Vendas dos supermercados têm alta de 1,74% em setembro

Novembro 9, 2017 Publicado por Michele Rios Publicado em Negócios Vendas dos supermercados têm alta de 1,74% em setembro

A recuperação do setor supermercadista vem mostrando mais força a cada indicador divulgado pela APAS (Associação Paulista de Supermercados). Desta vez, o registro de aumento foi no Faturamento Real dos supermercados no Estado de São Paulo (deflacionado pelo IPS/FIPE), que, no conceito de mesmas lojas – que consideram as lojas em operação no tempo mínimo de 12 meses – demonstrou crescimento de 1,74%, de janeiro a setembro de 2017, no comparativo com o mesmo período do ano anterior.

“Em 2017 a recuperação começou em junho, quando alcançou 0,39% em melhoria nas vendas e, desde então, foram quatro aumentos seguidos”, conta Rodrigo Mariano, economista da APAS. “Especificamente no comparativo entre setembro de 2017 e o mesmo mês do ano anterior, houve significativo aumento de 7,86%”, completa.

No conceito de todas as lojas – que consideram todas as lojas criadas no período pesquisado – houve alta de 4,74% no acumulado de janeiro a setembro de 2017 no comparativo com o mesmo período do ano anterior. Se for considerado somente o mês de setembro deste ano, houve alta de 10,74% em relação ao mesmo mês de 2016, e alta de 3,24% ante a agosto de 2017.

Depois de amargar 11 quedas seguidas, o Índice de Vendas em Supermercados (IVS) em setembro no acumulado em 12 meses nas mesmas lojas alcançou 0,49%, indicando que o trimestre final deste ano será superior ao do ano passado.

“Diante destes dados vemos que as vendas dos supermercados estão respondendo ao cenário econômico melhor que o de 2016. Algumas das causas podem ser a queda do desemprego, que desde o primeiro trimestre caiu de 13,7% para 12,6%; os juros, que caíram de 13% em janeiro de 2017 para 7,5% em outubro; o endividamento das famílias, que vai amplificando-se, permitindo mais espaço para consumo; e a inflação medida pela APAS/FIPE, que atingiu o segundo recorde desde 1994 em queda acumulada na ordem de 2,90% para setembro”, avalia Rodrigo Mariano.

Segundo estimativas da APAS, caso não haja deterioração no cenário político atual e se mantenham constantes as variáveis econômicas, o Natal de 2017 promete ser bem melhor que os de 2015 e 2016, com aumento de 1,5% a 2% na comparação anual.

(Redação – Agência IN)

Lucro líquido do Carrefour Brasil salta 125,6%, para R$ 562 mi no 3º trimestre

Resultado da varejista foi impulsionado por créditos tributários não recorrentes e pelo aumento das vendas líquidas

SÃO PAULO – O Carrefour Brasil teve lucro líquido de 562 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 125,6 por cento frente ao mesmo intervalo do ano passado, impulsionado por créditos tributários não recorrentes e pelo aumento das vendas líquidas.

Excluindo todas as receitas e despesas não recorrentes, que somaram 401 milhões de reais no período, o lucro líquido cresceu 17,5 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira.

O grupo varejista, que estreou na bolsa paulista em julho deste ano, apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 845 milhões de reais entre julho e setembro, alta de 6,9 por cento na comparação anual, puxado pelo segmento Atacadão. Excluindo o Carrefour Soluções Financeiras, o Ebitda ajustado aumentou 17,8 por cento.

As vendas líquidas do grupo Carrefour Brasil, incluindo gasolina, subiram 4,9 por cento na comparação anual, para 11,786 bilhões de reais, apesar da queda da inflação.

No segmento Atacadão, as vendas cresceram 5,6 por cento "apesar da forte queda no preço dos alimentos e commodities", para 8,5 bilhões de reais. Pelo conceito mesmas lojas, o faturamento subiu 1,6 por cento. O Ebitda ajustado do segmento subiu 34,7 por cento, para 608 milhões de reais.

