Ativações de Itubaína atraem o público na CCXP 2017

08 de Dezembro de 2017 15h – Atualizado às 15:17 Por Redação Adnews

A Itubaína, marca que faz parte do portfólio da Heineken Brasil, marca presença pela primeira vez na CCXP com atrações que chamaram a atenção do público logo no primeiro dia de feira. Além de patrocinar o Artist’s Alley, uma área com mais de 3 mil metros quadrados que recebe os mais diversos e famosos desenhistas e cartunistas do universo dos quadrinhos, seu estande também tem reunido os fãs da marca e do DC Universe. Isso porque, a partir de sua parceira com a DC Comics, Itubaína preparou experiências e souvenirs exclusivos para quem passar pelo local.

O estande da marca já recebeu mais de 2800 pessoas para degustar o refresco na maior feira de cultura pop do mundo, curtir o cenário digital em que os visitantes podem “adquirir o poder da super força” para levantar um carro e “sobrevoar” o local e ter uma vista privilegiada da feira no Itubaína Fly.

A edição especial “Itubaína Comics Collection”, garrafas exclusivas com os personagens do novo filme da Liga da Justiça (Aquaman, Batman, Ciborgue, Flash, Mulher Maravilha e Super Homem) desenhadas pelo icônico cartunista Ivan Reis, um dos ilustradores responsáveis do DC Universe, teve mais de 500 kits vendidos e o cartunista, que estará no estande durante todos os dias e CCXP, distribuiu mais de 250 autógrafos para seus fãs.

As garrafas serão comercializadas por R$ 24,90 em um kit exclusivo contendo duas Itubaínas, uma regular e outra zero, além de duas garrafas estilizadas com os heróis, de acordo com a escolha do consumidor.

Ivan Reis estará no estande para a sessão de autógrafos em todos os dias de CCXP (Sexta e Sábado das 19h às 20h e Domingo das 16h às 17h).

Remédios para atrair e reter

Com o possível fim das farmácias populares, o benefício farmácia se tornou um bem ainda mais valioso no mercado de trabalho

Por Grupo DPSP –
8 de dezembro de 2017

Marciel Santos é analista de sistemas numa empresa da área de tecnologia. A pressão dos deadlines do trabalho e da faculdade em sintonia com a má alimentação e a falta de exercícios tornaram Marciel hipertenso. O médico então prescreveu um tratamento que incluía medicação com um custo elevado. Acontece que Marciel não dispunha do dinheiro para a compra do medicamento; quase 50% de sua renda era consumida pelos custos da faculdade. E o jovem desistiu do tratamento.

A história do personagem fictício Marciel se estende a muitos brasileiros. Parte da população desiste do tratamento de doenças, ainda em estágios iniciais, por falta de dinheiro para comprar os medicamentos necessários. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), com dados de 2013, a falta de medicamentos compromete o atendimento de pacientes no país. Os dados mostram que, após uma consulta médica em que houve prescrição de remédios, 17,5% dos pacientes não conseguiram obter a medicação indicada. O percentual varia entre as regiões brasileiras e a situação é mais crítica no Norte, onde quase um quarto dos pacientes (24,2%) não conseguiu obter todos os medicamentos receitados.

E essa situação está ainda mais acentuada após o anúncio de mudanças no programa do governo Farmácia Popular, que garante a distribuição gratuita ou com até 90% de desconto de 112 medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas.

Diante desse cenário, a empresa que investir no benefício farmácia, sairá na frente na atração e retenção dos talentos nesse reaquecimento da economia. Atualmente, o número de brasileiros com planos de saúde no Brasil é de mais de 47,6 milhões de usuários; desses, cerca de 66% têm planos coletivos empresariais. No entanto, apenas 2,5 milhões de pessoas recebem subsídio dos empregadores para a compra de remédios, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Operadoras de Gestão de Programas de Benefícios em Medicamentos. Do que adianta poder se consultar, saber da doença, mas não poder curá-la por falta de acesso aos medicamentos.

Ao adotar o benefício farmácia, as empresas passam a ter uma visão da saúde dos atendidos e a ter condições de adotar programas de medicina preventiva para melhorar a qualidade de vida de toda essa comunidade. E com isso o RH pode diminuir a temerosa taxa de sinistralidade que tanto acaba com os orçamentos das organizações.

Câmara aprova validade nacional para receitas de medicamentos

Billy Boss/Câmara dos Deputados

Cunha Lima recomendou aprovação: validade nacional, inclusive para medicamentos controlados

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou o Projeto de Lei 5254/13, do Senado Federal, que dá validade nacional às receitas de medicamentos.

