Indústria no varejo é tema de painel na Conferência E-Commerce Brasil RIO 2017

14 horas atrás Terça-feira, 31 de outubro de 2017

Segundo pesquisa do E-Commerce Brasil em parceria com o Sebrae, 8% dos negócios online pertencem ao setor industrial, entre eles a indústria farmacêutica que no Brasil é considerada a sexta maior mercado em vendas de medicamento do mundo e pode chegar ao quarto lugar em 2017.

Entre os principais desafios desta indústria no processo de digitalização e aproximação com o e-commerce está vencer mitos como o de que os médicos “não são digitais” ou “médicos não usam ferramentas dos laboratórios por que não passam transparência”.

Para Eric Gallardo, Digital IT Head Latam, GSK, painelista da Conferência E-Commerce Brasil RIO 2017,  além do obstáculo da regulação governamental sobre o acesso de médicos aos pacientes, existe um conflito na definição de quem é o “consumidor digital”: o médico ou o paciente. “Acredito firmemente que a medida que o representante conhecer o parque digital disponível pela sua empresa e conseguir orquestrar esse leque de oportunidades para que esses ativos realmente gerem valor ao médico na sua relação com os pacientes, aí então encontraremos um equilíbrio”, disse Gallardo.

Como uma das maiores multinacionais farmacêuticas do mundo, a GSK (GlaxoSmithKline) começou a mudar radicalmente este modelo de negócios quando decidiu não pagar mais viagens e palestras a médicos para a promoção de seus medicamentos. A empresa também alterou a forma de remunerar propagandistas, que deixaram de receber de acordo com o número de receitas prescritas pelos médicos que eles visitam.

“Esse pode ter sido o maior passo para uma direção mais ética e mais digital. Significa que o engajamento do médico com a marca não fica mais atrelado apenas ao momento da visita com o representante, e muito menos aos benefícios que esta relação proporciona”, ressalta. Para ele, o engajamento deverá ser cada vez mais complementado pelo digital com ferramentas de apoio à prescrição, conhecimento contínuo via webinars, portais de conteúdo, apps, email.

Nesse contexto, o e-commerce pode funcionar como “laboratório” para testar o lançamento de novidades na indústria, porém é preciso tomar cuidado com o aumento da demanda. “O e-commerce pode ter um alcance maior do que o previsto, e também pode atrair clientes ominichannel”, afirmou. Uma vez que não há provisão correta da demanda ou que o cliente não encontre o produto em outros canais, Gallardo explica que isso pode gerar uma frustração irreversível tanto para a indústria quanto para o e-commerce. “Outro erro é concentrar a estratégia digital de marketing num experimento com o e-commerce e esperar o mesmo sucesso sem mudar a estratégia de marketing para o cliente off-line”, pontuou.

Sob a ótica do consumidor, Gallardo aponta que poucos players já utilizam o e-commerce como um canal de comunicação da marca com o consumidor. Ainda persiste a imagem de que o e-commerce é apenas um canal de venda. “Mas o movimento de virada é agora, eu mesmo faço parte desse movimento”, concluiu Gallardo.

Projeto de Lei prevê implantação de Farmácia Solidária em Sinop

On 31 outubro, 2017

O Projeto de Lei de nº 139/2017, de autoria do vereador Ademir Bortoli (PMDB), em parceria com universidades públicas e entidades, têm como objetivo facilitar o acesso a medicamentos para a população carente de Sinop.

O projeto prevê que os medicamentos recebidos no centro de distribuição (Farmácia Popular) passem por triagem, sejam catalogados e selecionados de acordo com sua validade, estado de conservação e, por fim, distribuídos gratuitamente.

A Lei visa incentivar o cidadão a doar medicamentos domésticos não utilizados na totalidade, seja pelo fim do tratamento prescrito ou por compra em quantidade maior que a necessária, pois ao retirar os remédios dos lares, reduzem-se as chances de automedicação, intoxicações e destino incorreto dos medicamentos.

Para o farmacêutico, Jeandson Carneiro, é muito importante para a sociedade que uma lei como esta seja aprovada. “Essa sobra em contra partida poderá ser distribuída a população carente que precisa e não tem como adquirir medicamentos, que muitas vezes são destinados de forma incorreta pelas pessoas”, explicou Carneiro.

