Ministério da Saúde garante abastecimento de remédios para transplantados

Publicado por CdBem: 20/11/2017 Para garantir a oferta do medicamento tracolimo, foi feito um novo processo de compra e as entregas já estão ocorrendo em todo o país

Por Redação, com ACS – de Brasília:

A assistência aos pacientes que passam por um transplante está garantida. O Ministério da Saúde realizou a compra de dois importantes medicamentos para essas pessoas: tracolimo e micofenolato de sódio. 

Além de assegurar a assistência aos pacientes, novas compras representam uma economia anual de R$ 176 milhões

Além de beneficiar quem precisa, as novas compras representam uma economia anual de R$ 176 milhões. Esse valor será reinvestido integralmente em mais acesso e ampliação de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O custo é, respectivamente, 45% e 80% menor do que as compras realizadas anteriormente.

O micofenolato de sódio foi adquirido na sexta-feira. O menor preço por unidade foi de R$ 2,19 para a aquisição de 30,4 milhões de comprimidos. A economia anual será de R$ 54,4 milhões, em relação à última compra. 

Para garantir a oferta do medicamento tracolimo, foi feito um novo processo de compra e as entregas já estão ocorrendo em todo o país. Com a nova negociação, a empresa vencedora ofereceu 80% de desconto em relação ao preço anterior do medicamento, uma redução anual de R$ 122 milhões no custo para o SUS. 

Câncer de próstata

Os pacientes que enfrentam o câncer de próstata poderão contar com mais uma alternativa de tratamento: nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai liberar o registro de um medicamento genérico para tratar a doença.

O acetato de abiraterona é indicado para casos em que a doença já se espalhou e persiste. A indicação é que ele seja utilizado combinado com outros remédios, como o prednisona ou prednisolona.

Com a medida, o custo do tratamento devem ser reduzidos, já que os genérios são cerca de 35% mais baratos.

A evolução da doença é impulsionada pela produção anormal de hormônios sexuais. Por isso, uma enzima presente no remédio inibe exatamente a produção desses hormônios para combater a doença.

Gladson Cameli pede ajuda do Ministério da Saúde para falta de medicamentos no Hospital do Câncer

Assessoria Parlamentar
20/11/2017

Embora a falta de medicamentos para pacientes do Hospital do Câncer em Rio Branco, seja, segundo assessoria da Secretaria de Saúde do Estado, por falta de fornecedores interessados em participar das licitações, o senador Gladson Cameli (Progressistas) pediu na última quinta-feira, 16, atenção do Ministério da Saúde para o problema que atinge centenas de acreanos que precisam do tratamento.

Em Ottwa, no Canadá, onde representa o Senado no Parlamento Jovem Mundial, Cameli falou por telefone como o ministro Ricardo Barros. “Este foi um dos assuntos debatidos com a bancada de vereadores em Rio Branco e que eu me comprometi de tentar resolver junto ao Ministério da Saúde. Falei por telefone com o ministro Ricardo Barros e ele me afirmou que vai verificar o problema e buscar uma solução” disse o senador.

A unidade de saúde está sem medicamentos para os pacientes que fazem tratamento contra o câncer. Além da falta de quimioterápicos, o aparelho de radioterapia do local não está funcionando.

“O que não pode acontecer é a interrupção do tratamento por falta de medicamentos essenciais que deveriam ser comprados com recursos previstos no orçamento. O meu apelo junto ao ministro, que neste caso, não pode ser responsabilizado, é no sentido de buscar uma solução junto como Estado” comentou o senador.

Para Cameli a ingerência está clara ou na falta do medicamento ou na máquina de radioterapia ou quimioterapia que quebram. “Hoje mesmo recebi informações da deputada estadual Eliane Sinhasique que falta o medicamento 5-FU, usado para fazer quimioterapia e que o aparelho de radioterapia do hospital do câncer também está quebrado” concluiu o parlamentar.

Cientistas da UFMG desenvolvem vacina contra a cocaína

Imunizante seria aliado no tratamento de dependentes químicos

Saúde Do R7* 20/11/2017 – 19h42 (Atualizado em 20/11/2017 – 19h47)

Pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) estão desenvolvendo uma vacina contra a cocaína, que pode ser uma aliada no tratamento de dependentes químicos. Caso os testes sejam bem-sucedidos, o imunizante poderá ser comercializado em três anos. Dados da Fife (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes), vinculada à ONU (Organização das Nações Unidas), revelam que o Brasil é o segundo maior consumidor de cocaína no mundo.

