Com receita desenvolvida pelo SENAI, cervejaria do Paraná recebe prêmio internacional

Cervejaria Von Borstel recebeu a medalha de prata no Brussels Beer Challenge, na Bélgica por sua cerveja Kaffee Bier

23/11/17 16:34 – Atualizado em 23/11/17 16:40

O SENAI desenvolveu uma receita de cerveja que coleciona prêmios no Brasil e no exterior. A Kaffee Bier, produto da Cervejaria Familiar von Borstel de Londrina, no Paraná, recebeu a Medalha de Prata no Brussels Beer Challenge, em Namur, na Bélgica na categoria Cerveja Flavorizada com Café. A cerimônia foi realizada na última segunda-feira, 20.

Esta foi a terceira premiação da Kaffee Bier von Borstel este ano. A bebida faturou a medalha de ouro no South Beer Cup, na Argentina e, a de bronze no Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau (SC).

O projeto de uma cerveja diferenciada e com o objetivo de valorizar um produto típico de Londrina – que já foi considerada a capital mundial do café –, começou a ser planejado em 2015.

Feita com adição de cafés diferenciados, sem nenhum malte torrado e com um teor alcóolico de 4,8%, a Kaffee Bier passa ao largo de estilos tradicionais de cerveja que adicionam o café na fervura do mosto, ou daquelas que só adicionam aroma ao produto acabado. A bebida recebe uma aplicação de grãos moídos, suavemente torrados, por um período de até 24 horas, dependendo das características de paladar e aroma que se desejam transmitir a cerveja. O processo teve a patente registrada pela empresa.

“A proposta era desenvolver uma cerveja com história e identidade, uma forma de homenagear a cidade onde nascemos e vivemos e nossas famílias. O SENAI, reconhecido em todo Brasil por sua capacidade técnica em cerveja, entendeu nosso desejo e o diferencial do produto. Fico feliz em ter acertado na escolha da instituição para nos ajudar com esta cerveja premiada e atestada pelos consumidores”, afirma Marcus von Borstel, fundador da cervejaria.

Segundo Marcus, a consultoria técnica dos especialistas do SENAI Rio permitiu uma redução de tempo de até um ano no planejamento do produto. “Apresentamos a Kaffee Bier aos consumidores um ano antes do planejado, isso não aconteceria sem o suporte técnico dado pelo SENAI”, destacou o empresário que já expande os negócios da nanocervejaria, que atualmente produz 5 mil litros/mês, para o sudeste do país.

O SENAI é referência na prestação de serviços tecnológicos para o setor de cervejas. No Núcleo de Bioprocessos, na Tijuca, no Rio de Janeiro, são realizados desenvolvimento de produtos, análises laboratoriais, controle de qualidade e de processos, análises sensoriais, tecnologia cervejeira e consultorias, entre outros serviços. Seu corpo técnico é formado por mestres, doutores e profissionais com ampla experiência de trabalho em cervejarias.

Friboi lança carne seca desfiada pronta para servir

O preço sugerido é de R$ 26,99.

A Friboi lança, neste mês, a Carne Seca Desfiada. Segundo a empresa, o produto já vem dessalgado, pronto para o consumo, não contém glúten e soma apenas 137 quilocalorias a cada 100 gramas. "O nosso produto já vem selecionado, com pouca gordura, dispensa o trabalho de limpar a peça e evita desperdício. Uma caixa de 200 gramas pode servir até quatro pessoas", comenta João Audi, diretor da JBS Carnes. Inicialmente, a novidade está sendo comercializada em embalagem de 200 gramas nos supermercados dos estados de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, mas a previsão é expandir a distribuição para todo o Brasil até o fim deste ano. O preço sugerido é de R$ 26,99.

Na prateleira: Salgadinhos chineses são novidades exclusivas da Gourmand Alimentos

Para fechar o ano com chave de ouro, a Gourmand Alimentos traz para o mercado nacional a nova linha de Salgadinhos de milho PEKE, desenvolvida com exclusividade pela marca chinesa Yusheng para o portfólio da importadora.

Com três versões diferentes e seis opções de sabores, os salgadinhos estão disponíveis em embalagens práticas (latas com tampa que mantêm o produto crocante mesmo depois de aberto) e fáceis de levar na bolsa, para comer a qualquer hora e em qualquer lugar.