Ademir Bortoli salientou que o projeto, além de ajudar quem precisa de medicação e não tem condições de comprar, também promoverá a conscientização quanto à destinação correta dos remédios. “É apenas uma questão organizacional do Município. Por meio da lei haverá uma conscientização mais abrangente quanto ao desperdício e economia”, concluiu o vereador.

Ainda poderá haver doações de medicamentos dentro do prazo de validade por parte das drogarias, distribuidoras, indústrias farmacêuticas e médicos, com o intuito de atender um número maior de pessoas.

Os remédios vencidos poderão também ser entregues no centro de distribuição para que sejam devidamente descartados.

Fonte: Cenário MT

Grupo DPSP investe em marketplace e impulsiona as vendas no e-commerce

No varejo farmácia, Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo são pioneiras na implementação da plataforma.

O Grupo DPSP — companhia que administra as redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo — está investindo em marketplace. O modelo de negócio, que funciona como um shopping center virtual, permite que os produtos vendidos no e-commerce das marcas também sejam oferecidos em 10 sites que utilizam essa mesma mecânica, como por exemplo: Submarino, Americanas, Shoptime, Ponto Frio, Casas Bahia, Extra, Walmart, Mercado Livre e Magazine Luiza e Farmácias APP.

“Entendemos que essa ferramenta é uma excelente vitrine, já que os nossos parceiros varejistas expõem seus produtos de diversas marcas e modelos, oferecendo diferentes condições de pagamento”, explica Luis Souza, Gerente de E-commerce e Digital do Grupo DPSP. Ele destaca que o principal diferencial do marketplace é a exposição, alcance e praticidade para o consumidor. “O marketplace permite que consumidor tenha acesso a uma variedade de itens, que vão desde um corretor postural a um tapete de atividades infantis, proporcionando maior comodidade nas compras on-line”.

Atualmente a DPSP disponibiliza para os marketplaces todo o catálogo de produtos de beleza e higiene com aproximadamente 5 mil itens.

Marketplace DPSP — O bom desempenho deste modelo de vendas fez com que a DPSP investisse em seu próprio marketplace. Isso significa que os sites de vendas das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo também estão trazendo produtos de outras lojas de e-commerce.

“O ponto forte do nosso marketplace é a ampliação no atendimento ao nosso cliente oferecendo produtos que não temos como vender nas nossas lojas físicas, como carrinho de bebê, babá eletrônica, cadeira de rodas e andadores, equipamentos de fisioterapia e ortopedia, além de aparelhos e acessórios médicos e de enfermagem, que atendem também os profissionais da área da saúde”, fala Luis.

Hoje os consumidores dos canais e-commerce das redes Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo podem encontrar produtos de parceiros como Multilaser, Multikids Baby, Mahogany, AZ Perfumes, Ideal Ortopédicos e Maconequi.| http://www.drogariaspacheco.com.br | http://www.drogariasaopaulo.com.br | http://www.grupodpsp.com.br.

Subcomissão de doenças raras ouve propostas para criação de projeto de lei

Da Redação | 31/10/2017, 20h45 – ATUALIZADO EM 31/10/2017, 21h46

A Subcomissão Especial sobre Doenças Raras ouviu nesta terça-feira (31) as propostas do Ministério da Saúde, da Anvisa e de associações de pacientes para elaborar um projeto que defenda os direitos das pessoas com doenças graves. Uma nova reunião da subcomissão deve ser feita na próxima terça-feira (7).

O colegiado, criado no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), tem como objetivo propor iniciativas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com doenças raras, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atingem mais de 13 milhões de brasileiros.

Para o presidente do colegiado, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), ao final dos trabalhos o colegiado vai sugerir um projeto que atenda às principais demandas dos pacientes.

– A gente deve conseguir um projeto de lei que contenha as coisas principais e que direcione o Ministério da Saúde para um atendimento especializado e dê a orientação. E os casos urgentes, nós estamos tratando – explicou.

Representante das instituições de pacientes, a presidente do Instituto Vidas Raras, Regina Próspero, entregou as propostas das associações que devem integrar o projeto, visando resolver os atuais problemas enfrentados pelas pessoas com doenças graves.

