Jantar na Farmácias Associadas

Evento celebra resultados da Convenção e reeleição de presidente
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Na última quarta-feira (14), a sede da Farmácias Associadas, em Porto Alegre, recebeu os diretores da rede, representantes da indústria farmacêutica, distribuidores de produtos farmacêuticos e prestadores de serviço para celebrar os resultados da 12ª Convenção e Feira de Negócios.

Realizada em outubro, em Gramado, o evento movimentou mais de R$ 30 milhões em valores de compra, registrando assim um crescimento de 4,61% sobre a edição do ano de 2016. No jantar, também foi anunciada a reeleição do presidente Ricardo Duarte da Silveira como presidente da Farmácias Associadas para o biênio 2018-2019.

“Este é um momento de grande alegria para todos nós da Farmácias Associadas, pois recebemos em nossa casa os parceiros que fazem este importante evento acontecer. Juntos, podemos conversar sobre os resultados e receber retornos valiosos com sugestões para que a nossa convenção e feira de negócios se torne cada vez mais relevante para todos”, afirma o presidente Ricardo Duarte da Silveira.

Entre os representantes que marcaram presença no evento, estão Rene Silveira, gerente de vendas da distribuidora Santa Cruz; José Antônio Araújo Gomes, coordenador de vendas de genéricos da Aché Laboratórios Farmacêuticos AS; Carla Fantim, gerente regional de vendas da EMS; representantes das empresas patrocinadoras másters da edição do evento em 2017.

Sobre a Farmácias Associadas

Fundada em 1999, e com sede administrativa em Porto Alegre, a Farmácias Associadas é a maior rede associativista de farmácias do Brasil. Hoje, conta com 818 lojas em 262 cidades do Rio Grande do Sul, opera também por e-commerce, e realiza a gestão de mais de 250 produtos do seu mix de marcas próprias, que inclui itens cosméticos, de higiene e saúde, e nutrição. As marcas próprias das Farmácias Associadas são: Revitart, Santo Hábito, Crescendo, Revigore e Revimel.

O modelo associativista da Farmácias Associadas alcança aos seus coligados benefícios como compras coletivas, assessoria jurídica, treinamentos para equipes, e ferramentas de comunicação e marketing.

Fonte: Prática
Autor: Adriano Pinzon Garcia
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

Rede Aumenta a Dose

Pague Menos Investirá R$ 260 Milhões em Expansão

19/12/2017

A rede de farmácias Pague Menos dará, em 2018, continuidade à sua estratégia de expansão que tem adotado durante todo o ano de 2017. "Vamos terminar 2017 com mais de 180 lojas inauguradas, em comparação a 146 abertas no ano passado. Projetamos chegar próximo de 1.100 até o final de dezembro e próximo de 1.300 até o fim de 2018. Para isso, os investimentos em expansão giram em torno de R$ 260 milhões", afirma Luiz Novais, CFO das Farmácias Pague Menos, com exclusividade ao Jornal Giro News. Ele observa que a Pague Menos continua registrando crescimento acima de dois dígitos no lucro líquido, com alta de 10,12% no terceiro trimestre de 2017, superior ao do mesmo período de 2016 e crescimento de 22,4% no Ebitda – que foi de R$ 86,5 milhões.

Atendimentos do Clinic Farma Triplicou
Em linha com a tendência apontada pelo Jornal Giro News, a rede também aposta em um forte crescimento dos serviços dentro do varejo farmacêutico. "O foco em serviços dará o tom à relação do varejo farmacêutico com o consumidor brasileiro. Em 2017, mais do que triplicou a média de atendimentos mensais do Clinic Farma – como é chamado nosso programa de orientação farmacêutica. Mais de 1,5 milhão de atendimentos e de 4 milhões de serviços foram realizados", explica Luiz Novais. Além disso, a rede também registrou uma forte tendência de procura do consumidor por compras através do e-commerce. A prova disso é vista em números na Pague Menos: neste ano, o volume médio de transações mensais via e-commerce subiu de 6 mil para 15 mil. Além disso, em outubro as vendas do e-commerce já haviam superado o índice de 2016.

