EMS recebe cientistas norte-americanos para discutir avanços em Oncologia

Terça, 19 Dezembro 2017 17:12 Escrito por Caroline Vaz
Desembarcaram no Brasil, na última semana, os cientistas norte-americanos Arthur A. Levin e William S. Marshall, PHDs em toxicologia e química, respectivamente, que estão à frente dos avanços em tratamentos oncológicos a partir do RNA (ácido ribonucleico – responsável pela síntese de proteínas da célula), para participar da última reunião do ano do Comitê Científico da Brace Pharma, braço de inovação radical da farmacêutica EMS, com sede nos Estados Unidos. Os especialistas representam as biotechs Avidity Nanomedicines e MiRagen Therapeutics, parceiras da EMS nos EUA. O laboratório nacional tem planos de trazer novas tecnologias ao Brasil já nos próximos 2 anos. Levin e Marshall visitaram o complexo fabril da EMS em Hortolândia (SP) e seguem para uma agenda de debates, no Rio de Janeiro, com os principais oncologistas do país.

Sobre a EMS:

Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. A empresa possui unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos; conta com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo; e se instalou em maio de 2017 em Brasília (DF). A EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.

Aprovada prioridade para indústria brasileira de fármaco usado no tratamento de HIV

Quando houver mais de uma indústria brasileira no páreo, a prioridade será da que realizar no País o maior percentual de integração do processo produtivo

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou projeto de lei que dá preferência, em licitações realizadas por laboratórios públicos, para as empresas brasileiras que produzem localmente fármacos usados em medicamentos para tratamento do HIV/Aids. Fármacos são as substâncias químicas que entram na fabricação dos medicamentos.

O Projeto de Lei 7552/17 é de autoria da deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ) e recebeu parecer favorável do deputado Mandetta (DEM-MS). Ele apresentou um substitutivo que mantém as linhas gerais da proposta de Carneiro, mas o transforma em uma nova lei.

O projeto pretende incluir a preferência licitatória na Lei 9.313/96, que instituiu a gratuidade dos medicamentos usados no tratamento de pessoas com HIV (vírus da imunodeficiência humana) e doentes de Aids.

“O Brasil precisa de medidas para estímulo à produção nacional de medicamentos, em condições de atender o melhor o mercado, reduzindo a dependência externa”, disse Mandetta, em defesa da proposta.

Comprovação
Segundo a proposta, para garantir a preferência nas licitações, os produtores de fármacos deverão comprovar a fabricação em território nacional, ter certificado de boas práticas de fabricação fornecido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e atestar que o fármaco atende às especificações exigidas pelo laboratório oficial.

A comprovação da fabricação local será feita apenas pela análise das etapas de síntese – os fármacos se originam de processos de múltiplas etapas. Não será feita análise das tecnologias adotadas pela indústria produtora, nem revelação ou divulgação de segredos industriais.

Quando houver mais de uma indústria brasileira no páreo, a prioridade será da que realizar no País o maior percentual de integração do processo produtivo, a maior utilização de mão de obra e a maior adição de valor agregado executadas em território nacional, nesta ordem.

Tramitação
O PL 7552/17 tramita em caráter conclusivo e será votado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-7552/2017
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Roberto Seabra

Autotestes para HIV ganham registro

Novo teste de farmácia para HIV pode detectar o vírus somente com o uso de fluido oral. Resultado sai em 20 minutos, mas só detecta se o contágio tiver acontecido há mais de três meses.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 19/12/2017 09:18
Última Modificação: 19/12/2017 15:06

A Anvisa registrou os dois primeiros autotestes para HIV que utilizam exclusivamente fluido oral, obtido na cavidade bucal perto da gengiva, para detectar o vírus que causa a Aids. Os dois produtos são de empresas brasileiras.

Os produtos aprovados pela Anvisa são o HIV Detect Oral da empresa Eco Diagnostica Ltda. (MG) e o Saliteste da empresa Ebram Produtos Laboratoriais Ltda. (SP). Nos dois casos, o teste é feito com a coleta do fluido oral em uma tira de teste e o uso do diluente que vem com o produto. O resultado pode ser lido em cerca de 20 minutos.

