Operação retira cerca de duas toneladas de feijão com insetos do mercado no PR

23/11/2017 | Juliana Oliveira

O objetivo foi checar a qualidade da farinha de trigo disponível ao consumidor final. Na operação, em fiscalização aos depósitos de produtos no comércio, foram apreendidas cerca de duas toneladas de feijão com insetos vivos.

A operação, chamada de Conformidade 2, é uma iniciativa do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Superintendência Federal Agropecuária do Paraná (Sipov /SFA-PR) e faz parte de um esforço da entidade de fiscalizar a qualidade e a conformidade de produtos e suas embalagens. "Além de garantir que os produtos à venda estão dentro das regras, a presença da fiscalização nos estabelecimentos tem ocorrido de maneira mais organizada e abrangente, permitindo que sejam constatados problemas com outros produtos, como foi o caso do feijão apreendido pela equipe de auditores do escritório de Londrina", explica o chefe do Sipov/SFA-PR, auditor fiscal federal agropecuário Glauco Bertoldo.

A iniciativa teve início em julho deste ano, com a operação Conformidade 1. Foram colhidas 87 amostras de milho pipoca, canjica de milho, amendoim, ervilha e lentilha. As embalagens de amendoim estavam fora do padrão exigido, e foram detectados problemas na qualidade da ervilha. "As embalagens de amendoim estavam de acordo com uma instrução normativa que já foi revogada, mas os embaladores tinham até o mês de agosto para se adequar às novas regras. Parte das amostras de ervilha estava fora do padrão, e as empresas produtoras foram autuadas", conta o auditor fiscal agropecuário José Roberto Viccino. Os dois produtos serão fiscalizados novamente em 2018.

A segunda etapa da iniciativa batizada de Prosit ocorreu em outubro e teve foco no rótulo das cervejas importadas e comercializadas no Estado do Paraná. Foram recolhidas 124 amostras, de 24 importadoras em 18 estabelecimentos comerciais. Todas as amostras apresentaram problemas na rotulagem. "As empresas serão autuadas e convocaremos os importadores para orientá-los sobre os problemas encontrados", explica a auditora fiscal agropecuária Claudia Hirt dos Santos, também do Sipov-PR.

Sobre os Auditores Fiscais Federais Agropecuários

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Auditor Fiscal Federal Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar para as famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa, que atuam nas áreas de auditoria e fiscalização, desde a fabricação de insumos, como vacinas, rações, sementes, fertilizantes, agrotóxicos etc., até o produto final, como sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, produtos vegetais (arroz, feijão, óleos, azeites, etc.), laticínios, ovos, méis e carnes. Os profissionais também estão nos campos, nas agroindústrias, nas instituições de pesquisa, nos laboratórios nacionais agropecuários, nos supermercados, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, no acompanhamento dos programas agropecuários e nas negociações e relações internacionais do agronegócio. Do campo à mesa, dos pastos aos portos, do agronegócio para o Brasil e para o mundo.

Queijo Minas Artesanal é destaque em concurso nacional

Produtor de Araxá, atendido pela Emater-MG, vence na categoria Ouro e Super Ouro

O resultado do 3º Prêmio Queijo Brasil, realizado recentemente, no Memorial da América Latina, em São Paulo, mais uma vez provou a excelência do queijo produzido em Minas Gerais e o quanto está sendo valorizado também fora do estado.
Queijo do produtor Reinaldo Lima, de Araxá, venceu na categoria Ouro e Super Ouro – Crédito: Divulgação/Emater

Dos 317 queijos premiados pelo concurso em todo o país, quase 50%, ou 156 deles, foram fabricados em Minas Gerais. Desses, vale destacar a premiação do típico Queijo Minas Artesanal, produzido com leite cru, em sete regiões caracterizadas no estado e assim nomeadas: Araxá, Canastra, Campo das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.

A maioria dos produtores premiados é atendida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgãos vinculados à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).

É o caso, por exemplo, do produtor Reinaldo Lima, de Araxá. Como outros mineiros participantes do concurso nacional, Lima teve o seu produto agraciado, conquistando na categoria que concorreu, o Ouro e o Super Ouro da premiação nacional.

Para produzir um dos queijos favoritos na competição, ele contou com a ajuda da esposa e de dois funcionários. Segundo ele, tudo começou com a produção de iogurte. Aos poucos resolveu investir no queijo com a produção de dez peças por dia. Hoje, a produção diária é de 50 queijos.