Principais Investimentos de 2017
Além das inaugurações, a Pague Menos teve como dois de seus principais investimentos o relançamento do plano de fidelidade "Sempre" e em soluções para aprimorar o conhecimento sobre seus consumidores. "Nosso plano de fidelidade voltou e passou a incluir a classificação dos clientes em duas modalidades e o envio de ofertas personalizadas de acordo com o histórico de compra, o que possibilita aprimorar ainda mais a experiência de consumo, uma crescente tendência no varejo. Além disso, investimos em soluções de tecnologia que trabalham com Big Data, como Symphony e IBM para entender melhor o comportamento de compra de nossos clientes e otimizar o atendimento das suas necessidades, nosso principal objetivo", revela.

Autotestes de HIV encalham nas farmácias

Reação ao "positivo" pode ser muito perigosa quando a pessoa recebe a notícia sozinha, sem suporte psicológico

Última atualização 19 dezembro, 2017

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a venda dos exames de autoteste para detecção do vírus HIV no Brasil em novembro deste ano. Cerca de um mês após a liberação, apenas uma rede de farmácias o vende em Campo Grande.

A procura pelo teste tem sido pequena e não dá para definir se o fator mais alarmante é a falta de interesse das pessoas pela própria saúde ou a reação de quem recebe um diagnóstico positivo para a doença sem ninguém ao lado ou qualquer suporte psicológico.

A facilidade foi lançada justamente com a intenção de popularizar o processo, mas surgem pontos negativos e positivos nessa história. Ao contrário da maneira convencional, quando a pessoa busca o autoteste, se depara com o resultado sem a presença de um profissional que garanta informações fundamentais e também o apoio emocional.

Para o infectologista Rodrigo Coelho, fazer o exame em centros especializados ou a opção pelo autotestes é uma decisão pessoal. “O paciente que adquire esse teste já tem alguma necessidade pessoal de saber da sua situação. Saber da sua positividade por um médico ou saber sozinho, é uma decisão dele e cada um deve conhecer as suas próprias reações diante de notícias ruins. De qualquer forma, é preciso se saber que, em caso de positivo, seria necessário uma confirmação”, diz.

Ele reitera que o resultado não é definitivo. Mesmo tendo 99,9% de eficácia, é preciso ir até um infectologista, ou a um clínico geral, para realizar novos exames afim de passar um diagnóstico preciso final.

A novidade, na opinião do médico, é boa. “Vejo mais pelo lado positivo ter o teste rápido na farmácia. Isso poderia salvar a vida de muita gente, antecipando as medidas de controle e tratamento. Saber da sua real situação, sempre o mais cedo possível, é sempre vantajoso”, conta.

Para a psicóloga clínica Céres Mota Duarte, especialista em Terapia Cognitiva Comportamental, o grande problema disso tudo é que a maioria das pessoas não consegue identificar sua reação perante situações de crise.

“Ter o resultado positivo em mãos traz impactos psicológicos a curto, médio e longo prazo na pessoa. Já existem pesquisas que comprovam que de imediato a pessoa pode ter uma crise de ansiedade, uma crise nervosa, taquicardia. Logo depois vem os processos de depressão e ansiedade”, detalha Céres.

Ela explica ainda que a forma com que pessoa vai pensar e agir em relação ao diagnóstico, tem a ver com os aspectos emocionais e também aspectos cognitivo-comportamentais. “Existem aquelas pessoas que já tem desenvolvidas as Estratégias de Coping, ou seja, as estratégias de enfrentamento da vida. O paciente mais costuma solucionar os problemas que aparecem deve lidar com isso de maneira mais prática, a fim de buscar o tratamento necessário rapidamente”.

Mas existem também os que preferem ignorar, agindo de forma a excluir essa notícia da rotina. “Esses dificilmente vão procurar auxílio médico ou psicológico. A própria doença vai obrigar, no futuro, que essa pessoa se trate”.

Casos mais graves podem levar ao suicídio, conta a psicóloga. “O suicídio não quer dizer depressão. As vezes o paciente não sabe como se livrar daquela dor ou problema e opta por acabar com aquilo. Sem pensar nas consequências acaba tirando a própria vida”.

Por isso procurar um profissional da psicologia é tão importante quanto um especilista. “O soropositivo vai lidar pro resto da vida com sentimentos de culpa, de medo, de tristeza, de raiva e angústia. Aprender a deixar essas dores de lado vai ajudar a pessoa no tratamento do vírus”, finaliza.

Fonte: Campo Grande News

Farmácias uruguaias põem à venda remédio à base de cannabis

O fármaco contém cannabidiol a 2% de concentração e possui percentagem de THC (principal constituinte psicoativo do cannabis), inferior a 1%
Última atualização 19 dezembro, 2017

As farmácias uruguaias começaram a vender hoje (18) um remédio elaborado a base de cannabis para tratar a epilepsia refratária, segundo informou à Efe o laboratório farmacêutico uruguaio Medicplast.