Esses testes só conseguem detectar o HIV depois de um certo tempo após a pessoa ter sido infectada. Isso acontece por causa da janela imunológica, que é o tempo entre a infecção e a produção dos anticorpos que são detectados pelo teste. Esse tempo varia de pessoa para pessoa podendo variar de 30 dias a 3 meses.

Assim, o autoteste para HIV com fluido oral só é eficiente se feito 3 meses depois da exposição ao vírus.

Em maio deste ano, a Anvisa já havia autorizado o primeiro teste de farmácia para HIV, que utiliza uma gota de sangue e tem uma janela imunológica menor.

Somente em 2016, a Aids provocou no Brasil 12.366 mortes, com um avanço nas mortes entre homens na faixa etária de 20 a 24 anos. A principal via de contágio é a via sexual e o uso de preservativo ainda é a forma mais eficaz de se proteger.

Escritório de Propriedade Intelectual de Cingapura vai aprovar pedido de patente da tecnologia CRISPR da Merck

19/12/201716h12

Merck

DARMSTADT, Alemanha, 19 de dezembro de 2017 /PRNewswire/ — A Merck , empresa líder em ciência e tecnologia, anunciou hoje que o Escritório de Propriedade Intelectual de Cingapura emitiu uma "Notificação de Intenção de Conceder" para o pedido de registro de patente da Merck que protege a tecnologia CRISPR da empresa, utilizada em um método de integração genômica de células eucarióticas.

"A notificação de Cingapura de concessão de patente para a tecnologia de integração CRISPR da Merck fortalece ainda mais nosso portfólio de propriedade intelectual", disse Udit Batra, membro do comitê executivo da Merck e CEO da divisão de Ciências da Vida. "Esperamos receber aprovações adicionais para pedidos semelhantes de patentes em muitos outros países à medida que colaborarmos com a comunidade científica global para descobrir novos tratamentos para doenças."

A Merck está agora licenciando essas concessões de patentes de integração fundamentais para aplicações que incluem pesquisa científica básica, biotecnologia agrícola e uso terapêutico.

Essa próxima e fundamental patente em Cingapura, intitulada "MODIFICAÇÃO E REGULAÇÃO DE GENOMA BASEADO NA CRISPR" cobre a integração cromossômica ou o corte da sequência cromossômica das células eucarióticas (tais como células de mamíferos e plantas) e a inserção de uma sequência de DNA externa ou de doador nas células com o uso da CRISPR. Os cientistas podem substituir uma mutação associada à doença por uma sequência benéfica ou funcional, um método importante para criar modelos de doença e terapia genética. Além disso, o método também pode ser utilizado para inserir transgenes que classificam proteínas endógenas para rastreamento visual dentro das células.

A tecnologia CRISPR de edição de genoma, que possibilita a modificação precisa de cromossomos em células vivas, está promovendo opções de tratamento para alguns dos problemas de saúde mais complexos enfrentados hoje. As aplicações da CRISPR têm amplo alcance e vão desde a identificação de genes associados ao câncer e doenças raras até a reversão de mutações que causam cegueira.

Depois de emitida, a patente de Cingapura estenderá a proteção da tecnologia de integração CRISPR da Merck em Cingapura, fortalecendo ainda mais o portfólio de patentes da empresa. A Merck também pediu registro de patente do seu método CRISPR de inserção nos EUA, Brasil, China, Índia, Israel, Japão e Coreia do Sul. Em junho de 2017, a Merck recebeu sua primeira patente para a CRISPR pelo órgão de registro de patentes australiano. Esse deferimento foi seguido pelo deferimento de patentes relacionadas pelos órgãos de registros de patentes europeus e canadenses.

Com um histórico de 12 anos no campo da edição de genoma, a Merck foi a primeira empresa a oferecer biomoléculas personalizadas para a edição de genoma globalmente (íntrons do grupo II guiados de RNA TargeTron™ e nucleases de dedo de zinco CompoZr™), promovendo a adoção dessas técnicas por pesquisadores de todo o mundo. A Merck foi também a primeira empresa a fabricar um arranjo de bibliotecas da CRISPR cobrindo o genoma humano completo, acelerando as curas de doenças por possibilitar aos cientistas explorar mais aspectos relacionados às causas raízes.

