Quantidade de proteínas ingeridas pode ser crucial em câncer colorretal

EFE21 de dezembro de 2017

Madri, 21 dez (EFE).- A quantidade de proteínas ingeridas na dieta pode ser um fator importante para prevenir o câncer colorretal em certos grupos de risco, diz um estudo do Centro Nacional de Pesquisas Oncológicas (CNIO, na sigla em espanhol) da Espanha.

A medicina já tinha conhecimento de que fatores como a dieta e a inflamação intestinal têm papel importante no desenvolvimento dessa doença, mas os vínculos diretos entre nutrientes, inflamação e câncer colorretal ainda não foram comprovados.

O trabalho do CNIO, publicado nesta quinta-feira na revista "Cell Metabolism", explica que as pessoas que já sofrem com a doença inflamatória intestinal poderiam se beneficiar de uma dieta rica em proteínas. Por outro lado, uma dieta baixa em proteínas poderia ser o mais adequado para quem têm predisposição genética para o câncer de cólon.

Além disso, o trabalho revela porque um determinado tipo de medicamento utilizado contra o câncer colorretal (os inibidores do complexo de proteínas mTORC1) praticamente não tem efetividade em alguns pacientes, uma descoberta que "abre caminho para otimizar e personalizar os tratamentos", afirmaram os pesquisadores em sua publicação.

Mais de 75% dos casos de câncer colorretal são atribuídos a causas ambientais, pois não estão associados a fatores genéticos.

Tudo indica que hábitos como uma alimentação inadequada, a falta de exercícios físicos e o tabagismo podem afetar o sistema digestivo e levar a doenças inflamatórias, como a doença de Crohn e a colite ulcerosa, que frequentemente evoluem para o câncer colorretal.

No entanto, os mecanismos precisos que vinculam a dieta, a inflamação e o câncer colorretal não são muito bem conhecidos.

Para estudá-los, Nabil Djouder, chefe do Grupo de Fatores de Crescimento, Nutrientes e Câncer do CNIO, se concentrou em mTORC1, um complexo de proteínas que funciona como sensor de nutrientes.

O estudo foi realizado em ratos modificados geneticamente e os resultados foram confirmados com amostras humanas de inflamação intestinal (causadas pela doença de Crohn e a colite ulcerosa) e câncer colorretal.

Alguns tratamentos contra o câncer de cólon agem sobre mTORC1 inibindo sua atividade, mas nas experiências clínicas é possível observar que os inibidores de mTORC1 são praticamente ineficientes em determinados pacientes.

O trabalho de Djouder mostra que inibir mTORC1 pode ser mais benéfico nos cânceres colorretais que têm base genética importante, especialmente nos pacientes que têm uma mutação no gene APC, que representam menos de 5% de todos os casos.

Quanto aos outros tipos de câncer colorretal, que são maioria e que se desenvolvem em pessoas com inflamação intestinal e sem origem genética, a estratégia de prevenção passa por promover a atividade de mTORC1, segundo o estudo.

Os cientistas descobriram que se mTORC1 for inibido nos ratos com doença inflamatória, o câncer avança.

Em seguida os especialistas concluíram que se o câncer colorretal se deve a mutações no gene APC é melhor inibir mTORC1, e se estiver associado à inflamação intestinal esta proteína deve ser ativada, o que se consegue através da alimentação.

Os investigadores afirmam que uma dieta rica em proteínas, por exemplo, utilizando suplementos de proteína de soro de leite, promove a atividade de mTORC1 e pode reduzir a formação de tumores em ratos com inflamação gastrointestinal crônica.

Por outro lado, "uma dieta baixa em proteínas pode ser uma opção para prevenir o câncer colorretal em pacientes com uma predisposição genética, por exemplo, aqueles que apresentam mutações no APC, enquanto que uma dieta rica em proteínas poderia proteger os pacientes com doença inflamatória intestinal", segundo os autores.

"Os nossos resultados podem ter implicações importantes para o uso clínico dos inibidores de mTORC1, bem como para abrir novos caminhos para otimizar e personalizar os tratamentos contra o câncer colorretal", concluíram os especialistas do CNIO. EFE

Para repetir o sucesso de 2016, Novalgina, com seus quase 100 anos de mercado, lança segunda campanha publicitária

– Novo filme do medicamento referência em dipirona estreou neste mês nas principais emissoras mineiras –

São Paulo, dezembro de 2017 – Novalgina, uma das marcas mais tradicionais do mercado farmacêutico, lança sua segunda campanha publicitária em quase 100 anos de existência. Com linguagem bem-humorada, o filme reforça o conceito "É mais do que você imagina. Novalgina" e apresenta aos telespectadores a propriedade de alívio dos sintomas de dores intensas, por meio das apresentações de Novalgina 1g (1000 mg de dipirona monoidratada) em comprimidos ou efervescente sabor limão.