“Já temos a licença do Ircca (Instituto de Regulação e Controle do Cannabis) para poder distribui-lo”, disse à Efe o diretor de Medicplast, Armando Blankleider, quem explicou que desde hoje já estão “enviando pedidos”.

Blankleider destacou que “pela primeira vez no Uruguai e no mundo” se vende um remédio com “CBD puro” e que este “é o primeiro registrado num Ministério de Saúde Pública com matéria prima de provada qualidade supervisionada pela autoridade sanitária suíça”, uma vez que o cannabidiol se elabora num laboratório no país europeu.

A Medicplast está encarregada da fórmula e da produção do remédio de 10 mililitros, que se chama Epifractan 2%, e o seu preço de venda ao público será de 2.170 pesos uruguaios (75,5 dólares).

Este fármaco é uma espécie de azeite que tem CBD (cannabidiol) a 2% de concentração, e que possui uma percentagem de tetrahidrocannabinol (principal constituinte psicoativo do cannabis, que também se conhece por THC), inferior a 1%, tal e como exige o Governo uruguaio.

Ao contrário do THC, o CBD é considerado uma substância não psicoativa, e tem variadas aplicações médicas, sobre tudo para o controle da dor e dos sintomas de doenças neurológicas.

Blankleider explicou, além disso, que Epifractan 2% “será vendido em regime de remédio com receita simples profissional” e que segundo os estudos da farmacêutica um frasco pode durar cerca de um mês.

“Também vai a sair um creme, cannabidiol a 2% “, apontou Blankleider, quem relatou que este fármaco “é muito efetivo em dores articulares, inflamações, lesões de pele e inclusive rugas”.

Este produto, chamado Cannabitel, contém também cannabidiol a 2% e poderá ser adquirido “sem receita” medica nas farmácias e perfumarias uruguaias por 991 pesos uruguaios (34,5 dólares).

Por último, Blankleider contou que o laboratório uruguaio está elaborando o Epifractan 5%, com 5% de CBD, e um Epifractan em cápsulas, que poderia oferecer uma “dose maior com a mesma estabilidade”.

O Governo uruguaio aprovou, no dia 16 de outubro, um decreto que habilita a venda de produtos elaborados a base de cannabis para uso medicinal.

Fonte: EFE

Justiça determina que Estado forneça medicamento a portador de Hepatite C

19/12/2017 16h33

A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás deverá fornecer, gratuitamente, os medicamentos Sofosbuvir e Daclatasvir, bem como três caixas de vacinas contra Hepatite A e B ao paciente A. P. O., portador de Hepatite C. A rede pública de saúde negou os remédios. A decisão, unânime, é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), tendo como relator o desembargador Fausto Moreira Diniz.

Consta dos autos, que o paciente, após sentir fortes dores e alterações do seu estado de saúde, procurou atendimento médico na rede pública estadual de saúde. Na unidade de saúde, o impetrante foi submetido a vários exames, quando foi diagnosticado com Hepatite C.

Diante disso, os médicos receitaram os remédios Sofosbuvir, Daclatasvir e três vacinas contra Hepatite A e B, tendo por objetivo realizar o tratamento contra a doença. Entretanto, a rede pública de saúde negou os medicamentos ao paciente, segundo a denúncia, por não possuir condições de arcar com a compra dos remédios. Após entrar com ação de mandado de segurança, o juízo da comarca de Goiânia concedeu liminarmente a ordem, determinando que a autoridade coatora atendesse o pedido do autor.

Inconformado, o Estado de Goiás contestou o feito, salientando ausência de ato coator, bem como sua ilegitimidade passiva. Manifestou, ainda, pela extinção do feito, sem resolução do mérito, em vista das preliminares aventadas ou a oitiva prévia da referida Câmara de Saúde do Judiciário ou que ainda fosse consignado o direito aos medicamentos, condicionado à apresentação periódica de prescrição médica.

Ao analisar os autos, o magistrado argumentou que as provas apresentadas comprovaram que o paciente é carecedor do direito de receber os medicamentos necessários à plena recuperação dele. “O ato coator omissivo do ente estatal encontra-se evidenciado com a própria inércia em fornecer os medicamentos ao autor, como demonstraram os argumentos lançados pelo Estado de Goiás”, afirmou Fausto Moreira.

