Região central de Santo André ganha nova drogaria da Coop

Da Redação

A Coop (Cooperativa de Consumo) abriu ao público, nesta quarta-feira (20), mais uma drogaria de rua em Santo André, a 14ª unidade da rede. Localizada na Rua Senador Fláquer, 227, o empreendimento, de 162 m², exigiu investimentos na ordem de R$ 1 milhão e gerou nove empregos diretos. No total são cerca de oito mil itens, entre medicamentos, mercearia e dermocosméticos.

Com o novo ponto, a Coop passa a contar com 45 drogarias (31 delas anexas às unidades) e todas oferecem Convênio Drogaria, hoje com 65 empresas associadas na região do ABC e interior de São Paulo, e 2, 3 mil conveniados que têm até 40 dias para pagar as aquisições de medicamentos.

A inauguração faz parte do programa de expansão da rede de drogarias, que deverá, em quatro anos, chegar a 80 drogarias, praticamente o dobro da estrutura atual. O programa de expansão está respaldado em estudo de oito meses conduzido por consultoria especializada, que reavaliou o modelo de negócio até então desenvolvido pela empresa. No primeiro semestre de 2018, estão previstas a inauguração de três novas drogarias de rua.

Coop Drogaria Coop 2017-12-20 Da Redação

Drogaria Onofre lança brindes personalizados em parceria com “Coisas Boas Acontecem”

20 Dezembro, 2017 agitosp

Neste final de ano, os clientes da Drogaria Onofre, pertencente a CVS Health, maior empresa de saúde do mundo, que adquirirem R$ 150 em produtos de higiene e beleza nas lojas da rede, serão presenteados com brindes personalizados pelo designer alagoano Phellipe Wanderley, criador do perfil do Instagram Coisas Boas Acontecem. Um porta protetor solar e um calendário 2018 estão estre as opções de presentes customizados com os desenhos que fazem sucesso nas redes sociais entre os mais de 250 mil seguidores do artista. Além disso, os clientes que comprarem presentes na loja, terão a opção de embrulhar na sacola personalizada, também por ele, com os dizeres: “Faça o que te faz feliz”.

A parceria, que teve início em novembro, inclui a participação de Phellipe em eventos e ações especiais nas unidades, produzindo cartazes personalizados. A ação faz parte da estratégia da drogaria de oferecer uma experiência de compra diferencia ao consumidor.

Avaliação aponta valor de R$0,14 por ação da Brasil Pharma

Última atualização 20 dezembro, 2017

SÃO PAULO, 19 Dez (Reuters) – A rede de varejo farmacêutico Brasil Pharma informou nesta terça-feira que a avaliação econômico-financeira apontou o valor de 0,14 real por ação, em laudo para a realização de oferta pública de aquisição (OPA) para saída da empresa do Novo Mercado da B3.

O Banco Modal, contratado para fazer a avaliação, calculou o valor econômico das ações da Brasil Pharma com base na metodologia de fluxo de caixa descontado e pelo preço médio ponderado das ações em mercado, disse a empresa em fato relevante. O papel da companhia encerrou o dia cotado a 4,02 reais, em alta de 3,61 por cento.

A companhia, controlada pelo Stigma II, do Lyon Capital, comunicou ao mercado a saída do segmento em 16 novembro, alegando não ter conseguido cumprir patamar mínimo de ações em circulação no mercado.

Fonte: Ultimo Instante

Farmácias investem na assistência farmacêutica personalizada

No balcão, algumas farmácias já contam com o chamado “consultório farmacêutico”, que oferece atendimento personalizado.
Última atualização 20 dezembro, 2017

Por Farmácia Prever

19/12/2017 12h14

Quando o assunto é saúde, o bom atendimento vai além da cordialidade e simpatia. A Assistência Farmacêutica (AF) é um item primordial nos balcões das farmácias e interfere diretamente na qualidade de vida do cliente. Ela é o resultado de diferentes ações direcionadas à promoção, proteção e recuperação da saúde.

Pensando nisso, a Farmácia Prever, em São José do Rio Preto, investe na assistência farmacêutica capacitando funcionários especializados para promoção do acesso correto e direcionados aos medicamentos, incentivando o uso racional, assertivo e saudável, atendimento esse sempre alinhado aos direcionamentos anteriores do médico responsável.