Além de concursos regionais, ele também venceu o concurso popular do Festival do Queijo Minas Artesanal, realizado no início de agosto, em Belo Horizonte, e o Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, promovido pelo Governo do Estado durante o Festival Gastronômico de Tiradentes, no final do mesmo mês.

“A gente faz um trabalho árduo durante o ano inteiro. Quando ganha um concurso, é um reconhecimento do nosso trabalho. O segredo do nosso queijo é muita dedicação e higiene no processo de produção”, costuma resumir o produtor de Araxá.

Qualidade e novos mercados

A qualidade na produção do Queijo Minas Artesanal vem progredindo e abrindo mais mercados em Minas Gerais e em outros estados, como afirma a coordenadora técnica estadual da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues.

“Os produtores hoje vêm se adequando, buscando melhorar a sua produção, com maior valor agregado, em grandes redes de supermercados. Um caso específico é a parceria feita com o Verdemar e hoje temos 14 produtores comercializando nas lojas dessa rede de Belo Horizonte. Também no município de Medeiros, produtores com o Sisbi-Poa (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produção de Origem Animal), selo do Ministério da Agricultura, já comercializam em São Paulo e no Paraná. E temos outros produtores comercializando fora. Temos uma produção de Queijo Minas Artesanal que poderia abastecer outros mercados, além de Minas Gerais”, conclui.

Manga que não deixa fiapos é a fruta que mais rende dólares ao Brasil

Além de aumento no consumo, manga brasileira de variedades menos fibrosas “pegou preço” no mercado europeu, ao mesmo tempo em que ficou mais popular
Arquivo/Gazeta do Povo

Variedades palmer, kent e keitt são preferidas por ter menos fibras, ao contrário da variedade tommy

23/11/2017 | 12h43 | Da redação

Considerada fruta exótica no mercado internacional até há pouco tempo, a manga ganha cada vez mais popularidade nas frutarias da Europa e isso significa mais dólares no bolso dos produtores brasileiros.

Estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP) mostra que nos últimos três anos, entre as frutas exportadas pelo Brasil, a manga foi tricampeã na geração de receitas. Em 2016, os europeus gastaram US$ 169 milhões em mangas tupiniquins, produzidas principalmente no Vale do São Francisco, entre a Bahia e Pernambuco.

Chama a atenção o fato de que, além de registrar aumento de consumo, a manga “pegou preço” no mercado europeu, passando a ser encontrada no pequeno varejo e não apenas nas grandes redes de supermercados. De 2011 a 2016, o volume importado pela União Europeia subiu apenas 32,5%, enquanto, em valor, a elevação foi de 90,52% – indicando que o preço médio da fruta aumentou consideravelmente.

O Brasil está entre os 10 maiores produtores mundiais de manga – estave no 6º lugar no ranking da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) em 2014 (último ano com dados disponíveis). Entre 20% e 25% do volume produzido pelo Vale do São Francisco é vendido ao mercado internacional e, desta quantidade, 74% foram destinados para a União Europeia na média dos últimos cinco anos, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A União Europeia tem preferência por variedades menos fibrosas – entre elas, palmer, kent e keitt, produzidas no Brasil. Para atender ao gosto dos fregueses, o cultivo da variedade tommy foi reduzido. No Norte de Minas, praticamente só se cultiva manga palmer e, no Vale do São Francisco, essa variedade já equivale a praticamente metade da área plantada.

Apesar dos números positivos, o Brasil perdeu participação nas importações europeias. Enquanto o volume total comprado pelo bloco entre 2006 e 2016 subiu 58%, as importações do Brasil subiram apenas 34,9%. O país cedeu mercado ao Peru e à Costa do Marfim, que aumentaram em 113,9% e 109,7% seus envios no mesmo período, respectivamente. Conta a favor dos concorrentes a isenção da tarifa de importação, enquanto o Brasil paga tarifas comuns que, no caso da Holanda, principal porto de entrada, é de 6%.

Os analistas do Cepea/USP Rogério Bosqueiro Junior e Fernanda Palmieri dizem que, para ampliar a competitividade da manga brasileira no exterior, “é imprescindível que produtores e exportadores da fruta se mantenham informados sobre as características desses mercados, sobretudo no que se refere à estrutura de distribuição, níveis de exigência e hábitos de consumo”.