O segmento Carrefour Varejo, que abriga os hipermercados, comércio eletrônico e lojas de conveniência Carrefour Express, registrou aumento de 4 por cento no faturamento bruto, com avanço de apenas 0,1 por cento no conceito mesmas lojas, para 3,73 bilhões de reais. Mas o Ebitda ajustado, contudo, caiu 20 por cento, na comparação anual, para 162 milhões de reais, devido o "repasse de inflação do dissídio coletivo, o que terá alívio significativo no futuro", disse o grupo varejista.

O grupo disse acreditar que está bem posicionado para o crescimento futuro, com abertura acelerada de lojas de conveniência e expansão do Atacadão.

O Carrefour Brasil salientou que o IPO melhorou a flexibilidade financeira do grupo, que tem agora apenas dívida em moeda local e não possuiu empréstimos intercompanhias.

As ações da companhia exibiam queda de 4,2 por cento às 12:23, cotadas a 15,35 reais. O papel não faz parte do Ibovespa, que caía 1,2 por cento no horário.

(Por Raquel Stenzel)

Reuters

Soya traz novidades ao portfólio e inova em embalagem

9 de novembro de 2017

Soya, marca de óleo, apresenta novidades aos consumidores. Agora, além do tradicional óleo de soja, os óleos da marca poderão ser encontrados em três novas versões: girassol, canola e milho. E não para por aí: Soya também traz embalagens de 500ml, além da versão 900ml.

A versão embalagem de 500ml atende ao novo perfil de consumo dos brasileiros, que sofreu mudanças significativas. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30,9% das famílias brasileiras são de casal sem filhos ou pessoas vivendo sozinhas.

“Além das embalagens de 500ml serem mais funcionais para famílias pequenas, sabemos que a dinâmica de consumo de óleos especiais é diferente. De acordo com dados da Kantar Worldpanel (2016), enquanto o brasileiro consome, em média, 2 litros de óleo de soja mensais, o consumo de óleos especiais é de 500ml, o que corresponde ao tamanho das novas embalagens. Nossa estratégia está alinhada com essa tendência, já que requer um desembolso menor, o que estimula a experimentação e traz novos consumidores à categoria”, explica Alexandre Moreno, gerente de marketing da Bunge Brasil.

Com o lançamento das três novas versões – girassol, canola e milho -, Soya passa a oferecer uma linha completa de óleos que aumenta o leque de opções aos consumidores da marca, ao mesmo tempo em que apresenta importantes benefícios nutricionais

Além disso, Soya traz uma releitura da marca. Assinada pela agência Narita, a ideia foi trazer leveza e códigos de bom humor para a embalagem, sem abrir mão da forte identificação visual conquistada junto a milhares de brasileiros. O logo também foi redesenhado e incorporou traçados que remetem à sensação do aroma de comida recém preparada. Os benefícios das sementes foram destacados em uma área nobre da embalagem, facilitando a leitura e entendimento para os consumidores.

“Soya é uma marca presente na vida dos consumidores e, ao longo do tempo, a marca se mantem sempre atenta às novidades do mercado e às mudanças no comportamento das pessoas. Com isso, associamos qualidade e tradição com inovação, levando ao consumidor exatamente o que ele precisa. Esse trabalho é feito como reconhecimento pelo carinho e preferência do público que nos tornou líder de mercado. Atualmente estamos presentes em oito de cada dez lares brasileiros”, acrescentou Alexandre.

Frimesa: para brilhar na gôndola

Cooperativa do Paraná desenvolve embalagens atraentes

Por Marcos Graciani

graciani@amanha.com.br

Pesquisa da Associação Brasileira de Embalagens (ABR) afirma que, na gôndola, o produto tem três segundos para atrair a atenção do consumidor e, caso isso aconteça, as chances de compra são de 85%. Não sem razão, portanto, a área de Embalagem de Lácteos do departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da Frimesa busca desenvolver embalagens atraentes. 