Criado pela Publicis, o filme traz um diálogo entre um casal que conversa sobre os benefícios do medicamento, como, ser 2x mais analgésico*. O homem se surpreende em saber que o medicamento também é indicado para enxaqueca e dores intensas e a mulher comenta: "Pra você ver… às vezes a gente tem uma coisa em casa e nem percebe tudo que ela pode fazer". Na cena seguinte, é possível ver um lindo gato tocando piano, o que faz uma alusão de que é possível descobrir novos usos, especialmente, quando falamos do medicamento.

(*Cada comprimido de 1g de Novalgina tem 2x mais analgésico que cada comprimido de 500mg de Novalgina)

O novo filme apresenta mais uma característica do medicamento, que é trazer aos consumidores novas opções para o alívio dos sintomas até de dores intensas1-3. E nada melhor que contar de forma bem-humorada essa conveniência da marca mais tradicional e conhecida dos brasileiros.

Serão dois filmes, um de 15" e outro de 30", que estrearam em dezembro em todo o estado de Minas Gerais nos principais canais de televisão.

Para mais informações sobre a marca acesse o site http://www.novalgina.com.br.

Ficha Técnica
Cliente: Sanofi
Produto: Novalgina®
Agência: Publicis Brasil
Título: Mais do que você imagina
Criação: Equipe Publicis
Atendimento: Gabriela Borges, Adriana Bertoni, Flávia Afonso
Planejamento: Diana Santos, Brenno Nocite, Vittório Laginestra
Mídia: Valéria Brasil, Marcela Isa, Mariana Moreira, Pedro Tognini
Tráfego: Rose Ramalho
RTVC: Tato Bono, Cayan Lobo, Camila Ximenes
Art Buyer: Selma Momosse, Raphael Macedo
Produtora: Vetor
Atendimento: Isabela Gava, Vandreia Ribeiro, Giovana Grigolin
Produtor executivo: Alberto Lopes, Paula Moraes, Francisco Puech
Direção do filme: Fabio Hacker
Direção de fotografia: Beto Hacker
Montador: Poliana Marting
Pós-Produção: Equipe Vetor Zero
Finalização: Equipe Vetor Zero
Produtora de som: Jamute
Atendimento: Sabrina Geraissate
Produtor Musical: James Pinto, Thiago Laster, Eliezer Borges
Locutora: Caro Carvalho
Aprovação do cliente: Vinicius Santos, Raphael Nascimento, Edgar Policelli, Julia Nascimento
Sobre Novalgina
Presente no mercado brasileiro há 96 anos, Novalgina (dipirona monoidratada) é um medicamento indicado como analgésico e antitérmico, utilizado para o tratamento da dor e febre, inclusive as causadas pela dengue, zika e chikungunya de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde para alívio sintomático da dor e febre que ocorrem nessas arboviroses4-6. As apresentações indicadas para o tratamento da febre e dor causadas pela dengue são: comprimidos 500mg, gotas 500mg/mL, solução oral infantil 50mg/mL e supositório 300mg.

Além disso, Novalgina ainda disponibiliza em seu portfólio a versão 1g, que contém 1000mg de dipirona monoidratada, com duas diferentes apresentações: comprimidos e comprimidos efervescentes.

Novalgina é o medicamento de referência em dipirona.

NÃO USE ESTE MEDICAMENTO DURANTE A GRAVIDEZ E EM CRIANÇAS MENORES DE 3 MESES DE IDADE.

NOVALGINA® (dipirona monoidratada). Indicação: analgésico e antitérmico. M.S.: 1.1300.0058. Última revisão: 26/02/14.

EM CASO DE FEBRE OU ALERGIA, PROCURE SEU MÉDICO.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

Referências bibliográficas
1 – Tulunay FC, Ergün H, Gülmez SE, Ozbenli T, et al. Theefficacy and safety of dipyrone (Novalgin) tablets in the treatment of acute migraine attacks: a double-blind, crossover, randomized, placebo-controlled, multi-center study. Funct Neurol. 2004 JulSep;19(3):197-202.
2 – Jiménez JG, Patino RF, Vera JC, et al. Clinical Efficacy of Mild Analgesics in Pain Following Gynaecological or Dental Surgery : Report on Multicentre Studies.Br J clin Pharmac. 1980; 10: 355S-358S.
3 – Novalgina® (dipirona monoidratada) [bula]. Suzano: Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda; 2017.
4 – Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue- diagnóstico e manejo clínico (adulto e criança). [Internet]. Brasília- DF:5ºedição; 2016. [acesso em 2017 mai 24]. Disponível em: http://www.saude.go.gov.br/public/media/ZgUINSpZiwmbr3/10900120219262619909.pdf
5 – Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde. Febre de Chikungunya-manejo clínico. [Internet]. Brasília-DF; 2015. [acesso em 2017 mai 30]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/febre_chikungunya_manejo_clinico.pdf
6 – Ministério da Saúde (Brasil), Portal da Saúde. Manejo Clínico. [Internet]. Brasília. [acesso em 2015 dez 22]. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/
principal/leia-mais-o-ministerio/1139-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/zika/17874-manejo-clinico