Além de ser o principal fornecedor de manga à União Europeia há mais de uma década, o Brasil se destacou em 2016 no envio de melão para o bloco europeu (47% das compras externas da fruta). A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) acredita que em 2019 as exportações de frutas brasileiras atingirão a marca histórica de US$ 1 bilhão, contra uma receita atual de US$ 662 milhões/ano. A estratégia é aumentar as vendas para os países compradores já consolidados, sem descuidar da abertura de novos mercados.

Mais Vita aposta no segmento de chás funcionais

Lançamentos do grupo General Mills possuem 0% sódio, calorias, açúcares e carboidratos
por ALISSON FERNÁNDEZ
publicado em 23 de novembro, 2017 – 17:45

A linha Mais Vita da Yoki, marca do grupo General Mills, amplia seu portfólio de bebidas e lança quatro sabores na categoria de chás prontos funcionais. Com 0% sódio, calorias, açúcares e carboidratos, os diferentes tipos de chás auxiliam ainda na melhora do desempenho de funções corporais.

O chá Verde com Limão Siciliano faz bem para o sistema digestivo e atua na desintoxicação do organismo. Por sua vez, o chá Preto com Laranja e Extrato de Guaraná é energizante e auxilia diretamente na saúde do coração. O chá Verde com Limão, Gengibre e Sabor Mel é um forte aliado do sistema imunológico, agindo como anti-inflamatório. Já o chá de Hibisco com Amora funciona como antioxidante, acelera o metabolismo e auxilia no emagrecimento.

Os chás Mais Vita já podem ser encontrados nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Norte. Até 2018, as bebidas serão distribuídas em todo o território nacional.

DivulgaçãoLançamentos possuem 0% sódio, calorias, açúcares e carboidratos

Tubaínas regionais pedem socorro ao Poder Legislativo

No dia 29 de novembro, a ALESC realizará um debate amplo sobre incentivos fiscais do Governo Estadual para a indústria de bebidas frias e seus impactos na concorrência. O encontro foi aprovado pela Comissão de Finanças da casa e terá início às 10h, na Sala de Reuniões da Assembleia.

Foram convidados para o debate a Secretaria Estadual da Fazenda, a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afrebras), além de representantes de fábricas catarinenses de bebidas frias, como a Bebidas Leonardo Sell, fabricante dos famosos Refrigerantes Pureza.

O autor do requerimento aprovado para a realização do encontro é o deputado estadual Antonio Aguiar. A ideia central é abrir um espaço de diálogo para propor soluções às dificuldades das fábricas regionais no mercado catarinense por não possuírem os mesmos incentivos que as multinacionais do setor de bebidas instaladas no estado.

“As fábricas de bebidas regionais têm encontrado inúmeras barreiras concorrenciais. Saber que os parlamentares da Alesc estão abertos e interessados em aprofundar seus conhecimentos e propor soluções para as subvenções fiscais que hoje prejudicam as fábricas de bebidas catarinenses é uma grande vitória para fortalecermos, ainda mais, a indústria local”, comenta o presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros.

O presidente da Afrebras está à disposição para atender os profissionais da imprensa.

Serviço
Debate sobre incentivos estaduais e seus impactos na indústria de bebidas frias
Data: 29/11/2017
Horário: 10h
Local: Sala de Reuniões Alesc (Palácio Barriga Verde – Rua Doutor Jorge Luz Fontes, 310 – Florianópolis-SC)

Alisson Caetano | Assessor de Imprensa
Afrebras | Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil
Tel.: +55 41 3091-5751 | 99125-8469 | www.afrebras.org.br

Safra do guaraná em Maués (AM) já rendeu 200 toneladas

Jornal de Humaitá 23 23America/Manaus novembro 23America/Manaus 2017

Faltando pouco menos de um mês para o término da temporada de safra do Guaraná em 2017, o município de Maués (a 253 quilômetros de Manaus/AM), maior produtor estadual da fruta, espera dobrar as 200 toneladas já colhidas e movimentar R$ 4 milhões na atividade, que envolve 2,5 mil produtores e gera outros 300 empregos diretos entre os meses de outubro a dezembro, período da coleta.

A produção deste ano significa a retomada do setor, o mais importante da economia no município do Baixo Amazonas, e tem como principais destinos o mercado consumidor de Manaus e a multinacional de bebidas e refrigerantes Ambev, que tem uma fazenda e uma fábrica de extrato de guaraná instaladas no município.