– Foi solicitado a adoção de medidas do Poder Executivo, o aperfeiçoamento da gestão do SUS com o fim de garantir a realização de exames genéticos já incorporados, mas que por algum motivo não estão sendo realizados – disse.

Representante da Anvisa, Daniela Cerqueira, afirmou que desde a reunião anterior com a subcomissão, feita em setembro, a agência já definiu novas regras para que os medicamentos para tratar doenças raras sejam priorizados na fila de certificação.

– A norma de doenças raras vai permitir o registro e a condução de ensaios clínicos de medicamentos de uma forma bem mais célere no Brasil – afirmou.

O senador Waldemir Moka propôs que seja feita uma nova reunião na próxima semana com senadores, órgãos do governo e associações de pacientes para discutir os pontos divergentes.

Com informações da Rádio Senado

Agência Senado

Casos de sífilis em adultos aumentam 27,9% em um ano

31/10/2017 15h13 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anuncia ações para conter avanço da sífilis no país Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Os casos de sífilis adquirida (em adultos) tiveram aumento de 27,9% de 2015 para 2016 no Brasil. Os dados são do boletim epidemiológico de 2017, divulgado hoje (31) pelo Ministério da Saúde. Entre as gestantes, o crescimento dos casos foi de 14,7%. As infecções por sífilis congênita (transmitida da mãe para o bebê) subiram 4,7%.

Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, as causas para o aumento da doença são o desabastecimento de penicilina (medicamento mais eficaz contra a doença) e o aumento dos diagnósticos, com a distribuição de testes rápidos na rede de saúde. “A tendência é de, com o aumento da testagem, aumentar os casos identificados e permitir ao sistema de saúde tratar essas pessoas e diminuir a transmissão de mãe para filho”, afirmou.

Em 2016, o Ministério da Saúde identificou uma epidemia de sífilis no país. “Hoje temos uma situação controlada porque temos à disposição medicamentos. Os números não são o que gostaríamos, mas estamos em condições de reduzir esses índices e resolver os casos da doença”, avaliou Barros.

Apesar de essencial para o controle da transmissão vertical da sífilis, a penicilina benzatina apresenta, desde 2014, um quadro de desabastecimento em diversos países devido à falta de matéria-prima para a produção. Segundo o Ministério da Saúde, apesar de a responsabilidade pela compra do medicamento ser de estados e municípios, em 2016, o governo brasileiro concentrou a aquisição em caráter emergencial para o tratamento de grávidas e seus parceiros.

Barros explicou que o ministério também aumentou o valor máximo de compra do medicamento, que antes era inferior ao custo de produção. Com isso, o problema do abastecimento foi resolvido, inclusive com produção nacional.

Sífilis congênita

Todos os tipos de sífilis são de notificação obrigatória no país há pelo menos cinco anos. Entre 2010 e 2016, a taxa de incidência de sífilis congênita e a taxa de detecção de sífilis em gestantes aumentaram cerca de três vezes, passando, respectivamente, de 2,4 para 6,8 por mil nascidos vivos e de 3,5 para 12,4 casos por cada mil nascidos vivos. A sífilis adquirida, que teve sua notificação compulsória implantada em 2010, teve sua taxa de detecção aumentada de 2 para 42,5 casos por 100 mil habitantes.

Para a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, Adele Benzaken, o aumento nos índices significa uma melhora na identificação da doença. “Essa questão de aumento quer dizer que a cobertura da testagem está aumentando, estamos conseguindo chamar os parceiros das gestantes. Se estamos testando as pessoas, estamos tratando as gestantes e evitando a sífilis congênita”, declarou.

O novo boletim aponta que 37% das mulheres grávidas com sífilis conseguiram realizar o diagnóstico precocemente. A identificação ainda no primeiro trimestre da gestação e o tratamento adequado impedem a transmissão da doença da mãe para o bebê. Entretanto, segundo Adele, muitas mulheres iniciam o pré-natal tardiamente, então há um prejuízo nesse diagnóstico.

