GF Supermercados inaugura mais uma unidade em Três Corações

– 24/11/2017

Neste sábado, 25 de novembro, às 8h, a rede GF Supermercados vai inaugurar mais uma unidade. O novo empreendimento está localizado na Rua Cabo Benedito Alves, 62, no Centro de Três Corações, cidade sede da empresa.

A nova loja tem 15 checkouts; uma área de vendas de 2 mil metros quadrados e gerou 133 empregos diretos. Foram investidos cerca de R$ 12 milhões e segundo o diretor do Grupo GF Supermercados, Gustavo Franco, eles vão buscar a Certificação de Loja Verde, por meio da implantação de estruturas sustentáveis, painéis solares fotovoltaicos, utilizados para converter a energia da luz do sol em energia elétrica.

Além disso, a loja está integrada com e-commerce, buscando explorar o omnichannel, uma tendência do varejo que se baseia na convergência de todos os canais buscando integrar as lojas físicas e virtuais.

Empenhados no plano de expansão da rede, Gustavo fala sobre a possibilidade de inaugurar pelo menos uma loja por ano. “Reduzimos o ritmo no último ano devido à crise econômica, mas a tendência é que possamos abrir ao menos uma loja por ano”, disse.

Supermercado desrespeita Código do Consumidor e princípio da solidariedade ao não trocar produtos com defeito, afirma MPF

Publicado por Ministério Público Federal

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou parecer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que os supermercados Carrefour respeitem o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o princípio da solidariedade entre o fabricante e o comerciante quando se constata defeito na mercadoria. A manifestação se deu em recurso especial nos autos de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na qual se discute o mal procedimento adotado pela empresa na troca de produtos com defeito.

Para o subprocurador-geral da República Antonio Carlos Bigonha, é o consumidor que deve escolher entre devolver o produto defeituoso ao comerciante ou enviá-lo diretamente à assistência técnica. E mais: no caso de o comerciante constatar que se trata de produto essencial deve providenciar a troca imediata, nos termos do Código de Defesa do Consumidor.

Caso – O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios ajuizou ação civil pública alegando ser abusiva a prática do Carrefour de recusar o recebimento dos produtos defeituosos em suas lojas, obrigando o consumidor a procurar, ele mesmo, a assistência técnica. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), por sua vez, considerou essa prática regular.

Insatisfeito, o MPDFT foi ao STJ, instância em que o Ministério Público Federal foi provocado a se manifestar. No entendimento do subprocurador-geral da República, o recurso em prol dos consumidores é pertinente e a decisão do TJDFT deve ser reformada. “Tal situação impede o imediato exercício do direito de troca pelo consumidor, conforme assegurado pela legislação regente do tema”, afirma Antônio Carlos Bigonha, razão por que sustenta a procedência da ação para que o Carrefour mude suas práticas no atendimento ao consumidor.

Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria-Geral da República
(61) 3105-6406 / 6415
pgr-imprensa@mpf.mp.br
facebook.com/MPFederal
twitter.com/mpf_pgr

Shibata abre na terça-feira loja na Rua Campos Salles em Suzano

Unidade suzanense recebeu obras e adaptações para que o prédio fique nos moldes dos demais supermercados da rede

Por de Suzano26 NOV 2017 – 10h44

Com esta inauguração, o Shibata chega a 21ª unidade do grupo

O Shibata vai inaugurar na próxima terça-feira sua unidade na Rua Campos Salles, número 690, no Centro, em Suzano. O prédio era onde funcionava o Supermercado Extra. O local tem 1.700 metros quadrados de área de vendas, 90 vagas de estacionamento, 16 checkouts e setores de açougue, padaria, frios, rotisserie, adega, flores, mercearia, bebidas e limpeza. A inauguração será às 9 horas. Com isso, o Shibata chega a 21ª unidade do grupo.

A loja de Suzano recebeu obras e adaptações para que o prédio fique nos moldes dos demais supermercados da rede e abra as portas para o público com toda a qualidade e variedade oferecidas pelo Shibata. Há destaque para produtos orientais, naturais, diet, light, sem glúten e sem lactose.

Para preencher as cerca de 180 vagas de trabalho geradas pela nova loja, o grupo Shibata recebeu mais de sete mil currículos. Os colaboradores foram treinados em outras unidades da rede e já estão prontos para assumir os postos de trabalho.