Em derrocada nos últimos anos por falta de políticas públicas de incentivo – segundo dados da Prefeitura de Maués, em janeiro não havia sequer mudas nos viveiros municipais para serem distribuídas aos agricultores – o preço do quilo do produto chegou ao nível mais baixo da década em dezembro de 2016, quando era comercializado a R$ 18. Atualmente está em R$ 21.

“Em 2017, apesar de toda a instabilidade econômica e política em nível estadual e federal, conseguimos com recursos próprios, distribuir 11,6 mil novas mudas, recuperar quatro estradas de escoamento da produção e adquirir 1,5 mil equipamentos agrícolas, que beneficiaram 7 mil famílias, principalmente da Zona Rural. Para 2018, já iniciamos o planejamento e as ações para que Maués consolide a posição de Terra do Guaraná”, destacou o prefeito Junior Leite.
Entre as ações que já estão em andamento e devem ser concluídas logo no primeiro trimestre do próximo ano, está a construção de um novo viveiro municipal, localizado na Secretaria de Produção Rural, com capacidade para 200 mil mudas (metade do espaço será dedicado ao guaraná e o restante para o açaí, hortaliças e demais frutas) e a implantação do Selo de Indicação Geográfica.

O Selo é uma certificação emitida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para produtos ou serviços característicos de determinada região que apresentam qualidade diferenciada dos demais em virtude de seus recursos naturais como solo, vegetação e clima, entre outros.

“Após muita pesquisa e apoio do Sebrae-AM, o processo para conquista do Selo está 90% concluído. A parti daí, apenas os produtos plantados, colhidos e beneficiados no município poderão colocar em suas embalagens ‘Guaraná de Maués’, ao contrário do que acontece hoje, principalmente em Manaus, onde se vende substâncias que dizem ser de Maués, mas que até a cor e o cheiro são diferentes daqueles consumidos aqui”, acrescentou Junior Leite.

Para o agricultor Nestor Farias, que tem uma área cultivada de cinco hectares em uma comunidade próxima à sede, a certificação também vai valorizar a cotação do produto. “Já estou pensando em ampliar a área plantada porque acredito que depois da implantação do Selo, muita gente vai exigir consumir o verdadeiro guaraná de Maués e da Amazônia”, justificou Farias.
Rota do Guaraná

Nos dias 7, 8 e 9 de dezembro acontece a 38ª edição da Festa do Guaraná de Maués, nas areias da Praia da Maresia. Além da vasta programação cultural e de shows, na qual se destaca o cantor Wesley Safadão, o município vai apresentar aos turistas e visitantes um espaço exclusivo dedicado a fruta.

Batizado de “Rota do Guaraná”, a área vai mostrar toda a história da fruta – os primeiros relatos de seu consumo pelos Sateré Mawé datam do século 17 – e a cadeia produtiva da fruta, desde o cultivo, a colheita e o processo de beneficiamento até chegar ao consumidor final em forma de bebidas, sucos e artesanato.

Pela primeira vez também será instalado uma grande feira de agronegócios, onde os produtores poderão negociar diretamente com empresas locais e da capital seus produtos, e que também contará com a presença de bancos e instituições financeiras públicas e privadas, para facilitar o acesso ao crédito junto aos produtores.

Dogma leva cerveja Cafuza para latas

Um dos rótulos ícones da cervejaria paulistana Dogma está com nova roupagem e com alteração no teor alcoólico. A Dogma Cafuza chega ao mercado em latas de 350 mililitros. A bebida tem 9,2% de graduação alcoólica, maior do que a receita original, acondicionada em garrafas de vidro, que apresentava 8,5%.

De acordo com a cervejaria, a Cafuza Imperial India Black Ale reflete a miscigenação brasileira em sua receita, assim como os cafuzos resultaram da mistura entre índios e negros. “Nossa cerveja nasce da mistura entre uma Imperial India Pale Ale com maltes escuros de uma Stout, resultando em uma mistura de aromas e sabores que apresentam café, chocolate, caramelo e aromas cítricos”, explica a Dogma.

Empório da Cerva lança growler de 3,6 litros, que pode ser abastecido com sua cerveja ou chopp prediletos

em FOODS & DRINKS / por Marcus Frediani /

A novidade funciona como uma minichopeira e é ideal para as férias, pois a bebida se mantém com a mesma pressão do chopp tirado na hora e pode ser levado para onde se quiser.

Todo feito em alumínio, o lançamento custa R$ 550.

O bistrô cervejeiro Empório da Cerva, em São Paulo, está lançando um growler exclusivo, que leva a assinatura da casa. Em tempo: o growler é um reservatório feito de vidro, cerâmica ou alumínio, com sistema de fechamento que garante o armazenamento de cervejas e chopes na pressão. Em posse do utensílio, o consumidor vai até uma cervejaria, enche com sua bebida favorita e leva para onde quiser, seja em um churrasco no fim de semana, no jantar com amigos ou na casa de praia.

O growler do Empório da Cerva, todo feito em alumínio, tem capacidade de armazenamento de 3,6 litros de bebida e custa R$ 550. “Nosso growler permite tirar em média treze chopes”, diz a chef Patricia Horta. “É praticamente uma mini chopeira”, finaliza.

Para garantir uma extração perfeita, o item vem equipado com um dispositivo onde se encaixa uma cápsula de CO2 (gás carbônico), que ajuda a regular e a manter a pressão do chope, que pode ser armazenado por até cinco dias na geladeira. E mais: os consumidores que comprarem o growler do Empório da Cerva vão ganhar 10% de desconto no valor do litro de qualquer chope disponível na casa. Os chopes variam semanalmente e podem ser consultados no site do local (http://www.emporiodacerva.com.br/).

SERVIÇO:

Empório da Cerva: Rua Pirapora, 98, Paraíso, Telefone: (11) 3051-4311, São Paulo (SP). Horário de Funcionamento: Segunda: das 12h às 16h; Terça, das 12h às 22h; Quarta a Sábado, das 12h às 23h30. 42 lugares. Acesso para deficiente. Aceita cartão. Aceita reservas online.

HASHTAGS: #EmporiodaCerva #growler #cerveja #chopp

Prefeito Marcos Neves entrega as novas instalações da Farmácia Especializada

No sábado, dia 25, a partir das 10 horas, a Prefeitura de Carapicuíba entrega as novas instalações da Farmácia Especializada, dentro do Plaza Shopping Carapicuíba. A unidade possui os programas Componente Especializado (Alto Custo) e Dose Certa.

Durante muitos anos quem precisava de remédio do “Componente Especializado” tinha de ir até o CEMM (Centro de Especialidades Médica Municipal), em local inapropriado e precário. Agora, a Prefeitura conseguiu um novo espaço para este programa, que abrigará também o “Dose Certa”. As pessoas vão contar com um lugar mais moderno, seguro e confortável, proporcionando mais dignidade à população.

“As novas instalações da Farmácia Especializada é mais um compromisso cumprido da nossa gestão. Na segunda-feira (27), os usuários já serão atendidos de forma previamente agendada, em ambiente com ar-condicionado, confortável e totalmente informatizado”, afirma o prefeito Marcos Neves.

Em Carapicuíba, o Programa do Componente Especializado proporciona medicamentos gratuitos para mais de 5 mil pessoas por mês, que já possuem cadastro e atendem aos critérios do Governo do Estado.

Componente Especializado

Para saber se o medicamento faz parte do Programa, o cidadão deve comparecer até a Farmácia Especializada com a receita médica e se informar com o atendente. Caso o medicamento pertença ao programa, o profissional irá disponibilizar o laudo para ser preenchido pelo médico.

Veja os documentos necessários para realizar o cadastro:

– Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica – LME;
– Receita médica;
– Cópia dos documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de residência).
*Atenção! Quem já é cadastrado e recebia os medicamentos no CEMM continuará sendo atendido da mesma forma. Não é preciso atualizar o cadastro.

Dose Certa

Para ter acesso aos medicamentos que fazem parte do Programa Dose Certa, o paciente ou familiar deve comparecer à Farmácia Especializada com o RG e a receita específica (branca, azul ou amarela), prescrita pelo médico especialista.

Confira a lista dos medicamentos dos programas Componente Especializado e Dose Certa no site www.saude.sp.gov.br.

1 ano da tragédia na Pague Menos: 10 famílias destruídas

Escrito por: Sheila Barretto – Camaçari -23 de Novembro de 2017

Nesta quinta-feira (23), o acidente da farmácia Pague Menos de Camaçari completa um ano. A reportagem do Camaçari entrou em contato com o parente de uma das vítimas que pediu para não ser identificado, mas contou um pouco sobre a sensação de impunidade que sente até hoje.

A pessoa conta que os indícios de que algo estava errado começaram bem antes, com um problema no telhado, que causou um grande vazamento no local devido à chuva, e também um defeito no aparelho de ar condicionado, que levou os operários a fazer os reparos naquele dia, mesmo com a loja em pleno funcionamento. “Houve a irresponsabilidade, houve a impunidade. A partir do momento que alguém falou que havia um risco, eles assumiram o risco. Se tinha a possibilidade de fechar a loja e eles não fecharam, alguém tem que ser culpado. Se houve a negligência, eles têm que pagar por isso. Foram 10 pessoas que morreram, foram 10 vidas, existem 10 famílias destruídas hoje e a quantidade poderia ter sido bem maior. Será que se o número fosse maior, a impunidade seria a mesma?”, questiona.

O familiar acredita que a gerente da loja foi indiciada injustamente, pois, segundo ele, ela é tão vítima quanto os outros funcionários por não ter autonomia para mandar fechar o estabelecimento no momento do reparo. “Isso só quem poderia fazer era o supervisor e o gerente regional, ela aguardava uma autorização”.

Ele ainda criticou a postura das pessoas que estavam na rua no momento do acidente. “Quando você tanta gente parada filmando enquanto poderia tá fazendo uma corrente, jogando um balde de água. Se todo mundo se unisse ali no propósito de salvar vidas, poderia ter sido uma tragédia bem menor. Mas a gente vive um tempo em que todo mundo só olha pro seu próprio umbigo, infelizmente”.

Relembre o caso

Quarta-feira, 23 de novembro de 2016, um dia que ficaria marcado para sempre na memória de Camaçari. Era um dia normal de trabalho na farmácia Pague Menos da Avenida Getúlio Vargas, quando um incêndio deu início à tragédia. Uma explosão, a queda de uma laje, nove pessoas mortas, pelo menos 14 feridas.

Viaturas da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, SAMU, e em questão de minutos dezenas de pessoas lotavam a rua, celulares em punho registrando tudo, a fumaça, as chamas, o resgate. Parentes desesperados também chegavam à procura de uma informação, uma notícia, e aos poucos as lágrimas se juntavam ao suor e à incerteza naquela tarde quente de sol.

A noite caiu e vieram as primeiras confirmações de vítimas fatais, que continuaram durante toda a madrugada até às 5h da manhã, quando o corpo da última vítima foi localizado, Cristiana do Nascimento de Souza, funcionária da farmácia. Nove mulheres mortas, algumas asfixiadas pela fumaça, outras consumidas pelo fogo, outras esmagadas pela queda da laje. Entre elas, uma menina de apenas 9 anos, Celine Pires Souza Carlos, com uma vida inteira pela frente.

Dois dias depois, na sexta-feira, morria a décima vítima no Hospital Geral do Estado (HGE), a décima mulher. Vilma Conceição dos Santos, de 40 anos, que lutou pela vida na UTI de queimados, mas que não conseguiu resistir aos gravíssimos ferimentos.

Após o choque, veio a dor e logo em seguida a indignação. A população não podia entender ou aceitar como aquilo havia acontecido. Negligência dos responsáveis pelo estabelecimento que permitiram uma obra de manutenção durante o expediente? Isso só a perícia poderia responder e a conclusão do inquérito veio seis meses depois.

Acompanhada do perito criminal Eduardo Rodamilans, coordenador de Engenharia Legal do Departamento de Polícia Técnica (DPT), a delegada Thaís Siqueira, titular da 18ª Delegacia Territorial (DT), disse que chegou à conclusão baseada no depoimento de mais de 60 pessoas e nos laudos produzidos pelo DPT. Segundo ela, os envolvidos agiram diretamente para o desfecho dos fatos ao infringir as normas regulamentares relacionadas ao trabalho de manutenção que vinha sendo realizado na loja.

Oito pessoas foram indiciadas: Josué Ubiranilson Alves, diretor da empresa Pague Menos, Augusto Alves Pereira, gerente regional, Maria Rita Santos Sampaio, gerente da farmácia incendiada, Erick Bezerra Chianca, sócio da empresa de manutenção Chianca, Fernando Vieira de Farias e Edilson Soares de Souza, funcionários da empresa de manutenção Chianca, Rafael Fabrício Nascimento de Almeida, sócio da empresa de manutenção AR Empreendimentos, e Luciano Santos Silva, técnico em refrigeração pela AR.

Um ano após a tragédia, nada de concreto aconteceu. O inquérito concluído foi remetido ao Ministério Público de Camaçari que aguarda a decisão da Justiça para marcar as audiências, segundo a assessoria de comunicação. Para as famílias das vítimas e os sobreviventes resta somente a dor e a esperança de que a justiça seja feita.