Segundo os pesquisadores, o objetivo do projeto é obter substâncias com propriedade imunogênica que possam ser usadas no tratamento de dependentes químicos de cocaína. O professor Ângelo de Fátima, do Departamento de Química, explica que propriedade imunogênica é a capacidade que uma substância tem de induzir o sistema imunológico a produzir anticorpos. Esse sistema é a base para a criação de qualquer vacina.

— Uma plataforma proteica é conectada a uma determinada substância na qual se pretende produzir o anticorpo. Depois de introduzida no organismo, a vacina ativa o sistema imunológico do paciente, e ele produz o anticorpo contra o agente que deve ser combatido.

O projeto é desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Química, da Escola de Farmácia e da Faculdade de Medicina. A patente da vacina já foi depositada pela CTIT (Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica) da UFMG.

Na fase de testes realizados com roedores, os pesquisadores perceberam que quantidades menores da droga chegaram ao cérebro dos animais vacinados, diz de Fátima.

— A indução de anticorpos provocada pela vacina reteve uma quantidade maior da droga no sangue do roedor, não chegando ao cérebro do animal, que é o alvo biológico da cocaína. Conseguimos diminuir os efeitos da droga no animal, alterando o perfil farmacocinético da substância.

Os testes com os roedores já foram finalizados, e o conselho de ética da UFMG está avaliando o início dos experimentos com macacos, etapa que deve começar nos próximos meses. O grupo vai avaliar a toxicidade e a segurança da vacina, observando possíveis efeitos colaterais da substância. Depois, será iniciado o protocolo de testes em humanos, última etapa para que a vacina possa ser comercializada.

De acordo com o professor Frederico Garcia, da Faculdade de Medicina da UFMG, caso os testes clínicos sejam bem-sucedidos, a vacina estará disponível no mercado em, no máximo, três anos. Ela também pode servir de base para estudos com outras substâncias.

— O modelo dessa pesquisa não vale para o caso do álcool, que é uma substância quimicamente muito simples, mas pode ser aplicado a outras substâncias que causam dependência, como a heroína ou a nicotina.

Impacto social

Garcia destaca a vertente social de uma vacina que possa ser usada para tratar a dependência química, problema que hoje afeta mais de 18 milhões de pessoas no mundo todo.

— Essa pesquisa pode trazer muito impacto para a saúde pública, uma vez que é grande o número de pessoas que sofrem transtorno por uso da substância e que poderiam ser beneficiadas pelo produto. O impacto social também ocorre porque, para cada dependente químico, existem, em média, outras três pessoas que também sofrem as consequências dessa dependência.

Apesar dos potenciais benefícios, Garcia ressalta que uma vacina anticocaína não deve ser vista como solução única para o complexo problema das drogas.

— Em um campo em que ainda não existem medicamentos para tratar as pessoas, ela aparece como recurso que poderá ser associado ao tratamento psicológico e outras medidas.

A vacina poderá ter efeito especialmente positivo para alguns grupos, como as mulheres grávidas que nem sempre conseguem interromper o uso da droga durante a gestação. “Nelas, a vacina funcionaria como um escudo, impedindo que a substância chegasse ao feto”, explica o professor de Fátima.

Vacina nos EUA

De Fátima explica que existe uma vacina anticocaína em desenvolvimento nos Estados Unidos, porém, a substância em teste nos laboratórios da UFMG apresenta uma diferença estrutural importante que facilita a sua produção.

— As vacinas convencionais, como a anticocaína dos Estados Unidos, originam-se de plataforma proteica, que pode ser uma proteína de vírus ou de bactéria. A nossa vacina vale-se de uma plataforma não proteica feita 100% em laboratório.

Segundo o professor, a plataforma não proteica torna a vacina mais estável, fácil de ser manipulada e mais durável.

— Como não usamos plataforma proteica, nossa vacina pode ser manuseada à temperatura ambiente e não precisa de refrigeração para a sua estocagem. Isso tudo torna a vacina mais barata e fácil de ser produzida.