Unidade de Suzano

A unidade de Suzano abre as portas durante Campanha 7º Show de Prêmios Shibata, campanha que começou no último dia 1º em toda a rede e que vai sortear mais de R$ 500 mil em prêmios, entre eles seis carros zero quilômetros. A expectativa é de grande fluxo de clientes na nova loja desde os primeiros dias de funcionamento.

Grupo Shibata

A Rede Shibata nasceu há 41 anos, em Mogi das Cruzes, quando o Sr. Massanosuke, a Sra. Kimie e seus três filhos construíram a primeira loja com apenas 300 m2 e dois 'checkouts'. Atualmente a Rede chega a Suzano e soma 21 unidades em todo o Estado.

Apreendidos 1,5 tonelada de alimentos impróprios em dois mercados do Vale do Rio Pardo

Ação em Boqueirão do Leão também interditou câmaras frias e padarias dos estabelecimentos

Correio do Povo

A Polícia Civil apreendeu, durante fiscalização conjunta com a vigilância sanitária nesta sexta-feira, 1,5 toneladas de alimentos sem condições para consumo. O monitoramento foi realizado em dois supermercados de Boqueirão do Leão, no Vale do Rio Pardo.

De acordo com o delegado Rafael Liedtke, "a ação faz parte de uma intensiva da Especializada no combate à venda, aos consumidores gaúchos, de produtos e mercadorias impróprias para o consumo humano". Os mercados tiveram a interdição de áreas de manipulação de alimentos (padaria e câmara fria).

Só poderão ser reabertas as áreas interditadas, e os produtos que produziam vendidos, quando as irregularidades forem sanadas. Os responsáveis pelos estabelecimentos poderão responder por crime contra as relações de consumo, cuja pena máxima é de cinco anos de detenção, já que seu estoque tinha produtos e mercadorias em condições totalmente impróprias para o consumo humano.

Frutas e hortaliças produzidas no Espírito Santo terão rastreabilidade

A portaria conjunta que estabelece o sistema foi assinada na manhã desta sexta-feira (24).

Por: Nova Notícia

Publicado em 26/11/2017 às 20:16h.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), assinou na manhã desta sexta-feira (24), durante a abertura do evento TecnoAgro Espírito Santo, em Vitória, a portaria conjunta que estabelece o sistema de rastreabilidade de frutas e hortaliças produzidas ou comercializadas no Espírito Santo.

Com isso, todas as etapas de produção, transporte, armazenamento e comercialização das frutas e hortaliças frescas terão registro digital para que o consumidor e as autoridades possam saber de todos os processos aos quais foram submetidos estes alimentos.

A portaria foi elaborada após debate realizado pelo Grupo de Trabalho criado pelo Ministério Público Estadual e contou com a participação da Seag, Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Federação da Agricultura do Espírito Santo (Faes), Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), Pomar e Extrafruti. A promotora de Justiça Sandra Lengruber também participou da assinatura.

Durante a solenidade de abertura do TecnoAgro Espírito Santo, o governador Paulo Hartung ressaltou que o evento é importante na busca por avanços na agricultura capixaba. Hartung destacou ainda o papel socioeconômico do setor. “Essa é a primeira edição de um evento que tem tudo para se consolidar em nosso Estado. A agricultura liderou no Espírito Santo durante séculos na busca da caminhada pelo desenvolvimento. Evidentemente, precisamos ter a capacidade de olhar para frente. Esse evento é uma tentativa de avançarmos neste mundo competitivo que vivemos – avançar e modernizar na prática da agricultura em terras capixabas”, pontuou.

Paulo Hartung ressaltou também a importância dos produtores estarem conectados com o consumidor final. “Importante avançar nas relações com os consumidores externos e internos. O mundo avança por um pedido de vida saudável. Precisamos conectar nossa agricultura neste mundo onde os consumidores querem saber a origem e forma de produção”, completou o governador.

O secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto, que participou do painel sobre a inovação no agronegócio, afirmou que a portaria que institui a rastreabilidade é uma inovação importante. “O consumidor vai poder ir ao supermercado e, com o smartphone, conseguir acessar por meio de um QR Code as informações de como foi produzido aquele alimento, onde foi, como foi o processo de produção. Para a elaboração dessa portaria da Seag e Sesa a participação do Ministério Público foi fundamental”, afirmou.

A promotora Sandra Lengruber destacou o trabalho em conjunto e a importância da atuação para garantir a segurança alimentar.

O prazo para a implantação da portaria será de 180 dias para produtos como mamão, banana, tomate, repolho, chuchu, pepino, beterraba e inhame e de 365 dias para os demais produtos, a contar da data da publicação.