Sobre a Sanofi
A Sanofi se dedica a apoiar as pessoas ao longo de seus desafios de saúde. Somos uma companhia biofarmacêutica global com foco em saúde humana. Prevenimos doenças por meio de nossas vacinas e proporcionamos tratamentos inovadores para combater dor e aliviar sofrimento. Nós estamos ao lado dos poucos que convivem com doenças raras e dos milhões que lidam com doenças crônicas.
Com mais de 100 mil pessoas em 100 países, a Sanofi está transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde em todo o mundo.
Sanofi, Empowering Life, uma aliada na jornada de saúde das pessoas.
Este material é dirigido exclusivamente à imprensa especializada como fonte de informação. Recomenda-se que o conteúdo não seja reproduzido integralmente. As informações veiculadas neste documento têm caráter apenas informativo e não podem substituir, em qualquer hipótese, as recomendações do médico ou farmacêutico nem servir de subsídio para efetuar um diagnóstico médico ou estimular a automedicação. O médico é o único profissional competente para prescrever o melhor tratamento para o seu paciente.

Para mais informações:
Imagem Corporativa – Atendimento Sanofi
Paloma Costoya – (11) 3526-4556 – paloma.costoya@imagemcorporativa.com.br

Empresa cria impressora 3D que imprime remédios personalizados

Gustavo Sumares 21/12/2017 13h35 Medicina Saúde

A empresa Vitae Industries anunciou recentemente uma impressora 3D chamada AutoCompounder, voltada especificamente para a impressão de pílulas e remédios. Com tamanho parecido com o de uma torradeira, ela deve permitir que farmácias e outros postos de saúde "imprimam" cápsulas customizadas contendo diferentes quantidades de diversos medicamentos.

Normalmente, cápsulas desse tipo precisam ser feitas manualmente por farmacistas especializados. Mas de acordo com a Bloomberg, a AutoCompounder consegue produzir essas mesmas cápsulas em aproximadamente um terço do tempo que um trabalhador humano levaria. Ela é capaz tanto de fazer píluas mais rígidas quanto cápsulas gelatinosas.

Um remédio para tudo

Fora a velocidade, a impressora 3D de remédios também tem outrass vantagens. Ela pode, por exemplo, combinar diferentes doses de diversas drogas em uma única cápsula. Isso é particularmente útil para pessoas que precisam tomar muitos remédios diferentes: com o auxílio da máquina, elas podem colocar todos os seus remédios em uma única cápsula.

Outra vantagem dela é que ela permite a criação de dosagens bastante específicas de determinados remédios. Normalmente, medicamentos só ficam disponíveis em algumas dosagens específicas (500 mg ou 1.000 mg, por exemplo). Embora essas dosagens sejam geralmente adequadas, elas podem acabar sendo menos eficientes para determinados pacientes. Nesses casos, com o auxílio da AutoCompounder, seria possível criar cápsulas com outras doses (750 mg ou 250 mg, por exemplo).

Robô farmacista

Mesmo com a máquina, os farmacistas não vão perder o emprego: ainda é necessário que um humano carregue os medicamentos e opere na impressora. Mas de acordo com a empresa, a máquina ainda é capaz de automaticamente misturar os ingredientes na dose certa com o excipiente (o material que é usado para fazer as pílulas) e de se limpar automaticamente.

Todo o processo levar cerca de 10 minutos, de acordo com o Digital Trends. Em entrevista ao site, a CEO da empresa, Jeanine Sinanan-Singh, disse que o principal objetivo da máquina é permitir que a empresa "trate o indivíduo, e não a mitológica 'média estatística'". Por isso a preocupação em criar uma máquina que permitisse a criação de pílulas com quantidades customizáveis de diferentes medicamentos. Segundo ela, a máquina começará a ser testada em algumas farmácias no começo de 2018.

Indústria de fármacos e automóveis sinaliza crescimento em 2018

Especialista explica que privatizações e concessões podem aumentar a confiança e os investimentos no País

Por Redação – Editorias: Atualidades, Rádio USP, Jornal da USP no Ar

O crescimento do setor produtivo vem sendo retomado desde o terceiro trimestre deste ano, após quatro anos de quedas e resultados negativos. Os avanços ganharam maior destaque a partir de outubro, quando a taxa de investimentos fechou com crescimento de 1,6%.

O professor de MBA da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da USP, Gilson Garófilo, afirma que a retomada da confiança do empresariado no Brasil se dará por meio das reformas trabalhista e previdenciária. Ele explica que os programas de concessões e privatizações significam, também, um impulso aos investimentos.

O docente destaca que a indústria automobilística e a farmacêutica são exemplos significativos de crescimento. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aponta um avanço de 7,3% nas vendas de veículos no ano que vem. Além disso, houve uma ampliação inusitada da rede de farmácias e drogarias em todo o País.

Garófilo conta que as expectativas de melhoria do PIB (Produto Interno Bruto) estão em torno de 3%.