Desta forma, os medicamentos receitados em um estado poderão ser adquiridos em uma unidade da federação diferente.

Como foi aprovado em caráter conclusivo, o texto segue agora para a sanção presidencial.

Relator na comissão, o deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) recomendou a aprovação do texto principal, e do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família, que garante o caráter nacional das receitas de todos os medicamentos, inclusive aqueles controlados.

A versão aprovada determina que a norma deve entrar em vigor em 90 dias; no texto original o prazo era de 120 dias.

Íntegra da proposta:
PL-5254/2013
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Sandra Crespo

Farmácia Ultra Popular completa um ano em Mafra (SC)

On 8 dezembro, 2017

A farmácia mais barata do Brasil completa seu primeiro ano em Mafra. O Aniversario é hoje, dia 8 de dezembro, e como não poderia ser diferente, diversos produtos estão ainda mais baratos para comemorar a data.

A Farmácia Ultra Popular está localizada na Rua Felipe Schmidt, 150, no coração de Mafra e se destaca pela eficiência no atendimento e pelos preços inacreditáveis. Nas segundas-feiras, por exemplo, é o Dia do Genérico, neste dia, todos os medicamentos genéricos estão com desconto de até 70%, O cliente ainda conta com o “cestão”, são diversos produtos de uso diário, entre medicamentos e perfumaria com preços imbatíveis.

As compras podem ser parceladas no cartão de crédito, e para clientes do Cartão Fidelidade, tem promoções exclusivas com descontos em todas as Farmácias Ultra Popular, atualmente são mais de 280 farmácias pelo Brasil.

O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h às 21h30 e aos sábados das 8h às 18 horas. E segundo uma das proprietárias, Ana Catarina, a Ultra Popular é uma marca de farmácia com grande credibilidade e confiança do consumidor, que prioriza o melhor preço ao cliente. “Quero destacar o sorteio de um iPhone 8, em 2018, a cada 20 reais em compras, nosso cliente já estará concorrendo, participem!”

Fonte: Rio Mafra Mix

Abrafarma reconhece os Melhores Parceiros de 2017

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) anunciou os vencedores do Prêmio Parceiros do Ano durante seu tradicional Jantar de Confraternização. A cerimônia ocorreu no Grand Hyatt São Paulo e teve a presença de mais de 700 convidados, entre presidentes e altos executivos da indústria, do atacado e do varejo farmacêutico.

Na oportunidade, o presidente executivo da entidade, Sergio Mena Barreto, comemorou o bom desempenho conquistado pelas redes associadas neste ano e destacou o trabalho em prol do aperfeiçoamento das relações entre os varejistas e fornecedores. Ainda ressaltou os benefícios que o setor vem trazendo para o país. “Nossas redes associadas estão presentes em todas as 26 unidades da Federação, com uma cobertura que atinge 90% da população. Além disso, já mantêm mais de 1.400 salas de assistência farmacêutica, que contribuem para um aumento exponencial do acesso à saúde.”

Criado em 2012, o Prêmio Parceiros do Ano avalia a performance da indústria farmacêutica e o relacionamento com o grande varejo. A edição deste ano reuniu nove categorias, além do destaque para a personalidade do ano. Os finalistas foram selecionados com base em um novo e rigoroso critério cientifico, tendo a supervisão da consultoria IQVIA – antiga QuintilesIMS – em requisitos como inovação, prescrição (no caso de medicamentos), crescimento absoluto em vendas, vendas totais e cobertura numérica. Em todos os casos, a soma é sempre de 20 pontos.

“Revisamos os critérios e seus pesos relativos, mas a essência do prêmio continua a mesma – destacar empresas que apostam na inovação e no compromisso permanente de aprimorar a oferta de produtos e serviços ao consumidor”, declara Barreto.

Confira os vencedores:

Medicamento de marca – Saxenda (Novo Nordisk)
Genéricos – Orlistate MG (EMS)
Similar – Torsilax (Hypera Pharma)
Dermocosméticos/nutricosméticos – Neutrogena (Johnson & Johnson)
MIP/OTC (vitaminas e lágrimas artificiais) – Optive (Allergan)
Higiene & Beleza – Dove Desodorante (Unilever)
Demais produtos (linha infantil, alimentos, curativos, fraldas e aparelhos) – Pampers (P&G)
Laboratório farmacêutico – Aché
Fabricante de consumer health – P&G
Personalidade do Ano – Deputada estadual Maria Lucia Amary

Associadas à Febrafar crescem 20,81%

Redes crescem mais do que o mercado em geral

O mercado farmacêutico apresentou crescimento expressivo nos dez primeiros meses do ano e as farmácias filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar) revelaram resultados positivos e já projetam a continuidade desses resultados em 2018.