Para alcançar a meta de eliminação da mortalidade por sífilis congênita estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil deve reduzir da taxa atual de 6,8 por mil nascidos vivos para um índice menor ou igual a 0,5 por mil. “Isso é possível em um curto prazo, porque a sífilis é facilmente detectada e facilmente tratada. Tendo o teste rápido e tendo a penicilina, é possível alcançar a eliminação”, disse Adele.

Segundo o boletim epidemiológico, apenas os estados de Pernambuco, Tocantins, Ceará, Sergipe, Piauí e Rio Grande do Norte apresentam taxas de incidência de sífilis congênita mais elevadas que as taxas de detecção da doença em gestantes, o que remete a possíveis deficiências no diagnóstico precoce e notificação equivocada dos casos de grávidas.

Medidas adotadas

Para conter o avanço da sífilis no país, Ministério da Saúde, estados e municípios vão intensificar ações de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. A estratégia, chamada de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção, vai destinar R$ 200 milhões para as 100 cidades que concentram 60% dos casos da doença. O plano concentra ações em quatro eixos: diagnóstico; vigilância da transmissão; tratamento; e pesquisa e comunicação.

Em relação à compra centralizada do medicamento, o Ministério da Saúde destinou R$ 13,5 milhões para a aquisição de 2,5 milhões de ampolas de penicilina benzatina, para o tratamento da sífilis adquirida e em gestantes, além de 450 mil ampolas da penicilina cristalina, para uso em bebês. A quantidade garantirá o abastecimento da rede pública até 2019.

Na ampliação e qualificação do diagnóstico, uma das ações do plano é o aumento da testagem, principalmente nas grávidas. Neste ano, até setembro, o Ministério da Saúde enviou mais de 6,3 milhões de testes de sífilis, crescimento de 33,7% em relação a 2016 (4,7 milhões).

Campanha nacional

Para incentivar a testes em grávidas e seus parceiros sexuais, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha que será veiculada na internet, com os slogans “Faça o teste de sífilis, proteja o seu futuro” e “Faça o teste de sífilis, proteja o seu futuro e de seu filho”. O público-alvo são os jovens até 35 anos, casais e gestantes. O objetivo é alertar para a importância do diagnóstico precoce, que possibilita o tratamento adequado e diminuição da mortalidade em bebês.

Edição: Lidia Neves

Takeda é certificada entre as 10 melhores empresas do setor de saúde para se trabalhar

Great Place to Work® – Saúde 2017 reconhece a Takeda pela efetividade estratégica na gestão de pessoas. A certificação também reitera os esforços da companhia pelo grande comprometimento com o paciente.

São Paulo — A Takeda Farmacêutica, uma das principais companhias do setor no Brasil, recebeu a certificação do Great Place to Work® (GPTW) -— Saúde 2017 e está entre as 10 melhores empresas de saúde para se trabalhar. O GPTW® destaca e reconhece as políticas e práticas para a criação de um ambiente de trabalho produtivo, com alto nível de engajamento e oportunidades de carreira. A subcategoria empresas de saúde também avalia os processos e relações com o paciente e de que forma fortalece o relacionamento com seus públicos e proporcionam produtos com alto nível de inovação.

A Takeda conta hoje com cerca de 2.000 colaboradores e tem duas fábricas instaladas em território nacional – Jaguariúna, em São Paulo, e São Jerônimo, no Rio Grande do Sul. O grande atrativo da companhia é a troca de experiências e a busca por estratégias diferenciadas para manter os colaboradores motivados e engajados. A empresa tem como missão oferecer uma saúde melhor e um futuro brilhante a todos, garantindo opções terapêuticas inovadoras aos pacientes ao redor do mundo.

Veronika Falconer, diretora executiva de RH da Takeda no Brasil e na América Latina, diz que a comunicação transparente com os funcionários e a busca pelo desenvolvimento são elementos primordiais na rotina. “É uma grande honra receber a certificação, pois mostra que estamos fazendo escolhas efetivas. O resultado reforça nosso compromisso em ser uma empresa best in class para os nossos colaboradores e nos coloca em uma posição de forte destaque no mercado farmacêutico”, explica.

“Reconhecimentos como o GPTW Saúde reafirmam o cuidado constante que temos com os nossos colaboradores. É com o trabalho e o empenho destes que podemos oferecer uma saúde melhor e um futuro mais brilhante para aquele que está no centro de tudo que fazemos, o paciente”, salienta Renata Campos, presidente da Takeda no Brasil e Head Latam.