* texto de Dinalva Fernandes, do R7

Tecnologia brasileira reduz efeitos colaterais da quimioterapia

O objetivo da tecnologia é usar uma nanopartícula que irá ajudar a chegada do medicamento aplicado na veia do paciente

Do Metro Jornal – 20/11/2017 – 08:53

O Instituto de Química da Universidade de Campinas (Unicamp) desenvolveu uma tecnologia que pretende reduzir os efeitos colaterais causados por quimioterapias. Ainda em estado laboratorial, se o estudo passar por testes, pacientes com câncer poderão ter efeitos do tratamento bem amenizados, segundo o pesquisador e doutorando em Química Leandro Carneiro Fonseca.

O objetivo da tecnologia desenvolvida pela universidade é usar uma “nanopartícula” que irá ajudar a chegada do medicamento aplicado na veia do paciente às células cancerígenas de forma mais rápida. A tecnologia foi chamada de “nanopartícula de sílica peliguida”.

Como o medicamento é hidrofóbico e o sangue humano contém grande quantidade de água, as nanopartículas são feitas com o objetivo de precisar cada vez menos de fármaco nos tratamentos, de modo a diminuir efeitos colaterais.

“A viabilidade disso depende de algumas etapas de testes e da aprovação posterior da Anvisa”, explica Fonseca. “Mas nosso desejo é de que em 10 anos pacientes de quimioterapia tenham efeitos ruins bastante amenizados”, completa.

A autônoma Cristina Sartori é mãe da jovem Yasmin Araújo, 15 anos, que passa por tratamento contra um osteossarcoma (tipo de tumor ósseo maligno) desde o ano passado. “Ela já teve desde efeitos colaterais comuns, como queda de cabelo e náuseas, até coisas mais sérias, como emagrecer excessivamente”, explica Cristina.

Yasmin teve drástica queda de apetite, mucosite (inflamação dolorosa da parte interna da boca e da garganta que pode levar a úlceras dolorosas e feridas) além de quebra de ossos, que ficaram sensíveis. “Algo que amenizasse esses efeitos seria a realização de um sonho para qualquer paciente e mãe”, desabafa Cristina.

A menina até iniciou uma campanha nas redes sociais. Abriu uma conta no Facebook, onde pede contribuição de alimentos riscos em proteína para que possa ganhar 10kg e retirar a sonda. Os contatos podem ser feitos pela #Todospela Yasmin ou na página no Instagram.

A advogada Cecília Bousquet, que enfrenta efeitos colaterais de um câncer de ovário e está em seu terceiro tratamento quimioterápico – já tendo se tratado por câncer de mama – diz que a queda de cabelos é a parte menos pior. “Mas as náuseas chegam a ser insuportáveis”, explica. “Qualquer redução seria bem-vinda.”

Centro de capacitação entregue hoje prepara fábrica de acelerador linear no país

20/11/2017 19h11 Marli Moreira – Repórter da Agência Brasil

Entrou em operação hoje (20) o primeiro centro de treinamento de radioterapia do Brasil, em Jundiaí, município localizado na região de Campinas, próximo à capital paulista, onde serão produzidos aceleradores lineares, equipamentos considerados os mais modernos no tratamento do câncer, o que vai permitir ampliar a infraestrutura para tratamento da doença no país. A unidade de capacitação faz parte do Acordo de Compensação Tecnológica (ACT) assinado entre a empresa Varian Medical e o Ministério da Saúde, que inclui ainda a instalação de uma fábrica no mesmo local, com previsão de operar no primeiro semestre do próximo ano.

Ao participar da inauguração, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que, para viabilizar o empreendimento, o governo fez a maior compra pública de aceleradores lineares do mundo, em um total de 100 equipamentos. Ele esclareceu que alguns desses equipamentos serão fabricados nessa unidade, além de possibilitar a capacitação dos profissionais que lidam com a radioterapia. “Esse centro de treinamento é fundamental neste início, para que as pessoas se qualifiquem para operar os equipamentos que já começaram a ser entregues este ano no país”, disse Barros.

De acordo com o Ministério da Saúde, o centro terá capacidade para treinar 1,5 mil pessoas por ano e servirá de auxílio na expansão da radioterapia no país, o que vai permitir a redução dos gastos públicos, com a vantagem ainda de tornar o país menos dependente do mercado externo. A expectativa da empresa é a de oferecer, regularmente, 13 cursos, formando uma rede de treinamento em parceria com universidades.

Pelo acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 500 milhões para a compra de 80 aceleradores lineares e realização de projetos e obras. Estima-se que a pasta vai diminuir cerca de R$ 25 milhões no custo, em relação ao que era gasto por meio de convênios.