Para o analista, esse é um crescimento modesto ao se comparar com a variação de 7,5% de 2010 e ainda não atinge um patamar desejável para o mercado. No entanto, segundo ele,  a sinalização é positiva diante dos índices negativos dos últimos dois anos.

O Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.

Você pode sintonizar a Rádio USP em São Paulo FM 93.7, em Ribeirão Preto FM 107.9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular.

Dez mitos e verdades sobre a acne

Dermatologista e Gerente Médica da Biolab Farmacêutica fornece esclarecimentos sobre o problema

Quase todo mundo já teve, pelo menos uma vez na vida, espinhas ou cravos aparecendo na pele. Essa manifestação é comum e pouco preocupa jovens e adultos quando ocorre pontualmente. Porém, quando a acne aparece, é o momento para buscar ajuda profissional.
Na maioria dos casos, quem sofre com cravos e espinhas está cercado por dúvidas sobre a sua origem (causa) e tratamentos adequados. Por isso, a Dra. Andréa Rosato, dermatologista e gerente médica da Biolab Sanus Farmacêutica,esclarece dez mitos e verdades sobre a acne. Confira:
1. “Tenho acne pois não me alimento corretamente”: MITO.
“Algumas evidências científicas demonstram que alimentos com elevado índice glicêmico e o leite, geralmente do tipo integral, quando consumidos em excesso podem contribuir para o agravamento de quadros de acne em determinados grupos. Entretanto, é importante deixar claro que para a maioria das pessoas a relação entre a acne e a dieta ainda não está totalmente estabelecida, devendo ser avaliada caso a caso”, explica a Dra Andréa. A dica é seguir uma dieta equilibrada e balanceada, sem excessos. Faz bem para o organismo e, consequentemente, para a pele também.
2. “Acne tem cura”: VERDADE.
A acne tem tratamentos que variam de acordo com o grau de acometimento, localização e condições do paciente. “O diagnóstico deve ser feito pelo dermatologista, mas, em geral, os tratamentos incluem produtos para o controle da oleosidade, medicamentos e procedimentos como limpeza de pele, entre outros. Essas são informações gerais e cada paciente deverá ser avaliado individualmente”.
3. “Se os pais tiveram acne os filhos também terão”: MITO.
“A acne é uma doença da unidade pilossebácea e possui várias causas, dentre elas, os fatores genéticos ainda não foram totalmente elucidados. Entretanto, pelas evidências científicas atuais, parece que a influência genética é muito importante, principalmente nos quadros mais graves”, explica a gerente médica da Biolab. Pode acontecer uma maior probabilidade de filhos de pais com acne grave também apresentarem o quadro em menor ou maior grau, mas isso não é uma regra. O importante é que, nestes casos, o dermatologista, que é o profissional capacitado para tratar a acne, seja procurado para o acompanhamento adequado do caso.
4. “Se mexer pode piorar”: VERDADE.
Cutucar os espremer as espinhas e cravos, sem o auxílio de um especialista, pode deixar manchas e cicatrizes na pele, difíceis de serem removidas. “Não devemos mexer em lesões inflamadas por conta própria. Além de piorar o quadro de inflamação, o local poderá ficar mais sensível e poderá haver o aparecimento de “manchas” e cicatrizes”, complementa a Dra. Andréa.
5. “Não preciso tratar a acne pois é algo passageiro, com o tempo vai desaparecer”: MITO.
A acne é uma dermatose crônica e o diagnóstico precoce ajuda a prevenir o aparecimento de cicatrizes e manchas. Por isso, é fundamental buscar orientação médica logo no início do quadro.
6. “Pessoas de todas as idades podem ter acne”: VERDADE.
A acne acomete pessoas de todas as idades, desde crianças até adultos, embora seja mais frequente em adolescentes.
7. “Esfoliar a pele sempre ajuda no cuidado da pele com acne”: MITO.
A esfoliação pode ser realizada dependendo do caso, entre uma a duas vezes por semana, se a pele não estiver sensibilizada e houver a orientação do médico “O ideal é buscar a ajuda do dermatologista e seguir as indicações de uso dos produtos”, completa a Dra. Andréa.
8. “Ter uma rotina de cuidados com a pele é fundamental”: VERDADE.
Para auxiliar no tratamento é muito importante ter uma rotina de cuidados com a pele. “Não precisa ser nada complexo, muito demorado e com uma infinidade de produtos. Mas alguns cuidados diários como lavar o rosto regularmente e remover sempre a maquiagem, são fundamentais para a saúde do rosto. Importante utilizar filtro solar diariamente e seguir as orientações do dermatologista”, orienta.
9. “Pele com acne é sempre oleosa e não precisa de hidratação”: MITO.
“De maneira geral é podemos dizer que a pele acneica costuma ser oleosa, principalmente na zona “T” (regiões da fronte, nariz e queixo). Porém, a oleosidade não é sinônimo de hidratação”. Uma pele oleosa pode se beneficiar de hidratantes, desde que os mesmos não sejam “comedogênicos” (não provoquem o aparecimento de “cravos”), ou seja, que não acentuem quadros de acne.
10. “A limpeza de pele ajuda no cuidado das peles com acne”: VERDADE.
Desde que realizadas por um profissional treinado e quando indicado por um dermatologista. “A limpeza de pele consiste na remoção dos comedões (“cravos”). Já as espinhas “inflamadas” não devem ser manipuladas durante este procedimento”, complementa a dermatologista da Biolab.

