Pacientes diabéticos relatam não ter medicamentos e insumos mesmo com ordem judicial

Por
Glaucia Franchini –

10 de novembro de 2017

Eles entraram na justiça e conseguiram o direito de receber medicamentos para o tratamento de diabetes, através da Secretaria Estadual de Saúde.

O problema é que a ação judicial tem sido insuficiente.

Pacientes crônicos e familiares relatam a dificuldade de ter acesso aos remédios essenciais para o tratamento, na unidade da Diretoria Regional de Saúde de Campinas. Também questionam a falta de uma resposta clara do Estado, como destaca Vera De Bella.

Antônio Carlos Martins conta que nesse ano ficou ainda mais difícil fazer o tratamento.

Com a falta de medicação e insumo, Raquel Gimenez e Larissa Tanikawa conta que têm que adaptar o tratamento contra o diabetes.

Cerca de 40 pacientes chegaram a fazer um protesto na Secretaria Estadual de Saúde, em Campinas.

Diante dos relatos, questionamos a o governo do estado. Em nota, criticou a judicialização da saúde, classificando como um fenômeno que distorce o conceito do SUS, já que privilegia o individual ao coletivo.

Sobre as situações específicas, afirma que em todos os casos de decisões judiciais, inicia imediatamente o processo de aquisição, mas acrescenta que é preciso seguir a lei de licitação, sendo que alguns fatores podem prejudicar a agilidade no processo, como o atraso por parte do fornecedor; pregões “vazios” (quando nenhuma empresa oferta o medicamento); ou os pregões “fracassados” (quando as empresas estabelecem preços acima da média de mercado, inviabilizando aquisição).

Crise da saúde deixa unidades sem medicamentos no Rio

Publicado por CdBem: 10/11/2017 O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro declarou, por meio de nota, que a categoria entraria em greve. A paralisação foi decidida após uma assembleia

Por Redação, com Vermelho – do Rio de Janeiro:

Sem medicamentos, insumos básicos e salários atrasados. Esta é a realidade dos profissionais da saúde que trabalham nas 227 unidades de Atenção Primária da Prefeitura do Rio de Janeiro, o que inclui clínicas da família e postos de saúde. O quadro que ocorre no município se integra a situação de calamidade pública que já ocorria no setor estadual da saúde.

Profissionais da saúde estão sem condições adequadas para realizar atendimentos no município do Rio

No último dia 26, o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro declarou, por meio de nota, que a categoria entraria em greve. A paralisação foi decidida após uma assembleia que reuniu 240 trabalhadores que votaram de forma unânime.

Renato Santos é médico de família da rede municipal e organiza o movimento Rede de Médicos e Médicas Populares. Em entrevista à Radioagência Brasil de Fato, Santos explicou; que a situação na rede municipal de saúde piorou a partir de agosto e que; apesar da Prefeitura ter recuado em algumas medidas, como o fechamento das clinicas da família, o quadro se agravou.
Clinicas

– Desde agosto começou uma situação mais complexa quando a prefeitura anunciou; de forma não oficial, que fecharia 11 clinicas numa região aqui no Rio e isso repercutiu de forma bem negativa; e também foi um sinal de alerta sobre o que vem a ser a situação atual da saúde no município do Rio. Teve uma forte mobilização dos trabalhadores; houve uma mobilização que vem a ser denominada “Nenhum serviço de saúde a menos”. Porém, apesar da Prefeitura recuar na proposta; os atrasos pioraram e nós estamos numa situação em que 80% das medicações e insumos para as clínicas da família estão em falta – explicou.

Os profissionais da saúde têm tentado driblar a precariedade de funcionamento das unidades; para atender os pacientes. Valeska Antunes é médica de família e comunidade e há seis anos; atua em uma das sete equipes que atendem especificamente pessoas em situação de rua na cidade. Segundo ela, nesses casos o quadro é de desespero.