A Merck reconhece as possíveis vantagens de realizar pesquisas apropriadamente definidas com edição de genoma devido ao seu potencial terapêutico revolucionário. Portanto, a Merck apoia a pesquisa da edição do genoma que seja realizada levando-se em consideração os padrões éticos e jurídicos de forma meticulosa. A empresa criou um Painel Consultivo Bioético para orientar as pesquisas das quais a empresa participar, inclusive pesquisas sobre edição de genoma ou sobre sua utilização.

Todos os comunicados à imprensa da Merck são distribuídos por e-mail ao mesmo tempo em que são disponibilizados no website da Merck. Visite www.merckgroup.com/subscribe para se registrar online, mudar suas opções ou suspender esse serviço.

Sobre a Merck

A Merck é uma empresa líder em ciência e tecnologia nas áreas de saúde, ciência da vida e materiais de alto desempenho. Cerca de 50.000 funcionários trabalham para desenvolver tecnologias que melhoram e estendem a vida, desde terapias biofarmacêuticas para tratamento do câncer ou esclerose múltipla, sistemas avançados para pesquisa e produção científica, a cristais líquidos para smartphones e televisões LCD. Em 2016, a Merck gerou vendas de € 15 bilhões em 66 países.

Fundada em 1668, a Merck é a empresa farmacêutica e química mais antiga do mundo. A família fundadora mantém uma participação majoritária no grupo corporativo de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca "Merck". As únicas exceções estão nos Estados Unidos e Canadá, onde a empresa opera como EMD Serono, MilliporeSigma e EMD Performance Materials.

FONTE Merck

Estudo reforça eficácia e segurança de medicamento para doença genética

Terça, 19 Dezembro 2017 17:11 Escrito por Miriane Lage
Dados do mais longo ensaio já realizado com portadores de paramiloidose apontam que Vyndaqel é capaz de retardar a progressão da enfermidade

Um extenso estudo publicado pela revista científica Amyloid: The Journal of Protein Folding Disorders reforça o perfil de segurança e eficácia do medicamento Vyndaqel (tafamidis), da Pfizer, para o tratamento de pacientes com polineuropatia amiloidótica familiar (PAF), doença genética rara e irreversível mais comum em descendentes de portugueses. Primeiro e único tratamento específico para a PAF, Vyndaqel foi lançado no Brasil neste ano.

Os dados apontam a importância de tafamidis para a preservação da função neurológica dos pacientes no longo prazo e fortalecem as evidências científicas que apoiam o início precoce do medicamento para retardar a progressão da doença. Trata-se do mais longo estudo longitudinal já realizado no mundo com pacientes que apresentam PAF associada à proteína transtirretina (TTR).

Intitulado “Segurança e eficácia no longo prazo de tafamidis para o tratamento da polineuropatia amiloidotica familiar: resultados até 6 anos”¹, o estudo contou com a participação de 93 pacientes. Desse total, 75 apresentavam a mutação V30M na transtirretina, que é a alteração genética mais comum em portadores de PAF. Esses pacientes foram tratados por diferentes períodos e as análises foram desenvolvidas a partir de três momentos.

Para o primeiro período analisado, com 18 meses de duração, foi realizado um estudo de fase 3, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo. Parte do grupo com V30M (38 participantes) começou a utilizar tafamidis desde o primeiro dia do estudo, enquanto os outros 37 pacientes receberam placebo. Depois, ambos os grupos seguiram para um estudo de extensão open-label, com 12 meses de duração, em que todos os participantes utilizaram tafamidis.

Na última etapa, os 75 pacientes com V30M ingressaram em um estudo de longo prazo (5,5 anos), com administração do medicamento por todo o período. Passados os 66 meses do ensaio, os pesquisadores observaram que a progressão da doença foi significativamente mais lenta no grupo tratado com Vyndaqel desde o início, na comparação com aqueles que receberam placebo nos primeiros 18 meses. Além disso, o medicamento demonstrou um bom perfil de segurança e foi bem tolerado pelos pacientes, de modo que não houve registros de efeitos colaterais inesperados.

O estudo aponta que a progressão média da PAF no grupo tratado com Vyndaqel desde o início foi mínima, representando apenas 7,4 pontos na escala NIS-LL (Neuropathy Impairment Score of the Lower Limb), que é um sistema de avaliação clínica que reúne testes de sensibilidade, força muscular e reflexos para dimensionar o comprometimento dos membros inferiores em pacientes com neuropatias periféricas. Nessa escala a pontuação varia de 0 (estado normal) a 88 (comprometimento total). Já no grupo tratado nos primeiros 18 meses com placebo, a média foi de 12,2 pontos na escala NIS-LL.