A identificação poderá ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar as frutas e hortaliças frescas de forma única e inequívoca.

Utilização de caixas plásticas na Ceasa
Além disso, também foi assinada uma portaria conjunta entre Seag, Idaf e as Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) para normatizar a utilização das caixas no entreposto.

Ela estabelece que o acondicionamento dos produtos seja feito apenas em caixas de madeira ou papelão de primeiro uso, ou em caixas plásticas retornáveis devidamente higienizadas.

Para o diretor-presidente do Idaf, Junior Abreu, esta é uma importante conquista. “A utilização de caixas de madeira usadas no acondicionamento desses produtos é um veículo de disseminação de pragas regulamentadas dos vegetais, além de outras doenças que podem representar risco potencial para a saúde humana e da perda da qualidade do produto”, disse o diretor.

“Hoje demos um passo muito importante para promover a segurança alimentar de quem consome os hortifrutigranjeiros capixabas. Assinamos a portaria que trata sobre a implantação do sistema de caixas plásticas na Ceasa e, com isso, iremos diminuir o uso de caixas de madeiras, que são responsáveis por proliferar doenças e pragas no campo”, declarou o diretor-presidente da Ceasa-ES, Luiz Carlos Prezotti.

Decreto regulariza atividades agrossilvipastoris em APP
Ainda no evento o governador Paulo Hartung assinou o decreto que dispõe sobre a continuidade e regularização de atividades agrossilvipastoris em áreas de preservação permanente (APP) de uso consolidado.

Com o novo decreto, essas áreas que foram ocupadas até 22/07/2008 poderão ter seu uso ampliado ou mesmo alterado, desde que seja mantida uma atividade agrossivilpastoril que não implique novos desmatamentos.

Além disso, o decreto estabelece que tais intervenções deverão ser previamente autorizadas pelo órgão licenciador competente, estando vedada qualquer ampliação ou alteração de atividade nas áreas destinadas à recomposição florestal.

As novas diretrizes irão evitar as divergências interpretativas do Código Florestal, permitindo assim maior agilidade nas análises dos requerimentos de licenças ambientais, mais segurança jurídica e ainda atuação mais homogênea por parte dos órgãos que compõem o sistema estadual de meio ambiente do Espírito Santo.

ELEV é o Lançamento do Ano no Carrinho Agas

24/11/2017 Novidades no Mercado

O ELEV Energy Drink, o energético da FRUKI, foi agraciado como o Lançamento do Ano do Carrinho AGAS 2017. O anúncio, oficializado no último dia 21/11, teve como base a eleição feita pelos 252 maiores supermercados do Estado. Realizado há 34 anos pela Associação Gaúcha de Supermercados, o Carrinho Agas 2017 será entregue na noite de segunda-feira, 27, na Casa NTX, em Porto Alegre. “O ELEV Energy Drink vem conquistando um público cada vez mais expressivo. É o resultado de um produto elaborado depois de muita pesquisa e investimento, desenvolvido pela Fruki com a certeza de que cairia no gosto do cliente. O ELEV chegou para proporcionar muita energia e deixar o consumidor ligado no trabalho, no estudo, na ginástica, na balada, na caminhada, enfim, no dia a dia, a qualquer momento. Este reconhecimento pelo Carrinho Agas nos alegra muito, pois sabemos a importância desta distinção, o que nos incentiva a continuar investindo para levar o melhor sabor à vida das pessoas”, ressalta o diretor de Marketing da Fruki, Júlio Eggers.

Mesmo competindo com itens de grande apelo publicitário, como novos chocolates e salgadinhos produzidos por multinacionais, o Lançamento do Ano de 2017 ficou com o ELEV. “A Fruki é uma empresa de vanguarda e que tem o respeito de toda a cadeia: varejistas, consumidores e concorrentes conhecem a força de seus produtos. Neste ano, a empresa aproveitou sua pulverização e alcance no Interior do Estado e teve grande êxito com seu novo energético”, destaca o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo.

Repetindo uma inovação implantada no ano passado, o processo de eleição dos vencedores do Carrinho Agas 2017 ocorreu de forma espontânea pelos 252 supermercadistas ouvidos, todos integrantes do Ranking Gaúcho de Supermercados da Agas. Antes, os varejistas votavam a partir de uma lista apresentada pela Associação levando em conta a participação de mercado em cada categoria. “Com o voto espontâneo, o share de mercado se torna apenas um dos quesitos avaliados, valorizando cada vez mais a indústria local e o relacionamento com o varejo”, acrescenta Longo.