– Se estamos com 17% de abastecimento nas farmácias e essas pessoas estão em situação de rua; você imagina o que acontece quando tem uma medicação para passar. Eles não têm condição de ter outra opção – destaca.
Secretaria de Saúde

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Município para saber quais medidas estão sendo tomadas; para regularizar o abastecimento de medicamentos; e também os salários atrasados dos profissionais. A assessoria de imprensa informou que foi aberto um crédito suplementar no valor de R$ 25.716.802,97; que já está sendo utilizado para a compra de material e remédios para as unidades. Com relação aos salários, a assessoria afirmou que R$ 36,4 milhões estão sendo repassados para as Organizações Sociais para regularizar os vencimentos atrasados.

Nesta sexta-feira, os profissionais da saúde tiveram uma reunião com a Secretaria de Saúde e, simultaneamente, realizaram um ato em frente à Prefeitura. Depois do ato, os trabalhadores seguiram para integrar a manifestação do Dia Nacional de Protestos que ocorreu na Igreja da Candelária, no Centro.

A produção de insulina no Brasil sofre ameaça. A Anvisa suspendeu o certificado de laboratório

Pedro Marques 12 de novembro de 201713 de novembro de 2017

Uma empresa ucraniana, que já recebeu R$ 196 milhões de dinheiro público pela importação de insulina distribuída pelo SUS a portadores de diabetes e para compartilhar a tecnologia de fabricação da substância no Brasil, foi reprovada em inspeção da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Após visitar as instalações da Indar em Kiev, a agência rejeitou o pedido de renovação do chamado certificado de boas práticas de fabricação de medicamentos. Por conta da decisão da Anvisa, a compra do produto da Indar acabou suspensa pelo governo. A suspensão ocorre em meio a concretização de um acordo entre o laboratório europeu e o governo da Bahia. A gestão do petista Rui Costa planeja instalar uma unidade de produção de insulina no estado, com orçamento estimado entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões.

As primeiras tratativas entre o laboratório e o governo brasileiro para atuar no país ocorreram em 2003, primeiro ano das gestões do PT. Em julho de 2006, Indar e Fiocruz assinaram um acordo técnico-científico para transferência de tecnologia destinada à produção de insulina humana recombinante. Porém, este acordo ainda não resultou na produção de um único frasco de insulina no Brasil.

Agora, uma nova parceria foi assinada, entre a indústria farmacêutica ucraniana e a Bahiafarma, o laboratório público do governo da Bahia. O governador e seu secretário de Desenvolvimento Econômico, o ex-ministro Jaques Wagner, foram a Kiev no fim de agosto assinar acordo para instalação de fábrica de insulina na região metropolitana de Salvador.

Disputa de mercado

A compra da substância envolve uma disputa milionária de interesse do mercado farmacêutico. Os grandes laboratórios pressionam contra o avanço de parcerias que permitam a produção própria de insulina no Brasil. A produção é dominada mundialmente por três grandes indústrias farmacêuticas: a dinamarquesa Novo Nordisk, a norte-americana Eli Lilly e a francesa Sanofi. Somente a Novo Nordisk recebeu do Ministério da Saúde R$ 183,5 milhões, em 2016, e R$ 59,6 milhões, neste ano, para fornecer a insulina disponibilizada no SUS. A Eli Lilly recebeu R$ 4,4 milhões do ministério no ano passado, boa parte pelo fornecimento de insulina.

O pedido de inspeção na Indar na Ucrânia partiu da Fiocruz e da própria Bahiafarma. Os técnicos da Anvisa estiveram na indústria uma semana antes da chegada da comitiva do governador. O indeferimento da renovação da certificação ao laboratório ucraniano — a primeira desde 2010, quando a Indar obteve o primeiro certificado — foi publicado no Diário Oficial da União no dia 16 do mês passado. A Anvisa detectou o que os fiscais chamam de “não conformidade” considerada crítica e outras oito consideradas “maiores” — o indeferimento ocorre quando existem pelo menos seis infrações tidas como “maiores”.

Uma das “não conformidades maiores” apontadas pela Anvisa foi a inexistência de conferência em 100% da rotulagem dos frascos, no que diz respeito a lote e validade. Os técnicos da Anvisa também detectaram uma ausência de determinação de vida útil de resinas que fazem a retirada de impurezas da insulina. Sobre higiene, faltaram procedimentos para troca de vestuário e detergentes com atividade germicida comprovada, conforme a Anvisa.