Sobre a BIOLAB
Indústria farmacêutica brasileira com presença internacional, a Biolab consolida sua trajetória com base no compromisso de oferecer saúde e qualidade de vida à população brasileira. Com mais de 2.600 colaboradores, é uma das 10 maiores empresas farmacêuticas do Brasil, referência no mercado global, com sólido compromisso com o desenvolvimento da ciência e da indústria farmacêutica. Líder no mercado brasileiro de medicamentos sob prescrição médica na área de Cardiologia, a Biolab também atua, com relevância, nas áreas de Ginecologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Reumatologia, Ortopedia, Pediatria, Endocrinologia, Geriatria, Urologia e Hospitalar, e mantém um portfólio com mais de 100 produtos. A companhia conta com um dos centros de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) mais modernos do Brasil, além de um Centro de PD&I em Mississauga (Canadá). A Biolab apresenta desempenho crescente, resultado de parcerias com universidades, laboratórios e centros de pesquisa nacionais e internacionais. Além disso, mantém sólida política de responsabilidade social, expressa por meio de projetos que atendem milhares de pessoas e promovem a arte, a cultura, o esporte e a educação. Mais informações: www.biolabfarma.com.br
** A Dra. Andréa Rosato foi consultada como fonte jornalística e não se utiliza deste espaço para a promoção de qualquer produto ou marca. Para saber qual é o tratamento ideal para a sua pele, consulte um dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

ALINE BOUERI
Assistente de Assessoria de Imprensa

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Eurofarma anuncia novo antibiótico para o mercado latino-americano

EUROFARMA CELEBRA ACORDO COM A SUMMIT PARA LICENÇA E COMERCIALIZAÇÃO DE DIREITOS DO RIDINILAZOLE NA AMÉRICA LATINA, O ANTIBIÓTICO DE PRECISÃO DA SUMMIT PARA O TRATAMENTO DA INFECÇÃO POR C. DIFFICILE
· Summit receberá $2,5 milhões antecipados
· Investimento chega a $25 milhões e inclui desenvolvimento, regulamentação, preços e vendas iniciais

Summit Therapeutics plc (NASDAQ: SMMT, AIM: SUMM), empresa à frente do desenvolvimento de terapias avançadas para Distrofia Muscular de Duchenne e infecção por Clostridium difficile (‘CDI’), anuncia que realizou um acordo de comercialização e licença exclusiva que concede à Eurofarma Laboratórios S/A (‘Eurofarma’) os direitos de desenvolvimento do antibiótico de precisão Ridinilazole na América Latina (o ‘Território Licenciado’). O antibiótico é voltado para o tratamento de CDI, e a Summit mantém os direitos de comercialização em todos os outros países.
Ridinilazol é um antibiótico específico que tem potencial de terapia de linha de frente para tratar a infecção inicial e preservar os microbiomas dos pacientes e reduzir a taxa de CDI recorrente. Em uma prova de Fase 2 de estudo de conceito em pacientes com CDI, o ridinilazole demonstrou superioridade estatística nas taxas de resposta clínica sustentada (‘SCR’) em comparação com o medicamento padrão de tratamento, vancomicina. Espera-se que os estudos clínicos de Fase 3 do ridinilazole se iniciem no primeiro semestre de 2018.
“A Eurofarma tem a experiência e infraestrutura ideais na América Latina para comercializar nosso novo antibiótico, o ridinilazole,” comentou Glyn Edwards, Diretor Executivo da Summit. “Este acordo, combinado com a recente celebração de contrato de até $62 milhões da agência governamental BARDA dos EUA, apoiará o programa clínico de Fase 3 e desenvolvimento regulatório do ridinilazole. Essas parcerias endossam o potencial do ridinilazole no tratamento de CDI, e nos incentiva um pouco mais para levar esse antibiótico aos pacientes.”

A Eurofarma é uma empresa farmacêutica multinacional com sede no Brasil e operações em mais de 20 países na América do Sul e Central, Caribe e África. A Eurofarma tem um amplo portfólio de produtos em várias áreas terapêuticas, incluindo doenças infecciosas, onde comercializa uma série de antibióticos.
“CDI é uma séria ameaça global para a saúde, inclusive na América Latina,” acrescentou Martha Penna, Vice-presidente de P&D da Eurofarma. “Por causa do nosso interesse em trazer produtos inovadores para a região, ficamos impressionados com os dados de eficácia do programa de Fase 2 do ridinilazole e o perfil diferenciado do medicamento. Acreditamos que tem o potencial para abordar uma grande necessidade não atendida em CDI, e estamos ansiosos em trabalhar com a Summit para trazer o ridinilazole para o mercado para o benefício dos pacientes.”