Pequenos produtores de 36 municípios são beneficiados com entrega de equipamentos

Da Redação

A rotina de percorrer os municípios da baixada cuiabana para transportar os alimentos produzidos por pequenos agricultores rurais se tornou bem mais fácil para os representantes da Cooperativa Central de Abastecimento da Agricultura Familiar. Há três meses eles receberam do governo estadual um caminhão isotérmico. Apesar de já estar na ativa há algumas semanas, o veículo foi entregue oficialmente nesta sexta-feira (24.11) juntamente com mais de 140 itens que serão entregues a assentamentos e pequenos produtores de 36 municípios.

A demanda da Cooperativa Central é grande, já que comercializa produtos de cooperativas filiadas de 14 municípios . O caminhão, que protege os alimentos da chuva e sol garantindo sua boa conservação, busca os produtos nesses estabelecimentos e os entrega em supermercados, feiras e escolas. “Se não fosse esse caminhão eu não sei nem como estaria a situação das cooperativas municipais. Com a ajuda do governo e a vontade do agricultor vamos tocando. O papel da cooperativa central é muito importante, pois o produtor pode fazer suas atividades sem se preocupar com o deslocamento”, comemora a diretora administrativa Maria Aparecida dos Reis Levandowski, que agora conta com três veículos em sua frota.

A solenidade de entrega foi realizada na Central de Comercialização José Carlos Guimarães, em Várzea Grande. O município de Itanhangá recebeu um trator, uma plantadeira, uma grade e uma máquina de fazer silagem. Ari de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município, destacou que as maquinas vão beneficiar milhares de famílias residentes dos assentamentos da região. “As pessoas precisam de incentivo e o governo está de parabéns porque eles olharam para a pequena propriedade. É importante focar nestes pequenos agricultores para que eles tenham uma renda mensal e não abandonem o campo”.

Em três anos de governo, foram investidos na agricultura familiar mais de R$ 15 milhões em equipamentos e veículos. O governador Pedro Taques agradeceu aos deputados que realizaram emendas que beneficiaram os pequenos produtores e parabenizou o trabalho realizado pelo secretario Suelme Fernandes e sua equipe. “Já distribuímos mais de 400 resfriadores de leite, máquinas para quase metade dos municípios de Mato Grosso o que mostra que, com a ajuda dos deputados, nós vamos conseguir virar essa pagina e fazer com que a cada dia mais a agricultura familiar nos orgulhe. Este é um passo importante para o desenvolvimento do estado”.

Suelme Fernandes, secretario de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários de Mato Grosso, lembrou que, em época de crise, o governo tem feito entregas importantes demonstrando compromisso com a agricultura familiar. “Com essa etapa, nós vamos concluir 127 tratores que foram entregues a agricultura familiar em menos de 3 anos de governo. É um show de desempenho e resultado que vem sendo construído desde 2015, com o governador Pedro Taques fazendo várias entregas essenciais para melhorar a vida de pequenos produtores ”.

Bom Jesus do Araguaia, que recebeu um caminhão tanque rodoviário, foi um desses municípios beneficiados nestes três anos, com o recebimento de mais de 20 tanques resfriadores e um mini laticínio todo equipado, lista o prefeito Joel Ferreira. “O caminhão vai fortalecer a cadeia leiteira da região que produz 18 mil litros por dia. Vai coletar o leite das pequenas propriedades e levar para um reservatório maior, o mini laticínio. Em nome de todos os produtores de Bom Jesus quero agradecer o governo com essa entrega, que vai melhorar as condições e renda do nosso pequeno produtor”.

Investimentos

Mais de R$ 4 milhões foram investidos para a aquisição dos veículos e equipamentos entregues às Secretarias de Agricultura municipais e associações produtivas de pequenos produtores, com contrapartida do Governo Estadual e emenda dos deputados federais Nilson Leitão e Fabio Garcia. Entre os itens estão 32 tratores, dezenas de carretas agrícolas, plantadeiras, distribuidor de calcário, 3 caminhões-tanque isotérmicos, 3 carros e 3 motos.

