Natal terá panetones e doces mais caros; saiba o motivo

Preço do trigo subiu 3,5% em novembro e impacto recairá sobre a farinha de trigo, encarecendo produtos de panificação e confeitaria, incluindo o ‘pãozinho’

Natal deve trazer de ‘presente’ aumento nos preços de pães em Curitiba e Região Metropolitana e também de doces natalinos, como o panetone
28/11/2017 | 18h43 | Giorgio Dal Molin

A colheita do trigo terminou nos últimos dias no Paraná, mas – apesar da abundância do produto – o preço teve alta de 3,5% em novembro no estado, segundo o Cepea – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP.

A tonelada chegou a R$ 647,90. “Esse cenário se deve à baixa oferta do cereal de boa qualidade, que restringe a intenção de vendedores em negociar”, informou em nota o Cepea. Essa qualidade mais baixa se deve a problemas climáticos. “Neste ano houve a maior quebra de safra desde 2013”, lembra Daniel de Azevedo Kümmel presidente do Sinditrigo – Sindicato da Indústria do Trigo do Paraná.

A alta deve impactar diretamente o consumidor final já neste final de ano, pois afeta o preço da farinha produzida pelos moinhos do estado. Kümmel conta que o volume disponível para os próximos meses está ficando baixo. O resultado deve ser o crescimento das importações de trigo da Argentina.

Com estoques mais baixos, o Paraná – maior produtor de trigo do Brasil – está com menos matéria-prima de qualidade para panificação e confeitaria, o que deve levar à alta de pães e derivados do trigo, como os doces, nas padarias, supermercados e indústrias. A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), por exemplo, aponta aumento de 7,45% nos preços dos panetones no em 2017, deixando Natal mais ‘salgado’ – mesmo assim a expectativa é de quase 10% de aumento nas vendas do produto.
Padarias e confeitarias

O presidente do Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Estado do Paraná (Sipcep), Vilson Felipe Borgmann, destaca que a alta do trigo já era esperada. Ele diz que a maior oscilação deve ser para pães do que para confeitaria, por conta da redução do consumo desses últimos produtos durante a crise econômica dos últimos três anos.

“Não temos muito que fazer: a correção de preços é necessária para o agricultor continuar a plantar trigo. E o Paraná precisa dar esse incentivo para não depender das importações, que custam ainda mais caro”, afirma.

Segundo Borgmann, o aumento do trigo acontece em paralelo ao aumento de outros custos, como a energia. Além desses fatores, o fim de ano ainda traz despesas extras, como 13º salário para os funcionários.

“Estamos orientando as panificadoras a fazerem suas planilhas de custos da forma mais justa possível, verificar o que é possível absorver desses aumentos e repassar o mínimo possível [ao consumidor]. Vender menos significaria dispensa de mão de obra – um custo a mais”, destaca o presidente do Sipcep.

Além do aumento no atual período, o presidente do Sinditrigo conta que os moinhos contarão com outro desafio para o próximo ano: “Estamos com uma grande discussão com o governo do estado sobre o ICMS”. Atualmente, segundo o Decreto 5.807 o valor varia de 4% a 8% sobre os produtos derivados do trigo. “Um aumento pode levar a menor competitividade do setor”, finaliza Daniel Kümmel. Resta saber se o possível aumento do imposto recairá em novos reajustes de preços.
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Vídeo mostra porcos sendo torturados em granja cooperada da Aurora

Imagens mostram funcionários cortando os rabos, fazendo buracos nas orelhas e cerrando os dentes de leitões sem nenhum tipo de anestesia

Da Redação

Uma investigação da ONG Internacional Mercy For Animals mostram imagens chocantes em uma fazenda de porcos cooperada da Aurora, em Xanxerê, Santa Catarina. O vídeo mostra funcionários cortando os rabos, fazendo buracos nas orelhas e cerrando os dentes de leitões sem nenhum tipo de anestesia, além de animais machucados e sofrendo pela falta de tratamento e porcas confinadas em minúsculas celas de gestação.

A investigação foi apresentada pelo vice-presidente da ONG no Brasil em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (28).