Nos termos do acordo de licença e comercialização, a Summit receberá um pagamento adiantado de $2,5 milhões, e tem o direito de receber $3,75 milhões de acordo com as conquistas de metas de inscrição de pacientes por fases nos estudos clínicos de Fase 3 planejados de ridinilazole. A Summit é elegível para receber um adicional de até $21,4 milhões com a realização de outras metas de desenvolvimento, comerciais e de vendas ocasionais com base nas vendas líquidas acumuladas de até $100 milhões no Território Licenciado. O acordo prevê marcos de vendas adicionais para as vendas líquidas acumuladas superiores a $100 milhões no Território Licenciado, assim como pagamentos de transferência de fornecimento de produtos esperados para fornecer um retorno equivalente a um único dígito alto para baixo percentual de dois dígitos de vendas líquidas.
A Eurofarma será responsável pela obtenção da aprovação regulatória no Território Licenciado. A Summit mantém a total responsabilidade pelo desenvolvimento clínico do ridinilazole em todos os países, e é responsável pela obtenção de aprovações regulatórias em todos os países fora dos territórios licenciados da Eurofarma.

Sobre Ridinilazole
Ridinilazole é um antibiótico de precisão de pequena molécula que a Summit está desenvolvendo para o tratamento de CDI. Nos estudos pré-clínicos de eficácia, o ridinilazole exibiu um espectro de atividade que combinava com um potente efeito bactericida contra todos os isolados clínicos de C. difficile testados com impacto mínimo em outras bactérias que são normalmente encontradas no microbioma intestinal. Em uma prova de Fase 2 do estudo de conceito em pacientes com CDI, o ridinilazole mostrou superioridade estatística nas taxas de resposta clínica sustentada ('SCR') em comparação com o medicamento padrão de tratamento, vancomicina. Nesse estudo, SCR foi definido como cura clínica no final do tratamento e sem recorrência de CDI dentro de 30 dias do final do tratamento. Ridinilazole também mostrou ser altamente conservador do microbioma intestinal na prova de Fase 2 do estudo de conceito, que foi considerado o motivo para o resultado clínico melhorado para os pacientes tratados com ridinilazole. Além disso, o ridinilazole preservou o microbioma intestinal em maior medida do que o antibiótico de amplo espectro comercializado, fidaxomicina, em um estudo clínico exploratório de Fase 2. Ridinilazole, uma pequena molécula administrada por via oral, recebeu a designação de Produto Qualificado para Doença Infecciosa ('QIDP') e foi concedida a designação Via Rápida pela Food and Drug Administration dos EUA. Os incentivos de QIDP são fornecidos através da Lei GAIN dos EUA e incluem uma extensão da exclusividade de marketing por mais cinco anos após a aprovação da FDA.

Sobre a Summit Therapeutics
A Summit é uma empresa biofarmacêutica focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de novos medicamentos para indicações para as quais não existem tratamentos existentes ou apenas inadequados. A Summit está realizando programas clínicos focados na doença genética distrofia muscular do tipo Duchenne e a doença infecciosa causada por C. difficile. Mais informações estão disponíveis em www.summitplc.com e a Summit pode ser seguida no Twitter (@summitplc).
Sobre o Grupo Eurofarma
Primeira multinacional farmacêutica de capital 100% brasileiro, a Eurofarma tem 45 anos de existência, 6.500 colaboradores e está presente com operações próprias em 20 países da América Latina.
Com 12 plantas fabris na região, a empresa conta com mais de 280 produtos em seu portfólio. Em 2016, produziu mais de 290 milhões de unidades e atingiu receita de R$3,3 bilhões, valor 15,7% superior ao na anterior. O grupo investe aproximadamente 5,5% de suas vendas líquidas em Pesquisa & Desenvolvimento e mantém em seu pipeline mais de 175 projetos.

Sobre a Eurofarma Brasil
Considerada uma das melhores empresas para se trabalhar segundo o Great Place to Work, é também considerada a farmacêutica mais sustentável do país pelo Guia Exame de Sustentabilidade. Com atuação nos principais segmentos farmacêuticos: Prescrição Médica, Genéricos, Hospitalar, Oncologia, Veterinária, Licitações e Serviços a Terceiros, a Eurofarma detém a maior força de propaganda médica do Brasil. Ao todo, são mais de 2 mil representantes que fazem cerca de 450 mil contatos médicos/mês. Está entre as quatro maiores farmacêuticas do país e é a 2ª mais prescrita pelos médicos.
Para mais informações, acesse www.eurofarma.com.br ou visite-nos nas mídias sociais:
Facebook – @eurofarma
LinkedIn: @eurofarma
Instagram: @eurofarma_br/

Informações à Imprensa
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Saiba o horário de atendimento ao público no fim de ano

Agência funcionará normalmente, exceto nos dias de feriado nacional.