Com formato diferenciado e inédito, a novidade chega às prateleiras neste mês. “Os produtos têm uma configuração inovadora, principalmente no quesito embalagem (do tipo ‘Pringles’, que antes só era vista em embalagem de batatinhas)”, afirma Patrícia Bratt, diretora de marketing da Gourmand Alimentos.

Conheça as novidades:

Bugles – Salgadinhos de milho em formato de cone, nos sabores queijo e churrasco. Preço médio: R$16,00.

Corn Crunches – Disponível nos sabores creme azedo e cebolinha e, também, original, os deliciosos salgadinhos de milho crocante chegam às prateleiras pelo preço médio de R$12,50 (cada).

Mini Corn Snacks – Outra novidade é a versão mini, com deliciosos salgadinhos de milho nos sabores churrasco e salgado. Preço médio: R$15,00.

Os produtos exclusivos estão à venda em delicatessen e supermercados de todo o Brasil. Confira alguns pontos de venda:

São Paulo – Varanda Frutas e Mercearia, SDB Galvão, Mercearia Sukiyaki, Mercearia Godinho, Matsuri Doces, Marutaya, Kmart Mercearia e Presentes, Princesa Alessandra (São Caetano do Sul), Juliato Frutas (Valinhos).

Recife (PE) – Comercial Casa do Frios.

Porto Alegre (RS) – Armazém dos Importados.

Concórdia (SC) – Bomboy e Mercado Zat.

Imperatriz (MA) – Supermercado Santa Bárbara.

Goiânia (GO) – Cazas Ribeiro.

Gourmand Alimentos – Sabores do Mundo
SAC: (11) 3842-5050 | www.gourmand.com.br.

Gourmand Alimentos, Sabores do Mundo – No mercado há mais de 27 anos, a Gourmand Alimentos participa de feiras internacionais de alimentos, buscando as marcas e linhas consagradas do setor gastronômico, além das novidades do segmento, para distribuir produtos de todo o mundo no mercado nacional. São centenas de produtos que agradam a diversos paladares. Entre as marcas internacionais trazidas ao Brasil pela importadora estão: as alemãs Milford, Weinrich e Schneekoppe; a belga Delafaille, a holandesa Droste, os xaropes de Maple canadenses, a Inglesa After Eight; as norte-americanas Campfire e Pepperidge Farm, as Suíças Halter e Villars, além da francesa Jacquot e de diversas marcas de mais dezenas de países. Gourmand Alimentos, Sabores do Mundo.

Fonte: Agencia Brasil Notícias

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Coop reduz perdas em cerveja e leite em até 50%

As perdas nas atividades de comercialização de bens associadas a roubos, furtos e problemas operacionais atingiu a marca de 2,25% do faturamento líquido das empresas varejistas brasileiras, conforme estudo anual divulgado em dezembro/2016 pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR). Doces e bebidas representam quase 50% das perdas nos supermercados. A prevenção de perdas deve estar presente em todos os pontos da cadeia de varejo, desde o estoque até o momento da venda. Mas o checkout é, sem dúvida, um dos pontos mais vulneráveis da loja, concentrando cerca de 40% das perdas internas como apontam as pesquisas. Por isso é preciso estar sempre atento ao PDV e contar com equipamentos que facilitem e controlem a rotina.

De olho nisso, a Cooperativa de Consumo (Coop), considerada a maior cooperativa de consumo da América Latina e sétima colocada no ranking dos maiores supermercados de São Paulo de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), solucionou parte seus problemas com o Gatecash. No período de três meses, as lojas de Santo André, Mauá e São Bernardo, na região metropolitana de São Paulo, testaram a tecnologia que analisa os processos de venda com o principal objetivo de identificar as perdas, geralmente causadas por erros de processos de funcionários e furtos de clientes.