Sobre a PAF
A PAF, também chamada de paramiloidose, é causada por mutações no gene da proteína TTR, o que leva à produção de proteínas instáveis. Essas estruturas defeituosas se acumulam em diferentes órgãos do corpo, interferindo em seu funcionamento. Vyndaqel (tafamidis) age impedindo que essas proteínas se desestabilizem.

Degenerativa e com alto potencial incapacitante, a PAF costuma provocar inicialmente a perda de sensibilidade nos membros inferiores, sendo por isso também conhecida em Portugal como “doença dos pezinhos”. Geralmente, a enfermidade se manifesta entre os 30 e os 40 anos de idade, no auge da capacidade produtiva. Em média, esses pacientes morrem dez anos após os primeiros sintomas, se não houver tratamento adequado.

De origem predominantemente portuguesa, desde2015 a PAF integra a lista de doenças raras prioritárias de discussão do governo brasileiro, considerando que o País abriga um número de descendentes de portugueses superior ao próprio total de habitantes de Portugal. Aprovado na União Europeia em 2011 e no Brasil em 2016, Vyndaqel é comercializado em mais de 40 países, incluindo países da Europa, Japão, México, Argentina, Israel, Rússia e Coréia do Sul.

Embora não existam estatísticas oficiais sobre a PAF no Brasil, estima-se que existam milhares de brasileiros com a doença, o que pode fazer do País uma das nações com o maior número de pacientes no mundo. Projeções da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) sugerem, contudo, que mais de 90% desses pacientes ainda não tenham sido diagnosticados. Em Portugal, ao contrário, mais de 90% dos portadores já foram identificados, possibilitando a esses pacientes a chance de tratar a doença precocemente e melhorar seu prognóstico.

Referência:

1. Artigo original: http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13506129.2017.1357545

Trabalhando juntos para um mundo mais saudável
A Pfizer investe fortemente no desenvolvimento de terapias que ajudem a prolongar e a melhorar a vida das pessoas. Os esforços se concentram na manutenção de um elevado padrão de qualidade e segurança durante os processos de pesquisa, desenvolvimento e manufatura de uma variada gama de produtos para o cuidado com a saúde. Seu portfolio global inclui medicamentos e vacinas, além de alguns dos produtos isentos de prescrição mais conhecidos no mundo. A cada dia, seus profissionais trabalham em prol do bem-estar, da prevenção, dos tratamentos e da cura para muitas das mais importantes doenças da atualidade. Como uma das principais companhias biofarmacêuticas e inovadoras do mundo, por mais de 150 anos a Pfizer vem colaborando com os profissionais de saúde, governos e comunidades locais para apoiar e expandir a atenção e o acesso à saúde, trabalhando para fazer a diferença na vida das pessoas. Para mais informações visite o portal www.pfizer.com.br e as redes sociais da companhia: Twitter, Facebook e YouTube.

Sindusfarma lança seu Código de Ética e Conduta

Fruto de profunda discussão envolvendo a Diretoria do Sindusfarma e lideranças da indústria farmacêutica ao longo do último ano, a entidade lança seu Código de Ética e Conduta, com o objetivo de nortear os padrões de conduta e comportamento de seus colaboradores e das empresas associadas.

"O Código é uma ferramenta importante para a condução das nossas atividades e dos associados, por meio de posturas coerentes e comunicação clara entre nossos diversos públicos”, afirma o presidente da entidade, Cleiton de Castro Marques.

Libbs traz para o Brasil o primeiro biossimilar de trastuzumabe

Terça, 19 Dezembro 2017 17:03 Escrito por Paula Lopes
Anvisa concede registro de biofármaco para o tratamento de câncer de mama HER2+

Foi publicada hoje, no Diário Oficial, a aprovação do primeiro medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe do Brasil, desenvolvido pela biofarmacêutica indiana Biocon, com estudos clínicos multicêntricos conduzidos pela farmacêutica norte-americana Mylan. O produto foi registrado pela Libbs Farmacêutica no Brasil, sob a marca Zedora.