De acordo com o desembargador, não há que se falar em ilegitimidade passiva do Estado de Goiás, uma vez que é dever da União, do Estado e dos Municípios, solidariamente, o fornecimento ao cidadão, sem ônus para este, de medicamento essencial ao tratamento de moléstia grave, ainda que não prevista em lista oficial do SUS.

Ressaltou, ainda, que os fármacos solicitados pelo impetrante fazem parte da relação daqueles fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e são adequados para tratar a denominada doença: Hepatite C. “As provas contidas nos autos mostram-se coerentes para socorrer o direito do enfermo, sendo, portanto, apropriada a via mandamental eleita em fornecer os remédios”, enfatizou o desembargador.

Para o magistrado, uma vez prescrito pelo profissional de saúde, é dever do ente federado fornecer o medicamento pelo período de 1 ano, ficando a parte interessada a obrigação de renovar seu pleito. Votaram, além do relator, o desembargador Norival Santomé e a desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis, que presidiu o julgamento. (Texto: Acaray M. Silva – Centro de Comunicação Social do TJGO)

Justiça Federal autoriza liberação de remédios nos postos

Determinação do Conselho Regional de Farmácia permitia a entrega somente nas duas farmácias municipais

Uma decisão do juiz Eduardo Vandré Oliveira Garcia, da 1ª Vara Federal de Santa Cruz do Sul, liberou nesta terça-feira, 19, a entrega de medicamentos básicos nos postos de saúde do município. O procedimento havia sido suspenso no início do mês depois que a Prefeitura foi notificada pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF).

O entendimento do CRF era que a dispensação de remédios só poderia ser feita por farmacêuticos e a Prefeitura só dispõe desses profissionais nas duas farmácias públicas (a do Centro e a do Hospitalzinho, na Zona Sul). Desde o dia 4, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade e no interior precisam ir até uma das duas farmácias para retirar os remédios.

Alegando que a restrição causa prejuízos à população, a Prefeitura entrou na Justiça Federal contra a normativa do Conselho Regional de Farmácia. O juiz deferiu a tutela de urgência autorizando a entrega de medicamentos nos postos pelos profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares.

A Secretaria Municipal de Saúde comemorou a decisão e anunciou que em até dez dias todos os postos de Santa Cruz do Sul voltarão a fornecer os remédios básicos. O tempo é necessário para reorganizar a logística, uma vez que no início do mês todo o estoque foi recolhido e centralizado nas duas farmácias. Será dada prioridade aos postos do interior na redistribuição dos medicamentos. Os de uso controlado continuam sendo entregues somente nas duas farmácias municipais.

Produtos irregulares prometiam tratamento de diabetes

Além da ausência de registro na Agência, suplementos alimentares têm fabricantes desconhecidos.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/12/2017 16:53
Última Modificação: 19/12/2017 17:19

Dois produtos não registrados na Anvisa, que atribuíam funções “milagrosas” para o tratamento de diabetes, foram vetados. Como não tinham registro, as funções não eram devidamente comprovadas pela Agência, o que torna os produtos irregulares.

O primeiro, Natural-D – Tratamento Avançado, alegava causar diminuição no índice de açúcar no sangue e aumento na produção de insulina, conseguindo reverter a Diabetes Tipo 2, Pré-Diabetes e reduzir em até 83% a quantidade de insulina aplicada na Diabetes Tipo 1.

O outro produto, Control PRO – Premium, prometia melhora do sistema imunológico, redução da insulina, auxílio no controle da glicose e melhora na visão. Os dois vêm de fabricantes desconhecidos.

Além do veto aos produtos, os site que veiculavam os produtos também foram proibidos de fazer propagandas e publicidades sobre os alimentos em todo o território nacional.

As decisões foram publicadas nas Resoluções RE 3274/2017 e RE 3277/2017, no Diário Oficial da União.

As autoridades de saúde dos Estados Unidos querem retirar do mercado os produtos de homeopatia vendidos como remédios para doenças graves

Marcello Campos 19 de dezembro de 2017

Os Estados Unidos vão barrar alguns produtos homeopáticos que são vendidos como medicamentos. Serão retirados do mercado os produtos indicados para condições graves. Também aqueles que contêm ingredientes potencialmente nocivos serão barrados.
O país, no entanto, ainda estuda quais produtos exatamente serão retirados de circulação.