Essa certificação não é obrigatória para a fabricação de medicamentos. Mas técnicos da Anvisa e do mercado farmacêutico entendem ser temerário uma produção de insulina ou qualquer outro medicamento sem o certificado. Este é o entendimento dentro da Bahiafarma, que decidiu suspender qualquer iniciativa de importação até que o problema seja resolvido.

Vacina que “cura” HIV tem resultado positivo em teste humano

Um novo relatório divulgado por cientistas indica que cinco pacientes com HIV não tem mais o vírus há sete meses graças a uma vacina. O tratamento foi desenvolvido por pesquisadores na Espanha e faz com que os pacientes não precisem tomar os comprimidos retrovirais para suprimir os efeitos do HIV. O teste ainda não foi feito em larga escala, mas há, de fato, a chance de a vacina ser uma cura.

Esse é o primeiro passo em direção ao sucesso de uma vacina contra o HIV em 30 anos. A busca por uma vacina contra AIDS já gerou grandes investimentos e estudo intensivo, mas, até o momento, não havia nenhuma no mercado.

“Isso é prova do conceito de que, através da vacinação terapêutica, é possível reeducar nossas células para controlar o vírus”, disse a doutora Beatriz Mothe, do Instituto IrsiCaixa Aids de Pesquisa de Barcelona ao jornal britânico Daily Mail. A ideia é ajudar pessoas infectadas a pararem de usar drogas no controle do vírus por meses ou até anos.

De acordo com o jornal britânico The Independent, o fato do vírus ter sido suprimido e sem gerar a necessidade de uso de drogas diárias vem por meio da técnica inovadora que combina duas vacinas contra o HIV a uma droga usada no tratamento do câncer. Por três anos, a técnica foi desenvolvida. Ao todo, 24 pessoas participaram do estudo, e em cinco deles o vírus ficou não foi mais detectado.

A vacina ainda impediu a propagação do vírus no sistema imunológico. Existem pacientes livres do uso de medicamentos há sete meses. “Sistemas de longo prazo que não exigem o uso de remédios realmente podem ajudar 37 milhões de pessoas com HIV. Podemos ter a chance de frear a epidemia”, afirmou Mitchell Warren, diretor executivo da Aids Vaccine Advocacy Coalition, grupo que defende a propagação da vacina.

Para ele, apesar de em pequena escala, o estudo foi bastante “interessante e importante”. A vacina terapêutica funciona de forma distinta às vacinas de prevenção e imunização. “A ideia da vacina é controlar o vírus sem que tenha que tomar remédio todos os dias. Isso já é um grande avanço”, acrescentou Warren. Os participantes do estudo seguirão sendo monitorados e testados por três anos.

II Workshop on Immunotherapy

17 de novembro de 2017

Agência FAPESP – O Centro de Terapia Celular (CTC) da USP promoverá o II Workshop on Immunotherapy no dia 17 de novembro de 2017, das 8h30 às 13h15, no Anfiteatro Vermelho do Hemocentro de Ribeirão Preto.

O encontro discutirá principalmente sobre terapia com células CAR-T, que associa a imunoterapia celular à engenharia genética e biotecnologia. As células T são coletadas do próprio paciente e modificadas geneticamente em laboratório. Uma vez alteradas, elas são reintroduzidas na corrente sanguínea, onde se multiplicam e começam a combater as células cancerígenas.

O encontro terá a participação de pesquisadores da USP, do Hemocentro de Ribeirão Preto, do Instituto Nacional do Câncer, Anvisa, Finep, GE Healthcare Life Sciences e do professor Bruce Levine, do Center for Advanced Cell Therapies, nos Estados Unidos.

Dentre os temas que serão abordados, estão tratamentos de leucemia e linfoma, a transferência de tecnologia da academia para a indústria, protocolos de aplicação clínica e propostas de regulamentação de produtos.

A participação é gratuita, com inscrição por formulário. O endereço do Hemocentro de Ribeirão Preto é rua Tenente Catão Roxo, 2501, Vila Monte Alegre, Ribeirão Preto, SP (entrada pela rua Prof. Hélio Lourenço).

Mais informações: http://ctcusp.org/pdf/reports/Outubro-2017/1.pdf , e-mail ctcusp@gmail.com ou pelo telefone (16) 2101-9350.