Na Farmácia Prever, a orientação da saúde do cliente associado ultrapassa o momento único da compra. Por meio do cadastro da pessoa, o profissional acompanha o histórico de saúde, podendo assim fornecer um atendimento personalizado e premium no balcão, o chamado “consultório farmacêutico”.

Com consciência social forte, a Prever promove diariamente diferentes ações de conscientização da importância da prevenção de doenças e exames de detecção precoce por meio de cartazes e panfletos informativos.

No balcão, o cliente também pode tirar dúvidas, aferir pressão, realizar teste de glicemia e IMC. Essas ações auxiliam o acompanhamento junto ao associado toda vez que o paciente voltar na farmácia.

Entres as ações, se enquadram o auxílio quanto à forma de armazenamento do medicamento; informação de efeitos; alerta sobre a necessidade da prévia orientação médica; riscos e contraindicações.

Vale ressaltar que o uso irracional de medicamentos, sem orientação e informação prévia de um médico responsável, eleva os riscos de reações indesejáveis, podendo agravar o quadro do paciente.

Por isso, procure farmácias que prezem pela assistência farmacêutica e pela vida do cliente. Informe-se e sempre busque prévia orientação de um médico.

Serviço

Inauguração da nova Farmácia Prever
Local: Rua Voluntários de São Paulo, ao lado do Correio Central, em São José do Rio Preto

Fonte: G1

Com portfólio diferenciado, Drogaria Onofre se prepara para atender demanda por produtos de verão

Quarta, 20 Dezembro 2017 16:14 Escrito por Elaine Keiko
Protetores solares, bronzeadores, cremes, loções e repelentes de diversas marcas são comercializados nas lojas físicas, televendas e e-commerce da rede

A Drogaria Onofre, pertencente a CVS Health, maior empresa de saúde do mundo, está focada em oferecer uma experiência de compra diferenciada aos consumidores também na estação mais quente do ano. Com mais de 12 mil itens em seu portfólio, a rede de drogarias espera atender a forte demanda por produtos de verão oferecendo diversos cosméticos para cuidados faciais e corporais em suas lojas físicas, e-commerce e televendas.

Protetores e bloqueadores solares, bronzeadores, repelentes e pós sol são alguns dos itens mais procurados nessa época do ano. Para se proteger das altas temperaturas, o consumidor encontra nas prateleiras da drogaria, marcas como Australian Gold, Vichy, La Roche, Sundown, Mustela, com opções para cuidados infantil e adulto.

Além disso, com a época de férias, no site da Drogaria Onofre, o consumidor encontra uma área com seleção exclusiva de produtos para quem vai viajar. Simplificando e agilizando a experiência de compra do cliente.

“Nessa época do ano, existe um aumento significativo da procura por produtos para prevenir os danos da exposição ao sol. O mercado de beleza também tem se destacado com dermocosméticos multifuncionais que oferecem não só proteção, mas também hidratação e função tonalizante. Hoje encontramos também, produtos para cabelos com FPS e maquiagens a prova d’água que fazem sucesso entre os clientes”, explica Eduardo Mangione, diretor de marketing e responsável pelas áreas de e-commerce, televendas, SAC e visual merchandising da Drogaria Onofre.

A drogaria também investirá em anúncios no Jornal Metro divulgando a campanha durante o mês de dezembro.

Sobre a Drogaria Onofre

A Drogaria Onofre tem uma história de mais de 80 anos de paixão pela farmácia, possui 42 lojas em 3 Estados do Brasil. Atualmente, emprega direta e indiretamente mais de 2 mil pessoas. É a empresa que apresenta a maior venda por m², por funcionário e por loja do País e o único e-commerce que entrega em até 4 horas, de segunda a domingo, nas principais capitais.

Desde 2013 faz parte da maior empresa de saúde do mundo, a CVS Health, que conta com mais de 8 mil drogarias distribuídas por todo o território americano e emprega mais de 200 mil pessoas, sendo o maior empregador de farmacêuticos e enfermeiros do mundo.

Site: www.onofre.com.br
Instagram: @drogariaonofre
Facebook: www.facebook.com/DrogariaOnofreOficial

Conheça a primeira unidade da Raia Drogasil que irá aplicar vacinas em São Paulo

Para que as vacinas sejam aplicadas, basta solicitar o serviço diretamente na loja e ter a receita médica

Por Rodrigo Tolotti Umpieres 20 dez, 2017 18h52

SÃO PAULO – A partir desta quarta-feira (20), a RD (RADL3), por meio da Drogasil da rua Pamplona, se tornou a primeira rede de farmácias a oferecer o serviço de aplicação de vacinas em São Paulo. A novidade já havia sido antecipada na semana passada (veja mais aqui) e agora o mercado aguarda com expectativa para saber os impactos nos resultados da empresa.