Os municípios beneficiados são Acorizal, Alto Paraguai, Barão de Melgaço, Barra do Bugres, Barra do Garças, Bom Jesus do Araguaia, Brasnorte, Cáceres, Campinápolis, Campo Verde, Várzea Grande (CooperCentral), Cotriguaçu, Feliz Natal, Gaúcha do Norte, Guiratinga, Itanhangá, Itiquira, Jangada, Juscimeira, Lambari D’Oeste, Matupá, Nossa Senhora do Livramento, Nova Bandeirantes, Nova Brasilândia, Nova Ubiratã, Novo São Joaquim, Poconé, Porto Alegre do Norte, Porto Estrela, Poxoréu, Ribeirão Cascalheira, Rosário Oeste, Santa Cruz do Xingu, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Terra Nova do Norte e Guarantã do Norte (Consórcio Portal da Amazônia).

A indústria de alimentos ocupa espaços da universidade na Anvisa

por João Peres — publicado 25/11/2017 01h00, última modificação 24/11/2017 10h17

Grandes empresas emplacam indicações para assentos que cabem a faculdades e institutos de pesquisa na agência reguladora, que opta pelo silêncio

A indústria de alimentos tem ocupado assentos que caberiam a universidades e institutos de pesquisa em colegiados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Embora disponham de lugares próprios, as empresas contam ainda com pesquisadores alinhados, conseguindo influenciar na definição da agenda e das normas da agência reguladora.

O setor econômico chega a ter maioria em alguns espaços, em especial nos grupos de trabalho que fornecem subsídios à formulação de políticas públicas.

O principal representante da indústria nos assentos da comunidade acadêmica é o International Life Sciences Institute (ILSI), criado em 1978 pela Coca-Cola. “O ILSI Internacional e o ILSI Brasil acreditam que o fórum científico é um fórum neutro e é o único que pode dar respostas seguras para uma população que necessita de uma contribuição científica”, defende o diretor-presidente do ILSI, Ary Bucione.

Muitas vezes, o ILSI não está oficialmente na composição dos grupos, mas professores de universidades públicas falam em nome do instituto, como pudemos comprovar ao ler vários documentos.

Revisamos mais de uma centena de atas de reuniões de grupos de trabalho na Anvisa. Entrevistamos dezenas de envolvidos no processo. Lemos o material científico apresentado por pesquisadores e diretamente pela indústria para embasar a tomada de decisão. E não encontramos nenhuma divergência relevante entre as posições das empresas de alimentos e do ILSI. E também de alguns professores com trabalhos financiados pelo setor privado. Ao contrário, a convergência é constante.

O congresso anual da organização contou em 2017 com a participação de um diretor da Anvisa pela primeira vez. Fernando Mendes Garcia Neto criticou “modismos alimentares” que, segundo ele, prejudicam a saúde da população, fazendo eco ao escopo argumentativo da indústria. Ele falou em “um mínimo de ordenamento regulatório que possa seguir em alinhamento com a evolução tecnológica desses produtos de forma a permitir, no menor tempo possível, a comercialização deles em situação que garanta eficácia e segurança no uso”.

O ILSI e outras organizações próximas à indústria têm trabalhado para agilizar processos dentro da Anvisa, especialmente no que diz respeito a novos produtos. Como a indústria investe forte em inovação, está sempre alguns passos à frente da agenda regulatória e da pesquisa acadêmica.

Sempre que se pronuncia publicamente, Bucione enfatiza que o ILSI é uma organização científica. Em algumas reuniões da Anvisa, o instituto se faz representar por funcionários de empresas, inclusive Bucione, empregado da DuPont, fabricante de ingredientes fornecidos à indústria de alimentos.

Aldo Baccarin, ex-Kraft Foods e presidente do ILSI de 2001 a 2015, representou o instituto no em um grupo de trabalho sobre alimentos funcionais. “O ILSI é uma organização abstrata”, diz Baccarin, antes de um raro momento de silêncio durante a mais de uma hora de conversa realizada em agosto. “Sim, a gente manda quem tem o melhor nível de conhecimento, e sempre vão assessorados por alguém da ciência. Eles têm que tomar muito cuidado para, se ficar em qualquer momento claro que há um conflito de interesses, essas pessoas têm que se abster e pular fora.”

O GT foi formado pela Comissão Técnico-Científica de Assessoramento em Alimentos Funcionais e Novos Alimentos, instalada em 1999, mesmo ano de criação da Anvisa. O grupo é desde sempre dominado pelo ILSI.

No grupo de trabalho aberto em 2013, a organização contou com dois assentos diretos. E ainda teve direito a mais duas cadeiras reservadas à academia: Hélio Vannucchi, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, e o Franco Lajolo, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP e atual presidente do Comitê Científico do ILSI.