Prati-Donaduzzi contrata executivo de Sistema da Qualidade

10 de novembro de 2017 Ray Santos

Luciano Rosado assumiu a diretoria de Sistema da Qualidade da Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil*, situada em Toledo (PR). O executivo, formado em Farmácia Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP), possui pós-graduação em Engenharia de Produção pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini e MBA em Gestão Empresarial com ênfase em Indústria Farmacêutica pela Business School São Paulo. Com vasta experiência no setor farmacêutico, Luciano Rosado já atuou nas farmacêuticas Libbs, Novartis e Conselho Regional Farmacêutico de São Paulo, Fundação para o Remédio e Universidade de São Paulo.

Fonte: IMS Health MAT Junho/2017 PMB+NRC Doses Terapêuticas.

Prati-Donaduzzi anuncia novo diretor de finanças

Marcelo Safadi Alvares assume o posto de diretor de Finanças e Controle da indústria paranaense Prati-Donaduzzi, maior produtora de medicamentos genéricos do Brasil. Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia de Lins, o executivo é pós-graduado em Transporte Aéreo e Aeroportos pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Estratégia, Economia e Negócios pela Fundação Getúlio Vargas. O novo diretor da farmacêutica ainda possui formação em Innovation Management pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Com vasta experiência no setor de finanças, Marcelo Safadi Alvares passou pela EMBRAER e Parque Tecnológico São José dos Campos.

Fn | ADS Brasil

Eurofarma lança Synapsis, programa de aceleração de startups em parceria com a Endeavor

Sexta, 10 Novembro 2017 16:12 Escrito por Clareane Moraes

A Eurofarma, farmacêutica multinacional de capital 100% brasileiro, anuncia hoje o lançamento da plataforma Eurofarma Synapsis, que em conjunto com a Endeavor, irá selecionar 12 startups voltadas à inovação na área de saúde para receber apoio e acelerar o crescimento. As inscrições podem ser realizadas até 9 de fevereiro de 2018 na página Eurofarma Synapsis e as empresas selecionadas para apresentar seus projetos serão anunciadas em 23 do mesmo mês. Em 8 de março, uma banca formada por executivos da Eurofarma e da Endeavor selecionará as 12 empresas que farão parte do programa.

A nova plataforma de inovação busca scale-ups, startups que já estejam operacionais e em crescimento. As inovações deverão focar as seguintes áreas:

• Relacionamento com grupos de interesse (médicos/pacientes/farmacêuticos/distribuidores/hospitais)

• Gerar valor agregado em serviços e inovar na forma como nos relacionamos com nossos públicos de interesse

• Ganho de eficiências em processos-chave

• Pesquisa & Desenvolvimento (processos relacionados ao desenvolvimento de novos produtos)

• Operações Industriais e Administrativo (melhora na eficiência e produtividade de todos os processos)

• Sustentabilidade

• Buscar alternativas mais sustentáveis na cadeia de saúde (foco: resíduos, eficiência energética, água e emissões)

• Inteligência de Mercado

• Otimização de ferramentas já existentes, bigdata e uso de outras tecnologias para oferta de novos serviços e agregar valor aos produtos

• Gestão de Pessoas

• Novos modelos de gestão para engajamento, atração e retenção de talentos.

As empresas selecionadas terão acesso a mentorias com a rede Endeavor e acesso a empreendedores em estágio de crescimento semelhante. Além disso, as startups poderão alavancar seus negócios ao tomar contato com informações e tendências no setor de saúde – amplamente auditado, coaching em áreas de suporte, como Marketing, Vendas e Logística, e acesso à rede de relacionamento da Eurofarma que contempla mais de 4 mil fornecedores, mais de 1.500 clientes ativos (B2B) e mantem mais 600 mil contatos médicos por mês, abrangendo todas as especialidades.

A decisão de investir em scale-ups está alinhada aos objetivos da Eurofarma e com a estratégia de crescimento apoiada fortemente em inovação. Para Maria Del Pilar Muñoz, vice-presidente de Sustentabilidade e Novos Negócios, a Synapsis representa um avanço importante na estratégia de inovação. “A Eurofarma nasceu de um sonho e há 45 anos também era uma startup. Hoje, inauguramos uma nova etapa na parceria com empresas que, assim como nós, também querem crescer e a nossa proposta é acelerar esse processo”, afirma.