Em recente nota ao InfoMoney, a companhia disse que não há como fazer uma estimativa neste momento do impacto em seu balanço, até mesmo porque não há base para realizar um cálculo. "Somente a partir do próximo ano, quando o serviço estiver implantado em nossas lojas, teremos mais clareza sobre resultados", afirmou a RD.

Primeiramente serão aplicadas vacinas contra febre amarela, hepatite B, herpes-zóster e HPV. Para que as vacinas sejam aplicadas, basta solicitar o serviço diretamente na loja e ter a receita médica. Caso o cliente não tenha carteirinha de vacinação, ela será fornecida pela Drogasil.

A aplicação de vacinas pelas drogarias foi recentemente liberada no município de São Paulo pela Lei Municipal 16.739/17. Com essa liberação, a RD prevê a expansão do serviço nos próximos meses para um total de 16 filiais da Drogasil e Droga Raia na cidade. Para ser aplicada à outras regiões do estado, a empresa ainda depende da promulgação de um outro projeto de lei.

Gastos com saúde crescem mesmo em meio à crise e atingem 9,1% do PIB

20/12/2017 10h11 Nielmar de Oliveira – Repórter da Agência Brasil

O consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil cresceu em 2015, um dos piores anos da crise econômica, e atingiu R$ 546 bilhões, o equivalente a 9,1% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país naquele ano). Desse total, R$ 231 bilhões (3,9% do PIB) corresponderam a despesas de consumo do governo e R$ 315 bilhões (5,2% do PIB), a despesas de famílias e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias.

Os dados fazem parte da Conta-Satélite de Saúde Brasil 2010-2015, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje (20), com informações sobre produção, consumo final e comércio exterior de bens e serviços relacionados à saúde, bem como informações sobre trabalho e renda nas atividades que geram esses produtos.

Embora os gastos das famílias com saúde tenham sido superiores ao do governo, pouco menos de 50 milhões de pessoas têm plano de saúde no país – o equivalente a um quarto da população.

A situação vem se repetindo nos últimos anos, segundo um dos responsáveis pela pesquisa, Ricardo de Morais. “Quando a gente junta os gastos com medicamentos com os relativos aos serviços, as famílias continuam gastando mais do que o governo. Se levássemos em conta somente os gastos com serviços de saúde, os do governo seriam maiores, mas como as famílias têm gastos bastantes razoáveis com a compra de medicamentos, os gastos das famílias são maiores do que os do governo”, afirma o pesquisador.

Participação da saúde na economia do país

Uma das constatações do IBGE, a partir da pesquisa, é de que a participação das atividades de saúde na renda gerada no país (em valor adicionado) aumentou em todos os anos da série e saltou de 6,1% do PIB em 2010 para 7,3% em 2015. Este aumento se deu em todos os anos.

A participação dos serviços no consumo de saúde aumentou em todos os anos, passando de 75,9% para 79,2%, entre 2010 e 2015. Já em relação aos bens, a participação dos medicamentos caiu de 22,4% para 19%.

Em 2014, o volume de bens e serviços de saúde consumido por famílias e instituições sem fins lucrativos aumentou 4,3%, em linha com o crescimento de 4,5% do consumo do governo.
No mesmo período, os preços dos bens e serviços de saúde subiram mais do que a média dos preços da economia – foi um aumento de 0,5 ponto percentual, ao passar de 8,2% para 8,7% do PIB. “Esse aumento de participação é explicado tanto pelo aumento do volume do consumo desses bens e serviços quanto pelo aumento de seus preços”, diz Morais.

Despesa per capita com saúde

Os dados da Conta Satélite de Saúde 2010-2015 indicam que a despesa per capita com o consumo de bens e serviços de saúde, em 2015, foi de R$ 1.538,79 para famílias e instituições sem fins de lucro a serviço das famílias e de R$ 1.131,94 para o governo.

O levantamento do IBGE constatou que as despesas com consumo de bens e serviços de saúde oscilaram entre 18,5% e 19,6% do total do consumo do governo, entre 2010 e 2015. Já no caso das famílias, as despesas com consumo de bens e serviços de saúde passaram de 7,3% do total de seu consumo final, em 2010, para 8,2%, em 2015.

