Anvisa promove Seminário de Inovação e Design Thinking

Será o primeiro evento sobre tendências e experiências em torno do tema direcionado para as Agências.

Publicado: 24/11/2017 00:14
Última Modificação: 24/11/2017 17:21

Na sexta-feira, dia 1º de dezembro, a Anvisa promoverá o I Seminário de Inovação e Design Thinking das Agências Reguladoras Federais. Será o primeiro evento sobre tendências e experiências em Design Thinking direcionado para as Agências.

Teremos as presenças de representantes da Escola Nacional de Administração Pública, do Instituto Serzedello Corrêa, do Departamento de Modernização da Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República.

Não há necessidade de inscrição. As vagas serão limitadas à capacidade do auditório.

Participem!

I SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO E DESIGN THINKING DAS AGÊNCIAS REGULADORAS FEDERAIS

Data: 1º de dezembro (próxima sexta-feira)

Horário: 9h30

Local: Auditório da Anvisa (SIA Trecho 5, Área especial 57, Bloco E, Brasília/DF)

PROGRAMAÇÃO

Edvaldo recebe visita do presidente do Makro

Publicada em 23/11/2017 às 06:34:00

O prefeito Edvaldo Nogueira recebeu, em seu gabinete, na tarde desta quarta-feira, 22, o presidente da rede de supermercados Makro Atacadista, Marcos Ambrosano. A visita foi para anunciar que a loja de Aracaju será reinaugurada ainda este ano, após ser totalmente reconstruída. Em janeiro último, um incêndio destruiu o supermercado.

“Viemos até o prefeito comunicar que, felizmente, estaremos inaugurando a loja até o final do ano. A obra, cujo investimento foi de R$ 20 milhões, está evoluindo muito bem. Informamos ao prefeito que ao longo deste ano mantivemos todos os nossos 115 colaboradores. Já expressamos ao prefeito o desejo de tê-lo conosco para cortar a fita desta reinauguração. Quando definirmos a data, iremos convidá-lo”, afirmou Ambrosano, que realizou a visita acompanhado do diretor jurídico do supermercado, Obedi Neves.

Edvaldo agradeceu a vista e se disse satisfeito em ver a retomada do supermercado. “Após passar por um momento difícil, que foi o incêndio, é motivo de alegria ver que o Makro foi reconstruído e voltará a funcionar na nossa cidade. Também me deixou feliz saber que os colaboradores foram mantidos e agora retornarão aos seus postos de trabalho”, disse.

Inflação nos supermercados sobe em outubro

Novembro 23, 2017 Publicado por Michele Rios Publicado em Negócios Inflação nos supermercados sobe em outubro

O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, aumentou em outubro, com variação de 0,82%, fato que interrompeu a sequência de quatro quedas consecutivas no período de junho a setembro de 2017. Ainda assim, no acumulado dos últimos 12 meses, o indicador aponta redução de 2,09% (sendo de 1,77% neste ano), o que mantém uma trajetória estável em comparação a 2016.

“Os grandes vilões do mês de outubro foram os produtos In Natura, que subiram 7,92%, um aumento que não era observado desde janeiro de 2016 (quando subiu 9,55%). A evolução do mês passado é a nona maior já observada na série histórica que começou em 1994”, avaliou Rodrigo Mariano, economista da APAS.
Apesar da alta em outubro, até setembro, no acumulado do ano, os produtos In Natura registravam queda de 8,71%, e contribuíram de forma importante para o bom resultado do Índice de Preços dos Supermercados em 2017.

Ainda para Rodrigo, “quando são feitas análises dos produtos In Natura nos seus subgrupos, esta avaliação demonstra que o aumento foi generalizado nas frutas e legumes, porém, específico a um produto nos tubérculos”. No geral, as frutas subiram 6,79%, legumes 7,20% e tubérculos 17,01%, o que fez o índice mensal de inflação geral ter o segundo maior aumento do ano.