A Varian investiu US$ 20 milhões para ter um centro regional estratégico no mundo e o primeiro da América Latina. A fábrica – que já tem a linha de montagem instalada, mas depende de ajustes e vistorias – e o centro de treinamento ocupam um espaço de 4,7 mil metros quadrados. De acordo com o Ministério da Saúde, a compra de aceleradores lineares faz parte do Plano de Expansão da Radioterapia, que tem como objetivo ampliar o acesso da população a procedimentos oncológicos do SUS.

Em todo o país, já foram entregues, cinco aceleradores lineares para as seguintes localidades: Maceió (AL), Campina Grande (PB), Feira de Santana (BA), Curitiba (PR) e Distrito Federal, onde foi beneficiado o Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Dados ainda da pasta indicam que, em seis anos, houve um crescimento de 25,9% nos procedimentos de radioterapia no país, passando de 8,3 milhões (em 2010) para 10,45 milhões (em 2016). Já os recursos destinados aos tratamentos oncológicos (cirurgias, radioterapias e quimioterapias) aumentaram 46%, passando de R$ 2,27 bilhões, em 2010, para R$ 3,33 bilhões, em 2016. Ao longo deste ano, já foram investidos R$ 672,8 milhões.
Edição: Davi Oliveira

Campanha da Pfizer alerta sobre avanço da resistência bacteriana

Ao reduzir o arsenal médico para tratar infecções graves, a resistência bacteriana representa uma das principais ameaças à saúde global. Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que, a partir de 2050, mais de 10 milhões de pessoas morrerão por ano por causa de bactérias resistentes a antibióticos, superando o número anual de óbitos por câncer, por exemplo, que atualmente chega a 8,2 milhões. Nesse contexto, a Pfizer – empresa associada da Aberje – acaba de lançar a campanha digital “Pequenas Ações Salvarão Milhões de Vidas“, em parceria com a Associação Pan-americana de Infectologia (API).

“Convidamos todos os latino-americanos a adotarem comportamentos que conduzam à redução das ameaças bacterianas. Isso inclui atos simples, como lavar as mãos frequentemente, evitar o contato com doentes e ter a carteira de vacinação em dia”, destaca o presidente Regional da Pfizer para América Latina e Canadá, Guillermo Azuero. “Na Pfizer, temos o compromisso contínuo de educar a sociedade sobre o uso adequado de antibióticos e melhorar a prevenção e o controle das infecções. Essa campanha é um exemplo deste compromisso”, complementa.

Durante o mês de novembro, um quiz online com 5 perguntas com o principal objetivo de fortalecer o conhecimento da população geral sobre resistência bacteriana estará disponível no site www.acoesquesalvamvidas.com.

No Brasil, as discussões em torno da resistência microbiana se intensificaram desde 2010, quando dezenas de pessoas morreram após surtos da bactéria multirresistente Klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC). Os dados mais recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a respeito do problema apontam que, ainda em 2015, esse micro-organismo era uma das bactérias multirresistentes mais notificadas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do País¹. No ano passado, novos surtos de KPC foram registrados em diferentes Estados, entre eles São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso e Bahia. “A resistência bacteriana é um problema que pode acometer qualquer pessoa, em qualquer idade ou país, limitando as alternativas de tratamento. Todas as bactérias podem adquirir resistência aos antibióticos, mas as bactérias do tipo gram-negativo, como a KPC, são as mais preocupantes. Essas infecções se associam a um aumento tanto na mortalidade dos pacientes, como nos custos médicos”, afirma o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.

Compromisso Pfizer – Em abril, a Pfizer lançou a plataforma ATLAS, uma base de dados desenhada para proporcionar fácil acesso a informações críticas sobre a eficácia de tratamentos antibióticos e novos padrões de resistência microbiana em mais de 60 países. A plataforma também está disponível via aplicativos móveis e os dados são atualizados a cada seis meses. “Compreender a evolução dos padrões de resistência bacteriana é um elemento-chave na luta contra a resistência microbiana. Por isso, o ATLAS não só ajuda os médicos a escolher as opções de tratamento mais apropriadas aos seus pacientes, como também permite que autoridades sanitárias mundiais desenvolvam estratégias para controle da resistência baseada em dados”, ressalta Correia.

Desde o seu trabalho pioneiro envolvendo a penicilina, nos anos 1940, a Pfizer tem se empenhado ativamente em políticas e programas educacionais inovadores para atender às necessidades dos pacientes e médicos na área de doenças infecciosas, oferecendo um pipeline com mais de 80 medicamentos.