Lajolo chegou a pedir durante as reuniões que margarinas, sopas prontas e chocolates pudessem receber alegações de benefícios à saúde. Ele é coproprietário de duas patentes. Uma, de 2007, sobre a farinha de banana verde, um alimento funcional. E outra, de 2011, financiada pela Sadia, que justamente tenta promover o prato pronto congelado como algo benéfico à saúde. No grupo de trabalho, a Anvisa adotou, porém, as alegações funcionais como exceção, e não como regra, fechando a porta para que ultraprocessados ou alimentos de baixo valor nutricional pudessem receber selinhos de “bons para a saúde”.

“Tradicionalmente, na Anvisa, os grupos ligados à indústria estão presentes. Não faltam. Têm um comprometimento com esses eventos que é de outro planeta”, resume Rafael Claro, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, que participou do grupo de trabalho sobre alimentos funcionais.

Na Anvisa, a indústria dá as cartas Alguns entrevistados consideram que o problema está na forma como são feitas as indicações. Os GTs da Anvisa seguem uma fórmula previsível. A sociedade civil se opõe à indústria. A indústria se opõe a qualquer regulação. E os integrantes da academia são o fiel da balança, ou seja, conseguir nomear alguém no mínimo simpático a suas ideias pode desequilibrar o jogo.

“Se a Anvisa fizer um código mais rígido, e fulano recebeu financiamento de determinada empresa, ele não vai falar como universidade: vai falar como empresa”, sugere Claro.

Em alguns grupos, a indústria conta ainda com a simpatia de institutos públicos de pesquisa. É o caso especialmente do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), um órgão do governo paulista vinculado à Agência Paulista dos Agronegócios. A própria missão institucional do Ital é estar a serviço da indústria. Hoje, para citar dois exemplos, o órgão rechaça a nomenclatura “ultraprocessados” para descrever alguns tipos de alimentos e alega que a obesidade é causada por hábitos pessoais.

A fórmula não é secreta

Em um encontro recente do Grupo de Trabalho de Nutrição e Alimentos para Fins Especiais, realizado no começo de julho, em São Paulo, a presidente da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (Sban), que, na verdade, estava inscrita como integrante da Unifesp, demonstrava certa impaciência com os pormenores da discussão sobre a rotulagem de fórmulas infantis para crianças maiores de um ano. Os detalhes são justamente o motivo de ser do grupo, que atua desde 2010 discutindo as normas internacionais nessa área, um trabalho que pode custar horas em torno de uma palavra ou uma frase.

“Antigamente, tinha uma fórmula só. E ninguém morreu por causa disso. Eu fui criada com Leite Ninho”, disse Olga Amâncio, presidente da Sban, uma organização parceira do ILSI que vem recebendo críticas pelas relações com as grandes empresas de alimentos. Recentemente, a Sban promoveu vídeos nas redes sociais em defesa do leite de vaca e teve a Nestlé como maior patrocinadora de um congresso.

Na Anvisa, Amâncio discordou da necessidade de informar no rótulo que aquele alimento é complementar à dieta e não um substituto, pois considera por óbvio que ninguém dará fórmula a um bebê durante o dia inteiro, uma interpretação que provocou certo mal-estar entre as defensoras do aleitamento materno.

No fim de outubro, durante audiência pública na Câmara, a Sban apresentou-se contra a criação de um imposto especial sobre os refrigerantes. A representante da entidade, Marcia Terra, afirmou que, embora não se tenha até o momento fechado posição em torno do assunto, as evidências científicas iriam no sentido de mostrar que a medida é pouco eficaz.

Dias depois, ela, em nome da Sban, e pesquisadores do Ital estiveram em evento da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) para defender o modelo de rotulagem frontal proposto pelo setor privado. O tema é central nos debates atuais da Anvisa, que até o momento não se decidiu entre o sistema defendido pela sociedade civil e o advogado pelas empresas.

Marcia Vitolo, professora aposentada da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, integrou o GT sobre fórmulas infantis nos últimos anos. Ela não tem dúvidas de que a forma como são estruturados os grupos da Anvisa é o cerne da questão. “Em cada reunião, vai um grupo diferente. Essa descontinuidade faz com que o processo fique vulnerável, o que é de interesse maior da indústria”, resume. “Porque a indústria tem uma continuidade. Os profissionais técnicos, acadêmicos, que vão de alguma forma tentar dar o olhar da população, estão abarrotados de coisas.”

O GT do qual fez parte Marcia Vitolo atua numa questão muito delicada. As fórmulas infantis são o tópico que fez saltar à vista como a influência da indústria pode minar os conhecimentos científicos, resultando em décadas de desinformação das mães sobre os benefícios do aleitamento materno.

