Arquivo para o mês: dezembro, 2017

O capítulo sobre Propriedade Intelectual do acordo entre Mercosul e a União Europeia prevê que Indicações Geográficas do bloco europeu devem cumprir requisitos pré-estabelecidos para serem comercializadas em solo brasileiro

Expressões amplamente utilizadas no mercado brasileiro como “Brie”, “Gruyere”, “Parma”, “Bordeaux”, “Gorgonzola”, “Prosecco” e “Feta” podem sofrer restrições de uso nas gôndolas de supermercados e estabelecimentos do varejo. O motivo é um acordo – ainda em andamento – entre o Mercosul e a União Europeia que prevê o registro de 347 Indicações Geográficas do velho continente no mercado nacional. A Indicação Geográfica é um instrumento de Propriedade Industrial que conecta um produto ou serviço à sua origem territorial. É uma espécie de “controle de qualidade”, que incorpora reputação e agrega valor econômico ao bem ou serviço em questão.

A fim de entender como as Indicações Geográficas podem afetar os negócios brasileiros, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) abriu uma consulta pública na internet para receber questionamentos sobre as IGs de produtos de origem europeia. A consulta, que antes tinha o dia 06/12 como prazo, foi prorrogada até o dia 22/12.

Caso o acordo seja aceito, pequenos ou grandes produtores que atribuam as terminologias listadas aos seus produtos deverão rever a nomenclatura atualmente utilizada.

“Somente aquelas marcas que atenderem rigorosamente aos critérios específicos determinados pelas IGs terão permissão para comercializar seus produtos no Brasil e nos outros países do Mercosul. Uma prática comum no mercado nacional, como vender queijos cuja marca esteja acompanhada da denominação “tipo”, numa tentativa de indicar semelhança com o produto original, não será mais permitida”, explica Anne Holanda, advogada da Daniel Legal & IP Strategy.

Ainda de acordo com a advogada Anne Holanda, o reconhecimento das indicações Geográficas da União Europeia pelo Brasil tende a ser, em um primeiro momento, comercialmente mais interessante para o bloco estrangeiro.

“As Indicações Geográficas associadas aos produtos dos países europeus têm grande valor agregado e reconhecimento mundial. Já o Brasil ainda está aprendendo a reconhecer e a valorizar as Indicações Geográficas Nacionais como o "Vale dos Vinhedos" (para vinho) e “Canastra” (para queijos). Como no Brasil já são largamente utilizadas expressões como Prosecco, Parma e Brie para identificar e comercializar produtos produzidos nacionalmente, essa restrição forçará os comerciantes locais a realizarem mudanças para continuarem suas vendas. De todo modo, a negociação deverá ajudar o Brasil a quebrar barreiras para produtos estratégicos da economia brasileira como a carne e ainda a reduzir de barreiras não-tarifárias ao comércio, como medidas sanitárias e fitossanitárias”, explica a advogada.

Existem diversas maneiras pelas quais as empresas e produtores podem contestar as IGs, entre elas, 1). Quando a indicação geográfica conflita com direitos adquiridos ( se a pessoa por exemplo já utiliza o termo antes da IG ser reconhecida), 2). Denominação idêntica ou semelhante já registrada ou com registro em tramitação para o mesmo produto ou similar ( se marcas já são registradas para outros produtos que não aqueles da lista), 3).Quando a IG conflita com nome genérico ou de uso comum em produto brasileiro, entre outros.

Por meio do acordo entre Mercosul e União Europeia, o Mercosul passará a ter 200 Indicações Geográficas reconhecidas em território europeu.

Companhia aposta em projetos como o incentivo à produção de leite orgânico, lançamento de produto com indicação de origem e programas que estimulam a sustentabilidade entre fornecedores.

Atenta às demandas dos consumidores que buscam, cada vez mais, produtos de origem certificada, de preferência com produção orgânica e sustentável, a Nestlé tem investido em diversas iniciativas que contribuem para essa “certificação”. Os projetos, alinhados ao propósito da companhia de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável, se estendem por várias das cadeias em que a empresa e seus fornecedores atuam, como a de leite, de café e de cacau.

Um dos destaques é o projeto de estímulo à produção de leite orgânico no Brasil, iniciado em julho de 2017. Só nos últimos meses, a Nestlé fechou nove novos produtores no interior de São Paulo interessados na conversão de suas propriedades para a produção de leite orgânico. Agora já são 27 fazendas contratadas, representando 21.500 litros/dia. A novidade faz parte da iniciativa da empresa, em parceria com a EMBRAPA Sudeste e Instituto Mokiti Okada, de fomentar a produção de leite orgânico em larga escala no Brasil, com o objetivo de atuar para a transformação de toda a cadeia. O plano da empresa é, com esses novos produtores, alcançar 30 mil litros/dia no primeiro semestre de 2019, quando passará a comercializar o leite orgânico.

Outro destaque foi o compromisso da companhia, anunciado globalmente em novembro, de obter apenas ovos de galinhas criadas fora de gaiola para todos os seus produtos alimentares até 2025. Isso inclui todos os ovos escudos (por exemplo, pó de ovo inteiro e líquido, pó de ovo branco e líquido) e ovos produzidos diretamente como ingredientes da Nestlé.

Recentemente, a empresa lançou também o NESCAFÉ® Origens, o primeiro café solúvel do Brasil com destaque à respectiva região produtora. A edição especial é feita a partir do café colhido em Águia Branca, no Espírito Santo. O desenvolvimento desta iniciativa reforça o compromisso da Nestlé com a valorização da cafeicultura nacional e dá destaque a uma das mais importantes regiões produtoras de café conilon no Brasil.

Fornecimento responsável — No campo de fornecimento responsável, a companhia firmou parceria com a Embrapa Sudeste para desenvolver uma cartilha de Boas Práticas Hídricas com o objetivo de conscientizar mais de 5 mil produtores sobre a produção de leite sustentável. O conteúdo da cartilha pode ser acessado gratuitamente no site da Nestlé dedicado ao produtor (www.produtornestle.com.br) e no site da Embrapa Sudeste.

Além disso, em outras áreas, a empresa também conta com iniciativas como o Nestlé Cocoa Plan, um programa que busca combinar o desenvolvimento sustentável na cadeia produtiva do cacau, com ênfase na produtividade e rentabilidade das lavouras, o atendimento a critérios de qualidade e a conformidade social e ambiental dos parceiros rurais.

Na cafeicultura, mais de 800 produtores já fazem parte do programa Nescafé Plan, que busca garantir a produção sustentável do café e o desenvolvimento de agricultores por meio da capacitação e do acompanhamento técnico nas fazendas. Criado em 2011, o programa fomenta o desenvolvimento de produtores locais para a criação de um novo padrão de produção, atendendo especificações de sustentabilidade, por meio do Código Comum para a Comunidade Cafeeira (4C). As unidades 4C envolvem todos os participantes da cadeia do café que tenham contato com a matéria-prima, incluindo produtores, transportadores e comerciantes. Atualmente, a Nestlé Brasil possui 3 unidades 4C de café conilon, compostas por 820 produtores, em 20 municípios do Espírito Santo

19/12/2017 às 12h38 – Por Clarimundo Flôres

Cursos serão oferecidos a partir de janeiro

A cervejaria Bohemia receberá, em 2018, os cursos do Science of Beer, no Rio de Janeiro. A partir de janeiro serão lecionados cursos voltados ao mercado cervejeiro com os mais renomados professores, todos com formação e experiência internacional. O primeiro curso será o de Sommelier de Cerveja, que acontecerá em oito encontros, em quatro fins de semana entre janeiro e fevereiro.

O objetivo é habilitar o aluno a atuar como sommelier, exercendo a profissão de forma ética, atuando na comercialização e orientação de cervejas. O conteúdo aborda vários aspectos como a degustação orientada, harmonização de cervejas e pratos, serviço de bebidas e noções sobre bebidas alcoólicas em geral. Serão degustados, aproximadamente, 80 rótulos de 70 estilos diferentes.

A Cervejaria Bohemia oferecerá uma experiência a mais para quem escolher Petrópolis como destino para o curso. Além das aulas e degustações dos rótulos, os alunos irão participar de uma experiência de produção de uma cerveja, com estilo a ser definido pelos alunos do curso. A brasagem será feita na Nano-cervejaria da Bohemia, como complemento das atividades do curso.

Para os que precisarão pernoitar em Petrópolis, o “Um Hostel” (www.umhostel.com.br) fará preços especiais para os participantes do curso. O Um Hostel fica em frente à Cervejaria Bohemia. Os interessados no curso devem se inscrever pelo e-mail cursos@scienceofbeer.com.br. Mais informações no site www.scienceofbeer.com.br.

SERVIÇO

Curso de Sommelier de Cervejas – Science of Beer

Local: Cervejaria Bohemia – Rua Alfredo Pachá, 166, Centro – Petrópolis

Data: Janeiro (13, 14, 20 e 21) e Fevereiro (3, 4, 24 e 25)

Horário: das 9h às 18h30

Investimento:  3.750,00

Portal Correio 19/12/2017 – 16h43

O preço de bebidas alcoólicas tem apresentado variação média em torno de 110,22% em hiper e supermercados de João Pessoa neste fim de ano. O espumante Conde de Foucald Demi-sec com 750ml, por exemplo, pode ser encontrado no valor de R$ 18,50 até R$ 38,89, com diferença de preço de R$ 20,39. Veja aqui a pesquisa completa.

Os dados estão na pesquisa da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado da Paraíba (Procon-PB) divulgada nesta terça-feira (19) reunindo o preço médio de 255 bebidas em 11 estabelecimentos.

Segundo o Procon-PB, a coleta de dados aconteceu nos dias 13 e 14 deste mês e abrange diversos tipos de bebidas alcoólicas, além de espumantes, como: cachaças, cervejas, champagnes, energéticos, refrigerantes, rum, vinhos, vodkas e whiskys.

Outro produto que apresentou variação de preços significativa foi o vinho. O preço do tinto suave Crasto apresentou uma diferença de R$ 66,91, com variação percentual em 84,71%: R$ 78,99 no Assaí (Geisel) até R$ 145,90 no Supermercado Latorre (Torre).

Já o vinho bordô Quinta do Morgado com 750ml varia 108,76%, com diferença de preço em R$ 15,76. De R$ 14,49 no Assaí (Geisel) até R$ 30,25 no Supermercado Latorre (Torre).

Os preços do litro do whisky Old Parr têm diferença de preço em R$ 54,81 com variação de 57,70%. De R$ 94,99 no Carrefour (Bessa) a R$ 149,80 no Hiper Bompreço (Centro). Já o litro do whisky White Horse, difere R$ 45,91 com variação de 76,53%. De R$ 59,99 no Supermercado Manaíra (Manaíra) até R$ 105,90 no Pão de Açúcar (Miramar).

O litro do whisky Johnnie Walker (Black) tem preços que variam até R$ 44,01, com variação de 26,67%. De R$ 164,99 no Supermercado Manaíra (Manaíra) até R$ 209 no Carrefour (Bessa). Já os preços do litro da vodka Absolut – Original diferem até R$ 21,98, em 25%. De R$ 87,92 no Extra (Tambauzinho) até R$ 109,90 no Pão de Açúcar (Miramar).

Os preços do espumante Aurora Moscatel com 750ml variam até R$ 15,85, em 58,92%. De R$ 26,90 no Atacadão (Geisel) até R$ 42,75 no Extra (Tambauzinho). Já o Aurora Proseco também com 750ml difere até R$ 13,11 e varia 42,58%. De R$ 30,79 no Supermercado Latorre (Torre) até R$ 43,90 no Pão de Açúcar (Miramar).

O vinho tinto seco Ruffino Chianti – 2015 com 750ml apresenta preços que diferem até R$ 15,09, em 21,59%. De R$ 69,90 no Supermercado Latorre (Torre) até R$ 84,99 no Atacadão (Geisel). Já a cachaça Ypióca Empalhada Ouro com 965ml difere R$ 12,80 e varia 67,40%. De R$ 18,99 no Assaí (Geisel) até R$ 31,79 no Carrefour (Bessa).

O post Preços das bebidas alcoólicas variam até 110%; veja pesquisa apareceu primeiro em Portal Correio.