A Anvisa avalia, neste momento, o pedido de aprovação da Pfizer para ceftazidima-avibactam, o primeiro antibiótico direcionado para o combate à KPC. Já comercializado nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, onde recebeu o nome de Zavicefta, o medicamento combina ceftazidima (antibiótico de 3ª geração) com avibactam, um inibidor enzimático que confere ao produto um mecanismo de ação inovador, eficaz sobre as bactérias multirresistentes. Outros três produtos com moléculas associadas ao avibactam integram o pipeline da companhia nesse segmento.

Supermercados contribuem para alta de 6,4% no varejo em setembro, diz IBGE

Supermercados, móveis e eletrodomésticos e vestuário e calçados são os que mais cresceram de acordo com a PMC, Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE

Supermercados contribuem para alta no varejo em setembro: Crédito: Douglas Luccena

Os setor dos supermercados foi o que mais contribuiu com a alta de 6,4% no varejo brasileiro em setembro deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. As informações são da PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada pelo IBGE nesta terça-feira (14).

Os supermercados cresceram 6% em vendas e são responsáveis por 2,9% da taxa global do varejo. Já a maior variação positiva nas vendas foi do setor de móveis e eletrodomésticos, com 16,6% e vestuário e calçados (11,7%).

Considerando o comércio varejista ampliado, que inclui as vendas do setor automobilístico, o crescimento foi ainda maior, de 9,3% nesses 12 meses.

Em relação a agosto deste ano, as vendas de setembro apresentaram variação de 0,5%. No acumulado de 2017, o resultado alcançou alta de 1,3%.
Quedas

Os combustíveis foram o que tiveram maior queda no comércio entre setembro de 2016 e 2017. O recuo foi de 4,1%.

Outro setor que teve diminuição nas vendas foi o de livros, jornais, revistas e papelaria. A queda foi de 6,4%.

Em nota, o IBGE ouviu a economista Isabella Nunes, responsável pela pesquisa. Para ela, o avanço no setor de supermercados e nas vendas em geral está associado ao aumento da renda da população e à queda do desemprego.

“Comprar alimentos e remédios são atividades básicas na vida das pessoas. Então, qualquer aumento na renda vai impactar os resultados das vendas nessas áreas”, explica Isabella.

Supermercados pedem audiência com BC por falta de moedas

Sumiço dos trocados é atribuído ao costume de guardar dinheiro em cofres, e acaba prejudicando o trabalho do comércio

Tentando enfrentar o problema do baixo número de moedas em circulação, a Apas (Associação Paulista de Supermercados) solicitou uma audiência com o Banco Central para cobrar uma ação mais efetiva sobre o assunto. O “sumiço” dos trocados é atribuído ao costume de guardar dinheiro em cofres, por exemplo.

Desde o dia 30 de agosto, o Banco Central iniciou campanha para despertar na população a importância de se retirar moedas de cofrinhos, gavetas e cinzeiros, e aumentar a oferta do numerário, a fim de facilitar o troco e, principalmente, reduzir o gasto público. A Apas publicamente apoia essa campanha, mas cobra ações mais práticas do banco.

O objetivo da entidade é discutir iniciativas que favoreçam uma solução definitiva. Uma das ações que a Apas cobra do Banco Central é a reposição das moedas que saem de circulação por meio da produção de novas moedas, além de divulgações mais contundentes da campanha, para que estimule o consumidor a colocar em circulação as moedas que estão em seu poder.

Segundo estimativa do Banco Central, o número de moedas fora de circulação subiu nos últimos dois anos, saindo de 7,4 bilhões para 8 bilhões – quase um terço do total de moedas fabricadas no País. Com mais moedas nos cofres, o comércio acaba sofrendo para formar os trocos. Lojas com placas pedindo moedas ou estimulando os clientes a pagarem com dinheiro trocado estão se tornando comuns.

A Apas, entretanto, considera que a criação de campanhas que estimulem o uso de moedas é saudável, mas vê com preocupação os casos onde há uma contrapartida estabelecida, pois apesar desse tipo de ação gerar um primeiro impacto positivo, pode ter um efeito contrário no futuro e inibir ainda mais a utilização das moedas pelos consumidores, estimulando o “entesouramento”.