No segmento de lácteos, o fato de os alimentos serem comercializados em porções menores e prontas para o consumo torna a atividade mais desafiadora. No lançamento dos Queijos Fatiados, da Unidade Industrial de Marechal Cândido Rondon, a embalagem conta com um sistema de abre e fecha que serve como um porta frios. Assim, a marca permanece em evidência na geladeira até o final do consumo. Nas linhas de sobremesas e iogurtes Frimesa houve uma importante alteração nas embalagens, com a substituição das tampas de alumínio por Mix Paper, tecnologia que utiliza um mix de papel e PET. Desse modo, a tampa ficou mais resistente ao ser retirada do pote, o que trouxe maior facilidade e praticidade ao consumidor na hora de abrir as embalagens. Além disso, há o benefício ambiental, por não utilizar o alumínio na composição da embalagem. Somente em 2015, de acordo com a pesquisa feita por AMANHÃ em conjunto com o IXL-Center, a Frimesa lançou nada menos que 67 produtos.

A Frimesa é uma das 50 companhias Campeãs de Inovação. Em sua 14ª edição, o estudo ganhou novo formato, ao adotar o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston (EUA). O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um grupo de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação.

Mundo Verde lança panettones light

10/11/2017

Sempre atenta em oferecer opções de alimentos saudáveis e que atendam às necessidades dos consumidores, o Mundo Verde, maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e orgânicos da América Latina, acaba de lançar duas opções de panettones light, sem adição de açúcar ou lactose. Os produtos são uma alternativa para diabéticos, intolerantes à lactose ou para quem deseja diminuir o consumo de açúcar na dieta, sem abrir mão do sabor.

Disponíveis em embalagem de 400g e nas opções Panettone Light Frutas e Panettone Light Chocolate, os panettones são adoçados com sucralose, um adoçante à base de cana-de-açúcar que deixa os alimentos menos calóricos e igualmente saborosos, pois não apresenta gosto residual amargo. Além disso, o sabor Frutas Light não adição de açúcar e lactose, enquanto que o sabor chocolate não possui adição de açúcar.

“Os Panettones Light Frutas são enriquecidos com fibras, e possuem 26% menos calorias em relação ao panettones tradicional. Para os chocólatras, o sabor Panettone Light Chocolate é enriquecido em fibras e contém 28% menos calorias de um panettones tradicional”, afirma Flávia Morais, Gerente de Nutrição e Desenvolvimento de Produtos no Mundo Verde.

O lançamento dos panettones reforça a estratégia do Mundo Verde em investir em produtos de Marca Própria. “Seguimos com nossas iniciativas de expansão da marca própria Mundo Verde Seleção, voltada para o consumo de produtos no dia a dia, para fortalecermos ainda mais o nosso mix e fidelizar nossos clientes”, afirma Daniela Heldt, Diretora de Operações do Mundo Verde. Atualmente a rede conta com 200 produtos marca própria.

Os panettones estão disponíveis desde o dia 23 de outubro em todas as lojas Mundo Verde com o preço sugerido de R$ 19,90.

Fonte:: Redação

Preços de alimentos em alta, apesar da grande produção e oferta, alerta FAO

09/11/2017 13h16 Por Monica Grayley, da ONU News

O preço global dos alimentos para importação deve subir cerca de 6% em 2017, em comparação com o ano passado. A previsão é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e consta do relatório "Panorama da Alimentação", lançado nesta quinta-feira (9) em Roma, sobre o valor de commodities incluindo cereais, oleaginosas, pescado, carnes, frutas tropicais etc.

Em comunicado, a agência da ONU informou que a alta ocorre em meio a um cenário de larga produção e uma ampla oferta. Uma das razões é a subida do preço do transporte. A conta total será de mais de US$ 1,4 trilhão em 2017, o que representa um aumento de 6%, comparado a 2016. O Panorama da Alimentação é divulgado duas vezes ao ano, examinando a situação do mercado.

Demanda forte

O economista senior da FAO, Abdolreza Abbassian, comentou que, além do cenário favorável, a demanda mundial por alimentos ainda é forte, e que deve haver um aumento a cada ano para todas as mercadorias agrícolas à exceção do açúcar. Para o especialista, o mercado tende a ajustar os preços de forma mais equilibrada em 2018.