Redução de 30% nas perdas não identificadas

O resultado final foi extremamente positivo e a solução está sendo implantada em toda a rede de 30 lojas, que juntas têm 1,7 milhão de cooperados e mais de 5,9 mil colaboradores diretos. O Gatecash trouxe uma nova visão sobre os itens mais furtados ou que não eram registrados no caixa. Mais focada a área de prevenção de perdas conseguiu desmistificar alguns tópicos, como o fato de itens menores serem os grandes geradores de perdas por serem mais fáceis de roubar.“Descobrimos que produtos como leite, cerveja, refrigerante e água eram os que mais impulsionavam as quebras não identificadas. A?Ì?c????Ÿ7Com o sistema já reduzimos em 30% as nossas perdas”, destaca Antonio Guilherme, Gerente de Riscos e Prevenção de Perdas.

O índice geral de perdas da Coop em suas 30 lojas gira em torno de 1,65%. Sendo os itens mais furtados, picanha, contra filé, carga para gilete, protetor solar, desodorante aerossol, chocolate e chiclete.

Nas lojas piloto, houve redução de 50% de perdas de cerveja e leite

Após a instalação do Gatecash, o maior problema detectado foi o “esquecimento” dos operadores de caixa na hora de registrar alguns produtos, ou seja, por falta de atenção, muitos alimentos não eram cobrados na conta final do cliente. Com as ações de treinamento dos colaboradores e o apoio da tecnologia, cada loja conseguiu reduzir, por exemplo, 50% das perdas em itens como cerveja e leite. “Antes o colaborador fazia o registro de um produto e deixava de cobrar as unidades restantes, valor que não era cobrado na conta do cliente e automaticamente causava perdas para o estabelecimento.

O Gatecash, que atua integrado ao software de automação comercial da companhia e reúne imagens, vídeos e áudios produzidos no PDV, tem como grande diferencial a contagem cruzada com o que foi efetivamente registrado, gerando alertas em tempo real no caso de inconformidades. Trocando em miúdos, caso o operador de caixa passe um produto, mas não o registra, um sinal é emitido. Se o produto não for registrado, há consultas nos bancos de dados que permitem a identificação.

Com o controle da operação no caixa, a partir do momento que é identificado um erro de processo, ou até uma possível fraude, o gerente da loja, é acionado para que passe instruções de aperfeiçoamento de trabalho para o operador. “Antes, os erros eram descobertos somente nos inventários ou com denúncias. Agora, as análises são feitas através de consultas parametrizadas verificadas no sistema do Gatecash. Ou seja, após a análise das ocorrências, o feedback ocorre na hora”, completa Antonio Guilherme

Além de ser um eficiente sistema de análise e auditoria dos processos de vendas para identificar fraudes e erros no cumprimento dos procedimentos, na hora exata em que elas ocorrem, o Gatecash também propiciou um melhor atendimento ao cliente. “Com o sistema, a conferência de divergências entre o valor pago e a quantidade de itens que um cliente leva tornou-se mais eficiente. Como a operação é gravada, os casos de dúvidas são rapidamente resolvidos”, explica o Gerente de Riscos e Prevenção de Perdas da Coop.

Farmácias ao largo da crise

Os dois anos de recessão, que diminuíram a economia brasileira em 7,2% na sua pior recessão, superando até a dos anos 1930, não afetaram todos os setores. É o caso das farmácias, que, ao contrário, cresceram e aumentaram suas redes. A São João – hoje, a quinta maior rede do País – registrou uma expansão média anual de 25% nos últimos oito anos e projeta um crescimento de 30% em 2017. Segundo balanço apresentado pelo presidente Pedro Henrique Blair, durante evento realizado na sexta-feira no Centro de Distribuição da empresa, em Passo Fundo, esta expansão foi impulsionada pela abertura de novas lojas, que, hoje, já somam 670 unidades, 11 mil funcionários e 60 milhões de clientes, nos três estados da região Sul.

Os remédios para dormir provocam dependência e devem ser prescritos com bastante cautela

Pedro Marques 24 de novembro de 2017

Sedativos, hipnóticos, antidepressivos, relaxantes. A lista de medicamentos para dormir é imensa e a de efeitos colaterais também. Onze milhões de brasileiros tomam remédios para dormir.

A melatonina é um hormônio e, entre outras funções, regula o sono. À noite, quando começa a ser produzida, ela sinaliza para o sistema nervoso central que é hora de acabar com o período de atividade e começar o período de repouso. Para isso, alguns mecanismos fisiológicos são acionados e o principal é o sono. Enquanto a melatonina é produzida normalmente, ela garante um sono saudável.