O Zedora, indicado para o tratamento de câncer de mama HER2+, atua como terapia alvo e contribui para o bloqueio da multiplicação das células cancerígenas. Esse tratamento, reconhecido como um dos principais avanços da medicina oncológica, identifica e inibe especificamente as células afetadas pela doença e provoca o menor dano possível às células sadias.

Os biossimilares são moléculas complexas de origem biológica e capazes de atuar em alvos específicos. Graças aos avanços da engenharia genética, esses medicamentos possuem moléculas altamente similares ao biológico inovador e apresentam a mesma eficácia e segurança.

O medicamento será fornecido ao Governo Federal por meio de uma PDP, na qual a tecnologia será transferida para a Libbs e o parceiro público, Instituto Butantan, nos próximos anos. Assim, mais do que um avanço terapêutico, a chegada do Zedora oferecerá maior acesso dos brasileiros ao tratamento.

PDP com o Butantan

O Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, vai absorver a tecnologia da Libbs para a produção do medicamento biossimilar de princípio ativo trastuzumabe no Brasil, o Zedora.

O Butantan será um dos principais laboratórios públicos fornecedores do produto ao Ministério da Saúde, para distribuição gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A parceria foi oficializada na última quinta-feira, 14 de dezembro, quando o Butantan, a Libbs e o Ministério da Saúde firmaram um termo de compromisso para a transferência desta tecnologia.

O câncer de mama tipo HER2+

A produção da proteína HER2 faz parte do processo normal de crescimento e reposição das células do tecido mamário. Em alguns casos, por uma falha do sistema, estes genes começam a expressar inadequadamente uma quantidade excessiva desta proteína, contribuindo para o crescimento desordenado da célula, o que pode gerar o aparecimento de células tumorais no tecido.

Estima-se que cerca de uma em cada cinco pacientes com câncer de mama seja HER2+ (ou seja, 20% das pacientes) e pesquisas recentes sugerem que essas são as que, provavelmente, terão uma forma mais agressiva de câncer de mama.

Sobre a Libbs Farmacêutica

A Libbs é uma indústria farmacêutica brasileira 100% nacional, que está no mercado há 59 anos e conta com cerca de 2.500 colaboradores. Atualmente, ocupa o 8º lugar no ranking nacional do varejo farmacêutico. A companhia investe 10% de seu faturamento entre P&D e inovação e comercializa cerca de 90 marcas em mais de 200 apresentações de medicamentos, distribuídos nas seguintes especialidades: cardiovascular, ginecologia, oncologia, dermatologia, respiratória, transplantes e sistema nervoso central.

A Libbs foi a primeira indústria farmacêutica a implantar o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (rastreabilidade). No final de 2016, inaugurou sua unidade de biotecnologia, responsável pela produção de medicamentos biológicos indicados para tratar câncer e doenças autoimunes, com tecnologia single-use (produção que utiliza biorreatores com bolsas descartáveis). Por entender que tratar da vida vai além de fabricar medicamentos, a empresa também realiza um trabalho de responsabilidade social corporativa com o apoio a projetos educacionais, culturais e esportivos com foco em saúde, educação e qualidade de vida, sempre vinculados à superação de limitações. O seu propósito é contribuir para que as pessoas alcancem uma vida plena e sua aspiração é ser a farmacêutica brasileira mais admirada do mundo.

Em nota, Cremesp repudia CPI da Alesp sobre pesquisas da fosfoetanolamina

Deputados paulistas questionam estudo conduzido pelo Icesp que não comprovou a eficácia da substância conhecida como pílula do câncer

Leia a nota na íntegra a seguir:

O Cremesp, por meio de sua Câmara Técnica de Clínica Médica, repudia CPI que questiona ICESP na condução de pesquisa sobre a substância fosfoetanolamina

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, por meio de sua Câmara Técnica de Clínica Médica, repudia a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que investiga a atuação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) na condução dos testes clínicos para a liberação da substância sintética, também conhecida como ‘pílula do câncer’.

Os testes clínicos em humanos tiveram início em julho do ano passado e pretendiam testar a eficácia da fosfoetanolamina sintética no tratamento do câncer. Em março deste ano, o diretor do Icesp anunciou que o estudo em pessoas realizado pelo instituto não comprovou a eficácia da fosfoetanolamina contra o câncer.