Embora a indústria hoje admita que nada é melhor do que o leite natural, ainda há um forte jogo de pressão nessa seara, que pode ser facilmente reconhecido nas atas da reunião, com sucessivas tentativas de evitar qualquer restrição a esses produtos. O ILSI se opôs a que se adotasse a inscrição “Não nutricionalmente necessário” nos rótulos das fórmulas para bebês acima de 12 meses, tese defendida por parte da comunidade acadêmica e pela sociedade civil.

“O conflito de interesses às vezes é muito velado”, resume Renata Monteiro, pesquisadora do Observatório de Políticas de Saúde Alimentar e Nutrição da Universidade de Brasília que participou de grupos de trabalho na Anvisa e no Ministério da Saúde. “Eu sou uma profissional de saúde, então, quando sou chamada a um espaço assim, sei exatamente qual é meu papel. Quando se trata de um acadêmico mais próximo à indústria, é mais difícil. Porque não está tentando discutir a questão da ciência: está para intermediar a indústria com a questão acadêmica, tentar criar argumentação acadêmica para justificar algumas coisas que a indústria quer fazer.”

No começo de 2017, o setor produtivo apresentou ao GT dois artigos de revisão que deveriam ser tomados como material de referência, dada a escassa bibliografia brasileira sobre o tema. Um deles era assinado por professores de universidades federais em parceria com um funcionário da Danone.

Portas abertas

Em 2003, o ILSI opôs-se à colocação de alerta sobre rotulagem de alimentos com glúten, alegando que a mensagem provocaria confusão. Recentemente, fez oposição à resolução da Anvisa sobre rotulagem de alimentos com potencial alergênico. “O ILSI faz ciência com evidência. Então, enquanto não tiver evidência, a gente não apoia ações que são simplesmente questionamentos, sem a avaliação do risco, que é o necessário para esse caso”, resumiu Maria Cecília de Figueiredo Toledo, professora aposentada da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp.

A Anvisa adotou no ano passado uma norma interna sobre conflito de interesses, adequando-se à também recente legislação federal sobre o tema. Tanto a regra quanto a lei vão em mão única, dizendo apenas o que cabe ao servidor público e não a quem se relaciona com o poder público. Buscamos saber se o Comitê de Ética da agência reguladora ou a diretoria colegiada tomam atitudes quanto a essa questão, mas a assessoria de imprensa optou por vetar entrevistas e não enviar qualquer resposta, mesmo com pedidos reiterados desde o começo de agosto.

As resoluções da Anvisa seguem um rito. Primeiro, é preciso que o assunto entre na lista de prioridades de regulação. Depois, que comece a ser debatido. Em seguida, edita-se uma proposta de resolução, ou seja, um esboço da norma, que é submetido a uma consulta pública e recebe contribuições dos interessados. O ILSI é assíduo em todas essas etapas.

Há vários assuntos em discussão que despertam o interesse do instituto.

A Anvisa está definindo novas normas para que um alimento possa ser considerado integral. O ILSI organizou dois eventos a respeito em agosto e setembro.

Uma nova regulação para suplementos alimentares, de forma a tornar mais rápida a liberação de produtos, teve debates promovidos pelo instituto, que também se envolveu em uma discussão parecida quanto a probióticos, que são alimentos ou medicamentos usados para melhorar a composição da microbiota intestinal (vulgo flora). Ao que tudo indica, a Anvisa caminha para dar “maior flexibilidade” à liberação de produtos, adotando o modelo canadense apresentado justamente por acadêmicos próximos à indústria e por uma consultoria parceira do ILSI.

Os materiais do instituto sobre macro e micronutrientes constituem a base de referências da Anvisa. Há integrantes do ILSI que reservaram para si há muitos anos o único assento da comunidade acadêmica na delegação brasileira para o Codex Alimentarius, espaço de definição das normas globais sobre alimentação e comércio.

A tentativa do setor privado de ocupar espaços acadêmicos não é um fenômeno brasileiro. A organização não governamental US Right to Know revelou recentemente uma troca de e-mails entre dois ex-executivos da Coca-Cola. Alex Malaspina, fundador do ILSI e ainda influente na organização, e Ernest Knowles, ex-vice-presidente de relações institucionais da Coca, demonstravam preocupação com os rumos do debate sobre obesidade. Knowles sugere que a empresa deveria estar à frente dessa discussão, financiando organizações médicas e científicas e fortalecendo a ação do ILSI na busca pelas causas dessa epidemia.