“Duas frutas de peso na mesa do consumidor tiveram aumentos significativos: o limão (42,92%) teve disparo no preço por conta da entressafra que ocorreu no mês de outubro. Já a laranja (cresceu 13,86%) está com a demanda em alta, porém, o período de seca reduziu a qualidade das lavouras, o que fez com que o preço subisse”, explicou Mariano.

Ao explicar a marcha dos preços dos legumes, o economista reforça que o tomate é o que mais chama atenção. “Fortes perdas em Goiás – que chegaram a 100% em alguns casos, causaram problemas na colheita e no transporte. Já a cenoura observou aumento no atacado, pois houve menor produtividade das lavouras e redução da área de temporada. Em relação aos tubérculos, a batata obteve 54,51% de aumento, devido às chuvas que prejudicaram a colheita além do final de safra”, concluiu.

Na avaliação desde a criação do Plano Real, em 1994, o IPS/APAS apresenta variação acumulada de 214,92%. Em outubro, as variações negativas estiveram presentes em 43,23% dos itens, de acordo com o índice de difusão (proporção das variações de preços negativas), ficando bem abaixo da média para os últimos 12 meses, que é de 49,66%.

“Os próximos dois meses terão ligeira aceleração de preços, naturais pelo aumento da demanda de produtos específicos como panificados (panetone), carnes suínas e bovinas. Ainda assim é plausível que, em 2017, a inflação mensurada pelo IPS termine estável ou com uma pequena elevação”, sinalizou Mariano.

(Redação – Investimentos e Notícias)

Zaffari inaugura segundo hipermercado em Canoas

Loja está localizada no ParkShopping Canoas, novo shopping da cidade

No dia 24 de novembro, às 10h, o Grupo Zaffari inaugura o Hipermercado Zaffari ParkShopping, localizado no ParkShopping Canoas, que passa a receber o público nesta data. Este é o segundo hipermercado da rede Zaffari Bourbon na cidade, que soma 36 unidades no Rio Grande do Sul e em São Paulo. Com 4.500 m² de área de vendas e 35 checkouts, o Hipermercado Zaffari ParkShopping recebeu investimento de R$ 42 milhões, e abre as portas gerando 320 empregos diretos.

Identidade arquitetônica

A arquitetura da nova loja apresenta o layout contemporâneo já visto nas unidades mais recentes inauguradas pelo Grupo Zaffari em Porto Alegre, Caxias do Sul e São Paulo. O projeto alia elementos tradicionais dos antigos empórios, como azulejos brancos em estilo retrô e coberturas em madeira, a um desenho de luz moderno evidenciado pelo teto em tom escuro e por placas rebaixadas em gesso. Já as linhas leves e contemporâneas das gôndolas e mobiliários visam à praticidade de circulação dos clientes e às mais modernas tecnologias de exposição e conservação dos itens.

Mix de produtos

A distribuição das seções do hipermercado é planejada com o objetivo de disponibilizar os produtos de forma eficiente e qualificada, e a grande diversidade do mix, ponto alto da marca, visa possibilitar aos clientes as melhores escolhas em compras. A loja segue o padrão das instalações que conferem à rede um conceito próprio de atuação ao longo dos 57 anos do Grupo Zaffari no setor de autosserviço supermercadista.

Destacam-se no Hipermercado Zaffari ParkShopping os generosos espaços para as seções de hortifrutigranjeiros e panificação, e para áreas frias como as de carnes e fiambres, que utilizam tecnologias sustentáveis e modernos equipamentos de exposição desenvolvidos especialmente para a loja. As seções de higiene, bazar e bebidas, essa com uma ampla variedade de vinhos, cervejas e espumantes, chamam a atenção pela diferenciação do mix.

Localizado no primeiro pavimento do shopping, o hipermercado está ligado diretamente ao andar de estacionamento coberto do empreendimento, facilitando a comodidade dos clientes no transporte das mercadorias.

Dados do Hipermercado Zaffari ParkShopping:

– Endereço: Av. Farroupilha, 4545 (Canoas-RS)

– Área de vendas: 4.500 m²

– Número de checkouts: 35

– Geração de 320 empregos diretos

– Departamentos: Hortifrutigranjeiros, carnes, fiambreria, congelados, padaria, confeitaria, bebidas, entre outros.

