Embalagens cartonadas: desafios e oportunidades para a indústria de bebidas

Mobilidade é uma mega tendência global que afeta todas as esferas sociais e econômicas. Ela muda a forma das pessoas de trabalhar, pensar, se comunicar, consumir e também como comem e bebem. E isto impõe novos desafios para a indústria de bebidas ao mesmo tempo em que abre novas oportunidades. Em um relatório oficial (white paper), a SIG mostra como os fabricantes de bebidas podem se alinhar à escolha correta do conceito do produto e da embalagem, de modo a atender à sociedade móvel e alavancar seus negócios.

O white paper define o que agrega valor aos consumidores móveis. Isto inclui alternativas saudáveis e modernas aos snacks tradicionais, adequadas ao consumo em movimento (on-the-go). E estes produtos têm mais chance de serem vendidos a um preço justo.

Outro ponto central deste white paper é a análise do papel da embalagem em um conceito de produto bem sucedido. Especialmente as embalagens cartonadas de formato pequeno podem ter um papel fundamental no mercado global de snacks líquidos e saudáveis, principalmente junto aos millennials, que figuram entre os principais players da sociedade jovem e móvel.

Norman Gierow, Head Global de Gerenciamento de Produto da SIG, explica: “Identificamos quatro necessidades importantes para ajudar os fabricantes de bebidas a desenvolverem conceitos on-the-go de sucesso – e a embalagem tem um papel fundamental neste contexto por ser o principal ponto de contato do consumidor com a marca. A embalagem exerce funções centrais na comercialização do produto: ela cria a identidade da marca, oferece informação, é parte da experiência da marca e é a forma ideal de iniciar o engajamento do consumidor”.

O novo white paper está disponível para download gratuíto no blog corporativo da SIG: signals.sig.biz/mobility-world-goes-mobile

A SIG Combibloc é uma das principais fornecedoras mundiais de embalagens cartonadas e máquinas de envase para alimentos e bebidas. Em 2016, a empresa faturou € 1,724 bilhão, com mais de 5 mil colaboradores.

Walgreens, uma das maiores redes de farmácia dos EUA, vai fechar 500 lojas

Segunda-feira, 20 de novembro de 2017

O co-CEO da Walgreens – uma das principais redes de farmácias dos EUA -, Alex Gourlay, confirmou que mesmo com crescimento fechará lojas em diversas regiões do país. A maioria das lojas a serem fechadas é da bandeia Rite Aid, principalmente aquelas que se localizam próximas de uma Walgreens (ou Duane Reade).

A lista com quais lojas serão fechadas ainda será revelado pela companhia. A Walgreens vem superando as expectativas de Wall Street ao fechar o seu ano fiscal com um crescimento de 3,1% em suas vendas totais – mais do que o esperado.

Em seu comunicado a empresa mostrou o mapa abaixo com os locais atuais por banner para as duas empresas e afirmou “com as atualizações diárias de nossas bases de dados de farmácias e locais, os clientes e clientes da Chain Store Guide estarão entre os primeiros a receber informações quantificáveis à medida que se tornem através da pesquisa CSG e relatórios da empresa”.

Diversas redes estão fechando centenas de lojas para se tornar mais rentáveis, já que o e-commerce está comendo uma fatia relevante das receitas das lojas físicas. Contudo, há formas de elevar a rentabilidade de seu negócio físico ou fortalecer suas operações pela internet: existem diversas startups que estão revolucionando o varejo. E que podem te ajudar a aumentar suas receitas ou a reduzir seus custos.

Fonte: StartSe

Ministério estabelece margem de 40% de lucro para credenciadas do Farmácia Popular

20 de novembro de 201720 de novembro de 2017 Ray Santos

Os valores pagos atualmente pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão acima dos praticados pelo mercado. Insulina é 175% mais cara do que a adquirida pelo SUS

O Ministério da Saúde tem negociado com a indústria farmacêutica e o setor de drogarias para ampliar o acesso aos medicamentos do Farmácia Popular. A pasta observou que, em média, os valores pagos pela pasta pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado. O custo da insulina NPH, por exemplo, com a transferência de tecnologia, os impostos e a logística, sai por R$ 10.  No programa, o desembolso é de R$ 27,50, um recurso suficiente para mais que dobrar a oferta de insulinas. O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo, ou seja, aplicar os valores de mercado somado a uma margem de lucro de 40%.