Segundo a FAO, as implicações socioeconômicas do aumento impactam principalmente nos países menos desenvolvidos, com alto volume de importação. A conta de importação de carnes, por exemplo, deve ficar 22% mais alta que no ano passado, chegando a US$ 176 bilhões.

Brasil, China, Costa Rica, Índia e México

O relatório da ONU prevê ainda um cenário de oportunidades para a exportação de frutas tropicais, como manga, abacaxi, mamão e abacate. Combinados, eles devem fechar este ano com um valor de US$ 10 bilhões. Somente em 2017, devem ser produzidas 92 milhões de toneladas dessas quatro frutas. Dentre os maiores produtores estão Brasil, China, Costa Rica, Índia e México.

A boa performance é promissora para o desenvolvimento rural e o combate à pobreza com mais negócios para pequenos agricultores.

Já o recorde na produção de mandioca deve ocorrer na África. Segundo o Panorama da FAO, esta é a terceira fonte mais importante de calorias em áreas tropicais, após o arroz e o milho. A África Subsaariana deve produzir 156 milhões de toneladas da raiz este ano.
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Salton lança linha exclusiva de chás com suco de uva em versão 300 ml

9 Novembro, 2017 agitosp Salton lança linha exclusiva de chás com suco de uva em versão 300 ml

As infusões de sabores e aromas chegam ao mercado em duas versões ideais para levar, geladinho, a todos os lugares

Uma bebida saborosa, saudável e refrescante para levar à academia, beira da praia ou da piscina, ou mesmo para o lanche do filho na escola. Pensando na praticidade e na dinâmica da vida moderna, a Vinícola Salton lança dois sabores do exclusivo Grape Tea na versão 300 ml. A inovadora mistura de chás naturais com suco de uva chega nos sabores chá verde com Limão Siciliano, Erva-cidreira e Moscato e chá preto com Tangerina e Moscato e pode ser encontrada nos principais supermercados e delicatessens nacionais a fim de aliar praticidade e sabor à saúde e bem-estar. 

“Se vislumbramos na nossa matéria-prima, a uva, a possibilidade de construir novas experiências, acreditamos que a versão menor da garrafa pode trazer ainda mais praticidade ao cotidiano das pessoas. Isso sem perder a exclusividade do produto que agrega a saudabilidade do chá aos polifenóis da uva, elementos ricos em antioxidantes. A mistura de sabores ainda é enriquecida com vitaminas do complexo B e vitamina C”, explica o enólogo Gregório Salton, responsável pela elaboração das bebidas em conjunto com a experiente equipe de enologia da empresa.

As exclusivas embalagens de vidro de 300 ml, desenvolvidas pela vidraria norte-americana Owens Illinois, preservam os aromas e as propriedades da infusão. Assim como vinhos, espumantes e sucos, os chás são produzidos em Bento Gonçalves, cuja moderna estrutura possui versatilidade para comportar a criação de produtos inovadores. Apostando cada vez mais em novidades, o lançamento do Grape Tea 300 ml vem para diversificar a linha de produtos da Salton e atender um público jovem.  “O Grape Tea Salton 300 ml é feito para pessoas práticas, dinâmicas, que prezam pelo paladar e buscam saúde, frescor e leveza e que gostam de carregar consigo essas características”, comenta a diretora-executiva, Luciana Salton.

Buscando inovar no setor lácteo e popularizar os queijos premium, Laticínios União lança linha BonQ

O Laticínios União foi fundado em 2004, em Ibiá, na maior bacia leiteira de Minas Gerais, com o objetivo de fornecer às grandes indústrias um leite de alta qualidade por meio do mercado spot. Em 2015, a empresa passou a investir na sua própria produção queijeira com uma fábrica própria. “Como já captávamos um leite de alta qualidade nos perguntamos: por que não transformar esse leite em um produto que amamos? Assim, lançamos em 2016 o nosso primeiro queijo, produzido com insumos de qualidade e uma receita focada em um alto nível de sabor. Dessa forma, nasceu a marca de queijos União”, comentou Mariana Pinheiro, Diretora Comercial dos Laticínios União em entrevista exclusiva ao portal MilkPoint.

