extravio?

Em caso de extravio do cartão de vacinação, o usuário deverá se dirigir à unidade de saúde onde tomou a vacina e solicitar a segunda via do documento.

Também pode procurar um dos Centros de Orientação de Viajantes da Anvisa para emitir gratuitamente uma nova via do certificado.

Quando a vacina é contraindicada?

Para casos em que a vacinação ou a profilaxia é contraindicada, o Regulamento Sanitário Internacional – RSI determina que o viajante deverá estar de posse de atestado médico que explique os motivos da contraindicação, escrito em inglês ou francês, não sendo determinado um modelo específico para esse documento. O RSI também determina que o país de destino tem autonomia para aceitar a contraindicação ou adotar uma dessas medidas adicionais para entrada do viajante.

A Anvisa divulga um modelo de atestado de isenção sugerido para esse fim, a ser emitido por um profissional médico.

O Centro de Orientação ao Viajante poderá chancelar atestado médico de contraindicação que esteja escrito em português, emitindo o Certificado de Isenção, destacando que esse documento não é previsto no RSI e tem a mesma validade que o atestado médico escrito em inglês ou francês. Para esses casos, faz-se necessário que, na avaliação do profissional médico, esteja explícito o porquê da contraindicação à vacina. As possibilidades de contraindicações para a imunização contra a Febre Amarela são: gravidez; alergia a componentes da vacina e pessoas imunodeprimidas. Como recomendação geral de qualquer imunização, consideram-se, ainda, a ocorrência de hipersensibilidade; histórico de reação anafilática após ingestão de ovo e presença de neoplasia maligna.

Demais motivos de contraindicação para vacina contra a febre amarela (Exemplo: idade superior a 60 anos, aleitamento materno, uso de outros medicamentos que não sejam imunossupressores), não são chancelados pela Agência. Nesses casos, o médico que avaliar a contraindicação é quem deverá atesta-la em inglês ou francês. O profissional poderá utilizar o modelo disponibilizado no site da Anvisa.

Vacina promete proteger até 91% contra as cepas de meningite B

On 24 novembro, 2017

vacina, vacinação criança Vacina contra meningite B servirá para pessoas de todas as faixas etárias, incluindo crianças, afirmou o estudo

Uma nova vacina contra a meningite B foi desenvolvida para proteger o organismo de nove das 10 cepas – ou estirpes, que são as linhagens de um mesmo microrganismo – da doença. De acordo com os criadores do imunizante, a proteção é garantida em até 91% dos casos desta variação da inflamação.

A meningite B é a forma mais comum de meningite bacteriana e, de longe, a mais difícil de se prevenir porque existem muitas cepas a serem alvo. No entanto, os cientistas afirmam que a vacina, chamada de MenB-4C, poderá agir com a maior chance de eficácia na imunização de crianças e adultos.

A substância ainda está passando por alguns testes nos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos e na empresa farmacêutica GlaxoSmithKline, fabricante da vacina.

Como funciona

O imunizante possui quatro componentes: três proteínas principais, encontradas na superfície da maioria das bactérias meningocócicas, combinadas com a membrana externa de uma estirpe de meningite B.

Juntos, esses constituintes estimulam o sistema imunológico para proteger contra futuras exposições a bactérias meningocócicas.

O estudo, publicado no mSphere, usou um teste de laboratório chamado Sistema de digitação de antígeno meningocócico (MATS) para analisar seu potencial.

A meningite é uma grande preocupação para os pais. Os adolescentes estão particularmente em risco porque propensos a encontrarem mais tipos de bactérias. As mudanças hormonais também podem torná-los mais suscetíveis.

Estudo

Em 2015, as cepas B da bactéria foram responsáveis por 40% dos casos de meningite em todas as faixas etárias, e mais de 60% dos casos em lactentes com idade inferior a um ano.

Os pesquisadores testaram amostras coletadas entre 2000 a 2008, e chegaram à conclusão de que 91% das cepas bacterianas seriam cobertas pela vacina.

“Estamos muito satisfeitos por ver que a vacina tem o potencial de cobertura da maioria das cepas de bactérias meningocócicas do grupo B atualmente circulando nos EUA”, afirmou o Dr. Gowrisankar Rajam, cientista da saúde no CDC.

No entanto, o especialista ressalta que é importante continuar a análise. “Estamos confiantes de que a técnica utilizada para verificar a cobertura será muito útil para detectar quaisquer alterações na expressão bacteriana desses antígenos”.

Meningite

A meningite é uma doença que pode ser letal, pois é capaz de infectar a corrente sanguínea e o revestimento que envolve o cérebro e a medula espinhal.

A bactéria pode ser transmitida de pessoa para pessoa, através de um contato próximo ou prolongado com secreções respiratórias ou da garganta – como tossindo, beijando ou vivendo de perto.

Outras vacinas contra meningite B já foram aprovadas e são utilizadas, mas até então, nenhuma oferecia uma cobertura tão alta. Os outros grupos da doença, como meningite A, C, Y e W também já têm seus imunizantes circulando pelo mundo.

Fonte: IG

Os desafios da segurança patrimonial na indústria farmacêutica

On 24 novembro, 2017

O Brasil é um dos maiores mercados compradores de medicamentos do mundo, por essa razão a indústria farmacêutica tem registrado anualmente crescimentos expressivos, mesmo nesse ambiente de crise econômica. Considerando o ambiente de forte insegurança que o país atravessa, essa indústria também se tornou um importante alvo da violência, já que seus produtos têm fácil revenda nos mercados negros e valores agregados elevados. Sendo assim, os projetos de segurança para as áreas de fabricação e para a logística de distribuição se tornaram, cada vez mais, especializados e customizados, pensados considerando desde os produtos por elas produzidos ou oferecidos até os locais onde as fábricas estão instaladas.

Esses projetos levam em consideração as características dos produtos, a estrutura física das fábricas ou centros de distribuição e seus fatores de riscos específicos. Além disso, os projetos contemplam a lógica de distribuição e armazenagem e o forte alinhamento com as políticas de compliance difundidas para os funcionários (sigilo, confidencialidade, projetos, etc.). Como característica fundamental desse segmento industrial, os controles de acesso são tidos como prioridades. Quando esse recurso está bem controlado, o foco fica direcionado para os problemas que podem ocorrer de dentro para fora, ou seja, pessoas devidamente autorizadas a frequentar a área interna realizando ou facilitando crimes. Algumas vulnerabilidades desse mercado são importantes para a melhor concepção de um bom projeto de proteção:
Utilizam e armazenam grandes quantidades de produtos controlados; Seus produtos possuem elevado valor agregado e, por serem normalmente pequenos, são de fácil transporte é difícil detecção; Forte necessidade de proteção das patentes (fórmulas e pesquisas) – prevenção de espionagem industrial, trabalho que depende da sinergia entre as áreas de security e segurança da informação; Transporte de grandes quantidades com valores totais transportados elevados, entre outros.

“Além dessas ameaças internas, as indústrias têm outra variável, as ameaças externas, como o roubo de carga, mas há também (pensando em proteção da imagem) a possibilidade de fraude – adulteração dos remédios. Nesse aspecto, um trabalho de inteligência é de extrema importância, detectando, por exemplo, possíveis falsificações vendidas em mercados paralelos”, comenta Alexandre Judkiewicz, Diretor Nacional de Operações do GRUPO GR. A combinação dos recursos físicos, eletrônicos e humanos, suportados por processos claros, rígidos e bem executados é fundamental para esse tipo de indústria. Por essa razão, é fator crítico de sucesso a escolha do time operacional e o forte treinamento desses colaboradores com todos os processos definidos, além do alinhamento com a cultura da empresa que dos fatores comportamentais envolvidos nas interações promovidas pela atuação em campo. Ainda segundo Judkiewicz, a composição de um projeto de segurança para a indústria farmacêutica deverá fundamentar-se em uma análise minuciosa dos riscos e suas potenciais consequências, que servirão de base para a proposição de soluções customizadas para mitigação desses riscos e impactos, tanto financeiros quanto para a imagem da companhia e para a continuidade da operação e do negócio.

Sobre a utilização dos recursos
No que diz respeito aos recursos utilizados, a cerca de controle perimetral continua sendo massivamente usada para proteção dos complexos industriais, atualmente agregando sistemas inteligentes e mais robustos que oferecem mais proteção ao perímetro, como câmeras com recursos inteligentes de análise comportamental, sensores de calor e ruído, alarmes e etc. Na proteção interna, além do controle de acesso, o monitoramento de sistemas de CFTV IP para visualização e gravação a distância e na nuvem são ainda os mais utilizados e também podem agregar softwares analíticos para auxiliar na detecção de situações suspeitas para prevenção e tratamento imediato. Esses sistemas permitem um envio de imagens a qualquer lugar do mundo totalmente digital e sem perda da qualidade onde o gestor de segurança consegue acessar essas gravações em qualquer lugar, seja do celular ou de uma central em tempo real. “Cada complexo industrial e cada centro de distribuição tem sua particularidade, riscos específicos e culturas organizacionais próprias.

Somados as características dos locais onde estão instaladas e da situação de criminalidade que o cercam, os projetos de segurança devem ser elaborados com profundidade, focados nos planos de proteção para cada situação e cenário, considerando planos de emergência para todas as ocorrências prováveis e, fundamentalmente, treinando toda a equipe de segurança e colaboradores regularmente, mantendo-os preparados e prontos para quaisquer adversidades”, finaliza Alexandre Judkiewicz. Sobre o GRUPO GR O GRUPO GR é hoje uma das empresas mais consolidadas no setor de terceirização de serviços. Com 25 anos de atuação e presente em 12 Estados, o GRUPO GR tem um sistema rigoroso de treinamento (teórico, físico e comportamental) que envolve técnicas de aperfeiçoamento operacional, postura e comportamento, modernos conceitos, treinamento nas áreas de segurança, portaria, recepção e limpeza.

Seu principal objetivo está em oferecer soluções customizadas e integradas que aumentem a produtividade e reduzam custos. A empresa promove a capacitação e a reciclagem permanente de seus funcionários, também instruídos através de simulações variadas para solucionar uma tentativa de assalto ou invasão, situações atípicas como ocorrências e possíveis falhas na segurança (equipamentos e fator humano) e procedimentos em casos de emergência. Com mais de 1.100 clientes ativos e milhares de colaboradores, o GRUPO GR é referência em seu setor de atuação, atendendo com eficácia condomínios (residenciais e comerciais), indústrias, hospitais, shopping centers, instituições de ensino, sites logísticos, redes de lojas, construtoras, facilities e empresas de diversos portes e segmentos. Em 2015, o GRUPO GR conquistou o Top of Mind de RH e, em 2016, conquistou a Certificação de MELHORES EMPRESAS EM SATISFAÇÃO DO CLIENTE Visar Planejamento

Fonte: Blog do Patrício Nunes