O consumo de bens e serviços de saúde cresceu em todos os anos da série, fechando 2015 com crescimento em volume – descontando as variações de preços – de 0,5% para o governo e de 1,6% para as famílias, em relação ao ano anterior.

O ponto fora da curva ocorreu em 2012, quando o aumento no consumo de bens e serviços de saúde foi o menor da série. Nesse ano, o crescimento foi menor que o da população, o que levou a uma variação per capita negativa de 0,1%.

Subsídio de medicamentos chega a R$ 2,8 bilhões

Os subsídios do governo à população relativos ao programa Aqui Tem Farmácia Popular – que transfere recursos a farmácias populares para pagar medicamentos adquiridos pelas famílias – deram um salto nos últimos anos, passando de R$ 238 milhões para R$ 2,8 bilhões, entre 2010 e 2015.

Entre os dados de consumo do governo, na parte de despesas são o que mais chama a atenção. São transferências que são na forma de subsídios: o farmácia popular passou de R$ 238 milhões em 2010 para R$ 2,8 bilhões em 2015, ressaltou Ricardo de Morais.

Ele lembrou que de Recursos e Usos, no “apêndice” desta publicação, esses recursos são tratados como “subsídio ao consumo de medicamentos pelas famílias”. “O Farmácia Popular é um programa do governo que desde a sua implantação vem crescendo muito rápido. É um programa bastante divulgado, daí esses números”, justifica.

Valor adicionado e ocupações

Na participação das atividades de saúde na renda gerada no país (valor adicionado), que foi de 7,3% em 2015, a atividade de maior peso ao longo da série foi a saúde privada, cuja participação no PIB foi a que mais cresceu, passando de 2,1% do valor adicionado, em 2010, para 2,8% (ou R$ 144,4 bilhões) em 2015.

Para o pesquisador do IBGE, estes dados mostram que os serviços de saúde, a produção de remédios e os gastos com hospitais e clínicas não são só despesas. “Eles também geram renda na economia: há pessoas trabalhando e produzindo e estas atividades também ganharam participação na economia e tiveram crescimento melhor e maior do que a média do país nesses anos, com crescimento dos postos de trabalho – inclusive em 2015, ano mais agudo da crise econômica. “Eles passaram melhor nestes tempos de crise do que as atividades não da área de saúde e tiveram crescimento”, avaliou Morais.

O número de ocupações em atividades relacionadas à saúde teve um aumento de 1,3 milhão de postos entre 2010 e 2015, chegando a 6,5 milhões. “Isso, entretanto, não corresponde ao número de pessoas ocupadas, uma vez que um indivíduo pode ocupar mais de um posto de trabalho”, ressalta o IBGE.

Com o crescimento dos postos de trabalho acima da média da economia, as atividades relacionadas à saúde ampliaram a participação no total de postos de trabalho, passando de 5,3% das ocupações em 2010 para 6,4% em 2015.

*Matéria ampliada às 10h50
Edição: Lidia Neves

Ministério volta a importar remédio chinês e Boldrini reage

Por Leandro Las Casas –

20 de dezembro de 2017

Para a presidente do Centro Infantil Boldrini, doutora Silvia Brandalise, a aprovação da compra do medicamento chinês Leucospar pelo Ministério da Saúde volta a colocar em xeque o tratamento da leucemia infantil no Brasil. A medida do Governo Federal foi tomada após a proibição judicial da importação de outro remédio chinês, Leuginase, criticado pela comunidade médica por não ter eficácia comprovada e nem registro junto à Anvisa.

Além de questionar a escolha pelo novo produto, que também não aparece em publicações especializadas, Brandalise diz entender que houve desacato por parte do Ministério, que não suspendeu a distribuição do medicamento antigo. O Leucospar tem fabricação chinesa e vai chegar ao Brasil pela mesma distribuidora da Leuginase, a Xetley, que venceu o pregão ao oferecer o menor preço. Ao todo, serão compradas 50 mil frascos, cada um por R$ 82,59.

O valor representa menos da metade do ofertado pela segunda colocada, com o medicamento Elspar, conhecido da comunidade médica, com segurança e eficácia comprovadas e já utilizado há anos dentro do mercado brasileiro. Apesar disso, a presidente do Boldrini, doutora Silvia Brandalise, afirma que não pretende gastar dinheiro para enviar o Leucospar para análise como fez com a Leuginase e espera a liberação da importação de um produto europeu.