Em busca de expandir no setor, a equipe do laticínio estudou algumas alternativas e lançou neste ano uma nova marca, a BonQ, para agradar aos amantes de queijos. Composta por queijos premiuns e com preços mais acessíveis, a ideia é estimular o consumo de produtos finos no dia a dia do brasileiro. “Hoje o consumidor se depara com dois extremos: queijos saborosos, às vezes importados, muito caros e para ocasiões especiais e queijos mais competitivos com relação a preços, porém, com uma qualidade inferior. Em cima disso, sentimos a necessidade de disponibilizar um queijo de alta qualidade com sabor diferenciado e preço competitivo. Foi assim que nasceu a BonQ”.

O União continua trabalhando com o mercado spot mesmo produzindo seus queijos próprios. Em média são captados 190 mil litros/leite/dia de 1200 produtores. Dessa quantia, 70 mil litros são utilizados para os queijos e o restante, negociado no spot. Segundo Mariana, a intenção é cada vez mais fazer com que o leite do spot entre para a indústria de queijos a fim de agregar valor à matéria-prima. “Estar nesses dois mercados também é uma estratégia caso algum deles não esteja tão em alta”, completou.

Com os 70 mil litros, são produzidas 7 toneladas de queijos/dia. A empresa espera que em breve a BonQ responda por 70% da produção queijeira e a marca União, que já está estabelecida no mercado, fique com os outros 30%.

Mariana destaca que o brasileiro consome majoritariamente muçarela e que a empresa pretende levar variedade ao cotidiano dessas pessoas, como o Minas Padrão e o queijo Reino. Além disso, querem que os clientes se sintam seguros com os produtos e com toda a história que os cercam. “Como as pessoas estão buscando mais informações com relação aquilo que consomem, passaram a enxergar os queijos e outros lácteos com outros olhos visto que são elaborados com poucos ingredientes e têm alta quantidade de proteínas. Também, de acordo com pesquisas recentes, estão descobrindo que a gordura láctea não é tão nociva à saúde quanto achavam”, acrescenta ela.

Os produtores de leite que fornecem leite para o União passam por um rígido controle de qualidade e uma equipe especializada visita todos os fornecedores, oferecendo informações necessárias e analisando a qualidade do leite. Tanques também são disponibilizados aos produtores a fim que de que eles conservem o leite de maneira adequada. Na indústria, outros testes são realizados e se a coleta estiver fora do esperado, ela é descartada. “É difícil punirmos algum produtor por esse tipo de situação já que – quem fornece para nós – sabe que precisa caprichar na produção pois conhece nosso sistema de trabalho. Nós também pagamos um diferencial pelos sólidos do leite a fim de motivar as atividades no campo e a leiteria como um todo”.

Embalagens diferenciadas

A linha BonQ, composta inicialmente por 19 tipos de queijos, é embalada a vácuo e em queijeiras, que além de facilitar o armazenamento nas geladeiras, mantêm as condições ideais para a continuidade da maturação. A linha é composta por queijos tradicionais e sem lactose, como o minas padrão, o colonial, o muçarela e o queijo prato. A linha reserva é composta por queijos finos, como o reino, gouda, parmesão e queijo gruyère. “A ideia foi inovar e fugir um pouco do que já existe no mercado. Hoje não tem muita diferenciação. Buscamos revolucionar o setor e chamar a atenção dos consumidores. O setor lácteo é muito tradicional mas tem espaço para novidades. A embalagem em formato de queijeira oferece praticidade e evita que o queijo seque. Depois de acabar o queijo, a embalagem pode ser utilizada na cozinha do consumidor”.

A ideia foi inovar e fugir um pouco do que já existe no mercado. Hoje não tem muita diferenciação. Buscamos revolucionar o setor e chamar a atenção dos consumidores. O setor lácteo é muito tradicional mas tem espaço para novidadesMariana Pinheiro

Plano de ação

A linha BonQ tem planos de abastecer os principais supermercados do Brasil por meio de boas parcerias. Em São Paulo, inicialmente comporá as opções da rede St. Marche e Casa Santa Luzia. No interior de São Paulo também há planos de disponibilizar os produtos em breve, principalmente na região de Jundiaí e Campinas. No Nordeste, capitais como Fortaleza, Salvador e Recife serão priorizadas e no Centro-Oeste, Brasília e Goiânia. Em Minas Gerais, Belo Horizonte e algumas regiões da Zona da Mata e no Paraná, a rede Muffato iniciará as vendas dos produtos. Algumas cidades de Santa Catarina também serão contempladas, assim como municípios do Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí.