Alguns fatores podem interferir e até bloquear a produção da melatonina: a luz (principalmente a azul, proveniente dos celulares, tablets e televisão), remédios e a idade, pois a produção de melatonina cai com o passar dos anos. Aos 70/80 anos, a gente produz 20% menos melatonina que quando jovem.

No Brasil, a melatonina é vendida em farmácias de manipulação e a sua ingestão deve ser orientada por um médico. É preciso saber a dose correta, formulação adequada e o horário certo para tomar. Se tomado de maneira errada, o hormônio desregula todo o organismo: metabolismo, sono e vigília, sistema cardiovascular e imunológico.

Relógio biológico

O endocrinologista José Cipolla Neto explica que é a partir da informação do tempo, se é dia ou noite, que o nosso relógio biológico prepara o corpo para um dos períodos. “De dia: a gente acorda, ficamos ativos, nos alimentamos, interagimos, o metabolismo está ativo e aproveita o que comemos, a pressão e a temperatura do corpo estão mais altas. À noite: dormimos, estamos em repouso, o metabolismo garante o jejum, o sistema nervoso se recupera, os músculos se recuperam, a pressão e a temperatura do corpo permanecem mais baixas.”

De acordo com o pneumologista do sono Geraldo Lorenzi, cada um tem um relógio biológico diferente, são os cronotipos. Algumas pessoas são vespertinas, outras matutinas e outras noturnas. Por conta disso, há muita confusão entre privação de sono e insônia. Por exemplo: uma pessoa que é vespertina, tem problemas para conseguir dormir cedo e acorda com muito sono. Essa pessoa vai ao médico e diz que tem insônia, mas na verdade, ela só não está respeitando o relógio biológico interno e tem privação de sono. Com o tempo, é possível flexibilizar esse relógio biológico, mas algumas pessoas têm mais dificuldade.

Remédios

Existem dois tipos de insônia: a inicial e a dificuldade de manutenção de sono. Os remédios agem dependendo da insônia de cada um, mas todos eles agem no sistema nervoso central com diferentes mecanismos.

Segundo Cipolla, nenhum dos medicamentos consegue reproduzir perfeitamente o sono fisiológico, os médicos chamam esse sono de farmacológico. Apenas a melatonina é capaz de induzir ao sono naturalmente. Lorenzi alerta que os medicamentos para dormir causam dependência, perdem o efeito com o tempo e precisam ser prescritos com bastante cautela.

Manutenção de simples dispensário de medicamentos não exige contratação de farmacêutico

Poder Judiciário
Sexta-Feira, Dia 24 de Novembro de 2017

A manutenção de simples dispensário de medicamentos não exige a contratação de profissional de farmácia. Com essa fundamentação, a 7ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região julgou improcedente recurso apresentado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de Rondônia (CRF/RO) contra sentença que extinguiu a execução fiscal por ausência de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo.

Na apelação, o Conselho defendeu a regularidade da Certidão da Dívida Ativa que instruiu a execução. O Colegiado, no entanto, discordou. “Observo que a apelada não é drogaria ou farmácia, o que afasta a obrigatoriedade do registro em Conselho de Farmácia”, explicou o relator, desembargador federal Hercules Fajoses, em seu voto.

O magistrado citou jurisprudência do próprio TRF1 no sentido de que “é a atividade básica da empresa que vincula sua inscrição perante os conselhos de fiscalização de exercício profissional, vedada a duplicidade de registros”.

Ele acrescentou que a Lei 6.839/80 é clara ao afirmar que “o registro de empresas e a anotação dos profissionais legalmente habilitados, delas encarregados, serão obrigatórios nas entidades competentes para a fiscalização do exercício das diversas profissões, em razão da atividade básica”. Na hipótese, concluiu o relator, o objeto social da apelada consiste na exploração de serviços hospitalares em geral sendo, portando, dispensável a contratação de profissional de farmácia.

A decisão foi unânime.

Processo nº 001224737.2016.4.01.9199/RO

Fonte: Da redação (Justiça em Foco), com TRF1.

Dicas para economizar na compra de medicamentos

Seja em grandes redes ou pequenas farmácias de bairro, na hora da compra a ordem é pesquisar

Com reajustes acima da inflação, o custo dos remédios pesa cada vez mais sobre o orçamento doméstico e prejudica, principalmente, quem faz uso de medicamento contínuo e tem dificuldade de custear as despesas. Seja em grandes redes ou pequenas farmácias de bairro, na hora da compra a ordem é pesquisar, como indica a Proteste, entidade que defende o direito dos consumidores, que reuniu cinco dicas importantes para proteger seu bolso:

1- Pesquise bem os preços usando a internet e uma ida às principais farmácias próximas ao trabalho e à residência. Informe ao farmacêutico quando encontrar um produto mais barato no estabelecimento concorrente. Como a farmácia quer conquistar e fidelizar o cliente, há estratégias para conceder o desconto cobrindo o preço da concorrência.

2- Outra forma de poupar é pedir ao médico que, na receita, seja colocado o princípio ativo do remédio, e não o nome comercial. Levar a receita com o princípio ativo facilita para que o farmacêutico, ou o atendente, ofereça opções fabricadas por diversos laboratórios e, consequentemente, com valores variados.

3- Verifique se na farmácia escolhida há alguma forma de desconto adicional por meio de programas de fidelidade, ou mediante o fornecimento do CPF e CRM do Médico. Geralmente, medicamentos de uso contínuo têm preços mais vantajosos.

4- O programa Farmácia Popular oferece grandes descontos em medicamentos usados para tratar pressão alta, diabetes, anticoncepcionais e antialérgicos, entre outros. Verifique se não é o seu caso. Não é necessário comprovar renda ou ter utilizado o Sistema Único de Saúde (SUS) para recorrer ao programa. Basta ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita médica e um documento com foto.

5- O Ministério da Saúde disponibiliza remédios gratuitos para diversas doenças nas unidades básicas de saúde (UBS) e muitas prefeituras contam com postos de saúde que usam o mesmo sistema. Nesse caso, também só é necessário apresentar documento e receita médica para retirá-los.

9 pontos que mostram que o associativismo é a alternativa para pequenas e médias empresas

Domingo, 26 Novembro 2017 09:00 Escrito por Paulo Fabrício Ucelli
A comprovação do sucesso do associativismo e simples, bastando observar os números relacioandos ao mercado farmacêutico. A Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), que reune 56 redes de todo pais que representam quase 10 mil farmácias, observou um crescimento no faturamento de 20,8% nos 10 primeiros meses de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. Já para o restante do mercado o crescimento foi de 12,85%, segundo dados da IQVIA.

Mas, o que é associativismo, e por que possibilita tantos benefícios? O associativismo é uma metodologia aplicável em empresas de qualquer segmento econômico, desde que utilizem a mesma matéria-prima, comercializem os mesmos produtos ou prestem o mesmo tipo de serviço.

Para tal, é necessário um grupo mínimo de empresas que, após estudos de viabilidade econômica, possa suportar os custos de implantação e de manutenção de uma central de negócios, marketing e serviços, apresentando-se, assim, como uma solução inovadora para resolver os problemas das pequenas e médias empresa.

"De maneira geral, empresas sozinhas não conseguem enfrentar a concorrência das grandes corporações. Por isso, o associativismo surge para fortalecer os pequenos e médios negócios, tornando-os competitivos, a fim de elevar o padrão de qualidade de seus produtos e serviços, minimizando custos e possibilitando seu acesso a novos mercados consumidores", explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.

O dito popular “a união faz a força” se encaixa perfeitamente na definição do que é associativismo – colaboração entre empresas com interesses em comum, a fim de obter vantagens econômicas e de gerenciamento, por meio de auxílio mútuo.

Juntos, os associados trabalham para reduzir os custos operacionais, obter melhores condições de prazo e preço, estratégias de vendas e estimular o desenvolvimento técnico e profissional dos colaboradores e empresários

Para entender melhor como funciona o associativismo, Tamascia levantou os principais pontos relacionados ao tema:

– União– o Associativismo proporciona uma união capaz de fazer os empresários pensar coletivamente e permite a troca de experiências que os faz crescer conjuntamente.
– Aculturamento– os empresários com perfil associativista têm ganhos significativos no que se refere à cultura empreendedora.
– Compra Conjunta– a realização de compras conjuntas proporciona aos empresários maior poder de barganha e acesso a grandes fornecedores do mercado.
– Fixação da Marca – a utilização de uma marca forte na fachada e nas dependências do estabelecimento associa o negócio à Rede.
– Capacitação de Pessoal– a qualificação dos empresários e seus funcionários proporciona melhoras na gestão do negócio, na qualidade do trabalho e no atendimento aos clientes.
– Lucratividade – a aplicação de melhores margens de comercialização faz com que as empresas apresentem um aumento considerável em seu faturamento.
– Parcerias– as parcerias com os fornecedores são essenciais para a implementação de ações promocionais nos estabelecimentos. Mas fortalecê-las é fundamental para o desenvolvimento de uma rede associativista.
– Conceito de Loja– as recomendações da rede quanto ao visual dos estabelecimentos têm proporcionado uma melhoria significativa no “conceito de loja” dos empresários, desde a fachada, o layout interno e externo, passando pela uniformização e aparência dos funcionários até a informatização e modernização de processos.
– Competitividade– ao comprar bem e barato, maximizar e diversificar o mix de produtos, entender as reais necessidades dos clientes, superar suas expectativas, capacitar-se gerencialmente, viabilizar treinamentos para a equipe de colaboradores e organizar melhor o estabelecimento como um todo, as lojas tornam-se mais competitivas e ganham visibilidade no mercado.

Edison Tamascia é empresário do varejo farmacêutico há 40 anos. É presidente da FEBRAFAR (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias), da rede de Drogarias Ultrapopular e da administradora de redes Farmarcas.

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Acreanos voltam a Curitiba para aprofundar conhecimento sobre saúde farmacêutica do Paraná

Mais uma vez o Departamento de Assistência Farmacêutica (AF) da Secretaria de Estado da Saúde recebeu a visita de uma comitiva de outro estado para conhecer as experiências de sucesso do Paraná. Nesta semana os visitantes foram profissionais da Secretaria de Estado da Saúde do Acre.

Desde segunda-feira (20) o gerente do Departamento de Assistência Farmacêutica acreano, Renato Veroneze, e a farmacêutica da Divisão de Gestão de Medicamentos, Thisiane Olievira, conheceram todas as nuances do trabalho para atender a população do Paraná.

“O Paraná é visto como referência nacional em qualidade de serviço para outros estados. Temos interesse em levar as experiências que foram implementadas aqui para reestruturar a assistência farmacêutica no Acre. Estamos aprendendo muito e, com certeza, vamos atingir nosso objetivo de maneira mais assertiva”, frisou Veroneze.

Na visita os técnicos viram todas as áreas que envolvem a assistência farmacêutica. Eles foram ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde é feita a compra, armazenamento e distribuição dos medicamentos no Estado, a farmácia da 2ª Regional de Saúde metropolitana e o Consórcio Paraná Saúde (CPS). Visitaram também o Departamento de Logística da Saúde, onde são feitas a compra e a distribuição dos materiais médico-hospitalares.

“Não é a primeira vez que outros estados vêm conhecer nosso trabalho. Isso é muito gratificante, pois mostra o comprometimento que temos com a organização, que deixa ainda mais eficaz o atendimento ao paciente. Acredito que conseguimos mostrar como a boa gestão pode ser o diferencial na hora de atender a população com qualidade”, disse a diretora do Cemepar, Suzan Alves, Suzan.

No Consórcio Paraná Saúde eles conheceram como é realizada a compra centralizada de medicamentos para 397 municípios. Estes medicamentos têm como função suprir a demanda dos produtos que devem estar acessíveis à população nas unidades básicas de saúde.

A visita foi incentivada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), presidido pelo secretário de Estado da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto.

“Foi muito importante para conhecermos os processos de trabalho. Nossa assistência farmacêutica é um pouco diferente. Lá temos certas peculiaridades que não acontecem no Paraná. Mesmo assim, o que vimos aqui foi um grande aprendizado e ótimas experiências em todos os setores, desde o almoxarifado até a gerência que, com certeza, vamos tentar replicar em nosso estado”, destacou a farmacêutica Thisiane.