O estudo do Icesp é hoje a melhor evidência científica que está disponível sobre a atividade da fosfoetanolamina. Como o tratamento com fosfoetanolamina não teve os resultados mínimos exigidos, os pesquisadores decidiram não incluir novos pacientes.

Diante do exposto e considerando o histórico do Icesp em seu incansável trabalho no tratamento de pacientes oncológicos, o Cremesp defende e reitera que o interesse social deve prevalecer quando o assunto é a saúde das pessoas, que devem contar com uma Medicina de qualidade que possa dar respostas positivas aos pacientes, ao mesmo tempo, ligada aos avanços da ciência para a melhora ou cura de determinadas enfermidades, mas sempre com o compromisso ético e voltado, primordialmente, ao interesse da cada cidadão que necessite de atendimento e atenção.

Câmara Técnica de Clínica Médica

Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

São Paulo, 12 de dezembro 2017

Jaú Serve abre hoje sua primeira loja em Araras

9 de dezembro de 2017 Tiago Penteado

Supermercado será aberto neste sábado (9) na Rua Tiradentes, Centro A rede de supermercados Jaú Serve abre hoje (9), às 9h, sua primeira loja… Compartilhe em suas redes sociais!

A rede de supermercados Jaú Serve abre hoje (9), às 9h, sua primeira loja em Araras que funcionará na esquina das ruas Tiradentes e 7 de Setembro, onde por anos funcionou a extinta rede Tiradentes. De acordo com assessoria de comunicação da rede os clientes contarão com seções de mercearia, carnes, frios, laticínios, hortifruti, confeitaria e rotisserie em 1.000m².

Internamente, a unidade começou a receber as primeiras adaptações e que prosseguirão pelas próximas semanas até alcançar 100% o padrão Jaú Serve. Hoje a unidade abrirá com a bandeira e com presença dos diretores Rafael Gonçalves e Jerusa Silva, além do acionista representando o Conselho de Gestão da Empresa, José Doniseti Vieira.

O destaque para a loja ararense é a rotisserie que contará com várias opções de refeições prontas para levar como marmitex, prato executivo, prato soft, entre outras opções embaladas em porções. Todas preparadas diariamente com produtos frescos.

A filial contará com sete check-outs e dois self check-out para os clientes que desejarem ter total autonomia para realizar as suas compras. Nele, além dos clientes poderem passar seus produtos, também poderão realizar a operação de pagamento, através de cartões de crédito ou dinheiro em cédulas ou moedas. A loja vai funcionar de segunda a sábado, das 8h às 19h30, e domingos e feriados das 8h às 13h.

Rede nasceu na cidade de Jaú

O supermercados Jaú Serve foi fundado em 10 de outubro de 1964 e sua primeira loja era localizada na Rua Humaitá n.º 776, na cidade de Jaú, com 400 m², três checkouts, três máquinas registradoras e 15 funcionários. A sociedade era constituída pelo seu fundador João Sanzovo, filhos e genros.

Atualmente a rede possui 4.392 colaboradores diretos, 41.920 m² de área de vendas distribuídas em 35 lojas em 15 municípios: Araras, Araraquara, Avaré, Barra Bonita, Botucatu, Descalvado, Ibitinga, Jaú, Leme, Lençóis Paulista, Pederneiras, Piracicaba, Pirassununga, São Carlos e São Manuel, e negocia cerca de 13.000 itens dos mais diversos gêneros.

Sua sede administrativa e Centro de Distribuição estão localizados na Avenida João Sanzovo, na cidade de Jaú, e tem 23.000 m² de área construída.

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Sobre o autor
Tiago Penteado Repórter de Segurança, Meio Ambiente e Tribuna no Bairro.

Contato: tiago@tribunadopovo.com.br

Rede do interior paulista inaugura 16 atacarejos em 2017

A disputa no setor supermercadista ganhou força nos últimos quatro anos. O cenário econômico do país leva cada vez mais famílias aos atacadistas que também vendem no varejo.

O crescimento do setor, em média 14% ao ano, é de fazer inveja a qualquer empresário que vivencia os efeitos da crise no varejo brasileiro. Em 2016, as atadistas movimentaram R$ 250 bilhões no país.