Os preços praticados atualmente na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem as regras da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), a qual regula o mercado, e estabelece critérios para a definição e o ajuste de preços de medicamentos. A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e drogarias podem praticar preços menores para o consumidor. Em uma pesquisa feita pela pasta, foi observado que os descontos estavam sendo realizados para os clientes individuais, porém, não, para o Ministério da Saúde.  Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai 10 milhões de consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais.

Com base no levantamento, a estimativa é que a rede de drogarias credenciadas e a indústria praticam preços 30% mais caros para os clientes do Farmácia Popular do que para aquelas pessoas que compram individualmente seus produtos. Quando os valores forem adequados, seriam economizados R$ 750 milhões. Assim, o custo do programa passaria de R$ 2,6 bilhões para R$ 1,85 bilhão atendendo o mesmo número de brasileiros. Os recursos obtidos serão utilizados para ampliar o acesso a medicamentos e a serviços da rede pública. Não há qualquer restrição de oferta para os pacientes que utilizam o programa. É importante ressaltar que atualmente 1.102 municípios não contam com o programa e distribuem regularmente os medicamentos nas unidades básicas de saúde e nas farmácias públicas.

A oferta dos medicamentos está mantida no programa. O objetivo da negociação é dar maior eficiência a utilização dos recursos públicos e garantir que não haja ônus para o SUS, além de buscar ampliar a oferta de produto e serviços da rede de saúde. A decisão será tomada conjuntamente com o setor para a garantia da continuidade do Farmácia Popular em todo o país.

Fn | Ministério da Saúde

Com lojas fechadas, Farmácia Popular pode mudar custo de medicamentos

Programa custeia até 90% dos preços de medicamentos

Joaquim Padilha

O Programa Farmácia Popular, do governo Federal, que encerrou suas atividades nas farmácias próprias do Ministério da Saúde em quase 30 pontos em Mato Grosso do Sul em abril, pode estar comprometido também na rede privada.

Na rede privada, as farmácias que vendem medicamentos com reembolso do governo Federal aderem ao “Aqui Tem Farmácia Popular”. Toda vez que vendem um medicamento com até 90% de desconto pelo programa, essas lojas recebem um reembolso a preço fixo pelo governo.

Agora o governo quer reduzir esse preço fixo. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, alega que há a necessidade de diminuir gastos, tidos como mais altos do que no caso da compra centralizada de remédios do SUS (Sistema Único de Saúde).

Atualmente, o preço pago pelo governo às farmácias é calculado com base no atacado, mais uma margem não fixa de até 40% para compensar os gastos com a compra e distribuição do produto, da fábrica até a loja.

O governo quer padronizar essa margem. "Vamos atualizar os preços para esse momento de mercado", disse o ministro Barros à Folha de S. Paulo. "Se fizemos essa margem [fixa], economizaremos R$ 600 milhões ao ano".

O custo do programa, criado há 13 anos no governo Lula, é de R$ 2,7 bilhões ao ano. Barros afirma que, caso não haja negociação da proposta com as farmácias, o programa pode ser extinto e os medicamentos podem voltar a serem só distribuídos pelo SUS.

"Se não quiserem fazer nessa margem que estamos propondo, vamos centralizar a compra e fazer [a entrega] na nossa rede, que já está paga". Representantes do setor farmacêutico e das indústrias afirmam que a medida pode por em risco o acesso dos medicamentos à população.

Drogarias cobram 30% a mais sobre clientes do Farmácia Popular

20 Novembro 2017 09:51:00

Levantamento indicou que Ministério da Saúde paga além do preço de mercado

O Ministério da Saúde tem negociado com a indústria farmacêutica e o setor de drogarias para ampliar o acesso aos medicamentos do Farmácia Popular. A pasta observou que, em média, os valores pagos pelos produtos de asma, hipertensão e diabetes estão 30% acima dos praticados pelo mercado.