O Observatório de Corporações da Europa publicou em 2012 um documento mostrando que o ILSI teve portas abertas no órgão regulador da alimentação no continente, o EFSA. O próprio ILSI admite ter conseguido enfraquecer as linhas de atuação do órgão público em relação a transgênicos, com a dispensa de testes mais profundos sobre como a alteração genética pode mexer com vários componentes nutricionais.

No geral, conclui o Observatório, é esse o papel do instituto: atuar por regras mais brandas que signifiquem economia milionária (ou bilionária) para as empresas patrocinadoras. Depois de várias evidências de que o ILSI dava as cartas em decisões importantes do órgão regulador, a EFSA adotou um novo padrão de relacionamento e decidiu excluir o think tank da tomada de certas decisões. Diante dos protestos do ILSI, a então diretora-executiva da EFSA, Catherine Geslain-Lanéelle, escreveu uma carta na qual fala que a organização representa “interesses particulares” e que a agência está “muito bem posicionada para saber a natureza de seu trabalho”.

Por aqui, a Anvisa optou pelo silêncio.

Show de Bola: primeira cerveja de Macaé completa um ano com qualidade e crescimento

24/11/2017 às 15h23 – Por Clarimundo Flôres

Cerveja vem expandindo mercado e já pode ser encontrada em alguns pontos do Rio

Uma cerveja que vem de Macaé – aliás, a primeira da cidade -, invade a Região dos Lagos e inicia, de mansinho, os primeiros passos no mercado da cidade do Rio de Janeiro. Sem muito alarde, a cerveja Show de Bola, numa clara referência ao futebol, chega ao seu primeiro ano de atividade com investimentos consolidados e um estratagema organizado para crescer e aparecer cada mais.

Segundo Júlio Ventura, representante da cervejaria, a marca, mesmo diante de um ano de recessão financeira, conseguiu montar uma ampla e moderna fábrica em Macaé e criar toda uma estratégia para colocar-se no mercado e, aos poucos, ir buscando uma fatia maior dentro do universo das cervejas artesanais.

– Temos um produto de muito boa qualidade. Nossos rótulos são trabalhados dentro de muito equilíbrio, sem excesso algum. Cada qual é feito dentro da máxima da perfeição – explica.

A Show de Bola conta com cinco rótulos em seu portfólio – Pilsen (German Pils), American IPA, Witibier Capim Limão, Irish Red Ale e Dunkel. Todas realmente são tecnicamente primorosas e conseguem seguir à risca o que cada estilo contém de melhor. Destaco a mais simples de todas como exemplo: a Pilsen é fantástica, contendo todos os méritos que muitas cervejarias acabam negligenciando em relação a este rótulo. As cervejas estão disponíveis em garrafinhas de 300 ml e 500 ml e também em chope.

Júlio explica que os planos da Show de Bola são ambiciosos e que uma forma de não abrir mão de um vigoroso crescimento em meio a recursos limitados é a promoção de eventos ligados ao mundo futebolístico.

-Já realizamos campeonato de futebol socyte, Fifa Soccer, botão, embaixadinha com mulheres etc. E o resultado é bem legal, enchemos os lugares, as pessoas entram no clima da cerveja e passam a procurar, depois, a nossa marca.

Enquanto a peleja rola, a Show de Bola vem contudo!

Saúde!

Club Life To Go lança cerveja sem glúten. Sim, é possível!

Partiu happy hour!

24/11/2017 – 18h01 – Atualizado 24/11/2017 18h04 por REDAÇÃO GLAMOUR

A rede de comida saudável Club Life To Go apresenta uma novidade que vai te deixar de queixo caído: cerveja sem glúten. O produto, primeira opção alcoólica da marca, é artesanal, Belgian Saison, de tipo Ale. 

Mas como assim? O glúten, proteína encontrada nas sementes de cereais como trigo, aveia, cevada e centeio, usado na maioria das cervejas tradicionais, foi substituído pela mandioquinha, um dos segredos da composição. A garrafa de 310 ml, que está disponível nas lojas da rede por R$ 25, possui coloração clara e intenso sabor de malte e levedura belga. Queremos! 

Curte o conteúdo da Glamour? Ele está no nosso app e agora também no Globo Mais, o app que é muito mais do que uma banca. Nele você tem acesso a um conteúdo exclusivo em tempo real e às edições das melhores publicações do Brasil. Cadastre-se agora e experimente 30 dias grátis.