A Endeavor, parceira nesta empreitada, irá cuidar da captação das startups e auxiliar na triagem. As empresas serão avaliadas por um time multidisciplinar, que além de olhar o produto ou solução, irá analisar o perfil do empreendedor e o fit com a Eurofarma. "Continuar crescendo e levar uma empresa para um novo patamar é um desafio gigante. Demanda talentos, capital e um empreendedor com um sonho realmente grande, resiliente e capaz de executar. É nesse momento de virada que o Synapsis irá ajudar – fazendo boas conexões para que os empreendedores tomem decisões melhores e aprendam com quem já fez.", comenta Igor Piquet, diretor de Apoio a Empreendedores da Endeavor.

“A Eurofarma investe 6% de sua receita em P&D e deve chegar a 10% nos próximos anos. O lançamento de novos produtos e a expansão internacional, seguirão impulsionando o nosso crescimento. Ao mesmo tempo, a inovação deve permear todas as áreas e processos da empresa para nos tornarmos ainda mais vanguardistas e competitivos. É neste contexto que nasce o Eurofarma Synapsis. No médio prazo, a plataforma de inovação aberta poderá receber 5% do lucro líquido da companhia”, finaliza Pilar.

Serviço:
Data de inscrições: de 08 de novembro de 2017 a 09 de fevereiro de 2018
Local: endeavor.org.br/scaleup/eurofarma-synapsis
Para quem: empreendedores nas áreas de saúde que já possuem empresa operacional e com potencial de crescimento
Selecionadas: 23 de fevereiro de 2018
Banca interna de seleção com apresentação dos pitchs: 08 de março de 2018. Seleção das 12 empresas que farão parte do programa por uma banca formada por executivos Eurofarma e rede Endeavor

Sobre a Endeavor

A Endeavor é uma organização global e sem fins lucrativos de fomento ao empreendedorismo.

No Brasil desde 2000, existe para multiplicar o poder de transformação do empreendedor brasileiro. Para isso, seleciona e apoia os empreendedores com maior potencial de crescimento e impacto, compartilha suas histórias e aprendizados, e promove estudos para direcionar as políticas públicas com vistas a aperfeiçoar o ambiente de negócios no Brasil. Só em 2016, apoiou diretamente empreendedores que juntos geraram quase R$ 4 bilhões em receita, e inspirou 7 milhões de pessoas por meio do seu Portal.

Sobre o Grupo Eurofarma

Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.

Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Sobre a Eurofarma Brasil

Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2 mil representantes que fazem cerca de 450 mil contatos médicos/mês. Está entre as quatro maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos.

Para mais informações, acesse www.eurofarma.com.br

Evento marca semana pelo uso racional de antibióticos

Semana Mundial de Conscientização do Uso Racional de Antibióticos 2017 chama atenção para o crescimento da resistência microbiana e sua prevenção.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 10/11/2017 00:16
Última Modificação: 10/11/2017 18:09

O uso inadequado de antimicrobianos e as estratégias para reduzir a resistência aos antibióticos serão discutidos na próxima segunda-feira (13/11).

O evento vai contar com a participação de diferentes áreas do governo envolvidas com o tema como a Vigilância Sanitária (Anvisa), Educação, Saúde, Agricultura, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia.

Semana Mundial de Conscientização do Uso Racional de Antibióticos 2017

Quando: 13 de novembro das 14h às 17h

Onde: auditório do primeiro subsolo do edifício PO 700, SRTN, Quadra 702, via W5 Norte

Para mais informações, entre em contato com o Núcleo de Comunicação – NUCOM da SVS/Ministério da Saúde

E-mail: nucom.svs@saude.gov.br

(61) 3315 3906

Mais descanso e menos antibiótico: a receita para evitar superbactérias

Estudo aponta que 700 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de bactérias resistentes

Persiste no Brasil uma "cultura do antibiótico", em que pacientes esperam receber o remédio e em que médicos banalizam sua prescrição. No entanto, o uso excessivo desses medicamentos deve ser contido se quisermos frear a expansão de bactérias resistentes, que já matam 23 mil pessoas no Brasil por ano, afirmam especialistas. Para diminuir seu uso, médicos e pacientes precisam restringir seu uso a casos graves e não para "tratar qualquer sintoma", argumentam.

"Existe uma tendência enorme à medicalização no Brasil. As pessoas têm qualquer sintoma e querem um remédio. Sabemos que uma gripe vai demorar cerca de sete dias para passar, mas as pessoas querem remédio para encurtar isso", afirma Ana Escobar, médica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e livre docente em Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Em outubro, o Ministério da Saúde do Reino Unido recomendou aos médicos do país que receitassem mais descanso e menos antibióticos aos pacientes. De acordo com o órgão, cerca de um quinto dos antibióticos naquele país são usados desnecessariamente, para doenças que seriam curadas sozinhas.

No Brasil, um dos países que mais contribuiu para o aumento global do consumo de antibióticos na última década, ainda não há uma recomendação oficial do tipo, mas médicos alertam para a importância de frear o consumo desses remédios para evitar a expansão de superbactérias.

"Os números referentes à evolução da resistência antimicrobiana são assustadores", diz Luiz Henrique Melo, médico infectologista e consultor da empresa farmacêutica MSD, que gere programas para a racionalização no uso de antibióticos.

"A resistência a antibióticos é um dos fenômenos que pode levar a um colapso econômico. Parece banal, mas há um custo enorme no uso extensivo dos antibióticos", complementa Melo.

Um estudo encomendado pelo governo britânico no ano passado aponta que 700 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de bactérias resistentes no mundo e que, se nada for feito nas próximas décadas, esse número pode saltar para 10 milhões.

Pacientes e médicos

Pacientes não devem esperar sempre pela prescrição de antibióticos, e os médicos têm o papel de explicar ao enfermo o porquê da prescrição ou não, afirma Melo. "Precisa munir o paciente de todos os argumentos necessários para ele entender que não prescrever trará benefícios no curto e longo prazo", diz o infectologista.

Se a resistência antimicrobiana não for contida, cirurgias de alta complexidade, transplantes e quimioterapia, por exemplo, podem se tornar impraticáveis. "A grande questão é que se você usar antibiótico de uma forma inadequada você irá perdê-lo, porque as bactérias ficarão resistentes com o tempo. Isso se reflete em doenças mais difíceis de curar, em mais internação e em mais custos de saúde", afirma.

Por isso, pacientes podem contribuir para a solução do problema ao não buscar por antibióticos sem necessidade. "São constante as ligações no consultório de pessoas que reclamam de gripe e, porque irão viajar, querem remédio", relata Escobar.

Do lado dos médicos, há uma "pressão" para que receitem antibióticos, principalmente em postos de saúde, onde os profissionais tratam emergências e não fazem um acompanhamento periódico do paciente. "O médico nessa situação trata caso a caso, e há uma tendência exagerada à prescrição. Se o paciente está com secreção purulenta, o médico já dá antibiótico", diz Escobar.

A falta de estrutura adequada dos postos e hospitais, onde nem sempre há a possibilidade de diagnóstico rápido por exames laboratoriais para checar se há uma infecção bacteriana, também dificulta a vida dos médicos. De acordo com um levantamento preliminar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2015, o Brasil tem praticamente um laboratório de microbiologia para cada dez hospitais.

Esses laboratórios são essenciais para identificar as causas de uma infecção e municiar médicos com informações sobre que remédios receitar ao paciente. Sem tais laboratórios e exames, médicos tomam decisões no escuro e podem errar na prescrição.

Ausência de critérios claros

Para auxiliar os profissionais de saúde no uso racional desses remédios, seriam necessários protocolos mais claros e rígidos, afirma Escobar. De acordo com a médica, em muitos casos, há critérios bem definidos para o uso de antibióticos – como no tratamento de pneumonia, amigdalite e otite -, mas seriam necessárias recomendações mais abrangentes.

"Esse respaldo precisaria vir de diretrizes universais. Um critério, por exemplo, é a recomendação de antibiótico para amigdalite apenas se houver infecções por bactérias estreptococos do grupo A (GAS)", afirma. "Temos algumas diretrizes, mas não temos uma divulgação disso."

Em maio, o governo brasileiro anunciou a elaboração de um plano nacional de combate a bactérias resistentes a pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS). O governo diz que pretende educar melhor profissionais e pacientes sobre a urgência do tema. A previsão é que o plano seja colocado em prática a partir de 2018.

O Ministério da Saúde disse por meio de nota que o Brasil se destaca no combate à resistência antimicrobiana na América do Sul.

"Entre os esforços [nacionais], está a experiência brasileira de obrigatoriedade e retenção de prescrição para antibióticos em farmácias, que contribuiu para a contenção da resistência", afirmou.

"Este é um tema prioritário para a saúde pública devido ao crescimento no número de bactérias resistentes, com comprometimento ou, até mesmo, impossibilidade de cura com os antibióticos existentes, de doenças como tuberculose e malária", declarou.

Resistência antimicrobiana

Desde a descoberta do primeiro antibiótico, a penicilina, bactérias e medicamentos travam uma disputa em que um busca vencer o outro.

A resistência a antibióticos é um processo natural – as bactérias, ao serem atacadas pelos remédios, criam mecanismos de defesa para sobreviver. Os organismos não exterminados por medicamentos são chamados de resistentes e passam o gene da resistência à sua prole, gerando uma nova linhagem de bactérias resistentes.

O uso abusivo de antibióticos contribui para esse processo e, por isso, sua utilização racional é importante para controlar a expansão de bacterias mais fortes que os medicamentos disponíveis.

Quando o ritmo de inovação da indústria farmacêutica na área de antibióticos era alto, a resistência não apresentava grandes desafios. Porém, nas últimas três décadas, o número de antibióticos desenvolvidos desacelerou, enquanto as bactérias continuaram com suas mutações naturais e passaram à frente nessa corrida.

A redução no número de novos antibióticos aprovados nos Estados Unidos nos últimos 30 anos ilustra essa desaceleração: enquanto na década de 1980, 30 novos antibióticos foram aprovados pela Food and Drug Administration (FDA), a Anvisa americana, apenas sete foram registrados entre 2000 e 2009.

"Ao longo dos anos a indústria farmacêutica se desinteressou pelo setor de antibióticos. Os governos estão estimulando as empresas a voltar a produzir, principalmente para cobrir esses medicamentos que estamos perdendo", afirma Melo.

Fonte https://www.terra.com.br/noticias/ciencia/mais-descanso-e-menos-antibiotico-a-receita-para-evitar-superbacterias,ab10e5e7cdb7271963d13f145728cbd3bdty3fqw.html

Sindusfarq celebra 85 anos de conquistas para os setores cosmético, farmacêutico e químico

Sexta, 10 Novembro 2017 14:04 Escrito por João Paulo Mello
O Sindicato das Indústrias de Produtos Farmacêuticos e Químicos para Fins Industriais no Estado de Minas Gerais (SINDUSFARQ) vai realizar no dia 10 de novembro, no Buffet Catharina, em Belo Horizonte, uma grande festa para celebrar os 85 anos de sua forte atuação em prol dos direitos dos setores cosmético, farmacêutico e químicos de Minas Gerais. Cerca de 300 pessoas foram convidadas para o evento, entre elas o governador do estado Fernando Pimentel.

Para o presidente do SINDUSFARQ, Carlos Mário de Moraes, a confraternização marca o fortalecimento dos setores e os ótimos resultados obtidos nos últimos anos. O presidente afirma ainda que a valorização das pessoas foi um dos fatores fundamentais para essas conquistas. “Buscamos sempre reconhecer as boas iniciativas e capacitar o corpo técnico das empresas, porque entendemos que isso repercutirá na excelência dos produtos, na satisfação dos consumidores e no crescimento do mercado”, enfatizou.

O evento será uma grande celebração da atuação bem sucedida do SINDUSFARQ ao longo de toda a sua trajetória. Entre as conquistas do sindicato junto aos órgãos federais e estaduais pode-se destacar a luta pela redução da alíquota de impostos, a sensibilização dos governos para inclusão de indústrias em programa de regularização fiscal, além de desenvolvimento de ações para melhoria na área regulatória e fomento para a inovação de processos e produtos. Essas entre outras iniciativas possibilitaram a ampliação da competitividade, principalmente em meio à crise dos últimos anos.