O custo da insulina NPH, por exemplo, com a transferência de tecnologia, os impostos e a logística, sai por R$ 10. No programa, o desembolso é de R$ 27,50, um recurso suficiente para mais que dobrar a oferta de insulinas. O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo, ou seja, aplicar os valores de mercado somado a uma margem de lucro de 40%.

Os preços praticados atualmente na venda de produtos do Farmácia Popular para o Ministério da Saúde obedecem as regras da CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), a qual regula o mercado, e estabelece critérios para a definição e o ajuste de preços de medicamentos. A entidade estabelece um valor teto para a venda, mas os laboratórios e drogarias podem praticar preços menores para o consumidor.

Em uma pesquisa feita pela pasta, foi observado que os descontos estavam sendo realizados para os clientes individuais, porém, não, para o Ministério da Saúde. Além de comprar em maior escala, o programa Farmácia Popular atrai 10 milhões de consumidores para dentro dos estabelecimentos comerciais.

Com base no levantamento, a estimativa é que a rede de drogarias credenciadas e a indústria praticam preços 30% mais caros para os clientes do Farmácia Popular do que para aquelas pessoas que compram individualmente seus produtos. Quando os valores forem adequados, seriam economizados R$ 750 milhões. Assim, o custo do programa passaria de R$ 2,6 bilhões para R$ 1,85 bilhão atendendo o mesmo número de brasileiros.

Os recursos obtidos serão utilizados para ampliar o acesso a medicamentos e a serviços da rede pública. Não há qualquer restrição de oferta para os pacientes que utilizam o programa. É importante ressaltar que atualmente 1.102 municípios não contam com o programa e distribuem regularmente os medicamentos nas unidades básicas de saúde e nas farmácias públicas.

A oferta dos medicamentos está mantida no programa. O objetivo da negociação é dar maior eficiência a utilização dos recursos públicos e garantir que não haja ônus para o SUS, além de buscar ampliar a oferta de produto e serviços da rede de saúde. A decisão será tomada conjuntamente com o setor para a garantia da continuidade do Farmácia Popular em todo o país.

Farmácia Comunitária: objetivo é a dispensação de forma humanizada de produtos

Profissional pode aconselhar os pacientes, interagir e discutir suas necessidades

Por: Lara Aguiar

A Farmácia Comunitária é um meio importante e abrangente quando se fala na ação do profissional farmacêutico no seu campo de trabalho. Com o intuito de ressaltar a relevância do trabalho farmacêutico, batemos um papo, nesta semana, com a presidente do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE), Rosa Mariz. Confira a entrevista:

REVISTA DA CIDADE – Qual é a função da farmácia comunitária e qual é a sua importância?

ROSA MARIZ – A farmácia é considerada um estabelecimento de saúde (Lei 13021 de 2014) e de interesse público com o dever de assegurar a continuidade dos cuidados prestados ao paciente. De fácil acesso à população, é um espaço que se caracteriza pela prestação de cuidados de saúde de elevada diferenciação técnico-científica, que tenta servir a comunidade sempre, com a maior qualidade. Na farmácia comunitária, realizam-se atividades dirigidas para o medicamento e atividades dirigidas para o paciente. O principal objetivo é a dispensação de forma humanizada de produtos (medicamentos, cosméticos, correlatos) em condições que possam minimizar os riscos do uso dos medicamentos e que permitam a avaliação dos resultados clínicos, podendo assim, reduzir os riscos associados aos mesmos.

Além da dispensação, atualmente, o conceito de Cuidados Farmacêuticos engloba um conjunto de processos clínicos tais como a dispensação, a indicação, a revisão da terapêutica, a educação para a saúde, a farmacovigilância, o segmento farmacoterapêutico e, no âmbito geral, o conceito designado como o uso racional do medicamento. Dessa forma, as farmácias comunitárias funcionam como um posto avançado de cuidados à saúde e fogem da realidade de meros estabelecimentos comerciais geradores de lucros. O paciente é o centro das atividades do farmacêutico.

RC – Como está o atual contexto da Farmácia Comunitária em Sergipe?

RM – As farmácias sergipanas movimentaram uma parte da economia no nosso estado e é um mercado promissor com uma rentabilidade elevada. Nos últimos dois anos, tem havido um aumento muito significativo de redes de farmácia, que devem, no mínimo, garantir a segurança da saúde dos seus “clientes”.