De acordo com um levantamento da IQVIA, de janeiro a outubro de 2017, o faturamento das lojas das redes associadas teve crescimento de 20,81% em relação ao mesmo período de 2016. Já o mercado farmacêutico em geral cresceu 12,85% no mesmo corte de tempo.

“Com a proximidade do fim de ano, já podemos afirmar que o mercado farmacêutico terá resultados positivos e a Febrafar ainda mais, tendo um aumento maior que 50% em comparação ao mercado. Esse resultado se deve a uma preocupação cada vez maior das redes com a capacitação para gestão e a utilização das ferramentas fornecidas pela Febrafar”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

Ele acredita que o fechamento do mercado será com um aumento médio de 13% no faturamento e, em venda unitária de medicamentos, 4%. No associativismo, as projeções são de um fechamento com crescimento na faixa de 21% e, em venda unitária, 5%.

Para 2018, o aumento de medicamentos não deverá ser muito expressivo, de acordo com as projeções. Além disso, questões políticas podem impactar diretamente no mercado, como, por exemplo, as negociações do programa Aqui Tem Farmácia Popular.

Fonte: Assessoria de Imprensa Febrafar (Ponto Inicial)

Distrito Federal regulamenta serviços farmacêuticos

On 8 dezembro, 2017

O Distrito Federal protagoniza mais um marco no avanço do modelo de assistência farmacêutica avançada. No último dia 6 de dezembro, foi aprovado o Projeto de Lei nº 1.521/2017, de autoria da deputada distrital Celina Leão (PPS), que regulamenta os serviços e procedimentos farmacêuticos nas farmácias e drogarias locais.

Tais estabelecimentos e seus profissionais ficam autorizados a prestar serviços como a aplicação de vacinas, realização de testes de saúde com equipamentos de point-of-care testing e de auto-teste, acompanhamento farmacoterapêutico, atendimento para problemas de saúde autolimitados, além da revisão e conciliação de medicamentos. Para realizar estas atividades, a farmácia deverá possuir uma sala de atendimento com tamanho mínimo de 3 m².

A expansão dos serviços farmacêuticos segue a passos largos. No fim de novembro, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo já havia aprovado por unanimidade um Projeto de Lei análogo, seguindo exemplos recentes como os das prefeituras de São Paulo e Taboão da Serra; e dos estados de Amazonas e do  Pará.  Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e a cidade do Rio de Janeiro também contam com o referendo legal.

“São esses os resultados das ações que o varejo farmacêutico vem promovendo para garantir à população acesso efetivo à saúde”, lembra o presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico

Transplantes são afetados por falta de materiais e medicamentos no HGF

Diante da falta de insumos e medicamentos, médicos intensivistas pedem bloqueio de novas internações na UTI. Transplantes renais também foram afetados, com queda no número de procedimentos

01:30 | 11/12/2017

A falta de insumos básicos na rede de saúde estadual tem se tornando denúncia contínua dos profissionais da área. No Hospital Geral de Fortaleza (HGF), o corpo médico da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já pediu que a direção da unidade bloqueie novas internações. Conforme O POVO apurou, familiares estão comprando medicamentos para os parentes. A denúncia cita ainda que, com 38 leitos, a UTI do HGF chegou a ter disponibilidade de apenas um antibiótico. Os transplantes renais também foram afetados, e órgãos captados estavam sendo disponibilizados para fora do Estado.

“A crise é contínua, mas, nos últimos cinco meses se aprofundou. Não estamos tratando, mas enganando. O doente corre menos risco fora da UTI. E não há rotatividade — um paciente que era para ficar sete dias, acaba ficando 30, 40, depois de ter várias infecções”, descreve um dos médicos intensivistas, que preferiu não se identificar. Conforme ele, alguns profissionais foram reposicionados e prejudicados após denunciar a precariedade do local.
No dia 11/11/2017, O POVO noticiou denúncia de diretores de unidades terciárias do Estado sobre falta de insumos e remédios

Mortes, de acordo com o médico, podem ter acontecido por causa da situação. “Começa um antibiótico e no dia seguinte precisa dar outro. Se você precisa adaptar muito o tratamento, acaba selecionando bactérias mais resistentes. Nesse circuito de infecção, (o paciente) pode acabar falecendo”, exemplifica.