Por: Ascom/Anvisa
Publicado: 21/12/2017 14:05
Última Modificação: 21/12/2017 14:23

Os setores responsáveis pelo atendimento ao público na Anvisa funcionarão normalmente neste final de ano. Somente nos feriados de Natal (25/12) e Ano Novo (1/1) não haverá atendimento na Agência.

Nos demais dias, os serviços funcionarão normalmente. O protocolo de documentos na sede da Anvisa estará aberto de segunda a sexta-feira, entre 8h e 18h. Também de segunda a sexta, a Central de Atendimento atenderá às demandas feitas por meio do telefone 0800 642 9782 das 7h30 e 19h30

Veja, abaixo, os horários de funcionamento.

Atendimento presencial:

Não haverá atendimento nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro (feriados nacionais).
Nos demais dias, o atendimento será normal, das 8h às 18h.
Lembramos que não há atendimento aos sábados e domingos.

Central de Atendimento (0800 642 9782):

Não haverá atendimento nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro (feriados nacionais).
Nos demais dias, o atendimento será normal, das 7h30 às 19h30.
Lembramos que não há atendimento aos sábados e domingos.

Atendimento eletrônico:

A qualquer momento, o usuário pode registrar sua solicitação pelo site da Anvisa.

Identificados genes para barrar a progressão do câncer de tireoide

Pesquisa da USP sugere que microRNAs podem ser explorados para suprimir avanço deste tipo de tumor

Por Redação – Editorias: Ciências da Saúde

O câncer de tireoide é uma doença com bons índices de cura na maioria dos casos. Em 5% dos pacientes, porém, o tumor torna-se refratário aos tratamentos disponíveis e capaz de se disseminar pelo corpo e causar a morte.

Em um estudo conduzido no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, pesquisadores descobriram que, à medida que o tumor se torna mais agressivo, ocorre queda na expressão de 52 microRNAs – pequenas moléculas de RNA que não codificam proteínas, mas desempenham função regulatória em diversos processos celulares.

A investigação foi realizada durante o pós-doutorado de Murilo Vieira Geraldo, com apoio da FAPESP e supervisão da professora do ICB Edna Teruko Kimura. Os resultados foram divulgados em artigo publicado na revista Oncotarget.

“Os dados obtidos até agora sugerem que esses microRNAs podem ser explorados como supressores tumorais. A ideia seria restaurar o nível dessas moléculas no tumor e verificar se, desse modo, conseguimos impedir a progressão da doença”, disse Geraldo, que atualmente é professor do Instituto de Biologia (IB) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Como contou o pesquisador, a maior parte dos experimentos de seu pós-doutorado foi feita em um modelo de camundongo geneticamente modificado. Nesse animal, o gene BRAF encontra-se mutado somente na tireoide. A alteração é similar à encontrada frequentemente em pacientes com tumores na tireoide ou com melanoma.

“Quando essa mutação está presente, o câncer costuma ser mais agressivo. No caso dos camundongos, com apenas cinco semanas de vida eles já apresentam um tumor grande, com arquitetura tecidual característica de um carcinoma papilífero de tireoide. Esse modelo mimetiza o que acontece com esses 5% dos pacientes que morrem em decorrência da progressão da doença”, contou Geraldo.

O primeiro passo foi avaliar, à medida que a doença progredia nos camundongos, como se modificava a expressão dos microRNAs de uma maneira geral. Os cientistas então identificaram um grupo de moléculas com comportamento muito similar: altamente expressas nos animais mais jovens, com tumores menos agressivos, e reduzidas nos casos mais avançados.

Os cientistas então investigaram em qual região do genoma esses microRNAs eram codificados e descobriram que se trata de um local conhecido como braço longo do cromossomo 14 (banda cromossômica 14q32).

“Coincidentemente, em 2015, foi publicado um artigo revelando a existência de uma condição rara conhecida como Temple syndrome, caracterizada justamente pela perda parcial ou total dessa região do genoma. O estudo mostrava que os portadores dessa síndrome tinham risco aumentado de câncer da tireoide. Isso reforçou nossa suspeita de que há nessa região do genoma algo importante para o funcionamento da tireoide”, explicou o pesquisador.

O passo seguinte foi avaliar como estava a expressão desses microRNAs em pacientes com tumores tireoidianos. Foram analisados, por meio de ferramentas de bioinformática, bancos públicos que armazenam dados genômicos de portadores da doença, como o The Cancer Genome Atlas (TCGA). Essa parte do projeto contou com a colaboração do professor Helder Nakaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP.

Dados de 500 pacientes coletados na internet confirmaram que a expressão desses microRNAs está reduzida também em tumores humanos.

“Quando olhamos para os alvos desses microRNAs, as moléculas de RNA com as quais eles interagem, percebemos que muitos deles regulam processos importantes para a progressão do câncer e a disseminação metastática, como migração e adesão celular”, comentou Geraldo.

Validação

De modo quase aleatório, o grupo do ICB selecionou um dos 52 microRNAs identificados no modelo animal – o miR-654 – para validar sua função em testes in vitro, feitos com linhagens de células tumorais tireoidianas humanas.