Para o diretor do Departamento de Supermercados da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Marcos Cavicchiolli, a postura da Apas de cobrar o Banco Central é correta. “Temos uma oferta menor do que a procura, porque o brasileiro não valoriza a moeda, então ela faz falta não só nos supermercados, mas no varejo como um todo. O Banco Central teria que despejar moeda no mercado, mas é algo que tem custo, então é necessária alguma ação”, afirmou o empresário.

Tenda Atacado inaugura no dia 21

Loja está instalada no Plaza Avenida Shopping e gerou 200 empregos
Da Redação

Os consumidores de Rio Preto e região terão mais opção de atacarejo na cidade. O Tenda Atacado, supermercado que será instalado no Plaza Avenida Shopping, inaugura a loja no próximo dia 21, terça-feira, a partir das 10 horas. O empreendimento vai ocupar uma área de 5,8 mil metros quadrados e gerou 200 empregos diretos.

De acordo com a assessoria do grupo, que é de Guarulhos, a loja terá cerca de 10 mil itens. A empresa entra na disputa com outros atacadistas como Makro, Atacadão e Muffato Max. Produtos alimentícios, de higiene pessoal, perfumaria, limpeza, bebidas, frios e laticínios, hortifrutigranjeiros, eletrônicos e bazar serão vendidos em várias opções de embalagem – unitárias, caixas fechadas, fardos e embalagens institucionais. O sortimento visa atender consumidor final, supermercados, mercearias, bares, restaurantes, hotéis, padarias etc.

A rede possui seu próprio cartão, o Cartão Tenda, que oferece algumas vantagens, tais como descontos especiais em diversos setores e até 40 dias para pagar.

O horário de funcionamento da loja de Rio Preto será de segunda a sábado, das 8h às 22h e aos domingos das 8h às 18h.

O Tenda também disponibiliza o Tenda Drive, uma modalidade híbrida em que o cliente faz a compra pela internet e retira na loja. Os clientes poderão buscar suas compras de segunda a sábado das 8h às 22h. Os preços são os mesmos da loja. Quando o cliente chega para retirar as compras, elas já estão separadas.

O grupo Tenda Atacado foi criado em janeiro de 2001 e funciona na modalidade de autosserviço, com suas lojas-armazém distribuídas na cidade de São Paulo, Grande São Paulo e interior do Estado. Hoje o grupo conta com 5 mil colaboradores em 25 cidades paulistas, num total de 31 lojas.

Supermercados Peruzzo inaugura operação de self-checkout da Visual Mix

Em busca de atender as necessidades de todo os perfis de consumidores, a rede Peruzzo de supermercados, empresa varejista que opera no Sul do País, inaugura sua primeira ilha de self-checkouts, tecnologia para frente de caixa trazida pela Visual Mix para o mercado brasileiro. “Hoje possuímos o maior número de terminais em operação no Brasil”, ressalta Roseli Morsch, diretora-comercial da empresa.

Desde o dia 13 de Novembro de 2017, seis terminais de caixas de autoatendimento passam a atender os clientes da loja localizada em Bagé, em conjunto com recicladoras para receber pagamentos em dinheiro. O destaque da aquisição do Supermercado Peruzzo é que entre os terminais para autoatendimento, também foi implantado uma versão do primeiro self-checkout da Visual Mix que recebe pagamentos em dinheiro. O terminal é o primeiro com esta proposta a funcionar no estado gaúcho. Os terminais já estão em operação na loja localizada à Avenida Tupy Silveira, 1887, em Bagé, no Rio Grande do Sul.

Trazida pela Visual Mix – uma das mais importantes empresas fornecedoras de tecnologia para os supermercados no Brasil – o self-checkout ou caixa de autoatendimento ganha cada vez mais usuários dentro dos supermercados, uma vez que já existem perfis de clientes que preferem ser atendidos através dessa tecnologia. No Brasil dados apontam que uma parcela da população – entre 10% a 15% das pessoas que gostam de tecnologia – já preferem esse tipo de autoatendimento nas lojas.

O sucesso desse tipo de terminal tem se confirmado em razão do aumento dos pedidos de rollouts (novas instalações) por parte dos clientes varejistas da Visual Mix. O Jaú Serve, por exemplo, foi a primeira rede varejista no País a instalar o terminal para autoatendimento ou self-checkout que recebe pagamento em dinheiro. “Investir neste tipo de recurso consiste em oferecer uma prestação de serviço a mais para o consumidor”, ressalta Roseli.