Uma outra irregularidade constatada foram as celas de gestação feitas de metal e piso de concreto e que têm quase o mesmo tamanho das porcas, que ficam isoladas e praticamente imobilizadas no espaço. Inteligentes, os animais acabam sofrendo intenso estresse e frustração

O uso de celas de gestação tem sido amplamente apontado como uma das piores práticas da indústria. Segundo a ONG, elas já foram banidas em 10 estados dos EUA e em toda a União Européia. Reconhecendo que estas minúsculas celas são inaceitáveis, algumas das maiores redes de alimentos no Brasil, incluindo Nestlé, McDonald's, Burger King e Subway, já implementaram políticas que exigem que seus fornecedores eliminem as celas de gestação para porcas.

ONG pede que grupo pare de comprar carne de porcos de celas confinadas

Os produtos (incluindo as carnes processadas) da Aurora são vendidos nos supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí, pertencentes ao Grupo Pão de Açúcar (GPA). De acordo com a ONG Mercy For Animals, o grupo "tem o poder e a responsabilidade moral de proibir algumas das piores práticas de sofrimento animal, ao parar de comprar de fornecedores que confinam animais em celas ou gaiolas e que realizam procedimentos dolorosos, como mutilações sem o uso de qualquer anestesia".

Em comunicado enviado à imprensa, o Grupo Pão de Açúcar disse contar com uma política de bem-estar animal em que os fornecedores se comprometem a fornecer apenas produtos em conformidade às listadas no Código Sanitário para Animais da Organização Mundial da Saúde Animal.

Sobre os suínos do vídeo, o grupo informou que os quatro principais fornecedores da empresa já estão comprometidos a extinguir a criação em gaiola até o ano de 2026.

A reportagem tentou contato com a Aurora, mas não obteve resposta.

Itens de primeira necessidade de marca própria crescem na preferência

Conjuntura / 28 Novembro 2017

De acordo com levantamento realizado pela Nielsen, apenas no último ano, os lares brasileiros aumentaram o consumo de marcas próprias em 15,6%. Hoje elas estão presentes em 64,9% dos lares, sendo que 48% desse crescimento é formado por novos compradores. Com isso, o país teve ascensão de 28% no número de itens de marcas próprias comercializados nos mercados.

– Em 2016, foram lançadas 58 novas marcas próprias, sendo 51 delas de varejistas regionais, o que corresponde a 2.190 novos produtos, distribuídos em 148 categorias. Entre os produtos com maior variação positiva quanto à economia temos o leite, o feijão, óleo e arroz, mas o açúcar e o papel higiênico lideram, proporcionando até 24% em média de economia – explica o coordenador de atendimento da Nielsen, Jonathas Rosa.

A qualidade do produto de marca própria é assegurada não apenas pelo fabricante, mas também pelo detentor da marca.

– A marca própria é uma ferramenta de comunicação entre varejo, marca e o consumidor. Ela leva o consumidor novamente para dentro da loja sem que seja necessário apostar em promoções. E se gostou de determinada marca, só vai encontrar naquele varejista que a detém, o que significa uma ótima oportunidade de controlar a margem de lucro, preço e ações no ponto de venda. Já para o consumidor, é a possibilidade de adquirir um produto de qualidade por preços justos; ou seja, todos ganham – afirma a presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), Neide Montesano.

Venda de mantimentos via comércio eletrônico cresce 30% no mundo,

As vendas de mantimentos por meio de plataformas de comércio eletrônico cresceram 30% nos 12 meses terminados em março de 2017, aponta o relatório "O Futuro do Comércio Eletrônico em FMCG", elaborado pela Kantar Worldpanel e publicado hoje.

O estudo mostra que o comércio eletrônico representa agora 4,6% de todas as vendas de produtos de grande consumo globalmente. Enquanto o canal está crescendo, o mercado de FMCG caminha lentamente, aumentando apenas 1,3% durante o mesmo período. O comércio online contribui para o recorde de 36% do crescimento global do FMCG, devendo superar o crescimento do consumo no varejo físico.

– Nossas projeções mostram que em 2025 o FMCG on-line será um negócio de US$ 170 bilhões e manterá uma participação de mercado de 10% – afirma Stéphane Roger, diretor global de Compras e Varejo da Kantar Worldpanel.

Para Tiago Oliveira, Shopper & Retail Manager da Kantar Worldpanel Brasil, "a demanda é latente no Brasil, visto que 34% dos consumidores buscam informações sobre preço e produto e 20% já compram online, porém a atividade ainda é muito voltada para viagens e eletrônicos em geral. Quando compradas categorias de alto giro, o ticket é 10% superior no online vs offline, sendo realizado por um perfil jovem (até 39 anos) e que deseja facilidade. São buscadores de preço e promoção e têm entre seus principais canais de gasto o atacarejo. O que não favorece o desenvolvimento no Brasil é o fato de a oferta de comércio eletrônico no país ainda ser restrita (somente 2 dos top 5 varejistas oferecem), com experiência de compra longe das que são oferecidas pelas lojas físicas, além de não ofertarem benefícios claros ao shopper (entrega, sortimento e promoção). O desenvolvimento do comércio eletrônico é essencial para que sejam otimizadas as ações de trade da indústria, portanto podendo, além de desenvolver as categorias, maximizar investimento. Aos varejistas é a ferramenta mais oportuna para gerar lealdade: quem compra no online é mais fiel às lojas físicas da mesma bandeira."

Ao redor do mundo – Em termos de crescimento absoluto do valor, os seis principais contribuidores são todas as principais economias, lideradas pela China e os EUA. Os outros países de melhor desempenho são a Coreia do Sul, o Reino Unido, o Japão e a França. No ano passado, o valor aumentou 52% na China, 41% na Coreia do Sul, 31% nos EUA, 8% no Reino Unido, 7% na França e 5% no Japão.

No entanto, o setor de compras online também está se expandindo para novos mercados. Houve um crescimento significativo do valor, por exemplo, na Tailândia (+ 104%), na Malásia (+ 88%) e no Vietnã (+ 69%), onde o comércio eletrônico está em estágios iniciais.

A Europa continua a ser um continente dividido. Com uma participação de 5,6% em termos de valor em 2016, é o segundo maior mercado no mundo para o comércio eletrônico após a Ásia. No entanto, enquanto o Reino Unido e a França continuam um passo a frente no comércio eletrônico – com 7,5% e 5,6% de market share, respectivamente – Alemanha (1,7%) e Holanda (2,6%) estão atrasados. Além disso, há sinais de que o comércio eletrônico está diminuindo na Europa. Mercados maduros como França e Reino Unido – enquanto ainda evoluem – estão fazendo isso em uma taxa mais lenta.

Nos EUA, conhecida por sua conexão com hipermercados de grande formato, a penetração de compra virtual aumentou rapidamente no país nos últimos meses, atingindo 30% da população total. As despesas anuais com alimentos e álcool via comércio eletrônico devem atingir neste ano US$ 20 bilhões. Houve um ligeiro aumento no gasto de supermercado online na América Latina nos últimos 12 meses. A falta de confiança nos métodos de pagamento, juntamente com a crescente popularidade dos formatos de desconto, faz dela uma das regiões mais difíceis para as marcas obterem sucesso no mundo virtual.

Em toda a América Latina, o comércio eletrônico está muito além dos métodos tradicionais de compras. A exceção é a Argentina, onde o canal está excedendo o uso em relação ao resto da região.

Cerveja Blumenau lança Blumenauer Samichlaus, colaborativa com a cervejaria Eggenberg

Terça, 28 Novembro 2017 18:14 Escrito por Marina Melz

Doppelbock foi produzida em junho no Brasil e está sendo lançada em edição comemorativa, com taças de cristal exclusivas e número limitado de garrafas

Já está no mercado o primeiro rótulo colaborativo internacional da Cerveja Blumenau. Produzida em junho, na sede da fábrica em Santa Catarina, a Blumenauer Samichlaus é uma Doppelbock fruto de uma parceria com a cervejaria austríaca Eggenberg, que está entre as mais tradicionais da Europa.

O rótulo chega ao mercado com toda a exclusividade que a brassagem merece: em um kit acompanhado de duas taças de cristal desenvolvidas especialmente para ele. A garrafa tem 300ml e pode ser consumida em até três anos.

Valmir Zanetti, diretor da Cerveja Blumenau, diz que a parceria resultou em uma cerveja com uma personalidade marcante e trouxe ainda vários aprendizados. “Durante a visita do Karl Stöher, diretor da Eggenberg que nos visitou em junho, pudemos trocar experiências sobre o cenário cervejeiro internacional, ouvir a opinião dele a respeito do posicionamento dos nossos produtos e da fábrica, além de conhecer mais sobre uma marca que há mais de 300 anos é um símbolo da Áustria”, diz.“Quisemos coroar tudo isso com um kit pensado com muito carinho”, completa.

A graduação alcoólica da cerveja é de 12% e o IBU (índice que mede o amargor) é de 25. De acordo com o cervejeiro da Cerveja Blumenau, Daniel Ropelato, a Blumenauer Eggenberg é uma bebida densa, complexa e licorosa. “Ela tem baixa carbonatação e apresenta uma fina e persistente espuma. No aroma, notas intensas de madeira amburana lembrando especiarias como canela, cravo e baunilha além de leve cardamomo. Sem perder as características maltadas de uma doppelbock”, explica.

Maior mostra do setor de alimentação fora do lar, cafeteria e sorveteria já conta com 80% dos espaços vendidos

Próxima edição do complexo de eventos Fispal Food Service, Fispal Café e Fispal Sorvetes, terá um novo espaço de Alimentos e Bebidas. Feiras contam ainda com novidades como a Arena À La Carte, espaço para conteúdo rápido e interativo, a segunda edição do Fórum Gestão à Mesa, a Copa Brasileira de Pizzarias, entre outras atividades

São Paulo, SP

Categoria: Negócio

Autor: DINO
Data de Publicação: 28/11/2017

A alimentação fora do lar, o café e o sorvete fazem parte da rotina de quase todos os brasileiros. E para reunir o que há de mais novo neste segmento, a Fispal Food Service, Fispal Sorvetes e Fipal Café são realizadas há mais de 30 anos em São Paulo. A próxima edição da feira deve contar com a presença de mais de 400 expositores no Expo Center Norte, entre os dias 12 e 15 de junho de 2018. A Informa Exhibitions, realizadora do evento, já comercializou, até o momento, 80% da planta, comprovando o seu sucesso.

A Fispal Food Service, Fispal Sorvetes e Fispal Café são realizadas no mesmo espaço, e será possível acompanhar todas as inovações para restaurantes, pizzarias, bares, hotéis e lanchonetes, assim como para a indústria do sorvete, sorveteria e para a cafeteria profissional. A principal novidade da 34ª edição do encontro fica por conta do exclusivo espaço de Alimentos e Bebidas, que reunirá pequenas e médias empresas fornecedoras de produtos regionais e diferenciados. Laticínios Scala, EKMA, Moinho Anaconda, Café Utam – Café do Mercado e Clambert, assim como outras empresas, já garantiram a sua participação.

?Essa nova área dentro da feira foi criada para atender a uma demanda de nossos visitantes, que sempre apontam o desejo de encontrar alimentos e bebidas. De acordo com uma pesquisa realizada na edição de 2017, cerca de 46% dos entrevistados, manifestaram essa intenção. Os alimentos/ingredientes podem enriquecer ainda mais os menus, além de fortalecer a identidade de seus estabelecimentos, com um diferencial em produtos que compõe o cardápio?, comenta Clélia Iwaki, diretora da Informa Exhibitions.

Na próxima edição, a Fispal Food Service terá mais uma vez a Copa Brasileira de Pizzaria. A competição, aberta a todas as pizzarias do Brasil, será realizada em conjunto com o CTP ? Centro Tecnológico de Desenvolvimento de Pizzas e Massas no Brasil LTDA. O grande vencedor será conhecido durante a feira, após a realização das etapas regionais que já estão em andamento.

Outra atração paralela que volta nesta edição da feira é o II Fórum Gestão à Mesa, organizado em parceria com a Abrasel, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Em dois dias, serão apresentados painéis que debaterão temas pertinentes à cadeia de alimentação fora do lar, como a gestão do negócio e estratégias de marketing, com a participação de palestrantes renomados.

Já na Fispal Sorvetes, os visitantes também poderão acompanhar os conteúdos relevantes do setor em três atrações especiais: o II CLASH – Congresso Latino Americano de Sorvetes, a Academia de Gelatos e a Escola de Gelados. O Congresso é uma iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) e da Informa Exhibitions e discutirá os principais desafios e estratégias desse segmento.

Todas as informações da Fispal Food Service, Fispal Café e Fispal Sorvetes podem ser encontradas no site oficial das feiras: www.fispalfoodservice.com.br. O portal conta ainda com um blog com conteúdo exclusivo sobre gestão, inovação e marketing. As três feiras são restritas a profissionais do setor.

Website: http://www.fispalfoodservice.com.br

Igualdade tributária no setor de refrigerantes reúne fabricantes na Alesc

A Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) irá debater, nesta quarta-feira, 29, os incentivos tributários estaduais concedidos às indústrias de bebidas. A reunião será às 9h na sala de reuniões da Alesc.

O foco do debate é explorar o desequilíbrio concorrencial entre grandes empresas, que ganham milhões em benefícios, e fábricas regionais de médio e pequeno porte, que pedem isonomia.

Foram convidados para o debate o diretor de Administração Tributária da Secretaria Estadual da Fazenda, Ari José Pritsch, o presidente da Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil – Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros, e o diretor da Refrigerantes Pureza, Sérgio Murilo Sell.

Os fabricantes regionais vão pedir maior transparência nos contratos estaduais e a inclusão de todas as fábricas nos incentivos concedidos que hoje são exclusivos das multinacionais do setor.

“O tratamento desigual entre contribuintes tem que ser coibido pelo Estado. O nosso trabalho durante este importante debate é pedir que as fábricas dos produtos tradicionais e regionais catarinenses tenham as mesmas condições de mercado que as gigantes do setor. Desconcentração de mercado e geração de empregos regionais é uma preocupação que os nossos parlamentares precisam ter e é nessa perspectiva que vamos pedir igualdade de tratamento tributário entre todas as indústrias do setor”, comenta o presidente da Afrebras, Fernando Rodrigues de Bairros.

Setor de bebidas em números

A Afrebras envia anexado dados levantados sobre o setor de bebidas pelos nossos setores de Economia e Tributário. O presidente da Afrebras está à disposição da imprensa.

Att,
Alisson Caetano | Assessor de Imprensa
Afrebras | Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil
Tel.: +55 41 3091-5751 / 41 99125-8469| www.afrebras.org.br

Plastipak e Puríssima desenvolvem garrafa mais leve

28.11.2017 – 02:04
A Plastipak desenvolveu em parceria com Puríssima Água Mineral e Natural uma nova embalagem ecologicamente correta. Denominada Super-Lightweight, a garrafa de 9,7 gramas, tem redução de 35% de plástico em comparação com o recipiente anterior de, 14,8 gramas, além da tampa que pesa apenas 1 grama, o que aponta uma diminuição de 56% em relação à antiga. A mudança impede o descarte de mais de 110 toneladas de matéria-prima por ano. As mudanças foram feitas na garrafa de 497 ml sem gás da empresa. ?A Plastipak, por ter uma fábrica de água no grupo, tem muita experiência com esse tipo de embalagem ultraleve e trouxe todo esse know-how para o mercado Brasileiro? afirma Evandro Pereira, diretor geral da Plastipak no Brasil. ?Em relação a Puríssima, foi possível alinhar todos esses pontos com a estratégia da marca (ECO) e nosso cliente foi o pioneiro a utilizar essa solução na região Centro-Oeste?, completa.

A ideia da parceria foi desenvolver uma embalagem mais sustentável durante todo o processo de produção, o que inclui redução no uso de matéria-prima, o custo para transporte e a diminuição do armazenamento dessa nova garrafa. Além disso, a resistência da embalagem não foi afetada pela redução de plástico em sua composição.

O gerente comercial e sócio da Puríssima Água Mineral e Natural, Filipe Franzner, afirmou que o objetivo é implantar essa nova tecnologia em todas as embalagens que for possível. ?Além disso, temos um projeto de recolher as embalagens PETS descartadas junto com a população que será lançada em breve. Com esse projeto vamos reduzir ainda mais a quantidade de PET descartada no meio ambiente?, explica.

Ângela Portela critica alterações nos planos de saúde e no Farmácia Popular

Da Redação e Da Rádio Senado | 28/11/2017, 16h20 – ATUALIZADO EM 28/11/2017, 16h28

A senadora Ângela Portela (PDT-RR) criticou nesta terça-feira (28) o Projeto de Lei 7419, de 2006, que cria um novo marco legal para o funcionamento de planos de saúde suplementar, e a proposta que altera o programa Farmácia Popular. Ambos os textos estão em análise na Câmara dos Deputados e têm apoio do governo federal.

Angela Portela denunciou que, depois de fechar 400 unidades próprias, o governo pretende alterar o modelo de pagamento às farmácias privadas credenciadas para distribuição dos medicamentos, em prejuízo de milhões de brasileiros que dependem do programa. Segundo a senadora, especialistas na área da Saúde e representantes das farmácias já avisaram que as mudanças tornarão o programa inviável.

— Quem será afetado? A população mais pobre, especialmente os mais idosos, que são aqueles que dependem dos medicamentos gratuitos do Farmácia Popular – disse a senadora.

Agência Senado

Remédios vencidos devem ser descartados em unidades de saúde e farmácias

Caso algum munícipe seja flagrado descartando irregularmente um remédio, estará sujeito a multas a partir de R$ 1 mil

Sabe aquele remédio guardado no fundo da sua gaveta com a validade vencida? Obviamente, consumi-lo pode ser prejudicial à saúde. Mas é preciso estar atento porque ele não pode ser descartado no lixo comum ou com os produtos recicláveis. Medicamentos são fabricados com substâncias químicas que, caso sejam descartadas indevidamente, podem chegar ao meio ambiente e contaminar, por exemplo, a água que bebemos ou os animais que dela dependem, como peixes.
Há ainda o risco de, no lixo doméstico, os remédios vencidos serem consumidos por terceiros, o que pode trazer consequências imprevisíveis à saúde. O descarte deste tipo de produto está previsto na Logística reversa.

Em Santos, conforme a legislação municipal (com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos), todas as unidades da rede pública de saúde, hospitais e farmácias devem receber os medicamentos descartados para que, posteriormente, sejam incinerados (endereços das unidades municipais podem ser conferidos aqui).

Multas
Caso algum munícipe seja flagrado descartando irregularmente um remédio, estará sujeito a multas a partir de R$ 1 mil, punições que também podem ser aplicadas aos estabelecimentos que se recusarem a receber estes produtos. Denúncias podem ser passadas à Ouvidoria, pelo telefone 0800-112056.

Rondônia foi escolhida para aprimorar estruturas das farmácias

On 28 novembro, 2017

A proposta do Programa é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada.

As cidades rondonienses de Alto Alegre dos Parecis, Buritis, Governador Jorge Teixeira, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Primavera de Rondônia e São Francisco do Guaporé foram escolhidos para receber incentivo financeiro do Ministério da Saúde para aprimorar a qualidade e estrutura dos serviços de farmácia nas unidade de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, são R$ 42 mil para o estado, sendo R$ 6 mil para cada município beneficiado. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS).

A proposta do Programa é contribuir para o aprimoramento, implementação e integração das atividades da assistência farmacêutica nas ações e serviços de saúde, visando uma atenção contínua, integral, segura, responsável e humanizada. O recurso também poderá ser destinado para a contratação de novos profissionais, além do aprimoramento dos serviços de conectividade dos locais, para dar maior agilidade no atendimento à população e uma melhor organização dos estoques de medicamentos.

Fonte: Newsrondonia