O médico critica ainda a falta de atenção dada às demandas do atendimento. Mesmo após o envio de ofícios comunicando a falta de insumos e as péssimas condições, não há nenhuma resposta da gestão, de acordo com o especialista. “Somos referência em transplantes e não temos o básico”, frisa.

Transplantes

O chefe do setor de transplantes do HGF, Ronaldo Esmeraldo, confirma a redução do número de transplantes de rim, principalmente por falta de anestésico e materiais básicos para a cirurgia. Desde 1993, quando ele ingressou no segmento de transplantes, afirma que nunca viu uma crise como a atual. De acordo com Esmeraldo, no último dia 1º, não houve nenhuma cirurgia no HGF por falta de agulha e fio cirúrgico.

Conforme o médico, em 2016 foram realizados 148 transplantes. Neste ano, foram 124. “Não vamos passar dos 130 procedimentos, o que é inferior a 2011”, lamenta. O período com menos transplantes foi entre outubro e novembro, quando, de acordo com ele, cerca de 20 órgãos foram captados e direcionados a outros estados.

Os problemas ainda se estendem para além dos pacientes que aguardam um novo órgão, atingindo também aqueles que já realizaram o procedimento. “Se não tiver imunossupressor não adianta fazer transplante. E se não tiver o kit de dosagem, também é um risco. Em termos de custo-benefício, é mais barato fazer o transplante do que hemodiálise. Sem falar em qualidade de vida”, pondera Esmeraldo. São mais de dois mil pacientes transplantados de rim no Estado.

SARA OLIVEIRA

Paciente de clínica particular não tem direito a remédio de alto custo pelo SUS

9 de dezembro de 2017, 7h39

Por entender que apenas quem se trata integralmente pelo Sistema Único de Saúde tem direito de receber medicamento de alto custo, a 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (RS, SC e PR) negou pedido de remédio gratuito pelo SUS a uma paciente que faz tratamento e recebe acompanhamento em clínica particular.

Pensionista do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipe), a idosa, de 79 anos, é portadora de bronquiectasias, uma dilatação dos brônquios pulmonares que, devido ao acúmulo da secreção respiratória, facilita a entrada e colonização de germes no pulmão, gerando repetidas infecções respiratórias.

O custo semestral do Colomycin (colistina inalatória), medicamento indicado pelo médico particular da pensionista, é de R$ 36 mil. Sem condições financeiras para adquirir o remédio, a autora requereu o fornecimento na administração estadual, que foi negado. Ela então recorreu ao Poder Judiciário.

A 1ª Vara Federal de Passo Fundo (RS) deferiu o pedido da autora para que a União fornecesse a medicação na quantidade de 360 ampolas, suficiente para seis meses de tratamento. O SUS recorreu ao tribunal, solicitando o efeito suspensivo pelo dano de difícil reparação, por se tratar de medicamento de alto custo.

Segundo o relator do caso, desembargador federal Luís Alberto d’Azevedo Aurvalle, a autora teve a indicação do fármaco em atendimento em clínica médica particular de Passo Fundo, que não possui convênio com o SUS. Assim, não há documentação médica indicando que houve submissão aos protocolos clínicos do SUS para o tratamento da sua patologia.

“Desse modo, não havendo prova no sentido da submissão de tratamento através da rede de saúde pública, inviável que exija dessa apenas o fornecimento de medicamento de alto custo. Se permitido que o tratamento e seu acompanhamento sejam realizados fora do Sistema Único de Saúde, obrigando-se este a fornecer a medicação, haverá detrimento da política pública idealizada para tratamento da enfermidade”, afirmou o magistrado. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

Agravo de Instrumento 5051198-46.2017.4.04.0000/RS

Revista Consultor Jurídico, 9 de dezembro de 2017, 7h39

SUS vai disponibilizar novo medicamento para tratamento de Câncer de Mama para o Amapá

Medicamento foi desenvolvido especificamente para tratar a doença em sua fase mais avançada, potencializa os efeitos positivos do tratamento.

8/12/2017 | 10:58

O Ministério da Saúde (MS) anunciou a incorporação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o medicamento ‘pertuzumabe’, que é fundamental para o tratamento do câncer de mama metastático HER2+, subtipo mais agressivo da doença. O medicamento foi desenvolvido especificamente para tratar a doença em sua fase mais avançada; combinado ao trastuzumabe, que também teve a inclusão no sistema público de saúde anunciada há alguns meses, potencializa os efeitos positivos do tratamento e amplia os benefícios às pacientes.
Segundo o estudo “Estimativa de Mortes Prematuras por Falta de Acesso à Terapia AntiHER2 para Câncer de Mama Avançado no Sistema Público de Saúde Brasileiro”, das cerca de duas mil mulheres que foram diagnosticas com câncer de mama metastático HER2 positivo no Brasil em 2016, somente 808 estariam vivas em 2018 caso recebessem apenas quimioterapia (padrão de tratamento disponível no SUS até então).
Esse número poderia chegar a 1.576 mulheres vivas caso recebessem o padrão ouro, que consiste na quimioterapia somada ao trastuzumabe e ao pertuzumabe. Ou seja, 768 mortes prematuras poderiam ser evitadas no Brasil naquele ano. De acordo com o estudo CLEOPATRA (2013), a combinação de medicamentos trastuzumabe e pertuzumabe aliada à quimioterapia padrão tem o potencial de promover muito mais tempo de vida às pacientes. Em média a combinação, padrão ideal de tratamento, permite cerca de 56,5 meses de sobrevida às pacientes. Se for ministrada apenas a quimioterapia (cenário atual do SUS), é possível proporcionar cerca de 20 meses e a quimioterapia associada apenas ao trastuzumabe, cerca de 37 meses.
A partir de agora as áreas técnicas do Ministério da Saúde terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta ao SUS, ou seja, o tratamento deverá estar disponível na rede pública de saúde até junho de 2018, inclusive do Amapá.
“É com muito orgulho que aclamamos a incorporação de mais uma medicação que pode mudar a sobrevida de milhares de mulheres com câncer de mama metastático. Essa é uma conquista de muita mobilização de pacientes e é o resultado de uma conversa aberta e positiva do Governo Federal através do Ministério da Saúde e suas agências com a indústria, as instituições do terceiro setor e a população. Precisamos garantir como sociedade civil, com o apoio da sociedade médica, que drogas alvo, de alto custo, sejam usadas nos casos adequados. Ainda sim, a luta continua no câncer de mama pelo diagnostico rápido e tratamentos baseados em evidência científica”, comemora oncologista Maira Caleffi, presidente voluntária da Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama).
De acordo com a especialista, a Femama vem trabalhando há anos por esse resultado, tendo como um dos focos de sua atuação ampliar o acesso a tratamentos para pacientes com câncer de mama metastático no SUS. Durante a consulta pública que buscou ouvir a opinião da sociedade sobre a oferta do trastuzumabe e do pertuzumabe na rede pública de saúde, a instituição lançou a campanha #PacientesNoControle, a fim de mobilizar a população a participar. Essa foi uma das consultas do Ministério da Saúde com maior número de contribuições de 2017 até então. Quando as consultas foram abertas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), o trastuzumabe tinha parecer favorável para a sua incorporação no SUS. Já o pertuzumabe contava com parecer desfavorável, tornando o anúncio de sua incorporação hoje um fato muito aclamado pela sociedade.
Além da campanha mencionada, a Femama, ao lado de sua rede de ONGs, promoveu Ciclos de Debates com Parlamentares e Audiências Públicas sobre o tema em 15 estados brasileiros, eventos de fortalecimento da atuação da sociedade civil organizada para perseguir esse objetivo como o Fórum de Combate ao Câncer da Mulher, e projetos que estimulam a atuação conjunta de instituições do terceiro setor com lideranças políticas regionais como a Conferência Nacional de Prefeitas e Governadoras e a Conferência Nacional de Primeiras Damas. Também realizou articulações com ONGs parceiras para análise e formulação de documentos orientadores, mobilização do executivo e legislativo, atuação na Conferência Nacional de Saúde, além de campanhas de conscientização e mobilização em anos anteriores (Para Todas as Marias, Por Mais Tempo – em parceria com Instituto Oncoguia e Roche, #AcessoJá) pela ampliação de acesso a tratamentos.
Primeira instituição a trazer o Outubro Rosa de forma organizada para o Brasil, em 2008, com ações em diversas cidades, em parceria com ONGs associadas, a Femama é uma organização sem fins econômicos que trabalha para reduzir os índices de mortalidade por câncer de mama no Brasil, influenciando políticas públicas para defender direitos de pacientes, ao lado de cerca de 70 ONGs associadas em todo o país.