“Estamos entrando com alguns tipos diferentes de queijos, como a burrata, que normalmente é feito com leite de búfalas. O nosso é feito com leite de vaca e o sabor é maravilhoso. Reforçando, nós queremos fazer aquilo que ainda não existe no mercado. Nossa meta é ser os melhores”, finaliza Mariana.

Saiba mais sobre o autor desse conteúdo

Raquel Maria Cury Rodrigues Piracicaba – São Paulo

Zootecnista pela FMVZ/Unesp de Botucatu e Coordenadora de Conteúdo dos Portais MilkPoint e MilkPoint Indústria

Água da Serra quer dobrar capacidade de produção de refrigerantes

A fabricante está ampliando a área fabril, com um investimento de R$ 5 milhões

A Água da Serra, fabricante de refrigerantes, quer dobrar capacidade de produto da bebida e para isso está ampliando a área fabril, com um investimento de R$ 5 milhões.

Com previsão de concluir as obras em janeiro de 2018, a empresa está construindo uma área de 3.100 m², espaço que abrigará três novas linhas de produção. Os investimentos contemplam também a modernização da fábrica, com a aquisição de novos equipamentos nos próximos cinco anos, prazo estimado para a indústria operar com sua capacidade total de produção.

A ampliação da fábrica irá dobrar a capacidade de produção da Água da Serra, hoje de 3 milhões de litros por mês. De acordo com dados da empresa, o novo espaço permitirá o desenvolvimento em novos produtos, além de aumentar a produção das bebidas tradicionais. “A empresa busca sempre agregar novos produtos ao seu mix atendendo as demandas que o mercado apresenta”, afirma o CEO da empresa, Eymard Frigotto.

A Água da Serra, empresa com 74 anos, possui em seu portfólio 41 produtos em sete formatos (200ml retornável, 200 ml não retornável, 600 ml retornável, 250ml, 600ml, 1L e 2L). Os sabores disponíveis são Laranjinha, Guaraná, Abacaxi, Framboesa, Soda Limonada, Limão, Laranja e Cola. Com estes produtos, abastece o estado de Santa Catarina e a Região Metropolitana de Curitiba.

Coca-Cola lança nova bebida no Brasil

Crystal Sparkling traz dois sabores e segue tendência de águas aromatizadas
Por Guilherme Dearo
Publicado em – 9 nov 2017, 13h02

São Paulo – A Coca-Cola Brasil lança ainda este mês, no mercado brasileiro, a sua mais nova bebida: a Crystal Sparkling.

Feita com água gaseificada e aromas naturais, a nova bebida fará parte do portfólio da linha Crystal.

Serão dois sabores: limão e camomila, e tangerina e capim-limão. A novidade virá em garrafas pet de 510mL e latas sleek de 310mL.

O preço vai variar entre R$ 2 e R$ 4,50.

A novidade foi anunciada em primeira mão à EXAME.

Segundo a marca, a Crystal Sparkling foi criada depois de ela constatar o hábito crescente entre brasileiros de tomar água adicionando sabores e aromas de frutas, flores e ervas.

Nos EUA e na Grã-Bretanha, essa tendência também existe e já foi explorada por lançamentos.

O objetivo da Coca-Cola era criar “uma bebida simples, leve e refrescante”.

Inicialmente, a Crystal Sparkling estará disponível somente no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, e Mato Grosso do Sul.

A campanha de divulgação do lançamento ficará por conta da WMcCann. Uma das ações terá parceria com a Weber Shandwick.

Confira:

Crystal Sparkling: lançamento da Coca-Cola Brasil traz água gaseificada com aromas (Coca-Cola/Divulgação)