De acordo com o FDA (Food And Drug Administration, órgão que regula medicamentos no mercado norte-americano), alguns desses compostos são comercializados para uma série de condições (do resfriado ao câncer) sem testes que comprovem sua eficácia.

“Em muitos casos, as pessoas estão depositando sua confiança e dinheiro em terapias que podem trazer pouco ou nenhum benefício na luta contra doenças graves”, descreve a nota do FDA. “Nós respeitamos as pessoas que desejam utilizar tratamentos alternativos, mas temos a responsabilidade de proteger o público.”

Produtos com indicação pediátrica também estarão na mira do FDA, como os derivados da planta “belladona”, que contém elementos tóxicos para o organismo. Itens produzidos com a planta são indicados para doenças reumáticas. Ela também é usada no Parkinson, na asma e como calmante.

Segundo o FDA, os compostos homeopáticos são preparados a partir de uma variedade de fontes, incluindo plantas, minerais, produtos químicos e excreções e secreções humanas e de animais. Esses produtos são normalmente vendidos em farmácias, lojas de varejo e on-line. O mercado desses medicamentos rendeu US$ 3 bilhões na última década, conforme estatísticas oficiais.

Na esteira do crescimento desse mercado, foi nos últimos anos também que o órgão passou a detectar um número crescente de produtos que podem trazer riscos à saúde — e, por isso, uma regulamentação mais forte se faz necessária, diz a agência.

Pseudociência

Considerada por muitos como uma pseudomedicina sem base científica, a homeopatia recebeu já havia sido alvo de uma ofensiva das autoridades de Estados Unidos e Espanha no final do mês passado. A Comissão Federal de Comércio norte-americana denunciou que “a grande maioria” das indicações que vendem os produtos homeopáticos “não estão baseadas em métodos científicos modernos e não são aceitas por especialistas médicos atuais”.

Desde então, esses preparados homeopáticos sem provas de sua eficácia foram obrigados que informar aos consumidores de que “não há evidência científica de que o produto funciona e que as alegadas indicações baseiam-se apenas em teorias da homeopatia do século 18 que não são aceitas pela maioria dos especialistas médicos atuais”.

A Comissão Federal de Comércio é a agência nacional de proteção do consumidor nos Estados Unidos. A sua função é a “prevenção das práticas comerciais fraudulentas, enganosas e desleais no mercado”. Ao redor da homeopatia, inventada pelo médico alemão Samuel Hahnemann em 1796, foi construída uma indústria que atinge vendas de 1,2 bilhão de dólares (4 bilhões de reais) só no mercado norte-americano.

A agência lembrou, ainda, que a homeopatia baseia-se em doses ínfimas, por vezes não detectáveis em água diluída, de substâncias que geram sintomas semelhantes aos da doença que se pretende curar. Em mais de dois séculos, esse método não provou ser mais eficaz do que tomar um gole de água com açúcar.

Já na Espanha, onde a multinacional homeopática francesa Boiron faturou 60 milhões de euros em 2011 (215 milhões de reais), três das principais sociedades farmacêuticas do país responderam a um pedido do grupo FarmaCiencia, composto por farmacêuticos a favor da evidência científica, para se posicionarem contra a homeopatia.

A Sociedade Espanhola de Farmácia Familiar e Comunitária, composta por 3,7 mil associados, sublinhou que “hoje não existem evidências científicas suficientes para provar a suposta eficácia da medicina homeopática”. A entidade lembra que na Espanha, desde 1995, uma disposição transitória permite comercializar milhares de produtos homeopáticos “sem uma análise prévia da sua qualidade, segurança e eficácia por parte da Administração”.

Em um comunicado de 22 de novembro, o órgão frisou que “não concorda que seja autorizado como remédio nenhum produto sem indicações terapêuticas aprovadas, como permite a legislação vigente”. Em outubro, a Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar havia afirmou que “os princípios que sustentam a homeopatia não são científicos”.

Ministério da Saúde comprará medicamento Spinraza para atender ações judiciais

19/12/2017- 18h09min  –  Atualizada em 19/12/2017- 18h09min

Por
Diário Catarinense

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira que dará início ao processo de compra do medicamento Spinraza (nusinersen) para atender 13 ações judiciais. O fármaco é indicado para tratamento de atrofia muscular espinhal (AME), uma doença rara que atinge a coluna vertebral. Em um esforço do governo federal para regularizar a comercialização do produto no país, o seu registro teve prioridade na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para, em seguida, solicitar a definição de preço máximo.