– Horário de funcionamento:

* De segunda a sábado, das 8h às 23h
* Domingos e feriados, das 9h às 22h

GRUPO ZAFFARI

O Grupo Zaffari atua há 82 anos no varejo, acumulando 52 anos de experiência no autosserviço supermercadista, e 26 na administração de shopping centers. Atualmente, conta com cerca de 12 mil colaboradores, e tem suas atividades concentradas no Rio Grande do Sul. O Grupo estreou sua atuação fora do Estado em 2008, inaugurando o Bourbon Shopping São Paulo, na capital paulista.

A rede supermercadista é formada por 36 unidades, e é a 6ª maior rede de autosserviço supermercadista do Brasil, conforme ranking da Associação Brasileira de Supermercados. A atuação no setor de shopping centers inclui a rede Bourbon Shopping, formada por sete unidades (seis no Rio Grande do Sul e uma em São Paulo), o Porto Alegre CenterLar e o Moinhos Shopping, ambos em Porto Alegre. Através da participação no Fundo de Investimento Imobiliário Páteo Moinhos de Vento, adquirida em 2012, o Grupo Zaffari passou a atuar também no setor hoteleiro, com o Sheraton Porto Alegre, um dos principais empreendimentos hoteleiros do Estado.

Fonte: Prática
Autor: Dionei Valler
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

Durante a Black Friday, Carrefour.com dá cupom de 20% de desconto

Nesta Black Friday, o Carrefour.com dá cupons de 20% de desconto para os clientes utilizarem nas lojas físicas da rede entre os dias 28 de novembro e 31 de dezembro. Os cupons serão emitidos, por email, para compras realizadas no e-commerce do Carrefour das 20h desta quinta-feira (23) até as 23h59 de sexta-feira (24). Aceitarão os cupons todos os hipermercados, supermercados, lojas de proximidade do Carrefour no país, além do aplicativo Meu Carrefour, exceto drogarias e postos de combustíveis da rede. A emissão do cupom é intransferível, restrita à uma unidade por CPF, não inclui produtos do setor de Eletro das lojas e o desconto para utilização nas lojas físicas será limitado ao valor de R$ 100,00, ou seja, o tamanho do desconto é sempre proporcional ao valor da compra, mas não irá ultrapassar o valor máximo de R$ 100,00. Além disso, o Carrefour oferece ainda um serviço inédito em seu e-commerce nesta Black Friday: o Click&Retire. Pela primeira vez, os clientes poderão realizar suas compras no Carrefour.com e retirar o produto direto nas lojas físicas da rede. O Click&Retire está disponível para mais de 1.000 produtos selecionados e sinalizados no site para retirada em 39 hipermercados Carrefour de 12 Estados mais o Distrito Federal. Mais nosite: www.carrefour.com.br

Assaí Atacadista é inaugurado em Teresina com investimento de R$ 40 milhões

Com 5,3 mil m² de salão de vendas, mais de 350 vagas de estacionamento e 30 check-outs, a operação da loja gerou mais de 560 empregos diretos e indiretos na região

Mais um empreendimento para somar na economia teresinense, mais especificamente na rede atacado. Trata-se da inauguração do Assaí Atacadista, uma loja do ramo alimentício e com alguns itens de departamento no Grande Dirceu, zona Sudeste de Teresina. O evento de abertura aconteceu na manhã desta quinta-feira (23/11), com promoções que atraíram centenas de pessoas, inclusive com uísque importado no valor de R$ 29,90.

O OitoMeia foi conferir o investimento de R$ 40 milhões em Teresina, de forma a identificar a magnitude do empreendimento. Uma loja ampla, várias vagas no estacionamento, trazendo a proposta de um preço competitivo ao consumidor, o que seria o diferencial em relação às demais lojas do mesmo ramo em Teresina, explica Belmiro Gomes, presidente nacional da rede.

“A gente trabalha com um preço extremamente competitivo, abaixo do mercado local. A ambientação da loja ficou muito boa, com uma unidade muito moderna, iluminação em led, ar-condicionado e tudo com um custo muito baixo para oferecer um preço mais agressivo para a população, além de um atendimento diferenciado”, destaca Belmiro.

Um fato que chamou a atenção dos teresinenses diz respeito à loja recém-inaugurada integrar o mesmo grupo ao qual o Extra e Pão de Açúcar fazem parte, sendo ele o GPA. Na ocasião, foi especulado que os dois estabelecimentos passariam a se chamar Assaí Atacadista, mudando, inclusive, as políticas de mercado. Tal informação foi veementemente negada por Belmiro, que também explicou a relação de preço dos três negócios.

“Cada bandeira opera num mercado diferenciado porque cada uma tem um objetivo diferente para seu respectivo público-alvo. Então, também, tem uma tabela de preço diferenciada. A operação do Assaí é num formato atacadista, cujo preço é feito para atender, principalmente, o comerciante, tendo um custo operacional menor. Cada empresa compete pelo seu mercado, de forma independente, sem que haja um alinhamento de preços”, analisa o representante da marca.

O interessante nesta inauguração é que a loja iniciou as atividades um dia antes da campanha mundial do Black Friday, em que o comércio promove descontos. Sobre a loja, a participação do Assaí na data, Belmiro destaca timidez, mas revela que alguns itens estarão com uma promoção especial. Além disso, comenta sobre a escolha de Teresina para esta unidade da rede. “Estamos num processo de expansão e já deveríamos estar aqui há mais de um ano. Há um plano de estarmos em todos os estados do Brasil”, conclui ao OitoMeia.

MAIS DO ASSAÍ ATACADISTA

O Assaí Atacadista possui 124 unidades em 18 estados (AL, AM, BA, CE, DF, GO, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, SE, SP). Negócio de atacado do GPA, a rede opera com o formato Cash&Carry, conhecido como atacado de autosserviço, estando em expansão. Em 2016, a rede inaugurou 13 novas unidades no Brasil e fechou o ano com vendas brutas de R$ 15,7 bilhões, expansão de 39,2% em relação ao ano anterior.

Com a abertura loja em Teresina, que demandou R$ 40 milhões em investimentos, a rede chega a sua 124ª unidade no país, sendo nove lojas abertas nos últimos 45 dias. Com 5,3 mil m² de salão de vendas, mais de 350 vagas de estacionamento e 30 check-outs, a operação da loja gerou mais de 560 empregos diretos e indiretos na região.

Venda de mantimentos via e-commerce cresce 30% no mundo, aponta estudo da Kantar

As vendas de mantimentos por meio de plataformas de comércio eletrônico cresceram 30% nos 12 meses terminados em março de 2017, aponta o relatório “O Futuro do Comércio Eletrônico em FMCG”, elaborado pela Kantar Worldpanel e publicado hoje.

O estudo mostra que o e-commerce representa agora 4,6% de todas as vendas de produtos de grande consumo globalmente. Enquanto o canal está crescendo, o mercado de FMCG caminha lentamente, aumentando apenas 1,3% durante o mesmo período.

O comércio online contribui para o recorde de 36% do crescimento global do FMCG, devendo superar o crescimento do consumo no varejo off-line. “Nossas projeções mostram que em 2025 o FMCG on-line será um negócio de US$ 170 bilhões e manterá uma participação de mercado de 10%”, afirma Stéphane Roger, diretor Global de Compras e Varejo da Kantar Worldpanel.

“A demanda é latente no Brasil, visto que 34% dos consumidores buscam informações sobre preço e produto e 20% já compram online, porém a atividade ainda é muito voltada para viagens e eletrônicos em geral. Quando compradas categorias de alto giro, o ticket é 10% superior no online vs offline, sendo realizado por um perfil jovem (até 39 anos) e que deseja facilidade. São buscadores de preço e promoção e têm entre seus principais canais de gasto o atacarejo”, destaca o diretor.

Stéphane Roger destaca ainda que o que não favorece o desenvolvimento no Brasil é o fato de a oferta de e-commerce no país ainda ser restrita (somente 2 dos top 5 varejistas oferecem), com experiência de compra longe das que são oferecidas pelas lojas físicas, além de não ofertarem benefícios claros ao shopper (entrega, sortimento e promoção).

“O desenvolvimento do e-commerce é essencial para que sejam otimizadas as ações de trade da indústria, portanto podendo, além de desenvolver as categorias, maximizar investimento. Aos varejistas é a ferramenta mais oportuna para gerar lealdade: quem compra no online é mais fiel às lojas físicas da mesma bandeira”, ressalta.

Hotspots globais

Em termos de crescimento absoluto do valor, os seis principais contribuidores são todas as principais economias, lideradas pela China e os Estados Unidos. Os outros países de melhor desempenho são a Coreia do Sul, o Reino Unido, o Japão e a França. No ano passado, o valor aumentou 52% na China, 41% na Coreia do Sul, 31% nos Estados Unidos, 8% no Reino Unido, 7% na França e 5% no Japão.

No entanto, o setor de compras online também está se expandindo para novos mercados. Houve um crescimento significativo do valor, por exemplo, na Tailândia (+ 104%), na Malásia (+ 88%) e no Vietnã (+ 69%), onde o comércio eletrônico está em estágios iniciais.

Europa

A Europa continua a ser um continente dividido. Com uma participação de 5,6% em termos de valor em 2016, é o segundo maior mercado no mundo para o comércio eletrônico após a Ásia. No entanto, enquanto o Reino Unido e a França continuam um passo a frente no comércio eletrônico – com 7,5% e 5,6% de market share, respectivamente – Alemanha (1,7%) e Holanda (2,6%) estão atrasados.

Além disso, há sinais de que o comércio eletrônico está diminuindo na Europa. Mercados maduros como França e Reino Unido – enquanto ainda evoluem – estão fazendo isso em uma taxa mais lenta.

Estados Unidos

Conhecida por sua conexão com hipermercados de grande formato, a penetração de compra online aumentou rapidamente no país nos últimos meses, atingindo 30% da população total. As despesas anuais com alimentos e álcool via comércio eletrônico devem atingir neste ano US$ 20 bilhões.

América do Sul

Houve um ligeiro aumento no gasto de supermercado online na América Latina nos últimos 12 meses. A falta de confiança nos métodos de pagamento, juntamente com a crescente popularidade dos formatos de desconto, faz dela uma das regiões mais difíceis para as marcas obterem sucesso no mundo online.

Em toda a América Latina, o comércio eletrônico está muito além dos métodos tradicionais de compras. A exceção é a Argentina, onde o canal está excedendo o uso em relação ao resto da região.

Previsão para 2025

As projeções da Kantar Worldpanel mostram que até 2025 o FMCG on-line será um negócio de US$ 170 bilhões e manterá uma participação de mercado total de 10%.

A Coreia do Sul e a China continuarão a liderar o caminho, e a Ásia em geral permanece na vanguarda do uso do canal. A grande expansão global virá dos Estados Unidos, as previsões apontam uma elevação da participação do comércio eletrônico de 1,5% em 2017 para 8% em 2025. Isso pode ser atribuído ao lançamento bem-sucedido de modelos de compra, entrega e assinatura e a aceleração de modelos disruptivos.

Outras conclusões do relatório:

Megacidades

As megacidades tornaram-se criadouros naturais para o comércio eletrônico. Por exemplo, em Londres, Pequim e Xangai, a modalidade representa 10% do mercado dos FMCG.

Trabalho em conjunto

“Sabemos que o comércio eletrônico ainda está canibalizando as compras off-line. No entanto, há evidências crescentes de que os formatos on-line – em isolamento – não são mais a melhor opção para ganhar participação. É sobre como on-line e off-line funcionam juntos para criar uma melhor experiência de compra”, diz Stéphane Roger.

Categorias

Produtos de cuidados pessoais e com o bebê continuam a dominar a cesta online. As famílias jovens e com pouco tempo estão cada vez mais procurando conveniência quando se trata de repetir as compras dos itens essenciais para as famílias.

Foco na Amazon e Alibaba

A percepção do comércio eletrônico mudou dramaticamente após a aquisição da Whole Foods pela Amazon e a aliança da Alibaba com o grupo Bailian.

Comércio móvel e social

Os consumidores digitais de hoje estão sempre conectados, procurando produtos em movimento e comparando preços. É neste espaço que as marcas FMCG agora precisam se posicionar.

Tecnologia como acelerador principal

Os avanços em tecnologias como o comércio de voz e a Internet de coisas permitiram que o comércio eletrônico se tornasse uma indústria mais racionalizada e centrada no consumidor.

Confira o estudo completo aqui

Kantar Worldpanel

A Kantar Worldpanel é especialista global em comportamento de consumo. Através de um monitoramento contínuo, análises avançadas e soluções customizadas. Possui mais de 60 anos de experiência, um time de 3.500 funcionários e serviços que cobrem 60 países diretamente.

Kantar

A Kantar é uma das maiores empresas do mundo em informação e consultoria. Trabalhando em conjunto e em todo espectro de disciplinas de pesquisa e consultoria, suas marcas especializadas empregam 30 mil colaboradores, promovendo insights inspiradores e estratégias de negócios para clientes em mais de 100 países. A Kantar faz parte do grupo WPP e seus serviços são utilizados por mais da metade das empresas Fortune Top 500.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Kantar Worldpanel

Líderes da indústria alimentícia no Brasil se reúnem para discutir bem-estar animal

Arcos Dorados e Bunge são as empresas participantes na primeira mesa-redonda

.A Humane Society International (HSI) organizou a primeira mesa-redonda sobre bem-estar animal direcionada exclusivamente para o setor corporativo. Grandes líderes do setor alimentício se reuniram para discutir o movimento de ovos livres de gaiolas no país. Recentemente, o bem-estar de galinhas poedeiras se tornou uma questão de responsabilidade social corporativa prioritária para o setor alimentício, com dezenas de empresas se comprometendo a utilizar apenas ovos livres de gaiolas em suas cadeias de abastecimento.

O evento, que foi realizado no hotel Mercure JK, na cidade de São Paulo, contou com palestras da Arcos Dorados, franqueadora responsável por todas as operações do McDonald’s no Brasil e em outros 19 países na América Latina e Caribe; e da Bunge, uma das maiores empresas alimentícias e agrícolas do Brasil. Eles discursaram sobre seus comprometimentos e ações para alcançar o uso de 100% ovos livres de gaiolas em suas cadeias de abastecimento a partir de 2025.

A mesa-redonda também contou com palestras do representante da FAI do Brasil, que discursou sobre as questões técnicas na produção de ovos livres de gaiolas, e do Instituto Certified Humane, que compartilhou informações sobre a certificação de bem-estar animal no Brasil. Participaram do evento tanto representantes de empresas que já estão comprometidas, quanto aquelas que estão interessadas em realizar a transição para uma cadeia de abastecimento de ovos livres de gaiolas.

Ascom

Cientistas desenvolvem plástico do caroço de manga por meio de nanotecnologia

Aplicação da nanotecnologia para o desenvolvimento de biomateriais de alto valor agregado com a utilização de resíduos industriais de baixo valor comercial. Esse foi o desafio assumido por uma equipe de cerca de 30 pesquisadores de quatro instituições de pesquisa, sob a coordenação da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ). Os primeiros resultados, após quase três anos de trabalho, mostram um tipo de plástico biodegradável, feito da amêndoa do caroço de manga em mistura com o biopolímero natural, o PHBV, que pode ser aplicado à indústria alimentícia, na composição de embalagens, e até no setor médico para compor matrizes ósseas. Trata-se do primeiro passo para o desenvolvimento de um plástico biodegradável comercial que utiliza como matéria-prima resíduos da indústria alimentícia.

O trabalho recebeu homenagem na 5ª Conferência Internacional sobre Polímeros naturais, biopolímeros e biomateriais (ICNP 2017 Rio). A premiação foi destinada à pesquisa de Paulo Henrique Cardoso, doutorando em engenharia de materiais do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2013), o Brasil é um dos maiores produtores de manga do mundo com uma produção de mais de um milhão de toneladas por ano. O processamento industrial de manga para polpas e sucos resulta no descarte dos caroços, correspondente a valores entre 40% e 60% do seu volume. A equipe de pesquisa da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ), em parceria com a Embrapa Instrumentação (SP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) se reuniram em busca de alternativas para reutilizá-los, visando gerar uma tecnologia que pudesse ser aplicada à indústria.

Plásticos de casca e caroço de manga – O objetivo do projeto foi dar uso e agregar valor a esse resíduo de grandes volumes e alto impacto ambiental. “O desenvolvimento de novos biocompósitos pode ser um caminho viável para o aproveitamento de coprodutos industriais na fabricação de itens inovadores e sustentáveis”, afirma a pesquisadora da Embrapa Edla Lima, que lidera os estudos. O projeto está dividido em várias frentes de pesquisa para a utilização da casca e da amêndoa do caroço de manga e argilominerais adicionados a uma matriz de polímeros orgânicos: o PHBV — um biopolímero natural produzido por bactérias — e o PLA — outro biopolímero natural, obtido de moléculas de ácido lático.

Resultados parciais do desenvolvimento de outro biocomposto à base do biopolímero PLA serão apresentados durante o IX Workshop de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio, que ocorrerá nos dias 21 e 22 de novembro na Embrapa Instrumentação, em São Carlos (SP).

Um dos principais desafios de toda a equipe se concentra na utilização um material que não tem uniformidade, como o caroço de manga, em que a casca e a amêndoa variam em composição e estrutura dentro de uma mesma espécie vegetal, de época e local de origem. Os cientistas têm de driblar essa dificuldade para garantir a reprodutibilidade da composição (formulação). Para isso, já foram realizados mais de uma centena de testes, utilizando técnicas de casting, extrusão, injeção e moldagem por compressão.

Foram avaliadas diferentes concentrações da amêndoa e da casca do caroço de manga como carga de reforço em biopolímeros comerciais (PLA e PHBV), adicionados ou não de quatro diferentes tipos de argilominerais, que foram concentrados e organofilizados. Para avaliar resistência, cristalinidade e elasticidade, os materiais resultantes foram analisados por calorimetria de varredura diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TGA), microscopia eletrônica de varredura (MEV) associado à espectrometria de energia dispersiva de Raios-X (EDS), ressonância magnética (NMR1H), Difratometria de Raios-X (DRX), e infravermelho (FTIR).

Nova estrutura — A equipe do projeto já conta com bons resultados na obtenção de novos biocompósitos, como os trabalhos com PHBV e a amêndoa do caroço de manga, coordenados pela professora Rossana Thiré do Laboratório de Biopolímeros da Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe/UFRJ. Os pesquisadores testaram, em diferentes concentrações, a utilização dos resíduos do processamento da manga como reforço de biocompósitos biodegradáveis usando o PHBV em moldagem por compressão. A adição do pó da amêndoa do caroço de manga promoveu uma nova estrutura no polímero.

Os biocompósitos apresentaram maior interação intermolecular, o que promoveu maior dispersão e distribuição do material de enchimento. “As análises demostraram boa adesão, dispersão e distribuição em amostras com PHBV. Os resultados indicam que a fabricação de biocompósitos pode ser uma estratégia para a reutilização desse subproduto agroindustrial", ressalta a professora e pesquisadora Rossana Thiré. Agora, a equipe está voltada para dar continuidade ao projeto e chegar a um produto comercial. “Há diversas possibilidades de uso na área alimentícia, médica e de lazer”, avalia Rossana.

De ossos artificiais a embalagens de alimentos – Há mais de quinze anos, a pesquisadora e sua equipe desenvolvem pesquisas com polímeros a partir de matrizes orgânicas para a área de alimentos (embalagens alimentícias, filmes de proteção de alimentos, copos e talheres) e de bioengenharia (matrizes ósseas, fios de sutura de pele, moldes biocompatíveis). “Devido à sua abundância e renovabilidade, a utilização de resíduos agrícolas como matérias-primas é vantajosa para a economia, o meio ambiente e a tecnologia, devido à sua baixa demanda de energia de fabricação, baixa emissão de CO2 e alto nível de biodegradabilidade, quando comparados aos compósitos de polímeros reforçados com enchimentos inorgânicos”, conta a professora e pesquisadora Rossana Thiré. É fato que os biopolímeros naturais ainda são até 12 vezes mais caros que os polímeros gerados por petróleo, mas levam cerca de dois meses para se decompor no meio ambiente. “Há de se pagar esse custo adicional para evitar que toneladas de plásticos tradicionais gerem impactos ambientais por mais de um século”, afirma.

Pesquisas em andamento — A equipe de pesquisa da Embrapa Alimentos, da Embrapa Instrumentação, do Departamento de Engenharia Química da UFRRJ e do CETEM estão desenvolvendo a aplicação de argilominerais em mistura à matéria orgânica da manga na matriz de PLA. O objetivo é obter melhor efeito de carga de reforço, o que dá mais resistência ao material. Contudo, há outra barreira tecnológica a ser transposta. A boa interação entre os argilominerais naturais e o polímero não acontece espontaneamente devido à similaridade de cargas. Para isso, é necessário alterar a estrutura molecular do material.

“Utilizamos a técnica de organofilização para modificar o argilomineral concentrado e obter melhor aderência ao polímero. Trabalhamos em escala nanométrica para a obtenção desses biocompósitos, a partir de argilominerais”, conta Antonieta Middea, do CETEM. O argilomineral utilizado na pesquisa provém de quatro tipos de montmorilonita/bentonita, advindas de jazidas do Rio Grande do Norte e Bahia.

Pelas técnicas de peneiramento e densimetria se concentra a fração de argila rica neste tipo de argilomineral. Esse processamento possibilita a obtenção desses argilominerais para serem posteriormente organifilizados e incorporados ao polímero. A vantagem é que são materiais relativamente baratos. “O desafio dessa parte do projeto é obter um nanocompósito com minerais e matérias orgânicas (polímeros naturais), provenientes de subproduto agroindustrial. A soma de conhecimento entre as instituições vem contribuindo para a obtenção em um biocompósito transparente, biodegradável e de alta resistência. Os resultados preliminares são animadores”, avalia Reiner Neumann, pesquisador líder do CETEM. Destaca-se que esses quatro institutos em conjunto estão buscando o desenvolvimento desses novos biocompósitos a partir de técnicas distintas de processamento, ou seja, por casting e por extrusão/injeção termoplástica.

É importante ressaltar que essas pesquisas têm como meta desenvolver biocompósitos ambientalmente corretos para servir como matéria-prima de embalagens seguras de alimentos, agregando valor e uso ao que antes era considerado lixo da agroindústria de sucos associado a argilas ou não na função de "carga de reforço". Esses novos biocompósitos visam a ser substituintes aos polímeros de petróleo utilizados com essa função. Uso de tecnologia para o gerenciamento da equipe

Para garantir o comprometimento da equipe e gerenciar cada etapa do desenvolvimento da pesquisa, a cientista Edla Lima também se apoia na tecnologia. “Como são equipes que trabalham em locais diferentes, de diferentes níveis – há pesquisadores seniores e em formação – acompanhamos de perto cada etapa das análises e discussões técnicas pela rede social WhatsApp. Trocamos fotos e vídeos, e envolvemos o grupo nos avanços da pesquisa e na busca de soluções conjuntas para as dificuldades técnicas e operacionais que enfrentamos no dia a dia”, conta a pesquisadora da Embrapa para quem a estratégia tem sido eficaz pelos resultados gerados pelo projeto. | Aline Bastos/RJ.