A preocupação no momento é com o estoque para os próximos meses, já que novos casos de crianças com leucemia linfoide aguda são frequentes e a asparaginase é fundamental nas primeiras semanas de combate à doença. Como não pretende utilizar o medicamento aprovado pelo Governo, ela alega que vai tentar adquirir medicamentos em países próximos e que vai recorrer ainda a uma opção no Brasil, a Oncaspar, vendida por R$6.630,24. Procurado, o Ministério da Saúde não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.

Em nota o Ministério da Saúde informou que todos os hospitais do SUS habilitados em oncologia recebem mensalmente recursos federais para a compra e oferta de medicamentos. O valor já está incluso no total pago para a realização dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares para o tratamento de câncer.

Mesmo assim, desde 2013, o Ministério da Saúde passou a adquirir o medicamento L-Asparaginase devido a sua indisponibilidade no mercado farmacêutico, pois trata-se de um medicamento sem registro no Brasil. Assim, esta compra é mais uma alternativa aos hospitais. Caso algum hospital não deseje usar a L-Asparaginase disponibilizada pelo Ministério, ele continua a receber financiamento federal e pode optar por fazer a aquisição direta do produto.

É sabido que a maior parte dos hospitais do Brasil não dispõem de expertise para aquisição de produtos no mercado internacional e é para garantir o atendimento aos pacientes que o Ministério da Saúde vem atuando no sentido de adquirir a L-Asparaginase desde 2013.

O pregão com participação de empresas estrangeiras que está em andamento é justamente para garantir a continuidade do abastecimento do produto nos hospitais. O processo está em curso e ainda não foi finalizado.

É importante informar que, a convite do Ministério da Saúde, várias entidades de referência em Oncologia no país, como a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia, Conselho Federal de Farmácia, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e o Instituto Nacional do Câncer, se reuniram, em 02/10/2017, e decidiram, em conjunto, quais os requisitos técnicos que seriam cobrados das empresas que apresentassem proposta no referido Pregão.

Os requisitos decididos nessa reunião conjunta foram: registro e Certificado de Boas Práticas de Fabricação válidos no país de origem, Plano de Farmacovigilância submetido à Agência Regulatória onde o produto está registrado e comprovação do uso do medicamento ofertado em estudos clínicos que comprovem a segurança e eficácia no tratamento da Leucemia Linfoide/Linfoblástica Aguda. Neste momento, o Pregão está na fase de análise desses documentos.

Mais ainda, o produto só será definitivamente aceito após apresentação de amostras do medicamento pela empresa vencedora e aprovação dos lotes com análises realizadas por laboratórios indicados pelo Ministério da Saúde, conforme previsão em Edital.

Conforme mencionado, a licitação ainda está em andamento, mas vale mencionar que a empresa que apresentou a melhor proposta neste Pregão fez a um valor 34,21% inferior ao da última aquisição, o que resultará em uma economia na ordem de R$ 1,2 milhão.

Cientistas desenvolvem vacina que inibe ação da heroína

Por: Ed Cara
20 de dezembro de 2017 às 11:12

Uma das obsessões da pesquisa em vacinas – a cura para o vício – está um passo mais próximo da realidade. Na semana passada, pesquisadores do Walter Reed Army Center publicaram um estudo mostrando uma vacina experimental capaz de bloquear em ratos os efeitos que induzem a euforia causada pela heroína e outros opioides. Tão importante quanto isso, a vacina não reduz os efeitos de outras drogas relacionadas, como a metadona, que é utilizada (de forma controversa) para tratar o vício em opioides.

Olhando como um todo, a solução abre a possibilidade de que a vacina possa um dia se tornar uma ferramenta para a recuperação de pessoas viciadas em opioides. “Embora ainda estejamos em uma fase inicial, esse estudo sugere que a vacinação possa ser utilizada em conjunto com terapias padrões para prevenir os sintomas de abstinência e anseio associados à paralisação do uso de opioides”, disse o autor do estudo, Gary R. Matyas, chefe do setor de auxílio e formulações no Programa de Pesquisa de HIV do Exército dos Estados Unidos, em um comunicado.