A premiação, que é a maior pesquisa global de avaliação do índice de confiança dos funcionários com o ambiente de trabalho e análise das melhores práticas de gestão de pessoas dentro do segmento, é realizada em parceria com a Revista Época, da Editora Globo.

A Takeda Farmacêutica — Sediada em Osaka, Japão, a Takeda é uma companhia farmacêutica global que investe em pesquisa e inovação para comercializar mais de 700 produtos em 70 países, sendo especialmente forte na Ásia, América do Norte, Europa e Mercados Emergentes, incluindo América Latina, Rússia-CIS e China. Fundada há mais de 230 anos, é hoje uma das 15 maiores farmacêuticas do mundo e a número 1 no Japão, graças ao esforço contínuo de seus 31.000 colaboradores em lutar pela melhoria da saúde e um futuro mais brilhante das pessoas em todo o mundo, por meio da liderança na inovação de medicamentos. Com a integração da Millennium Pharmaceuticals e da Nycomed, a Takeda vem se transformando, aumentando sua expertise terapêutica e alcance geográfico.

A Takeda está entre as dezprincipais farmacêuticas do Brasil e tem duas fábricas instaladas em território nacional — Jaguariúna (SP) e São Jerônimo (RS) —, contando com quase 2.000 colaboradores. A área de MIPs (medicamentos isentos de prescrição) possui medicamentos que são líderes no mercado e representam 48% do faturamento da companhia, que tem no portfólio produtos conhecidos como Neosaldina® (analgésico), o remédio para dor de cabeça mais vendido do Brasil1; Eparema/Xantinon® (digestivos), que juntos demandam mais de 90 milhões de reais2; Nebacetin® (antibactericida), a marca preferida pelos brasileiros para ferimentos3, e MultiGrip® (antigripal), o medicamento mais vendido do Brasil para o tratamento dos sintomas da gripe4. Na área de prescrição médica, as principais especialidades atendidas pela Takeda são: gastroenterologia, cardiometabólica e imunologia, além da oncologia, lançada em 2015.

A afiliada no Brasil adquiriu em julho de 2012 o laboratório nacional Multilab – com portfólio focado em MIPs, genéricos e genéricos de marca — com o objetivo de diversificar a carteira de produtos da companhia e aproximar-se ainda mais da nova classe média. | www.takedabrasil.com.

EMS recebe o Prêmio Lupa de Ouro 2017 em duas categorias

Premiação reconhece os profissionais do marketing farmacêutico que desenvolveram os melhores projetos e campanhas entre 2016 e 2017.

São Paulo — A EMS, maior laboratório farmacêutico no Brasil, recebeu o Prêmio Lupa de Ouro 2017 em duas categorias. O evento é referência entre as premiações do marketing farmacêutico nacional e foi realizado na noite do dia 27 de outubro ( sexta-feira), no Tom Brasil, em São Paulo, contando com a presença de executivos das principais empresas do setor.

A EMS recebeu troféus pelo primeiro lugar em "Prescrição Sistema Nervoso Central" – com o produto Patz SL, e em "Prescrição Dor e Inflamação e Sistema Músculo Esquelético" — com o Condres. Também finalistas em suas categorias, a empresa conquistou o segundo lugar com o Brasart HCT em "Prescrição Cardiovasculares" e o terceiro lugar com o Bálsamo Bengué, da EMS OTC, em "MIP – Medicamentos Isentos de Prescrição". Foram reconhecidos os profissionais e as campanhas de marketing farmacêutico que mais se destacaram em 18 categorias.

Para Marcus Sanchez, vice-presidente Institucional da EMS, esse reconhecimento endossa o caminho perseguido pela empresa, de pioneirismo, reinvenção e inovação em todas as áreas de atuação. "Estamos muito orgulhosos por mais uma importante conquista, fruto do empenho de todos os nossos colaboradores, que diariamente buscam as melhores soluções em saúde para a população, cumprindo com o nosso compromisso de promover saúde e qualidade de vida às pessoas", afirma.

O Lupa de Ouro é organizado pelo Grupo dos Profissionais Executivos do Mercado Farmacêutico (Grupemef) desde 1976 e, neste ano, completou 41 anos de existência.

A EMS — Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em maio de 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países. | www.ems.com.br.

Eurofarma é premiada na 41º edição do Prêmio Lupa de Ouro

Evento realizado pelo Sindusfarma homenageou as melhores áreas de marketing da indústria farmacêutica.

São Paulo — A premiação foi realizada durante a cerimônia da 41ª Lupa de Ouro, na qual o Sindusfarma homenageou as melhores empresas e profissionais de marketing da indústria farmacêutica.

A Eurofarma conquistou o primeiro lugar nas categorias “Prescrição Lançamento – Saúde Masculina e Feminina”, com o produto Pietra ED, e “Prescrição Maduros – Dor, Inflamação e Sistema Respiratório”, com Astro. A companhia também conquistou o segundo lugar na categoria “Prescrição – Demais Classes”, com Duomo HP, e o terceiro lugar no ranking geral “Prêmio de Excelência Adalmiro Batista – Empresa Mais Admirada do Mercado Retail”.

O Prêmio Lupa de Ouro é realizado pelo Grupemef — Grupo dos Profissionais Executivos do Mercado Farmacêutico.

Grupo Eurofarma — Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.

Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$ 3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Eurofarma Brasil — Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2 mil representantes que fazem cerca de 450 mil contatos médicos/mês. Está entre as quatro maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos.|www.eurofarma.com.br.

Nova droga para artrite reumatoide ajuda quem não responde a remédio tradicional

On 31 outubro, 2017

Pixabay Mais de 2 milhões de pessoas sofrem com artrite reumatoide no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde

Dores nas articulações, inchaço – principalmente nas mãos e pés -, nódulos, vermelhidão e deformidade nos membros afetados: essa é a vida dos mais de 2 milhões de brasileiros que convivem com artrite reumatoide (AR).

Considerada uma das principais condições reumáticas ao lado da artrose, a artrite reumatoide também é lembrada no Dia Nacional da Luta Contra o Reumatismo, celebrado nesta segunda-feira (30), pelas novidades em seu tratamento que teve resultado positivo considerável para quem sofre com a doença.

No último mês, o  34º Congresso Brasileiro de Reumatologia, que aconteceu em Florianópolis,apresentou uma nova droga, o baricitinib , que demonstrou avanços significativos relacionados à melhora dos pacientes com a condição.

Trata-se de um medicamento de uso oral, o que já é considerado um ponto bastante positivo para facilitar o tratamento dos pacientes. Essa é a grande novidade na área da reumatologia, conforme declarou um dos principais especialistas de AR da atualidade, Josef Smolen, professor da Universidade Médica de Viena, na Áustria.

“Desde 2009 não temos novas drogas e novos tratamentos. Agora, neste ano, surgiram três novas drogas, entre elas o baricitinib, inibidor que age na estrutura da célula e serve para qualquer problema reumatológico”, analisa o professor.

A substância está presente em um remédio chamado Olumiant, fabricado pelo laboratório farmacêutico Eli Lilly, que está disponível na Europa, mas ainda não tem data para chegada no Brasil.

O medicamento é indicado para o tratamento de AR ativa nos estágios moderado e grave em adultos que não tiveram resposta adequada aos tratamentos tradicionais da doença, os antirreumatismais modificadores da doença.

Smolen explica que as chances de respostas positivas dos pacientes aos remédios comuns são de 20% a 30%, usando qualquer droga. ”Quando esses tratamentos falham, a eficácia vai ser apenas de 10 a 15%. Por isso, qualquer nova medicação é uma oportunidade para tratar mais pessoas”, afirma.

Um estudo recente, e apresentado durante o congresso, apontou que com o uso de baricitinib a resposta positiva dos pacientes que participaram da pesquisa chegou até 60%.

A novidade é bastante aguardada pela comunidade médica e de pacientes no Brasil. Apesar de não haver cura, medicamentos especializados e fisioterapia fazem toda a diferença para a qualidade de vida do paciente com a condição. Sem ajuda médica, 20 a 30% das pessoas acometidas pela enfermidade podem ficar permanentemente incapazes de realizar suas atividades após três anos do diagnóstico.

Até que a nova droga seja aprovada em território nacional, Lívia Gonçalves, gerente médica autoimune do laboratório farmacêutico Eli Lilly, garante que a cobertura de medicamentos no Brasil é ampla e atende às necessidades da população.

“Há uma série de medicações disponibilizadas tanto no SUS quanto no setor privado. O sistema público é abastecido por todos os remédios orais, conhecidos como modificadores da doença, que são drogas sintéticas usadas para evitar o edema nas articulações, dor, limitação do movimento e degeneração óssea associada à doença. Quando os pacientes perdem a resposta e esse tipo de medicamento, podem progredir para os biológicos, que também são disponibilizados”, ressaltou Lívia.

O diagnostico precoce é outro artifício que pode ajudar no controle da doença. “A artrite reumatoide pode começar em qualquer idade. Pode atingir um bebê de dois meses ou um senhor de 90 anos. Mas o importante é tratar a doença assim que diagnosticada, e não esperar pois essa é uma doença que se modifica”, alertou o professor Smolen.

Converse com seu médico

Autoimune, inflamatória, sistêmica e crônica, a doença é mais presente entre as mulheres e a incidência aumenta com a idade. O maior pico é entre os 30 e 50 anos. A artrite reumatoide provoca uma inflamação nas articulações, afetando seus revestimentos e provocando dores desconfortáveis e até impedindo a movimentação.

Apesar de comum, ainda falta informação à população sobre a AR. Uma das principais dúvidas é como ela ocorre. “A doença provoca uma reação no sistema imunológico, fazendo com que ele ataque os próprios tecidos e articulações do organismo”, explicou Lívia Gonçalves.

O reumatologista da Universidade Médica de Viena, na Áustria chama a atenção para uma medida importante, que deve ser tomada por quem recebe o diagnostico de artrite reumatoide além de fazer o tratamento. “Converse com o seu médico. Esteja preparado para fazer perguntas e só saia do consultório quando as dúvidas estiverem sanadas”, alerta Smolen, que reconhece o diálogo entre médico e paciente fundamental.

Fonte: IG

Integravisa discute descentralização na vigilância

Projeto reúne estados, DF e 50 municípios de todo o Brasil em proposta de harmonização de descentralização das ações prioritárias de vigilância sanitária.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 31/10/2017 17:23
Última Modificação: 31/10/2017 17:27

Os subsídios dos Planos de Harmonização e de Descentralização do Projeto Qualificação da Gestão das Ações Prioritárias de Vigilância Sanitária – IntegraVisa, foram apresentados na última semana para os representantes de estados, DF e municípios que fazem parte do projeto.

O encontro também discutiu como construir novos subsídios para o Plano de Gerenciamento que serão agregados aos levantamentos realizados nas visitas locais aos 10 estados participantes do Projeto.

Os subsídios apresentados para o Plano de Harmonização contemplam as diretrizes e estratégias do processo de harmonização, bem como a identificação das atividades a serem harmonizadas. Esses subsídios serão a base do Projeto 10 do Planejamento Estratégico da Anvisa no período de 2018/2019.

Já os subsídios para o Plano de Descentralização propõe a revisão do processo de descentralização das ações críticas e identificação de requisitos e parâmetros para o estabelecimento de competências e responsabilidades, no sentido de reorganizar as responsabilidades das ações de Visa, mediante sistematização de critérios e requisitos técnicos, políticos e operacionais para nortear a negociação e reordenação da execução das ações críticas levando em consideração a realidade local.

A proposta do Plano de Gerenciamento é a identificação de estratégias para o monitoramento das ações. O diagnóstico das visitas teve como foco uma melhor apropriação da utilização dos instrumentos de gestão (planejamento, programação, pactuação, monitoramento e uso dos recursos financeiros) pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais. Na oficina, de forma complementar, foram avaliados os principais riscos e os principais desafios relacionados ao processo de gestão e de descentralização das ações críticas priorizadas.

O IntegraVisa é uma iniciativa da Anvisa, com o apoio do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a partir do Proadi-SUS. O projeto é coordenado pela Gerência-Geral de Coordenação e Fortalecimento do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.