A pesquisa mais recente sobre o tema, conduzida pela consultoria Nielsen e divulgada em março, mostra que as vendas nos atacarejos cresceram 12,1% em 2016, contra uma retração de 1% no movimento dos hipermercados no mesmo período. Não é à toa que o Spani, do grupo Zaragoza, do Vale do Paraíba, aproveitou o momento para colocar em prática o maior plano de expansão da rede, que hoje, acumula 25 lojas – das quais, 16 foram inauguradas este ano.

Além da maior disposição dos brasileiros para fazer compras em atacarejos, a crise também abriu melhores oportunidades para negociar descontos no aluguel de imóveis. Cidades como Americana, Bragança Paulista, Marília e Bauru foram as últimas do interior paulista a receber unidades da bandeira, que começou sua operação em 2003, com lojas em São José dos Campos, Cruzeiro e Taubaté.

Na última semana, foi a vez de Rio Claro, a 175 quilômetros da capital, conhecer a nova loja da rede. Um investimento de R$ 14 milhões, que levou 180 empregos diretos para a região. A inauguração faz parte da nova fase do planejamento de expansão do Spani, que projeta novas lojas num raio de 200 quilômetros da região de Campinas.

Os estudos de potencial de consumo, a disponibilidade de terrenos e imóveis e as negociações obtidas apontam o interior como o melhor investimento a ser feito, de acordo com Flavio Almeida, diretor comercial do grupo.

Se na capital, o desconto médio oferecido para o aluguel no primeiro semestre, foi de 10% sobre o preço anunciado, em cidades menores, esse valor caiu até 30%. Bairros da capital e cidades da grande São Paulo também estão no alvo. Já há lojas em Mauá, Diadema, Guarulhos e no bairro do Butantã, na capital. Nos próximos anos, a expectativa é manter pelo menos seis inaugurações por ano.

Em 2017, a empresa desembolsou R$ 200 milhões com novas lojas, que já registram um volume de vendas 34% superior ao do ano passado. Já o faturamento, que chegou a R$ 1,9 bilhão em 2016, tem apresentado uma alta anual de 8% em cada unidade. A meta é fechar 2017 com R$ 2,2 bilhões para em 2018 alcançar o primeiro trilhão. E embora pareça que 2017 tenha sido um ano fácil, Almeida afirma que não. Durante anos, eles tiveram sua capacidade de expansão represada. “O mesmo grupo que levou mais de uma década para levantar nove lojas, assumiu uma expansão ambiciosa em um ano. Mas, era agora ou nunca”, diz.

Com a economia desaquecida, os descontos oferecidos pelas indústrias nas negociações tiveram variações de até 10%. Os prazos de pagamento também aumentaram, chegando a até 90 dias. Além disso, o volume de vendas aumentou exponencialmente, com a chegada das famílias. Para se destacar da concorrência e fidelizar a nova clientela, o atacado de autosserviço aposta em prateleiras mais organizadas que a de seus grandes concorrentes, como o Assaí Atacadista, bandeira do Grupo Pão de Açúcar, e Roldão.

Também há ampla variedade de marcas para um mesmo produto, além da seção de vinhos importados e embutidos e o serviço de açougue. São mais de 40 mil itens em exposição. A ideia é manter os preços mais baixos para o varejo – entre 6% e 8% mais baratos que os de supermercados – dentro de uma loja mais agradável. O layout envolve serviços para fatiar frios e carnes e lojas bem limpas e desobstruídas, sem caixas e pallets, como é comum entre as atacadistas.

Outra providência importante é o número de caixas a disposição do cliente para evitar filas, mesmo em datas como Natal e Carnaval. Outro dado importante para a expansão da rede é que a operação teve início ao redor da cidade de São José dos Campos. A cidade sustenta uma das mais elevadas rendas per capita do país (R$ 1,2 mil), cerca de 50% acima da média nacional.

O alto padrão de renda somado a oferta de empregos na região levaram Cleber Gomez a fundar a empresa, que hoje, figura entre as 20 principais redes do varejo de alimentos, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Sem nenhuma participação de sócios ou investimento de outros países, o grupo também é dono de quatro lojas das bandeiras Villareal Supermercados (duas em São José dos Campos, uma em Taubaté e uma em Cruzeiro) voltado para o consumidor final das classes A e B, do Vale do Paraíba.