As descobertas são muito animadoras, mas é importante saber que já passamos por uma situação similar no passado. Desde os anos 1970, cientistas tentam criar vacinas capazes de estimular o corpo a criar anticorpos que que impeçam que as moléculas de drogas consigam atravessar a barreira hematoencefálica e inicie o processo que deixa o indivíduo drogado. E, embora tenham existido alguns candidatos promissores que chegaram até os testes clínicos em humanos, todos foram deixados de lado.

O novo método é fundamentalmente diferente das medicações existentes para o tratamento de dependência de opioides, como implantes de grânulos cheios de naltrexona que são inseridos sob a pele. A naltrexona é uma antagonista do opioide, o que significa que ela entra no cérebro e ocupa (mas não ativa) os receptores que seriam ativados por um opioide. Os implantes, que atualmente estão disponíveis apenas na Europa, enviam constantemente uma dose de naltrexona que percorre todo o corpo e que dura entre dois a seis meses.

Uma vacina, em contrapartida, permitiria ao corpo reconhecer e destruir as moléculas de uma droga como a heroína, antes mesmo que ela chegasse ao cérebro. Além de ser mais específica, já que drogas como a naltrexona interferem na habilidade do nosso corpo de processar todos os opioides, até mesmo aqueles que produzimos naturalmente como analgésicos, uma vacina também causaria menos efeitos colaterais. Em testes anteriores de vacinas promissoras, os efeitos de bloqueio das drogas duraram apenas por alguns meses, mas ainda exigia apenas uma dose para a imunidade, sem a necessidade de um tratamento constante.

O desafio é criar uma resposta imunológica específica e poderosa. Como as moléculas que compõem a heroína e outras drogas não são reconhecidas como ameaças pelo sistema imunológico, os cientistas tentaram fazer com que a heroína possua um sinal negativo, ligando-a a um tipo de proteína que induz uma resposta imune. Eles também adicionaram produtos químicos chamados de adjuvantes, que contribuem com o sistema imunológico. A vacina desenvolvida pela equipe, por exemplo, introduziu a heroína em uma proteína que utilizamos para imunizar pessoas contra a doença bacteriana do tétano.

Fazer esse processo dar certo é apenas metade da batalha, no entanto. Ao contrário de uma dose típica de vacina contra a gripe, uma vacina contra o vício em drogas teria que lutar contra a nossa vontade mesmo depois de ser aplicada. Uma pessoa muito motivada poderia simplesmente sobrecarregar o sistema imunológico ao ingerir mais da droga, uma vez que o corpo consegue produzir um número limitado de anticorpos por vez. Não existe uma solução fácil para o problema.

“Esperamos abrir uma porta para que a pessoa supere o vício”, disse Matyas. O seu time mira em uma vacina que possa se juntar a outra capaz de prevenir o HIV, uma vez que pessoas que abusam de drogas possuem um risco mais alto de contrair o vírus.

Qual será o impacto de tudo isso no mundo real ainda é uma incógnita. Existe pelo menos mais um candidato à vacina contra heroína que está mais avançada e já foi testada com sucesso em outros primatas. Além disso, pesquisadores da Cornell estão em meio a um recrutamento de voluntários para a participação de um teste de uma vacina contra a cocaína. Cientistas brasileiros da Escola de Farmácia e da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) também estão em estágios avançados de uma vacina anti-cocaína e aguardam autorização para o testes em macacos.

[Journal of Medicinal Chemistry]

Janssen Brasil anuncia novo Diretor de Recursos Humanos

O administrador de empresas Felipe Sanchez Balbino acaba de assumir a posição de Diretor de Recursos Humanos da Janssen Brasil, empresa farmacêutica do grupo Johnson & Johnson.

Formado pela Universidade Ibero-Americana, possui pós-graduação em Makerting pelo Insper e certificações em Change Management pela New York University e em Coaching pelo pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Balbino tem 15 anos de experiência no setor, incluindo posições globais e regionais em outros países, como Alemanha e Espanha.

No novo desafio, Balbino integrará o board da companhia e dará continuidade ao trabalho que vem sendo realizado pela área em desenvolver e implementar estratégias de RH alinhadas com as prioridades do negócio e com as agendas integradas para atração, desenvolvimento e retenção de talentos.

Além disso, terá um papel fundamental na consolidação da cultura de diversidade e de alta performance da Janssen, fortalecendo ainda mais o objetivo da companhia de formar times multifuncionais em prol de um mesmo objetivo