As Farmácias Comunitárias em Sergipe contam com a assistência plena do farmacêutico em todo o seu horário de funcionamento. Sendo assim, os profissionais farmacêuticos que atuam no nosso estado estão diante do desafio de agregar conhecimento à sua atividade, como forma de se estabelecer no mercado, seja como empregado, seja como proprietário de sua farmácia.

RC – Como o trabalho do farmacêutico comunitário pode ser desenvolvido ou melhorado no âmbito do estado?

RM – A farmácia tem a obrigação de dar condições físicas adequadas, de acordo com as normas técnicas, prescritas na legislação sanitária para que o farmacêutico possa ter condições de realizar o seu trabalho junto ao paciente. O Conselho Regional e Federal de Farmácia vem promovendo cursos e palestras para a constante educação continuada desses profissionais.

Os farmacêuticos nas farmácias comunitárias, através de medidas educativas, vêm abordando vários temas ligados à saúde, aumentando o conhecimento dos pacientes sobre sua enfermidade e melhorando a adesão ao tratamento, promovendo assim de forma estratégica o uso racional dos medicamentos.

RC – Qual a responsabilidade do farmacêutico em relação ao paciente quando a Farmácia Comunitária pode ser a porta de entrada ao sistema de saúde?

RM – As farmácias são importantes locais para busca de atendimento e possível porta de entrada de pacientes no sistema de saúde. Os farmacêuticos são os profissionais de saúde mais disponíveis para a população em geral. Assim, os serviços farmacêuticos são tão importantes para o cuidado ao paciente quanto os serviços fornecidos por outros profissionais de saúde. Isto proporciona aos farmacêuticos comunitários a oportunidade de prover aconselhamento aos pacientes, interagir e discutir suas necessidades, fornecer informação sobre medicamentos e sobre o cuidado de doenças, incluindo a busca de outros profissionais. Portanto, suas ações apoiam o sistema de saúde e adquirem confiança pública.

Farmácia do PR é destaque em congresso nacional

— 20 de novembro de 2017

A experiência de implantação do cuidado farmacêutico nas Farmácias do Paraná levou o terceiro lugar na área de Uso Racional de Medicamentos, no I Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas. Cerca de 900 trabalhos foram apresentados. O evento organizado pelo Conselho Federal de Farmácia reuniu em torno de 4 mil participantes em Foz do Iguaçu.

O trabalho ‘Processo de implantação de serviços farmacêuticos no âmbito do cuidado farmacêutico nas farmácias de uma Secretaria de Estado da Saúde’ traz um relato sobre o serviço dos chamados consultórios farmacêuticos – espaços onde os usuários da farmácia recebem atendimento individual com orientações quanto à administração do medicamento, possíveis reações adversas e interações medicamentosas que podem prejudicar o tratamento.

No mesmo serviço o farmacêutico avalia se o tratamento do paciente está alcançando os resultados esperados e faz contato com o médico ou outro profissional de saúde caso detecte algum problema ou seja necessária alguma mudança no tratamento. O processo de implantação foi iniciado em 2015 com o Ministério da Saúde e, com o fim da parceria, passou por um redesenho adaptado à realidade das farmácias estaduais.

O trabalho é de autoria da farmacêutica Paula Rossignoli, com coautoria de Deise Pontarolli, Claudia Moretoni, Suzane Virtuoso e Nathalie Mingorance, todas do Departamento de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná.

“Aproveitamos o espaço em um evento tão relevante para a área farmacêutica para relatar esta experiência da Secretaria da Saúde que está sendo tão bem-sucedida. É uma oportunidade de compartilhar o que estamos fazendo, e de maneira pioneira no componente especializado, para que outras pessoas possam conhecer e até mesmo implantar de acordo com cada realidade”, fala Paula.

O cuidado farmacêutico faz parte do Plano Estadual de Saúde 2016-2019 como uma das metas para a qualificação da Assistência Farmacêutica no Estado. A ideia é implantar consultórios farmacêuticos nas Farmácias do Paraná das 22 regionais de saúde do Paraná até o fim de 2019. O serviço estará em 13 regionais no próximo mês. A previsão é de que a meta seja cumprida no final de 2018.

O trabalho dos profissionais de Farmácia na hemorrede paranaense foi tema de outra participação da Secretaria da Saúde no Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas. O diretor do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), Paulo Hatschbach, falou sobre a participação dos farmacêuticos em todos os processos relacionados ao sangue distribuído para a rede pública de saúde no Estado.

O diretor participou da mesa que teve como tema ‘O papel do farmacêutico no hemocentro e nos serviços de hemoterapia’. O debate também contou com a presença de representantes da Coordenação-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde e da Coordenação-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Mato Grosso do Sul.

Novos remédios oferecidos pelo SUS melhoram qualidade de vida dos pacientes

Medicamento
Neste ano, 17 novos medicamentos já foram incorporados à lista de oferta do Sistema Único de Saúde

publicado: 20/11/2017 16h39 última modificação: 20/11/2017 16h45

O acréscimo de 17 novos medicamentos na lista de oferta do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2017 ampliou a cobertura de casos atendidos pela rede pública de saúde, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Entre os remédios incorporados estão demandas antigas da população, assim como substâncias que já eram ofertadas, mas que agora alcançam novos grupos e necessidades.

Fabíola Espirini faz tratamento por conta da Doença de Crohn, que afeta o trato gastrointestinal, e utiliza o Certolizumabe, que promete amenizar os sintomas e melhora a qualidade de vida do portador.

“Se eu fosse comprar o medicamento, gastaria, em média, R$ 3 mil pelo kit fechado com duas seringas”, explicou. Para Fabíola, duas seringas cobrem o tratamento somente durante um mês.

“É fundamental receber os medicamentos gratuitamente. O coquetel é o elixir da vida. A Aids não tem cura, mas tem tratamento”, comenta Christiano Ramos, presidente da ONG Amigos da Vida, que utiliza os remédios Raltegravir e Tenofovir.

Para o antropólogo Angelo Della Croce, de 51 anos, o Tenofovir representou um tratamento menos agressivo. “Dá menos efeitos colaterais, ele é mais aceito pelo organismo. O que eu utilizava antes era muito forte”, conta.

O medicamento Fingolimode é utilizado no tratamento de Esclerose Múltipla. Michelle de Almeida tem 35 anos e, por conta da doença, precisou se aposentar. A rede pública de Saúde fornece para a paciente, todo os meses, uma caixa do remédio, que contém 28 comprimidos. Um alívio não precisar comprometer a renda da família. “Se eu fosse precisar comprar, não sairia por menos de R$ 7, 8 mil”, afirma.

O mesmo medicamento é utilizado por Priscila di Tullio, de 39 anos. “O Fingolimode faz com que eu não tenha surtos que venham a me prejudicar. Eu poderia ficar cega, perder paladar, perder os movimentos de braços e pernas”, disse.

A filha de Diego Hudson, de 9 anos de idade, tem Diabetes Tipo 1. Ela será uma das crianças beneficiadas por ação do Ministério da Saúde anunciada em outubro. A pasta vai investir R$ 135 milhões para a compra de um moderno medicamento para o tratamento da doença. A partir do ano que vem, a insulina análoga será distribuída às crianças pelo SUS.

Fonte: Governo do Brasil, com informações do Ministério da Saúde e Anvisa

Anvisa debate na Alepe políticas de atenção às pessoas com doenças raras em Pernambuco

20 / nov
Publicado por jamildo em Notícias às 13:30

Nesta terça feira (21), a Frente Parlamentar em Defesa da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), sob a coordenação da deputada Terezinha Nunes (PSDB), fará uma das reuniões mais esperadas do segmento.

O encontro terá a participação da OAB PE, Conselhos de Defesa da Pessoa com Deficiência, ONGs e entidades civis, Ministério Público e Defensoria Pública, além de todos os poderes constituídos: Executivo, Legislativo e Judiciário.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou presença. O órgão regulamenta alguns dos principais tratamentos e medicações voltados para os casos do zika vírus, causador da microcefalia em recém-nascidos, por exemplo, e será uma oportunidade para que o estado, legislativo e entidades civis abram uma sala de situação com o órgão, para discutir ações locais.

“A Frente Parlamentar vem realizando inúmeras reuniões ordinárias que objetivam fazer um diagnóstico das políticas públicas existentes em nosso Estado, verificar as carências e colher sugestões sobre o tema para, finalmente, traçar um panorama da situação das pessoas com deficiência, e, assim, colaborar com o aperfeiçoamento e implantação das futuras ações do Poder Público”, diz a deputada tucana.

Governo libera R$ 35 milhões para a área da Saúde

O Governo do Espírito Santo liberou, nesta segunda-feira (20), R$ 35.151.696,50 para a área da Saúde. Grande parte dos recursos, num total de R$ 25 milhões, será aplicada na rede pública hospitalar e na aquisição de medicamentos. O ato para a liberação dos créditos foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago.

Do total liberado, R$ 12,5 milhões são para manutenção da rede hospitalar, contemplando despesas com material médico-hospitalar e exames. Outros R$ 12,5 milhões são destinados à aquisição de medicamentos especializados.

César Colnago destacou a importância de reforçar o orçamento da Saúde. "Estamos garantindo um reforço nos investimentos em saúde que contemple oferta de medicamentos, funcionamento dos hospitais e serviços complementares indispensáveis à população. Os serviços públicos estão tendo maior demanda e precisam estar disponíveis", disse o governador em exercício.

A assistência complementar à rede pública de Saúde, que contempla despesas com compra de serviços complementares (leitos, cirurgias, remoção, exames e outros) na rede privada, receberá um total de R$ 8 milhões.

Já na gestão das Superintendências Regionais de Saúde, o Governo aplicará R$ 1,5 milhão, destinado a material médico-hospitalar, tratamento fora de domicílio (TFD), mandados judiciais e outras ações.

A manutenção da Rede de Sangue e Hemoderivados (Hemoes e hemocentros regionais) também será beneficiada com a destinação de R$ 600 mil. Outros R$ 51,7 mil serão aplicados na Vigilância em Saúde, contemplando despesas com aquisição de equipamentos e material permanente, e manutenção do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Prioridade

A área da Saúde é a que foi contemplada com a maior fatia do Orçamento Anual de 2018, cujo projeto de lei encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa. O Governo prevê um total de R$ 2,548 bilhões para a Saúde, seguidos de R$ 2,222 bilhões para a Educação e de R$ 1,905 bilhão para a Segurança Pública.

Neste ano, até o dia 31 de outubro, foi aplicado pela Saúde R$ 1,964 bilhão. Esse recurso viabilizou entregas importantes à população, entre elas a primeira unidade da Rede Cuidar, em Nova Venécia, Região Norte do Estado, e a abertura do novo Pronto-Socorro Drª Milena Gottardi, do Hospital Estadual Infantil de Vitória, no Hospital da Polícia Militar, com a abertura de 105 novos leitos.

A Rede Cuidar é o novo modelo de atenção à saúde no Espírito Santo. Em setembro, o Governo implantou a primeira unidade no município de Nova Venécia, na Região Norte. E as melhorias vão além de estruturas físicas novas e bem montadas. A Rede Cuidar promove integração das equipes da atenção primária com as equipes da atenção ambulatorial especializada, garantindo um atendimento multiprofissional capaz de resolver até 95% dos problemas de saúde da população em sua própria região. Com isso, amplia-se a oferta de consultas e exames especializados, reduzindo o tempo de espera e promovendo atendimento personalizado e humanizado.

Ao todo, cinco unidades da Rede Cuidar serão implantadas, contemplando todas as regiões do Espírito Santo. Além da de Nova Venécia, já em funcionamento, serão abertas unidades em Santa Teresa, Linhares, Guaçuí e Domingos Martins. Com a implantação das cinco unidades, a estimativa é de que 1 milhão de pessoas deixem de ser direcionadas para atendimento na Grande Vitória e passem a ser atendidas mais perto de suas casas.

Seguindo a lógica de ampliar e melhorar os serviços de saúde nas regiões, o Governo também está repassando recursos para reforma e ampliação do Hospital e Maternidade de São Mateus e firmando convênio com o Hospital Infantil Francisco de Assis (Hifa), de Cachoeiro de Itapemirim.

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