Os testes in vitro confirmaram que, quando a expressão do miR-654 – que estava baixa na linhagem tumoral – é restaurada a níveis equivalentes aos de uma condição sadia, as células passam a se proliferar menos, tornam-se menos capazes de migrar e morrem mais.

Em um novo projeto, que ainda está começando na Unicamp, Geraldo pretende identificar quais dos 52 microRNAs são mais interessantes para serem estudados mais detalhadamente e testados como alvos para terapia.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de tireoide é o mais comum na região da cabeça e pescoço, sendo três vezes mais frequente no sexo feminino. Dados do banco público Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER), do National Cancer Institute (Estados Unidos), revelam que a incidência da doença triplicou nos últimos 35 anos. O carcinoma papilífero é o subtipo de tumor tireoidiano mais comum, representando entre 75% e 80% dos casos.

O artigo Down-regulation of 14q32-encoded miRNAs and tumor suppressor role for miR-654-3p in papillary thyroid cancer pode ser lido em: http://www.oncotarget.com/
index.php?journal=oncotarget&page=article&op=view&path[]=14162&pubmed-linkout=1.

Karina Toledo / Agência Fapesp, com edição do Jornal da USP (Leia a matéria original na íntegra)

Libbs participa de projeto de rastreabilidade da Anvisa

Última atualização 21 dezembro, 2017

A Libbs Farmacêutica está participando do projeto piloto de rastreabilidade de medicamentos da Anvisa, cuja primeira fase prevê o alinhamento de processos com todos os elos da cadeia, para que entre em vigor, oficialmente, em 2022. Da Libbs, o medicamento aprovado para participar do projeto é a Faulblastina injetável, produto de cadeia fria utilizado no trato de doenças oncológicas. Os demais laboratórios participantes são Aché (Tandrilax comprimido), Bayer (Climene drágea), Boehringer Ingelheim (Micardis comprimido) e Janssen-Cilag  (Levaquin comprimido revestido).

“Com a consolidação desse projeto, o paciente tem a certeza de que o produto percorreu toda a cadeia e saberá a exata origem do que está comprando. Além disso, a vigilância sanitária reforça seus mecanismos de controle e quem produz terá como saber se o medicamento chegou ao destino correto”, ressalta Carlos Reis, diretor de operações do laboratório. A Libbs foi a primeira indústria brasileira a implantar o sistema que permite o rastreamento de medicamentos. Em 2014, a empresa produziu o primeiro lote de um medicamento rastreável, imprimindo o código bidimensional Datamatrix nas embalagens do contraceptivo Iumi. Os investimentos, incluindo equipamentos, sistemas, treinamento e infraestrutura, alcançaram pouco mais de R$ 12 milhões.

“Hoje, todos os nossos produtos já vêm com o código Datamatrix, o que possibilita a verificação da autenticidade ou de algum desvio no processo”, afirma Reis. A meta é disponibilizar a consulta por meio de um aplicativo em 2019. A rastreabilidade de medicamentos tem como objetivo oferecer segurança para o paciente, que, por meio de um código impresso na caixa do medicamento, poderá ter acesso a todo percurso do produto, desde a sua produção até o ato da compra. Nesse sistema, cada caixinha recebe um número único de identificação impresso num código bidimensional que congrega todas as informações relativas a ele, armazenadas em um banco de dados (lote, validade, número de série e de registro na Anvisa), além do histórico e trajetória do produto nas diferentes etapas logísticas (centro de distribuição, distribuidores, farmácias e drogarias até chegar ao consumidor).

Superintendência do Cade aprova união de farmacêuticas no Brasil

22 de dezembro de 2017, 7h36

A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou ato de concentração envolvendo farmacêuticas europeias (Astrazeneca e Merck) com interesse de fabricar e vender duas drogas para pacientes com câncer: olaparibe, indicado para o tratamento de câncer de ovário, e selumetinibe, em fase de testes para casos de câncer de tireoide diferenciado.

Segundo as empresas, a colaboração será uma oportunidade de desenvolver terapias e garantir recursos adicionais para expandir o potencial desses produtos. O contrato tem prazo indeterminado.

A superintendência avaliou que, embora o contrato de colaboração entre as farmacêuticas deva aumentar a oferta dos produtos, o negócio não “suscita preocupações concorrenciais nos mercados relevantes supostamente afetados”. O órgão avaliou ainda que a Cláusula de exclusividade limita-se ao objeto do contrato associativo.

Quando o parecer recomenda a aprovação sem restrições, vale como decisão do Cade caso nenhum dos conselheiros questione os termos. Se o documento é reprovado ou aprovado com restrições, o entendimento segue para análise do tribunal administrativo.

Para o advogado Ademir Antonio Pereira Júnior, da Advocacia José Del Chiaro, trata-se de mais uma “uma boa decisão no sentido de ser mais um precedente que ajuda a entender quais contratos devem ser notificados”.

08700.006640/2017-02

Revista Consultor Jurídico, 22 de dezembro de 2017, 7h36