— O preço do medicamento oferecido ao Ministério da Saúde para o tratamento da AME era R$ 420 mil por ampola. Com a regularização, conseguiremos comprar por, no máximo, R$ 209 mil a ampola, uma redução de 50%. Essa economia representará maior eficiência dos gastos públicos e nos permitirá aplicar mais recursos na saúde — declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros. O custo para tratar cada paciente chega a R$ 2,5 milhões.

Até o final deste ano, incluindo também estados e municípios, a previsão é de que o gasto com determinações judiciais em saúde, em 2017, chegue a R$ 7 bilhões. Só da União, deve ficar em R$ 1 bilhão.

Com a regularização da situação do medicamento Spinraza, que teve seu preço máximo definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) em novembro, o Ministério da Saúde solicitou a avaliação da incorporação do medicamento no SUS pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Também deverá ser verificado no processo a capacidade orçamentária para a oferta.

O Ministério da Saúde passa também a acompanhar agora a entrega do medicamento e o uso da medicação pelos pacientes. Esse acompanhamento será feito por profissionais do Departamento Nacional de Auditoria do SUS e um médico do Núcleo de Judicialização para garantir o cumprimento da ação judicial e coibir possíveis fraudes.

Pelos estudos apresentados pelo laboratório que produz o Spinraza, que tiveram seus resultados analisados pelo junta médica multidisciplinar do Núcleo de Judicialização do Ministério, o medicamento é indicado para as seguintes situações: crianças com até 7 meses de vida, com AME tipo 1, com duas cópias do gene SMN2, sem qualquer necessidade de assistência respiratória; e crianças de 2 a 12 anos, portadoras do AME tipo 2, sem qualquer necessidade de assistência respiratória, sem escoliose ou contraturas.

Roche promove lançamento do novo portfólio de coagulação

Dra. Joyce Maria Annichino Bizzacchi e Dr. João Carlos de Campos Guerra

Aproximadamente 30 convidados, entre responsáveis técnicos de laboratórios e médicos cardiologistas e hematologistas, compareceram ao evento de lançamento Coagulação Roche, realizado na sede da Roche Diagnóstica, em São Paulo (SP). O evento serviu para a divulgação do novo portfólio de hemostasia da Roche (cobas t 411 e CoaguChek® Pro II).

Para tornar a experiência ainda mais poderosa e mostrar a força do nome e estrutura da Roche Diagnóstica, o evento foi realizado no espaço recém-inaugurado RocheXPERIENCE. “Além da apresentação técnica, esse novo espaço permitiu que os convidados tivessem contato com as nossas novas tecnologias de coagulação”, destaca o gerente de Produto Specialty Testing da Roche, Vinícius Sugiyama.

Além dos lançamentos, foi apresentado todo o portfólio Roche em hemostasia, incluindo as soluções para laboratório central de maior volume, que estão por vir num futuro próximo. De acordo com Sugiyama, havia uma grande expectativa por parte dos clientes que já conhecem outras linhas da Roche em descobrir as novidades na área de coagulação. O engajamento dos palestrantes foi outro fator responsável pela percepção positiva dos convidados. “Tivemos a participação de duas das maiores referências em coagulação no Brasil, o responsável pelo Setor de Técnicas Especiais em Coagulação do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. João Carlos de Campos Guerra, e a professora titular do Departamento de Clínica Médica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dra. Joyce Maria Annichino Bizzacchi”.

cobas t 411

– Primeiro lançamento dentro de uma nova família de soluções para diferentes volumes e necessidades;

– Throughput de até 140 testes por hora, ideal para laboratórios, unidades-satélites e hospitais de pequeno a médio volume;

– Cobertura de 80% da necessidade dos pacientes por meio de um menu completo de rotina;

– Alta capacidade e carregamento contínuo para amostras e reagentes, otimizando os recursos e fluxo de trabalho.

CoaguChek® Pro II

– Testes de coagulação em até cinco minutos;

– Suporte para decisões críticas nas Emergências, UTIs e centros cirúrgicos;

– Melhor fluxo de atendimento ao paciente com menor tempo de atendimento total (TAT);

– Conexão wi-fi: rastreabilidade e conectividade com o sistema de informação laboratorial e hospitalar (LIS/HIS);

– Portabilidade e mobilidade para diferentes áreas do hospital.

Este e outros artigos podem ser lidos na íntegra na última edição do Roche News, clicando na imagem abaixo: